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O salmista está falando com quem? Não está falando com Deus. Não
está falando com homens. Não está falando com anjos. Está falando consigo.
Está falando com sua alma. Ele está fazendo sua alma se recordar de todas as
benção que advém do Senhor. Com certeza, ele sabia mentalmente de tudo
isto. Mas sua alma precisa ser lembrada disto. Isaías 51:12,13 diz:
Quem é você para que tema homens mortais, os filhos de homens, que não
passam de relva, para que você esqueça o Senhor, aquele que fez você, que
estendeu os céus e lançou os alicerces da terra, para que viva diariamente,
constantemente apavorado por causa da ira do opressor, que está inclinado
a destruir?
O Senhor Deus não diz: “Tenha mais força! Sejam mais corajosos. É uma
questão de força de vontade!”. Ele está dizendo ao povo de Israel: “vocês estão com
medo dos seus inimigos porque se esqueceram de mim!”. A força de vontade é um
remédio, mas não é a cura. Ela momentaneamente ajuda, mas a longo prazo não tem
efeito. A solução é: o povo de Deus precisa se lembrar constantemente sobre quem
Deus é. Quando nossa alma se esquece disto, ela padece. Outro exemplo é 2 Pedro
1.8-9:
Caso alguém diga: “eu sei que Deus me ama, conheço sua graça; apenas não
consigo obedecê-lo”. Os apóstolos responderiam: “Não! Você não sabe que Deus lhe
ama, nem conhece a sua graça. Se você soubesse poderia vencer o pecado”. Surge a
grande questão: “Como posso saber que Deus me ama? Como posso experimentar
sua graça?”
O livro de Salmos é um livro de oração. Mas o primeiro salmo é uma meditação sobre
a meditação. Lá diz que o homem feliz e abençoado, é alguém que “medita na Lei do
Senhor de dia e de noite” e tem nela o seu prazer. Meditar é literalmente ‘repetir,
balbuciar’. É falar para si mesmo de modo que aquilo entre no coração. meditação. Ela
é uma disciplina do meio. Fica entre o estudo da Bíblia e a oração. O estudo atravessa o
racional, mas apenas com a meditação nossa alma é perpassada experimentalmente.
Não apenas sabemos que o fogo é quente: sentimos seu calor. Não apenas sabemos que
o mel é doce: provamos sua doçura. O coração precisa sentir este prazer, este deleite
santo, para receber a motivação correta que gera a obediência.
4) O meio de meditar.
Martinho Lutero ensinou que não orava até haver fogo em seu coração; ou, uma
verdade lhe sobressaltar poderosamente, por meio de um pregação do Espírito Santo.
Ele meditava na oração do Pai nosso; nos 10 mandamentos e em outra passagem das
Escrituras. Ele fazia 5 perguntas para o texto:
5) Conselhos práticos: A) Tenha hora, lugar e plano para meditar. B) Siga a Lei do
Treinamento de Inácio de Loyola – comece com pouco e avance. C) Busque a
constância. Quanto mais você se aproximar de Deus, mais perto desejarás
estar. Quanto menos se aproximar de Deus, menos perto desejarás estar.
6) O Homem que mais meditava: Jesus. As Escrituras corriam em suas veias como
sangue.
ii. Como um livro que nos toda hora nos acusa pode nos dar prazer? Quando
entendemos que Jesus tomou sobre si toda condenação e derramou sobre
nós todas as benção. A Bíblia deixa de ser um livro que me condena e se
torna um livro de amor... uma carta de amor.