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2 Introdução
Sistemas com N-GDLs
CAP. 6
2oSem2013 Sistemas com N-GDL Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 2oSem2013
Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 2oSem2013 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 2oSem2013
Durante vibração livre em cada uma das frequências Se o sistema vibra sob a ação de forças externas:
naturais: a vibração forçada harmônica ocorre:
a amplitude dos GDLs são relacionadas de uma maneira na frequência da força aplicada.
específica Portanto:
Esta configuração é chamada de: ocorre ressonância quando:
ω = ω n (ou seja, uma das frequências naturais do sistema);
modo normal,
modo principal, Embora as EM sejam geralmente acopladas:
ou modo natural. é sempre possível se achar um conjunto de coordenadas de
forma que cada EM contenha apenas uma coordenada.
A vibração livre resultante será: Portanto:
a superposição de cada modo normal de vibração. as EM tornam-se desacopladas
Modos normais são: e podem ser resolvidas independentemente umas das outras.
vibrações livres que dependem apenas das características Tal conjunto de coordenadas:
físicas do sistema (i.e. massa e rigidez). que resulta em equações desacopladas
é chamado de coordenadas principais.
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EM matricial (comentários)
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Matriz de Rigidez/Amortecimento
Matriz de Rigidez/Amortecimento
21 22
(verificação)
k.1 + k2 − k2 k.1 + k2 − k2
−k k2 + k3 −k
2 2 k 2 + k3
c.1 + c2 − c2
c.1 + c2 − c2 −c c2 + c3
−c
c2 + c3
2
A montagem de [C] ou [K]: 2
É possível se verificar se os coeficientes de [C] ou [K] estão
seguem o mesmo princípio. corretos: Exemplo: 2
Analisando-se estas matrizes pode-se ver que: Fora da diagonal: ∑ =∑ c = c1
c.1 + c2 − c2 1j
[C] e [K] são sempre simétricas; Através da propriedade de simetria −c
1 j =1
c2 + c3
2
Todos os elementos da diagonal são positivos, Na diagonal: 2
∑ =∑ c = c3
2j
Todos os elementos fora da diagonal são negativos; Se os termos fora da diagonal estão corretos: 2 j =1
corresponde ao Σcij (Σkij) que estão entre os GDLs em questão (i e j) ∑ =∑ c (ou k ) = ∑ c (ou k )
ij ij ij ij : se no GDL i os cij (ou kij) estão fixos.
i j =1 j =1 engastados
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Keq = k
Vetores de força e coordenadas Exemplo 2k 2k
23 24 m 3m
k 2m k
O vetor de forças aplicadas é obtido:
k
1 3
1 1 1 2
Colocando-se ΣF em cada GDL respectivo; = + keq = k x1 x3
keq 2k 2k x2
Os vetores de coordenadas são obtidos: F3
posições 2
∑= 02
e utilizando-se a variável correspondente, ou 00 00 33
−
− 11 −−11 22 ∑= 0
seja: 3
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Os modos de vibração:
Para sistemas não-amortecidos A solução geral para o problema inicial:
são chamados modos reais é a combinação linear destas soluções,
Para sistemas lineares amortecidos:
São chamados modos complexos sendo as constantes relativas à amplitude e ângulo de
Cada elemento deste vetor corresponde a uma razão de fases:
amplitude de vibração. determinadas pelas condições iniciais do problema.
Traçam-se então os modos de vibração.
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k1 k2 k1
43 44 m m Sistema Simétrico
Colocando-se a transformação matricialmente
m 0 k1 + k2 − k2 x1 1 0 y1
y 1 = x1 y1 1 0 x1 [ M ] = 0 [K ] = {x} = [T ]−1{y} =
y 2 = ( x 2 − x1 ) = {y} = [T ]{x} x
m
x
− k2 k2 + k1 x2 1 1 y2
y 2 − 1 1 x2 Mudança de coordenada de x para y:
Portanto, pode-se reescrever:
[ M x ]{&&x} + [ Kx ]{x} = {0}
x1 = y1 x1 1 0 y1
x2 = ( y1 + y2 ) = {x} = [T ]−1{y} [ M ][ T ] { &&y} + [ K ][ T ] { y} = {0}
x
−1
x
−1
x2 1 1 y2
m 0 1 0 k1 + k2 − k2 1 0 0
Inversa de uma matriz 2x2 0 m 1 1{ &&
y} +
− k k + k 1 1{ y} = 0
2 2 1
[A] =
Se: a11 a12 Tem-se que: [A]−1 = 1 a22 − a12 m 0 &&
y1 k1 − k2 y1 0
a22 − a m m && + y = 0
~
[ ]~
M y {&y&}+ K y {y} = {0} [ ]
a21 A 21 a11 y
2 1 2k k + k 1 2
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k1 k2 k1
45 46 m m Sistema Simétrico
As matrizes em y não foram simétricas.
Entretanto, qualquer matriz simétrica Transformação para coordenada y simétrica:
quando pré-multiplicada pela transposta de uma [M~ y ]{&y&}+ [K~ y ]{y} = {0}
matriz qualquer (simétrica ou não)
[ M ][ T ] { &&y} + [ K ][ T ] { y} = {0}
−1 −1
([ T ] )
−1 T
≡ [T ]
−T
(
≡ [T ] )
T −1
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k1 k2 k1
47 m m Sistema Simétrico
[ T ] − T [ M x ][ T ] −1{q&&} + [ T ] − T [ Kx ][ T ] −1{q} = { 0}
12 m 0 q&&1 1 2 k1 0 q1 0
0
1 && + 0
2 m q 2
1
2
=
k1 + k 2 q2 0 [ M ]{q&&} + [ K ]{q} = {0}
q q
1 1 k1 q produziu matrizes
mq&&1 + k1q1 = 0 ω12 =
2 2 m desacopladas:
1 1 2 k1 + 2k2 - Dinamicamente
mq&&2 + k1 + k2 q2 = 0 ω2 =
2 2 m - Estaticamente
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Lembrando que:
[Z (ω )] =
k11 − λm11 k12
X1 F
F
adj[Z (ω )] 1 k21 k22 − λm22 54 Absorvedores de Vibração
0
= [Z (ω )] =
−1 1
X
2 0 Z (ω ) k − λm22 − k12
adj[Z (ω )] = 22 Será considerado apenas o caso não
− k21 k11 − λm11
amortecido.
Z (ω ) = m1m2 (λ1 − ω 2 )(λ2 − ω 2 )
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vibração.
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F0senωt
Equacionamento x1
Equacionamento alternativo (1)
(máquina) m1
57 58
Será exemplificado para 1GDLs. O mesmo princípio utilizado para vibração forçada pode ser
k2 usado para o absorvedor, ou seja:
Assumindo-se movimento harmônico: k1
x2
k1
X1 1 k2 − ω 2m2 F0
m2
2
− k2
(e)
2
=
{x} = {X }sen ωt
X 2 Z (ω ) − k2 (k1 + k2 ) − ω 2m1 0
(k + k ) k k2
para o sistema máquina/absorvedor Z (ω ) = m1m2 (ω 2 ) − [(k1 + k2 )m2 + k2 m1 ]ω 2 + k1k2 = 1 2 − ω 2 2 − ω 2 − 2
2
pode-se escrever a equação de movimento em forma m1 m2 m1m2
matricial como: Multiplicando numerador e denominador em (e) por 1/(m1m2)
e usando a 2ª expressão para |Z|, fornece:
(k1 + k2 ) − ω 2 m1 − k2 X 1 F0
= k2 F − k2 F0
− k2 k2 − ω 2m2 X 2 0 − ω 2 0
m2 m1 m2 m1
X1 = X2 =
((k 1 )
+ k 2 ) − ω 2 m1 X 1 − k 2 X 2 = F0 − k2 X 2 = F0 (k1 + k 2 )
2 k 2
− ω
k2
− ω 2 − 2
(k1 + k2 ) k k2
− ω 2 2 − ω 2 − 2
k2 m
− k2 X 1 + (k2 − ω 2 m2 )X 2 = 0 2 m m
2 m1m2 m
2 m1m2
Para ω =
1 1
m2 2 k2 F0
X1 = 0 Para ω = m X1 = 0 e X2 =
2 k2
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1 − projeto do absorvedor:
ω 2
X1
= 22 X2
=
1 (ω22/ω11) = 1
δ st ω ω ω
2 2
2
ω
2
δ st ω ω ω
2 2 2 2
ω 22 1 + µ 22 − 1 − − µ 22
1 + µ 22 − 1 − − µ ω ω
ω 11 ω11 ω 22 11 ω 11 ω 11 ω 22 ω 11 0
0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
Com absorvedor ω 22
Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 2oSem2013 Sem Lúcia
Profa. Maria absorvedor
Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 2oSem2013
µ F0
X2 = −
k2
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Coeficientes de Influência
A força exercida pela mola auxiliar é oposta aquela imposta pela força
excitadora, 68
− k2 X 2 = F0
e a neutraliza de tal forma que X1 = 0.
Esta força exercida pela mola é que atua na massa m2.
Como:
k2 k
ω2 = = 1 k 2 X 2 = ω 2 m2 X 2 = − F0
m2 m1
Logo, pode-se ver que o absorvedor k2, m2
exerce uma força igual e contrária (i.e., que está 1800 fora de fase)
à força perturbadora.
Nestas condições, o tamanho de k2, m2
F0
depende do valor admissível para X2 dado por: X2 = −
k2
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Uma vez que para um sistema linear: Em forma matricial tem-se: { x} = [ A]{ f }
a deflexão aumenta
proporcionalmente com o carregamento, Onde: a11 a12 L a1n
tem-se que: a a L a2 n
xij = aij f j [ A] = 21 22
M M O M
Se várias forças fj (j = 1,2, …, n)
an1 an 2 L ann
atuam em diferentes pontos do sistema,
a deflexão total em qualquer ponto i A 1ª coluna da matriz [A] representa o deslocamento correspondente a:
pode ser achada através do somatório das contribuições de f1 = 1, f2 = …= fn = 0,
todas as forças fj
n n
A 2ª coluna da matriz [A] representa o deslocamento correspondente a:
xi = ∑ xij = ∑ aij f j i = 1,2,L , n f2 = 1, f1 = …= fn = 0,
j =1 j =1 e assim sucessivamente
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W= 1
2 f j2a jj W= 1
2 f i 2aii
Para se provar o teorema consideramos: Porém, j sofre deslocamento adicional
Entretanto, i sofre deslocamento
o trabalho realizado pelas forças fi e fj adicional aij fj. Logo: aji fi. Logo:
O trabalho adicional realizado pela O trabalho adicional realizado pela
onde a ordem do carregamento é i seguido de j
força fi torna-se: força fj torna-se:
e depois o inverso. W = a ji f i f j
W = aij f j f i
A reciprocidade resulta: Portanto, o trabalho total realizado é: Portanto, o trabalho total realizado é:
quando se reconhece que o trabalho realizado é W= 1
2
2
f i aii + 1
2
2
f a jj + aij f j f i W= 1
2 f j2 a jj + 1 2 f i 2 aii + a ji f i f j
independente da ordem do carregamento.
j
aij = a ji
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Observações Importantes
77
{ x} = [ A]{ f } { f } = [K ]{x}
[K ] = [A]−1 78
Método dos Coeficientes de
{x} = [A][K ]{x} [ A][ K ] = [ I ]
[A] = [K ]−1 Influência
Os seguintes pontos podem ser destacados:
Apesar das matrizes serem inversas -Método da Rigidez
os coeficientes não são o inverso do outro. 1
aij ≠ -Método da Flexibilidade
Uma vez que para sistemas lineares: kij
Pelo Teorema da reciprocidade de Maxwell
aij = aji.
Tem-se que kij = kji;
Os coeficientes de influência de flexibilidade e rigidez:
podem ser calculados pelos princípios de mecânica dos sólidos;
Os coeficientes de influência para sistemas torsionais
podem ser definidos em termos das unidades de torque e
deflexões angulares eles causam.
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A matriz de massa pode ser decomposta em Iniciamos por: ([K ] − ω 2 [M ]){X } = {0}
triangular inferior (ou superior).
Como [M] é uma matriz diagonal:
Quando se faz a decomposição mostrada
Estas duas decomposições possuem o mesmo resultado. anteriormente e a mudança de coordenadas:
A decomposição será: ([K ] − ω [Q] [Q])[Q ]
2 T −1
{U } = {0}
[ M ] = [ Q] [ Q]
T
Se pré-multiplica a expressão acima por [Q]-T:
Onde: [ Q] = [ M ]1/ 2 [Q ]−T ([K ] − ω 2 [Q ]T [Q ])[Q ]−1{U } = {0}
Usando a transformação de coordenadas:
{ x} = [ Q] { u}
−1 ([Q ]−T [K ][Q]−1 − ω 2 [Q]−T [Q]T [Q][Q ]−1 ){U } = {0}
Onde: [B ] = [Q ] [K ][Q]−1
−T
Chega-se que: [B] = [Q]−T [K ][Q]−1 ([B] − λ [I ]){U } = {0} e: λ = ω 2
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87
Propriedade dos Autovetores e Trata-se de uma importante propriedade dos modos de vibração:
ortogonalidade.
Autovalores
Será considerada a EM básica para sua dedução.
Quando se calculam para um sistema:
-Ortogonalidade as frequências naturais ωi
e os correspondentes vetores modais {X}i,
-Matriz Modal estes devem satisfazer a expressão abaixo
Mr11 0 L 0 Kr11 0 L 0
0 0 0 0
Quando i = j: [`Mr ] =
M
Mr22 L
M O M
= [X ]T [M ][X ] [`Kr ] =
M
Kr22
M
L
O M
= [ X ] [K ][ X ]
T
de massa generalizada,
e produz o que é conhecido em vibrações como: e de rigidez generalizada são diagonais
os coeficiente de massa generalizado e Entretanto, vale a ressalva que isto só é verdadeiro:
coeficiente de rigidez generalizado se os autovalores forem distintos,
para o modo i, ou os autovetores forem linearmente independentes
Cujas equações são respectivamente mesmo quando relativos a autovalores com mesmo valor.
Logo, pode-se utilizar as eqs. acima para se verificar tal afirmação.
{X } [M ]{X }i
T
i = Mrii i = 1,2, L, n {X } [K ]{X }i
T
i = Krii i = 1,2, L, n Além disto, os valores de massa e rigidez generalizados,
não podem ser encontrados separadamente,
massa generalizada Rigidez generalizada visto que dependem do mesmo fator de escala utilizado para obtenção dos
modos de vibração do sistema.
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A matriz [X] é conhecida como: Os vetores {X}i quando obtidos de forma manual:
matriz modal, são normalmente normalizados fazendo-se um dos
onde a ia coluna corresponde ao io vetor modal
elementos do vetor unitário
[ X ] = [{ X (1) } {X }(2)
L { X }]
(n)
e expressando-se todas as demais amplitudes em
função deste elemento.
Algumas vezes a matriz modal é expressa por:
[P] ou [ψ ].
Porém, algumas rotinas de cálculo de autovalores:
Esta matriz possui a propriedade de: normalizam os autovetores de forma que:
desacoplar as equações de movimento. o maior elemento tenha valor unitário.
Como os autovetores (i.e., os vetores modais): Porém, este procedimento não é universal,
estão sujeitos a quaisquer fator de escala arbitrários, visto que outras rotinas normalizam os vetores de tal forma
os valores de Mr e Kr são a massa generalizada e a rigidez que:
generalizada do modo em questão. {X }Ti {X }i =1
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Se todos os modos de vibração: matriz modal ponderada Quando a eq. característica possui raízes repetidas:
ou [m]-normalizada. os modos de vibração correspondentes não são únicos.
forem normalizados ao mesmo tempo: []
Tb conhecida como P
~
Será utilizada a equação de autovalor:
1 tem-se
Ao invés de: {φ }i{X }i
= [φ ] = [X ][`Mr ]−1/ 2 como representada pelo método da flexibilidade:
Mrii porém em qualquer outro formato, a dedução seria válida.
Deve-se observar a ordem da operação matricial:
visto que multiplicação de matrizes não é uma operação
Será considerado um sistema com 3-GDLs.
comutativa. Fazendo-se: [D]{X }i = λi {X }i
Por se tratar de uma matriz diagonal: Modo Autovalor Autovetor
Cada elemento da diagonal em [Mr] nada mais é do que o 1o modo λ1 = λ {X}1 [D ]{X }1 = λ{X }1 (f1)
inverso da raiz quadrada dos termos da diagonal
2o modo λ2 = λ {X}2 [D]{X }2 = λ{X }2 (f2)
Portanto, utilizando-se vetores massa normalizados,
tem-se: 3o modo λ3 = λ3 {X}3 [D]{X }3 = λ3 {X }3 (f3)
[φ ]T [M ][φ ] = [I ] [φ ]T [K ][φ ] = [ω r2 ] [eq(f1) x p + eq(f2)] [D]( p{X }1 + {X }2 ) = λ ( p{X }1 + {X }2 ) Também
eq. geral
satisfaz a
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Considerações
99
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Coordenadas Generalizadas
106
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Definições
109
Equação de restrição:
Trabalho Virtual
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k 1 x1 k 2 ( x1 − x 2 ) k 3 x2
113 114 m1 m2
c1 x& 1 c 2 ( x& 1 − x& 2 ) c3 x&2
Para o método do trabalho virtual:
m1 x&&1 m2 x&&2
deve-se deslocar o sistema
Se for dado um deslocamento virtual em m1 de δx1,
e colocar todas as forças que agem sobre cada uma e depois um deslocamento em m2 de δx2,
das massas do sistema os trabalhos virtuais de todas as forças aplicadas serão:
da mesma forma como feito para a 2a Lei de Newton, δW = − m1 &x&1δx1 − k1 x1δx1 − k 2 ( x1 − x2 )δx1 − c1 x&1δx1 − c 2 (x&1 − x& 2 )δx1 + f1δx1 = 0
utilizando-se o diagrama de corpo-livre,
incluindo também as forças de inércia e amortecimento. δW = − m 2 &x&2δx 2 + k 2 (x1 − x 2 )δx 2 − k 3 x 2δx 2 + c 2 (x&1 − x& 2 )δx 2 − c3 x& 2δx 2 + f 2δx 2 = 0
Assumindo-se que δx em cada caso ≠ 0:
Então, dá-se um deslocamento virtual no sistema:
um por vez, em cada uma das massas, m1 &x&1 + (k1 + k 2 )x1 − k 2 x 2 + (c1 + c 2 )x&1 − c 2 x& 2 = f 1
e determina-se o trabalho realizado por cada uma das forças m2 &x&2 − k 2 x1 + (k 2 + k 3 )x 2 − c 2 x&1 + (c 2 + c3 )x& 2 = f 2
atuando sobre estas massas,
Logo: 1
de forma a produzir as EM para cada um dos GDL do sistema.
m 0 &x&1 c1 + c 2 − c 2 x&1 k1 + k 2 − k 2 x1 f 1
0 + + =
m 2 &x&2 − c 2 c 2 + c3 x& 2 − k 2 k 2 + k 3 x 2 f 2
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Introdução
116
Lagrangiano
123
utilizando-se o conceito de Lagrangiano.
O Lagrangiano (L) é definido como:
124 Energias Cinética e Potencial
L = T −U
O Lagrangiano é uma função de:
2n variáveis independentes,
assumindo-se que as derivadas no tempo das coordenadas
generalizadas são,
independentes das coordenadas generalizadas.
Se for utilizada a definição de Lagrangiano:
a eq. de Lagrange pode ser reescrita de forma simplificada
para o caso não conservativo como
d ∂L ∂L ∂U
+ = Qi i = 1,2, L , n porque: =0
dt ∂q& i ∂q i ∂q& i
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Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 2oSem2013 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 2oSem2013
Desde que as expressões para: O trabalho das forças não-conservativas pode ser obtido:
dando-se deslocamentos virtuais δx1 e δx2, o que produz:
a energia cinética,
a energia potencial δW = −c1 x&1δx1 − c2 (x&1 − x& 2 )δ (x1 − x 2 ) − c3 x& 2δx 2 + f1δx1 + f 2δx 2
e o trabalho das forças não conservativas tenham sido obtidas
Ou seja, separando-se por deslocamento virtual:
A obtenção das EMs utilizando as equações de Lagrange é
uma mera aplicação da fórmula: δW = −c1 x&1δx1 − c 2 (x&1 − x& 2 )δx1 + f1δx1 Q1 = −(c1 + c 2 )x&1 + c 2 x& 2 + f1
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d ∂T ∂T ∂U δW = c 2 (x&1 − x& 2 )δx 2 − c3 x& 2δx2 + f 2δx 2 Q2 = c 2 x&1 − (c 2 + c3 )x& 2 + f 2
− + = Qi i = 1,2,L , n
dt ∂q& i ∂q i ∂q i
Pode-se ver que as expressões acima:
são similares as expressões obtidas para o Método do Trabalho
Para o exemplo utilizado: Virtual,
Ficou faltando representar a expressão do trabalho. porém desconsiderando:
Como se tem amortecimento no sistema utilizado: as forças de inércia e que pelas Eqs. Lagrange energia cinética
estes devem ser considerados como forças não-conservativas, e as forças elásticas foram obtidas a partir das energia potencial
juntamente com as forças externas aplicadas.
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Eqs. Lagrange Matricial (Energ. Cinética) Eqs. Lagrange Matricial (Energ. Potencial)
137 138
d ∂T ∂T ∂U
= {K i } {x}
T
= {M i }T {x&&} =0
dt ∂x&i ∂xi ∂xi
E substituindo o resultado na Eq. de Lagrange:
d ∂T ∂T ∂U
− + = Qi i = 1,2, L , n
dt ∂x& i ∂xi ∂xi
Fornece: [M ]{&x&} + [K ]{x} = { f }