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Lei de Iniciativa Popular para a Economia Solidária 42
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Fóruns Locais de Economia Solidária 45
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ideia da publicação de uma cartilha popular
específica sobre Economia Solidária surgiu
após diálogos entre o Fórum Brasileiro de
Economia Solidária, a Cáritas Brasileira, o Instituto
Marista de Solidariedade e o Conselho Nacional de
Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC. Diálogos construídos
no marco da preparação da Campanha da
Fraternidade Ecumênica de 2010, que teve como tema
“Economia e Vida” e como lema “Vocês não podem
servir a Deus e ao dinheiro” (Mt, 6,24). A cartilha fez
parte do conjunto de materiais da CFE2010 que teve a
circulação virtual em todo o Brasil.
Isso até que tem um pouco de sentido. Sabemos, por exemplo, que a
natureza tem limites e que é preciso cuidar bem dela para que a
exploração econômica das riquezas naturais não inviabilize a vida do
planeta e coloque em risco a vida das gerações presentes e futuras.
Além disso, quem não tem bens e recursos tem que vender a sua
capacidade de trabalhar para gerar riquezas. Por isso, a maior parte
das pessoas possui apenas a própria força de TRABALHO, que é
oferecida a quem já tem bens e riquezas acumuladas (O CAPITAL)
em troca de um salário. Mesmo assim, a maioria dos trabalhadores e
trabalhadoras assalariados(as) não consegue satisfazer suas
necessidades fundamentais com a renda obtida no trabalho. O pior é
que nem sempre há como exercer essa “liberdade” ou necessidade
de vender a força de trabalho. Com isso, o desemprego significa a
condenação à miséria para milhões de pessoas.
As instituições econômicas, sociais, políticas e culturais que foram
concebidas nesse sistema reproduzem e agravam a desigualdade
social. As conquistas democráticas são importantes porque podem
superar contradições internas na sociedade, com a garantia do
direito de participação na organização social – em movimentos
sociais e políticos – e reivindicar nas instituições para reduzir essas
desigualdades e construir outros sistemas econômicos.
Hoje sabemos que uma economia para ser sustentável tem que estar
adequada às condições locais, ao meio ambiente, considerando as
diversidades ecológicas – biomas e ecossistemas – e as diversidades
culturais, das comunidades e povos tradicionais e etnias.
Você sabia que existem inúmeras práticas no país e que uma delas pode
acontecer perto de você?
Claro que leis não resolvem tudo, mas a sua existência garante a
base legal para a luta por nossos direitos. Portanto, a luta pelo
reconhecimento da Economia Solidária no Estado Brasileiro passa
pela luta pela alteração de leis e artigos constitucionais, e se dá em
quatro níveis:
Graças à orga
ni
de Economia zação e mobilização, já co
Solidária em nquistamos le
brasileiros. E al is
ssas leis norm guns municípios e estado
Municipal ou almente criam s
E
que é Econo stadual de Economia Solid um Conselho
mia Solidária ária, definem
apoio aos e
empreendimen criam alguns programas o
Descubra se tos de Eco de
o nom
Economia Solid seu município ou estado ia Solidária.
ária, através possui lei de
Solidária, cujo do
contato está no Fórum Local de Econom
final da cartilh ia
Se não tem, um a.
municípios e a ação possív
ar ticular para el é aprender
aprovar uma em com os outros
sua cidade.
Outra conquista m
uito importante pa
em 2009 da Lei ra o nosso país fo
da Merenda Esco ia
governos municip lar (11.947/09), qu aprovação
ais e estaduais e obriga os
merenda escolar a comprar no m
dos agricultores ínimo 30% da
ar tigo 14 dessa le e agricultoras fam
i federal diz que iliares locais. O
repassados pelo “do
Fundo Nacional de total dos recursos financeiros
(FNDE), no âmbi Desenvolvimento
to da Educação
(PNAE), no mínim do Programa Nacional de Alimen
o 30% (trinta por tação Escolar
aquisição de gê cento) deverão se
ne r ut
familiar e do empr ros alimentícios diretamente da ilizados na
eendedor familiar agricultura
priorizando-se rural ou de suas
os assentamen or ga nizações,
comunidades tradi tos da reform
cionais indígenas a agrária, as
e comunidades qu
ilombolas.”
É importante fis
calizar se essa
cidade! Uma form le i está sendo cum
a de fiscalizar é pa pr
Conselho Municip rticipar ou pedir in ida na sua
al de Alimentaçã formações ao
serve como um o Es
instrumento impo colar da sua cidade. Essa lei
empreendimento
s locais da Econom rtante de fortalecimento dos
nossos filhos te ia Solidária, além
nham acesso a de
localmente, com a alimentos saudáv garantir que
nossa cara e cultu eis, cultivados
ra!
vimento da
og ra m a N ac io nal de Desenvol encontros
um Pr eiros
A demanda por (PRONADES) vem desde os prim . Trata-se da
ia So lid ár ia da SE N A ES
Econom FBES e
tic ul aç ão pa ra a construção do ra m a de fomento aos
de ar um pr og
criação de linhas de
proposta de ia Solidária, com
s de Ec on om da no PRONAF
empreendimento acompanhamento técnico, inspira alterações a
financiamento e
de miliar), mas com
am a N ac io na l de Agricultura Fa onomia Solidária (nas suas
(Progr de Ec
os do movimento programas, tais
partir dos acúmul es) e da experiência de outros
sõ mento, o Fome
práticas e discus on om ia So lid ár ia em Desenvolvi
a Ec .
como o Program da Cidadania e o PROGER Urbano
, os Te rr itó rio s
Zero ciamento aos
de programa de finan
e exis ta um gr an necessidades,
É fundamental qu ia So lidária para suas e
empreendimento
s de Ec on om ões de formação
gi ro , de in ve st imento ou de aç te r um fu nd o
seja de capital de is so , o PR O N ADES deve FA T, o
ica. Para como o
assistência técn , vi nd o de vá rias fontes, tais
entário
próprio e orçam S, entre outros.
ro , o BN DE
Fome Ze
operativa: a lei do
dif ícil montar uma co
Hoje em dia é mu ito e exige a inscrição em
o é da ép oc a da ditadura militar ão junto à
coopera tiv ism
me ro mí nim o de 20 sócios, e a filiaç
junta comercial, um
nú ém disso, os
era tiv as do Brasil (OCB). Al
Organização da s Co op erativas, e elas não
sa do s para pequenas coop
impostos sã o mu ito pe per Simples para as
ne fic iam da s va nt agens da lei do Su
se be
microempresas.
tas tramitando no
o qu e es sa lei pr ec isa mudar. Há propos erativismo, que
É por iss ral do Coop
ra uma nova Lei Ge nimo
Senado Brasileiro pa era tiv as , red uz ind o para 7 o número mí
facilite a criação de co op uer en ade
tid
a lib erd ad e de se filiar a qualq
de sócios e ga ra nt ind o há propostas para
co op era tivas. Além disso, sas
represen tat iva de , mas infelizmente es
me nt ar a tri bu taç ão das cooperativas s im po sto s pa ra as
regula
nã o co nt em pla m uma redução do
propostas ainda
as.
pequenas cooperativ
s e
os os parlamentare
ec iso no s mo bil iza rmos e pressionarm pid o no Co ng res so
É pr
qu e es sa pa ut a ande mais rá lta -se
senadores para cooperativas e dificu
fica muito difícil criar
Nacional, pois senão ee nd imentos da onomia
Ec Solidária.
aç ão do s em pr
a formaliz
O Conselho Naciona
l de
de lei para a Econom Economia Solidária elaborou uma propos
ia Solidária que tem ta
definir o que é a Econ como função principa
omia Solidária e cons l
Política Nacional de truir a base legal pa
Economia Solidária ra a
caminho estará aber no Brasil. Com ela
to para pressionarmos , o
estaduais e nacional os governos municipa
para a criação de cons is,
Solidária e de program elhos locais de Econom
as como o PRONADES ia
Comércio Justo e So ,o
lidário, a Política Na Sistema Nacional de
Assistência Técnica, cional de Formação
entre outros. e
Por isso, essa é uma
das maiores priorida
da Economia Solidári des para o reconhecim
a dentro das leis na ento
bandeira que depend ciona
e de pressão e discu is, e representa uma
cidade e estado. ssão em nosso bairr
o,
A instituição do Sis
tema Nacional do Co
Solidário – SCJS atr mércio Justo e
avés do Decreto nº
novembro de 2010, qu 7.358, de 17 de
e cria a Comissão Ge
stora.
A ampliação do PA
PPS – Programa de
Produtivos Solidários Apoio a Projetos
do BNB para apoio
Solidários (FS). aos Fundos
A aproximação com
o
financeiros (CEF, BN Banco Central e outros agentes
B, BASA, BANEST
destaque para a aber E, BANDES) e
tura do diálogo com
Brasileiro de Econom BNDES e o Fórum
ia
Práticas em Economia Solidária através do Prêmio: Boas
Solidária – Sandra Ma
Criação galhães.
do CADSOL –
Empreendimentos Ec Cadastro Nacional
onômicos Solidários, de
pela Portaria nº 1.7 que foi instituído
80, de 19 de novemb
Ministério do Traba ro de 2014, do
lho e Emprego. O
instrumento da políti CADSOL é um
ca de Economia Solid
reconhecimento públi ária para facilitar o
co das organizaçõ
Economia Solidária po es coletivas de
r meio da identificaç
Empreendimentos Ec ão e cadastro dos
onômicos Solidários
desse modo, a poss (EES), garantindo,
ibilidade de os EES
políticas públicas de poderem acessar
Economia Solidária e
às suas realidades. outras adequadas
o dos(as)
-2 01 5 – re su ltado da atuaçã ária na
PPA 2012 onomia Solid
nacionais de Ec volvimento Regional,
conselheiros(as) es en
rama temático “D Solidária” no Pl
ano
conquista do prog l e Ec on om ia
tá ve de R$
Territorial, Susten ) contando com recursos de mais s
01 2- 20 15 ramas te m ático
PluriAnual (2 co nt emplando 12 prog istérios.
s de re ai s,
43 milhõe 11 min
onomia Solidária em
com iniciativas a Ec o de um
20 11 , qu e propunha a criaçã
O Projeto de Le i 86 5/ e inserção nas
e Pe quena Empresa,
Ministério da M icr o ia Solidária: a
s e po lít ica s fe derais de Econom lidária, essa
estrutura omia So
o Co ns el ho Nacional de Econ lidária. O
SENA ES e
o m ov im en to de Economia So
discussão mob ili zo u realizou 23
de Ec on omia Solidária
Fórum Bras ile iro lvendo mais de
s pú bl ica s em todo o país, envo e assinaram a
audiência tares, qu
ticulou 28 parlamen 5.
2.500 pessoas, e ar es da Economia Solidária do PL 86
tir ad a da s at rib ui çõ
re
e estabelece as
do Pr oj et o 4.685/2012, qu da
Implemen ta çã o os e composição
es , pr in cíp io s, diretrizes, objetiv st em a Pú bl ico
definiçõ ária e o Si
de Economia Solid os empreendimentos
Política Nacional qu al ifi ca
lidária e as a
de Economia So s como sujeitos de direito, com vist
s so lid ár io o di re ito ao
econômico ia Solidária e assegu
rar
ta r a Ec on om
fomen
e cooperativado.
trabalho associado
entre estado e
so br e o No vo Marco Regulatório jurídica mais
Discussões a relação
sentido de ter um s e
sociedade civil, no nhece o cumprimento das funçõe
co
adequada, que re tidades.
s en
fortalecimento da
ção de
tar o DC ESOL – Declara
Desafio de im pl an na DAP –
om ia Solidária, inspirada
Conformidad e da Ec on preendimentos
o de Ap tid ão ao PRONAF, para os em no mercado
Declaraçã serviços
seus produtos e
comercializarem as pú bl icas.
s de compr
institucional atravé
Como podemos colaborar para a construção de outra economia que
tenha como prioridade a vida? O que já estamos fazendo para que
essa outra economia aconteça? Como construir relações que
contribuam para um mundo melhor? Como fomos formados e quais as
possibilidades de mudanças? Abaixo seguem ideias, mas são apenas
algumas: use sua criatividade para praticar essa outra economia!
da
e Solidário
Onde encontrar Fóruns de Economia Solidária
Acesse a página virtual do Fórum Brasileiro de Economia Solidária
para acompanhar o que acontece de Economia Solidária e encontrar
os contatos do fórum do seu estado: www.fbes.org.br
E-mail: forum@fbes.org.br
www.centrodeestudoseassessoria.org.br
www.ims.org.br
FÓRUM BRASILEIRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
E-mail: forum@fbes.org.br