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ROMA
A civilização romana começa aproximadamente sete séculos antes de Cristo e
termina com as invasões dos bárbaros, em meados do quinto século da era cristã. Os três
períodos mais importantes estão associados com os três diferentes sistemas políticos:
monarquia, república e império. Estes períodos são óbvios na expansão do território
romano: da cidadela limitada pelas sete colinas em torno de Roma para a península itálica,
os soldados partem para impor a organização romana por toda a bacia mediterrânea,
chegando ao norte até mais longe na Inglaterra e a leste no Oriente Médio.
A característica mais importante da civilização romana é sua capacidade de
sintetizar, de colher as influências estrangeiras e assimilá-las em uma cultura unificada. No
campo das artes a influência mais determinante, a partir do séc. II AC, é a grega, que pode
ser observada na arquitetura, escultura e pintura, que, contudo, mostram também aspectos
originais.
Arquitetura Romana
O arco romano
Seria um erro pensar que os romanos inventaram o arco. Já existia antes, mas os
latinos deram-lhe grande importância. O arco romano é semicircular. Seu valor
arquitetônico está na sua construção característica que permite a edificação de grandes
espaços.
Através da translação o arco gera a abóbada e pela rotação produz a cúpula. O que
lhe dá firmeza são o formato e a disposição das pedras que o compõem. Estas pedras não
são retangulares, mas têm dois lados ligeiramente arqueados e dois retos que ajudam as
pedras a se encaixarem. O lado arqueado mais estreito é colocado do lado do centro do arco
e o outro lado é colocado para o exterior. A pedra do meio, no alto (cimalha), é a que dá
firmeza ao arco e sustenta a construção. O arco semicircular é a base para outros tipos de
arcos. Os arcos, as abóbadas e as cúpulas estarão presentes no desenvolvimento da
arquitetura na Idade Média e na Idade Moderna. Ainda hoje notamos estas estruturas de
origem romana.
Construções Romanas
Escultura Romana
O relevo romano
O relevo romano tem seus melhores exemplares nas colunas comemorativas, como
a de Trajano. O escultor torna-se um narrador, gravando na pedra episódios do governo de
Trajano. Faz isto com realismo e cada personagem tem expressões e traços individuais.
A estátua romana
Uma estátua característica do que os romanos produziram: A expressão selvagem
do homem torna evidente que se trata de um bárbaro e não de um romano. O artista
abandona a serenidade da arte grega em favor do realismo. A outra obra trata da
instituição mais vital da sociedade romana: a família. Os cônjuges, já velhos, apoiam um
ao outro. Nos dois casos o escultor torna-se um retratista, que reproduz fielmente os
defeitos físicos dos personagens de suas obras.
A pintura Romana
PALEOCRISTÃO
Pintura Paleocristã
Escultura Paleocristã
Arquitetura Paleocristã
Bizantino
Movimento Iconoclasta
Surge durante o século VIII quando parte do clero não aceita a adoração de
ïmagens”, enquanto outra parte considera estas imagens vitais para a educação religiosa do
povo. Muitas imagens e ícones são quebrados. Quando cessam os distúrbios adotam-se na
pintura regras rígidas para a representação. Estas regras manifestam-se nos ícones e nos
mosaicos. Os ícones portáteis usam a técnica da encáustica e representam cenas das vidas
de Jesus e Maria.
Arquitetura Bizantina
A arquitetura bizantina é variada e monumental. Combina a basílica como plano de
distribuição herdado dos romanos, com o plano circular e a cruz grega. Para dar conta de
espaços cada vez maiores são combinadas as colunas com arcos e cúpulas. Os bizantinos
desenvolvem a construção de cúpulas mais leves, de tijolos e cerâmica. O material da
construção envolve pedras, tijolos e argamassa.As paredes exteriores são sóbrias com
acabamento natural. A decoração no interior na maioria das vezes consiste de mosaicos e
é luxuosa
A Basílica de Santa Sofia (Hagia Sophia) em Istambul é uma das construções
bizantinas mais importantes. Várias cúpulas circundam a cúpula principal. As torres são
minaretes, acrescentadas pelos muçulmanos depois da conquista de Constantinopla.
Colunas Bizantinas
São colunas decorativas. Têm um papel importante no jogo de luz e cores
característico das construções bizantinas. São feitas de mármore colorido. Como não
sustentam vigas (lintéis) mas sim arcos seus capitéis são volumosos. Estes capitéis são
decorados de várias maneiras, principalmente com motivos vegetais. O ábaco muda sua
forma para um trapézio, o que é mais conveniente para as arcadas.
Arco Bizantino
Mosaicos Bizantinos
Têm função didática e simbólica. São abundantes nas construções bizantinas, muito
coloridos e luminosos.
Como no período tardio da arte romana, a técnica usada é a do opus tesselatum.
Esta técnica consiste na mistura de pedras e vidros coloridos. Agora mostra-se grande
preferência pelo dourado e segue-se um rígido simbolismo para as demais cores: a púrpura
para Cristo ressuscitado, para os imperadores etc.
Os mosaicos cobrem as paredes interiores e as cúpulas. Nas paredes o espaço é
dividido simbolicamente em três níveis: inferior, para as representações terrenas, médio,
para as de transição e superior para as celestes. Os elementos têm que estar de acordo com
o cânon que dignifica a vida dos imperadores e dos personagens religiosos. A figura é
nitidamente delineada em negro. O comprimento do corpo é nove vezes o da cabeça ou
três vezes o do tórax, enfatizando a espiritualidade. O comprimento da cabeça é três vezes
o do nariz. A adoção sistemática de dimensões com múltiplos de três tem uma relação
direta com a Santíssima Trindade. Os olhos são grandes e expressivos, as mãos longas e
delicadas. As cores, os elementos naturais, os animais e as plantas, todos são simbólicos.
Por exemplo, a palma (folha de palmeira) representa o martírio, as vinhas a Eucaristia.
Todos estes elementos permitem o reconhecimento de cenas em um sistema de
representação que se refere mais ao valor simbólico dos elementos do que à semelhança
com a realidade. Uma característica observada na representação de cortejos e procissões é
a isocefalia, todas as cabeças exatamente na mesma altura. Além das regras há posições e
figuras que são bastante freqüentes.
Algumas das figuras mais recorrentes nos mosaicos bizantinos são:
- a Virgem Maria sentada no trono, a mão direita no peito, segurando o Menino Jesus com
o braço esquerdo. Este ícone, um dos mais conhecidos, ainda que não seja dos mais antigos,
é chamado a Virgem de Vladimir e mostra características presentes em muitos mosaicos
bizantinos.
- o Pantocrator, com os braços abertos, dominando a criação e a humanidade.
Escultura