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Avaliação inicial:
.:. Lembrar que nas primeiras 24 a 48 horas, o hemograma pode estar normal. Não confiar no hematócrito nas
primeiras 48 horas!
.:. Regra dos “cem problemas” (PA sistólica menor que 100 e Fc abaixo de 100). Diurese > 0,5mL/Kg/h (em
crianças, diurese > 1mL/Kg/h).
.:. Descobrir se a hemorragia é alta ou baixa. Limite entre “alta” e “baixa” é demarcado pelo Ângulo de Treitz
(duodeno X jejuno / flexura duodenojejunal).
.:. HEMORRAGIA ALTA (corresponde a 80% das hemorragias). É a hemorragia que mais mata.
Clínica: hematêmese (vômito com sangue) / melena (sangue digerido nas fezes).
Cateter nasogástrico (CNG) / sonda nasogástrica: aspira-se sangue ou material digerido em aspecto
de “borra de café”. Ou então sem retorno de qualquer conteúdo.
Clínica: hematoquezia (sangue vivo misturado nas fezes) / enterorragia (sangramento de maior
volume nas fezes). Lembrar que 10% a 20% das hematoquezias são de hemorragia alta.
Cateter nasogástrico (CNG) / sonda nasogástrica: aspira-se bile “limpa” (bile sem sangue).
OBS 01: para que o sangue seja digerido, são necessárias 14 horas de passagem pelo trato gastrointestinal.
Varizes.
Laceração (Mallory-Weiss).
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>>> ÚLCERA PÉPTICA <<<
.:. A principal causa de sangramento maciço é a úlcera duodenal. Os sangramentos por úlcera gástrica ocorrem
geralmente em idosos e/ou pacientes mais debilitados.
.:. Forrest IIb (coágulo aderido ao fundo da úlcera) lavar exaustivamente / depende do que encontrar.
2) Terapia cirúrgica:
Se CIRURGIA GÁSTRICA. Não adianta apenas rafiar a úlcera; deve retirar um pedaço do estômago
(gastrectomia).
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LACERAÇÃO DE MALLORY-WEISS
HEMOBILIA
.:. Diagnóstico e tratamento: arteriografia!!! Diferentemente dos outros quadros de HDA em que o diagnóstico
e tratamento é por meio de EDA.
FÍSTULA AORTO-ENTÉRICA
LESÃO DE DIEULAFOY
DIVERTÍCULO (mais encontrado em idosos – em jovens com menos de 30 anos, é causado pelo
Divertículo Congênito de Meckel).
ANGIODISPLASIA: vaso central com ramificações “saindo dele”. Acomete preferencialmente o ceco.
Pode acometer também o jejuno e o íleo; quando acomete essas regiões, geralmente é considerada
uma hemorragia obscura (não é acessada por endoscópio nem por cima nem por baixo).
CÂNCER.
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>>>> Hemorragia Digestiva Baixa por Faixa Etária <<<<
o Cintilografia com hemácias marcadas (fluxo que pode detectar: maior que 0,1mL/min). Vê
bem sangramentos com fluxos de no mínimo 0,1mL/min, mas localiza mal o foco. Detecta
sangramentos desde abaixo de 0,1mL/min até acima!
o Arteriografia vai dizer qual foi a artéria específica que sangrou (deve-se embolizar a lesão –
0,5 a 1mL/min). Detecta sangramentos de 0,5 a 1mL/min.
Cirurgia: colectomia. Se faz cirurgia quando o sítio sangrante não foi localizado por nenhum método.
.:. Deve-se lembrar também que em até 30% dos casos a colonoscopia pode ser inconclusiva.
.:. Projeções saculares nas paredes dos cólons, quase sempre assintomáticas.
.:. Causa:
Congênitos.
Adquiridos:
o Deficiência de colágeno.
.:. Fatores de risco: idade avançada / dieta pobre em fibras (não forma bem o bolo alimentar) / constipação /
sedentarismo / uso de AAS.
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HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA - ANGIODISPLASIA
.:. Má-formação vascular intestinal que se caracteriza por ectasia* de pequenos vasos sanguíneos submucosos
do intestino.
Ceco > cólon ascendente > cólon transverso > cólon descendente > sigmoide > reto.
.:. Tratamento: pode ser feito com eletrocoagulação, escleroterapia, ligadura elástica, laser, coagulação com
plasma, vasopressina, embolização e, em último caso, RESSECÇÃO.
DOENÇA CLÍNICA
Sangramento indolor, intermitente e de baixo fluxo. Representa 10% do total de quadros
CÂNCER COLORRETAL
de hemorragia digestiva baixa. Associado a emagrecimento.
PÓLIPOS Sangramento indolor em pacientes jovens (20 anos).
DOENÇAS ANORRETAIS Sangramento vermelho vivo de pequena monta
COLITE (DII) Dor abdominal associada a hematoquezia.
.:. Mas porque sangra devido a presença de mucosa ectópica gástrica, que é capaz de produzir ácido
gástrico.
.:. Tratamento: ressecção segmentar do íleo englobando o divertículo (no caso de Divertículo de Meckel ao
nível do íleo).
OBS 01: Dissociação com a clínica paciente chega no pronto socorro “gritando de dor”, mas ao palpar o
abdome ele não sente nada; isso porque já existe necrose severa (lesão de nervo).
OBS 02: Acidose láctica porque parte dos tecidos já estão com supressão de oxigênio.
OBS 03: Achado clínico ao exame físico pele do paciente está quente, mas o abdome está frio (ISQUEMIA
MESENTÉRICA).
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HEMORRAGIA DE FOCO INDEFINIDO
Sangramento OCULTO detectado apenas pela presença de sangue oculto nas fezes ou anemia
ferropriva.
.:. Sangramento oculto: o paciente chega ao consultório com resultado positivo de sangue oculto nas fezes. Daí
o próximo passo é solicitar colonoscopia e endoscopia digestiva alta. Se após isso não se encontra nada, temos
um sangramento obscuro (sangramento não identificado após exames endoscópicos).
o Não adiantou possível sangramento de delgado (tanto EDA e colono não chegam no delgado).
.:. Grande parte ocasionado por quadros de hemorragia digestiva baixa. Se faz necessário realizar uma
colonoscopia.
.:. Caso não se consiga visualizar à colonoscopia realizar EDA não viu nada na EDA é um sangramento
obscuro.
DOENÇAS ANORRETAIS
.:. Linha pectínea (denteada) -> transição entre o epitélio coluna e epitélio escamoso próximo ao ânus. Lembrar
que a linha pectínea faz parte do reto!
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Grau III: prolapso com redução manual.
CLASSIFICAÇÃO TRATAMENTO
.:. Úlceras lineares no interior da borda anal que se desenvolvem principalmente pelo esforço ao defecar.
.:. Local mais comum: região posterior da linha média do canal anal.
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>>>>> ABSCESSO ANORRETAL <<<<<
Sexo masculino.
Imunossupressão.
OBS: Qual a melhor conduta frente a um paciente com abscesso perianal? proceder incisão e drenagem
imediata do abscesso. Se não houver a drenagem pode evoluir com a Síndrome de Fournier (fasceíte
necrosante) – é uma infecção aguda dos tecidos moles do períneo, com celulite necrotizante secundária a
germes anaeróbicos ou bacilos Gram-negativos, ou ambos.
.:. Clínica:
TRATAMENTO REALIZAÇÃO
.:. REGRA DE GOODSALL utiliza-se para determinar o orifício interno da fístula perianal.