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A Equipe do Pr ojeto

Uma questão levantada por psicólogos foi identificar que habilidades


possuem as pessoas denominadas significativas (as que têm jeito para ajudar) que as
tornam interessantes em relação às demais e se essas habilidades poderiam ser
sistematizadas, a fim de ensinadas em cursos formais para profissionais da ajuda ou,
informalmente, para quantos se interessam pelos outros.
Acreditando ser isso possível, Robert R. Carkhuff definiu os grupos
principais dessas habilidades interpessoais, conforme citadas na Obra de Clara
Feldmam: CONSTRUINDO A RELAÇÃO DE AJ UDA:
· ATENDER: expressar de forma indireta (não verbalmente) disponibilidade e
interesse pelo ajudado;
· RESPONDER: demonstrar, por gestos e palavras, compreensão por ele,
correspondendolhe
à expectativa pessoal;
· PERSONALIZAR: conscientizálo
de que é uma pessoa ativa, com
responsabilidade no seu problema, e capaz de solucionálo;
· ORIENTAR: saber avaliar, com ele, as alternativas de ação possíveis, de modo
a facilitarlhe
a escolha (que é dele) da ação transformadora.
Estamos denominando esses quatro grupos de habilidades do atendente
fraterno ou ajudador, fases do processo de ajuda, porque elas estão sequenciadas e
ordenadas de forma invariável. Uma depende da outra, a primeira sendo prérequisito
para a segunda e assim por diante. Por exemplo: não se pode orientar sem
antes personalizar, ou seja: delinear metas para ajudar o atendido sem antes leválo
à
compreensão de sua experiência, da mesma forma que o personalizar depende de um
conveniente responder, este de um adequado atender, tendose
como certo que a má
preparação de cada uma dessas fases pode comprometer irremediavelmente a fase
seguinte e o próprio atendimento.
Estabeleceu, ainda, o psicólogo americano citado, que a cada grupo de
habilidades (ou fases) referidas corresponde uma reação favorável no ajudado, que
deve ser cuidadosamente observada. Assim sendo, quando o ajudador (atendente
fraterno) atende, e atende bem, o ajudado envolvese,
ou seja, adquire a capacidade
de se entregar, confiante, ao processo de ajuda. Quando o ajudador responde bem, o
ajudado explorase,
ou seja: adquire a condição emocional para perceber a situação
em que se encontra naquele momento em que pede ajuda. Durante o personalizar
deve acontecer o processo do compreender no ajudado ou seja:

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