Você está na página 1de 16

GRUPO | A – IDENTIFICAÇÃO

JÚLIA FRAGATA BRANDÃO


27.387

ROBILSON CARDOSO TOMBELA


27.686

MELQUE JOÃO PEDRO MANUEL


27.661

CARLOS NARCISO
27.733

Curso |Arquitectura e Urbanismo


3º Ano
T|Manhã
T|B
S|M202

ABRIL |019
LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

SUMÁRIO

• Introdução
• Objectivos
• Importância
• RELATÓRIO Análises:
DE ANÁLISE • Cérceas | Volumetria circundante e
Hierarquia dos espaços
• Função | Funções e Forma
• Topografia
• Áreas verdes
• Acessibilidades existentes e suas
dimensões
• Equipamentos urbanos e mobiliários
• Sinaléticas

ABRIL|019
PAG|01 • INTRODUÇÃO LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

O presente trabalho de pesquisa aborda relativamente a caracterização de uma determinada zona


de intervenção, nomeadamente o Largo da Ingombota em que no seu processo far-se-á análises
voltadas aos ítens seguintes: cércea dos edifício, volumetria circundante, hierarquia dos espaços,
as funções e função dos edifícios bem como a forma dos mesmos, características topográficas, a
análise da arborização ou áreas verdes, a acessibilidade existentes e suas dimensões, como se
encontra equipado e mobilado a zona e por fim suas orientações por meio das sinaléticas.
PAG|02 • OBJECTIVOS LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

O trabalho tem como objectivo geral, o estudo/análise e percepção do comportamento da zona


cedida em aspectos multidisciplinares para a correcta projecção futura de um espaço social para
o bem-estar social.

Como objectivo específico, obter dados necessários e suficientes voltados aos ramos da
arquitectura, arborização, tráfego rodoviário, equipamentos e mobiliários urbanos
principalmente, topografia para servir de referência e guia no sentido de dar soluções mais
acertadas para a projecção de uma ´´Praça pública´´ contextualizada com a zona dada por meio
de um levantamento presencial no local.
PAG|03 • IMPORTÂNCIA LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

Estudo ou análises como estas é de extrema importância, pois tais dados extraídos da zona
servirão de guia e referência para cada linha de pensamento projectual que houver e dará então
garantias de um projecto ou de uma praça mais precisa e pertencente naquele local.
PAG|04 • CÉRCEA LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

Relativamente a Cércea, é um estudo voltado a extração de dados relativos a dimensão vertical medida desde
a cota de soleira até ao ponto mais alto de um edifício, incluindo a cobertura e demais volumes existentes na
mesma, mas nao tendo em consideração elementos como: chaminés, acessórios e decorações. Nota que este
mesmo termo cércea é sinómino de gabarito, logo é apropriado para referir a altura do edifício e não se
utilizada para determinar a altura da fachada.

Portanto, segundo dados extraídos do local em estudo relativamente as cérceras aponta de forma percentual
(na tabela abaixo), a uma vasta área preenchida maioritarimente com edifícios de apenas 1 piso, e tidos como
os edifícios mais baixos normalmente correspondentes ao pé direito de 3 metros de altura com o acréscimo
do valor da cobertura de 1,50 metros dando num total de 4,50 metros de altura para edificações com 1 piso e
coberturas nas planas (coberturas com caídas de águas), sendo um valor de aproximadamente 3,50 metros
para edificações com coberturas planas (coberturas em laje e/ou com terraços).

Para edifícios de altura média em relação ao mais baixo e mais alto da zona de intervenção, temos as
edificações de 11 pisos que por sinal e averiguação, na zona está erguido apenas 1 edifício com está
característica assegurando uma percentagem mínima nas delimitações do local, sendo este o edifício dos 3A’s
(AAA).

Constatou-se que a zona apresenta em menor escala uma percentagem mínima referente aos edifícios mais
altos erguidos no local em estudo, sendo que o edifício mais alto tem 21 pisos correspondendo em
aproximandamente 70 metros de altura ainda em fase de construção situado na via arterial do Kinaxixi príxmo
ao Hotel Skyna e outro já terminado também de 21 pisos é o edifício .... misto afecto a apartamentos,
escritórios e serviços e o segundo mais alto de 20 pisos de aproximadamente 60 metros de altura, é um edifício
misto afecto a apartamentos e serviços.
TABELA
Nº DE PISOS QUANTIDADE PERC. (%)
1P 93 51,67 %
2P 37 20,56 %
3P 17 9,44 %
4P 5 2,78 %
+/- 70 m | 21 pisos

5P 3 1,67 % +/- 70 m | 21 pisos


6P 6 3,33 %
7P 7 3,89 %
8P 3 1,67 %
9P 3 1,67 %
11P 1 0,56 %
13P 1 0,56 %
+/- 4,5 m | 1 piso

17P 1 0,56 %
20P 1 0,56 %
21P 2 1,11 %
TOTAL 180 100 %
PAG|05 • VOLUMETRIA LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

A análise volumetrica é um estudo voltado ao volume configurativo característico de um edifício


dentro da zona de intervenção e segundo dados extraídos, a zona apresenta percentualmente
uma vasta escala de edifícios maioritariamente prismáticos irregulares e uma outra diversidade
de volumes com configurações desde prismas regulares, cubos, etc, em menor escala percentual
tal como podemos constatar na tabela a seguir:

TABELA
VOLUMES PERC. (%)
Prismas 65 %
Cubos 25 %
Irregulares 10 %

PRISMA PRISMA PRISMA

PRISMA
PRISMA CUBO
PRISMA PRISMA

PRISMA

PRISMA

PRISMA PRISMA

PRISMA IREEGULAR
CUBO
PAG|06 • HIERARQUIA DOS ESPAÇOS LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

Na análise relativamente a hierarquia dos espaços, é o estudo e a correcta distinção dos grupos
viários de modos a permitir uma alteração e/ou organização do fluxo viário. E segundo o
levantamento extraído da zona de intervenção constatou-se que as vias estão classificadas do
seguinte modo:

VIAS ESTRUTURAIS / VIAS COMPLEMENTARES /


PRIMÁRIAS SECUNDÁRIAS
Predominam fluxos de passagem e Demais funções
atendem grandes deslocamentos

ARTERIAL COLETORAS
Afecto a mobilidade alta Ligam vias locais às vias
arterias

LOCAIS
Destinadas a
acessibilidade alta

Portanto a nossa zona de intervensão apresenta a seguinte hierarquia: uma predominancia de vias
colectoras pois estão em maior escala, mais de 4 vias locais e contendo apenas uma faixa arterial.
É uma zona com uma organização viária de média funcionalidade, pois sua distribuição não oferece
os melhorres fluxos o que por vezes causa congestionamentos. A via arterial não tem a largura
suficiente para atender ao fluxo de viaturas da zona e ainda outras condicionantes que interferem no
bom funcionamento, nomeadamente: semáforos pendentes, paragens impróprias de serviços de
transporte público, obras decorrentes, travessia incorrecta de peões, zonas meio esburacadas.
Abaixo temos e ilustração da organização viária da zona em estudo:

ARTERIAL

COLETORA

COLETORA
PAG|07 • FUNÇÃO | FUNÇÕES | FORMA LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

Nesta análise fez um levantamento ao todo da zona de intervenção para ver como a zona está
equipada em todos os níveis, portanto verificou-se que na zona é predominante por edifícios de
habitação, desde as habitações em altura, geminada, isoladas e também há a existência de muito
comércio muitos deles incorporados nos edifícios habitacionais, logo afirma-se que é uma zona
com uma concentração de pessoas muito frequente. Neste contexto temos a ilustração abaixo
com a estatística do existente na zona de intervensão:

COMÉRCIO HABITAÇÃO
HABITAÇÃO COMÉRCIO
HABITAÇÃO
HABITAÇÃO
CRECHE
COMÉRCIO
ADMINISTRAÇÃO
BANCO HABITAÇÃO
COMÉRCIO

COMÉRCIO
SERVIÇOS

HABITAÇÃO
COMÉRCIO
COMÉRCIO TRIBUNAL
SEVIÇOS
HABITAÇÃO MILITAR

EMBAIXADA BANCO
ITALIANA

HABITAÇÃO
PAG|08 • TOPOGRAFIA LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

Topografia é o estudo descritivo de um lado lugar ou espaço, é de grande importância pois a partir
deste estudo poderemos determinar analiticamente as medidas de área e perímetro, localização,
orientação, variações no relevo e ainda representá-las graficamente em cartas (ou plantas).

Sendo assim nesta análise fez um estudo não muito aprofundado mas que pelo menos permite-
nos ter noção e ilustração do comportamento da nossa zona de intervenção em termos de declive
ou aclive do solo para ter noção das quebras das curvas de nível e quão acentuado está o declive
da zona.

A zona de intervenção está atingida com 22 curvas de níveis com uma quebra de 1metro de altura
entre elas o que causa um declive ou aclive (pedendo da nossa direção e sentido) de
aproximandamente 3%.

23 m
0m

3%
23 m
0m
PAG|09 • ÁREAS VERDES LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

As zonas verdes, nomeadamente: árvores, plantas, relvas, jardins e etc, são elementos naturais e
como sabe-se são indispensáveis para todo e qualquer meio ambiente pois elas contribuem com
o dióxido de carbono que nos permite ter um oxigénio mais saudável como também constribui
em aspectos estéticos.

Neste contexto nesta análise fez-se o estudo da arborização existente na zona de intervenção e
pode afirmar que a zona apresenta-se bem nesse aspecto pois podemos encontrar várias árvores,
canteiro de plantas, apesar de pouco jarim mas no entanto podemos verificar os seguintes dados
a seguir:

ARBORIZAÇÃO/ESPÉCIES QUANT.
Acácias 01
Arbustos -----
Mamoeiros 01
Palmeiras 24
Sentinelas 02
Relvas/Jardins -----
Outras árvores 105
PAG|10 • ACESSIBILIDADES LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

A acessibilidade é o estudo que faz em torno da dificuldade ou facilidade de que as pessoas têm de se mover de
lugar para o outro de forma segura e confortável, pois toda zona deve ser devidamente acessível pra todos sem
excessão.

Nesta contexto após levantamento feito na zona de intervenção afirma-se que a zona neste capítulo apresenta
muitos défices e este é um campo de extrema importância para o bom funcionamento do espaço urbano, pois
as pessoas circulam pelas passadeiras de forma inadequada, desconfortável e casos há que são obrigados a sair
dos passeios e circular pela estrada porque há obstáculos durante os passeios, obstáculos estes que são: buracos,
pavimentos inacabados, árvores no meio do passeio provocando um estreitamento, carros mal estacionados,
postes de iluminação, semáforos, postes de sinalização de transito mal posicionados, etc, são estes e muitos
outros casos averiguados na zona e não só, algumas passadeiras já não estão bem visíveis e casos há que em
direção ou no perímetro das passadeiras existe postes de iluminação e/ou de sinalização de transito e até mesmo
protetores de vias pouco equidistantes entre eles o que dificulta o cadeirante porque não espaço suficiente para
que ele possa posicionar a sua cadeira e esperar pela cedência de passagem e ainda nem sequer a existência de
uma rampa mas situações que existe mas mal projectadas.

É uma zona que em termos de acessibilidade está mal e as maiores frequencias são as situações dos passeios,
trababalhos pendentes seja na via como nos passeios, as árvores muito mal posicionadas, fontes de energia como
cabines eléctricas mal conservadas e uma zona com pouca ou quase sem a inclusão dos portadores de dificiência
física. É sem dúvida o campo mais problemático da zona.

Segue-se algumas ilustrações das problemáticas acima referidas:

Inexistência de um passeio Passadeira invisível Árvore no centro do passeio

Poste de iluminação no meio do passeio Carro estacionado no passeio


Passeio degradado e estreito Cabine eléctrica em mal estado de conservação

Obras pensentes no passeio Buracos no passeio

Portanto, estas e muitas outras situações existem na zona de intervência que contribuem no pios
funcionamento do meio urbano.
PAG|12 • EQUIPAMENTO | MOBILIÁRIO URBANO LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

Os equipamentos e mobiliários urbanos são termos colectivo associados aos demais objectos
instalados em ruas e estradas para diversos propósitos. De modo geral, são peças instaladas em
meio público para uso dos cidadãos ou como suporte às redes urbanas fundamentais que de certa
forma acabam sempre por contribuir para o melhor funcionamento de um dado espaço urbano,
tais como: rede de água, rede de luz e energia, caixas de coleta de correios, lixeiras e coletores
diversos, etc.

Após o levantamento feito na zona de intervenção dada constatou-se a existência dos seguintes
mobiliários urbanos:

GRUPO/DESIGNAÇÃO NOME QUANTIDADE


MOBILIÁRIO Contentor de lixo 05

Cabine eléctrica 20
Poste de iluminação 66
Cabine telefónica ...
Protecção de vias 13
EQUIPAMENTO I.S. público 01
Tabela de basquete 02
Poste de câmeras de vigilâncias 02
Placa com nome das ruas 06
Bomba de água (bombeiros) 01

É uma zona que a partir das estatísticas podemos perceber que carece de equipamentos e
mobiliários urbanos, sendo estes com maior gravidade as Instalações sanitárias píblicas, Fonte de
água para os serviços de bombeiros, postes de câmeras de vigilância e placas com os nomes das
ruas e reservatórios para o lixo. E é de frisar ainda que muitos dos esquipamentos e mobiliários
existentes na zona alguns deles já se encontram em mal estado de conservação logo há também
uma necessidade de se efectuar manutenções períodicas para que os mesmos possam duram
mais tempo.
PAG|13 • SINALÉTICAS LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO

Sinaléticas ou sinais, é o estudo que se fará em torna das sinalizações de trânsito, desde os sinais
verticais como também horizontais (marcas rodoviárias), pois sabe-se que estes sinais são de
extrema importância pois regularizam o fluxo de veículos e até mesmo de pessoas porque alertam
elas dos perigos e de como devem proceder a cada situação.

Neste contexto, a zona em estudo é uma zona que contem variados sinais de trânsito e pode-se
afirmar que tem sinais em locais necessários mas no que diz respeito a sinalização horizontal
carece de certas marcas no pavimento, tais como passadeiras e sectas que indicam o sentido das
vias.

Após o levantamento feito na zona constatou-se que na mesma existe cerca de 104 sinais de
transito verticais e mais 4 postes sem as respectivas sinalizações e cerca de 37 sinais horizontais,
sendo estes 19 passadeiras marcadas no pavimento e cerca de 18 sectas no pavimento,
totalizando então 145 sinais na zona.

Eis a tabela das estatísticas à baixo:

DESCRIÇÃO QUANT.
Via de dois sentidos 1
Parqueamento autorizado 21
Sentido proibido 7
Cedência de passagem 3
Travessia de peões 11
Obrigação de virar à esquerda ou à direita 1
Estreitamento da faixa de rodagem à direita 1
Obrigado de seguir em frente ou virar à direita 3
Proibição de virar à direita 3
Obrigação de seguir sempre em frente 4
Semáforo 27
Transito proibido à veículos de mais de 3,5 toneladas 1
Paragem e estacionamento proibido 4
Passagem de peões 2
Obrigação de virar à direita 2
Proibição de virar à esquerda 3
Estacionamento proibido 2
Fim de estacionamento proibido 1
Poste quebrado (sem sinalização) 4
Stop paragem obrigatória nos cruzamentos e entrocamentos 5
Proibição de ultrapassar 1
Obrigação de seguir em frente ou virar à esquerda 1
Marca rodoviária (Passadeiras) 19
Marcas rodoviárias (sectas indicadoras dos sentidos das vias) 18
TOTAL 145
• DESENHO URBANO

 UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA


FACULDADE DE ARQUITECTURA

 LARGO DA INGOMBOTA
• CARACTERIZAÇÃO

ABRIL |19 DOCENTE | ARQTO. EDGAR GUILHERME MENDES

Você também pode gostar