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Atividade avaliativa – Texto “Avaliação e Novas perspectivas de História”

Raissa Themer Medeiros – Pedagogia

No Brasil ainda temos como obrigação a aplicação de uma avaliação aos alunos
referente ao conteúdo explicado durante o bimestre, o que precisamos levar em
consideração é que se faz necessário buscar o conhecimento no que faz referência a
efetividade dessa avaliação. A avaliação é um processo que permite reconhecer se
os objetivos educacionais foram ou não atingidos, não só por parte dos alunos, mas
também dos professores. Por isso a avaliação não pode ser usada apenas como um
método de atribuição de notas, algo que não tenha um fundamento a mais.
A avaliação deve ser um instrumento que ajude o professor a perceber se seus
objetivos foram ou não alcançados com referência em seu planejamento inicial para a
turma.
No caso da avaliação mostrar que os objetivos pretendidos não foram atingidos, o
professor pode buscar entender em qual ponto há necessidade de mudança, seja ela
com relação á sua didática em sala de aula, ou com estratégias alternativas na
intenção de entender o que impede o aluno de aprender o conteúdo aplicado.
O planejamento do professor pode tornar seus alunos sujeitos emancipado
culturalmente, o que quer dizer que o planejamento pode ajudar na construção do
conhecimento do aluno, de modo que o mesmo consiga refletir no que está sendo
passado e a partir disso consiga construir um interesse em expor suas ideias e
opiniões.
Com base no que foi dito sobre o planejamento é possível ver um relação entre
planejamento e avaliação de forma explícita. Ao traçar um objetivo estamos planejando, e
esse planejamento é o que nos leva a avaliação para então compreender se a didática
pedagógica está de acordo para determinado grupo, ou se há algum aluno a qual a
didática não está se aplicando de forma coerente com o planejado.
Vale salientar que no processo de avaliação o professor deve observar como o
aluno reage á atividades em grupo, qual a dificuldade dele em resolver os exercícios
propostos, se o mesmo participa das aulas de forma ativa, se o aluno é um aluno
ouvinte, se desiste com facilidade quando se depara com conflitos, dentre outros
assuntos com os quais nos deparamos no dia a dia.
Existem dois conceitos de avaliação disponíveis para que o professor trabalhe com
seus alunos, sendo eles a avaliação diagnóstica, e a avaliação formativa. Na
avaliação diagnóstica é possível avaliar o aluno antes de qualquer trabalho, essa
avaliação nos permite observar com uma visão mais ampla de que modo o aluno está
familiarizado com o conhecimento a ser passado, quais são os conhecimentos que o
mesmo já traz consigo, e qual o nível de conhecimento desse aluno. Essa mesma
avaliação pode ser realizada durante os trabalhos, na intenção de trabalhar o aluno
que não consegue avançar em direção aos objetivos determinados. Já na avaliação
formativa possuímos uma avaliação que deve ser utilizada á partir do momento em
que os trabalhos já estão iniciados, ou seja, quando o professor já explicou seus
objetivos e sua metodologia. Essa avaliação permite que o aluno reforce seus
conhecimentos e competências.
É necessário que o professor veja a avaliação como um instrumento diário, e não
apenas como uma prova final. Ao questionar o aluno durante a aula o professor
consegue perceber até que nível o aluno está atento ao que está sendo explicado,
através da observação geral o professor pode identificar se o aluno é um aluno
visual, se é um aluno auditivo, se é sinestésico, ou se é um aluno de escrita e leitura.
Ao observar um aluno que escreve de forma incorreta é possível avaliar se essa
dificuldade existe por conta da fala errada, se é vício de linguagem, e partindo dessas
observações é possível analisar com convicção se haverá necessidade de um
replanejamento referente á didática, ou quais pontos deverão ser retomados.

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