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Homossexualidade na visão sistêmica

Por Isabela Couto, in https://www.youtube.com/watch?v=f9-0t6ewG_4

Fiz aqui uma síntese do que a Isabela


falou no vídeo acima indicado, mas você,
para ver a riqueza e detalhes da fala dela,
pode ir à fonte, seguindo o link supra.
Obs1: tomei a liberdade de acrescentar
neste texto um exemplo dado por Bert
Hellinger.
Obs2: se alguém tiver outras experiências
sobre essa situação, compartilhe aqui,
para que possamos nos enriquecer
mutuamente.
Gratidão Isabela.
Isabela Couto diz, com fundamento não em teorias, mas em
constelações por ela realizadas, que a homossexualidade
pode se dar:
1. quando um homem tem, por emaranhamento, que
representar uma mulher ou uma mulher tem que
representar um homem, como, por exemplo:
a) um sobrinho que tem que representar uma tia excluída,
por não existir uma pessoa do sexo feminino para fazer essa
representação;
b) [um filho que tem que representar uma esposa,
companheira ou namorada anterior do pai que foi deixada
sem respeito; ou uma filha que tem que representar um
marido, um companheiro ou um namorado anterior da mãe
que, igualmente, foi deixado sem respeito. Este é um
exemplo dado por Bert Hellinger];
c) um irmão, por não existir uma irmã para representar uma
outra irmã que não conseguiu nascer, passa a representar
essa irmã. Mesmo não sabendo o sexo dessa criança que
não nasceu, ainda assim, esse irmão pode representar uma
irmã, por imaginar que ele(a) fosse uma menina.
Como aquela “irmã”, por ser do sexo feminino, gosta de
alguém do sexo masculino, ele, como um bom
representante, passa a gostar de pessoas do sexo masculino.
Com uma irmã, também pode ocorrer o mesmo;
2. quando uma pessoa representa um(a) excluído(a) que, por
conta da exclusão, teve uma vida difícil e sofreu muito.
Então, a pessoa que a representa expõe-se a risco ou escolhe
uma vida muito difícil, para morrer ou sofrer muito, como,
por exemplo, escolhe ser homossexual numa cultura em que
isso não é aceito nem permitido.
Em constelação, nós não procuramos reverter situação de
homossexualidade nem nos imiscuímos nisso. Em todas as
situações agimos sem julgamento e aceitando a vida como
ela é se nos apresenta.
Nós, entretanto, constelamos quando esta circunstância
incomoda alguém e este alguém nos procura para, por
exemplo, se definir sexualmente, pois sente que há algo de
masculino/feminino nele(a) e que quer ver esclarecido.
Certamente ele(a) está identificado(a) com um(a)
irmãozinho(a) que não nasceu. A energia daquele(a) irmã(o)
o(a) influencia tanto, de modo a deixa-lo confuso.
Assim, quando se vê um(a) jovem com trejeitos do sexo
oposto: deve-se olhar para uma irmã dele ou para uma irmão
dela com quem ele(a) pode estar identificado(a); ou deve-se
olhar para alguém do sexo oposto dele(a) que foi excluído(a)
e a quem ele(a) está representando.

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