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Documento: 1779725 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 11/03/2019 Página 1 de 4
Superior Tribunal de Justiça
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AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.743.643 - RS (2018/0115317-0)
RELATÓRIO
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AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.743.643 - RS (2018/0115317-0)
VOTO
Com efeito, não há preclusão quanto aos honorários advocatícios que não se
tornaram questão decidida nos autos da ação principal de execução, tendo em vista que a
jurisprudência do STJ, firmada no julgamento do REsp n. 1.252.412/RN, submetido ao rito do
art. 543-C do CPC/1973, declara a não ocorrência da preclusão quanto à fixação dos
honorários advocatícios, ainda que não tenham sido requeridos no começo da execução e já
tenha ocorrido o pagamento do ofício requisitório. A propósito, os seguintes precedentes:
PROCESSUAL CIVIL. EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO
COMPLEMENTAR. PAGAMENTO DE JUROS DE MORA E CORREÇÃO
MONETÁRIA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA
282/STF. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PEDIDO FORMULADO APÓS
A EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
[...]
4. No tocante à questão da verba honorária, infere-se do acórdão
recorrido que o pedido de condenação da Fazenda Pública ao pagamento da
verba honorária foi realizado após a sentença extintiva da execução e que, por tal
motivo, o acolhimento do pleito seria indevido.
5. Conforme preconiza a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça, inexiste preclusão no ato do magistrado que arbitra verba honorária no
curso da Ação de Execução, mesmo nos casos em que os honorários
advocatícios não tenham sido pleiteados no início do processo executivo.
6. Ocorre que, in casu, o pedido de arbitramento dos honorários
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advocatícios somente foi formulado após a extinção da execução, situação que
não se amolda ao entendimento consolidado pelo STJ.
7. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nessa parte, não
provido.
(REsp 1684729/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN,
SEGUNDA TURMA, julgado em 03/10/2017, DJe 16/10/2017)
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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
SEGUNDA TURMA
AgInt no
Número Registro: 2018/0115317-0 REsp 1.743.643 / RS
Relator
Exmo. Sr. Ministro HERMAN BENJAMIN
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro FRANCISCO FALCÃO
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. MARIO LUIZ BONSAGLIA
Secretária
Bela. VALÉRIA ALVIM DUSI
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RECORRENTE : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PROCURADORES : LISIANE SAMPAIO TROGLIO - RS017153
FLÁVIA GARCIA GOMES - RS029712
ANA CLARA BERWANGER BITTENCOURT - RS049418
LUCIANA GARCIA VEGINI - RS065199
RECORRIDO : ANNA CELESTE SCHEEREN
ADVOGADOS : SÉRGIO MACHADO CEZIMBRA - RS048091
PAULO CÉZAR PIZZOLOTTO - RS047572
ANA AMÉLIA PIUCO - RS048122
MÁRCIO SEQUEIRA DA SILVA - RS048034
ALINE TIERLING - RS077271
LÉON HENRIQUE BERLATTO FÃO FISCHER - RS092518
AGRAVO INTERNO
AGRAVANTE : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
AGRAVANTE : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PROCURADORES : LISIANE SAMPAIO TROGLIO - RS017153
FLÁVIA GARCIA GOMES - RS029712
ANA CLARA BERWANGER BITTENCOURT - RS049418
LUCIANA GARCIA VEGINI - RS065199
AGRAVADO : ANNA CELESTE SCHEEREN
ADVOGADOS : SÉRGIO MACHADO CEZIMBRA - RS048091
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PAULO CÉZAR PIZZOLOTTO - RS047572
ANA AMÉLIA PIUCO - RS048122
MÁRCIO SEQUEIRA DA SILVA - RS048034
ALINE TIERLING - RS077271
LÉON HENRIQUE BERLATTO FÃO FISCHER - RS092518
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo interno, nos termos do voto
do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)."
Os Srs. Ministros Og Fernandes, Mauro Campbell Marques, Assusete Magalhães e
Francisco Falcão (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator.
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