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RESUMO — Cinema e educação: repertório, temáticas e articulações — O artigo tem como origem
o curso Cinema e Educação: repertório, temáticas e articulações, oferecido dentro da programação do
projeto Vagalume, Laboratório de Estudos em Audiovisual e Educação, do Programa de Alfabetização
Audiovisual, na cinemateca Capitólio, em Porto Alegre(RS), entre setembro e outubro de 2015.Parte
da premissa de que o cinema pode educar e ser um grande aliado do professor e dos alunos para
conhecerem mais sobre os conteúdos curriculares e os projetos que pretendem realizar ao longo do
ano, com diferentes propósitos (Xavier; Bergala; Duarte e Alegria; Fresquet; Fantin; Mello; Migliorin;
Junqueira Filho e Barbosa). Para isso, é preciso conhecer o que o cinema já produziu sobre diferentes
temáticas, dentre elas, as que interessam a professores e alunos a cada momento do ano letivo. Como
saber que filmes selecionar para discutir uma temática? Como acessar esses filmes? Como elaborar
um roteiro de exploração para cada filme e para cada temática? Essas foram as perguntas que deram
origem ao curso e que procuramos responder coletivamente ao longo dos quatro encontros. Outras
perguntas surgiram durante o curso, indicando especificidades de demanda dos alunos: Como
organizar situações prazerosas nas quais professores e alunos de dois a três anos possam assistir a
filmes e conversar sobre eles? Como o cinema pode ajudar os professores a reencantarem alunos do
ensino médio, que vivem cotidianamente em meio à violência, para os estudos e para a vida? Essas
trocas entre alunos e professores produziram uma ampliação significativa das possibilidades de
articulação entre cinema e escola e reforçaram a necessidade de planejamento e de elaboração de
projetos de trabalho para o uso de filmes nos diferentes níveis de escolaridade.
PALAVRAS-CHAVE
Cinema. Filmes. Educação. Escola. Projetos de Trabalho.
ABSTRACT — Cinema and education: repertory, themes & articulations — The present article has
its origins in the course Cinema and Education: repertoire, thematics & articulations, offered within the
project Vagalume, Laboratory of Studies in Audiovisual and Education, from the Audiovisual Literacy
Program, in the city of Porto Alegre, between September and October 2015.It starts from the premise
that the cinema educates and can be a great ally of the teacher and students to know more about
curricular contents and about projects which they intend to perform throughout the year, with different
proposals (Xavier; Bergala; Duarte e Alegre; Fresquet; Fantin; Migliorin; Junqueira Filho e Barbosa).
However, to do so, it is necessary to know what has the cinema already produced about different
thematics, among them, the ones which are in the teachers and students interest in each moment of the
school year. How can we know which films we have to select in order to discuss a thematic? How can
we access such films? How to elaborate an explore guide to each film and each thematic? These were
the questions that have led to the course and to which we have tried to answer collectively along the
four meetings. Other questions appeared during the course, showing specificities on the students
demands: How to organize pleasant situations in which teachers and two or three-year-old students
could watch films and talk about them? How can cinema help teachers to re-bewitch to life and studies
high school students who live amidst violence? These exchanges between students and teacher have
produced a significant enlargement of the possibilities of articulation between cinema and school and
reinforced the need for planning and elaborating of work projects in order to use films in the different
levels of education.
KEYWORDS
Cinema. Films. Education. School. Work Project.
JUNQUEIRA FILHO, Gabriel de Andrade. Cinema e educação: repertório, temáticas e articulações. 221
Revista GEARTE, Porto Alegre, v. 3, n. 2, p. 221-244, maio/ago. 2016.
Disponível em: http://seer.ufrgs.br/gearte
1 Introdução
O cinema do resto do mundo continua fora da lei, mas não menos presente nas
práticas escolares de cinema de professores que, mesmo correndo todos os riscos de
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incompreensão e preconceito por outros tantos professores e equipe de gestores,
buscam cotidianamente alternativas para utilizar filmes, seja como recursos didáticos
para trabalhar conteúdos de áreas específicas do conhecimento, seja para o estudo
da linguagem cinematográfica, visando à produção de curtas-metragens com os
alunos, entre outros tantos propósitos.
Vovô viu a uva, mas o seu neto, provavelmente, viu o vídeo da uva, online,
ao vivo ou on demand, bem antes de ter visto uma verdadeira uva. Ler e
escrever ainda são fundamentais - o cinema cria imagens, a leitura cria
imaginação - mas quem, no século XXI, não souber ver e entender a
linguagem audiovisual é um analfabeto funcional. O cinema contém uma
ilusão, a de ser um retrato fiel da realidade, dizem que é ver para crer. É
preciso aprender a ver e descrer, ensinar a ver, a descrever, reaprender a
ver. A linguagem constrói a sua própria realidade e dominá-la é decisivo para
entender o mundo que nos cerca, e a nós mesmos. Somos, desde a infância,
bombardeados por milhões de imagens, corremos o risco de ficar cegos de
tanta luz, surdos de tantos sons, entorpecidos de tanta informação. A
educação audiovisual é uma tarefa fundamental do estado, da escola, dos
223
pais, de todos aqueles que se preocupam com o futuro dos nossos filhos,
como destino do planeta. (Jorge Furtado, 2015)
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no país e de iminentes cortes de orçamento, pondo em risco a continuidade de
projetos dessa natureza. A partir da leitura da epígrafe, começamos a conversar.
3 O Balão Vermelho (França, 1956, Direção: Albert Lamorisse, 36 min.). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=_SaRIP44CQQ>. Acesso em: set-2015.
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menino francês encontra um grande balão vermelho atado a um poste de luz e decide
desamarrá-lo. Inicia-se uma forte ligação entre o garoto e o balão, que passeiam e
brincam juntos pelas ruas da cidade; O menino da calça branca4 -Um menino favelado
realiza seu sonho ganhando uma calça branca no Natal. Com cuidado para não sujá-
la, evita as brincadeiras com os companheiros e busca o asfalto para mover-se
mantendo a calça limpa. Ao assistir a uma pelada de rua, a bola, caindo numa poça,
espalha lama sobre seu presente. Volta correndo aos braços de seu habitat,
reintegrado à sua gente; O rolo compressor e o violinista5 – Primeiro filme do cineasta
russo Andrei Tarkovski, conta a história de amizade entre um menino perseguido por
outros meninos do prédio em que ele morava, os quais queriam destruir o seu violino,
e um operador de rolo compressor.
4
O menino da calça branca (Brasil, 1961, Direção: Sergio Ricardo, 22 min.). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=QnldIxs5NYI>. Acesso em: set-2015.
5
O rolo compressor e o violinista (Rússia, 1961, Direção: Andrei Tarkovsky, 46 min.). Disponível em:
<https://vimeo.com/23398738>. Acesso em: set-2015.
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depoimento o qual sensibilizou a grande maioria dos participantes. Ela relatou que em
sua escola:
O objetivo desse jogo, no contexto de análise conjunta dos três filmes vistos na
semana anterior, era o de descartar, de uma vez por todas, a crença de que os filmes
têm uma “caixa preta”, uma única verdade que precisa ser desvendada, um “gabarito”
de respostas certas que mede forças com quem lhes assiste e, também, com quem
fala, escreve e ou conversa sobre eles. O propósito era deixar que os alunos e alunas
do curso ficassem à vontade para produzir relações pessoais e inusitadas sobre os
filmes, tanto sobre aqueles que havíamos visto na semana anterior quanto a todos os
outros que eles ainda veriam vida afora, seja na fruição do entretenimento ou
buscando exemplares para o trabalho na escola. Pois, a ideia era que no momento
em que produzissem relações consistentes sobre um filme, ou entre alguns filmes, e
que, de alguma maneira, seus interlocutores conseguissem enxergar o que eles
indicaram como relação, se sentissem seguros para seguir em frente e trabalhar com
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aquele ou aqueles filmes com seus alunos. Minha intenção era que eles percebessem
que os filmes estão aguardando pela produção de sentidos de quem assiste a eles,
podendo esses sentidos serem gerados sem o uso de uma cartilha com um passo a
passo. Entendida dessa maneira, a sala de aula, pela multiplicidade e diversidade que
lhe são inerentes, é uma fonte de possibilidades, contextos e significações para
acolher e revirar o cinema, seja, por exemplo, para descobrir filmes que vão ao
encontro de assuntos que estejam na pauta dos alunos e de seu professor, seja para
produzir olhares inusitados e singulares sobre velhos e novos filmes. Avaliamos o
nosso jogo de dominó como estratégia para refletirmos sobre as leituras possíveis que
poderíamos fazer sobre filmes e retomamos a análise dos três filmes vistos no
encontro anterior.
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identificando-se com personagens, apropriando-se das narrativas dessas linguagens,
emocionando-se, conversando sobre eles.
233
Em 23 de setembro lhe respondo:
234
Espero ter te ajudado a organizar melhor as ideias sobre o projeto e trabalho
com os alunos.
Seguimos conversando, por aqui ou na Capitólio.
Abração e até amanhã!
Gabriel.
Para finalizar esse bloco sobre os critérios para a seleção dos filmes – mas
longe de esgotar o assunto – apresentei a lógica peculiar de Nelson Goodman, em
seu livro Linguagens da arte, em que o filósofo norte-americano nos convida a pensar
não sobre o que é ou não é a arte, mas quando é arte? Inspirado livremente nas
proposições deste filósofo, retomei os objetivos do jogo de dominó do encontro
anterior para reafirmar a importância do contexto em e para o qual os filmes são
selecionados, reforçando o ponto de vista que a produção de sentidos do espectador
– neste caso, dos alunos – sobre os filmes selecionados – geralmente, pelo professor
–para a problematização de um tema-assunto-conteúdo curricular é algo que
extrapola as intenções e finalidades de quem os selecionou e, por isso, a importância
de levantar inúmeras hipóteses, avaliando prós e contras, ao longo da seleção, como
também de envolver os alunos nas conversas que pontuam o processo de escolha
dos filmes. Enquanto argumentava a esse respeito, lembrei-me de uma história
pessoal, sobre um amigo, vindo das classes populares e encantado com as artes, a
quem presenteei, por ocasião de seu aniversário, alguns filmes de gêneros diversos,
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dentre eles, dois clássicos do neorrealismo italiano7 – Rocco e seus irmãos, de
Luchino Visconti, e Ladrões de bicicleta, de Vittorio De Sica. Meu objetivo na escolha
desses dois filmes era que meu amigo, então com vinte e três anos, pudesse produzir
alguma identificação entre as histórias dos personagens desses filmes e passagens e
situações da sua vida e de pessoas de suas relações familiares e de vizinhança, que
ele vinha me contando desde que nos conhecemos. Para minha surpresa, quando,
tempos depois, pela ocasião do lançamento de Linha de passe, filme de Walter Salles
e Daniela Thomas, convidei-o para ir ao cinema, na saída da sessão, cabisbaixo,
triste, convicto e indignado, me fez um pedido – que nunca mais o convidasse para
assistir a filmes em que pessoas como ele, da classe social dele, ao final de tantos
esforços e dribles na dureza da vida, não conseguissem realizar seus sonhos. Não
chegava a ser uma situação em que se aplicava o “efeito Rashomon”, mas tínhamos
pontos de vista muito distintos sobre a escolha dos filmes. Eu partia do princípio de
que vendo filmes como aqueles ele poderia elaborar mais sua condição social,
gerando perspectivas diferenciadas de passagem daquela para a condição social que
almejava. Ele, por sua vez, queria assistir a filmes que apresentassem experiências
de sucesso, de final feliz para pessoas como ele e da sua classe social. Como eu não
havia pensado nisso? Será que nunca tínhamos visto juntos nenhum filme com essa
perspectiva? Nunca me esqueci dessa história e avaliei que estávamos diante de um
contexto em que era pertinente compartilhá-la.
7
O neorrealismo italiano foi um movimento cultural surgido na Itália ao final da Segunda Guerra
Mundial, sendo os seus maiores expoentes Roberto Rosselini, Vittorio De Sica e Luchino Visconti.
8
Programa da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura que disponibiliza filmes e vídeos
para pontos de exibição, como escolas, universidades, cineclubes e centros culturais, a fim de
aproximar o cinema brasileiro do cidadão.
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um repertório instigante de filmes de curta-metragem, fosse pelos temas, fosse pela
abordagem desses temas, fosse pela estética diferenciada daquela comumente
veiculada na televisão aberta e no cinema comercial. Ou seja, dar a conhecer aos
alunos, fossem os professores-alunos daquele curso, fossem os alunos deles nas
escolas em que trabalhavam, um universo paralelo de cinema, em relação ao universo
oficial do cinema veiculado pela tevê aberta e pela pirataria barata dos camelôs. Eu,
por exemplo, tive acesso a esse material em uma das etapas de formação de um dos
projetos do Programa de Alfabetização Audiovisual. Acesso que, na maioria das
vezes, fica restrito a quem procura cursos como esses.
A escolha dos três filmes não poderia ter sido mais acertada, pois provocou um
debate acalorado entre o grupo, deixando claro que os filmes podem ser um
disparador, como também o são os textos escritos com palavras, para subsequentes
conversas e reflexões sobre temas-assuntos-conteúdos diversos e fundamentais do
currículo escolar e da vida cotidiana, como racismo, preconceito, autoritarismo,
exclusão e inclusão. Acabamos acessando mais um vídeo curto no YouTube– MC
Soffia, da Série Empoderadas –, devido à repercussão, principalmente entre as
mulheres da turma, do filme Cores e Botas, que conta a história de uma menina negra
de classe alta, no Brasil da década de 80, que quer ser Paquita do Programa da Xuxa.
Para a maioria das mulheres dessa turma, dentre elas, algumas negras e pardas, o
sonho da protagonista do filme foi o delas também, quando tinham a mesma idade. A
lembrança do vídeo com MC Soffia se deu pela intensidade do debate que se seguiu
a esses filmes, oportunizando o contraponto entre as ilusões de Joana, a menina
negra aspirante à Paquita, e o discurso articulado e a performance como rapper de
MC Soffia, uma menina negra de 11 anos que nas letras das músicas que canta exalta
a periferia onde vive, sua classe social, a beleza da cor da sua pele e dos seus cabelos
crespos - “exótica não é linda”. Faço aqui um paralelo com a história do meu amigo
que não queria ver retratada sua realidade pelo cinema, a não ser que tivesse a
garantia do final feliz. Desta vez, ao contrário, essas alunas se identificaram com a
personagem da menina negra que queria ser Paquita, mesmo que ela não tenha sido
aceita pelo júri branco do teste. Uma das possibilidades seria o fato de a família de
Joana, a aspirante à Paquita, ter rompido o círculo da pobreza, sendo representada
como uma família de classe média alta, mas não conseguindo romper o círculo do
preconceito racial? Seria esse o motivo da identificação? Remete-me, novamente, a
Goodman e a sua pergunta central: quando é arte? Ou seja, neste caso, quando um
filme pode ou não produzir identificação no espectador com o conflito que ele está
expondo? Como saber de antemão?
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conhecer a produção cinematográfica de todos os tempos, com vistas à constituição
de repertório dos professores-alunos do curso e à consequente seleção de filmes para
os projetos que eles poderiam futuramente elaborar. Exploramos, inicialmente, o
Google e o YouTube, a partir de palavras-chave como “os 100 melhores filmes de
todos os tempos”, que nos remeteu, entre outras coisas, a outras listas e gêneros,
como “os 100 melhores filmes de terror”, “os 100 melhores filmes infantis”, por
exemplo, nos possibilitando um passeio surpreendente, excitante e divertido pelas
diferentes idades do cinema e dos gêneros cinematográficos. Principalmente porque
os alunos foram indicando sites que utilizavam para suas buscas, ampliando o leque
de possibilidades de pesquisa para esse fim. Pedi que me enviassem, durante a
semana, suas dicas por e-mail, para que fossem compartilhadas por escrito para toda
a turma. A seguir, uma das mensagens recebidas:
(...) surgiu depois que nossa escola participou do Festival Escolar de Cinema,
do Programa de Alfabetização Audiovisual, em que um dos filmes que
assistimos era de terror. As histórias foram roteirizadas pelas crianças, sob a
minha supervisão; vez ou outra, fazia algumas problematizações, e eu
mesma gravei, no meu celular, e foram editadas entre todos no computador
da escola e finalizadas, com a inserção de narração – voz em off – e trilha
sonora, na minha casa, à noite, quando minha filha pequena dormia e meu
marido, solidário, fazia silêncio (...)9
3 Considerações finais
241
para o seu desenvolvimento, é dar um passo além no sentido de sensibilizar a
comunidade sobre outras possibilidades de organizar o trabalho docente, de abordar
os conteúdos curriculares – mas também daqueles que, mesmo sendo dos interesses
dos alunos, não estão contemplados nos programas oficiais de currículo –, da
produção da relação professor-aluno-conhecimento, do planejamento detalhado
visando às providências para sua realização, da necessidade – mais do que da
importância – do trabalho em equipe, tão imprescindíveis à realização
cinematográfica. Que bom poder compartilhar um pouco sobre aquelas noites com
pessoas que amam o cinema e a escola, como nós. Essa reflexão é uma maneira de
estarmos juntos e fazer essa conversa seguir adiante.
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