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Cap. 6: Cultuar a Deus exige obediência. (Ml 3.

7-12)

O povo estava desobedecendo a Deus, e não era fiel a aliança com o Deus
de Israel. Isso não era exclusivo do povo na época de Malaquias, Deus declara que
desde o início Israel vem quebrando a aliança. Nos termos da aliança de Deus (Dt
28) o povo seria abençoado se obedecesse os estatutos de seu Soberano e caso
desobedecesse o seu Senhor viria com o castigo, com a maldição da aliança. Então
Deus faz um apelo: “Voltem para mim”, que eu abençoarei vocês. O povo como de
costume não reconheceu seu erro e perguntou: “Mas em que devemos de voltar?”.
Deus responde esta pergunta cínica do povo dizendo que eles estavam roubando-o,
nos dízimos e ofertas. Segundo os termos da aliança isso era algo para obedecer
para poder ir bem na vida e no relacionamento com seu Senhor. E pelo fato de Israel
está desobedecendo, Deus afirma que com maldição sois amaldiçoados, mas Deus
desafia o povo para trazer os dízimos ao tesouro do templo, para ter mantimento na
casa do Senhor e que assim Ele abençoaria de uma forma maravilhosa, ao ponto de
todas as nações a chamarem de felizes. Sendo assim, antes do povo de Deus se
achegar para adorá-lo, o próprio Deus os chama para a santidade, a obediência à
sua aliança que é válida até os dias de hoje.

Cap. 7: Cultuar a Deus exige temor ao seu nome. (Ml 3.13- 4.6)

Nesta passagem Deus em um primeiro momento se demonstra como alguém


que foi afrontado e ferido com a declaração do povo. Ele diz: “As vossas palavras
foram hostis contra mim”, e o povo então retruca: “O que falamos contra ti?”. Como
já visto em cada passagem, o povo era muito cínico e sem arrependimento de seus
pecados. Deus na passagem anterior desafia o povo a se arrependerem, e voltarem
a servirem a Deus de acordo com os termos da aliança, porque assim eles seriam
abençoados. Ao contrário disso, o povo continua na sua desobediência e ainda
afirma que cultuar a Deus não vale a pena e felizes são aqueles que praticam a
injustiça. Eles estavam acusando Deus de amar a injustiça, de infidelidade a sua
aliança e que ele não amava Israel, como Ele havia dito (Ml 1.2), ou seja, este
episódio tratava-se de uma total ingratidão e cegueira por parte de Israel. A resposta
de Deus foi de revelar que um dia ele agirá e todos verão a diferença entre os ímpios
e os justos. Os ímpios serão julgados e serão condenados e sofreram com o fogo, e
o povo será poupado da condenação. Portanto Israel deveria viver pela fé, que
apesar do mal e da prosperidade dos ímpios, Deus restaurará seu povo. Três coisas
acontecerá para os justos naquele dia: serão poupados, receberão a justiça que
tanto querem e haverá grande alegria e exultação. Assim então, eles deveriam viver
observando a lei de moisés e confiando nas promessas de Deus.

Cap. 8: Resumindo os princípios do culto a Deus.

Neste capítulo o autor lista os princípios do culto a Deus estudados nos


capítulos anteriores. Ele elenca 6 lições aprendidas em Malaquias: a primeira é que
o culto é a celebração pública e visível da aliança que temos com Deus, a Palavra
que é pregada no culto nos ensina os termos da aliança, nossas orações são feitas
com base nas grandes promessas do Deus da aliança, os louvores que entoamos
são os do Deus da aliança, as ofertas que trazemos são expressões da nossa
gratidão a esse Deus e os sacramentos que celebramos no culto são selos da
aliança; A segunda é que devemos cultuar a Deus, independentemente das
circunstâncias, o povo do tempo de Malaquias questionava o amor, a fidelidade e a
justiça de Deus constantemente por causa das dificuldades em que eles estavam
passando, mas a resposta do profeta foi que Deus os amava por Ele os tinha
escolhido e que um dia ele punirá o ímpio e recompensará o piedoso, mas isso só
acontecerá no seu tempo e por conta disso até lá seu povo deve cultuá-lo
independentemente das circunstâncias; A terceira é que devemos cultuar a Deus da
forma que ele revelou - Deus com clareza revelou em sua Lei o culto que desejava,
e ele só aceita o culto que está de acordo com esta Lei - portanto temos que cultuar
sem inventar partes ou elementos do culto; A quarta lição é que devemos cultuar a
Deus com a atitude apropriada, ou seja, com um coração sincero - Deus sempre
quis que o culto fosse sincero, mesmo com a observância das regras e leis
estabelecidas se o povo não se apresentasse com o coração voluntário,
quebrantado e contrito diante de Deus, este culto de nada valia; A quinta é que
devemos dar a Deus nosso melhor no culto, a mensagem do profeta é de entrega
total do ser, do coração e dos bens para Deus; A sexta é que a aceitação do nosso
culto depende também da nossa vida moral e espiritual - Deus não se agrada
quando chegamos para adorá-lo com o nosso ser impuro (mente, vontade, emoções
e etc), por isso devemos confessar nossos pecados e tentar viver uma vida santa e
pura diante de Deus para cultuá-lo. Para que as implicações destas lições ocorram
na vida de uma pessoa é necessário a purificação pelo sangue de Jesus, só através
de Jesus Cristo o homem pecador pode viver uma vida santa, pura, reconhecendo o
amor de Deus, porque sem Ele o que resta neste homem é apenas uma natureza
pecaminosa que faz sua própria vontade. Portanto aprendemos com todas estas
lições que o culto a Deus é coisa séria e somente através da purificação pelo sangue
de Cristo podemos nos achegarmos diante de Deus e servi-lo de todo o coração.
“Esse culto, então, que prestamos a Deus aqui neste mundo, é o prelúdio do culto
celestial, no qual Deus receberá toda a glória naquele grande dia.”

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