Departamento de Ensino
MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
INSTITUTO HAHNEMANNIANNO DO BRASIL
Departamento de Ensino
Rio de Janeiro, RJ
Setembro de 2016
Couto, Kátia Regina da Silva
Relatos de casos de afecções oftalmológicas tratadas com homeopatia
Rio de janeiro / RJ. Instituto Hahnemanniano do Brasil. 2016.
22 p: il, 30 cm
Bibliografia: p 22
ISBN:
1. Dissertação acadêmica. 2. Monografia – normalização.
I. Couto, Eliene Sobreiro. II. Telhado, João Pereira.
III. Instituto Hahnemanniano do Brasil.
INSTITUTO HAHNEMANNIANNO DO BRASIL
Departamento de Ensino
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Instituto Hahnemanniano do Brasil
Eliene Sobreiro Couto. Especialista em Homeopatia pela AMHB
(Orientador)
____________________________________________________
Instituto Hahnemanniano do Brasil
Elisa Maria Bulhões de Carvalho
(Coordenador)
DEDICATÓRIA
página
Figura 1 – Desenho esquemático do olho humano 3
Figura 2 – Conjuntivite bacteriana 4
Figura 3 – Conjuntivite viral 5
Figura 4 – Conjuntivite alérgica 5
Figura 5 – Desenho esquemático da córnea humana 6
Figura 6 – Afecção vernal palpebral 7
Figura 7 – Afecção vernal límbica 8
Figura 8 – Ceratopatia vernal 8
Figura 9 – Catarata 14
Figura 10 – Degeneração macular relacionada à idade 16
Figura 11- Escavação de papila glaucomatosa 19
SUMÁRIO
página
1.Introdução 1
2.Revisão da Literatura 3
2.1 Conjuntiva 3
2.2. Córnea 6
2.4. Cristalino 13
2.6. Retina 15
3. Conclusão 21
4. Referências Bibliográficas 22
1 INTRODUÇÃO
“A mais alta e única missão do médico é restabelecer a saúde nos doentes, que
é o que se chama curar”.
1
e os efeitos negativos da agravação dos sintomas, além de aumentar a reação
orgânica do paciente.
2
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 CONJUNTIVA
3
e turvação visual que melhoram com o piscar. São vários os agentes causadores
das conjuntivites, dentre eles encontram-se: bactérias, vírus, atopias, etc. O
tratamento alopático é prescrito de acordo com o agente etiológico de cada
conjuntivite, baseado principalmente no aspecto clínico da afecção. As
ilustrações a seguir são das conjuntivites mais comuns na clínica diária.
4
Figura 3 - Conjuntivite viral
Fonte: [Kanski et al., 2008]
5
2.2 CÓRNEA
6
podem ser superficiais (acometem somente o epitélio) ou profundas (lesões que
podem atingir até o endotélio). As lesões superficiais mais comuns são as
erosões epiteliais pontuadas e a ceratite epitelial pontuada; enquanto que as
lesões profundas mais encontradas na prática clínica incluem os infiltrados, as
ulcerações, as vascularizações, os depósitos lipídicos e as dobras e rupturas da
membrana de Descemet.
7
Figura 7 – Afecção vernal límbica
Fonte: [Kanski et al., 2008]
8
Apesar de 95% dos pacientes acometidos sofrerem remissão até o fim da
adolescência, 5% desenvolve ceratoconjuntivite atópica, afecção crônica e não
remissiva, com baixa expectativa de resolução final, associada à baixa visual
importante cujo tratamento alopático se assemelha ao da ceratoconjuntivite
vernal. Este tratamento inclui o uso de colírios (estabilizadores de mastócitos,
anti-histamínicos, corticosteróide, acetilcisteína e ciclosporina), injeção
supratarsal de corticosteróide, tratamento sistêmico (imunossupressores e anti-
histamínicos orais) e tratamento cirúrgico (ceratectomia superficial e enxerto de
membrana amniótica).
Em 2001 foi realizado um estudo pelo Dr. Cláudio M. Sena e cols. sobre
os resultados iniciais do uso de medicação homeopática no tratamento da
ceratoconjuntivite primaveril. Treze pacientes que apresentavam
ceratoconjuntivite vernal foram acompanhados por 1 ano. Foram tratados com
medicamento homeopático em dose única, via oral, baseando-se na totalidade
sintomática de cada paciente. Todos os pacientes já haviam utilizado
corticosteróide tópico antes da sua inclusão no estudo. Até seis meses de
tratamento cada paciente foi examinado pelo mesmo médico a cada mês. Após
seis meses, a avaliação foi trimestral até completar 1 ano de tratamento
homeopático. A porcentagem de melhora dos sinais e sintomas foi significativa:
100% para o lacrimejamento e dor ocular, 92% de melhora para secreção ocular,
assim como 86% para sensação de corpo estranho. Nesse estudo, 84% dos
pacientes relataram melhora do prurido e da fotofobia, assim como diminuição
ou ausência do desconforto ocular provocado pela ceratoconjuntivite. Em 62,5%
dos casos houve melhora dos nódulos limbais. Não obstante, 61% dos casos
melhoraram da hiperemia conjuntival e em 58% houve melhora das erosões
epiteliais. Neste estudo evidenciou-se apenas 8% dos casos com melhora da
hipertrofia papilar tarsal. Portanto, conclui-se que o tratamento homeopático
9
apresentou melhoras dos sinais e sintomas da ceratoconjuntivite vernal neste
estudo.
11
trabalho. Ele tinha medo de escuro, de baratas e da morte. Ao exame
oftalmológico: hiperemia conjuntival bulbar, secreção mucosa, papilas gigantes
no tarso superior e erosões puntiformes em toda a córnea no olho direito e úlcera
em escudo no olho esquerdo de 0,7 x 0,7mm. Fazia tratamento tópico (corticoide,
anti-histamínico, anti-inflamatório) e sistêmico (anti-histamínico). Foi prescrito
Phosphorus 30 CH, via oral, em dose única.
12
Segundo a literatura, essa melhora ocorre espontaneamente, mas somente na
adolescência. A evolução dos dois casos se deu com apenas uma dose de cada
medicamento homeopático, facilitando o custo do tratamento, sem a
necessidade de ações mais agressivas e dispendiosas. Não obstante, o
desaparecimento dos sintomas em um período considerado rápido para o tipo
de afecção, houve a reintegração mais rápida dos pacientes à escola. Esse
estudo mostra que a homeopatia pode contribuir para o tratamento de quadros
graves da ceratoconjuntivite primaveril ou vernal.
2.4 CRISTALINO
13
Figura 9 – Catarata
Fonte: [Kanski et al., 2008]
14
pacientes), não apresentaram modificação da situação oftalmológica neste
período, sendo recomendado o tratamento cirúrgico. Também foi descrito pelo
autor outros casos que apresentaram resultados favoráveis através do
tratamento homeopático com o medicamento de fundo.
2.6 RETINA
15
na aplicação de fármacos na cavidade vítrea. Estes medicamentos atuam
bloqueando a atividade do fator do crescimento do endotélio vascular (VEGF-A:
vascular endothelium growth factor) e com isto inibe a permeabilidade
vascular e angiogênese. A ação do fármaco dura em torno de 4 a 6 semanas,
estabilizando e, em cerca de 1/3 dos casos, melhorando a acuidade visual. Os
resultados já podem ser observados nos primeiros 30 dias, mas são necessárias
aplicações contínuas dos medicamentos por período previamente imprevisível,
até não haver, nos casos responsivos, atividade da doença definida
conforme achados clínicos e de exames complementares.
16
2.7 RELATOS DE CASOS DE AFECÇÕES VÍTREO-RETINIANAS
17
casas velhas e com parentes e amigos que já haviam falecido. Foi prescrito
Natrum muriaticum 200 CH – 01 papel aos domingos em jejum, Arnica montana
12 CH – 3 glóbulos, 3 vezes ao dia, Crotalus horridus 9 CH - 3 glóbulos, 3 vezes
ao dia.
18
A escavação glaucomatosa apresenta alguns sinais característicos como
a assimetria, a presença dos vasos em baioneta, assim como a palidez e atrofia.
19
2.9 RELATOS DE CASOS DE NEUROPATIAS ÓPTICAS
20
3 CONCLUSÃO
21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
22