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CARLOS NARCISO
27.733
ABRIL |019
LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
SUMÁRIO
• Introdução
• Objectivos
• Importância
• RELATÓRIO Análises:
DE ANÁLISE • Cérceas | Volumetria circundante e
Hierarquia dos espaços
• Função | Funções e Forma
• Topografia
• Áreas verdes
• Acessibilidades existentes e suas
dimensões
• Equipamentos urbanos e mobiliários
• Sinaléticas
ABRIL|019
PAG|01 • INTRODUÇÃO LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
Como objectivo específico, obter dados necessários e suficientes voltados aos ramos da
arquitectura, arborização, tráfego rodoviário, equipamentos e mobiliários urbanos
principalmente, topografia para servir de referência e guia no sentido de dar soluções mais
acertadas para a projecção de uma ´´Praça pública´´ contextualizada com a zona dada por meio
de um levantamento presencial no local.
PAG|03 • IMPORTÂNCIA LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
Estudo ou análises como estas é de extrema importância, pois tais dados extraídos da zona
servirão de guia e referência para cada linha de pensamento projectual que houver e dará então
garantias de um projecto ou de uma praça mais precisa e pertencente naquele local.
PAG|04 • CÉRCEA LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
Relativamente a Cércea, é um estudo voltado a extração de dados relativos a dimensão vertical medida desde
a cota de soleira até ao ponto mais alto de um edifício, incluindo a cobertura e demais volumes existentes na
mesma, mas nao tendo em consideração elementos como: chaminés, acessórios e decorações. Nota que este
mesmo termo cércea é sinómino de gabarito, logo é apropriado para referir a altura do edifício e não se
utilizada para determinar a altura da fachada.
Portanto, segundo dados extraídos do local em estudo relativamente as cérceras aponta de forma percentual
(na tabela abaixo), a uma vasta área preenchida maioritarimente com edifícios de apenas 1 piso, e tidos como
os edifícios mais baixos normalmente correspondentes ao pé direito de 3 metros de altura com o acréscimo
do valor da cobertura de 1,50 metros dando num total de 4,50 metros de altura para edificações com 1 piso e
coberturas nas planas (coberturas com caídas de águas), sendo um valor de aproximadamente 3,50 metros
para edificações com coberturas planas (coberturas em laje e/ou com terraços).
Para edifícios de altura média em relação ao mais baixo e mais alto da zona de intervenção, temos as
edificações de 11 pisos que por sinal e averiguação, na zona está erguido apenas 1 edifício com está
característica assegurando uma percentagem mínima nas delimitações do local, sendo este o edifício dos 3A’s
(AAA).
Constatou-se que a zona apresenta em menor escala uma percentagem mínima referente aos edifícios mais
altos erguidos no local em estudo, sendo que o edifício mais alto tem 21 pisos correspondendo em
aproximandamente 70 metros de altura ainda em fase de construção situado na via arterial do Kinaxixi príxmo
ao Hotel Skyna e outro já terminado também de 21 pisos é o edifício .... misto afecto a apartamentos,
escritórios e serviços e o segundo mais alto de 20 pisos de aproximadamente 60 metros de altura, é um edifício
misto afecto a apartamentos e serviços.
TABELA
Nº DE PISOS QUANTIDADE PERC. (%)
1P 93 51,67 %
2P 37 20,56 %
3P 17 9,44 %
4P 5 2,78 %
+/- 70 m | 21 pisos
17P 1 0,56 %
20P 1 0,56 %
21P 2 1,11 %
TOTAL 180 100 %
PAG|05 • VOLUMETRIA LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
TABELA
VOLUMES PERC. (%)
Prismas 65 %
Cubos 25 %
Irregulares 10 %
PRISMA
PRISMA CUBO
PRISMA PRISMA
PRISMA
PRISMA
PRISMA PRISMA
PRISMA IREEGULAR
CUBO
PAG|06 • HIERARQUIA DOS ESPAÇOS LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
Na análise relativamente a hierarquia dos espaços, é o estudo e a correcta distinção dos grupos
viários de modos a permitir uma alteração e/ou organização do fluxo viário. E segundo o
levantamento extraído da zona de intervenção constatou-se que as vias estão classificadas do
seguinte modo:
ARTERIAL COLETORAS
Afecto a mobilidade alta Ligam vias locais às vias
arterias
LOCAIS
Destinadas a
acessibilidade alta
Portanto a nossa zona de intervensão apresenta a seguinte hierarquia: uma predominancia de vias
colectoras pois estão em maior escala, mais de 4 vias locais e contendo apenas uma faixa arterial.
É uma zona com uma organização viária de média funcionalidade, pois sua distribuição não oferece
os melhorres fluxos o que por vezes causa congestionamentos. A via arterial não tem a largura
suficiente para atender ao fluxo de viaturas da zona e ainda outras condicionantes que interferem no
bom funcionamento, nomeadamente: semáforos pendentes, paragens impróprias de serviços de
transporte público, obras decorrentes, travessia incorrecta de peões, zonas meio esburacadas.
Abaixo temos e ilustração da organização viária da zona em estudo:
ARTERIAL
COLETORA
COLETORA
PAG|07 • FUNÇÃO | FUNÇÕES | FORMA LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
Nesta análise fez um levantamento ao todo da zona de intervenção para ver como a zona está
equipada em todos os níveis, portanto verificou-se que na zona é predominante por edifícios de
habitação, desde as habitações em altura, geminada, isoladas e também há a existência de muito
comércio muitos deles incorporados nos edifícios habitacionais, logo afirma-se que é uma zona
com uma concentração de pessoas muito frequente. Neste contexto temos a ilustração abaixo
com a estatística do existente na zona de intervensão:
COMÉRCIO HABITAÇÃO
HABITAÇÃO COMÉRCIO
HABITAÇÃO
HABITAÇÃO
CRECHE
COMÉRCIO
ADMINISTRAÇÃO
BANCO HABITAÇÃO
COMÉRCIO
COMÉRCIO
SERVIÇOS
HABITAÇÃO
COMÉRCIO
COMÉRCIO TRIBUNAL
SEVIÇOS
HABITAÇÃO MILITAR
EMBAIXADA BANCO
ITALIANA
HABITAÇÃO
PAG|08 • TOPOGRAFIA LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
Topografia é o estudo descritivo de um lado lugar ou espaço, é de grande importância pois a partir
deste estudo poderemos determinar analiticamente as medidas de área e perímetro, localização,
orientação, variações no relevo e ainda representá-las graficamente em cartas (ou plantas).
Sendo assim nesta análise fez um estudo não muito aprofundado mas que pelo menos permite-
nos ter noção e ilustração do comportamento da nossa zona de intervenção em termos de declive
ou aclive do solo para ter noção das quebras das curvas de nível e quão acentuado está o declive
da zona.
A zona de intervenção está atingida com 22 curvas de níveis com uma quebra de 1metro de altura
entre elas o que causa um declive ou aclive (pedendo da nossa direção e sentido) de
aproximandamente 3%.
23 m
0m
3%
23 m
0m
PAG|09 • ÁREAS VERDES LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
As zonas verdes, nomeadamente: árvores, plantas, relvas, jardins e etc, são elementos naturais e
como sabe-se são indispensáveis para todo e qualquer meio ambiente pois elas contribuem com
o dióxido de carbono que nos permite ter um oxigénio mais saudável como também constribui
em aspectos estéticos.
Neste contexto nesta análise fez-se o estudo da arborização existente na zona de intervenção e
pode afirmar que a zona apresenta-se bem nesse aspecto pois podemos encontrar várias árvores,
canteiro de plantas, apesar de pouco jarim mas no entanto podemos verificar os seguintes dados
a seguir:
ARBORIZAÇÃO/ESPÉCIES QUANT.
Acácias 01
Arbustos -----
Mamoeiros 01
Palmeiras 24
Sentinelas 02
Relvas/Jardins -----
Outras árvores 105
PAG|10 • ACESSIBILIDADES LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
A acessibilidade é o estudo que faz em torno da dificuldade ou facilidade de que as pessoas têm de se mover de
lugar para o outro de forma segura e confortável, pois toda zona deve ser devidamente acessível pra todos sem
excessão.
Nesta contexto após levantamento feito na zona de intervenção afirma-se que a zona neste capítulo apresenta
muitos défices e este é um campo de extrema importância para o bom funcionamento do espaço urbano, pois
as pessoas circulam pelas passadeiras de forma inadequada, desconfortável e casos há que são obrigados a sair
dos passeios e circular pela estrada porque há obstáculos durante os passeios, obstáculos estes que são: buracos,
pavimentos inacabados, árvores no meio do passeio provocando um estreitamento, carros mal estacionados,
postes de iluminação, semáforos, postes de sinalização de transito mal posicionados, etc, são estes e muitos
outros casos averiguados na zona e não só, algumas passadeiras já não estão bem visíveis e casos há que em
direção ou no perímetro das passadeiras existe postes de iluminação e/ou de sinalização de transito e até mesmo
protetores de vias pouco equidistantes entre eles o que dificulta o cadeirante porque não espaço suficiente para
que ele possa posicionar a sua cadeira e esperar pela cedência de passagem e ainda nem sequer a existência de
uma rampa mas situações que existe mas mal projectadas.
É uma zona que em termos de acessibilidade está mal e as maiores frequencias são as situações dos passeios,
trababalhos pendentes seja na via como nos passeios, as árvores muito mal posicionadas, fontes de energia como
cabines eléctricas mal conservadas e uma zona com pouca ou quase sem a inclusão dos portadores de dificiência
física. É sem dúvida o campo mais problemático da zona.
Portanto, estas e muitas outras situações existem na zona de intervência que contribuem no pios
funcionamento do meio urbano.
PAG|12 • EQUIPAMENTO | MOBILIÁRIO URBANO LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
Os equipamentos e mobiliários urbanos são termos colectivo associados aos demais objectos
instalados em ruas e estradas para diversos propósitos. De modo geral, são peças instaladas em
meio público para uso dos cidadãos ou como suporte às redes urbanas fundamentais que de certa
forma acabam sempre por contribuir para o melhor funcionamento de um dado espaço urbano,
tais como: rede de água, rede de luz e energia, caixas de coleta de correios, lixeiras e coletores
diversos, etc.
Após o levantamento feito na zona de intervenção dada constatou-se a existência dos seguintes
mobiliários urbanos:
Cabine eléctrica 20
Poste de iluminação 66
Cabine telefónica ...
Protecção de vias 13
EQUIPAMENTO I.S. público 01
Tabela de basquete 02
Poste de câmeras de vigilâncias 02
Placa com nome das ruas 06
Bomba de água (bombeiros) 01
É uma zona que a partir das estatísticas podemos perceber que carece de equipamentos e
mobiliários urbanos, sendo estes com maior gravidade as Instalações sanitárias píblicas, Fonte de
água para os serviços de bombeiros, postes de câmeras de vigilância e placas com os nomes das
ruas e reservatórios para o lixo. E é de frisar ainda que muitos dos esquipamentos e mobiliários
existentes na zona alguns deles já se encontram em mal estado de conservação logo há também
uma necessidade de se efectuar manutenções períodicas para que os mesmos possam duram
mais tempo.
PAG|13 • SINALÉTICAS LARGO DA INGOMBOTA
DESENHO URBANO
Sinaléticas ou sinais, é o estudo que se fará em torna das sinalizações de trânsito, desde os sinais
verticais como também horizontais (marcas rodoviárias), pois sabe-se que estes sinais são de
extrema importância pois regularizam o fluxo de veículos e até mesmo de pessoas porque alertam
elas dos perigos e de como devem proceder a cada situação.
Neste contexto, a zona em estudo é uma zona que contem variados sinais de trânsito e pode-se
afirmar que tem sinais em locais necessários mas no que diz respeito a sinalização horizontal
carece de certas marcas no pavimento, tais como passadeiras e sectas que indicam o sentido das
vias.
Após o levantamento feito na zona constatou-se que na mesma existe cerca de 104 sinais de
transito verticais e mais 4 postes sem as respectivas sinalizações e cerca de 37 sinais horizontais,
sendo estes 19 passadeiras marcadas no pavimento e cerca de 18 sectas no pavimento,
totalizando então 145 sinais na zona.
DESCRIÇÃO QUANT.
Via de dois sentidos 1
Parqueamento autorizado 21
Sentido proibido 7
Cedência de passagem 3
Travessia de peões 11
Obrigação de virar à esquerda ou à direita 1
Estreitamento da faixa de rodagem à direita 1
Obrigado de seguir em frente ou virar à direita 3
Proibição de virar à direita 3
Obrigação de seguir sempre em frente 4
Semáforo 27
Transito proibido à veículos de mais de 3,5 toneladas 1
Paragem e estacionamento proibido 4
Passagem de peões 2
Obrigação de virar à direita 2
Proibição de virar à esquerda 3
Estacionamento proibido 2
Fim de estacionamento proibido 1
Poste quebrado (sem sinalização) 4
Stop paragem obrigatória nos cruzamentos e entrocamentos 5
Proibição de ultrapassar 1
Obrigação de seguir em frente ou virar à esquerda 1
Marca rodoviária (Passadeiras) 19
Marcas rodoviárias (sectas indicadoras dos sentidos das vias) 18
TOTAL 145
• DESENHO URBANO
LARGO DA INGOMBOTA
• CARACTERIZAÇÃO