Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Revisão técnica
Guilherme Henrique Alves
© 2017 by Universidade de Uberaba
Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração e Arte
Produção de Materiais Didáticos-Uniube
Revisão textual
Stela Maria Queiroz Dias
Diagramação
Douglas Silva Ribeiro
Projeto da capa
Agência Experimental Portfólio
Revisão técnica
Guilherme Henrique Alves
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
Bons estudos!
Capítulo Introdução à eletricidade
1
Introdução
Caro(a) aluno(a).
INDICAÇÃO DE LEITURA
Objetivos
Ao final deste capítulo, você deverá ser capaz de:
• definir Sistema Internacional de Medidas;
• conhecer os diferentes instrumentos de medidas;
• utilizar as diferentes unidades de medidas, em seu dia a dia;
• converter uma unidade de medida em outra correspondente;
UNIUBE 3
Esquema
1.1 Sistema Internacional de Medidas, arredondamento e potência
de dez
1.1.1 Histórico das unidades de medidas
1.1.2 Sistema Internacional de Medidas – SI
1.1.3 Algarismos significativos
1.1.4 Erros
1.1.5 Arredondamento
1.1.6 Notação científica
1.1.7 Prefixos do Sistema Internacional
1.2 Corrente e tensão
1.2.1 Condutores e isolantes
1.2.2 Corrente elétrica
1.2.3 Tensão
1.3 Resistência
1.3.1 Resistência em condutores
1.3.2 Condutância
1.3.3 Aspectos construtivos dos resistores
1.3.4 Coeficiente de temperatura α
4 UNIUBE
Medida = 23,3 cm
Objeto a ser medido
10 20 30
Instrumento: régua graduada de 30 cm.
Padrão de medida = centímetros
IMPORTANTE!
O valor de uma grandeza deve sempre ser expresso por meio de uma só
unidade de medida da mesma espécie, exceto as medidas de tempo e
ângulo, que utilizam hora, minuto e segundos, no caso do tempo e graus,
minutos e segundos em medidas de ângulo.
A parte inteira é separada de sua parte decimal por meio de uma vírgula,
para facilitar a leitura e compreensão. O número pode ser dividido em
grupos de três algarismos, quer à esquerda, quer à direita da vírgula,
sendo que esses grupos se separam por um espaço correspondente ao
que seria ocupado por um algarismo.
8 UNIUBE
1.1.4 Erros
E=
1 10 − 9 = 1 kg
EE
=
=21
10
20 − 921==11kgkg
E=2 20 − 21 = 1 kg
1.1.4.2 Erro relativo
Consideremos as medidas sucessivas diferentes x1, x2, ..., xn, que são
obtidas para uma grandeza física e valor médio (média aritmética) dessas
medidas:
1
x = ∑x ,
n i i
(i = 1, 2, 3, ..., n)
Exemplo
m = (13,62 ± 0,01) g
1.1.5 Arredondamento
Exemplo de arredondamento
Exemplo 1
Exemplo 2
PARADA OBRIGATÓRIA
123456,78 x 100
12345,678 x 101
1234,5678 x 102
123,45678 x 103
12,345678 x 104
1,2345678 x 105
0,000000673
0,000000673 x 100
0,00000673 x 10–1
14 UNIUBE
0,0000673 x 10–2
0,000673 x 10–3
0,00673 x 10–4
0,0673 x 10–5
0,673 x 10–6
6,73 x 10–7
100
IMPORTANTE!
Observe que todas as potências de dez dos prefixos citados são múltiplos
de três. Veja, a seguir, o exemplo de uma aplicação:
Exemplo
IMPORTANTE!
O elétron possui uma carga negativa e a sua massa, por ser muito
pequena, é desprezível.
+
Íon
+ +
Íon Íon
+
Íon
+
Íon
+
Íon
+
Íon
15W
12V
BATERIA
Q
I=
t
Em que:
I = intensidade de corrente (A)
Q = carga elétrica (C)
t = tempo (s)
SAIBA MAIS
PESQUISANDO NA WEB
Para conhecer um pouco mais sobre André Marie Ampère e seus trabalhos
científicos, acesse <http://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9‑Marie_
Amp%C3%A8re>.
1.2.3 Tensão
W = F .d = F .h = m.g .h
W = k ' h ou W = f (h )
PESQUISANDO NA WEB
Em que:
W
Vxy = ou Vxy = k 'W Portanto,
Q
Vxy = f (W )
W = f (h )
Vxy = f (W )
IMPORTANTE!
Vxy = E
– +
y x
E
Figura 7: Simbologia de fonte de tensão.
Fonte: Márcio Arruda (2008).
1.3 Resistência
PONTO-CHAVE
Em que:
ρ = resistividade (Ω.mm² /m);
L = comprimento do condutor (m);
S = área da seção transversal (mm²).
L
R=ρL
S
COMPARANDO
1.3.2 Condutância
Exemplo 1
FATOR
COR 1º ALGARISMO 2º ALGARISMO TOLERÂNCIA
MULTIPLICATIVO
Preto -- 0 ×100 --
Marrom 1 1 ×10 1
± 1%
Vermelho 2 2 ×102 ± 2%
Laranja 3 3 ×10 3
--
Amarelo 4 4 ×10 4
--
Verde 5 5 ×105 --
Azul 6 6 ×10 6
--
Violeta 7 7 ×107 --
Cinza 8 8 ×10 8
--
Branco 9 9 ×10 9
--
Ouro -- -- ×10-1 ± 5%
Prata -- -- ×10 -2
± 10%
30 UNIUBE
Exemplo 2
1ª cor = marrom
2ª cor = preta
3ª cor = vermelha
4ª cor = ouro
Resposta
Em que:
INDICAÇÃO DE LEITURA
Sugerimos a leitura das seguintes seções: 2.1, 2.2, 2.3, 2.4 e 2.5. Sugerimos,
também, a resolução dos seguintes exercícios:
Resumo
Neste capítulo abordamos os conceitos básicos relacionados à
manipulação de números como arredondamento e notação científica.
Tratamos, ainda, a forma correta de representação de uma grandeza
com base no Sistema Internacional de Medidas e o uso de prefixos em
substituição à notação científica.
Referências
BOYLESTAD, Robert L. Corrente e tensão. In: ______. Introdução à
análise de circuitos. 10. ed. São Paulo: Pearson Education, 2004.
Introdução
Neste capítulo, abordamos a aplicação de lei de Ohm, fórmulas
e tipos de cálculo. Os conceitos que iremos trabalhar constituem
o requisito básico para a compreensão e a avaliação de circuitos
elétricos.
INDICAÇÃO DE LEITURA
Objetivos
Ao final deste capítulo, você deverá ser capaz de:
• explicar a lei de Ohm;
• avaliar o funcionamento de diferentes circuitos;
• analisar o funcionamento de circuitos em corrente contínua;
• aplicar teoremas coerentes em análise de circuitos de
corrente contínua;
36 UNIUBE
Esquema
2.1 Conhecendo a Lei de Ohm
2.1.1 Potência e energia
2.2 Circuitos em série
2.2.1 Resistência total em um circuito em série
2.2.2 Resistência e potência em um circuito em série
2.2.3 Lei de Kirchhoff para Tensão (LKT)
2.2.4 Fontes de tensão em série
2.2.5 Regras do divisor de tensão
2.2.6 Resistência interna das fontes de tensão
2.3 Circuitos em paralelo
2.3.1 Elementos em paralelo
2.3.2 Condutância e resistência totais
2.3.3 Tensão e corrente em circuitos em paralelo
2.3.4 Lei de Kirchhoff para a Corrente (LKC)
2.3.5 Regra do divisor de corrente
2.3.6 Fontes de tensão em paralelo
2.4 Circuitos em série‑paralelo
2.4.1 Resolução de circuito aplicando matriz
Para entender essa relação, devemos nos ater aos seguintes aspectos:
E = tensão (volts, V)
R = resistência (ohms, Ω)
INDICAÇÃO DE LEITURA
• Potência mecânica
Um sistema apresenta elevada potência mecânica se ele consegue
realizar muito trabalho em pouco tempo. Assim, potência é a relação
entre a energia gasta por um sistema e o tempo.
energia
P=
tempo
Na qual:
Energia = joules = J
Tempo = segundos = s
• Potência elétrica
A potência elétrica (P) expressa a quantidade de trabalho realizado em
um espaço de tempo por um equipamento elétrico. No caso de nossos
estudos em corrente contínua e com circuitos puramente resistivos, a
potência elétrica medida em Watts é o produto da corrente elétrica pela
tensão aplicada ao elemento do circuito, ou seja:
P=VxI
Na qual:
P = R x I2
P ≈ 950 Watts
SAIBA MAIS
• Energia elétrica
A energia elétrica que pagamos mensalmente na conta de energia
expressa em kWh é o produto da potência elétrica dos equipamentos
medida em kW, pelo período de sua utilização em hora. Veja a equação:
E=PxT
UNIUBE 41
Na qual:
T = Tempo (horas).
Exemplo
Resolução:
E=PxT
E = 0,7125 kWh
INDICAÇÃO DE LEITURA
RT = R1 + R2 + R3 + R4 ….+ RN
E
Is = R
t
V1 = I x R1;
V2 = I x R2;
V3 = I x R3;
VN = I x RN;
VT = V1 + V2 +V3 +....+VN.
P1 = V1 x I;
P2 = V2 x I;
P3 = V3 x I;
PN = VN x I;
PT = P1 + P2 + P3 +…+ PN
Exemplo 1
E = 48 V I R2 = 8 ohms
R3 = 6 ohms
Resolução:
a) RT = R1 + R2 + R3 ... RT = 10 Ω + 8 Ω + 6 Ω RT = 24Ω
b) Is = E / RT Is = 48 V / 24 Ω Is = 2 A;
Essa lei aponta que a somatória das quedas de tensão, nos elementos
de um circuito em série, será igual à tensão fornecida pela fonte. No caso
de duas ou mais fontes em um único circuito em série, a polaridade delas
devem ser consideradas. Então, podemos dizer que a soma algébrica
das elevações e das quedas de potencial em uma malha fechada será
sempre zero (Figura 5).
V1
a b
I R1 I
E LKT R2 V2
I I
d c
Figura 5: Lei de Kirchhoff para Tensão.
V1 – V2 + E = 0, portanto: E = V1 + V2
E1 = 1,5V
E2 = 1,5V
VR1 = 6V
E3 = 1,5V
E4 = 1,5V
Veja: ET = E2 + E3 – E1
Exemplo 2
R1 = 30 ohms
100V R2 = 50 ohms
R2 = 20 ohms
Na qual:
V int = queda de tensão interna da fonte de tensão (V);
Exemplo
Rint = 18 ohms
I(LF) = 50 mA
E = 96V VL = ? RL (Carga)
PARADA OBRIGATÓRIA
Isso significa que dos 96 Volts fornecidos pela fonte, 9 Volts ficam retidos
na resistência interna da fonte e são dissipados na forma de calor, ficando
a carga submetida a uma tensão de 87 Volts.
INDICAÇÃO DE LEITURA
GT = + G1 + G2 + G3 +… + GN
R R R R R
IMPORTANTE!
R
R
R
N
R
N
2. A resistência total referente a dois resistores em paralelo é o produto das
duas resistências dividido pela sua soma:
R R R
R R
Exemplo 3
Circuito 1:
R
R
N
RT = 100 Ω / 4
RT = 25 Ω
Circuito 2:
500Ω 750Ω
R
R Figura 11: Resistores em paralelo.
N
R R R
R R
54 UNIUBE
RT = 300 Ω
1 1 1 1
= + +
R q R1 R 2 R3
Re
1 R 2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3 + R1 ⋅ R 2
=
R q
Re R1 ⋅ R 2 ⋅ R3
R1 ⋅ R 2 ⋅ R3
R q=
Re
R 2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3 + R1 ⋅ R 2
Exemplo 4
R1 ⋅ R 2 ⋅ R3 20 ⋅10 ⋅ 5
R q=
Re =
R 2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3 + R1 ⋅ R 2 10 ⋅ 5 + 20 ⋅ 5 + 20 ⋅10
1 000 1 000
R q=
Re → = 2,86 Ω
50 + 100 + 200 350
UNIUBE 55
IS I1 I2
E V1 R1 V2 R2
IS
A Lei de Kirchhoff para a Corrente (LKC) afirma que a soma algébrica das
correntes que entram em um nó é igual à soma algébrica das correntes
que saem deste nó. Veja a Figura 14:
Σ I.entram = Σ I.saem
56 UNIUBE
IS I1 I2
E R1 R2
IS
RT
Ix = Rx I
b
Figura 16: Divisor de corrente.
R2 x I R1 x I
I1 = R1 + R2
I2 = R1 + R2
IS = I1 + I2 +… IN
E E E
INDICAÇÃO DE LEITURA
12V
8 ohms
6 ohms
6 ohms
8 ohms
12V 8 ohms
R
R
N
RT = 6 Ω / 2
R = 3RΩ R
RT
R R
8 ohms
12V 8 ohms
RT = (3 Ω x 8 Ω) / (3 Ω + 8 Ω)
RT = 2,18 Ω
2,18 ohms
12V 8 ohms
Rt = 2,18 Ω + 8 Ω
Rt = 10,18 Ω
62 UNIUBE
Exemplo 5
3 ohms 5 ohms
24V 12V
Acompanhe os procedimentos!
Req1 = R3 + R4 = 4 Ω + 6 Ω
Req1 = 10 Ω
Req2 = R1 + R2 = 3 Ω + 5 Ω
Req1 = 8 Ω
Eeq = –24 V + 12 V
Eeq = –12 V
UNIUBE 63
Is I(1) I(2)
R
R
N
R R R
R R
RT = (10 Ω X 8 Ω) / (10 Ω + 8 Ω)
RT = 4,44 Ω
Is = E / RT
Is = 12V / 4,44 Ω
Is = 2,7 A
R2 x I
I1 = R1 + R2
I1 = 1,5 A
64 UNIUBE
R1 x I
I2 = R1 + R2
I2 = (8 Ω x 2,7 A) / (10 Ω + 8 Ω)
I2 = 1,2 A
3 ohms 4 ohms
12V
5 ohms 6 ohms
V1 = R1 x I1
V1 = 3 Ω x 1,5 A
V1 = 4,5 V
V2 = R2 x I1
V2 = 5 Ω x 1,5 A
V2 = 7,5 V
V3 = R3 x I2
UNIUBE 65
V3 = 4 Ω x 1,2 A
V3 = 4,8 V
V4 = R 4 x I 2
V4 = 6 Ω x 1,2 A
V4 = 7,2 V
P1 = V 1 x I 1
P1 = 4,5 V x 1,5 A
P1 = 6,75 W
P2 = V2 x I1
P2 = 7,5V x 1,5A
P2 = 11,25 W
P3 = V 3 x I 2
P3 = 4,8 V x 1,2 A
P3 = 5,76 W
P4 = V 4 x I 2
P4 = 7,2 V x 1,2 A
P4 = 8,64 W
Exemplo 6
20V 20 ohms
10 ohms
I (Resistor1) = It = 1,2 A
8
I (Resistor2) = = 0,8 A
10
8
I (Resistor3) = = 0, A
20
UNIUBE 67
20 − 10 I1 20
Montando a matriz, teremos ⋅ = .
− 10 30 I 2 0
,
,
,
,
Exemplo 7
1, ohms
, , I2 2 ohms
,
1 ohms
10V ,
,
3 ohms I3 4 ohms
4 − 1 − 3
− 1 4 − 1 Det = 128 − 3 − 3 − 32 − 4 − 8 = 74
− 3 − 1 8
Esse valor será usado para calcular a corrente desejada. Para encontrar
10
o valor da corrente I1 do circuito, basta substituir a matriz resultado 0
0
UNIUBE 69
RELEMBRANDO
Potência no Resistor R1
V ( R1) = R1 ⋅ I ( R1) = 2, 71 V
P (R1) = 2,71 V.2,71 A= 7,34 W
Potência no Resistor R2
V ( R 2) = R 2 ⋅ I ( R 2) = 2,96 V
V
P((RR2) R2 ⋅ V
2) == 2,96 I ( ⋅R1,2)48=A2,96 V W
= 4,38
V
P ( R 2) = 2,96
R2 ⋅ V I ( ⋅R1,2)48=A2,96 V W
= 4,38
V
P ( R 2) = 2,96
R2 ⋅ V I ( ⋅R1,2)48=A2,96 V W
= 4,38
Potência no Resistor
P( R 2) = 2,96 V ⋅1, 48 AR3 = 4,38 W
V ( R3) = R3 ⋅ I ( R3) = 0, 27 V
V R3) == R
P ((R3) 3 ⋅ IV
0,27 ( R.3)0,27A
= 0, 27=V72,9 mW
V ( R 3) = R 3 ⋅ I ( R .3)
P (R3) = 0,27 V 0,27A = 72,9 mW= 0, 27 V
V R3) == R
P ((R3) 3 ⋅ IV
0,27 ( R.3)0,27A
= 0, 27=V72,9 mW
.
P (R3) = 0,27 V 0,27A = 72,9 mW
Potência
V ( R 4) = R no4 ⋅Resistor
I ( R 4) = 7,32R4 V
V R 4) =
P ((R4) =R 4 ⋅ IV
7,32 ( R.4) = 7,32
2,44 A =V17,86 W
V R 4) =
P ((R4) =R 4 ⋅ IV
7,32 .
( R 4) = 7,32
2,44 A =V17,86 W
P ((R4)
V R 4) ==R 4 ⋅ IV
7,32 .
( R 4) 2,44 A =V17,86 W
= 7,32
P (R4) = 7,32 V . 2,44 A = 17,86 W
V ( R5) = R5 ⋅ I ( R5) = 7V
Potência
VP(( R = 7Rno
5) =
R5) V5 ⋅⋅Resistor
I (75
1, R5)A= 7R5
V 25 W
= 12,
VP( R5) = 7RV5 ⋅ 1, I (75
R5)A= 12, 7V 25 W
VP( R5) = 7RV5 ⋅ 1, I (75
R5)A= 12, 7V 25 W
P ( R5) = 7V ⋅1, 75 A= 12, 25 W
UNIUBE 71
DICAS
Exemplo 8
I1
10 ohms I2 20 ohms
2 ohms
10V I4 10 ohms
40 ohms I3 50 ohms
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
UNIUBE 73
,
, V , A , W
,
, V , A , W
,
, , ,
,
, , ,
,
, , ,
,
, , ,
,
,
74 UNIUBE , , ,
,
, , ,
,
, , ,
,
, ,
Resumo
Neste capítulo, enfocamos o teorema da Lei de Ohm e os métodos de
resolução de circuitos em série e em paralelo. Também apresentamos as
resoluções usando os sistemas de malhas e de matrizes, tornando assim
possível o cálculo das correntes e potências de cada resistor contido no
circuito analisado.
Referências
BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 10. ed. São Paulo:
Pearson Education, 2004.
Introdução
Circuitos elétricos são uma constante na vida de um engenheiro
eletricista e, portanto, merecem uma atenção especial. Você
perceberá que a análise de circuitos contendo apenas uma fonte,
seja ela de corrente ou de tensão, é relativamente simples. Mas o
que acontece à medida que outras fontes são acrescentadas ao
circuito?
IMPORTANTE!
Caso tenha alguma dúvida, não prossiga o estudo antes de elucidá‑la, pois
o entendimento dos conteúdos posteriores exigirá essa compreensão.
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
• compreender os conceitos relacionados a fontes de corrente
e da conversão entre fontes de corrente e de tensão;
• distinguir e resolver associações de fontes de corrente em
série e em paralelo;
• dominar os métodos utilizados em análise de circuitos
elétricos;
UNIUBE 79
Esquema
3.1 Métodos de análise dos circuitos elétricos
3.1.1 Conceitos fundamentais
3.1.2 Métodos de análise
3.1.3 Circuitos em ponto
3.1.4 Conversões Y-∆ e ∆‑Y
3.2 Teoremas para a análise de circuitos
3.2.1 Teorema da superposição
3.2.2 Teorema de Thévenin
3.2.3 Teorema de Norton
3.2.4 Teorema da máxima transferência de potência
3.2.5 Teorema de Millman
3.2.6 Teorema da substituição
3.2.7 Teorema da reciprocidade
IL IL
Rs
I Rs RL RL
8A 3 4A 6 4A 2
IMPORTANTE!
Atenção:
As fontes de corrente também podem ser associadas em série; contudo,
esse tipo de associação exige que as fontes que serão associadas possuam
a mesma intensidade.
INDICAÇÃO DE LEITURA
IMPORTANTE!
Após o estudo dos exemplos 8.9 e 8.10, contidos nas páginas indicadas
para estudo, resolva a atividade 1, com o intuito de verificar sua
aprendizagem.
Atividade 1
Determine o valor da corrente em cada resistor do circuito da Figura 4.
E 2 = 6V
R4= 5
R2= 2
O método das malhas pode ser visto como um método que identifica
as malhas de um circuito e escreve as equações gerais desse circuito
aplicando a lei de Kirchhoff para tensões a cada uma das malhas.
Atividade 2
Resolva o circuito da Figura 5, utilizando o método das malhas pela
abordagem geral.
84 UNIUBE
R4 = 4
R1 = 6 E2 = 3V
R5 = 3
R3 = 1
R2 = 2
E1 = 20V
IMPORTANTE!
Atividade 3
Resolva o circuito da Figura 6, utilizando o método dos nós pela abordagem
geral.
R1 R2
R5
R3 R4
R1 R2
RB RA
R3
RC
Atividade 4
Por meio de uma conversão ∆‑Y, determine a corrente I no circuito da Figura 9.
1
4 4
24 V
2
5 8
R int R int
I R int R int
E
Atividade 5
Utilizando o teorema da superposição, determine a corrente em cada um
dos resistores no circuito da Figura 11.
a
RTh
ETh
IN
RN
IMPORTANTE!
Atividade 6
Observe o circuito da Figura 14 e desenhe o circuito equivalente de Thévenin
para o circuito externo ao resistor R.
UNIUBE 91
4 2
12V 2 R
Atividade 7
Considerando o circuito da Figura 15, desenhe o circuito equivalente de
Norton para o circuito externo ao resistor R.
IMPORTANTE!
Atenção!
Observe que o mesmo raciocínio pode ser aplicado utilizando o circuito
equivalente de Norton.
Atividade 8
Considerando a atividade 7, determine o valor de R para que ocorra a
máxima transferência de potência.
R1 R2 R3 Rn R eq
... RL
RL
E1 E2 E3 En E eq
Atividade 9
Utilizando o teorema de Millman, calcule a corrente em RL no circuito da
Figura 17.
10k
100 20V
20V R L = 100
200V 100
INDICAÇÃO DE LEITURA
Resumo
O capítulo apresenta métodos de análise dos circuitos elétricos, abrange
conceitos fundamentais, conversões e teorema para análise de circuitos.
Com isso você, aluno(a), será capaz de realizar análise em circuitos que
serão aplicados ao longo do curso de Engenharia e na vida profissional.
Bons estudos!
Referências
BOYLESTAD, R.L. Introdução à análise de circuitos. 10. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2004. p. 187-192; 195-205; 210-217; 231-258; e 802-806.
Capítulo Elementos de circuitos
4
Introdução
Quando falamos em circuitos elétricos, quatro elementos básicos
devem ser lembrados:
• a fonte (seja de tensão ou de corrente);
• o resistor;
• o capacitor;
• o indutor.
Objetivos
Ao término dos estudos que propomos neste capítulo, você estará
apto(a) a:
Esquema
4.1 Resistores
4.1.1 Resistor linear e invariante
4.1.2 Resistor linear e variável com o tempo
4.1.3 Resistor não-linear
4.2 Fontes independentes
4.2.1 Fonte de tensão
4.2.2 Fonte de corrente
UNIUBE 97
4.1 Resistores
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
George Simon Ohm (1787-1854), físico alemão que formulou a lei de Ohm
em 1827. O ohm foi escolhido como unidade de resistência elétrica em sua
homenagem.
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 1
Determine a resistência de um fio de cobre de 2mm de diâmetro e cujo
ρCu 1, 723µΩ ⋅ cm .
comprimento é de 1000m. Dado:=
Resolução
100000cm
Logo:
= R 1, 723 ×10−6 Ω ⋅ cm ⋅ ≅ 5, 48Ω
0, 031415cm 2
UNIUBE 99
1
v ( t )= R ⋅ i ( t ) ou i ( t )= G ⋅ v ( t ) em que: G =
R
100 UNIUBE
EXPLICANDO MELHOR
Um circuito aberto tem como característica uma corrente nula para qualquer
valor de tensão entre seus terminais, resultando R = ∞.
1
v= ( t ) G ( t ) ⋅ v ( t ) em que: G ( t ) =
( t ) R ( t ) ⋅ i ( t ) ou i= R (t )
v ( t ) = E0 − R ⋅ i ( t )
UNIUBE 103
f (t ) = K
1 se t ≥ 0
u (t ) =
0 se t < 0
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 2
Represente um degrau de tensão de 5V utilizando a função degrau unitário.
Resolução
5V se t ≥ 0
5 ⋅ u (t ) =
0 se t < 0
A função pulso pode ser definida por um pulso cuja altura vale 1/∆ e a
largura vale ∆, começado em t = 0s. Pode ser percebido que a área do
pulso vale sempre 1 para qualquer valor de ∆. Matematicamente, tem-se:
0 se t < 0
1
p∆ ( t ) se 0 < t < ∆
=
∆
0 se ∆ < t
A função rampa unitária pode ser definida pela integral da função degrau
unitário. Matematicamente, pode-se definir a função rampa unitária da
seguinte forma:
0 se t < 0
r (t ) =
t ⋅ u (t ) r (t ) =
t se t ≥ 0
∫ξ δ ( t ) dt = 1
−
f ( t ) = A ⋅ sen (ω ⋅ t + θ )
em que:
4.4.1 Capacitor
dv ( t )
i ( t ) dt =
Cdv ( t ) → i ( t ) =
C⋅
dt
1
dv ( t=
ntegrando-se a equação, ) obtém-se:
⋅ i ( t ) dt Integrando-se a equação, obtém-se:
C
t t t
1 1
) = ∫ ⋅ i (t ) ⋅ dt ∫ dv(t ) = ∫ ⋅ i (t ) ⋅ dt
0
C 0 0
C
v( t ) t t
1 v( t ) 1
∫v 0 v ( t ) dt =
C
⋅ ∫ i ( t ) dt → v ( t ) v 0 =
( ) C
⋅ ∫ i ( t ) dt
( ) 0 0
t t
1 1
v (t ) − v ( 0) = ⋅ ∫ i ( t ) dt → v ( t ) = v ( 0 ) + ⋅ ∫ i ( t ) dt
C 0 C 0
UNIUBE 111
4.4.2 Indutor
dφ ( t )
Pela lei de Faraday, tem-se: v ( t ) =
dt
dφ ( t ) di ( t ) di ( t )
L⋅
= → v (t ) =
L⋅
dt dt dt
t
di ( t ) 1
t t t
1
∫ ⋅ dt = ∫ ⋅ v ( t ) ⋅ dt → ∫ di ( t ) = ∫ ⋅ v ( t ) ⋅ dt
0
dt 0
L 0 0
L
4.5.1 Potência
Watt (W)
Joule/segundo (J/s) (1W = 1J/s)
Horsepower (hp) (1hp ≅ 746 W)
Cavalo-vapor (cv) (1cv ≅ 735,5 W)
( t ) v ( t ) ⋅ i ( t ) [W ]
p=
114 UNIUBE
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 3
Resolução
4.5.2 Energia
t t
W (=
t0 , t ) ∫ p (=
t ) dt ∫ v ( t ) ⋅ i ( t ) dt
t0 t0
Watt-segundo (Ws)
Joule (J)
UNIUBE 115
IMPORTANTE!
Atenção!!!
Não confunda a energia (W) com a unidade de potência, watts [W].
Energia
= (W ) potência ( P ) × tempo ( t ) [Wh]
potência ( P ) × tempo ( t )
Energia (W ) = [ kWh]
1000
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 4
Resolução
40 × 24
=W = 0,96kWh
1000
1
WC = ⋅ C ⋅V 2
2
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 5
Resolução
1
WC = ⋅ 50 ×10−6 ⋅ 242 =14, 4mJ
2
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 6
Resolução
1
WL = ⋅1×10−3 ⋅ 42 = 8mJ
2
Atividade 5
Resumo
Neste capítulo, apresentamos os elementos de circuitos mais comuns
encontrados em circuitos elétricos: fonte, resistor, capacitor e indutor.
Foram estudadas suas características e, sempre que possível, foi
apresentada a relação tensão-corrente desses elementos. Foram
estudadas ainda as formas de onda de excitação mais comuns
encontradas em circuitos elétricos, tendo um enfoque principal na onda
senoidal. Para completar este estudo, vimos como calcular a energia
armazenada nos elementos capacitor e indutor.
118 UNIUBE
Bons estudos!
Referências
BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. 10. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
Introdução
Abordaremos, neste capítulo, estudos sobre a associação de
elementos de circuitos e suas características. O conhecimento sobre
como fontes, resistores, capacitores e indutores são associados
pode facilitar a análise de um circuito de aparente complexidade.
Objetivos
Ao finalizar os estudos propostos neste capítulo, esperamos que
você seja capaz de:
• identificar as características de uma associação série de
fontes de tensão;
• calcular o equivalente de uma associação série de fontes de
tensão;
• reconhecer as características de um equivalente de uma
associação paralela de fontes de corrente;
• calcular o equivalente de uma associação paralela de fontes
de corrente;
• calcular o equivalente de uma associação série de resistores;
• aplicar a regra do divisor de tensão;
• calcular o divisor de uma série de resistores;
• conhecer um equivalente de uma associação paralela de
resistores;
• compreender a regra do divisor de corrente;
• calcular o divisor de corrente de uma associação paralela de
resistores;
• entender como os capacitores são associados em série e
em paralelo;
• calcular o equivalente de associação em série e em paralelo;
• diferençar os indutores em série e em paralelo.
Esquema
5.1. Ligação série de fontes de tensão
5.2. Fontes de corrente em paralelo
5.3. Ligações série e paralelo de resistores
UNIUBE 121
Como pode ser visto, quando todas as fontes de tensão estão em uma
mesma direção, o resultado final é um aumento na tensão total do
circuito. Por outro lado, quando se tem fontes de tensão em uma direção
e fonte(s) de tensão em direção oposta, a tensão total do circuito sofrerá
uma queda.
Atividade 1
IMPORTANTE!
Atividade 2
V1 =
R1 ⋅ I ; V2 =
R2 ⋅ I ; ; Vn =
Rn ⋅ I
IMPORTANTE!
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 1
Resolução
R2 ⋅ E 6 ⋅12
V2
= = = 6V
RT 2+6+4
IMPORTANTE!
Atenção!
Atividade 3
1 1 1 1 1 1
GT = G1 + G2 + G3 + + Gn ou ainda = + + já que Gn =
RT R1 R2 R3 Rn Rn
IMPORTANTE!
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 2
Resolução
1 1 1 1 1 1 1 1
a) = + + → = + + → RT ≅ 1, 667Ω
RT R1 R2 R3 RT 15 3 5
UNIUBE 131
15 15 15
b) =
I1 = 1A ; I=
2 = 5 A ; I=
3 = 3A
15 3 5
E 15
c) I = I1 + I 2 + I 3 =1 + 5 + 3 = 9 A ou I = = =9A
RT 1, 667
Atividade 4
1
C ∫
E = V1 + V2 + V3 + + Vn A tensão em um capacitor vale: v = ⋅ i ⋅ dt , o que resulta em:
1 1 1 1 1 1 1 1
E= ⋅ ∫ i ⋅ dt + ⋅ ∫ i ⋅ dt + ⋅ ∫ i ⋅ dt + + ⋅ ∫ i ⋅ dt → E = + + + + ⋅ ∫ i ⋅ dt
C1 C2 C3 Cn C1 C2 C3
Cn
1
CT
1 1 1 1 1
Logo: = + + + +
CT C1 C2 C3 Cn
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 3
Resolução
1 1 1 1 1 1 1 1
= + + → = + + → CT ≅ 0,971µ F
CT C1 C2 C3 CT 100 µ 1µ 50 µ
Atividade 5
dv dv dv dv dv
Como i =C ⋅ , pode-se escrever: I =C1 ⋅ + C2 ⋅ + C3 ⋅ + + Cn ⋅ , ou ainda:
dt dt dt dt dt
dv
I = ( C1 + C2 + C3 + + Cn ) ⋅
dt
CT
Logo: CT = C1 + C2 + C3 + + Cn
DICAS
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 4
Resolução
CT = C1 + C2 + C3 → CT = 1µ + 10 µ + 9 µ = 20 µ F
UNIUBE 135
Atividade 6
di
E = V1 + V2 + V3 + + Vn Como a tensão em um indutor vale: v = L , pode-se escrever:
dt
di di di di di
E = L1 ⋅ + L2 ⋅ + L3 ⋅ + + Ln ⋅ → E = ( L1 + L2 + L3 + + Ln ) ⋅
dt dt dt dt dt
LT
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 5
Resolução
I = I1 + I 2 + I 3 + + I n
1
Como a corrente em um indutor vale: i = ⋅ ∫ v ⋅ dt , pode-se escrever:
L
1 1 1 1
I = ⋅ ∫ v ⋅ dt + ⋅ ∫ v ⋅ dt + ⋅ ∫ v ⋅ dt + + ⋅ ∫ v ⋅ dt
L1 L2 L3 Ln
1 1 1 1
Logo : I = + + + + ⋅ ∫ v ⋅ dt
L1 L2 L3
Ln
1
LT
Resumo
Neste capítulo, enfocamos as associações dos elementos de circuitos,
ou seja, as associações de fontes (tensão e corrente) e ainda as
associações de resistores, capacitores e indutores. Em cada associação,
analisamos as características do circuito como, por exemplo, a divisão
de tensão e a divisão de corrente. Para tanto, utilizamos uma abordagem
138 UNIUBE
Referências
BOYLESTAD, R.L. Introdução à Análise de Circuitos. 10. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
Anotações
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
__________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
__________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
__________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
__________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________