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Marcos Alves

Marcos Rogério Rogério


da Alves
Silva *da Silva * Marques
Marilete Marilete Marques
de Souzade Souza
Jonathan Gonçalves dos Santos * Maristella da Silva Marcelino
Jonathan Gonçalves dos Santos * Maristella da Silva Marcelino
Carlos Jhonnys de Melo Gomes * Renilda
Carlos Jhonnys de Melo Gomes * Renilda de Moura Santosde Moura Santos

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EMPRESA JÚNIOR
NA PRÁTICA
Paulo Cezar Ribeiro da Silva
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EMPRESA JÚNIOR
NA PRÁTICA

Marcos Rogério Alves da Silva * Marilete Marques de Souza


Jonathan Gonçalves dos Santos * Maristella da Silva Marcelino
Carlos Jhonnys de Melo Gomes * Renilda de Moura Santos
Organizador
Paulo Cezar Ribeiro da Silva

Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica


Edson Souza Santos
Editora Kiron

Criação e Editoração Eletrônica da Capa


LK Comunicação & Marketing

Revisão
Paulo Cezar Ribeiro da Silva

Impressão e Acabamento
Editora Kiron
(61) 3563.5048 - www.editorakiron.com.br

S5861

Silva, Paulo Cezar Ribeiro da


Empresa Júnior na Prática / Paulo Cezar Ribeiro da Silva.
Brasília: Editora Kiron, 2012.

144 p. : il ; 23 cm

ISBN 978-85-8113-082-8

1. Empreendedorismo. 2. Administração. I. Título.

CDU 378
AGRADECIMENTOS

A Deus,
Pela força espiritual para a realização desse livro.

A todos os professores, coordenadores e diretores da Doctum de Vitória,


Pelo eterno orgulho de nossa caminhada, pelo apoio, compreensão,
ajuda, e, em especial, por todo carinho ao longo deste percurso.

É importante destacar que o incentivo da Rede Doctum na


evolução da EJFV vem proporcionando maiores oportunidades de
desenvolvimento profissional e pessoal para seus alunos integrantes.

Com este apoio fundamental os alunos do curso de administração


agora estão tendo a chance de vivenciar experiências extraordinárias
que nenhum outro estágio seria capaz de oferecer.

Hoje, é impressionante como a EJFV consegue reunir tantas


oportunidades de crescimento, tanto na área empresarial como social,
deixando as pessoas que nela trabalham totalmente preparadas para
enfrentar os reais desafios no processo de gestão nas organizações.
SUMÁRIO

Agradecimentos���������������������������������������������������������������������������������������������������� 5

Sobre os Autores��������������������������������������������������������������������������������������������������� 9

Prefácio����������������������������������������������������������������������������������������������������������������13

CAPÍTULO I
A Empresa Júnior�����������������������������������������������������������������������������������������������17

CAPÍTULO II
Federações e a rede Brasil Júnior����������������������������������������������������������������������29

CAPÍTULO III
Conceito nacional de Empresa Júnior e código de ética�������������������������������37

CAPÍTULO IV
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM����������������������������������������51

CAPÍTULO V
Participações e premiações da EJFV����������������������������������������������������������������99

CAPÍTULO VI
Evolução da EJFV em fotos ����������������������������������������������������������������������������123
Sobre os
Autores


Paulo Cezar Ribeiro da Silva (org.): Mestre em Administração pela Funda-


ção Getúlio Vargas (RJ) e graduado em Ciências Econômicas pela Universidade
Federal do Espírito Santo. Atualmente é professor coordenador da Empresa Júnior
Fabavi Vitória. Criou vários projetos para a Rede Doctum como o Trote da Cida-
dania, Vigilante$ do$ Preço$, Educação Financeira para a Comunidade e o índice
de preços para medir a variação do custo da cesta básica da classe média capixaba.

Marcos Rogério Alves da Silva: Acadêmico graduando em Administração


Geral, cursando o 3º período da Faculdade Doctum de Vitória. Atualmente é o
Diretor Presidente da EJFV e pesquisador credenciado da PRO TESTE.

Jonathan Gonçalves dos Santos: Acadêmico graduando em Administração


Geral, cursando o 1º período da Faculdade Doctum de Vitória. Atualmente é o
Diretor de Administração da EJFV e pesquisador credenciado da PRO TESTE.

Carlos Jhonnys de Melo Gomes: Acadêmico graduando em Administração


Geral, cursando o 8º período da Faculdade Doctum de Vitória. Atualmente é o
Diretor de Finanças da EJFV e pesquisador credenciado da PRO TESTE.

Maristella da Silva Marcelino: Acadêmica graduanda em Administração Ge-


ral, cursando o 2º período da Faculdade Doctum de Vitória. Atualmente é a Diretora
de Projetos Empresariais da EJFV e pesquisadora credenciada da PRO TESTE.

Marilete Marques de Souza: Acadêmica graduanda em Administração Geral,


cursando o 2º período da Faculdade Doctum de Vitória. Atualmente é a Diretora
de Projetos Sociais da EJFV e pesquisadora credenciada da PRO TESTE.

Renilda de Moura Santos: Graduada em Administração Geral pela Faculda-


de Doctum de Vitória. Foi pesquisadora credenciada da PRO TESTE e participou
do Conselho de Administração da EJFV em 2011.

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Prefácio


Este livro trata de detalhar como funciona uma Empresa Júnior com base nas ex-
periências vividas por alunos comprometidos que integram a Empresa Júnior EJFV da
Faculdade Doctum de Vitória.
Criada em fevereiro de 2007, a Empresa Júnior EJFV do curso de Administração
da Faculdade Doctum de Vitória é uma associação civil com prazo de duração indeter-
minado, com sala própria, alvará de funcionamento, registrada em cartório e com CNPJ
próprio inscrita com a Razão Social Empresa Júnior Fabavi Vitória.
Atualmente, está na gestão de sua 6ª diretoria executiva e a cada ano vem amadurecen-
do na condução das consultorias empresariais e projetos sociais. O grande destaque desta
Empresa Júnior está na conquista de prêmios relevantes na área de cidadania e responsabi-
lidade social para a Faculdade Doctum, através de projetos inovadores e sustentáveis.
É importante observar que toda Empresa Júnior é considerada uma associação
civil sem fins lucrativos, constituída e gerida exclusivamente por alunos de graduação de
faculdades ou universidades, nas quais ela se insere, presta serviços e desenvolve projetos
para empresas, entidades e para a sociedade em geral nas suas áreas de atuação, sempre
sob a supervisão de professores. Além disso, tem como objetivo principal propiciar aos
estudantes a oportunidade de aplicar e aprimorar os conhecimentos teóricos adquiridos
durante o curso.
A coordenação da EJFV é responsável pelo monitoramento da gestão administra-
tiva e financeira executada pelos alunos. Também orienta a condução do planejamento
estratégico das atividades do semestre, das reuniões semanais dos membros da EJ, das
consultorias realizadas e dos projetos sociais.
Um fato importante ocorreu no início do ano de 2010, a Empresa Júnior EJFV foi
selecionada como aquela de melhor perfil dentre todas as EJ’s do Estado para ser creden-
ciada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (PRO TESTE).
Desse modo, a EJFV passou a ser sua representante exclusiva em pesquisas de
preços e marcas aqui no Espírito Santo. As pesquisas efetivadas geram recursos para
a associação e os alunos pesquisadores podem receber bolsa auxílio variável, conforme
produtividade mensal.
A EJFV se comunica com seu público-alvo através do site www.ejfv.com.br ou no
endereço de site alternativo em www.ejfv.tk , no TWITTER em http://twitter.com/ejfv
e na rede social FACEBOOK em http://facebook.com/empresajunior .
No último capítulo desta obra contamos a história desta Empresa Júnior através
de fotos que marcaram a história e que deixarão saudáveis lembranças para os alunos
membros da associação.

Professor Ms. Paulo Cezar Ribeiro da Silva


Coordenador da Empresa Júnior Fabavi Vitória

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CAPÍTULO I
A Empresa Júnior
A Empresa Júnior

O que é Empresa Júnior?

É cada dia mais comum ouvirmos falar em Empresas Júnior dentro das insti-
tuições de ensino superior. Mas, na realidade, pouco se esclarece àqueles que desco-
nhecem o termo sobre o que é realmente essa entidade.
Empresa Júnior  é uma associação civil, sem fins econômicos, constituída e
gerida exclusivamente por alunos de graduação de estabelecimentos de ensino
superior, que presta serviços e desenvolve projetos para empresas, entidades e
sociedade em geral, nas suas áreas de atuação, sob a orientação de professores e
profissionais especializados.
A Empresa Júnior tem a natureza de uma empresa real, com diretoria execu-
tiva, conselho de administração, estatuto e regimentos próprios. Com uma gestão
autônoma em relação à direção da faculdade, centro acadêmico ou qualquer outra
entidade acadêmica.
As empresas juniores são criadas por alunos de graduação de uma instituição
de ensino superior e deve ser sempre ligada a um ou mais cursos de graduação. A
gestão de uma EJ, sigla para Empresa Júnior, é feita pelos próprios alunos. A em-
presa júnior não constitui em si uma pessoa jurídica específica. No Brasil as empre-
sas juniores de forma associada tem buscado um entendimento de que a EJ estaria
mais próxima de ser uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
O objetivo primeiro das empresas juniores é promover a melhor experiência
de mercado aos alunos graduandos na instituição à qual ela é vinculada. Por esse
objetivo entende-se fomentar o crescimento pessoal e profissional do aluno mem-
bro, por meio do oferecimento de serviços de qualidade e a baixo custo ao mercado.
Dessa forma, além de atingir seu próprio objetivo, as EJs contribuem para o desen-
volvimento do empreendedorismo em sua região. Em alta escala, o Movimento das
Empresas Juniores (MEJ) contribui com uma importante parcela no desenvolvi-
mento empresarial e econômico do país.
As EJs se enquadram no terceiro setor da economia, pois estão enquadrados
no setor privado (portanto não são do Primeiro Setor) e não têm por fim último
o lucro (excluindo-se do Segundo Setor). Dessa forma, acabam por ter reduzi-
dos custos operacionais e de tributação, podendo oferecer serviços de qualidade a
um custo baixo. As EJs atendem principalmente o mercado das micro e pequenas
empresas, que costumeiramente não tem acesso a consultoria sênior e enfrentam
grandes dificuldades na gestão.
A fim de garantir um excelente aprendizado, todo o trabalho executado
tem o acompanhamento e a orientação de um professor da respectiva área do

19
Empresa Júnior

conhecimento, visto que esses trabalhos são prestados como consultoria a todo
tipo de empresas, embora o mercado maior seja o das MPE (micro e pequenas
empresas).

Como e quando surgiu a primeira


empresa júnior do mundo?

O Movimento Empresa Júnior (MEJ) iniciou-se nos anos 60, na França, com
o objetivo mais circunscrito de realizar estudos de mercado ou enquetes comerciais
nas empresas.
A primeira Empresa Júnior surgiu na ESSEC (L’Ecole Supérieure des Scien-
ces Economiques et Commerciales de Paris) no ano de 1967, em Paris na França.
Os alunos criaram a Junior Enterprise, uma associação que proporcionasse uma
realidade empresarial e prestasse serviços de consultoria para empresas de mer-
cado.
Diante da necessidade de aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso
superior, um grupo de estudantes decidiu formar uma associação com o objetivo
de oferecer às empresas, pesquisas de mercado e outros serviços a preços acessíveis.
Motivada pelo sucesso rápido esta associação transformou-se na primeira Empresa
Júnior.
Outra diferença fundamental é que uma Empresa Júnior não tem concorren-
tes, apenas aliadas. Quanto maior for o número destas organizações, maior será
a possibilidade de troca de experiências, contatos, informações e de realização de
trabalhos em parceria. Isto ocorre mesmo entre Empresas Juniores que atuam em
áreas semelhantes e que, portanto, prestam o mesmo tipo de serviços.
Quando fundaram a primeira, as instituições de ensino perceberam que a em-
presa júnior faturava tanto quanto uma empresa normal. Para se ter uma idéia, o
faturamento da empresa júnior francesa no primeiro ano de funcionamento foi de
US$ 19 milhões.
O conceito depois se espalhou entre as escolas de engenharia e administração
da França, em seguida pelas escolas de comunicação, agronomia e outras univer-
sidades. Em 1969 foi criada a primeira confederação, a Confederação Francesa de
Empresas Juniores que já reunia mais de 20 empresas na época.
Na década de 80, o modelo francês, consolidou-se e começou a se difun-
dir internacionalmente, sendo levado para Suíça, Bélgica, Espanha, EUA e
Brasil.

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A Empresa Júnior

Como está o Movimento Empresa Júnior no mundo?

O processo de internacionalização ocorreu em 1986, quando já se registrava


mais de 100 Empresas Juniores francesas, 15.000 estudantes envolvidos, 3.000 es-
tudos realizados e um faturamento anual da ordem de 40 milhões de francos. As
atividades das empresas, depois de alguns anos, atingiram um crescimento de 50%
ao ano, um resultado extraordinário.
Com o espalhamento pela Europa, os estudantes de Portugal, Espanha, Itália,
Inglaterra, Suíça, Alemanha, Holanda, entre outros, aderiram ao movimento; e com
o objetivo de preservar sua filosofia e adquirir maior representatividade surgiram as
confederações nacionais.
Em 1990 é fundada a confederação européia de empresas juniores, a JADE,
Júnior Association for Development in Europe, para lutar pelos objetivos do movi-
mento junto à União Européia e servir de canal para troca de experiências a nível
internacional.
Em 1997 a Europa já contabilizava 300 entidades e o Brasil já estava organi-
zado em suas confederações regionais e nacional. Hoje, existem Empresas Juniores
espalhadas em pelo menos 4 continentes.

Como e quando surgiu a primeira


empresa júnior do Brasil?

As idéias e os conceitos fundamentais do movimento foram trazidos para o


Brasil no final dos ano 80, pela Câmara de Comércio e Indústria Franco-Brasileira.
Em 1988, nasce a Empresa Júnior Fundação Getulio Vargas pioneira no Brasil,
em 1989, a Empresa JR ADM UFBA, a FCAP JR. Consultoria e a Poli Júnior na
Escola Politécnica da USP. A Brasil Junior é a Confederação Brasileira de Empre-
sas Juniores. Ela foi criada em 2003, com a finalidade de propor e repassar dire-
trizes nacionais que devem ser adotadas pelas confederações estaduais de modo a
regulamentar a atividade das empresas juniores em âmbito nacional. Além disso,
trabalha com um portal de colaboração e conhecimento, que promove a integração
dos empresários juniores de todo o país.
Em termos quantitativos, o movimento brasileiro expandiu-se tanto que de
1988 a 1995, em sete anos, portanto, surgiram 100 empresas, número que foi atin-
gido, no país de origem, em 19 anos, entre 1967 e 1986.

21
Empresa Júnior

Com o passar dos anos a idéia foi se espalhando por diversas regiões, que cul-
minou na criação de diversas empresas juniores que, posteriormente, criaram seus
próprios órgãos representativos - as Federações.
Para que se tenha a atual dimensão deste movimento e que se vislumbre a sua
força, basta analisar os índices que dele são extraídos.
Atualmente, depois de vinte e um anos no país, o MEJ cresceu, profissionali-
zou-se e amadureceu. Hoje, são mais de 27.000  universitários espalhados em cerca
de 1.200 empresas juniores e realizando mais de 2.000 projetos por ano.
Em 2010, o Jornal Bom Dia Brasil da Rede Globo de TV apresentou uma
reportagem sobre as empresas juniores, onde destacava que o Brasil é hoje o país
com o maior número de empresas juniores do mundo. São mais de 1.200 empresas,
onde 90% de seus clientes são micro e pequenos empresários. Fato este que de-
monstra a real importância deste modelo empreendedor, tanto para alunos quanto
para organizações da região onde a empresa júnior está instalada.
Como vimos, nos dias de hoje, a Empresa Júnior se apresenta como uma excelente
alternativa para alicerçar uma revolução em toda a metodologia de ensino superior do
Brasil e do mundo. Substituindo arraigados paradigmas, rumo à uma política de com-
pleto incentivo ao empreendedorismo acadêmico. Por isso, é importante que cada vez
mais universidades incentivem esta modalidade de ensino e vivência profissional.
As Empresas Juniores têm como finalidade fomentar o aprendizado prático
do universitário em sua área de atuação; aproximar o mercado de trabalho das
academias e os próprios, além de uma gestão autônoma em relação à direção da
faculdade ou centro acadêmico. Com a elaboração de projetos de consultoria na
área de formação dos alunos. As Empresas Juniores contemplam as necessidades
de três clientes principais:
1 – Os alunos: Que se utilizam da interação entre os membros da empresa e da
troca de conhecimento e experiências para se desenvolverem pessoal, profissional
e academicamente;
2 – As empresas:  Que se beneficiam com os projetos desenvolvidos pelos
alunos, cujas características são a alta qualidade dos trabalhos, garantida pela
orientação dos professores, e o baixo investimento, uma vez que as empresas ju-
niores não visam o lucro. Assim, as empresas conseguem bons projetos a um custo
muito baixo;
3 – As Instituições de Ensino Superior: Que são favorecidas pelo retorno em
imagem institucional, garantido pela divulgação que as Empresas Juniores necessa-
riamente fazem ao seu nome. As Universidades que investem nas Empresas Junio-
res tem o retorno de imagem e, também, um retorno no que diz respeito à atração
de novas parcerias, alunos e clientes (no caso de prestação de consultorias etc).

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A Empresa Júnior

O que é feito em uma Empresa Júnior?

Basicamente, os alunos que participam de uma Empresa Júnior têm como ro-
tina a elaboração de ensaios práticos apoiados em uma visão acadêmica, o que lhes
proporcionam um considerável e importante diferencial competitivo entre aqueles
que almejam prosperar profissionalmente.
São desenvolvidos projetos de consultoria, protótipos de novos produtos, estra-
tégias de gestão e marketing, bem como documentos de estudos e pesquisas sobre
o mercado de atuação. Além de gerenciamento de projetos, liderança de equipes,
gerenciamento de departamentos, geração de networking com grandes profissionais,
etc. Muitos destes trabalhos, auxiliados por grandes professores de suas universidades.
Enfim, em uma Empresa Júnior, os alunos podem exercitar seu lado empre-
endedor e pesquisador, trabalhando forte na geração de novas idéias, contribuindo
para a resolução de problemas e necessidades de grandes empresas.

Quais as vantagens de se participar


de uma Empresa Júnior?

Existem muitas vantagens para um aluno que ingressa em uma Empresa Jú-
nior. A experiência adquirida neste tipo de trabalho coloca o aluno à frente de seus
concorrentes no concorrido mercado de trabalho, levando-o a um patamar mais
elevado nas seleções de emprego.
Os alunos empreendedores saem na frente na conquista de grandes oportunida-
des, uma vez que o ambiente que eles protagonizam nada mais é do que uma arena
de constantes desafios. Onde aprendem como lidar com situações novas e a conviver
com pessoas em um ambiente organizacional, sem falar no convívio com empresários
de verdade, ferramentas de gestão, reuniões com profissionais etc. Algo que, sem dú-
vida, seria praticamente impossível de ser vivenciado em um estágio comum.

Como fundar uma empresa júnior?

É recomendado a todos os alunos que queiram abrir uma empresa júnior


para que entrem em contato com a federação estadual. A federação estadual é a

23
Empresa Júnior

referência do movimento de empresa júnior em cada Estado brasileiro. Além disso,


esse estudante que tem vontade de abrir uma empresa júnior deve juntar um grupo
com pelo menos mais cinco pessoas, o grupo não deve ser muito grande, porque
nesse primeiro momento é interessante que todos os membros compartilhem de
um mesmo ideal para poder fazer as coisas acontecerem de uma maneira mais
eficiente.
Esse grupo precisa se adequar ao ideal do movimento de empresas juniores
e para isso foi confeccionado um documento chamado Conceito Nacional de
Empresa Júnior. Esse conceito enquadra as empresas juniores dentro das suas
características especiais, como por exemplo, o caráter de empresa sem fins lu-
crativos, ou seja, os membros que trabalham em uma empresa desse tipo não
são remunerados. Outras características que uma empresa júnior deve ter são
possuir uma denominação, sede e finalidade, além de nome, endereço e CNPJ
próprio.

Qual o perfil dos alunos que trabalham


em empresas juniores?

A empresa é formada e gerida por estudantes de graduação. Existe um


professor que orienta apenas alguns projetos de consultoria. A gestão interna
da empresa é feita pelos estudantes. Por exemplo, um projeto de Engenharia
precisa ser assinado por um engenheiro responsável, ou seja, esse arcabouço é
oferecido pelo professor orientador. O professor vem para respaldar e dar uma
chancela maior aos projetos de consultoria dessas empresas.
A competitividade do mercado faz com que a vida profissional se inicie cada
vez mais cedo. Durante o período acadêmico, o jovem se envolve em estágios, cur-
sos extracurriculares, feiras, faz contatos e cuida de sua imagem pessoal, enfim, é na
universidade que a vida profissional se inicia.
Entre todos os estudantes universitários, há os que vão além do padrão,
esse são os que estão nas empresas juniores e desenvolvem projetos ousados,
tornam-se fortes líderes estudantis e assumem responsabilidades com a fa-
culdade. São jovens especiais, com forte personalidade direcionada para uma
inovação empreendedora. São alunos potencialmente insatisfeitos apenas com
o ensino acadêmico, que querem desbravar as fronteiras encontradas no dia a
dia.

24
A Empresa Júnior

Como ingressar em uma empresa júnior?

Todo aluno que desejar ingressar em uma empresa júnior deverá participar de
um processo seletivo que consiste, basicamente, em prova de conhecimentos gerais,
entrevista, redação, dinâmica de grupo etc. Estas etapas variam de empresa para
empresa, mas seguem basicamente o mesmo escopo geral. Sempre contando com
a dedicação e comprometimento dos alunos em contribuir com o crescimento e
desenvolvimento da empresa, por isso o Marketing Pessoal também é importante.
Algumas destas empresas implementam, também, uma espécie de processo se-
letivo que mais se parece com uma seleção para o cargo de  Trainee, onde os alunos
passam por todas as áreas da empresa, participando de treinamentos e atividades de
preparo para ocuparem um cargo na empresa.

As empresas juniores são sérias?

As empresas juniores prestam serviços de consultoria nas diversas áreas do


conhecimento. Elas prestam serviços de qualidade com orientação de professores,
ou seja, o selo das instituições de ensino superior está por trás dando todo o respal-
do que a empresa júnior precisa. Existe um grupo de consultores juniores, que são
estudantes de graduação, assessorados por mestres ou doutores da instituição, que
prestam um serviço de qualidade a um preço bastante inferior àquele que encontra-
mos no mercado. O mercado está vendo que a empresa júnior é tão eficiente quanto
qualquer outra empresa.
O dinheiro ganho é sempre reinvestido na empresa. Vale lembrar que parte
desse dinheiro é destinado a cobrir os custos variáveis do projeto, como locomoção,
por exemplo. O que sobra nas negociações é reinvestido em capacitação para os
membros, em novos equipamentos, uma série de benefícios que agregam mais valor
ao estudante universitário.

Todas as empresas juniores são iguais?

As empresas juniores espalhadas pelo Brasil são diferentes umas das outras. É
verdade que há diversas semelhanças, porém não existe um padrão único que segue

25
Empresa Júnior

a mesma estrutura organizacional e as mesmas normas de funcionamento. As em-


presas seguem um parâmetro que é definido nacionalmente, mas nas peculiaridades
nada é interferido. Por exemplo, quando o aluno ingressa na empresa júnior assume
um termo de compromisso, onde se compromete em executar as funções que lhe
foram dadas e a partir disso trabalha o tempo que quiser.

Qual a estrutura recomendável


para uma Empresa Júnior?

A grande maioria das Empresas Juniores apresenta uma estrutura para que o
trabalho seja efetuado de maneira dinâmica e eficiente. Essa estrutura é montada
conforme as necessidades da empresa, por isso uma sugestão para a organização do
trabalho deve ser sempre alterada para se adaptar à realidade de cada grupo.
Cada Empresa Júnior tem as Diretorias que julgar convenientes, mas é impor-
tante que haja um mínimo de organização.
A estrutura organizacional de uma empresa júnior deve ser condizente com
seu porte e com suas necessidades.
Neste sentido, o que indicamos como estrutura inicial é algo enxuto e básico,
contendo as cinco estruturas administrativas básicas:
Recursos humanos, Projetos (produção), Marketing, Finanças e Estratégico.
Tendo em vista que as empresas juniores brasileiras são, juridicamente, cons-
tituídas como associações civis, sem fins lucrativos, o órgão máximo de deliberação
numa EJ é a Assembléia Geral.
Isto é característica de uma associação civil e algo que dá uma entonação ainda
mais democrática às empresas juniores.
Sendo assim o organograma recomendado para o início de uma EJ é o seguinte:

26
A Empresa Júnior

A Assembléia Geral é o órgão de deliberação máxima. Nela os integrantes da


EJ (com poder de voto, conforme estatuto): Elegem a Diretoria, aprovam as contas
de cada gestão, elegem o Conselho Consultivo, elegem o Fiscal e decidem sobre os
casos omissos no estatuto da EJ.

Quais os diferenciais que o aluno egresso


de uma empresa júnior possui em relação
aos outros alunos da universidade?

A pessoa que participa do movimento de empresa júnior leva uma bagagem


de experiências muito grande quando termina a graduação. Essas pessoas que par-
ticipam do MEJ (movimento de empresas juniores) têm a oportunidade, durante
o período da graduação, de participar da decisão da construção de uma microem-
presa. A capacidade e as habilidades gerencias, a oratória, a capacidade de trabalhar
em grupo, negociação com o cliente, é uma grande bagagem que esse estudante
universitário vai acumulando no decorrer da sua graduação.
Na verdade, o que acontece é que antes de ingressar no mercado você já tem a
oportunidade de conhecê-lo e de poder saber onde esse mercado pode lhe ofere-
cer um retorno maior. É possível identificar algumas falhas e oportunidades antes
mesmo de fazer parte deste mercado. E a partir disso fazer proposições e encontrar
portas abertas nos lugares corretos. Ele é capacitado muito além da graduação. Essa
capacidade de aliar teoria à prática vai construindo uma postura maior em cada
uma das pessoas que estão inseridas no MEJ.
O grupo de alunos que trabalha em uma empresa júnior é diferenciado porque
trabalha, estuda e ainda busca desenvolver projetos de consultoria. Provavelmente,
quando se formar, esse aluno vai ter o seu negócio próprio, porque busca o empre-
endedorismo. A empresa júnior é uma oficina de trabalho, onde o estudante viven-
cia o mercado, desenvolve e executa projetos, tornando-se um profissional prepara-
do para trabalhar em equipes e enfrentar os desafios do cotidiano.
Esse estudante desenvolve um espírito mais crítico, para uma análise empreen-
dedora. A empresa júnior proporciona a aplicação prática do conhecimento teórico
relativo à área de formação que esse aluno tem dentro da universidade.

27
CAPÍTULO II
Federações e a rede
Brasil Júnior
Federações e a rede Brasil Júnior

Como as empresas juniores se organizam?

Em 1993, as empresas juniores começaram a se organizar melhor e aconteceu


o I Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ), que foi realizado em São
Paulo. A partir disso, os encontros são realizados anualmente. Elas são represen-
tadas por 14 (quatroze) federações estaduais, que juntas formam a Rede Brasil
Júnior. Cada federação tem o seu estatuto padrão, mas todas procuram seguir o
mesmo modelo e que prezam pelos interesses do Movimento Empresa Júnior em
suas regiões.

Quais são as Federações de Empresas Juniores?

JuniorES - Federação das Empresas Juniores do Estado do Espírito Santo:


O Espírito Santo participou ativamente na estruturação do MEJ nacional, o VI
ENEJ, no qual começou a ser formada a Confederação Brasileira de Empresas 
Juniores – Brasil Junior – foi realizado em Guarapari, em 1997, organizado pela
CJA (Empresa Júnior de Economia da UFES) e pelo CT Jr. (Empresa Júnior das
Engenharias da UFES).
Apesar disto, A JuniorES só foi surgiu no final de 2003, formada por algumas
empresas juniores da UFES que conheciam a importância de uma organização que
representasse, integrasse, desse suporte, e fortalecesse o MEJ aqui no ES.
A federação teve duas gestões, uma em 2004 e outra em 2005, infelizmente,
nenhuma delas  conseguiu fazer a regularização legal da associação. Em 2006, a
federação ficou sem nenhuma diretoria e o Sebrae criou um projeto de apoio às
empresas juniores que previa a criação da federação. Contudo, o projeto não foi à
frente por uma série de contratempos e a JuniorES ficou muito prejudicada por
conta disto.
Em 2007, as empresas juniores da UFES se juntaram para conseguir um apoio
conjunto para poderem ir ao ESEJ em Santa Maria – RS. Começaram a ser reali-
zadas reuniões periódicas para tentar conseguir um ônibus para chegar até o evento,
e durante estas reuniões começou se articular o retorno da Federação.
Os membros não conseguiram um ônibus para ir ao ESEJ, entretanto, conti-
nuaram a ocorrer as reuniões e o interesse em formar a federação, houve uma ten-
tativa frustrada de formar uma diretoria executiva em 2007, porém algumas pessoas
continuaram a trabalhar para reerguer a federação.

31
Empresa Júnior

No XV ENEJ em São Paulo, oficializaram o interesse em confederar a associa-


ção a Brasil Junior e desde lá uma equipe vem trabalhando para atender os critérios
exigidos pela Brasil Júnior, foi realizado o primeiro encontro estadual – CONEJES
– em outubro, já em dezembro foi eleita à diretoria executiva de 2008 e conseguir
confederar ainda em março de 2008.
RioJunior – Federação das Empresas Juniores do Estado do Rio de Janeiro:
Criada em 1998, tem como finalidade representar as empresas juniores do Estado,
auxiliando sua qualificação e desenvolvimento.
FEJEMG - Federação de Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais:
Lavras, julho de 1995. Essa é a data em que aconteceu o I Encontro Mineiro de
Empresas Juniores. Foi nesse EMEJ que as empresas das mais diversas cidades do
estado fundaram a Federação das Empresas Juniores do estado de Minas Gerais, a
FEJEMG.
FEJESP - Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo: Cria-
da em 1990, a Fejesp representa as Empresas Juniores perante a sociedade e go-
verno, fomenta a troca de conhecimento e desenvolve as Empresas Juniores e seus
associados, universitários, no estado. Com isso, a Fejesp acredita em um ambiente
propício para a formação de jovens talentos, futuros líderes do país.
FEJEPAR - Federação das Empresas Juniores do Estado do Paraná: É o
órgão que representa e regulamenta as Empresas Juniores Federadas do Estado.
Atuante desde 1996, surgiu devido à necessidade da criação de um órgão de repre-
sentação do Paraná. Atualmente possui empresas federadas nas cidades de Curiti-
ba, Londrina e Maringá.
FEJERS - Federação das Empresas Juniores do Estado do Rio Grande do
Sul: Tem por função fomentar, orientar e dar assistência para o desenvolvimento
das Empresas Juniores (EJ’s) do estado, representando-as perante a Confederação
Brasileira de Empresas Juniores.
FEJESC - Federação de Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina:
Federação composta pelas Empresas Juniores (EJs) de Santa Catarina. Empresas
essas que não possuem fins lucrativos e são constituídas por acadêmicos das mais
diversas áreas.
UNIJr-BA - Federação das Empresas Juniores do Estado da Bahia: Repre-
senta, desenvolve e promove a união das empresas juniores da Bahia desde o ano
2000. É uma instituição sem fins econômicos, com fins educacionais e político-
-apartidária, confederada a Brasil Júnior.
RN Júnior - Federação das Empresas Juniores do Estado do Rio Grande do
Norte: Representa, desenvolve e promove a união das empresas juniores do Rio
Grande do Norte.

32
Federações e a rede Brasil Júnior

PB Júnior - Federação Paraibana de Empresas Juniores: Fundada em 2001,


a PB Júnior é uma associação civil, sem  fins econômicos, gerida e constituída ex-
clusivamente por alunos de graduação de Instituições de Ensino Superior da Pa-
raíba (IES-PB).
FEJEPE - Federação das Empresas Juniores do Estado de Pernambuco: É
a entidade responsável por representar, integrar e desenvolver o Movimento Em-
presa Júnior no Estado.
FEJEA - Federação de Empresas Juniores do Estado de Alagoas: Tem por
objetivo aumentar a abrangência do movimento júnior no estado, desbravando-o
da capital ao interior, além de representar frente a Brasil Junior o potencial das
empresas do Estado. Hoje, a FEJEA conta com três conselheiros, quatro diretores
e sete assessores.
FEJECE - Federação das Empresas Juniores do Estado do Ceará: Repre-
senta, desenvolve e promove a união das empresas juniores do Ceará.
Concentro - Federação das Empresas Juniores do Distrito Federal: A partir
da união e do trabalho das Empresas Juniores do Distrito Federal nasce, em 1999,
a Concentro. A Federação surge incentivada pela necessidade de representar os
interesses das empresas juniores do Distrito Federal e de dar condições para o
crescimento, desenvolvimento e fortalecimento do Movimento Empresa Júnior na
região.

O que é Rede Brasil Júnior?

No ano de 2001, as empresas juniores, que já se aglomeravam em federações


estaduais, começaram a amadurecer um pouco mais e traçaram metas para a fun-
dação de uma confederação brasileira. As metas foram traçadas por dois anos e em
2003, no 11º ENEJ, realizado em Salvador, foi fundada a Confederação Brasileira
de Empresas Juniores, a Brasil Junior.
A Brasil Júnior se propõe a passar diretrizes nacionais para que sejam adotadas
pelas federações. Além disso, trabalha como um portal de colaboração e conhe-
cimento, que promove a integração dos empresários juniores de cada Estado. O
intuito maior é cada vez mais regulamentar a atividade das empresas juniores que
ainda é pouco trabalhada em algumas universidades.
A Brasil Júnior - Confederação Brasileira de Empresas Juniores - tem como
finalidades representar as empresas juniores em nível nacional e desenvolver o Mo-
vimento Empresa Júnior como agente de educação empresarial e gerador de novos

33
Empresa Júnior

negócios. Ela é formada atualmente por 14 federações, representando 13 estados e


o Distrito Federal.

Apesar de o Movimento ainda estar longe do seu ideal em termos de reconhe-


cimento, a Brasil Júnior trabalha ativamente na sua representação frente à socie-
dade. Um exemplo é a participação no Conselho Nacional de Juventude, órgão
ligado à Presidência da República.
A Brasil Júnior é o órgão máximo regulador do Movimento Empresa Júnior,
atuando para garantir uma cultura de qualidade e de padrão estrutural mínimo às
empresas juniores. A atuação ocorre pela definição conjunta de planos e diretrizes
do Movimento, como o Conceito Nacional de Empresa Júnior. As ações são desen-
volvidas por sua diretoria e, em cada estado, por sua federação local.
A Brasil Júnior também trabalha para a integração do Movimento, reunindo
as federações em reuniões e, principalmente, reunindo as empresas juniores ao re-
alizar o ENEJ (Encontro Nacional das Empresas Juniores). Em 2010, o ENEJ foi
organizado em conjunto com a UNIJr-BA, em Salvador/BA, no mês de Agosto. Já
em 2011, o ENEJ será organizado em Foz do Iguaçu, também no mês de agosto,
contando com milhares de empresários juniores envolvidos.
A Brasil Júnior trabalha sobre três pilares de atuação dentro do movimento
empresa júnior: Gestão, Pessoas e Mercado.
Dentro do ciclo de gestão, primeira etapa do desenvolvimento do movimento,
busca-se assegurar que as instâncias do MEJ (BJ, Federações, EJs) garantam sua
correta gestão para que haja base suficiente para o desenvolvimento de trabalhos
que gerem resultados e que desenvolvam seus membros.
A partir de uma boa gestão, busca-se então o fortalecimento das pessoas dentro
do movimento, de forma a potencializar os processos e os trabalhos das instâncias.
Com isto promove-se o amadurecimento constante, a continuidade dos trabalhos
e as condições suficientes e necessárias para alavancar os resultados do movimento.

34
Federações e a rede Brasil Júnior

Consolidados os pilares de gestão e de desenvolvimento de pessoas, o pas-


so seguinte é a busca de reconhecimento da sociedade. A BJ busca neste pilar
de atuação, referente à sociedade, trazer às suas instâncias suporte para que o
mercado reconheça cada vez mais o MEJ e ofereça cada vez mais oportunida-
des ao mesmo pela sua contribuição para a educação empresarial e formação
de líderes.
Dentro destes pilares de atuação, a Brasil Júnior busca cada vez mais levar à
sociedade profissionais capacitados, com experiência empresarial e valores bastante
fixados, que contribuam para a construção de um Brasil melhor. E com a conso-
lidação destes trabalhos por meio de representatividade e integração promovidos
pela BJ, construímos a formação profissional diferenciada dos empresários juniores
brasileiros, nosso grande objetivo.

Identidade Organizacional da Brasil Júnior

MISSÃO:
Representar o Movimento Empresa Júnior brasileiro e potencializá-lo como agente
de formação de empreendedores capazes de transformar o país.

VISÃO:
Fortalecer a marca Empresa Júnior, por meio da sua regulamentação e ampla divul-
gação para a Sociedade.

VALORES:
Compromisso com resultados: Buscamos gerar valor para nossas partes in-
teressadas e nos comprometemos com a superação das suas expectativas, de forma
perene.
Sinergia: A despeito de nossa diversidade, somos unidos por visões compar-
tilhadas e trabalhamos em cooperação, para fazer com que o conjunto de nossas
forças seja maior que a soma de suas partes.
Postura empreendedora: Para formar empreendedores no MEJ, é neces-
sário que sejamos empreendedores. Inconformismo, visão para oportunidades,

35
pensamento inovador e capacidade de realização são características que nos
definem.
Transparência: Somos transparente em todas as nossas ações, acertadas ou
erradas. Temos plena consciência que um futuro melhor se faz com ética e compro-
misso com a verdade.
Orgulho de ser MEJ: Somos apaixonados pelo nosso trabalho e trabalhamos
por um Movimento em que acreditamos. Nosso orgulho de ser júnior é o que nos
faz “gigantes pela própria natureza”.

NEGÓCIO:
Fortalecer a marca EJ;
Regulamentação do MEJ;
Avaliação, montagem e acompanhamento de planos integrados para as fede-
rações;
Fomentar a cultura de educação e negócios no Brasil, através da disseminação
da marca empresa júnior.
CAPÍTULO III
Conceito nacional
de Empresa Júnior e
código de ética
Conceito nacional de Empresa Júnior e código de ética

O que é Conceito Nacional de Empresa Júnior?

O Conceito Nacional de Empresa Júnior é talvez o documento mais im-


portante que o MEJ (Movimento de Empresas Juniores) produziu em seus
quinze anos de existência. Ele foi elaborado com a finalidade de definir o que
caracteriza ou não uma Empresa Júnior e de preservar a imagem desta marca
perante o mercado e a sociedade. O Conceito é o resultado de mais de dois
anos de discussões que envolveram Federações e empresários juniores de todas
as regiões do Brasil. Ele reúne a essência do que as Empresas Juniores são e
representam hoje no País.
O texto final, redigido pelo Conselho Diretor da Rede Brasil Júnior (que reu-
nia dois representantes de cada Estado), foi aprovado em Assembléia Geral ocorri-
da em 01/08/2003, durante o XI Encontro Nacional de Empresas Juniores - OXI
ENEJ - realizado em Salvador.
Este documento apresenta e comenta o Conceito Nacional de Empresa Júnior,
de forma a dirimir possíveis dúvidas e disseminar a importância de todos os seus
artigos.

Capítulo I – Da definição
Artigo 1º - O “Conceito Empresa Júnior” é a definição utilizada para determi-
nar as organizações que se caracterizam ou não como Empresa Júnior.

Capítulo II – Dos Aspectos Jurídicos e Tributários


Artigo 2º - Uma Empresa Júnior deverá estar registrada perante a Receita Fe-
deral e órgãos governamentais como uma pessoa jurídica, de direito privado, asso-
ciação civil sem finalidades econômicas e com fins educacionais. Desta forma, toda
a legislação e tributação federal, estadual e municipal inerente a esta classificação
decairão sobre a Empresa Júnior.
Comentário: Isso visa adequar a Empresa Júnior ao Novo Código Civil e a
legislação vigente, além de proporcionar às EJs os benefícios fiscais que tal classifi-
cação proporciona.  
Artigo 3º - Não é considerada como Empresa Júnior aquela empresa que não
tem seu estatuto registrado em cartório.
Comentário: O Estatuto é peça fundamental para a estruturação da Empresa
Júnior e deve ser o mais genérico e abrangente possível, para que possa ser adaptado
à realidade de cada EJ. Ele abrange sua atividade e finalidade, direitos e deveres dos
membros, tempo de duração, eleições, organograma, entre outros.

39
Empresa Júnior

Desde a aprovação do Conceito, a Brasil Júnior tem feito esforços com o fim de
se criar dentro da classificação de Associação Civil Sem Fins Lucrativos a atividade
econômica “Empresa Júnior”. A partir daí todas as Empresas Juniores terão um
prazo para adequarem-se, registrando seu Estatuto com “Empresa Júnior” como
sua atividade econômica, termo que será juridicamente válido. Assim, as Empresas
Juniores terão novos códigos de CNPJ adequados a esta atividade.  
Artigo 4º - Não é considerada como Empresa Júnior aquela empresa que não
tem seu CNPJ próprio.
Comentário: O CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) próprio possi-
bilita liberdade e independência à Empresa Júnior e aos seus integrantes para geri-
rem seus próprios atos sem interferências externas. Somente com o CNPJ próprio é
possível a abertura de conta bancária em nome da EJ e do(s) seu(s) representante(s)
legal(is).  
Artigo 5º - Para o devido funcionamento da Empresa Júnior, a mesma deve
possuir Nota Fiscal Própria.
Comentário: Trata-se de uma exigência legal para quem possui inscrição es-
tadual e/ou municipal. É possível conseguir isenção da inscrição, o que liberaria a
EJ de emitir nota fiscal. No entanto, para efeito comercial, um cliente confia muito
mais numa nota fiscal emitida do que num bloco simples de recibo comprado em
papelaria. Dessa forma, é recomendável manter a inscrição estadual e/ou municipal
e conseqüentemente a nota fiscal, pois estas constituem uma segurança a mais para
a relação entre o cliente e a Empresa Júnior.
Artigo 6º - Para o devido funcionamento da Empresa Júnior, suas instalações
devem estar amparadas por um Alvará da Prefeitura.
Comentário: O Alvará atende a uma exigência legal e evita problemas com
o local de funcionamento da Empresa Júnior. No caso das Instituições de Ensino
que não conferem a todos os seus prédios um alvará, será necessário que a Empresa
Júnior busque a autorização na Prefeitura de sua cidade.

Capítulo III – Dos Aspectos Éticos


Artigo 7º - A Empresa Júnior deve ter como finalidades:
A. promover o desenvolvimento técnico e acadêmico de seus associados;
B. promover o desenvolvimento econômico e social da comunidade, através
de suas atividades;
C. fomentar o espírito empreendedor de seus associados;
D. promover o contato dos alunos com o mercado de trabalho;
E. promover o desenvolvimento pessoal e profissional de seus associados.

40
Conceito nacional de Empresa Júnior e código de ética

Comentário Além destas finalidades, a Empresa Júnior poderá adaptar ou in-


cluir outras de acordo com sua realidade, deste que não infrinja as Leis, o Código
de Ética do MEJ ou o Conceito Nacional de Empresa Júnior. 
Artigo 8º - A Empresa Júnior NÃO pode ter como finalidades:
A. captar recursos financeiros para a Instituição de Ensino através da realiza-
ção dos seus projetos ou outras atividades;
B. captar recursos financeiros para seus integrantes através dos projetos ou
outras atividades;
C. elevar o conceito do Curso e Instituição de Ensino diante do MEC e da
sociedade;
D. realizar aplicações financeiras com fins de acumulação de capital.
Comentário: Não deve ser finalidade de uma Empresa Júnior a elevação do
Conceito da Instituição de Ensino perante o MEC. Isso visa evitar que Faculdades
“montem” Ejs sem a participação dos alunos e apenas com a finalidade de promover
seus cursos, além de preservar o ideal de empreendedorismo estudantil de onde
surgiu a idéia de Empresa Júnior.
Com relação à captação de recursos, uma Empresa Júnior não pode ser criada
para gerar receita para sua Instituição de Ensino, muito menos para distribuir lu-
cros dentre seus membros. Isso desvirtuaria as EJs de suas finalidades primordiais,
descritas no artigo 7º. No entanto, os membros que atuam em projetos nas Ejs
podem ser remunerados e todos seus integrantes podem ser reembolsados de seus
gastos que ocorrem em função do trabalho dentro da Empresa Júnior.
A aplicação de recursos com fins de acumulação de capital não é uma prática
condizente com entidades sem finalidades econômicas, como as Empresas Juniores.
Além disso, esta prática não atende a premissa básica de reinvestir os recursos das
Ejs em sua própria estrutura ou na capacitação, treinamento e desenvolvimento
de seus integrantes. A medida também evita a aplicação dos recursos das Ejs em
investimentos de risco (como mercado de capitais), que poderia levar a perda de
parte do valor aplicado.
Artigo 9º - A Empresa Júnior e suas entidades representativas não se envolve-
rão com qualquer forma de ideologia e pensamento de partidos políticos.
Comentário: O MEJ – Movimento Empresa Júnior é um Movimento da Ju-
ventude político-apartidário. O MEJ não se envolve com nenhuma forma de ideo-
logia e pensamento de partidos políticos. Não é missão do MEJ representar qual-
quer tipo de posicionamento político-partidário, mas sim desenvolver os alunos
para torná-los cidadãos mais conscientes dos seus direitos e deveres, deixando-lhes
o livre arbítrio na defesa de suas opiniões políticas. Este posicionamento sempre
foi uma premissa básica do MEJ no Brasil e preserva as Empresas Juniores de

41
Empresa Júnior

interesses distintos de seus ideais e do desgaste político junto ao poder público e a


sociedade.

Capítulo IV – Dos Integrantes e da forma de participação dos mesmos


Artigo 10 - Somente alunos da Instituição de Ensino, graduação ou tecnoló-
gico, podem participar do quadro administrativo da empresa.
Comentário: Somente alunos de Instituições de Ensino (graduação ou tecno-
lógico de nível superior) podem participar de uma Empresa Júnior. Com relação
aos cursos tecnológicos, é permitido que estes “participem” do movimento, desde
que a representação da EJ seja feita pelos seus membros (esta medida foi facilitada
pelo Novo Código Civil, que diminuiu a maioridade para 18 anos e permitiu àque-
les com mais de 16 anos a emancipação). A questão dos alunos de cursos técnicos
(de Ensino Médio) não poderem criar Empresas Juniores está diretamente ligada
ao tempo de permanência dos mesmos em seus respectivos cursos, o que acarretaria
numa rotatividade ainda maior do que já ocorre nas Empresas Juniores de cursos de
nível superior, onde a média de duração dos cursos fica entre 4 e 5 anos.
É vedada, às Empresas Juniores, a existência de professores, alunos de pós-
graduação ou pessoas externas aos cursos da Instituição de Ensino da qual a EJ
é ligada, fazendo parte do seu quadro administrativo, ou seja, como membros
efetivos, diretores ou gerentes de projetos. A equipe que realiza projetos poderá ser
composta tanto por membros efetivos da Empresa Júnior como por outros alunos
da faculdade, havendo obrigatoriamente no mínimo 1 (um) membro efetivo ou
diretor da Empresa Júnior para acompanhar e gerenciar o projeto, a fim de que o
mesmo saia com a qualidade requerida.  
Artigo 11º - O aluno deve ter como vínculo com a Empresa Júnior: ou
voluntariado ou estágio.
Inciso – O voluntariado e o estágio são regidos pelas leis nº 9602 (de 18 de
fevereiro de 1998) e nº 6494 (de 07 de dezembro de 1977), respectivamente.
Comentário: Os tipos de vínculo permitidos dos alunos com a EJ são o volun-
tariado e estágio, não podendo haver em qualquer hipótese vínculo empregatício
com carteira assinada. Em ambos os casos as Ejs devem ter os termos (de estágio
ou voluntariado) assinados por todos os seus membros e diretores. Isso torna legal a
participação dos estudantes nas Ejs e impede que ocorram problemas com a Justiça
do Trabalho com relação a processos solicitando salários, benefícios ou caracteri-
zando um vínculo empregatício.
Tanto as Instituições de Ensino Superior como as Ejs podem conceder bolsas
de estudo aos alunos participantes da Empresa Júnior. É uma forma (como as bol-
sas de pesquisa das IES) de permitir aos alunos com menor poder aquisitivo que

42
Conceito nacional de Empresa Júnior e código de ética

participem do Movimento. Em momento algum bolsas devem ser consideradas


critério para a admissão de membros dentro da EJ. Além do que, estas bolsas, se
existirem, devem ser voltadas única e exclusivamente para ressarcir os gastos do
estudante com seu trabalho na Empresa Júnior, e não como uma forma de remu-
neração, bônus ou prêmio.
Além dos integrantes, a EJ pode ter prestador de serviço contratado. Serviços
como office-boy, secretária, contador e advogado, podem ser contratados ou ter-
ceirizados, para facilitar os trabalhos da EJ, pois não interferem no aprendizado
esperado, que é aplicar conhecimentos técnicos e adquirir ou aperfeiçoar técnicas
administrativas. Os serviços acima mencionados permitem à EJ trabalhar mais pro-
fissionalmente, dando mais atenção aos projetos e à gestão da empresa. No caso
de um contador, os membros da Empresa Júnior poderão realizar a contabilidade
da mesma apenas caso, no fim, haja a assinatura de profissional de contabilidade,
habilitado no CRC, por ser esta uma exigência jurídica.

Capítulo V – Dos projetos realizados pela Empresa Júnior


Artigo 12º - Só podem ser executados projetos que façam parte do currículo
teórico dos cursos ligados à Empresa Júnior.
Comentário: Seria incoerente termos Empresas Juniores de Administração
desenvolvendo projetos de Engenharia Civil, ou Ejs de Química realizando proje-
tos de Economia. Este artigo busca assegurar a qualidade dos projetos desenvolvi-
dos e estimular a aplicação prática da teoria ensinada na faculdade.  
Artigo 13º - Todos os serviços prestados a clientes por uma Empresa Júnior
devem receber orientação em sua totalidade.
Inciso – Orientação: Acompanhamento crítico, o qual deve provir preferen-
cialmente de professores da Instituição de Ensino à qual a Empresa Júnior está
ligada. Na falta de professores dispostos a orientar estes projetos, a Empresa Júnior
poderá recorrer a profissionais de nível superior devidamente habilitados na área
do projeto.
Comentário: Esta orientação deverá provir preferencialmente de professores
da Faculdade à qual a Empresa Júnior está ligada. Na falta de professores dispostos
a orientar projetos da Empresa, a mesma poderá recorrer a profissionais (técnicos
ou graduados) ou a professores alheios a IES, desde que devidamente habilitados
na área requerida.
O orientador poderá ser remunerado, seja por um valor fixo por projeto orien-
tado, seja por uma porcentagem, ou qualquer outra forma definida entre a Empresa
Júnior e a Instituição de Ensino à qual a Empresa Júnior está ligada.  

43
Empresa Júnior

Artigo 14º - A Empresa Júnior deve focar seus projetos para o público de mi-
cro empresas e empresas de pequeno porte.
Comentário: Devido às características que envolvem as Empresas Juniores,
como o fato de funcionarem dentro de Instituições de Ensino, de não terem fins
lucrativos, de serem compostas por estudantes que na maioria das vezes não rece-
bem remuneração financeira, se as Empresas Juniores passarem a realizar projetos
apenas para grandes empresas, o Movimento Empresa Júnior correria o risco de
“canibalizar” o mercado de trabalho de seus próprios membros. Os empresários
juniores poderiam ser utilizados como mão-de-obra barata ao atingir um merca-
do que pode pagar o serviço das consultorias tradicionais. Além disso, as micro e
pequenas empresas representam um nicho de mercado que normalmente não têm
acesso ou não consegue pagar por uma consultoria. Isso ressalta o papel social que
o Movimento Empresa Júnior possui no auxílio a empreendedores de menor porte.
Entretanto, o fato do foco principal de uma Empresa Júnior serem profissio-
nais liberais, micro e pequenos empresários, isso não impede que ela realize proje-
tos para médias e grandes empresas, já que estes normalmente proporcionam um
aprendizado bastante elevado e um percentual de reinvestimento acima da média.
Além disso, deve-se levar em conta as especificidades de cada curso, de modo que
alguns só terão condições de atender em sua maioria clientes de médio e grande
porte (Exemplo: Engenharia Química), ou o governo (Exemplo: Ciências Sociais).

Capítulo VI – Dos Aspectos Acadêmicos


 Artigo 15º - A existência da Empresa Júnior deve ser reconhecida formalmente
como tal pela Instituição de Ensino.
Comentário: O reconhecimento formal confirma o vínculo da Ej a pelo menos
um curso, permitindo um maior controle aos órgãos representativos do movimen-
to. Além disso, evita que trocas de gestão nas Ejs ou nas Instituições de Ensino
tornem-se problemáticas em função da inexistência de um relacionamento for-
mal entre ambas. Dependendo de cada Instituição o trabalho na Empresa Júnior
poderá ser reconhecido, além de própria atividade, como bolsa, estágio, projeto de
extensão, créditos e etc.

Capítulo VII – Dos Aspectos Internos


Artigo 16º - A eleição dos órgãos deliberativos e administrativos deve ser feita
por eleição direta, exceção feita aos casos de vacância temporária dos mesmos.
Comentário: Um processo democrático significa que não poderá haver sim-
plesmente indicação da nova diretoria por parte da diretoria que está saindo. Isto
deve ser observado a fim de que se tenham garantias mínimas de que aqueles que

44
Conceito nacional de Empresa Júnior e código de ética

assumirão a direção da Ej ali estarão por desejo da maioria dos membros da Em-
presa Júnior, e não apenas por questões pessoais. Quanto à eleição ser por cargo ou
chapa ou por diferentes pesos de voto para diretores e membros, isto fica a cargo de
cada Ej em particular.  
Artigo 17º - A maioria dos recursos da Empresa Júnior deve provir de serviços
prestados.
Comentário: Visa garantir que todas as Empresas Juniores sejam auto-sus-
tentáveis através da realização de seus projetos e serviços, evitando a dependên-
cia financeira da Instituição de Ensino, de patrocínios institucionais ou de seus
membros. Naturalmente, parte dos recursos de uma Ej podem provir de parcerias,
doações, eventos e outros. Ressalta-se também a exceção para o caso especial que
representam as Ejs recém formadas, que normalmente no início de suas atividades
enfrentam dificuldades para realizarem projetos e acabam tornando-se mais de-
pendentes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Brasil Júnior está à disposição para esclarecer qualquer ponto referente ao


Conceito Nacional de Empresa Júnior. As dúvidas e sugestões devem ser encami-
nhadas para a Diretoria Administrativo-Financeira, através do e-mail administra-
tivo@brasiljunior.org.br .
Se sua Ej ainda não está adequada ao Conceito Nacional, procure o mais breve
possível a Federação de seu Estado e encaminhe à Confederação o problema en-
frentado. As Federações e a Brasil Júnior estarão trabalhando para auxiliar as Ejs
que enfrentam problemas para adequarem-se ao Conceito.  
Código de Ética das Empresas Juniores

CAPÍTULO I - PRINCÍPIOS GERAIS


SEÇÃO I - CONCEITOS
Art 1º - Este Código compreende normas de conduta de caráter obrigatório
para as Empresas Juniores federadas do Brasil, para as Federações Estaduais e para
a Confederação Nacional em seu relacionamento com o mercado, e de caráter de
orientação para as demais Empresas Juniores localizadas no País.
Art 2º - Para os fins do Artigo anterior, Empresa Junior é uma associação
civil sem fins lucrativos, formada e gerida por estudantes de cursos superiores de
graduação que deve ter como objetivos: promover o desenvolvimento técnico e

45
Empresa Júnior

acadêmico de seus associados, o desenvolvimento econômico e social da comuni-


dade, fomentar o espírito empreendedor de seus associados, promover o contato
dos alunos com o mercado de trabalho, e promover o desenvolvimento pessoal e
profissional de seus associados, de acordo com o Conceito Empresa Junior da Rede
Brasil Junior definido em Julho de 2003.

SEÇÃO II - PREMISSAS
Art 3º - As empresas juniores devem exercer suas atividades em regime de livre
e leal concorrência, cabendo-lhes zelar pela imagem da categoria e pela qualidade
dos serviços que oferecem, vendem e prestam, baseadas na ética e na aptidão téc-
nica de seus membros.
Art 4º - As empresas juniores devem exercer suas atividades segundo a legisla-
ção específica aplicável à sua área de atuação, os acordos e as convenções, coletivos
ou individuais, da categoria e as condutas estabelecidas neste Código, que poderão
subsidiar decisões das Federações e da Confederação.
Art 5º - Cada Federação, por si e junto à Confederação diligenciará para que
as presentes condutas, e as que as modificarem ou complementarem, impliquem a
revogação dos atos configuradores da ação intervencionista de autoridades ou das
Universidades sobre as empresas juniores.

CAPÍTULO II - RELAÇÕES ÉTICAS


SEÇÃO I - PRINCÍPIOS ÉTICOS NAS EMPRESAS JUNIORES, FE-
DERAÇÕES E CONFEDERAÇÃO
Art 6º - As empresas juniores, federações e a Confederação irão promover,
entre si, o intercâmbio de informações de natureza comercial, profissional, técnica,
sobre estrutura e projetos.
Art 7º - Na veiculação de publicidade, empresas juniores, federações e a
Confederação terão o intuito de divulgar o movimento empresa júnior, não
farão propaganda comparativa depreciando a concorrência, assim como em
quaisquer meios de divulgação não farão comentários desairosos a essa mesma
concorrência.
Art 8º - As empresas juniores, federações e a Confederação promoverão o
recrutamento, seleção e aperfeiçoamento de seu pessoal com base em critérios téc-
nicos, procurando, se possível, orientação de um profissional da área e divulgarão
igualitariamente esse processo aos interessados. Da mesma forma irão proceder
com processos eleitorais, utilizando-se de meio formal de convocação de assem-
bléia, prezando pela autenticidade da avaliação dos candidatos e pela veracidade na
apresentação de projetos para candidatura.

46
Conceito nacional de Empresa Júnior e código de ética

Art 9° - Cada empresa junior, federação e inclusive a Confederação deve: in-


tegrar novos membros e ou associados através de uma política de integração que
deve ser previamente definida; primar para que cada novo membro passe por um
período de qualificação e avaliação antes de ser efetivado.
Art 10º - A captação de clientela pelas empresas juniores deve ser baseada
na qualidade dos serviços que exploram, vedado o aliciamento ou desvio desleal
de clientes da concorrência, bem como o pagamento de comissões a quem os
promova.
Art 11º - As empresas juniores irão prezar pela ética na política de formação
de seus preços, buscando informações no mercado sobre seus concorrentes para
que sua atividade não prejudique profissionais da área; e deverão cobrar pelos seus
projetos para reinvestir na empresa e nos membros.
Art 12º - Na hipótese da empresa júnior, por falta de capacidade de atendi-
mento desta, não puder atender um cliente, deve encaminhá-lo para uma congê-
nere.
Art 13º - No caso de trabalhos em conjunto ou parcerias, cada empresa júnior
ou federação irá cumprir com as ações a elas atribuídas e todos devem se empenhar
em evitar conflitos, procurando sempre interagir para aprimorar as atividades.
Art 14º - As empresas juniores: permitirão aos integrantes da federação a que
pertencem, livre acesso às informações necessárias para a apreciação das condições
previstas neste Código e no Conceito Empresa Junior, garantido o uso das mesmas
exclusivamente para este fim; irão se comprometer em manter seus dados sempre
atualizados perante a federação e informá-la, quando souberem, de empresas junio-
res que não estejam seguindo o presente Código de Ética e/ou o Conceito Empresa
Junior.
Art 15º - As empresas juniores irão representar sua federação, se compromete-
rão, portanto, com a qualidade de seus serviços e com a divulgação do movimento
empresa junior, assim, os empresários juniores não irão se envolver em atividades
que comprometam a imagem do movimento empresa junior e se responsabilizarão
por seu comportamento.
Art 16° - As federações irão divulgar entre os conselheiros as tarefas que estão
sendo realizadas na federação, convocá-los formalmente para as reuniões, de acordo
com o estatuto, informá-los sobre o movimento empresa junior no Brasil, e repre-
sentar seu estado na Confederação.
Art 17° - Cada federação irá procurar promover parcerias junto a entidades
que interessem às empresas juniores federadas e ao movimento empresa junior para
a garantia do desenvolvimento do movimento no estado, buscando constantemente
ter bom relacionamento com estas e com outras federações.

47
Empresa Júnior

Art 18° - Como representante do movimento empresa junior no estado, as


federações devem ser o elo entre as empresas juniores e seus devidos órgãos de
representação, devendo tentar orientar as empresa juniores sobre como se regula-
mentar perante cada órgão e buscar parcerias para regulamentação das empresas
juniores.
Art 19° - As federações irão: manter uma política de incentivo à federação das
empresas juniores de seu estado; dar preferência ao atendimento de empresas ju-
niores federadas, sem privilegiar uma ou mais empresa(s) específica(s); primar pela
qualidade das empresas federadas; divulgar os potenciais de cada empresa federada;
notificar por escrito aquela empresa que pratique conduta tida como irregular pelo
Conselho Deliberativo da federação; e, se necessário, penalizar empresas juniores
federadas de acordo com o estatuto da federação e divulgar contra-propaganda de
empresas juniores em caso de omissão às práticas do presente Código de Ética e/
ou do Conceito Empresa Junior.
Art 20° - Os empresários juniores irão construir uma postura profissional ética
em relação ao seu trabalho, responder pelos atos de sua responsabilidade, cumprir
as funções que lhe forem delegadas com responsabilidade, agir cooperativamente
na sua empresa júnior, não irão sobrepor interesses individuais aos objetivos orga-
nizacionais e deverão conhecer os princípios do movimento empresa junior para
divulgá-los.
Art 21° - A Confederação de empresas juniores irá responsabilizar-se pela
representação do movimento empresa junior do Brasil perante confederações de
outros países, MEC, entidades governamentais federais e demais entidades de re-
presentação nacional, bem como pelo bom relacionamento do movimento empresa
junior do Brasil com estas entidades e irá se comprometer com a qualidade das
empresas juniores federadas das federações que atuam na Confederação.

SEÇÃO II - RELAÇÃO COM ESTUDANTES


Art 22° - Os empresários juniores irão informar aos estudantes interessados
a razão social e área de atuação de sua empresa junior, federação e confederação,
convidando-os a participar do movimento empresa junior.
Art 23° - As empresas juniores irão incentivar os estudantes a participar do mo-
vimento empresa junior e procurar dar oportunidades àqueles que não têm o privile-
gio de estar na empresa por qualquer motivo, através de treinamentos, palestras, ati-
vidades de extensão e de outras formas que promovam o desenvolvimento do aluno.

SEÇÃO III - RELAÇÃO COM ENTIDADES (PARCEIROS, PATRO-


CINADORES, IES, ÓRGÃO REPRESENTATIVO)

48
Conceito nacional de Empresa Júnior e código de ética

Art 24° - As empresas juniores, federação e a Confederação irão manter uma


relação leal e amistosa com parceiros e patrocinadores, buscando, além da parceria,
ter em cada um, um aliado, e cumprindo rigorosamente suas responsabilidades.
Art 25° - A empresa junior irá: dar informações à Instituição de Ensino Supe-
rior a que pertence e esclarecê-las claramente no que diz respeito aos serviços que
presta; zelar pelo nome, imagem da instituição e pela boa relação com esta; procurar
divulgar atividades da comunidade acadêmica, corpo docente e discente; fazer bom
uso do espaço e recursos fornecidos pela instituição, e utilizá-los de acordo com
o objetivo da solicitação; e respeitará as decisões legais tidas pelas autoridades da
instituição, bem como seu estatuto.
Art 26° - As empresas juniores devem procurar regulamentar-se com o órgão
representativo de sua área; antes de se regulamentar, a empresa junior interessada
irá pedir orientação à sua federação e, uma vez regulamentada, a empresa júnior
deve respeitar rigorosamente o acordo estabelecido.

SEÇÃO IV - RELAÇÕES COM O PÚBLICO (CLIENTES E COIMU-


NIDADE)
Art 27° - As empresa juniores, federações e a Confederação irão: cumprir ri-
gorosamente os ajustes contratuais; respeitarão as leis e regulamentações vigentes,
o Código de Defesa do Consumidor e o presente Código de Ética; responsabilizar-
-se-ão pela divulgação dos seus serviços e pela salvaguarda do sigilo do cliente.
Art 28° - Ao primeiro contato com clientes, as empresas juniores irão informar
os serviços que oferecem, vendem e prestam, bem como suas características, preços,
condições de pagamento, estimativas de tempo para realização do projeto, gastos
envolvidos e irão expor claramente suas capacidades e limitações sejam de ordem
técnica, material, financeira ou operacional.
Art 29° - As empresas juniores manterão, com seus clientes, uma relação trans-
parente, informando-os anteriormente ao projeto tudo o que for necessário, man-
tendo-os constantemente atualizados com o andamento deste, buscando o melhor
desempenho do cliente e preocupando-se com a satisfação do cliente.
Art 30° - As empresas juniores poderão rejeitar atendimento a clientes que
estejam com pagamentos em a ver.
Art 31° - As empresas juniores procurarão realizar projetos sociais, estes, po-
derão ser subsidiados com recursos oriundos de projetos já executados ou outros, as
empresas deverão preocupar-se em levar benefícios à comunidade e agregar utili-
dade pública às empresas juniores.
Art 32° - As empresas juniores dispensarão ao público um atendimento man-
tendo com tratamento sempre educado e objetivo, porém, poderão convidar a se

49
Empresa Júnior

retirarem de suas dependências, pessoas que não sejam consumidoras de seus bens
e serviços e que não estejam aguardando ou acompanhando clientes.

CAPÍTULO III - REFERÊNCIAS


ABIH Nacional. Código de Ética da ABIH. Disponível em:
www.abih.com.br Acesso em: 26 Abr 2003
FEJESP. Código de Ética. São Paulo, 1997.
REDE BRASIL JUNIOR. Conceito Empresa Junior. Salvador, 2003.

50
CAPÍTULO IV
A Empresa Júnior
EJFV da Faculdade
DOCTUM
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

A Empresa Júnior EJFV da Faculdade Doctum

Em 16 de março de 2007, no auditório da Faculdade na Unidade Vitória na


Praia do Canto, foi lançada oficialmente para a comunidade acadêmica a EJFV -
Empresa Júnior Fabavi Vitória para os cursos de Administração daquela Unidade
de Ensino. Na ocasião falaram para os alunos presentes o Coordenador do Curso,
prof. José Américo Silvares Costa, o Diretor da Unidade Vitória, Pastor Luciano,
o Diretor Corporativo do IBEV, Pastor Jésus Gonçalves e o Coordenador da Em-
presa Júnior EJFV, Prof. Paulo Cezar Ribeiro.
Em 28 de março de 2007, através de eleição direta realizada nas Unidades
do Centro e da Praia do Canto, foram eleitos os seis diretores e cinco conselhei-
ros para o primeiro mandato da EJFV que vai de 27 de abril a 31 de dezembro
de 2007.
Em 27 de abril de 2007, durante a realização do I Seminário de Inter-
disciplinaridade no Centro de Convenções de Vitória, houve a solenidade
de posse da primeira Diretoria Executiva da EJFV - Empresa Júnior Fabavi
Vitória.
Durante o evento, foi apresentado o Site Oficial da EJFV, bem como orien-
tações para os acadêmicos sobre a importância da Empresa Júnior na sua formação
profissional, através das consultorias a serem realizadas.

EJFV - PRIMEIRA DIRETORIA EXECUTIVA - 2007

. Diretor Presidente
   André Mattos de Almeida (6º p. - Adm. Geral) 
 
. Diretor de Projetos Sociais
   Lidiany Rodrigues de Oliveira (3º p. - Adm. Geral)
 
. Diretor de Projetos Empresariais
   Leonardo R. Fantin (6º p. - Adm. Informática) 

. Diretor de Marketing e Eventos


  Jairo Silva da Vitória (6º p. - Adm. Informática)

53
Empresa Júnior

. Diretor Administrativo e Financeiro


  Fabiano S. Queiroz (6º p. - Adm. Informática)
 
. Diretor Jurídico e de Recursos Humanos
  Marcelino Gonçalves Ferreira (5º p. - Adm. Geral)

 EJFV - SEGUNDA DIRETORIA EXECUTIVA - 2008

. Diretor Presidente
  Fernando Poleze Gonçalves (5º período - Adm. Geral)

. Diretor Vice-Presidente  
  Marcelino Gonçalves Ferreira (7º período - Adm. Geral)

. Diretor de Projetos Sociais


  Lidiany Rodrigues de Oliveira (5º período - Adm. Geral)

. Diretor de Projetos Empresariais


  Sirlei Torezani de Souza (5º período - Adm. Geral)

. Diretor de Marketing e Eventos


  Paulo Roberto Sena de Mello (5º período - Adm. Geral)

. Diretor Administrativo e Financeiro


  Lídia Maria Pereira Lionel (5º período - Adm. Geral)

. Diretor de Recursos Humanos


  Gislene Maria Leppaus Ataíde (3º período - Adm. Geral)

EJFV - TERCEIRA DIRETORIA EXECUTIVA - 2009

. Diretor Presidente
  Paulo Roberto Sena de Mello (7º período - Adm. Geral)

54
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

. Diretor de Projetos Sociais


  Lidiany Rodrigues de Oliveira (7º período - Adm. Geral)

. Diretor de Projetos Empresariais


  Sirlei Torezani de Souza (7º período - Adm. Geral)

. Diretor Administrativo e Financeiro


  Lídia Maria Pereira Lionel (7º período - Adm. Geral)

. Diretor de Recursos Humanos


  Gislene Maria Leppaus Ataíde (5º período - Adm. Geral)

EJFV - QUARTA DIRETORIA EXECUTIVA - 2010

. Diretor Presidente
  Tathiana Azeredo Gama (5º período - Adm. Geral)

. Diretor de Projetos Empresariais


  Lidiany Rodrigues de Oliveira (8º período - Adm. Geral)

. Diretor de Projetos Sociais


  Tamires Pereira dos Santos (5º período - Adm. Geral)

. Diretor Administrativo
  Luciana da Silva (4º período - Adm. Geral)

. Diretor de Marketing e Eventos


  Débora da Silva Antunes (4º período - Adm. Geral)

. Diretor Financeiro
Angélica Augusto da Penha Miranda (4º período - Adm. Geral)

55
Empresa Júnior

EJFV - QUINTA DIRETORIA EXECUTIVA - 2011

. Diretor Presidente
  Leandro Alves Wanzeler (5º período - Adm. Geral)

. Diretor de Projetos Empresariais


  Tathiana Azeredo Gama (7º período - Adm. Geral)

. Diretor de Projetos Sociais


  Tamires Pereira dos Santos (7º período - Adm. Geral)

. Diretor Administrativo
  Luciana da Silva (6º período - Adm. Geral)

. Diretor de Marketing e Eventos


  Carlos Jhonnys Melo Gomes (6º período - Adm. Geral)

. Diretor Financeiro
Angélica Augusto da Penha Miranda (6º período - Adm. Geral)

EJFV – SEXTA DIRETORIA EXECUTIVA - 2012

. Diretor Presidente
Marcos Rogério Alves da Silva (2º período - Adm. Geral)

. Diretor de Projetos Empresariais


  Maristella da Silva Marcelino (2º período - Adm. Geral)

. Diretor de Projetos Sociais


  Marilete Marques de Souza (2º período - Adm. Geral)

. Diretor Administrativo
 Jonathan Gonçalves dos Santos (1º período - Adm. Geral)

56
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

. Diretor Financeiro
Carlos Jhonnys Melo Gomes (8º período - Adm. Geral)

EJFV - IDENTIDADE  ORGANIZACIONAL

NEGÓCIO
Soluções em gestão organizacional.

MISSÃO
Desenvolver projetos de qualidade a custos acessíveis e competitivos para a
sociedade, proporcionando aos alunos participantes da Empresa Júnior experiência
técnica e organizacional.

VISÃO
Até 2012, ser reconhecida pela sociedade como Empresa Júnior referência na
qualidade da prestação de seus serviços, buscando uma maior aproximação com o
meio acadêmico e mantendo sua independência financeira.

VALORES
A Diretoria Executiva, com orientação do conselho de administração elegeu os
seguintes valores para nortear a Empresa Júnior:
Ética, através de ações transparentes no desenvolvimento do trabalho, nas re-
lações interpessoais e com a sociedade;
Espírito Empreendedor, através da busca constante de oportunidades, da cora-
gem de assumir riscos bem calculados e da habilidade na liderança;
Trabalho em equipe, compartilhando idéias com todas as áreas e associados da
Empresa Júnior e aceitando as diversidades;
Comprometimento, através da qualidade do trabalho e de melhores formas
para realizá-lo dentro dos compromissos assumidos e resultados esperados;
Responsabilidade social, através de ações consistentes e responsáveis sob o pon-
to de vista social, compreendendo e praticando os valores éticos incorporados à
missão da empresa;

57
Empresa Júnior

Como organizar uma empresa júnior?

O trabalho de implantação de uma Empresa Júnior requer uma postura bas-


tante profissional por parte dos alunos interessados, que devem ter responsabi-
lidade e espírito empreendedor. É recomendável, portanto, que seja estruturado
um cronograma e um planejamento, prevendose uma divisão de tarefas entre o
grupo empreendedor.
Recomendase também que o projeto de criação da Empresa Júnior seja apre-
sentado para discussão junto à Direção da Faculdade, Corpo Docente e Corpo
Discente a partir de uma proposta bem definida.
É interessante que na exposição do projeto aos membros da faculdade se
enfatize bastante os objetivos da Empresa Júnior e as vantagens que ela poderá
trazer para a instituição de ensino, professores e alunos.
Tudo isto é muito importante para se obter a estrutura e apoio da faculdade,
e também serve como uma primeira atividade de Marketing interno da Empresa
Júnior frente a professores e alunos.
Para a formalização e gestão de uma Empresa Júnior é importante ficar
atento para os seguintes passos:

A) REGISTRO DA EMPRESA JÚNIOR


Documentos exigidos pelo Cartório de Registro de Pessoa Jurídica
1º - O representante legal da Empresa Júnior deverá formular um requerimento
com firma reconhecida endereçado ao Cartório, solicitando o registro da associação;
2º - O representante legal deverá anexar 1 (uma) cópia autenticada da Carteira
e Identidade e do CPF;
3º - Apresentar 3 (três) vias originais ou cópias autenticadas da Ata da Assem-
bléia Geral para Fundação, Aprovação do Estatuto, Eleição e Posse da Diretoria
Executiva e do Conselho de Administração da Empresa Júnior;
4º - Apresentar 3 (três) vias originais ou cópias autenticadas do Estatuto So-
cial da Empresa Júnior.

B) ELEIÇÃO DA NOVA DIRETORIA DA EMPRESA JÚNIOR


Documentos exigidos pelo Cartório de Registro de Pessoa Jurídica

1º - O representante legal da Empresa Júnior deverá formular um requerimen-


to com firma reconhecida endereçado ao Cartório, solicitando o registro da ata de
eleição da nova diretoria;

58
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

2º - O representante legal deverá anexar 1 (uma) cópia autenticada da Carteira


e Identidade e do CPF (caso haja alteração do Presidente);
3º - Apresentar 3 (três) vias originais ou cópias autenticadas da Ata de Eleição
e Posse da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da Empresa Jú-
nior. Na Ata deve estar definido o mandato da diretoria, constando o início e térmi-
no do referido mandato. Na Ata deve constar a assinatura de todos os empossados
e a qualificação completa (nome, nacionalidade, estado civil, profissão, endereço
residencial, número da carteira de identidade e número do CPF;
4º - Apresentar 3 (três) vias originais ou cópias autenticadas da lista de pre-
sença;
5º - Apresentar 3 (três) vias originais ou cópias autenticadas do Edital de
Convocação da eleição Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da
Empresa Júnior, conforme estabelecido no Estatuto Social da associação;
6º - Anexar o CNPJ da Empresa Júnior, disponível no site da Receita Federal
do Brasil.

C) RAIS - Relação Anual de Informações Sociais


Anualmente, deverá ser apresentado junto ao Ministério do Trabalho a Re-
lação Anual de Informações Sociais (RAIS). As Empresas Juniores que não tem
qualquer funcionário (a grande maioria) deverão apresentar RAIS NEGATIVA da
mesma forma, indicando esta informação.
Para o cadastramento da RAIS NEGATIVA deve-se acessar o endereço http://
www.rais.gov.br/, entrar no link “Rais Negativa” e prencher o formulário online.
A entrega da RAIS é isenta de tarifa. Para a transmissão da declaração da
RAIS é facultada a utilização de certificado digital. O prazo para a entrega da de-
claração da RAIS é sempre no início do ano. Em 2011, foi do dia 17 de janeiro de
2011 até o dia 28 de fevereiro de 2011.

59
Empresa Júnior

Como funciona a conta corrente


de uma Empresa Júnior?

A conta corrente deve ser aberta em nome da pessoa jurídica, registrada em


cartório no banco de maior conveniência. O representante legal e o diretor finan-
ceiro devem assinar os cheques em conjunto (ou seja, cada cheque precisa conter
duas assinaturas, conforme previsto no seu Estatuto) e estes devem ser maiores de
21 anos ou emancipados. Devese ter um livro caixa (manual ou digital) para con-
trole de todo o dinheiro que entra e sai na Empresa Júnior, bem como comprovante
de todos os pagamentos efetuados.

60
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

A Empresa Júnior é obrigada a fazer a DIPJ?

A Empresa Júnior, associação civil isenta do IRPJ, no entanto precisa fazer


anualmente a DIPJ - Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Ju-
rídica que é transmitida pela internet. Para isso é preciso ter um Certificado Digital
(acesse o endereço: https://ccd.serpro.gov.br/acserprorfb/ )
em nome do Representante Legal da empresa.

A seguir estão disponíveis os seguintes modelos de documentos:


- Ata da Assembléia Geral para Fundação, Aprovação do Estatuto, Eleição e
Posse da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da Empresa Júnior;
- Ata de Eleição e Posse da Diretoria Executiva e do Conselho de Adminis-
tração da Empresa Júnior;
- Lista de presença na Eleição e Posse da Diretoria Executiva e do Conselho
de Administração da Empresa Júnior;
- Edital de Convocação da eleição Diretoria Executiva e do Conselho de Ad-
ministração da Empresa Júnior;
- Requerimento endereçado ao Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas;
- Modelo de Recibo de Doação.
- CNPJ.

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL PARA FUNDAÇÃO, APROVAÇÃO


DO ESTATUTO, ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA
EXECUTIVA E DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DA EMPRESA JÚNIOR FABAVI VITÓRIA

Aos 19 dias do mês de abril do ano de 2010, às 20:30 horas, na sala EJFV, da
Faculdade Batista de Vitória, situada na Rua Joaquim Leopoldino Lopes, nº 230,
Bairro Consolação, CEP 29045-580 em Vitória, Estado do Espírito Santo, reuni-
ram se com o propósito de constituírem uma associação civil sem fins lucrativos, nos
termos da legislação vigente, as seguintes pessoas: Renilda de Moura Santos, brasi-
leira, solteira, estudante, CI 1.844.730-ES, CPF 103.915.477-80, residente na Rua
Sebastião Inácio da Silva, nº 394, Bairro: Primeiro de Maio, Vila Velha (ES), CEP:
29.119-715; Paulo Cezar Ribeiro da Silva, professor universitário, brasileiro, casa-

61
Empresa Júnior

do, CI 326.772 – SSP-ES, CPF 652.781.007-53, residente na Av. Carlos Orlando


de Carvalho, nº 40/105, Bairro: Jardim da Penha, Vitória (ES), CEP: 29.060-260;
José Américo Silvares Costa, brasileiro, casado, professor universitário, CI 250.658-
ES, CPF 342.559.587-34, residente na Rua Santa Rita de Cássia, nº 314, Bairro de
Lourdes, Vitória (ES), CEP: 29.042-753; Lécio Silva Machado, brasileiro, casado,
advogado, CI 1.312.807-ES, CPF: 052.540.647-65, residente na Rua Desembar-
gador Augusto Botelho, nº 46/601-A, Bairro: Praia da Costa, Vila Velha (ES),
CEP: 29.101-110; Lidiany Rodrigues de Oliveira, brasileira, solteira, estudante,
CI 1.647.748 SSP-ES, CPF 087.757.397-20, residente na Rua Procópio Camargo
nº 20, Bairro Porto Novo, Cariacica (ES) CEP: 29.155-360; Débora da Silva An-
tunes, brasileira, divorciada, auxiliar administrativa, CI 1.846.448 SSP-ES, CPF
102.154.887-17, residente na Rua Lorival da Conceição, nº 151, Bairro: Inhan-
guetá, Vitória ES, CEP: 29.031-660; Tathiana Azeredo Gama, brasileira, divor-
ciada, estagiária de administração, CI 2.074.718.954-SJS-RS, CPF 119.473.517-
70, residente na Rua Júlia Lacourt Penna, nº 175/204A, Bairro Jardim Camburi,
Vitória (ES), CEP: 29.090-210; Tamires Pereira dos Santos, brasileira, solteira,
estudante, CPF: 122.915.967-30, CI 2.121.665-ES, Residente na Rua Aprigio
de Freitas, nº 105, Bairro: Consolação, Vitória (ES), CEP: 29.045-500; Lucia-
na da Silva, brasileira, solteira, supervisora comercial, CI 1.895.815-SSP ES, CPF
098.090.617-22, residente na Rua Gelu Vervloet dos Santos, nº 364/104B, Bair-
ro: Jardim Camburi, Vitória (ES), CEP: 29.090-100; Angélica Augusto da Penha
Miranda, brasileira, casada, estagiária de administração, CI 1.283.067-ES, CPF
042.387.507-80, residente na Rua Astrogildo Rangel, 43, Bairro: Santo Antônio,
Vitória (ES), CEP: 29.026-372. Foi aclamado para presidir os trabalhos o Senhor
José Américo Silvares Costa, que convidou a mim, Lidiany Rodrigues de Oliveira,
para lavrar a presente Ata, tendo participado ainda da Mesa, como professor orien-
tador, o Senhor Paulo Cezar Ribeiro da Silva, professor do curso de Administração
da Faculdade Batista de Vitória. Assumindo a direção dos trabalhos, o presidente
solicitou que fosse lido, explicado e debatido o projeto de Estatuto da associação,
anteriormente elaborado, o que foi feito artigo por artigo. O estatuto foi aprovado
pelo voto dos fundadores, cujos nomes estão devidamente consignados nesta Ata.
A seguir, o Senhor presidente determinou que se procedesse à eleição dos mem-
bros dos órgãos sociais, conforme dispõe o estatuto recém-aprovado. Procedida a
votação, foram eleitos para comporem o Conselho de Administração, os seguintes
membros: Coordenador da Empresa Júnior: Paulo Cezar Ribeiro da Silva, profes-
sor universitário, brasileiro, casado, CI 326.772 – SSP-ES, CPF 652.781.007-53,
residente na Av. Carlos Orlando de Carvalho, nº 40/105, Bairro: Jardim da Penha,
Vitória (ES), CEP: 29.060-260. Membros Conselheiros: Lécio Silva Machado,

62
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

brasileiro,  casado, advogado, CI 1.312.807-ES, CPF: 052.540.647-65, residente


na Rua Desembargador Augusto Botelho, nº 46/601-A, Bairro: Praia da Costa,
Vila Velha (ES), CEP: 29.101-110; José Américo Silvares Costa, brasileiro, casado,
professor universitário, CI 250.658-ES, CPF 342.559.587-34, residente na Rua
Santa Rita de Cássia, nº 314, Bairro de Lourdes, Vitória (ES), CEP: 29.042-753;
Luciana da Silva, brasileira, solteira, supervisora comercial, CI 1.895.815-SSP ES,
CPF 098.090.617-22, residente na Rua Gelu Vervloet dos Santos, nº 364/104B,
Bairro: Jardim Camburi, Vitória (ES), CEP: 29.090-100; e Renilda de Moura
Santos, brasileira, solteira, estudante, CI 1.844.730-ES, CPF 103.915.477-80, re-
sidente na Rua Sebastião Inácio da Silva, nº 394, Bairro: Primeiro de Maio, Vila
Velha (ES), CEP: 29.119-715; para a Diretoria Executiva, os seguintes membros:
Diretor Presidente: Tathiana Azeredo Gama, brasileira, divorciada, estagiária de
administração, CI 2.074.718.954-SJS-RS, CPF 119.473.517-70, residente na Rua
Júlia Lacourt Penna, nº 175/204A, Bairro Jardim Camburi, Vitória (ES), CEP:
29.090-210; Diretor de Administração: Luciana da Silva, brasileira, solteira, super-
visora comercial, CI 1.895.815-SSP ES, CPF 098.090.617-22, residente na Rua
Gelu Vervloet dos Santos, nº 364/104B, Bairro: Jardim Camburi, Vitória (ES),
CEP: 29.090-100; Diretor de Projetos Sociais: Tamires Pereira dos Santos, bra-
sileira, solteira, estudante, CPF: 122.915.967-30, CI 2.121.665-ES, Residente na
Rua Aprigio de Freitas, nº 105, Bairro: Consolação, Vitória (ES), CEP: 29.045-
500; Diretor de Projetos Empresariais: Lidiany Rodrigues de Oliveira, brasileira,
solteira, estudante, CI 1.647.748 SSP-ES, CPF 087.757.397-20, residente na Rua
Procópio Camargo nº 20, Bairro Porto Novo, Cariacica (ES) CEP: 29.155-360;
Diretor Financeiro: Angélica Augusto da Penha Miranda, brasileira, casada, esta-
giária de administração, CI 1.283.067-ES, CPF 042.387.507-80, residente na Rua
Astrogildo Rangel, 43, Bairro: Santo Antônio, Vitória (ES), CEP: 29.026-372; e
Diretor de Marketing e Eventos: Débora da Silva Antunes, brasileira, divorciada,
auxiliar administrativa, CI 1.846.448 SSP-ES, CPF 102.154.887-17, residente na
Rua Lorival da Conceição, nº 151, Bairro: Inhanguetá, Vitória ES, CEP: 29.031-
660; todos já devidamente qualificados nesta Ata. Prosseguindo, todos foram em-
possados nos seus cargos, com o término do primeiro mandato em 31 de dezembro
de 2010. O Coordenador da Empresa Júnior, Senhor Paulo Cezar Ribeiro da Silva,
assumindo a direção dos trabalhos, agradeceu a colaboração do seu antecessor nesta
tarefa e declarou definitivamente constituída, desta data para o futuro, a Empresa
Júnior FABAVI Vitória com sede em Vitória, Estado do Espírito Santo, que tem
por objetivo: Proporcionar aos seus membros efetivos as condições necessárias à
aplicação prática de seus conhecimentos teóricos relativos à sua área de formação
profissional; Dar à sociedade um retorno dos investimentos que ela realiza na Fa-

63
Empresa Júnior

culdade, através de serviços de consultoria e assessoria de alta qualidade, realizados


por futuros profissionais da área de administração de empresas dos cursos de gra-
duação em Administração da Faculdade Batista de Vitória; Incentivar a capacidade
cognitiva, associativa e empreendedora do aluno, dando a ele uma visão profissional
já no âmbito acadêmico; Realizar estudos, diagnósticos, programas, projetos e rela-
tórios sobre assuntos específicos inseridos em sua área de atuação; Servir de campo
de estágio para os alunos dos cursos de graduação em Administração da Faculdade
Batista de Vitória; Assessorar a implantação de soluções indicadas para proble-
mas diagnosticados; Valorizar alunos e professores da Faculdade Batista de Vitória
no mercado de trabalho e no âmbito acadêmico bem como a referida instituição.
Como nada mais houvesse a ser tratado, o senhor presidente deu por encerrados os
trabalhos e eu, Lidiany Rodrigues de Oliveira que servi de secretária, lavrei a pre-
sente Ata que, lida e achada conforme, contém as assinaturas de todos os presentes
membros fundadores.

Vitória, Estado do Espírito Santo, aos 19 de abril de 2010

.
(Assinatura da Secretária da Assembléia)
Membros Fundadores

Tathiana Azeredo Gama Débora da Silva Antunes

Tamires Pereira dos Santos Luciana da Silva

Lidiany Rodrigues de Oliveira Lécio Silva Machado

Angélica Augusto da Penha Miranda José Américo Silvares Costa

Renilda de Moura Santos Paulo Cezar Ribeiro da Silva

64
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

ESTATUTO SOCIAL DA EMPRESA JÚNIOR FABAVI VITÓRIA

Capítulo I – Denominação, Sede, Finalidade e Duração


Artigo 1° – A Empresa Júnior FABAVI Vitória é uma associação sem fins
lucrativos e com prazo de duração indeterminado, com sede na sala EJFV s/nº da
Rua Joaquim Leopoldino Lopes, nº 230, Bairro Consolação, CEP 29045-580 e
foro nesta cidade de Vitória, Estado do Espírito Santo, que se regerá pelo presente
estatuto e pelas disposições legais aplicáveis.
Artigo 2° – A Empresa Júnior FABAVI Vitória tem por finalidade:
Proporcionar aos seus membros efetivos as condições necessárias à aplicação
prática de seus conhecimentos teóricos relativos à sua área de formação profissional;
Dar à sociedade um retorno dos investimentos que ela realiza na Faculdade,
através de serviços de consultoria e assessoria de alta qualidade, realizados por futu-
ros profissionais dos cursos de graduação em Administração da Faculdade Batista
de Vitória.
Incentivar a capacidade cognitiva, associativa e empreendedora do aluno, dan-
do a ele uma visão profissional já no âmbito acadêmico;
Realizar estudos e diagnósticos sobre assuntos específicos inseridos em sua
área de atuação;
Servir de campo de estágio para os alunos dos cursos de graduação em Admi-
nistração.
Assessorar a implantação de soluções indicadas para problemas diagnosticados;
Valorizar alunos e professores da Faculdade Batista de Vitória no mercado de
trabalho e no âmbito acadêmico bem como a referida instituição.

Capítulo II – Quadro Social, Direitos e Deveres


Artigo 3° – Os membros da Empresa Júnior FABAVI Vitória serão admitidos
por eleição, processo seletivo e convocação, podendo ser de 03 categorias:
a) MEMBRO HONORÁRIO: toda, pessoa física ou jurídica, que tenha
prestado ou venha a prestar serviços relevantes para o desenvolvimento dos objeti-
vos da Empresa Júnior FABAVI Vitória.
b) MEMBRO EFETIVO: estudantes do curso de graduação em Adminis-
tração da Faculdade Batista de Vitória, salvo em disposição em contrário neste
estatuto;
c) MEMBRO ASSOCIADO: estudantes dos cursos de graduação da Facul-
dade Batista de Vitória, membro efetivo ou não, que trabalha na administração da
Empresa Júnior FABAVI Vitória.

65
Empresa Júnior

Parágrafo Único – Os membros da Empresa Júnior FABAVI Vitória não res-


pondem, mesmo que subsidiariamente, pelas obrigações sociais.
Artigo 4° – São direitos dos membros efetivos:
a) Comparecer e votar nas Assembléias Gerais;
b) Solicitar a qualquer tempo, informações relativas às atividades da Empresa
Júnior FABAVI Vitória;
c) Utilizar todos os serviços colocados a sua disposição pela Empresa Júnior
FABAVI Vitória;
d) Ser eleitos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Execu-
tiva;
e) Requerer a convocação de Assembléia Geral, na forma prevista neste Esta-
tuto.
Artigo 5° – São deveres dos membros efetivos:
a) Respeitar o Estatuto Social, bem como as deliberações da Assembléia Geral;
b) Exercer diligentemente todas as tarefas para as quais tenha sido indicado;
c) Comporta-se de forma exemplar quanto aos aspectos éticos e profissionais
frente aos colegas, professores, clientes e demais pessoas que se relacionarem com a
Empresa Júnior FABAVI Vitória;
d) Utilizar os conhecimentos técnicos conhecidos, mas sempre priorizando
aqueles  que se preocupam com a cidadania e a preservação do meio ambiente;
Artigo 6° – Requisitos para a exclusão de membro da Empresa Júnior FABA-
VI Vitória:
a. Pela sua renúncia;
b. Pela conclusão, abandono ou jubilamento do curso na Faculdade Batista
de Vitória em se tratando de membro efetivo;
c. Pela morte, no caso de pessoas físicas ou pela cessação de suas atividades,
no caso de pessoas jurídicas;
Parágrafo Único – Caso um membro efetivo gradue-se no meio de um projeto,
ele continuará como membro efetivo até a conclusão do mesmo.
Artigo 7° – Requisitos para a demissão de membro da Empresa Júnior FABA-
VI Vitória:
a. Exercer de maneira inescrupulosa todas as tarefas para as quais tenha sido
indicado;
b. Apresentar com freqüência comportamento inadequado quanto aos as-
pectos éticos e profissionais frente aos colegas, professores, clientes e de-
mais pessoas que se relacionarem com a Empresa Júnior FABAVI Vitória;
c. Por decisão de 50% + 1 dos membros do Conselho de Administração, fun-
dada na violação de qualquer das disposições do presente Estatuto Social.

66
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

Capítulo III – Patrimônio


Artigo 8° – O Patrimônio da Empresa Júnior FABAVI Vitória é formado:

a. Pelo produto de contribuições recebidas por serviços prestados a terceiros;


b. Pelas contribuições voluntárias e doações recebidas; e
c. Por Convênios firmados com Órgãos Governamentais da esfera Federal,
Estadual e Municipal;
d. Por subvenções e legados oferecidos à Empresa Júnior FABAVI Vitória e
aceitos pelo Conselho Administração.
Artigo 9° – Em caso de extinção da Empresa Júnior FABAVI Vitória o seu
patrimônio será destinado a uma instituição filantrópica que será escolhida em
Assembléia Geral.

Capítulo IV – Assembléia Geral


Artigo 10 – A Assembléia Geral é o órgão de deliberação soberano da Empre-
sa Júnior FABAVI Vitória que poderá ser Ordinária ou Extraordinária.
Artigo 11 – Somente os membros efetivos terão direitos a voto nas Assembléias
Gerais, correspondendo 1 (hum) voto a cada membro efetivo. Aquele membro que
estiver impossibilitado de participar da votação, poderá se manifestar através de pro-
curação e mediante a um aviso prévio de 01 hora ao Diretor Presidente Executivo.
Artigo 12 – As Assembléias Gerais serão convocadas pelo membro Diretor
Presidente Executivo com 02 dias de antecedência a sua realização, mediante divul-
gação por e-mail dirigida a todos os membros efetivos.
Parágrafo Único – As Assembléias Gerais serão ainda convocadas pela Dire-
toria Executiva, a requerimento de membros efetivos representado, no mínimo por
1/5 (um quinto) dos membros efetivos da Empresa Júnior FABAVI Vitória.
Artigo 13 – A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á 02 (duas) vezes ao ano,
sendo uma 04 (quatro) meses antes do término do mesmo.
Artigo 14 – A Assembléia Geral Ordinária destina-se a analisar o parecer do
Conselho de Administração a respeito das demonstrações financeiras, do relatório
de atividades elaborado pela Diretoria Executiva e eleger os membros do Conselho
de Administração e da Diretoria Executiva.
Artigo 15 – Serão nulas as decisões da Assembléia Geral sobre assuntos não
incluídos na Ordem do Dia, a não ser que na Assembléia Geral se encontrem todos
os membros efetivos e não haja oposição de qualquer deles.
Artigo 16 – A instauração da Assembléia Geral requer um quorum de 50% +
1 dos membros efetivos e suas decisões serão sempre tomadas por maioria de 50%
+ 1 de votos dos presentes, a não ser que disposto de forma distinta neste Estatuto.

67
Empresa Júnior

Parágrafo 1° – Se à hora marcada para a Assembléia Geral não houver quorum


de maioria absoluta dos membros efetivos, será dado um prazo de 30 (trinta) mi-
nutos para que seja atingido este quorum.
Parágrafo 2° – Caso não seja atingido o quorum de realização da Assem-
bléia Geral após decorridos 30 (trinta) minutos da primeira convocação, a As-
sembléia Geral se realizará se estiverem presentes pelo menos 30% dos mem-
bros efetivos.
Parágrafo 3° – Se na segunda convocação não houver este novo quorum, a As-
sembléia Geral não se realizará e a decisão sobre os assuntos em pauta será tomada
pela Diretoria e aprovada pelo Conselho de Administração.
Artigo 17 – A Assembléia Geral será presidida pelo Diretor Presidente Exe-
cutivo e as funções de secretário da Assembléia Geral serão desempenhadas por
um membro diretor executivo que será previamente escolhido pela diretoria exe-
cutiva.
Parágrafo Único – Na ausência do Diretor Presidente Executivo, o mesmo
denominará previamente um diretor executivo para presidir a reunião.

Capítulo V – Conselho de Administração


Artigo 18 – O Conselho de Administração é o órgão de deliberação da Em-
presa Júnior FABAVI Vitória, composto por 05 (cinco) membros: o Coordenador
da Empresa Júnior, dois membros dentre os representantes do corpo docente e/ou
administrativo da Faculdade e dois representantes discentes do curso de graduação
em Administração.
Parágrafo 1° - Os membros dentre os representantes do corpo docente e/ou
administrativo da Faculdade e os representantes discentes do curso de graduação
em Administração serão escolhidos pelos membros efetivos da Empresa Júnior
FABAVI Vitória para mandato de 01 (um) ano.
Parágrafo 2° - O primeiro Conselho de Administração terá início de mandato
a partir da cerimônia de posse, com duração até o dia 31 de dezembro de 2010.
Artigo 19 – As reuniões do Conselho de Administração somente serão instau-
radas com a presença de 50% + 1 dos componentes do Conselho de Administração
e as decisões serão tomadas por maioria de 100% dos votos dos membros presentes,
observadas as exceções estabelecidas no presente Estatuto.
Parágrafo Único – Caso não atinja os 100% de votos, a decisão ficará cancelada
e uma nova reunião será convocada.
Artigo 20 – O Conselho de Administração reunir-se-á, pelo menos, 4 vezes
durante o ano civil, mediante convocação do Diretor Presidente Executivo com
antecedência mínima de 02 dias.

68
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

Parágrafo Único – As reuniões do Conselho de Administração poderão ser,


ainda, convocadas pelo seu presidente, a requerimento de, no mínimo, 20% de seus
membros ou a requerimento da Diretoria Executiva.
Artigo 21 – Compete ao Conselho de Administração
a. Regulamentar as deliberações da Assembléia Geral;
b. Examinar e emitir parecer sobre os relatórios financeiros, de atividades e
orçamentos apresentados pela Diretoria Executiva, a cada reunião ordiná-
ria do Conselho de Administração;
c. Estabelecer diretrizes fundamentais da Empresa Júnior FABAVI Vitória;
d. Manifestar-se sobre propostas e matérias que lhe sejam submetidas pela
Diretoria Executiva;
e. Aprovar a admissão de membros da Empresa Júnior e a perda da condição
de membro da Empresa Júnior FABAVI Vitória em caso de violação das
disposições do presente Estatuto.
f. Aceitar subvenções e legados;
g. Aprovar as contribuições regulares fixadas pela Diretoria Executiva e por
estas encaminhadas ao Conselho de Administração;
h. Em caso de ocorrer vacância na Diretoria Executiva ou no Conselho de
Administração, indicar o nome de substituto;
i. Deliberar sobre casos omissos neste Estatuto, por solicitação da Diretoria
Executiva.
Capítulo VI – Das Eleições
Artigo 22 – Os membros da Diretoria Executiva e do Conselho de Adminis-
tração serão eleitos pelos membros efetivos da Empresa Júnior FABAVI Vitória,
em eleições realizadas em Assembléia Geral convocada para este fim, salvo quando
indicados pela própria Diretoria Executiva, por força de renúncia, falecimento ou
eventual afastamento de algum membro da Diretoria.
Artigo 23 – O Edital de Convocação da Assembléia Geral de Eleições deverá
ser publicado com um prazo mínimo de 15 dias de antecedência a data de eleição.
Parágrafo Único – A reeleição para um mesmo cargo da Diretoria Executiva
ou Conselho de Administração é permitida uma única vez e, sob hipótese nenhu-
ma, será permitido o voto por procuração.
Artigo 24 – Todo o membro efetivo pode candidatar-se a um cargo da Diretoria
Executiva ou Conselho Administração sendo a eleição realizada por sistema de voto.

Capítulo VII – Diretoria Executiva


Artigo 25 – A Diretoria Executiva é investida dos poderes de administração
e representação da Empresa Júnior FABAVI Vitória de forma a assegurar a con-

69
Empresa Júnior

secução de seus objetivos, observando e fazendo observar o presente Estatuto e as


deliberações da Assembléia Geral.
Artigo 26 – A Diretoria Executiva será composta por 06 (seis) membros, elei-
tos entre os membros efetivos da Empresa Júnior FABAVI Vitória para mandato
de 01 (hum) ano.
Parágrafo Único – Caso a Diretoria Executiva em exercício venha a renunciar
antes do vencimento de seu mandato, será aberto um novo processo seletivo a fim
de se compor uma nova diretoria executiva.
Artigo 27 – A Diretoria Executiva será composta de 1 (hum) Diretor Presi-
dente, 1 (hum) Diretor de Projetos Empresariais, 1 (hum) Diretor de Projetos So-
ciais, 1 (hum) Diretor de Administração, 1 (hum) Diretor de Marketing e Eventos
e 1(hum) Diretor Financeiro.
Artigo 28 – Compete à Diretoria Executiva:
a) Executar as deliberações da Assembléia Geral e do Conselho de Adminis-
tração;
b) Elaborar as demonstrações financeiras, relatórios de atividades e orçamento
anual, apresentando-se ao Conselho de Administração para exame e emissão de
parecer;
c) Receber os pedidos de prestação de serviços a terceiros, sempre levando em
conta a capacidade da Empresa Júnior FABAVI Vitória para assumi-los, bem como
seus interesses e objetivos fundamentais;
d) Elaborar e aprovar as propostas de prestação de serviços e respectivos con-
tratos;
e) Requerer e providenciar todas as formalidades necessárias a obtenção de
imunidade e isenções fiscais; e
f ) Indicar os substitutos de Diretor no caso de impedimentos temporários dos
mesmos, sendo que, no caso do Diretor Presidente, se substituto temporário será
necessariamente um outro Diretor Executivo.
Artigo 29 -  São atribuições do Diretor Presidente:
a) Executar as deliberações tomadas pelas Assembléias Gerais;
b) Presidir as reuniões da Diretoria e das Assembléias  Gerais, não podendo
votar salvo em caso de empate;
c) Convocar as reuniões da Diretoria e das Assembléias Gerais, sempre que
forem necessárias, marcando a hora e o local em que devem ser realizadas;
d) Assinar os contratos, ajustes e documentos de valor em que a Empresa Jú-
nior FABAVI Vitória for uma das partes, juntamente com o Diretor Financeiro e
o Diretor de Administração, depois que a celebração for aprovada em Assembléia
Geral;

70
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

e) Abrir e movimentar contas bancárias em conjunto com o Diretor Finan-


ceiro;
f ) Rubricar os livros da Secretaria e da Tesouraria e confeccionar relatório
anual;
g) Assinar juntamente com o Diretor de Administração, os diplomas expedi-
dos pela Empresa Júnior FABAVI Vitória, bem como as atas da diretoria e carteiras
de identidade social;
h) Emitir parecer periódico sobre as atividades da diretoria. 
Artigo 30 - São atribuições do Diretor de Administração: 
a) Dirigir os serviços da secretaria e ter ao seu encargo o expediente da Em-
presa Júnior FABAVI Vitória;
b) Redigir as atas da Diretoria e das Assembléias Gerais;
c) Assinar com o Diretor Presidente e Diretor Financeiro, os contratos, ajustes
e documentos de valor em que a Empresa Júnior FABAVI Vitória for uma das
partes;
d) Fazer as respectivas comunicações aos membros admitidos ou que sofrerem
penalidades;
e) Emitir parecer periódico sobre as atividades da diretoria. 
Artigo 31 - São atribuições do Diretor Financeiro: 
a) Ter sob sua guarde e responsabilidade todos os valores e títulos de renda
pertencente à Empresa Júnior FABAVI Vitória;
b)Assinar com o Diretor Presidente e o Diretor de Administração, os contra-
tos de valor em que a Empresa Júnior FABAVI Vitória for uma das partes;
c) Abrir e movimentar contas bancárias em conjunto com o Diretor Presiden-
te;
d) Efetuar todos os pagamentos autorizados pela Diretoria;
e) Apresentar balancetes trimestrais e demonstração dos saldos existentes;
f ) Depositar em estabelecimentos bancários, à escolha da Diretoria, em nome
da Empresa Júnior FABAVI Vitória, os valores em dinheiro arrecadados;
g) Organizar os balanços anuais, os balancetes trimestrais e a demonstração de
recibo de despesas;
h) Emitir parecer periódico sobre as atividades da diretoria. 
Artigo 32 - São atribuições do Diretor de Marketing e Eventos:
a) Ser responsável pelo pleno funcionamento e atribuição de tarefas da direto-
ria e manutenção de sua estrutura organizacional;
b) Responder pela qualidade de produção da equipe;
c) Responsável por elaborar planos estratégicos de publicidade e propaganda, sem-
pre visando à situação sócio-econômico-cultural da Empresa Júnior FABAVI Vitória;

71
Empresa Júnior

d) Avaliar e responder pela imagem da Empresa Júnior FABAVI Vitória fora


e dentro da Faculdade;
e) Organizar e acompanhar pesquisas de mercado voltadas à solução de pro-
blemas apresentados ou levantados pelas diversas áreas ou à constante avaliação da
posição da Empresa Júnior FABAVI Vitória no mercado;
f ) Emitir parecer periódico sobre as atividades da diretoria. 
Artigo 33 - São atribuições do Diretor de Projetos Empresariais: 
a) Realizar todas as funções inerentes à direção executiva dos projetos empre-
sariais referentes à Empresa Júnior FABAVI Vitória;
b) Manter informada a Diretoria Executiva acerca do andamento dos projetos
empresariais;
c) Ser responsável pelo comprimento eficaz e eficiente dos projetos empresa-
riais dentro dos prazos planejados;
d) Coordenar e supervisionar os avanços dos projetos empresariais em todos
os seus aspectos;
e) Informar a Diretoria Executiva, em casos de desvios, no que se refere ao
planejamento e propor medidas corretivas necessárias;
f ) Emitir parecer periódico sobre as atividades da diretoria. 
Artigo 34 - São atribuições do Diretor de Projetos Sociais: 
a) Realizar todas as funções inerentes à direção executiva dos projetos sociais
referentes à Empresa Júnior FABAVI Vitória;
Manter informada a Diretoria Executiva acerca do andamento dos projetos
sociais;
b) Ser responsável pelo comprimento eficaz e eficiente dos projetos sociais
dentro dos prazos planejados;
c) Coordenar e supervisionar os avanços dos projetos sociais em todos os seus
aspectos;
d) Informar a Diretoria Executiva, em casos de desvios, no que se refere ao
planejamento e propor medidas corretivas necessárias;
e) Emitir parecer periódico sobre as atividades da diretoria. 
Artigo 35 – O Diretor Presidente representa a Empresa Júnior FABAVI Vitó-
ria ativa e passivamente em juízo e fora dele.
Artigo 36 – Em quaisquer atos que envolvem obrigações sociais, inclusive assi-
naturas de contratos, emissão de cheques, ordens de pagamento, a Empresa Júnior
FABAVI Vitória será representada por 2 (dois) Diretores.
Parágrafo Único – A representação a que alude o “caput” do presente artigo
somente será válida se lastreada em instrumento procuratório formal para este fim,
com os poderes da cláusula ad judicia e prazo de validade limitado ao ano civil.

72
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

Capítulo VIII – Disposições Gerais


Artigo 37 – O exercício social coincidirá com o ano civil.
Artigo 38 – Os resultados da Empresa Júnior FABAVI Vitória que se verifi-
cam ao final de cada exercício serão compulsoriamente reinvestidos nas atividades
por ela conduzidas.
Artigo 39 – É vedada a remuneração aos integrantes do Conselho de Ad-
ministração e da Diretoria Executiva pelo exercício de tais funções, bem como
a distribuição de bonificações ou vantagens a dirigentes, membros associados ou
efetivados da Empresa Júnior FABAVI Vitória.
Parágrafo Único – Os participantes de todos os projetos receberão da Empresa
Júnior FABAVI Vitória reembolso referente aos custos incorridos nos mesmos.
Artigo 40 – Os membros efetivos que se formarem no exercício de seus man-
datos poderão continuar exercendo suas atividades até o fim do mandato ou serem
substituídos da seguinte forma: o membro que se formou indica um outro membro
da Empresa Júnior FABAVI Vitória para o cargo, mas esse tem que ser aprovado
por votação em Assembléia Geral.
Parágrafo Único – Ele pode ser o mesmo genericamente definido para pro-
jetos, ou seja, ele se mantém até o final do mandato, ou então, preferencialmente,
outro mecanismo de substituição. De toda forma, o ideal é que não sejam eleitas
pessoas que se formarão no meio do mandato.
Artigo 41 – A Empresa Júnior FABAVI Vitória será extinta a qualquer tempo,
por deliberação de no mínimo 2/3 (dois terços) dos membros efetivos em Assem-
bléia Geral convocada para este fim.
Artigo 42 – A primeira Diretoria Executiva compõem-se de 6 (seis) membros,
com início de mandato a partir da cerimônia de posse, com duração até o dia 31
de dezembro de 2010 e terá reeleição automática, caso não haja inscrição de outra
chapa, ao término de seu mandato.
Artigo 43 – A partir da segunda Diretoria Executiva os mandatos serão de 12
(doze) meses.
Artigo 44 – O presente Estatuto somente poderá ser modificado por decisão
da Assembléia Geral, convocada especialmente para esse fim, pelo voto da maioria
absoluta dos membros efetivos, sendo vedado, porém, alterar-se a finalidade e os
objetivos da Empresa Júnior.

Vitória/ES, 19 de abril de 2010.

73
Empresa Júnior

Representante Legal: Advogado:

Tathiana Azeredo Gama Dr. Lécio Silva Machado


Brasileira, divorciada, estagiária de administração, OAB-ES 10116
CI 2.074.718.954-SJS-RS, CPF 119.473.517-
70, residente na Rua Júlia Lacourt Penna, nº
175/204A, Bairro Jardim Camburi, Vitória
(ES),CEP 29.090-210

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DAS ELEIÇÕES PARA DIRETORIA


EXECUTIVA E CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DA EMPRESA JÚNIOR FABAVI VITÓRIA
A Comissão Eleitoral e o Diretor Presidente da Empresa Júnior FABAVI
Vitória no uso de suas atribuições, com base nos Artigos 22, 23 e 24 do estatuto
da mesma, resolve baixar e tornar público o Edital de Convocação de Eleição
para a Diretoria Executiva e Conselho de Administração da Empresa Júnior
FABAVI Vitória para exercício da gestão de 01 de janeiro de 2011 a 31 de
dezembro de 2011.
Art. 1º – A eleição para a Diretoria Executiva e Conselho de Administração
da Empresa Júnior ocorrerá no dia 1° de janeiro de 2011 e será regida nos termos
deste presente Edital de Convocação de Eleição.
Art. 2º - Os estudantes de graduação em administração da Faculdade Batista
de Vitória que desejarem pleitear sua candidatura para a Diretoria Executiva ou
Conselho de Administração deverão estar regularmente matriculados na referida
Instituição de Ensino Superior.
Art. 3º – As inscrições das chapas concorrentes à Diretoria Executiva e Con-
selho de Administração da Empresa Júnior, deverão ser feitas mediante ficha de

74
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

inscrição, devidamente preenchida, destinada à Comissão Eleitoral e entregues em


2 (duas) vias na sala da Empresa Júnior no horário de funcionamento normal, a
partir das 19:30h do dia 30/11/2010 até 21:30h do dia 10/12/2010.
Art. 4º – Os candidatos inscritos na chapa não poderão inscrever-se por outra;
Art. 5º – No pedido de inscrição de chapa deverá constar o nome e assinatura
dos 6 (seis) estudantes concorrentes aos cargos da Diretoria Executiva da Empresa
Júnior FABAVI Vitória: Diretor Presidente, Diretor de Administração, Diretor
Financeiro, Diretor de Marketing e Eventos, Diretor de Projetos Empresariais e
Diretor de Projetos Sociais, assim como o nome e assinaturas dos componentes do
Conselho de Administração (dois estudantes do curso de graduação em adminis-
tração e dois professores ou outros funcionários da Faculdade Batista de Vitória) e
nome da chapa.
Art. 6º – As chapas deverão encaminhar, a fim de se habilitarem no processo
eleitoral, Ficha de Inscrição, em modelo fornecido pela Comissão Eleitoral, corre-
tamente preenchida, sob pena de indeferimento.
Art. 7º – A votação ocorrerá no dia 1º de janeiro de 2011, entre 19:00h (de-
zenove horas) até 21:00h (vinte e uma horas). Após esse horário, a urna deverá
ser fechada, lacrada e encaminhada a Comissão Eleitoral. A urna de votação ficará
disponível na sala EJFV, da Faculdade Batista de Vitória, situada na Rua Joaquim
Leopoldino Lopes, nº 230, Bairro Consolação, CEP 29045-580 em Vitória, Esta-
do do Espírito Santo.
Art. 8º – Tem direito a voto todos os alunos do curso de graduação em administra-
ção regularmente matriculados no ano letivo de 2010 na Faculdade Batista de Vitória.
Art. 9º – A totalização e apuração dos votos deverão ser realizadas imediata-
mente após o término da votação. Terminada a apuração, deverá ser proclamado
oficialmente o resultado da eleição e os membros da chapa vencedora serão em-
possados.
Art. 10 – Os casos omissos neste edital serão resolvidos pela Comissão Elei-
toral.

Vitória, 30 de novembro de 2010.

Tathiana Azeredo Gama Paulo Cezar Ribeiro da Silva


Diretor Presidente Presidente da Comissão Eleitoral

75
Empresa Júnior

ATA DE ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA


EXECUTIVA E DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DA EMPRESA JÚNIOR FABAVI VITÓRIA

Ao primeiro dia do mês de janeiro do ano de dois mil e onze, na sala EJFV,
da Faculdade Batista de Vitória, situada na Rua Joaquim Leopoldino Lopes, nº
230, Bairro Consolação, CEP 29045-580 em Vitória, Estado do Espírito Santo,
realizou-se as eleições da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração
da Empresa Júnior Fabavi Vitória, conforme determinava o edital de convocação
desta. Para o pleito, foi inscrita apenas uma chapa. A votação iniciou-se às 19:00
(dezenove) horas e encerrou-se às 21:00 (vinte e uma) horas. Durante o pleito
nenhuma anormalidade foi registrada. Imediatamente encerrada a eleição, iniciou-
-se a apuração dos votos definindo-se os seguintes resultados: a chapa única ob-
teve dezessete votos válidos, três votos nulos e nenhum voto branco. Desta forma,
o Presidente da Comissão Eleitoral promulgou o resultado proclamando assim o
resultado a chapa única, intitulada “Revolução”, vencedora deste pleito. Portanto,
a nova Diretoria Executiva da Empresa Júnior Fabavi Vitória fica assim consti-
tuída: Diretor Presidente: Leandro Alves Wanzeler, brasileiro, solteiro, estudan-
te, CI 2.348.649 – SSP/ES, CPF 116.392.747-31, residente na Avenida Manoel
Marques, nº 160, Bairro São Cristóvão, Vitória (ES), CEP: 29.048-430; Diretor
de Projetos Empresariais: Tathiana Azeredo Gama, brasileira, divorciada, estagiá-
ria de administração, CI 2.074.718.954-SJS-RS, CPF 119.473.517-70, residente
na Rua Júlia Lacourt Penna, nº 175/204A, Bairro Jardim Camburi, Vitória (ES),
CEP: 29.090-210; Diretor de Administração: Luciana da Silva, brasileira, soltei-
ra, supervisora comercial, CI 1.895.815-SSP ES, CPF 098.090.617-22, residente
na Rua Gelu Vervloet dos Santos, nº 364/104B, Bairro: Jardim Camburi, Vitória
(ES), CEP: 29.090-100; Diretor de Projetos Sociais: Tamires Pereira dos Santos,
brasileira, solteira, estudante, CPF: 122.915.967-30, CI 2.121.665-ES, Residente
na Rua Aprigio de Freitas, nº 105, Bairro: Consolação, Vitória (ES), CEP: 29.045-
500; Diretor Financeiro: Angélica Augusto da Penha Miranda, brasileira, casada,
estagiária de administração, CI 1.283.067-ES, CPF 042.387.507-80, residente na
Rua Astrogildo Rangel, 43, Bairro: Santo Antônio, Vitória (ES), CEP: 29.026-
372; e Diretor de Marketing e Eventos: Carlos Jhonnys de Melo Gomes, solteiro,
estagiário de administração, CI 2.070.972 SPTC-ES, CPF 122.971.907-51, re-
sidente na Rua Desembargador Ernesto Silva Guimarães, nº 145, Bairro Conso-
lação, Vitória (ES), CEP: 29.050-145; foram eleitos para comporem o Conselho
de Administração, os seguintes membros: Coordenador da Empresa Júnior: Pau-

76
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

lo Cezar Ribeiro da Silva, professor universitário, brasileiro, casado, CI 326.772


– SSP-ES, CPF 652.781.007-53, residente na Av. Carlos Orlando de Carvalho,
nº 40/105, Bairro: Jardim da Penha, Vitória (ES), CEP: 29.060-260. Membros
Conselheiros: José Américo Silvares Costa, brasileiro, casado, professor universitá-
rio, CI 250.658-ES, CPF 342.559.587-34, residente na Rua Santa Rita de Cássia,
nº 314, Bairro de Lourdes, Vitória (ES), CEP: 29.042-753; Emmanuel Marques
Silva, administrador, brasileiro, solteiro, CI 1.123.766 SSP/ES, CPF: 022.736.797-
93, residente na Rua Itabapoana, nº 10, Bairro Itaparica, Vila Velha (ES), CEP
29.102-230; Carlos Jhonnys de Melo Gomes, solteiro, estagiário de administração,
CI 2.070.972 SPTC-ES, CPF 122.971.907-51, residente na Rua Desembargador
Ernesto Silva Guimarães, nº 145, Bairro Consolação, Vitória (ES), CEP: 29.050-
145; e Renilda de Moura Santos, brasileira, solteira, estudante, CI 1.844.730-ES,
CPF 103.915.477-80, residente na Rua Sebastião Inácio da Silva, nº 394, Bairro:
Primeiro de Maio, Vila Velha (ES), CEP: 29.119-715. Prosseguindo, todos foram
empossados nos seus cargos em 01 de janeiro de 2011, com término do mandato
em 31 de dezembro de 2011. Sem mais nada a constar nesta ata, lavro esta que vai
assinado por mim, Presidente da Comissão Eleitoral e pelos demais presentes.

Vitória, Estado do Espírito Santo, ao 1° de janeiro de 2011.

(Assinatura do Presidente da Comissão Eleitoral)

77
Empresa Júnior

LISTA DE PRESENTES NA ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA


EXECUTIVA E DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA
EMPRESA JÚNIOR FABAVI VITÓRIA DE 1° DE JANEIRO DE 2011

Diretoria Executiva Conselho de Administração

Leandro Alves Wanzeler Carlos Jhonnys de Melo Gomes

Tamires Pereira dos Santos Emmanuel Marques Silva

Angélica Augusto da Penha Miranda Renilda de Moura Santos

Tathiana Azeredo Gama José Américo Silvares Costa

Luciana da Silva Paulo Cezar Ribeiro da Silva

Carlos Jhonnys Melo Gomes

78
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

Outros Presentes

REGIMENTO INTERNO

O Conselho de Administração da Empresa Júnior EJFV DOCTUM, no uso


das atribuições que lhe confere o artigo 21 do Estatuto Social, em reunião realizada
no dia 04 de outubro de 2011, às 20h30min, aprova o REGIMENTO INTER-
NO na Empresa Júnior EJFV DOCTUM, Razão Social: Empresa Júnior Fabavi
Vitória, conforme descrito nos artigos a seguir:

Capítulo I – DOS OBJETIVOS


SEÇÃO I – Missão
 Art. 1º - Complementar a formação acadêmica, profissional e pessoal do alu-
no, nosso principal cliente, colocando em prática os conhecimentos acadêmicos e
desenvolvendo competências necessárias para seu futuro, preocupando-se sempre
em promover a consciência ética e social, através do desenvolvimento de projetos
de qualidade a custos acessíveis e competitivos para a sociedade.

79
Empresa Júnior

Capítulo II – DO PATRIMÔNIO
Seção I – Manutenção e Zelo do Patrimônio
Art. 2º - Cabe a todos os membros zelar pelo patrimônio da Empresa Júnior
EJFV DOCTUM. 
Art. 3º - O nome da associação, bem como indiretamente o nome da IES,
fazem parte do patrimônio da Empresa Júnior EJFV DOCTUM, cabendo aos
seus membros zelá-los e preservá-los, sendo que seus usos indevidos implicam nas
penas previstas neste Regimento Interno e no presente estatuto.
Art. 4º - O uso indevido do patrimônio da Empresa Júnior EJFV DOC-
TUM por parte de qualquer um de seus membros, bem como sua utilização
sem o conhecimento da Diretoria Executiva e do Coordenador da Empresa
Júnior, implicará no ressarcimento dos eventuais danos por parte dos membros
infratores, bem como a execução das penas impostas pela legislação presente
em vigor, além da perda da condição de membro conforme disposições do Es-
tatuto.
Art. 5º - A Diretoria Executiva é a responsável pela guarda e administração do
patrimônio da Empresa Júnior EJFV DOCTUM.
Art. 6º - Qualquer atividade que envolva direta ou indiretamente o patrimônio
da Empresa Júnior EJFV DOCTUM deve ser do conhecimento e aprovação da
maioria absoluta dos membros da Diretoria Executiva.
Art. 7º - Cabe ao Conselho de Administração fiscalizar o andamento da ad-
ministração do patrimônio da Empresa Júnior EJFV DOCTUM.
SEÇÃO II – Disposições sobre os procedimentos do Quadro Funcional
Art. 8° - Nenhuma notícia referente à Empresa Júnior EJFV DOCTUM será
fornecida para a divulgação pública, sem autorização expressa do Coordenador da
Empresa Júnior, com cópia para o Diretor de Marketing e Diretor Presidente.
Art. 9º - Os agendamentos de reuniões serão feitos por e-mail e qualquer
alteração repentina de horário, data ou local, deve ser comunicada através de tele-
fonema a todos os membros envolvidos.
Parágrafo Único – Em função das responsabilidades a serem assumidas, os
membros da Empresa Júnior EJFV DOCTUM devem consultar seus respectivos
e-mails, no mínimo, uma vez ao dia.
Art. 10 - Os projetos, bem como todos os documentos relacionados com a
assistência prestada à comunidade, pertence à Empresa Júnior EJFV DOCTUM
e dela não poderá sair.
Art. 11 – Todos os membros que exercem a função de consultor júnior, devem
respeitar o sigilo industrial sobre os produtos, sistemas e processos das empresas
que prestarem consultoria.

80
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

Art. 12 - As correspondências, bem como qualquer documento endereçado à


Empresa Júnior EJFV DOCTUM , só poderão ser abertos pelo Coordenador da
Empresa Júnior e/ou Diretoria Executiva.
Art. 13 - O horário de atendimento ao público da Empresa Júnior EJFV
DOCTUM , será de segunda-feira à sexta-feira das 19:00 h às 21:30 h, exceto nos
horários das reuniões.
Parágrafo 1º – O plantão de atendimento do Diretor de Marketing e Eventos
e do Diretor Presidente será toda terça-feira das 20:40h às 21:00h.
Parágrafo 2º – O plantão de atendimento do Diretor de Administração e do
Diretor Financeiro será toda quarta-feira das 20:40h às 21:00h.
Parágrafo 3º – O plantão de atendimento do Diretor de Projetos Sociais e do
Diretor de Projetos Empresariais será quinta-feira das 20:40h às 21:00h.
Parágrafo 4º – Qualquer Diretor Executivo poderá convocar outro Diretor
ou Consultor da Empresa Júnior para substituí-lo no seu plantão de atendimento,
desde que permaneçam dois membros no plantão.
Parágrafo 5º – Todos os Diretores Executivos assinarão as respectivas presen-
ças nos plantões de atendimento em formulário próprio.
Parágrafo 6º – Os plantões de atendimento descritos no Art. 13, parágrafos 1º
a 3º, poderão ser trocados, desde que comunicados previamente ao Coordenador
da Empresa Júnior.
Art. 14 - O membro associado nas condições de Consultor Júnior, deve limi-
tar-se à realização das tarefas para as quais fora designado.
Art. 15 - Aos Diretores, Membros Efetivos e qualquer Consultor Júnior
fica vedado qualquer ação contrária aos interesses dos clientes das consulto-
rias.

Capítulo III – Dos projetos de Consultoria


SEÇÃO I – Do Regulamento dos Projetos de Consultoria
Art. 16 - A prestação de serviços de consultoria na Empresa Júnior EJFV
DOCTUM será executada por qualquer membro desta associação na qualidade de
aluno consultor ou diretor executivo.
Art. 17 - Todo projeto apresentado e desenvolvido na Empresa Júnior EJFV
DOCTUM deve ter autonomia financeira, ficando obrigado o seu responsável a
apresentar relatórios mensais ou sempre que solicitado pelo Coordenador da Em-
presa Júnior e/ou da Diretoria Executiva.
Parágrafo 1º – Os projetos são autônomos em relação a suas ações e são ge-
renciados por um dos integrantes, eleito pelos demais, que se responsabilizará por
todas as atividades.

81
Empresa Júnior

 Parágrafo 2º – Da receita líquida de qualquer tipo de projeto, 80% (oitenta


por cento) será destinado para custear atividades acadêmicas em forma de bolsa
auxílio (abatimento das mensalidades do curso de graduação, cursos de extensão,
congressos, fóruns, seminários, palestras e outros eventos acadêmicos similares rela-
cionados à área de administração) dos participantes dos projetos e 20 % (vinte por
cento) à Empresa Júnior EJFV DOCTUM.
Parágrafo 3º – A divisão das tarefas e/ou pesquisas entre os alunos membros
da Empresa Júnior será feita de forma equilibrada e em rodízio, em reunião convo-
cada pelo Coordenador da Empresa Júnior EJFV DOCTUM com prazo mínimo
de 24 (vinte e quatro) horas de antecedência.
Parágrafo 4º – O aluno membro da Empresa Júnior na qualidade de consul-
tor deverá entregar para o Coordenador da Empresa Júnior EJFV DOCTUM
as tarefas e/ou pesquisas no prazo de 2 (dois) dias úteis anteriores ao prazo final
estabelecido pelo Cliente.
Parágrafo 5º – A Empresa Júnior EJFV DOCTUM poderá contratar
estagiário(s) remunerado(s) para o desenvolvimento dos projetos de consultoria.
Art 18 – A Empresa Júnior EJFV DOCTUM terá em seu quadro de mem-
bros, na qualidade de aluno consultor ou diretor executivo, a quantidade máxima
de 12 (doze) alunos, com direito a receber bolsa auxílio, conforme discriminado no
Art. 17, parágrafo 2º deste regimento interno.
Art. 19 - Todo projeto deverá ser elaborado de acordo com o formato padrão:
Descrição técnica do projeto (objetivos, justificativa e descrição do projeto); Meto-
dologia a ser empregada; Resultado final esperado; Prazos para execução do projeto
(cronograma); Orçamento financeiro; Formas de pagamento.
Art. 20 - Em todos os projetos devem constar o cadastro dos integrantes pro-
ponentes do projeto e respectivas assinaturas no termo de compromisso.
 Art. 21 - Todos os projetos que forem realizados através de Estagio Supervi-
sionado Obrigatório deverão os alunos estarem acobertados com o termo de com-
promisso de estágio, entre a instituição e a Empresa Júnior, entregando nos prazos
os relatórios exigidos do aprendizado.
 Art. 22 - Os projetos serão enviados e protocolados na Empresa Júnior EJFV
DOCTUM, que se aprovado será encaminhado para execução.
Parágrafo único - Os projetos obrigatoriamente devem ter o aval e o acompa-
nhamento de um professor orientador previamente definido e/ou do Coordenador
da Empresa Júnior, e com o apontamento da quantidade de horas exercidas, em
consonância com o projeto apresentado, atendendo os parâmetros desse artigo.
 Art. 23 - Todos os projetos aprovados pela Diretoria Executiva da Empre-
sa Júnior EJFV DOCTUM, devem ser encaminhadas cópias para o Conselho

82
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

de Administração, bem como cópia dos relatórios mensais e de conclusão do


projeto.

Capítulo IV – Das Reuniões


Art. 24 - As reuniões existentes na Empresa Júnior EJFV DOCTUM são:
I)  Reunião Geral;
II) Reunião de Diretoria Executiva;
III) Reunião de Área.
SEÇÃO I – Reunião Geral
Art. 25 - Ocorrerá mensalmente, em dia e horário definidos pela Diretoria
Executiva e/ou pelo Coordenador da Empresa Júnior.
Art. 26 - Estarão convocados para esta reunião todos os integrantes da Dire-
toria Executiva, Membros Efetivos e Consultores Juniores.
Art. 27 - Esta reunião é aberta para todos os membros honorários da Empresa
Júnior EJFV DOCTUM.
Art. 28 - O objetivo desta reunião é repassar e discutir os assuntos gerais da
Empresa Júnior EJFV DOCTUM .
SEÇÃO II – Reunião da Diretoria Executiva
Art. 29 - Convocação pelo Presidente do Conselho de Administração quando
se fizer necessário;
Art. 30 - Ocorrerá semanalmente, em dia e horário definidos pelo Diretor
Presidente e/ou pelo Coordenador da Empresa Júnior.
Art. 31 - Estarão convocados para esta reunião todos os Diretores Executivos
de área, o Diretor Presidente e o Coordenador da Empresa Júnior.
Art. 32 - É vedada a participação dos demais membros da Empresa Júnior
EJFV DOCTUM, salvo por convocação específica dos Diretores Executivos e/ou
Coordenador da Empresa Júnior.
Art. 33 - O objetivo desta reunião é:
I) Manter atualizado os Diretores Executivos sobre as atividades das diversas
áreas da Empresa Júnior EJFV DOCTUM ;
II) Deliberar sobre assuntos do dia-a-dia da Empresa Júnior EJFV DOC-
TUM;
III) Garantir que o planejamento da diretoria e da Empresa Júnior EJFV
DOCTUM em geral sejam cumpridos;
IV) Decidir pela convocação do Conselho de Administração.
SEÇÃO III – Da Reunião das Áreas
Art. 34 - Ocorrerá no prazo estipulado pelo Coordenador da Empresa Júnior
e/ou pelos diretores das respectivas áreas e seus membros efetivos.

83
Empresa Júnior

Art. 35 - O objetivo desta reunião é discutir assuntos referentes à área em


questão.

Capítulo V – DISPOSIÇÕES GERAIS


SEÇÃO I – Do Comportamento dos Diretores Executivos e Consultores Juniores
Art. 36 - Não é permitido:
I) Faltar aos horários fixos e plantões da diretoria executiva da Empresa Júnior
EJFV DOCTUM sem prévia comunicação ao coordenador da Empresa Júnior;
II) Fazer uso dos equipamentos, da Internet e das dependências da Empresa
Júnior EJFV DOCTUM para fins pessoais que comprometam a imagem e o bom
funcionamento da Empresa Júnior;
III) Usar o nome e a logomarca da Empresa Júnior EJFV DOCTUM sem
prévia autorização da Diretoria Executiva e do Coordenador da Empresa Júnior;
IV) Fazer uso indevido dos recursos financeiros da Empresa Júnior EJFV
DOCTUM ;
V) Faltar às reuniões sem justificativa prévia por escrito ou por e-mail, enca-
minhada para o Diretor Presidente e para o Coordenador da Empresa Júnior.
 Parágrafo Único: Para casos não citados nos itens do art. 36, o bom senso
passa a ser o fator limitante.
SEÇÃO III – Das Penalizações
Art. 37 – Qualquer membro que integra a Empresa Júnior EJFV DOCTUM
e que não cumprir as determinações do Regimento Interno e do presente Estatu-
to, será advertido verbalmente pelo Diretor Presidente e/ou pelo Coordenador da
Empresa Júnior.
Parágrafo 1º - Em caso de reincidência, o infrator receberá por decisão do
Diretor Presidente e/ou pelo Coordenador da Empresa Júnior, uma advertência
por escrito, que lhe será entregue em uma reunião geral.
Parágrafo 2º - Caso cometa uma nova reincidência, o futuro do infrator será
decidido, sem a sua presença, em uma reunião extraordinária do Conselho de Ad-
ministração.
Art. 38 - Casos considerados graves pela Diretoria Executiva e/ou pelo Coor-
denador da Empresa Júnior serão submetidos diretamente à apreciação do Conse-
lho Administração.
Art. 39 - Compete ao Conselho de Administração da Empresa Júnior EJFV
DOCTUM aprovar este regimento interno e possíveis alterações futuras, ficando
vedada sua transgressão por membros ou diretores em quaisquer situações.
Art. 40 - Este regulamento entrará em vigor na data da sua publicação, retro-
agindo seus efeitos a 01 de julho de 2011.

84
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

Conselheiros que aprovaram este Regimento Interno em 04/10/11.

Paulo Cezar Ribeiro da Silva José Américo Silvares Costa

Emmanuel Marques Silva Carlos Jhonnys de Melo Gomes

Renilda de Moura Santos

MODELO DE REQUERIMENTO

Ilmº. Sr. Oficial do Cartório do Registro Civil das Pessoas Físicas e Jurídicas
de Vitória – ES.

 Sr. Oficial

Eu, Leandro Alves Wanzeler, brasileiro, solteiro, estudante, CI 2.348.649 –


SSP/ES, CPF 116.392.747-31, residente na Avenida Manoel Marques, nº 160,
Bairro São Cristóvão, Vitória (ES), CEP: 29.048-430, vem mui respeitosamente
através deste, solicitar a V. Sª. se designe mandar registrar a ata de eleição e posse
da diretoria executiva e do conselho de administração da Empresa Júnior Fabavi
Vitória, nos moldes da Lei 10.406 – (Lei de Registros Públicos).

Nestes Termos
E. Deferimento.

Vitória-ES , _____ de ___________________ 2011

______________________________________
Leandro Alves Wanzeler

85
Empresa Júnior

RECIBO DE DOAÇÃO

RECIBO No.:
Nome da Entidade: EMPRESA JÚNIOR FABAVI VITÓRIA
CNPJ Nº: 12.071.970/0001-67
Inscrição Municipal: 1197268
Endereço: Rua Joaquim Leopoldino Lopes, nº 230, Bairro Consolação, CEP
29045-580, Vitória (ES)
Recebemos de ___________________________________________________
CNPJ/CPF _________________________ a importância de R$ _____________,
referente a doação em dinheiro realizada em:

Depósito Bancário

No Conta : _________________ Banco: CAIXA ECONÔMICA FEDE-


RAL
Agência: Centro / Beira Mar Data: ____/07/ 2010

Declaramos, para efeito do disposto no art.13,§ 2°, inciso III - “a”, “b”, “c”,
da Lei n° 9.249, de 26 de dezembro de 1.995, e no art. 28, § 1°, letra “b.3”, e § 3°,
“a”, “b” e ‘c”, da IN SRF N° 11 de 21 de fevereiro de 1.996, que esta Entidade se
compromete a aplicar integralmente os recursos recebidos na realização de seus
objetivos sociais e a não distribuir lucros, bonificações ou vantagens a dirigentes,
mantenedores ou associados.

REPRESENTANTE LEGAL DIRETOR FINANCEIRO

Tathiana Azeredo Gama Angélica Augusto da Penha Miranda


CI 2.074.718.954-SJS-RS CI 1.283.067-ES
CPF 119.473.517-70 CPF 042.387.507-80
Residente na Rua Júlia Lacourt Penna, nº 175/204ª Residente na Rua Astrogildo Rangel, nº 43
Jardim Camburi - Vitória (ES) - CEP: 29.090-210 Santo Antônio - Vitória (ES) - CEP: 29.026-372

Assinatura: ________________________ Assinatura: _______________________

86
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica

O primeiro passo é fazer o download do Programa Gerador de Documentos


do CNPJ – PGD CNPJ no endereço a seguir disponível no site da Receita: http://
www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/downloadpgdcnpj.htm
Disponibilizamos a seguir um modelo de CNPJ para Empresa Júnior.
O Código e Descrição da Atividade Econômica Principal é 85.50-3-02 - Ati-
vidades de apoio à educação, exceto caixas escolares.
O Código e Descrição da Natureza Jurídica é 399-9 - Associação Privada.

Obs: quando houver alteração do representante legal é necessário efetuar a


alteração no Cartório e depois no programa do CNPJ e enviar pelo sistema online.
Alvará de funcionamento
Depois da liberação do registro do CNPJ e do registro no cadastro mobiliário
municipal, o próximo passo é a abertura de processo administrativo requerendo o
licenciamento. A seguir estão discriminados com “X” os documentos para requerer
o alvará de funcionamento da Empresa Júnior:

87
Empresa Júnior

Após emitido, o Alvará de Funcionamento deve ser colocado em local visível,


podendo ser cassado quando ocorrer infração da legislação Municipal, apurada pela
fiscalização do Município, e não dispensa o cumprimento das demais legislações
em vigor referentes ao licenciamento Ambiental, Sanitário, de Posturas e Urbanís-
tico.
É obrigatório informar à Prefeitura toda e qualquer alteração contratual,
inclusive encerramento de atividades ou mudança para outro município, objetivando
baixa da inscrição no cadastro mobiliário, sob pena das sanções previstas na legis-
lação tributária e de posturas.

Projetos de Consultoria Empresarial

A consultoria empresarial é razão de existência da Empresa Júnior e na Uni-


dade de Vitória vem alcançando êxito além das expectativas.
A Empresa Júnior deverá apresentar ao cliente uma Proposta de Serviço de Con-
sultoria contendo informações sobre: •descrição técnica do projeto •metodologia a ser
empregada •resultado final •prazos para o trabalho •orçamentos •forma de pagamento
Aceita a proposta, elaborase um Contrato de Serviço de Consultoria que deve
apresentar: •conteúdo da proposta •direitos e obrigações de ambas as partes •ter-
mos de rescisão •datas de entrega e pagamento
Vários projetos de consultoria foram executados com o envolvimento pleno
dos alunos. Vale destacar que a maioria das consultorias vem sendo remunerada
através de bolsa auxílio nos descontos das mensalidades.

88
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

Os projetos mais relevantes foram:


· Estudo preliminar da estruturação organizacional da Associação Brasileira de
Déficit de Atenção - ABDA no Espírito Santo (abr/2007 - nov/2007);
· Elaboração de laudos de atualização monetária para os seguintes clientes,
através de consultoria virtual: Daniela Fantoni  (Univ. do Minho - Portugal) –
out/07; Adilson Padilha  (Curitiba -PR) – Nov/07; Gilzélia Moreira - Gerente
Financeira da Stein & Associados - Vitória (ES) - fev/08; George A. Rohrbacher
- Advogado OAB/SC - 17891 - Joinville (SC) - fev/08; José Adelson de Azevedo -
Empresário - Fortaleza (CE) - fev/08; Antônio Costa e Costa - Assistente de Engª
de Manutenção - Furnas Centrais Elétricas S/A - Rio de Janeiro (RJ) - mar/08. 
· Estudo e proposta de melhorias nada estrutura organizacional e de produção
da empresa DURALEVI em Cariacica (ago/2007 – abr/2008);
· Estruturação dos propósitos organizacionais e elaboração do Código de Ética
da empresa Intros móveis e planejados (jun/2008 - dez/2008);
· Pesquisa de mercado nos bairros da Praia do Canto, Jardim da Penha, Jardim
Camburi e Centro para implantação de uma loja comercial de produtos naturais
(abr/2009 – ago/2009);
· Pesquisa de opinião de consumidores e lojistas sobre cosméticos com objetivo
de implantar nova franquia no mercado local em Vitória (ago/2009 – nov/2009);
· Consultoria em pesquisa de preços mensais através de contrato específico com a
Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – PRO TESTE (a partir de fev/2010);
· Gestão completa do processo de emissão das carteirinhas de estudantes das
Unidades da Fabavi Vitória e Serra (fev/2010 – jun/2010);
· Pesquisa de opinião sobre hábitos alimentares dos moradores dos bairros no-
bres do município de Vitória (agosto 2010). Pesquisa encomenda pro revendedores
da HERBALIFE (ago/2010 – out/2010);
· Pesquisa de opinião e estudo de mercado para construção de edifício residen-
cial no bairro Santa Cecília em Vitória. Pesquisa encomendada pela RJA Constru-
ções e Incorporações (set/2010 – nov/2010);
· Consultoria IPESO realizada nos meses de setembro e outubro: Monitora-
mento das entrevistas executadas nas lojas de material de construção pelos alunos
bolsistas referente ao projeto ARGAMASSA encomendado pela IPESO – Insti-
tuto de Pesquisas Sorocabana (SP) (set/2010 – nov/2010);
· Montagem de formulário e estudo preliminar para pesquisa de opinião públi-
ca para o público alvo da 3ª idade encomendada pela AGATA CONTRUTORA
E INCORPORADORA LTDA – (jun/11);
· Pesquisa de opinião pública encomendada pela Câmara Municipal de Vitória
sobre o aumento do número de vereadores no município de Vitória (ago/11).

89
Empresa Júnior

Projeto de pesquisa em parceria com a Associação Brasileira de Defesa do


Consumidor PRO TESTE

As Empresas Juniores dos cursos de administração da FABAVI de Vitória e Vila


Velha foram selecionadas com o melhor perfil dentre todas as EJ’s do Estado e
acabaram sendo credenciadas pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor
(PRO TESTE), para serem suas representantes exclusivas em pesquisas de preços
e marcas no Estado do Espírito Santo.

A assinatura do contrato ocorreu no dia 05 de


fevereiro de 2010, nas instalações da FABAVI de Vi-
tória, com a presença da supervisora da área técnica
de produto da PRO TESTE, Priscila Grativol e a
técnica em produtos, Leslye Martins. O professor e
coordenador de pesquisas Paulo Cezar Ribeiro e a
aluna Michele representaram as Empresas Juniores de Vitória e Vila Velha, res-
pectivamente.
Os alunos bolsistas do curso de administração da FABAVI selecionados te-
rão atuação na pesquisa nacional de preços de 189 itens de supermercados. Esta
pesquisa é feita anualmente, abrangendo as principais capitais brasileiras e agora, a
partir de 2010, incluirá Vitória (ES).
Além disso, os alunos da FABAVI fazem pesquisas mensais de marcas e de
preços de eletros, produtos de beleza, limpeza doméstica, alimentos e outras pes-
quisas específicas solicitadas pela área técnica da PRO TESTE. Cabe ressaltar que
a Empresa Júnior da Fabavi de Vila Velha foi descredenciada em maio de 2010,
ficando a Empresa Júnior EJFV da Unidade Vitória como a representante exclusiva
da PRO TESTE aqui no Estado.
A PRO TESTE (www.proteste.org.br), com sede no Rio de Janeiro, é uma
entidade civil sem fins lucrativos, apartidária, independente de governos e de em-
presas que tem como objetivo A DEFESA DO CONSUMIDOR NO BRASIL.

90
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

É considerada a maior associação de consumidores da América Latina,


com mais de 250 mil associados e que tem como missão promover a defesa dos
consumidores e cidadãos, na sua acepção mais ampla, representando-os nas relações
jurídicas de qualquer espécie.

Projetos sociais e de utilidade pública

a) Índice da Cesta Básica da Classe Média capixaba


O sistema utiliza metodologia científica específica para monitorar os preços de
30 produtos de alimentação consumidos em supermercados. Pode ser considerada
uma cesta básica ampliada para satisfazer às necessidades mínimas de alimentação
de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) de classe média capixaba, com renda
familiar entre três a dez salários mínimos.
Alunos bolsistas do curso de Administração, coordenados pela Empresa Júnior
EJFV da Faculdade Doctum de Vitória elaboram a pesquisa e a análise econômica
fundamentada é orientada pelo Prof. Paulo Cezar Ribeiro.

91
Empresa Júnior

Após a primeira publicação, o sucesso do índice foi imediato com ampla di-
vulgação na mídia local, em função da credibilidade conquistada na metodologia
científica já utilizada em passado recente. Assim, antes do final de 2007, o ÍNDICE
DE PREÇOS FABAVI, mais conhecido na mídia como a Cesta Básica da Classe
Média Capixaba, estava consolidado e servindo como único indicador de preços no
gênero aqui no Estado do Espírito Santo.
No período de 2007 a 2010, é importante ressaltar que os resultados alcança-
dos neste sistema de monitoramento de preços foram além das expectativas, com
excelente repercussão na mídia local, nacional e até internacional, com mais de 300
inserções em mídia espontânea em todos os meses do período de modo ininterrup-
to, sedimentando, assim, como um referencial de preços sólido, transparente e bem
fundamentado para atender a sociedade capixaba.

b) Vigilante$ do$ Preço$


O projeto de cidadania VIGILANTE$ DO$ PREÇO$ foi criado em no-
vembro de 2007 pela Empresa Júnior do curso de Administração Geral da Facul-
dade Doctum de Vitória (ES). O projeto tem como objetivo principal proteger os
consumidores capixabas residentes na Região Metropolitana da Grande Vitória
de alguns procedimentos de comercialização irregulares e abusivos no setor super-
mercadista e em outros estabelecimentos comerciais da Região Metropolitana da
Grande Vitória, com base nos artigo 6, item III e artigo 31 do Código de Proteção
e Defesa do Consumidor (Lei n° 8.078 de 11/09/1990).
O projeto pode ser considerado uma inspiração do “MONSIEUR PRIX” (“Se-
nhor Preços” em francês) que foi criado na Suíça em 1986 como o único órgão pú-
blico no mundo que combate os preços altos tanto no setor privado como no setor
público. Vale ressaltar que o projeto VIGILANTE$ DO$ PREÇO$ não é uma
proposta de “guerra contra os empresários”, muito pelo contrário, a meta funda-
mental é estimulá-los a agir de forma correta, pois essa prática lhes traz dividendos
muito maiores de que não respeitar os direitos do consumidor.
Uma das campanhas realizadas pelos VIGILANTE$ DO$ PREÇO$ signi-
ficou um alerta para a sociedade no que diz respeito à excessiva falta de etiqueta
de preço nas gôndolas dos supermercados capixabas, o seu mau posicionamento
e também a incômoda situação de divergência de preço registrado no caixa em
comparação com o preço fixado na gôndola dos estabelecimentos da amostra pes-
quisada.
A justificativa do projeto é proporcionar aos alunos do curso de administração
envolvidos a complementação do ensino e da aprendizagem na área da gestão da
qualidade, bem como agir como instrumento de integração, treinamento prático,

92
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

aperfeiçoamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacio-


namento humano.
Este projeto de cidadania pode ser acessado em www.ejfv.com.br e está ca-
dastrado como parceiro atuante no Portal do Consumidor disponibilizado no site
http://www.portaldoconsumidor.gov.br vinculado ao Ministério do Desenvolvimen-
to, da Indústria e do Comércio Exterior do Governo Federal.

c) Educação Financeira para a Comunidade


Projeto criado em junho de 2008 pelo curso de administração da Faculdade
Doctum de Vitória. Este projeto educativo e de cunho social tem como função
básica colaborar com a educação financeira, principalmente, das pessoas de baixa
renda e de micro e pequenos empresários instalados na Região Metropolitana da
Grande Vitória. Conceitos, dicas, palestras e opiniões são sempre repassados de
forma simplificada, com objetivos didáticos e práticos. Cabe ressaltar que o projeto
não é focado na assessoria ou consultoria financeira.
Dessa forma, o objetivo principal do projeto é criar uma mentalidade adequada
e saudável em relação ao dinheiro, ou seja, orientar de forma clara e objetiva sobre
como as pessoas e pequenos empresários devem gastar, poupar e ganhar dinheiro
em suas atividades.
Afinal, com o orçamento apertado as pessoas precisam se reeducar financeira-
mente. As situações devem ser analisadas no contexto em que foram apresentadas.
Não devem ser entendidos como recomendação que se aplique a qualquer caso.
Desta forma, não cabe ou caberá aos responsáveis pelo projeto qualquer participa-
ção ou responsabilidade sobre ganhos, lucros ou perdas advindos da interpretação e
uso dados pelas pessoas e empresas assistidas na gestão de suas finanças.
A justificativa das ações propostas é proporcionar aos alunos envolvidos do
curso de administração a complementação do ensino e da aprendizagem na área da
gestão da qualidade, bem como agir como instrumento de integração, treinamento
e aperfeiçoamento prático, técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.
Um dos diferenciais do projeto é uma página exclusiva na internet para a co-
munidade acompanhar as dicas de gestão das suas finanças. Basta o consumidor ou
pequeno empresário entrar no site da Empresa Júnior Fabavi Vitória no endereço
http://www.ejfv.com.br e acessar o link específico do projeto, para tirar dúvidas bá-
sicas em educação financeira.

d) Trote da Cidadania
O trote da cidadania foi criado pela Empresa Júnior da IES em fevereiro de
2008. O projeto tem o objetivo principal de promover a consciência de cidadania

93
Empresa Júnior

nos alunos, fazendo-os perceber que através de pequenas ações pode-se escrever a
história e refazer nossa cultura. Com práticas eficazes e sustentáveis, incentiva-se o
amadurecimento dos jovens e é instituída a cultura das ações sociais.
Nos anos 2008, 2009 e 2010 a Faculdade, através de projetos sustentáveis e
inovadores, conquistou premiações de destaque no Prêmio Nacional Trote da Cida-
dania, realizado anualmente pela Fundação Educar Dpaschoal de Campinas (SP).
Em 1998, os trotes solidários deixaram de ser iniciativas isoladas e ganharam
apoio institucional. Foi neste ano que a Fundação Educar Dpaschoal de Campinas
(SP) deu início ao projeto Trote da Cidadania com alunos da faculdade de enge-
nharia de alimentos da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
A Faculdade adota a modalidade de trote solidário mais estruturado desde o
ano de 2005, como por exemplo, através da doação de alimentos não perecíveis a
entidades cadastradas na Junta de Ação Social Batista.
No entanto, em 2008, através de sua primeira competição no evento, a FABA-
VI de Vitória conquistou o 2º lugar no Prêmio Nacional Trote da Cidadania com o
projeto Vigilante$ do$ Preços$ em defesa dos direitos do consumidor.
Em 2009, foi considerado o melhor projeto de cidadania do Brasil com nota
máxima em todos os quesitos avaliados pela Fundação Educar através da conquista
do 1º lugar com o projeto Xô Cri$e! – Campanha Educativa para Consumidores
e Empresários.
Em 2010, a campanha mobilizadora “Imposto Zero! A cesta básica pede so-
corro” foi finalista nas categorias, sustentabilidade, inovação, matéria jornalística e
envolvimento da comunidade acadêmica no Prêmio Nacional Trote da Cidadania
2010. Conquistou o primeiro lugar em duas delas (inovação e matéria jornalística).

94
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

e) Sentinelas da Água
Analistas do meio ambiente prevêem que em breve a água será causa principal
de conflitos entre nações. Há sinais dessa tensão em áreas do planeta como Oriente
Médio e África. Mas também os brasileiros, que sempre se consideraram dotados
de fontes inesgotáveis, vêem algumas de suas cidades sofrerem falta de água. A
distribuição desigual é causa maior de problemas.
Segundo pesquisas, cada brasileiro gasta, em média, 200 litros de água por dia
- um volume cinco vezes maior que o recomendado pela Organização Mundial de
Saúde (OMS). Talvez essa falta de preocupação se deva ao fato de determos 12% da
água doce superficial no mundo e um dos maiores aqüíferos do planeta.
Em função do desleixo atual no relacionamento com a água e de proble-
mas que poderão surgir no médio e longo prazo, em 05/10/2010, os membros
associados da Empresa Júnior do curso de administração da Faculdade Fabavi
Doctum de Vitória (ES) constataram uma real necessidade de mobilização para
a elaboração de um plano de ação para conscientizar a população local sobre a
gravidade do problema e também propor ações práticas e imediatas visando mi-
nimizar este quadro de desperdiço de água. Usando a água de forma consciente,
a sociedade colabora com o meio ambiente e reduz os gastos da sua casa. Assim,
economizar água e bom para o bolso da população e também para a natureza.

95
Empresa Júnior

Cabe ressaltar que o movimento de conscientização ambiental “Sentinelas da


Água: de olho no desperdiço” ficou entre os dez melhores projetos dentre 66 clas-
sificados no Prêmio Nacional Trote da Cidadania 2011 realizado pela Fundação
Educar Dpaschoal de Campinas (SP).

f ) Projeto OASIS – Mutirão da Cidadania


A Metodologia Oásis foi criada e desenvolvida pelo Instituo Elos e tem por
objetivo “despertar e cultivar um espírito de empreendedorismo social cooperativo
nos membros da comunidade, restaurar e/ou fortalecer as relações e ligações afeti-
vas e cultivar o senso de oportunidade e responsabilidade para cuidar do local e das
pessoas que vivem nele.” 
Eles definem que “uma comunidade pode trabalhar junta de forma coopera-
tiva, imaginativa e rápida para construir em um dia um oásis moderno: um espaço
físico que promova vida, alegria e restauração.”

Durante o  Fórum Empreender com Valores, realizado em Campinas (SP)


no período de recesso acadêmico (julho/2010), professores e alunos do curso de
administração da FABAVI de Vitória participaram ativamente dos mutirões dis-
tribuídos entre escolas e organizações sociais. O intuito desses mutirões é que os
universitários coloquem a mão na massa e ajudem essas Instituições no que elas
precisarem, utilizando a metodologia Oásis. Foi uma experiência transformadora e
gratificante tanto para os estudantes, quanto para as Organizações apoiadas. 

96
A Empresa Júnior EJFV da Faculdade DOCTUM

g) Projeto PRETE – Programa de Ética e Transparência Eleitoral


A Empresa Júnior da Unidade Vitória assinou um protocolo de intenções
como instituição parceira com o Tribunal Regional do Espírito Santo - TRE-ES
antes das eleições.
Desse modo a EJ foi responsável pela divulgação do Programa de Ética e
Transparência Eleitoral na FABAVI, participando das reuniões e planos de ações
ocorridos no período.
O principal evento foi a participação dos alunos e professores da FABAVI na
caminhada pelo voto ético realizada em setembro de 2010 – da sede do TRE-ES
até a Praia de Camburi em Vitória (ES)..

97
Empresa Júnior

98
CAPÍTULO V
Participações e
premiações da EJFV
Participações e premiações da EJFV

Empresa Júnior EJFV promove Visita Técnica

Na manhã de 26 de maio de 2007, a primeira diretoria da Empresa Júnior Fa-


bavi Vitória promove sua primeira atividade de integração com os alunos da IES.
Foi uma visita técnica à empresa HIPER EXPORT S/A, um Recinto Alfandega-
do em Vila Velha (ES). Os alunos do 3º período do curso de administração geral
tiveram todas as orientações sobre o funcionamento daquele Recinto Alfandegado
entre 9h e 13h do sábado.
A Hiper Export é o lugar onde são desenvolvidas soluções, o cliente encontra
segurança e conta com a parceria nas atividades comerciais e logística-operacionais
de suas mercadorias e serviços. Recinto Alfandegado em atividade desde fevereiro
de 1989, proporciona agilidade nos processos de desembaraço aduaneiro na impor-
tação e exportação.

XVIII ENANGRAD - Encontro Nacional de


Cursos de Graduação em Administração

Em 02 de agosto de 2007, o Índice de Preços Fabavi, sob a forma de artigo


científico na linha de pesquisa gestão de informações e tecnologia (git), foi classi-
ficado para apresentação no XVIII ENANGRAD - encontro anual da associação
nacional de cursos de graduação em administração no centro de eventos pantanal
em Cuiabá (MT), representando a Fabavi Vitória naquele evento.
O artigo sistema de monitoramento de preços da cesta de alimentação do
consumidor da classe média capixaba foi apresentado pelo autor, o coordenador da
pesquisa e da Empresa Júnior, prof. Paulo Cezar Ribeiro.
Cabe destacar que o artigo sistema de monitoramento de preços da cesta de
Comissão de Avaliação de Trabalhos Científicos da ANGRAD formada por pro-
fessores de renomadas Instituições de Ensino Superior do País, como a USP, UFRJ,
FGV, IBMEC, UFMG, UFSC, UNICAMP, UFBA, dentre outras.

101
Empresa Júnior

PRÊMIO NACIONAL TROTE DA CIDADANIA 2008

O “Trote Solidário” da Faculdade Batista de Vitória (Fabavi), realizado em


fevereiro de 2008, começa a render seus primeiros frutos. Com o título “Vigilante$
do$ Preço$ em defesa dos direitos do consumidor”, o projeto ficou em 2º lugar no
do Prêmio Trote da Cidadania 2008 patrocinado pela Fundação Educar DPaschoal
de Campinas (SP).
Cabe destacar que a Fabavi de Vitória ficou na frente de instituições brasileiras
de ensino superior de peso como a Pontifícia Universidade Católica de Campi-
nas – PUC, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC/RS,
Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal de Viçosa, dentre outras.

102
Participações e premiações da EJFV

103
Empresa Júnior

XIX ENANGRAD - Encontro Nacional de Cursos


de Graduação em Administração

Pela segunda vez consecutiva, entre 830 trabalhos submetidos à comissão cien-
tífica, o professor da FABAVI, Paulo Cezar Ribeiro, conquistou o direito de apre-
sentar mais um trabalho acadêmico durante o XIX Encontro Nacional de Cursos
de Graduação em Administração (ENANGRAD), maior evento acadêmico de
administração da América Latina. O encontro aconteceu entre os dias 01 a 03 de
outubro de 2008 em Curitiba, Paraná.
O artigo do professor “Trote Solidário 2008: Uma Contribuição na Formação
Cidadã do Aluno de Graduação em Administração da FABAVI” foi apresentado
com sucesso pelo aluno do curso de Administração da Faculdade Batista de Vitória
e co-autor do artigo, Sirlei Torezani de Souza, dia 02 de outubro de 2008 no Teatro
Positivo em Curitiba.

Empresa Júnior EJFV, em março 2009, conquista o 2º lugar para a FABAVI no Prêmio Nacional de Gestão
Educacional 2009.

104
Participações e premiações da EJFV

PRÊMIO NACIONAL DE GESTÃO EDUCACIONAL 2009

Coordenador da Empresa Júnior recebendo prêmio no PNGE 2009

105
Empresa Júnior

Empresa Júnior EJFV conquista o 1º lugar para a FABAVI na


10ª edição do Prêmio Nacional Trote da Cidadania 2009.

Alunos dos cursos de Administração e Direito da Faculdade Batista de Vitó-


ria, conquistaram um inédito 1º lugar para o Estado do Espírito Santo no Prêmio
Nacional Trote da Cidadania 2009.
A ação de voluntariado universitário foi realizada no início de fevereiro atra-
vés da campanha educativa - Xô Crise - durante trinta dias, com a distribuição de
panfletos e a elaboração de pesquisas com consumidores e pequenos empresários
em função da crise financeira mundial. A competição de cidadania foi mais acirrada
que a ocorrida em 2008, pois agora foram 38 projetos concorrentes de renomadas
universidades e faculdades brasileiras.  
Para conquistar o prêmio, a campanha educativa da FABAVI precisou ser transfor-
mada em projeto segundo rigorosas normas metodológicas de planejamento e práticas
sociais ditadas pela entidade organizadora do evento, a Fundação Educar DPaschoal
de Campinas (SP). Inovação, Criatividade, Sustentabilidade e Impacto Social foram
critério decisivos para a conquista desse 1º lugar pela a Faculdade Batista de Vitória.

106
Participações e premiações da EJFV

Outubro/09 – A Empresa Júnior EJFV inscreveu 3 projetos no Prêmio Na-


cional Cidadania Sem Fronteiras do ano de 2009. Os projetos “Educação Finan-
ceira para a Comunidade” e “Vigilantes dos Preços” receberam placa de certificação.
O projeto “XÔ CRISE! – campanha educativa para consumidores e empresá-
rios” ficou entre os 4 melhores projetos inscritos na categoria Educação.

3º Prêmio Nacional Cidadania Sem Fronteiras 2009

Projeto XÔ CRI$E !!! - finalista na categoria Educação

Coordenador do Curso de Administração recebendo o Prêmio Cidadania Sem Fronteiras 2009

107
Empresa Júnior

Integração entre Empresas Juniores da Grande Vitória

Na noite de 04 de novembro de 2009, ocorreu a reunião de integração das Em-


presas Juniores das Instituições de Ensino superior FUCAPE, CESAT e FABAVI
de Vitória.
Tanto o Coordenador do curso de administração da CESAT como as diretoras
da iniciante Empresa Júnior da FUCAPE tiveram orientações do Coordenador da
Empresa Júnior da Fabavi de Vitória, Prof. Paulo Cezar Ribeiro, em função dos
primeiros passos na elaboração do Estatuto Social, Registro em Cartório para ob-
tenção do registro na Prefeitura e no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.

Fabavi de Vitória é finalista pela 3ª vez


consecutiva e a EJFV conquista prêmios no 11º
Prêmio Nacional Trote da Cidadania 2010

Em 2010, o projeto IMPOSTO ZERO! foi considerado o melhor projeto


em duas categorias: Inovação e matéria jornalística. Com o tema “Imposto Zero!
A cesta básica pede socorro” a FABAVI foi a única instituição classificada em 4
categorias (Inovação, Sustentabilidade, Envolvimento Acadêmico e Matéria Jor-
nalística). Em segundo lugar ficou a UNICAMP com 3 indicações.

108
Participações e premiações da EJFV

EJFV no 1º Prêmio Atitude Sustentável 2010 - TV Gazeta - No mês de no-


vembro de 2010, o 1º Prêmio Atitude Sustentável reconheceu e certificou as 38
melhores ações sustentáveis desenvolvidas no Espírito Santo. O projeto Vigilante$
do$ Preço$ da Empresa Júnior da Unidade FABAVI DOCTUM de Vitória obte-
ve o 16º lugar. O prêmio Atitude sustentável foi uma iniciativa da TV Gazeta com
patrocínio da Fibria e apoio da Samarco e da Ação Comunitária do Espírito Santo
(Aces). Foi uma oportunidade para os capixabas conhecerem as ações voltadas para
a sustentabilidade no Estado do Espírito Santo, além de incentivar os hábitos sus-
tentáveis no cidadão. Os projetos foram escolhidos por um júri formado por seis
especialistas em sustentabilidade entre 270 projetos que foram inscritos.

109
Empresa Júnior

 Projeto TROTE DA CIDADANIA FABAVI DOCTUM, sob a gestão da


Empresa Júnior EJFV, conquista o 1º lugar no Prêmio Nacional em Gestão Edu-
cacional na Categoria Responsabilidade Social em março 2011.

110
Participações e premiações da EJFV

111
Empresa Júnior

Alunos Sentinelas da Água da empresa Júnior EJFV


alertam sobre poluição do Rio Santa Maria

Na manhã de 12 de março de 2011, um grupo de alunos calouros e veteranos


da Faculdade Fabavi Doctum de Vitória, sob a coordenação do Prof. Paulo Cezar
Ribeiro, montaram uma caravana rumo ao município de Santa Maria de Jetibá
(ES) para alertar a comunidade local que a alta poluição do rio que corta a cidade
gera também desperdício de água, pois os custos para torná-la potável ficam ele-
vados.

A ação socioambiental faz parte do projeto “SENTINELAS DA ÁGUA: de


olho no desperdício”, inscrito no Prêmio Trote da Cidadania 2011.

EJFV apóia instituição da comunidade - Na tarde do dia 13 de maio de 2011,


os alunos membros da Empresa Júnior Fabavi Vitória (EJFV), Carlos Jhonnys de
Melo Gomes e Tamires Pereira dos Santos, diretores de Marketing e de Projetos
Sociais, respectivamente, estiveram na Associação de Pais e Amigos dos Excepcio-
nais de Vitória (APAE Vitória), situada no entorno da Faculdade Fabavi de Vitória
e praticaram mais um gesto de cidadania e solidariedade.
Dentro do cronograma previsto do projeto ambiental “Sentinelas da Água”
foram doados dezenas de livros educativos focados na defesa da água do nosso

112
Participações e premiações da EJFV

planeta ( Juca Brasileiro – a Água e a Vida). Os livros serão utilizados pelas crianças
e adolescentes excepcionais atendidas diariamente pela APAE. Vale destacar que
os livros foram produzidos pela Fundação Educar Dpaschoal de Campinas (SP),
através da articulação de parceria com o projeto “Leia Comigo!”. Juntamente com
os livros, também foram doadas centenas de latas de leite em pó através da parceria
Empresa Júnior EJFV e a Faculdade FABAVI da Rede Doctum.

Maio/11 – Empresa Júnior EJFV fica em 2º lugar no Desafio das Empresas


Juniores do Estado do Espírito Santo no Desafio SEBRAE 2011.

113
Empresa Júnior

Julho/11 – Projeto Sentinelas da Água


entre os 10 melhores de 2011

O evento foi durante o de trote solidário de 2011 da Fundação Educar Dpas-


choal de Campinas (SP).

SETEMBRO/211 -  I “FÓRUM APRENDENDO PARA EMPREENDER”

O I Forum Aprendendo para Empreender foi muito elogiado pelos  alunos


que puderam debater com os professores presentes as principais questões que en-
volve a rotina diária de uma empresa júnior.
O evento envolveu estudantes do 1º ao 4º período e teve como objetivo prin-
cipal  detalhar como funciona na prática uma Empresa Júnior ligada a um curso de
Administração.  A abertura e considerações iniciais foram feitas pelo coordenador
da EJFV professor Paulo Cezar Ribeiro e pela coordenadora do curso de adminis-
tração professora Neuma Figueiredo.

114
Participações e premiações da EJFV

Houve a apresentação de alguns vídeos sobre empresas juniores e no final foi


oferecido um lanche de confraternização para os presentes.

115
Empresa Júnior

116
Participações e premiações da EJFV

Setembro/11 - Projeto “CEGO FAZ”

Este projeto foi apresentado no final de setembro de 2011 aos integrantes da


Empresa Júnior EJFV da Faculdade Doctum de Vitória pelo Sr. Hudson Ruela,
presidente da ONG “A Ponte”. Esta organização  tem por finalidade fazer a ponte
com outras instituições, com o objetivo de promover e executar ações que melho-
rem a auto-estima, restabeleçam a dignidade e a cidadania da pessoa, bem como
estimular a geração de renda, a capacitação e a qualificação profissional.
Desse modo, a partir de agora, o projeto “CEGO FAZ” terá apoio efetivo da
Empresa Júnior EJFV no desenvolvimento e gestão de um empreendimento de su-
cesso. Os integrantes do projeto demonstram realmente que têm visão empreende-
dora, usando garrafas PET  na fabricação artesanal de alguns modelos de vassouras
de uso doméstico e vassouras de gari.

117
Empresa Júnior

Outubro/11 – Projeto da EJFV fica em 1º lugar no


Prêmio Cidadania Sem Fronteiras de 2011

Na noite de 31 de outubro, no salão nobre da Pinacoteca da cidade de São


Paulo (SP), o projeto “IMPOSTO ZERO! A CESTA BÁSICA PEDE SOCOR-
RO!”, da Empresa Júnior do curso de Administração da unidade Doctum de Vitó-
ria foi considerado a melhor prática social na categoria Educação dentre as quatro
Instituições de Ensino Superior finalistas da 4ª edição nacional do Prêmio Cidada-
nia Sem Fronteiras. As instituições finalistas nessa categoria foram a Universidade
Norte do Paraná, a Faculdade Anhanguera de Taubaté (SP), o Centro Universitário
de Brasília e a Faculdade Doctum de Vitória.
Receberam o troféu de 1º lugar o Coordenador Geral e o Diretor de Marke-
ting da Empresa Júnior, professor Paulo Cezar Ribeiro e o aluno Carlos Jhonnys de
Melo. Cabe ressaltar que a Doctum Vitória foi a única IES do Estado do Espírito
Santo premiada no maior evento nacional de cidadania.

118
Participações e premiações da EJFV

Novembro/11 – Ação Social da Doctum Vitória

Na manhã de 19 de novembro, a Empresa Júnior (EJFV) marcou presença na


Ação Social 2011 da Doctum Vitória. O evento deste ano aconteceu na Fundação
Batista da Praia do Canto (FBPC) com sede no bairro São José (São Pedro III)
em Vitória.
A recém empossada Diretora de Projetos Sociais da Empresa Júnior do curso
de Administração da unidade, aluna Marilete Marques de Souza, aplicou todo seu
talento durante o evento na condução da oficina de trabalhos manuais em tecidos.
A oficina teve início às 9h30 e prendeu a atenção das adolescentes por mais de 3
horas seguidas com um resultado gratificante, através de atividades como confecção
de chaveiros personalizados em tecidos coloridos.

119
Empresa Júnior

Abril/12 – Primeiro lugar no concurso


cultural “Zé Moleza”

A EJFV, representada pelo seu Diretor Presidente, Marcos Alves da Silva,


conquistou o 1º lugar no concurso cultural “Zé Moleza” de trotes acadêmicos. O
concurso foi realizado nacionalmente no início do primeiro semestre de 2012. A
campanha pelo voto responsável e contra a corrupção pública foi considerada pela
comissão julgadora como a proposta mais criativa e inovadora de trote acadêmico.

120
Participações e premiações da EJFV

Junho/12 – Segundo lugar no Prêmio


Trote da Cidadania 2012

Com o tema “Plantando esperança: você tem a semente, o voto!”, a Doctum


Vitória foi classificada entre os cinco melhores projetos de trotes de cidadania do
Brasil na premiação anual promovida pela Fundação Educar Dpaschoal de Cam-
pinas (SP). O evento ocorreu nos meses de fevereiro, março e abril e foi organizado
pela Empresa Junior EJFV do curso de Administração da unidade. Também par-
ticiparam  calouros e veteranos dos cursos de Pedagogia, Direito e Administração,
que deram um brilho especial e decisivo para a classificação. Os cases dos finalistas
serão publicados em um livro da Fundação Educar DPaschoal: Melhores práticas
de Trote da Cidadania 2012 que será lançado no final deste ano em São Paulo.

121
CAPÍTULO VI
Evolução da EJFV
em fotos
Evolução da EJFV em fotos

Lançamento oficial da EJFV – março de 2007

125
Empresa Júnior

Inauguração da 1ª sala da EJFV em março de 2007

Posse da primeira diretoria executiva da EJFV em abril de 2007

126
Evolução da EJFV em fotos

Reunião da primeira diretoria - abril 2007

Coordenador e Diretores – junho 2007

127
Empresa Júnior

EJFV em visita técnica – junho de 2007

Consultoria sendo realizada – setembro 2007

128
Evolução da EJFV em fotos

Segunda Diretoria da EJFV de 2008 – Fevereiro 2008

129
Empresa Júnior

EJ’s de Vitória e Vila Velha em ação social – agosto 2008

130
Evolução da EJFV em fotos

Diretoria da EJFV – Julho 2009

Equipe da EJFV no dia mundial da alimentação – out 2009

131
Empresa Júnior

EJ da FUCAPE visita a EJFV – novembro 2009

Diretoria da EJFV de 2010 – agosto 2010

132
Evolução da EJFV em fotos

Diretoria da EJFV na gestão de 2010 – agosto 2010

Coordenador e Diretores da EJFV – julho 2010

133
Empresa Júnior

Equipe da EJFV recebendo prêmio no Trote da Cidadania 2010

Projeto Oasis – Campinas(SP) em jul/2010

134
Evolução da EJFV em fotos

EJFV no movimento em defesa da ética nas eleições – set/2010

135
Empresa Júnior

Prêmio Nacional em Gestão Educacional - 1º lugar – mar/11

EJFV promove apoio à instituição APAE em maio de 2011

136
Evolução da EJFV em fotos

Prêmio Cidadania Sem Fronteiras - 1° lugar – out/11

Empresa Júnior EJFV apoiando o projeto CEGO FAZ – nov/11

137
Empresa Júnior

Empresa Júnior EJFV apoiando o projeto CEGO FAZ – nov/11

Abertura do Trote da Cidadania 2012

138
Evolução da EJFV em fotos

Diretoria da EJFV eleita para a gestão de 2012

Membros da EJFV no “dia do basta à corrupção” – 21/04/12

139
Empresa Júnior

Membros da EJFV no “dia do basta à corrupção” – 21/04/12

140
Referências

APRENDER na prática. Boletim do empreendedor. Disponível em:


<http:// www.boletimdoempreendedor.com.br/boletim.aspx?codBoletim=237> Acesso
em: 20 dez. 2011.

AYRA. Empresa Júnior de Gestão de Negócios da UFRJ. Disponível em:


<http://www. ayraconsultoria.com/>. Acesso em: 10 nov. 2011.

BRASIL Júnior. Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Disponível em:


<http://www.brasiljunior.org.br/>. Acesso em: 15 dez. 2011.

BRITO, Luísa. Estudantes aprendem na prática em empresas juniores. Disponível


em: <http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,AA1335090-5604,00.html>. Acesso
em: 11 out. 2011.

EJFV. Empresa Júnior Fabavi Vitória – Faculdade Doctum Disponível em:


<http://www.ejfv.com.br/>. Acesso em: 11 dez. 2011.

EJFGV. Empresa Júnior Fundação Getulio Vargas. Disponível em:


< http://www.ejfgv.com.br>. Acesso em: 09 dez. 2011.

EMPRESA Júnior: o que é e como funciona. Disponível em: <


http://www.sobre administracao.com/empresa-junior-o-que-e-e-como-funciona/>.
Acesso em: 15 dez. 2011.

FEJEMG. Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais.


Disponível em: <http://www.fejemg.org.br/>. Acesso em: 09 dez. 2011.

141
FEJEPAR. Federação das Empresas Juniores do Estado do Paraná. Disponível
em: <http://www. .fejepar.org.br/>. Acesso em: 15 out. 2011.

FEJESP. Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo. Disponível


em: <http://www. .fejesp.org.br/>. Acesso em: 11 dez. 2011.

JUNIORES. Federação das Empresas Juniores do Estado do Espírito Santo.


Disponível em: <http://www.juniores.cjb.net/>. Acesso em: 12 dez. 2011.

QUER montar uma empresa júnior? Disponível em:


<http://www.ejcm.com. br/blog/quer-montar-uma-empresa-junior/>. Acesso em: 22
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REDE de Ensino Doctum. Unidade Vitória. Disponível em:


<http://www.doctum.edu.br:8080/portal/unidades/vitoria/ >. Acesso em: 28 abr.
2012.

RIOJUNIOR. Federação das Empresas Juniores do Estado do Rio de Janeiro.


Disponível em: <http://www.riojunior.com.br>. Acesso em: 20 dez. 2011.

UNIJR. Federação das Empresas Juniores do Estado da Bahia. Disponível em:


<http://www.unijrba.org.br/>. Acesso em: 20 dez. 2011.

VALE a pena trabalhar em empresa júnior? Disponível em:


<http:// www. blog.maisestudo.com.br/empresa-junior/>. Acesso em: 20 abr. 2012.

142
Editora Kiron
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Vitória.

Criada emCriada em fevereiro


fevereiro de 2007, de 2007, a Empresa
a Empresa Júnior
Júnior EJFV EJFV do
do curso de curso de Administração
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da Faculdade
da Faculdade Doctum de Doctum
Vitóriadeé Vitória é uma associação
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o nome o nome empresarial
“Empresa“Empresa
Júnior Júnior
FabavieVitória”
Fabavi Vitória” nome dee nome de “EJFV”.
fantasia fantasia “EJFV”.

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social para para a Faculdade,
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proje de proje
tos inovadores
tos inovadores e sustentáveis.
e sustentáveis.

É importante
É importante observar observar
que toda que toda Empresa
Empresa Júnior é considerada
Júnior é considerada uma associação
uma associação
civil sem civil
fins sem fins lucrativos,
lucrativos, constituída
constituída e gerida eexclusivamente
gerida exclusivamente
por alunospordealunos de
graduação graduação de faculdades
de faculdades ou universidades,
ou universidades, nas quaisnaselaquais ela sepresta
se insere, insere, presta
serviços eserviços e desenvolve
desenvolve projetos projetos para empresas,
para empresas, entidadesentidades
e para a esociedade
para a sociedade
em geral em
nasgeral
suas nas suas
áreas de áreas de atuação,
atuação, sempre
sempre sob sob a supervisão
a supervisão de professores.
de professores.

Vale destacar
Vale destacar que o incentivo
que o incentivo da Rede da Rede Doctum
Doctum na evolução
na evolução da EJFV davemEJFV vem
proporcionando
proporcionando maiores maiores oportunidades
oportunidades de desenvolvimento
de desenvolvimento profissional
profissional e e
pessoal
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Com esteComapoioeste apoio fundamental
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de curso de administração
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tendo tendo ade
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cias extraordinárias
cias extraordinárias que nenhumque outro
nenhum outroseria
estágio estágio seria
capaz de capaz de oferecer.
oferecer.

Agradecimento
Agradecimento especial àespecial à Rede que
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investe investe
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