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FACULDADE DE SANTA CATARINA – FASC

DIRETO

Bruno dos Santos Pereira

João Batista Klahmann

Lucas Bastos da Rosa

DIREITO EMPRESARIAL

SÃO JOSÉ

2019
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FACULDADE DE SANTA CATARINA

Bruno dos Santos Pereira

João Batista Klahmann

Lucas Bastos da Rosa

DIREITO EMPRESARIAL

A. P. S.

SÃO JOSÉ

2019
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................6

2.1 – Conceito ........................................................................................................... 6


2.2 - Tipos de empresas........................................................................................... 7
2.3 – A falência ......................................................................................................... 7
2.4 – A importância da advocacia empresarial para o negócio .................................. 8
2.5 – Principais motivos que fazem o advogado empresarial ser indispensavel... 9
3 CONCLUSÃO......................................................................................................................... 13
REFERENCIAS ........................................................................................................................ 14
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1 INTRODUÇÃO

Desde que a humanidade se organizou como os primeiros núcleos


sociais, surgiram as trocas ou escambos, onde os indivíduos trocavam entre si
os produtos que produziam, conforme a necessidade dentro da própria
coletividade. Avançando para as trocas dos excedentes de suas produções
com outras comunidades, vendo que não poderiam viver só do que produziam
em suas regiões, essas trocas passaram a ser feitas com outras comunidades
mais distante.

Surgindo assim o que conhecemos como comércio. Mas paralelo a


esta nova atividade surgiram os direitos e deveres, que são o motivo deste
trabalho, onde explanaremos mais detalhadamente, como a atividade de
empresa é controlada nos dias de hoje.

Porque falaremos do direto da empresa, que não trata apenas de


direito, mas também de deveres, isto é fundamental porque se trata de uma
atividade onde a confiança é fator preponderante.

Inicialmente arcaicos estes direitos e deveres evoluíram na medida em


que a sociedade se tornava mais adiantada em seus costumes e
conhecimentos.

O Direito comercial está intimamente vinculado ao direito empresarial,


sendo construído e fortalecido ao longo dos anos e fruto principalmente da
criatividade e coragem humana que se deu a grande expansão do comércio e
das produções empresariais, que levou a descoberta de novas terras.
Buscando sempre novas fronteiras, visando a expansão do lucro.

Com a descoberta de novas terras, com o lucro que advinha deste


comércio, veio também o conhecimento de produtos que existiam em regiões
remotas e que então passaram a circular pelo mundo. E também a expansão
dos conhecimentos que deixaram de ser restritos a certos povos.
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A Humanidade deu um salto, rumo sempre a aumentar seus


conhecimentos e a expansão das suas ideias. Ainda era demorando chegar a
China as Américas, partindo da Europa, mas tudo isso deveu-se a necessidade
de comercializar oque era produzido.

Com a troca de informações e conhecimentos a navegação tornou-se


algo comum para os homens da época, e através dela a propagação das
ideias, idiomas e religião. Graças ao comércioimpulsionado pelo que era
produzido industrialmente, tivemos a expansão da ciência. Onde homens de
diferentes regiões trocavam seus conhecimentos.

O mundo que vivemos hoje com tanta sofisticação e tecnologia deveu-


se enormemente ao comércio e a produção industrial um dia local, e que hoje
tornou o mundo uma aldeia global.

Junto a tudo isso acompanhou o direito empresarial, primeiramente


conhecido como direito comercial e posteriormente como direito empresarial,
surgido como uma necessidade de regras para nortear todo esse movimento
de produção, comercio, conhecimento e riquezas.
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2 DESENVOLVIMENTO

O Direito empresarial esta em constante evolução, pois percebe se que


houveram grandes mudanças ao longo da história, á começar por sua
nomenclatura que outrora era conhecida como direito comercial, hoje é
chamado de direito empresarial.

Esse importante ramo do direito privado , apesar de na atualidade ser


bastante evoluido e organizado, vem de uma evolução que teve inicio nos
primordios da sociedade, em que o comercio era regido em forma de escambo,
feiras livres, expedições ao Oriente, navegações e muitas outras formas que o
tornavam uma pratica socio economica muito importante.

E devido a grande importancia do comercio e a nececidade de regular


essa pratica, temos varios exemplos de normas criadas ao longo da história
que ajudaram a regulamentarar as práticas comerciais, criadas pelas primeiras
civilizações, como por exemplo: Código de Hamurabi, o Código de Manu, o
Alcorão, a Bíblia, a Lei das Doze Tábuas entre outros.

Assim , ve-se que durante os seculos, o comercio sempre esteve


presente nas sociedades, porem nao se pode chamar especificamente de
Direito Comercial autônomo, com princípios, regras e institutos próprios e
sistematizados, mas tão somente na existência de leis esparsas, ao lado de
tantas outras que, de forma geral, regulamentavam a vida em sociedade.

A medida que os anos passaram, a produção e a comercialização regida


pelo direito comercial, já não atendia mais toda a demando, de produção e
comercialização, surgindo o direito empresarial, para preencher lacunas.

Com a criação da teoria da empresa na Itália, esta desenvolveu-se


para corrigir falhas da teoria dos atos de comércio.

2.1 – Conceito

O Direito Empresarial é uma área do Direito Privado – que versa, em


resumo, sobre as relações entre particulares – e cuida das atividades
empresariais e do empresário, vindo a se firmar como um conjunto de normas
disciplinares que atua sobre os direitos e obrigações dos empresários, sobre
sociedades, contratos especiais, títulos de crédito e propriedade industrial.
Dessa forma, ele atua, por assim dizer, no caminho inverso ao tradicional
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contencioso judicial, já que realiza análises antecipadas dos negócios e busca


soluções preventivas aos seus clientes antes que o problema se instale.

2.2 - Tipos de empresas

As sociedades empresariais são as formas e alternativas como os sócios


podem se organizar para exercer a atividade empresarial, de acordo com o
previsto no Código Civil de 2002, em vigência no país hoje. Embora a
sociedade limitada seja a mais comum (estima-se que cerca de 90% das
empresas brasileiras estejam adequadas a este modelo jurídico), há também
outras quatro espécies de sociedades permitidas pelo direito brasileiro.

São elas, a sociedade anônima, a sociedade em nome coletivo, a sociedade


em comandita simples e a sociedade em comandita por ações, cada qual com
as suas características e particularidades, que as tornam vantajosas
financeiramente (ou não) a cada tipo determinado de negócio.

“Art. 966 CC. Considera-se empresário quem exerce


profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce


profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística,
ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se
o exercício da profissão constituir elemento de empresa”.

2.3 – A Falência
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A Falência é um processo de execução coletiva que arrecada todos os bens do


patrimônio do devedor para realizar uma venda judicial forçada, de forma a
distribuir os recursos obtidos entre todos os credores. A sua decretação ocorre
de forma judicial e representa a situação final e oficial da empresa, quando ela
não consegue mais saldar suas dívidas sozinha.

Esses são apenas alguns dos principais conceitos que permeiam a rotina do
Direito Empresarial. Como não poderia deixar de ser, eles são também os
principais motivos que levam um empresário a procurar a ajuda e o
aconselhamento de um advogado especialista na área.

2.4 – A Importância da advocacia empresarial para o negocio

A Advocacia Empresarial tornou-se, hoje, fundamental para a manutenção de


um negócio. Por meio de uma advocacia preventiva, os profissionais que
atuam nesta especialidade conseguem antecipar eventuais riscos e problemas
que a organização pode vir a enfrentar com a lei e, com isso, orientar o
empresário a respeito do que fazer a respeito de cada situação.

Muitas vezes, essas discrepâncias ocorrem não por má-fé do empresário, mas,
sim, pela ausência de conformidade legal ocasionada por falta de cautela ou,
até mesmo, de conhecimento jurídico dos executivos e gestores. Nesse sentido
é que se firma a necessidade da presença de um profissional capaz de orientar
e direcionar o negócio por exigência do mercado.
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2.5 – Principaismotivos que fazem um advogado especialista em


Direito Empresarial ser indispensável para o negócio.

1. Define a relação mais adequada entre os sócios durante a


formação da empresa

Com base no perfil da empresa que está em formação, os advogados


especialistas em Direito Empresarial são capazes de apontar qual é o modelo
jurídico mais adequado e vantajoso para formar a sociedade e registrar a
empresa, de acordo com cada situação específica de negócio, o tipo de
exploração de atividade econômica e a forma de produção e circulação dos
bens ou serviços oferecidos: se é melhor optar por uma sociedade simples ou
regulada por acordo de cotistas, por exemplo, ou, então, por uma sociedade
anônima. E acredite: a sociedade limitada, disparadamente a mais comum no
país, nem sempre pode ser a mais vantajosa.
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Além disso, ele também dá as rédeas jurídicas em torno dos acordos,


empréstimos e financiamentos a serem firmados no momento que a empresa
pretende expandir as atividades, assim como acompanha as operações
societárias (entradas e saídas de sócios) e as eventuais dissoluções e
encerramento do negócio.

2. Direciona o administrador a respeito da sua responsabilidade e


dos seus limites à frente do negócio

Uma vez que a sociedade ganha personalidade jurídica, adquirida a partir do


registro, os sócios terão papéis e responsabilidades bem específicas de
atuação, que variam conforme o tipo de sociedade escolhido e os padrões
estabelecidos. Esse tipo de desempenho e os limites da responsabilidade de
cada um são definidos e direcionados por um advogado empresarial.

Basicamente, a responsabilidade essencial de um sócio compreende a


cooperação econômica, a formação e administração do capital social e os
compromissos com terceiros e com a sociedade em si. Porém, a forma como
isso acontece varia de sociedade para sociedade, até porque é preciso analisar
o valor que cada um investiu e sua parcela exata de atuação, já que tais
decisões terão reflexos, mais tarde, na justa distribuição dos lucros e também
dos prejuízos.

As funções de quem administra uma sociedade limitada, por exemplo, se difere


das funções de quem está à frente de uma sociedade simples, e assim por
diante. O acompanhamento permanente de um advogado empresarial ajuda a
dar essa orientação e o direcionamento necessários a cada sócio a respeito da
parcela de atuação de cada um.
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3. Orienta os sócios durante todo o funcionamento da empresa,


desde a sua formação até a completa dissolução

Assim como é necessária a realização de uma análise prévia da viabilidade


técnica, financeira e de imagem de um negócio, quando da abertura de uma
nova empresa, sem um advogado empresarial por perto, ela sequer consegue
sair do papel. Isso também acontece quando ela começa a crescer e a
expandir seus mercados ou na hora de fechar as portas. Ele é capaz de
avaliar, por exemplo, os riscos jurídicos envolvidos em uma transação
comercial ou em uma nova operação que se pretende incorporar ao negócio.

O advogado empresarial também pode regular a situação atual do negócio nos


momentos em que a empresa caminha para uma aquisição, para uma fusão ou
para uma venda, o que acaba facilitando o processo e prevendo, por meio de
um diagnóstico jurídico detalhado, os eventuais riscos que podem vir a surgir.

Como vimos, a presença de um advogado especialista na área empresarial se


tornou indispensável para a criação e manutenção de um negócio, seja ele do
porte que for e da área de atuação que apresentar. Devido à possibilidade de
antever os problemas futuros (e colocar em prática a advocacia preventiva,
tendência que vem se firmando mundialmente para os próximos anos), ele
consegue reduzir e evitar as possíveis demandas judiciais e até mesmo
prejuízos financeiros, gerando mais economia para a empresa.

Por outro lado, mesmo quando as ações judiciais forem inevitáveis, ele também
se mostra como o profissional ideal para fazer a defesa adequada conforme as
condições e interesses dos negócios da empresa, justamente por já conhecer a
fundo seu perfil e seus pormenores.

A equipe da Carlos Henrique Cruz Advocacia pode lhe ajudar exatamente


neste sentido. Entre muitas modalidades, o escritório atua na assessoria e
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consultoria jurídica em transações comerciais, a fim de coordenar as


exigências administrativas das empresas à luz da legislação vigente no país
hoje. Além disso, também está preparada para auxiliar empresas em
alterações estatutárias, fusões, incorporações e orientação para participação
em processos licitatórios.
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3 CONCLUSÃO

Os primordios dos direitos começaram na idade antiga evoluindo no período


da idade média e como um salto na idade moderna. Hoje nada fazemos sem
estarmos alicerçados no direto.
É o que nos dá garantia de nosso atos perante aa lei. No nosso caso
específico em estudo, o direito civil e ainda parte do comercial.
A Teoria da Empresa, objeto deste trabalho subssituiu à teoria dos
atos de comércio, e adotada pelo novo código cívl e vem para definir aa
natureza jurídca da empresa.
Acompanhando o artigo 966 do código civilem que é considerado
empresário, quem exerce profissionalmente a ativdade econômicaa organizada
para a produção e crculação de bens ou serviços. Excluídos os que
exercemprofissão intelectual de natureza científica, literária ou artistica.
Podendo exercer a atividade os que estiverem em pleno gozo da
capacidade civil e não forem legalmente proibídos.
A Teoria da empresa regula as relações jurídcas de conceito de
atividade econômica realizada entre pessoas de direito privado.
As empresas hoje tem suas regras regidas na Constituiçãao Federal,
no códgo comercial ( parte vigente), código civil parte da teoria da empresa
social dados e títulos de créditos e em leis específicas.
A teoria da empresa diferente do código comerical não se ocupa
apenas de alguns fatos, mas específcamente uma ativdade econômica.
Levando toda atividade econômica exercida empresarialmente a ser submetida
as regras do direito empresarial.
O código civil de 2002, nos apresenta a parte do direito empresarial da
quela que faz parte a teoria da empresa, nele estão previstos as diretrizes mais
importantes a serem observadas pelos empresários e suas organizações,
principalmente no que diz respeito aos aspectos legais da atvidade empresaral.
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REFERENCIAS

Direito empresarial

https://www.google.com/search?q=DIREITO+EMPRESARIAL&oq=DIREITO+E
MPRESARIAL&aqs=chrome..69i57.8101j0j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8

Acessado em : 07/02/2019

Empresarial e para quem ele é destinado?


CHC Carlos Henrique Cruz

http://chcadvocacia.adv.br/blog/voce-sabe-do-que-se-trata-o-direito-
empresarial-e-para-quem-ele-e-destinado/

Acessado em 07/02/2019

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