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ROTEIRO
COSTA NORTE

DA BAÍA DO OIAPOQUE AO CABO CALCANHAR


RIOS AMAZONAS, JARI E TROMBETAS
RIO PARÁ

DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO

CENTRO DE HIDROGRAFIA DA MARINHA

BRASIL

11ª EDIÇÃO

1993

4ª REIMPRESSÃO

2013

CORRIGIDA ATÉ O FOLHETO QUINZENAL DE AVISOS AOS NAVEGANTES Nº 2/2019

DH1-I-11 Original
II

As Cartas e Publicações Náuticas poderão ser adquiridas no Posto de Vendas da EMGEPRON,


situado na Base de Hidrografia da Marinha em Niterói (BHMN), Rua Barão de Jaceguay s/nº –
Ponta da Armação – CEP 24048-900 – Niterói, RJ, Brasil; ou na página de comércio eletrônico
“http://www.cartasnauticasbrasil.com.br”. Informações adicionais pelo telefone (21) 2189-3316.

 Diretoria de Hidrografia e Navegação – Marinha do Brasil.

Brasil. Diretoria de Hidrografia e Navegação.

Roteiro: Costa Norte – Da Baía do Oiapoque ao


Cabo Calcanhar, Rios Amazonas, Jari e Trombetas,
Rio Pará – 11. ed. 4 reimp. atual. – Niterói, RJ :
DHN., 2013.

xvi, 232p. : il. ; graf. ; mapas; 30 cm.

ISBN 978-85-7293-064-2

1. Roteiro de Navegação – Atlântico, Oceano,


Costa Norte, Brasil. 2. Roteiro de Navegação –
Brasil. I. Título

CDD 623.8929.81

DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO


Rua Barão de Jaceguay, s/nº - Ponta d’Areia
2 4 0 4 8 -900 - N i t e ró i , RJ , Bra si l
Telefones - Posto de Venda: (21) 2189-3316
Ouvidoria: (21) 2189-3005
Telefax: (21) 2189-3210
E-mails - Posto de Venda: cartasnauticas@egprom.mar.mil.br
Ouvidoria: ouvidoria@dhn.mar.mil.br

DH1-I-11 Original
(Folheto nº 2/19)

LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS

Esta lista apresenta a situação das páginas do Roteiro Costa Norte, 1993.

Página Situação

Folha de rosto (I/II) – Original


Lista de páginas efetivas (IIa/IIb) – Folheto nº 2/19
III/IV – Folheto nº 17/93
V/VI – Folheto nº 21/08
VII/VIII – Folheto nº 8/02
IX/X – Folheto nº 15/95
XI/XVI – Original
1/2 – Folheto nº 2/07
3/4 – Folheto nº 17/15
5/6 – Original
7 a 10 – Folheto nº 21/08
11/12 – Original
13/14 – Folheto nº 21/08
15/16 – Folheto nº 8/02
17 a 22 – Folheto nº 17/15
23/24 – Folheto nº 8/02
25/26 – Folheto nº 2/07
26a a 26d – Folheto nº 8/02
27/28 – Folheto nº 14/94
29/30 – Folheto nº 17/15
31 a 34 – Folheto nº 10/95
35/36 – Folheto nº 21/08
37 a 42 – Folheto nº 2/19
43/44 – Folheto nº 20/15
45/46 – Folheto nº 17/2000
47 a 50 – Folheto nº 17/2000
50a/50b – Folheto nº 17/2000
51/52 – Folheto nº 20/15
53/54 – Folheto nº 21/08
55/56 – Folheto nº 2/07
57/58 – Folheto nº 6/17
59/60 – Folheto nº 17/15
61/62 – Folheto nº 20/15
63/64 – Folheto nº 6/17
65/66 – Folheto nº 14/16
67/68 – Folheto nº 17/15
69/70 – Folheto nº 6/07
71 a 74 – Folheto nº 14/16
75/76 – Folheto nº 6/17
77 a 78d – Folheto nº 14/16
79/80 – Folheto nº 17/15
81/82 – Folheto nº 21/08

DH1-I-11 Corr. 26-19


(Folheto nº 2/19)
IIb ROTEIRO COSTA NORTE

Página Situação

83/84 – Folheto nº 2/07


85 a 90 – Folheto nº 17/15
91/92 – Original
93 a 96 – Folheto nº 21/08
97 a 100 – Original
101/102 – Folheto nº 14/16
103 a 106 – Folheto nº 21/08
107/108 – Original
109/110 – Folheto nº 2/17
111/112 – Folheto nº 21/08
113 a 116 – Folheto nº 14/16
117 a 124 – Folheto nº 17/15
124a/124b – Folheto nº 21/08
125/126 – Original
127 a 130 – Folheto nº 17/15
131/132 – Folheto nº 8/12
133/134 – Folheto nº 24/94
135/136 – Folheto nº 21/08
137/138 – Folheto nº 24/94
139/140 – Folheto nº 17/15
141/142 – Folheto nº 6/17
143 a 146 – Original
147 a 152 – Folheto nº 2/07
153 a 156 – Folheto nº 17/15
157 a 158b – Folheto nº 8/02
159/160 – Folheto nº 2/17
161/162 – Folheto nº 2/07
163/164 – Folheto nº 6/17
165/166 – Folheto nº 14/16
167 a 172 – Folheto nº 19/02
172a a 172d – Folheto nº 17/15
173 a 176 – Folheto nº 14/16
177 a 180 – Folheto nº 17/15
181/182 – Folheto nº 8/12
183 a 186 – Folheto nº 2/07
187/188 – Original
189/190 – Folheto nº 24/94
191/192 – Folheto nº 17/15
193/194 – Folheto nº 24/94
195/196 – Original
197/198 – Folheto nº 14/16
199 a 228 – Original

DH1-I-11 Corr. 26-19


(Folheto nº 17/93)

REGISTRO DE CORREÇÕES

INSTRUÇÕES

1. Na coluna Folheto devem ser registrados o número e o ano do folheto quinzenal


“Avisos aos Navegantes” que publicou a correção.
Ex. Fol. 17/2000.

2. Na coluna Páginas Afetadas devem ser registrados os números das páginas


corrigidas, substituídas ou inseridas.
Ex. 115 e 126; 121/122 (Folheto 17/2000); ou 131a/131b (Folheto 17/2000).

3. Na coluna Rubrica/Data devem ser lançadas a rubrica do responsável pela


correção e a data da correção.

4. Para facilitar o controle do usuário, o folheto quinzenal que divulgar correções


ao Roteiro Costa Norte informará, sempre, a numeração destas correções e dos
folhetos que publicaram as correções precedentes.

Rubrica
Folheto Página Afetada
Data
Fol. 17/93
III/V - 28 e 176
(Correções nº 1)
Fol. 21/93
19/20 - 21/22 - 58 - 74 e 151/152
(Correções nº 2)
Fol. 22/93 Lista de Páginas Efetivas - 54 - 147 -
(Correções nº 3) 149/150 - 166 - 169 - 171 - 175 a 178 e 191
Fol. 23/93
46 - 47/48 - 55/56 - 72 - 101 e 184
(Correções nº 4)
Fol. 3/94 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 5) 57 - 63/64 - 83/84 - 105 -
116 - 122 - 141/142 -
147/148 - 164 - 167 - 170 -
196 - 197 - 200 e 201

Fol. 8/94 Lista de Páginas Efetivas -


(Correções nº 6) 47 - 70 - 71/72 - 82 - 84 -
85/86 - 101/102 - 113 e 149 a 158

Fol. 12/94 Lista de Páginas Efetivas -


(Correções nº 7) 19 a 26 - 26a/26b - 73/74 -
154 - 155 - 156 - 167/168 e 183/184

Fol. 14/94 Lista de Paginas Efetivas -


(Correções nº 8) 27 a 30 - 53 a 60 - 60a/60b e 74
Fol. 17/94 Lista de Paginas Efetivas -
(Correções nº 9) VII a X - 1 a 4 - 5 - 6 - 13/14 -

DH1-I-11 Corr. 1-93


(Folheto nº 17/93)
IV ROTEIRO COSTA NORTE

Rubrica
Folheto Página Afetada
Data
Fol. 17/94
15 - 17/18 - 47/48 e 184
(Correções nº 9)
Fol. 24/94 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 10) 47 - 84 - 133 a 138 e 189 a 194
Fol. 2/95 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 11) 151/152 e 152a/152b
Fol. 10/95 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 12) VII - 7/8 - 15/16 - 31 a 36 - 63/64 - 72 -
83/84 - 85 - 127 e 141

Fol. 15/95 Lista de Páginas Efetivas -


(Correções nº 13) IX/X - 45 a 50 - 50a/50b - 64 -
69 a 78 - 78a/78b - 101/102 e 162

Fol. 23/95 Lista de Páginas Efetivas -


(Correções nº 14) 29 - 50 - 70 - 81 a 90 - 134 - 150 -
163 - 179 e 183 a 186

Fol. 5/96 Lista de Páginas Efetivas -


(Correções nº 15) 50 - 56 - 57 - 93 - 94 - 96 - 101 - 104 -
112 - 113/114 - 116 - 127 a 130 -
147/148 - 161/162 e 165 a 170
Fol. 13/97 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 16) 19 a 22 - 47 - 55 a 58 - 69 a 78 -
78a/78b - 123/124 e 124a/124b

Fol. 17/00 Lista de Páginas Efetivas -


(Correções nº 17) III - IV - V - Vl - 1 a 4 - 8 - 13 - 14 -
16 - 19 a 22 - 26a/26b - 26c/26d - 27 - 29/30 -
45 a 50 - 50a/50b - 63/64 -
69 a 78 e 78a/78b

Fol. 8/02 Lista de Páginas Efetivas -


(Correções nº 18) VII/VIII - 13 a 26 - 26a a 26d - 29/30 -
141/142 - 147 a 158 - 158a/158b -
161 a 164 e 173 a 180
Fol. 19/02 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 19) 142 -162 -165 a 172 e
172a a l72d

Fol. 14/06
173 - 174 e 175
(Correções nº 20)
L.P.E. 1 a 4 - 19 a 22 - 25/26 - 27 - 45 - 46 - 53/54 - 55 a 58 - 63 - 64 -
Fol. 2/07 69 a 76 - 82 - 83/84 - 87/88 - 90 - 95 - 96 - 115 -
(Correções nº 21) 141/142 - 147 a 154 - 161 a 164 - 165 - 168 - 170 - 172a a 172d -
173 a 176 - 183 a 186 - 187 - 188 - 190 e 191/192

DH1-I-11 Corr. 1-93


(Folheto nº 21/08)
REGISTRO DE CORREÇÕES V

Rubrica
Folheto Página Afetada
Data
Fol. 16/07
71 e 95
(Correções nº 22)
Fol. 20/07
L.P.E. IIb - 229 a 232
(Correções nº 23)
Fol. 15/08
231
(Correções nº 24)
Fol. 17/08
232
(Correções nº 25)
Fol. 21/08 L.P.E. V/VI - 7/8 - 13/14 - 27 - 29/30 -
(Correções nº 26) 35/36 - 37 a 42 - 53/54 - 71/72 - 81/82 - 90 - 93 a 96 -
103 a 106 - 111 a 114 - 115 a 122 - 123/124 -
124a/124b - 135/136
Fol. 5/11
46 - 47 - 49 - 53 - 54 - 63 e 195
(Correções nº 27)
Fol. 8/12 L.P.E. - 43/44 - 45 a 48 - 51/52 - 55 a 57 -
(Correções nº 28) 61/62 - 63 a 65 - 67/68 - 69 - 70 - 72 a 75 - 81
- 131/132 - 133 a 135 - 137 - 139/140 - 141 a
143 - 147 - 159/160 - 167 e 181/182.
Fol. 16/14 II - IIb - 3 - 18 a 21 - 26b - 26c - 45 a 49 - 53 a 60a - 63 - 65 - 69 a
(Correções nº 29) 71 - 73 - 74 - 76 - 78 - 78a - 78b - 81 - 82 - 84 - 85 - 87 - 89 - 90 -
95 - 96-101 a 103 - 105 a 107 - 111 a 113 - 115 a 122 - 124a - 128 a
130 -134 - 136 a 138 - 141 a 143 - 158a - 167 - 170 a 172 - 172c -
172d - 176 - 178 - 179 - 188 - 189 - 194 - 197 - 229 a 232

Fol. 17/15 IIa/IIb - 2 a 4 - 10 - 11 - 16 a 22 - 27 - 29/30 - 37 a 44 - 51/52 - 57 a


(Correções nº 30) 62 - 64 - 65 - 67/68 - 70 a 73 - 75 a 82 - 85 a 90 - 103 - 105 -
113 a 124 - 127 a 130 - 137 - 139/140 - 142 - 143 - 149 - 153 a 156
- 158a - 162 a 164 - 167 - 170 - 172 a 172d - 174 - 176 a 180 - 185 -

188 - 189 - 191/192 - 195 - 198 - 199 - 201

Fol. 20/15 IIa/IIb - 43/44 - 46 - 47 - 49 - 51/52 - 53 a 56 - 58 - 61/62 - 71 - 72 -


(Correções nº 31) 76 - 104 - 109/110 - 112 - 114 a 116 - 136 - 166 - 169 - 171 - 172b -
176

Fol. 14/16 IIa/IIb - 40 - 47 - 54 - 65/66 - 70 - 71/72 - 73/74 - 75 - 77 a 78d - 95 -


(Correções nº 32) 101/102 - 113/114 - 115/116 - 117 - 120 - 129 - 130 - 147 - 159 - 162 -
164 - 165/166 - 168 - 169 - 171 - 172a - 173/174 - 175/176 - 185 -
197/198 - 199
Fol. 2/17 IIa/IIb - 38 - 70 - 109/110 - 112 - 114 - 118 - 119 - 159/160 - 162 -
(Correções nº 33) 164 - 170 - 171 - 185 - 197 - 225
Fol. 6/17
IIa/IIb - 63/64 - 69/70 - 141/142 - 163/164 - 173 - 183 - 201
(Correções nº 34)
Fol. 14/18
55 - 113 - 142 - 148 - 161 - 197
(Correções nº 35)
Fol. 19/18
IIa/IIb - 37 a 42
(Correções nº 36)

DH1-I-11 Corr. 1-08


(Folheto nº 21/08)
VI ROTEIRO COSTA NORTE

Rubrica
Folheto Página Afetada
Data
Fol. 2/19
IIa/IIb - 37 a 42
(Correções nº 37)

DH1-I-11 Corr. 1-08


(Folheto nº 8/02)

ÍNDICE

INTRODUÇÃO
Propósito .................................................................................................................... 1
Divisão ........................................................................................................................ 1
Referências e unidades ................................................................................................ 2
Correções ................................................................................................................... 2
Colaboração do navegante ......................................................................................... 3
Alterações ou irregularidades que afetam a navegação ...................................... 3

CAPÍTULO I
INFORMAÇÕES GERAIS
CARTA E CARTOGRAFIA
Qualidade da carta ...................................................................................................... 5
1ª edição e data de publicação ....................................................................................... 5
Reimpressão ............................................................................................................... 6
Nova edição ............................................................................................................... 6
Classificação ............................................................................................................... 6
Uso ............................................................................................................................. 6
Correção a bordo .......................................................................................................... 6
Linhas de igual profundidade .................................................................................... 7
Profundidades e limites de áreas dragadas ......................................................... 8
Datum horizontal ....................................................................................................... 8
Deformação ................................................................................................................ 8
Bóias .......................................................................................................................... 8
Faróis ........................................................................................................................ 8
Sinais de cerração ...................................................................................................... 9
Setas ....................................................................................................................... 9
Variação da declinação magnética .................................................................. 9
SINALIZAÇÃO NÁUTICA
Lista de Faróis ............................................................................................................ 10
Sistema de balizamento ............................................................................................. 10
Balizamentos particulares ...................................................................................... 11
NAVEGAÇÃO
Observações gerais .................................................................................................. 11
Áreas de exercício da Marinha do Brasil ......................................................... 13
Áreas de exercício de tiro ou lançamento de foguete ................................. 13
Precauções com submarinos em exercício ................................................ 13
Precauções com navios varredores em serviço ........................................... 14
Precauções com navios hidrográficos, oceanográficos ou de prospecção
geofísica em serviço ........................................................................................ 14
Precauções com uma força naval ou comboio .............................................. 15
Precauções com instalações ao largo da costa ................................................. 15
Precauções em áreas de cabos e canalizações submarinos ............................... 16
Sondagens anormais ................................................................................................ 16
AVISOS AOS NAVEGANTES
Classificação ........................................................................................................... 17
Numeração .............................................................................................................. 17
Folheto quinzenal ....................................................................................................... 18

DH1-I-11 Corr. 2-02


(Folheto nº 8/02)
VIII ROTEIRO COSTA NORTE

Distribuição do folheto quinzenal .......................................................................... 18


Avisos aos navegantes das hidrovias Paraguai–Paraná e Tietê–Paraná ............ 18
SERVIÇOS RÁDIO
Sistemas de posicionamento ...................................................................................... 19
Estações costeiras .................................................................................................. 19
Lista de Auxílios-Rádio .............................................................................................. 19
PRATICAGEM
Serviços de praticagem ............................................................................................. 20
Zonas de praticagem ................................................................................................. 20
Praticagem obrigatória ............................................................................................... 20
Praticagem facultativa .............................................................................................. 20
Impraticabilidade da barra ........................................................................................ 21
Impossibilidade do embarque do prático ................................................ 21
Impossibilidade do desembarque do prático ................................................ 21
Informações sobre praticagem ................................................................................... 21
BUSCA E SALVAMENTO
Organização do serviço .......................................................................................... 21
Sistema de alerta ....................................................................................................... 22
Sistema de informações de controle do tráfego marítimo ............................ 22
Comunicações de perigo ........................................................................................ 23
Atendimento médico .................................................................................................. 23
Sinais visuais de salvamento ............................................................................... 23
SERVIÇOS DE ALFÂNDEGA E DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Serviços de alfândega ....................................................................................... 23
Serviços de vigilância sanitária ........................................................................... 24
Normas gerais a serem observadas ....................................................................... 25
Desratização e desinsetização ................................................................................ 25
Quarentena ............................................................................................................. 25
REGULAMENTOS
Mar territorial ..................................................................................................... 25
Zona contígua ..................................................................................................... 26
Zona econômica exclusiva ................................................................................. 26
Plataforma continental ..................................................................................... 26
Preservação ambiental ......................................................................................... 26a
Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e
gás liquefeito ............................................................................................... 26b
Mercadorias perigosas ........................................................................................ 26b
Embarcações estrangeiras ................................................................................. 26c
Embarcações de esporte e recreio ......................................................................... 26c
Entrada e saída de embarcações ............................................................................ 26d
Tráfego no porto ................................................................................................... 26d
Cerimonial marítimo ............................................................................................ 26d
Inspeção naval ....................................................................................................... 26d
CAPÍTULO II
BRASIL
INFORMAÇÕES GERAIS
Situação ................................................................................................................. 27
População ............................................................................................................... 27
Resumo histórico ................................................................................................. 27
Organização dos poderes .................................................................................... 28
Organização administrativa .............................................................................. 28
Moeda ..................................................................................................................... 28
DH1-I-11 Corr. 2-02
(Folheto nº 15/95)
ÍNDICE IX

Pesos e medidas ................................................................................................... 29


Hora legal .............................................................................................................. 29
Hora de verão ............................................................................................................ 29
Feriados nacionais ................................................................................................... 29
GEOGRAFIA
Aspecto físico ....................................................................................................... 30
Pontos culminantes .............................................................................................. 30
METEOROLOGIA
Climas .................................................................................................................. 30
Ventos .................................................................................................................. 31
Visibilidade e nevoeiros ........................................................................................ 31
Massas de ar e frentes .......................................................................................... 31
Invasões frias ...................................................................................................... 32
Zona de convergência intertropical ..................................................................... 33
Dados climatológicos ........................................................................................ 33
OCEANOGRAFIA
Densidade .......................................................................................................... 33
Salinidade ............................................................................................................ 33
Temperatura na superfície .................................................................................... 33
Circulação termoalima ........................................................................................ 33
Circulação pelo efeito do vento ........................................................................ 33
Circulação superficial do oceano Atlântico Sul .................................................. 33
A ressurgência provocada pelo vento ............................................................... 34
PRINCIPAIS PORTOS E TERMINAIS
Lista de portos e terminais ................................................................................ 34
SERVIÇOS PORTUÁRIOS
Sumário de serviços portuários ........................................................................ 34
CAPÍTULO III
DA BAÍA DO OIAPOQUE À BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS
Índice de cartas ................................................................................................... 43
Costa ..................................................................................................................... 45
Pontos característicos .......................................................................................... 45
Perigos ao largo ................................................................................................... 47
Fundeadouros ........................................................................................................ 48
Área proibida ....................................................................................................... 48
Ventos .................................................................................................................... 48
Maré e corrente .................................................................................................... 48
Rio Oiapoque ........................................................................................................ 49
Pororoca ................................................................................................................. 50
Rio Amazonas ........................................................................................................ 50a
RIO AMAZONAS, DA BARRA NORTE AO PORTO DE SANTANA
Índice de cartas .................................................................................................... 51
Reconhecimento e demanda .............................................................................. 53
Pontos característicos .......................................................................................... 55
Perigos .................................................................................................................... 56
Fundeadouros ........................................................................................................ 57
Ventos .................................................................................................................... 57
Maré e corrente de maré ...................................................................................... 57
Praticagem ............................................................................................................ 58
PORTO DE SANTANA
Tráfego e permanência ........................................................................................ 59
DH1-I-11 Corr. 2-95
(Folheto nº 15/95)
X ROTEIRO COSTA NORTE

Poluição ................................................................................................................. 59
Recursos portuários .............................................................................................. 59
Suprimentos .......................................................................................................... 60
Reparos .................................................................................................................. 60
Incêndio ................................................................................................................ 60
Comunicações ........................................................................................................ 60
Hospitais ................................................................................................................ 60
Autoridades ........................................................................................................... 60
Feriados municipais .............................................................................................. 60a
DA BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS À BARRA DO RIO PARÁ
Índice de cartas .................................................................................................. 61
Costa ..................................................................................................................... 63
Pontos característicos ......................................................................................... 63
Perigos ao largo ...................................................................................................... 64
Fundeadouros ....................................................................................................... 65
Ventos .................................................................................................................... 65
Maré e corrente ..................................................................................................... 65
RIO PARÁ, DA BARRA AO PORTO DE BELÉM
Índice de cartas ...................................................................................................... 67
Reconhecimento e demanda ................................................................................ 69
Pontos característicos na margem direita ....................................................... 70
Pontos característicos na margem esquerda .................................................. 71
Perigos ................................................................................................................... 72
Fundeadouros ....................................................................................................... 73
Fundeio proibido ................................................................................................... 73
Área reservada ...................................................................................................... 74
Ventos .................................................................................................................... 74
Maré e corrente de maré ..................................................................................... 74
Praticagem ............................................................................................................. 74
PORTO DE BELÉM
Tráfego e permanência .......................................................................................... 75
Atracação e desatracação ...................................................................................... 76
Poluição ................................................................................................................. 76
Recursos portuários ............................................................................................... 77
Terminal especializado .......................................................................................... 77
Suprimentos .......................................................................................................... 77
Reparos ................................................................................................................... 78
Socorro .................................................................................................................. 78
Comunicações ....................................................................................................... 78
Hospitais ............................................................................................................... 78a
Autoridades ........................................................................................................... 78a
Feriados municipais ............................................................................................. 78a

CAPÍTULO IV
RIO PARÁ, DO PORTO DE BELÉM AOS ESTREITOS
Índice de cartas .................................................................................................... 79
Reconhecimento e demanda ................................................................................. 81
Pontos característicos ........................................................................................... 82
Perigos ................................................................................................................... 84
Fundeadouros ....................................................................................................... 86
Ventos .................................................................................................................... 86
Maré e corrente de maré ...................................................................................... 86
Praticagem ............................................................................................................ 86

DH1-I-11 Corr. 2-95


ÍNDICE XI

PORTO DE VILA DO CONDE


Tráfego e permanência ......................................................................................... 87
Poluição ................................................................................................................. 87
Recursos portuários ............................................................................................. 87
Suprimentos ........................................................................................................... 87
Reparos .................................................................................................................. 88
Incêndio ................................................................................................................. 88
Comunicações ..................................................................................................................... 88
Hospitais ................................................................................................................ 88
Autoridades ............................................................................................................ 88
Feriado municipal ................................................................................................. 88
RIO TOCANTINS
Informações gerais ................................................................................................ 89

ESTREITOS
Índice de cartas ...................................................................................................... 91
Acesso ao rio Amazonas pelo estreito de Boiuçu ............................................. 93
Acesso ao rio Amazonas pelo estreito de Breves ............................................. 94
Pontos característicos ......................................................................................... 95
Perigos ................................................................................................................... 95
Fundeadouros ....................................................................................................... 96
Maré e corrente ..................................................................................................... 96
Praticagem ............................................................................................................. 96

CAPÍTULO V

RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTANA AO PORTO DE SANTARÉM


Índice de cartas .................................................................................................... 97
Reconhecimento e demanda ................................................................................ 99
Pontos característicos ........................................................................................... 101
Perigos ................................................................................................................... 102
Fundeadouros ....................................................................................................... 102
Maré e fluviometria ............................................................................................... 102
Praticagem ............................................................................................................ 103
PORTO DE SANTARÉM
Reconhecimento e demanda ............................................................................... 103
Fundeadouro ......................................................................................................... 103
Fluviometria ......................................................................................................... 103
Tráfego e permanência ......................................................................................... 104
Poluição .................................................................................................................. 104
Recursos portuários ............................................................................................. 104
Suprimentos .......................................................................................................... 104
Reparos .................................................................................................................. 105
Incêndio ................................................................................................................. 105
Comunicações ........................................................................................................ 105
Hospitais ............................................................................................................... 105
Autoridades ........................................................................................................... 105
Feriados municipais ............................................................................................. 106

RIO TAPAJÓS
Informações gerais ................................................................................................ 106

DH1-I-11 Original
XII ROTEIRO COSTA NORTE

RIO XINGU
Informações gerais ............................................................................................... 107

RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTARÉM AO PORTO DE MANAUS


Índice de cartas ...................................................................................................... 109
Reconhecimento e demanda ................................................................................. 111
Pontos característicos ............................................................................................ 112
Perigos ................................................................................................................... 114
Fundeadouros ........................................................................................................ 115
Fluviometria ......................................................................................................... 115
Praticagem ............................................................................................................ 115
PORTO DE PARINTINS
Tráfego e permanência ......................................................................................... 116
Recursos portuários ............................................................................................... 116
Suprimentos .......................................................................................................... 116
Reparos .................................................................................................................. 116
Comunicações ........................................................................................................ 116
Hospitais ................................................................................................................ 116
Autoridades ........................................................................................................... 116
Feriados municipais ............................................................................................... 117
PORTO DE ITACOATIARA
Recursos portuários ........................................................................................... 117
Suprimentos .......................................................................................................... 117
Reparos .................................................................................................................. 117
Comunicações ........................................................................................................ 117
Hospitais ................................................................................................................ 118
Autoridades ........................................................................................................... 118
PORTO DE MANAUS
Fundeadouros ........................................................................................................ 118
Milha medida ......................................................................................................... 119
Fluviometria .......................................................................................................... 119
Área de manobra .................................................................................................. 119
Tráfego e permanência ......................................................................................... 119
Poluição ................................................................................................................. 119
Recursos portuários ............................................................................................ 120
Terminais especializados .................................................................................... 120
Suprimentos .......................................................................................................... 121
Reparos .................................................................................................................. 121
Incêndio ................................................................................................................. 121
Comunicações ........................................................................................................ 121
Hospitais ................................................................................................................ 121
Autoridades ............................................................................................................ 122
Feriados municipais ............................................................................................. 122
RIO MADEIRA
Informações gerais .............................................................................................. 122

RIO JARI, DA FOZ AO PORTO DE MUNGUBA


Índice de cartas ..................................................................................................... 125
Reconhecimento e demanda ................................................................................ 127
Pontos característicos ........................................................................................... 127

DH1-I-11 Original
ÍNDICE XIII

Perigos .................................................................................................................... 127


Fundeadouros ........................................................................................................ 128
Maré e fluviometria .............................................................................................. 128
Praticagem ............................................................................................................ 128
Tráfego e permanência ......................................................................................... 128
Poluição ................................................................................................................ 129

PORTO DE MUNGUBA
Recursos portuários .............................................................................................. 129
Suprimentos .......................................................................................................... 129
Reparos e incêndio ................................................................................................. 129
Comunicações ........................................................................................................ 129
Hospital ................................................................................................................. 130
Autoridades ........................................................................................................... 130

RIO TROMBETAS, DA FOZ AO PORTO DE PORTO TROMBETAS


Índice de cartas ..................................................................................................... 131
Reconhecimento e demanda ................................................................................ 133
Pontos característicos ............................................................................................ 134
Perigos ................................................................................................................... 134
Fundeadouros ....................................................................................................... 134
Área de manobra ................................................................................................... 135
Fluviometria .......................................................................................................... 135
Condições atmosféricas ........................................................................................ 135
Praticagem ............................................................................................................ 135
Comunicações de chegada ..................................................................................... 135
Tráfego e permanência ......................................................................................... 136
Poluição ................................................................................................................. 137
Cidade de Oriximiná ............................................................................................. 137
PORTO DE PORTO TROMBETAS
Recursos portuários ............................................................................................. 137
Suprimentos .......................................................................................................... 138
Reparos .................................................................................................................. 138
Incêndio .................................................................................................................. 138
Comunicações ....................................................................................................... 138
Hospital ................................................................................................................. 138
Autoridades ........................................................................................................... 138

CAPÍTULO VI
DO RIO PARÁ À BAÍA DE SÃO MARCOS
Índice de cartas ...................................................................................................... 139
Costa ...................................................................................................................... 141
Pontos característicos ............................................................................................ 141
Perigos ao largo ...................................................................................................... 142
Fundeadouros ........................................................................................................ 143
Ventos .................................................................................................................... 143
Correntes ............................................................................................................... 143

BAÍA DE SÃO MARCOS


Índice de cartas ................................................................................................... 145
Reconhecimento e demanda ................................................................................ 147

DH1-I-11 Original
XIV ROTEIRO COSTA NORTE

Pontos característicos .......................................................................................... 148


Perigos ................................................................................................................... 148
Fundeadouros ....................................................................................................... 149
Fundeio proibido .................................................................................................... 150
Áreas de manobra ................................................................................................... 150
Condições atmosféricas ......................................................................................... 151
Maré e corrente de maré ........................................................................................ 151
Praticagem ............................................................................................................ 152
Visita das autoridades portuárias ..................................................................... 152
Tráfego e permanência ........................................................................................... 153
Poluição .................................................................................................................. 154
Recursos do terminal da ponta da Madeira ............................................................ 154
Recursos do porto de Itaqui ................................................................................. 155
Recursos do terminal da Alumar ......................................................................... 156
Recursos comuns ao porto e terminais ............................................................. 156
Comunicações ........................................................................................................ 156
Hospitais ............................................................................................................... 157
Autoridades .......................................................................................................... 157
Feriados municipais ............................................................................................ 157

DA BAÍA DE SÃO MARCOS AO PORTO DE FORTALEZA

Índice de cartas .................................................................................................... 159


Costa ..................................................................................................................... 161
Pontos característicos .......................................................................................... 161
Perigos ao largo .................................................................................................... 163
Área reservada ..................................................................................................... 163
Cabos e canalizações submarinos ....................................................................... 163
Fundeadouros ........................................................................................................ 164
Ventos .................................................................................................................... 164
Correntes .............................................................................................................. 164

PORTO DE TUTÓIA
Reconhecimento e demanda ................................................................................. 165
Pontos característicos ........................................................................................... 165
Perigos ................................................................................................................... 165
Fundeadouros ....................................................................................................... 165
Maré e corrente de maré ...................................................................................... 166
Praticagem ............................................................................................................ 166
Tráfego e permanência ......................................................................................... 166
Recursos portuários .............................................................................................. 166
Suprimentos .......................................................................................................... 166
Comunicações ....................................................................................................... 167
Hospitais ................................................................................................................ 167
Autoridades ............................................................................................................ 167

PORTO DE LUÍS CORREIA


Reconhecimento e demanda ................................................................................. 167
Pontos característicos ........................................................................................... 168
Perigos ................................................................................................................... 168
Fundeadouro ......................................................................................................... 168
Fundeio proibido ................................................................................................... 168

DH1-I-11 Original
ÍNDICE XV

Maré e corrente de maré ...................................................................................... 168


Praticagem ............................................................................................................ 169
Tráfego e permanência ....................................................................................... 169
Recursos portuários ............................................................................................ 169
Suprimentos .......................................................................................................... 169
Comunicações ........................................................................................................ 169
Hospitais ............................................................................................................... 170
Autoridades ........................................................................................................... 170
Feriados municipais .............................................................................................. 170

PORTO DE CAMOCIM
Reconhecimento e demanda ................................................................................. 170
Pontos característicos ........................................................................................... 171
Perigos ................................................................................................................... 171
Fundeadouros ....................................................................................................... 171
Maré e corrente de maré ...................................................................................... 171
Praticagem ............................................................................................................ 171
Tráfego e permanência ......................................................................................... 172
Recursos portuários .............................................................................................. 172
Suprimentos .......................................................................................................... 172
Comunicações ........................................................................................................ 172
Hospital ................................................................................................................. 172
Autoridade ............................................................................................................. 172
Feriados municipais .............................................................................................. 172

PORTO DE FORTALEZA
Reconhecimento e demanda ................................................................................ 173
Pontos característicos ............................................................................................ 173
Perigos ................................................................................................................... 174
Fundeadouros ...................................................................................................... 175
Fundeio proibido ................................................................................................... 175
Área de manobra .................................................................................................. 175
Cabos e canalizações submarinos ........................................................................ 175
Maré e corrente de maré ..................................................................................... 175
Ventos .................................................................................................................... 175
Praticagem ............................................................................................................. 176
Tráfego e permanência ......................................................................................... 176
Poluição ................................................................................................................. 177
Recursos portuários ............................................................................................... 177
Suprimentos .......................................................................................................... 178
Reparos .................................................................................................................. 178
Incêndio ................................................................................................................. 178
Comunicações ........................................................................................................ 178
Hospitais ............................................................................................................... 179
Autoridades ............................................................................................................ 179
Feriados municipais ............................................................................................. 179

DO PORTO DE FORTALEZA AO CABO CALCANHAR

Índice de cartas ...................................................................................................... 181


Costa ...................................................................................................................... 183
Pontos característicos ......................................................................................... 183
Perigos ao largo ..................................................................................................... 185
Áreas reservadas .................................................................................................. 186

DH1-I-11 Original
XVI ROTEIRO COSTA NORTE

Fundeadouros ....................................................................................................... 187


Ventos ..................................................................................................................... 187
Correntes ................................................................................................................ 187
PORTO DE ARACATI
Reconhecimento e demanda ................................................................................ 187
Pontos característicos ........................................................................................... 188
Perigos ................................................................................................................... 188
Fundeadouros ........................................................................................................ 188
Maré e corrente de maré ...................................................................................... 188
Praticagem ............................................................................................................ 188
Tráfego e permanência .......................................................................................... 188
Recursos portuários .............................................................................................. 188
Suprimentos .......................................................................................................... 188
Reparos ................................................................................................................. 189
Comunicações ...................................................................................................... 189
Hospitais ............................................................................................................... 189
Autoridades .......................................................................................................... 189
Feriados municipais ............................................................................................ 189
TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA (TERMISA)
Reconhecimento e demanda ................................................................................. 189
Pontos característicos .......................................................................................... 190
Perigos ................................................................................................................... 190
Fundeadouros ....................................................................................................... 190
Fundeio proibido .................................................................................................. 191
Área de manobra ................................................................................................... 191
Maré e corrente de maré ....................................................................................... 191
Praticagem ............................................................................................................ 191
Tráfego e permanência ......................................................................................... 191
Poluição .................................................................................................................. 192
Recursos portuários .............................................................................................. 192
Suprimentos ........................................................................................................... 192
Reparos ................................................................................................................. 193
Incêndio .................................................................................................................. 193
Comunicações ........................................................................................................ 193
Hospitais .............................................................................................................. 193
Autoridades ........................................................................................................... 193
Feriados municipais ............................................................................................. 194

ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO


Nomes geográficos em ordem alfabética .............................................................. 195

APÊNDICES
Vistas dos portos (Apêndice I) ............................................................................... 203
Tábuas de distâncias (Apêndice II) ....................................................................... 221
Principais portos e terminais (Apêndice III) ........................................................ 225
Sumário de serviços portuários (Apêndice IV) ..................................................... 227

DH1-I-11 Original
(Folheto nº 2/07)

INTRODUÇÃO

Propósito – O Roteiro da Costa do Brasil tem como propósito complementar as


cartas náuticas brasileiras – nunca descrevê-las – dando aos navegantes subsídios que
lhes permitam melhor avaliar as informações das cartas, ao navegar ao longo da costa
ou dos canais e nas aterragens, assim como conhecer os regulamentos, recursos e 5
facilidades dos portos e terminais.
Na navegação ao longo da costa procura-se mostrar o aspecto geral do litoral, com
informações sobre pontos geográficos característicos, estruturas isoladas e auxílios à
navegação que permitam identificá-los para determinar a posição do navio, perigos
existentes nas rotas usuais, ventos, correntes oceânicas, áreas e atividades de restrição 10
à navegação e rotas mais usuais ou aconselhadas, sempre que possível entre dois portos.
Na aterragem, a descrição é feita na seqüência em que os pontos geográficos
característicos se tornam visíveis e os perigos existem, até o ponto de fundeio ou
embarque de Prático, para os navegantes que se aproximam procedentes das direções
mais freqüentes. Quando há mais de um canal navegável, eles são abordados na ordem 15
decrescente de suas importâncias, seguindo-se as informações sobre os perigos exis-
tentes nas suas proximidades.
Na descrição dos pontos característicos e dos perigos, se a totalidade dos detalhes
importantes para o navegante pode ser vista na carta, o ponto ou perigo é mencionado
resumidamente, o necessário para sua identificação na carta; se há mais informações 20
disponíveis do que as mostradas na carta, elas são dadas no Roteiro.
Sobre os portos e terminais procura-se informar aos navegantes o que eles
precisam saber antes da chegada, visando aos aspectos de segurança da navegação,
tráfego e permanência, operação e legislação portuárias, reabastecimento e facilidades
diversas. 25
Divisão – O Roteiro da Costa do Brasil está dividido em três volumes:
Costa Norte (DH1-I) – Da Baía do Oiapoque ao Cabo Calcanhar. Rios Amazonas,
Jari e Trombetas. Rio Pará;
Costa Leste (DH1-II) – Do Cabo Calcanhar ao Cabo Frio. Ilhas Oceânicas; e
Costa Sul (DH1-III) – Do Cabo Frio ao Arroio Chuí. Lagoas dos Patos e Mirim. 30
Cada volume é dividido em capítulos.
Os capítulos I e II são comuns a todos os volumes. O capítulo I dá informações
gerais úteis aos navegantes sobre carta e cartografia, sinalização náutica, navegação,
avisos aos navegantes, serviços rádio, praticagem, sinais visuais, busca e salvamento,
serviços de alfândega e de vigilância sanitária e regulamentos. O capítulo II contém 35
informações gerais sobre o Brasil, incluindo dados geográficos, meteorológicos e
oceanográficos e relações dos principais portos, terminais e serviços portuários.

DH1-I-11 Corr. 3–07


(Folheto nº 2/07)
2 ROTEIRO COSTA NORTE

Os capítulos seguintes dos três volumes abrangem trechos significativos da costa,


descritos do Norte para o Sul. São subdivididos em seções, correspondentes, tanto quanto
possível, a trechos entre dois portos ou a baías onde estejam localizados portos impor-
tantes.

5 Os Roteiros das hidrovias interiores do Brasil, exceto as constantes no Roteiro


Costa Norte citado acima, constituem publicações à parte, cada um dividido de acordo
com as características da hidrovia.
Atualmente são publicados os sequintes Roteiros de hidrovias interiores:
– Hidrovia Paraguai–Paraná. Parte II (DH1-VI) – De Assunção a Cáceres. Canal
10 Tamengo; e
– Hidrovia Tietê–Paraná (DH1-VII) – Rio Tietê: Da Foz a Anhumas. Rio Paraná:
De Jupiá à Foz do Tietê. Rio São José dos Dourados. Canal Pereira Barreto.
Referências e unidades – As cartas de referência dos textos são normalmente
as de maior escala. Quando são citadas várias cartas, a seqüência da apresentação é a
15 mesma da redução das respectivas escalas.
As coordenadas geográficas são aproximadas e, quando não especificado, as lati-
tudes são Sul e as longitudes Oeste.
Os rumos são verdadeiros, de 000° (Norte) a 360°.
As marcações são verdadeiras, tomadas do largo, no sentido do movimento dos
20 ponteiros do relógio, quando referentes a setores de visibilidade de faróis, direções de
luzes de alinhamentos, direções de pontos conspícuos e direções para evitar perigos.
As posições dos pontos característicos podem ser dadas por coordenadas geográfi-
cas ou por distância e marcação pela rosa em quartas, a partir do ponto citado como
referência.
25 As posições dos perigos podem ser dadas por coordenadas geográficas ou por
distância e marcação verdadeira, a partir do ponto citado como referência.
As distâncias são expressas em milhas náuticas e décimos de milha. Distâncias
pequenas, que requeiram maior precisão, são dadas em metros.
As profundidades abaixo de 21 metros são dadas em metros e decímetros; de 21 a
30 31 metros são aproximadas ao meio metro; e acima de 31 metros são aproximadas ao
metro inteiro. Todas são referidas ao nível de redução da carta de maior escala.
As altitudes são dadas em metros acima do nível de referência indicado no título
da carta.
As alturas das estruturas são dadas em metros e correspondem à distância vertical
35 entre a base e o tope da estrutura.
As direções dos ventos são dadas pela rosa em quartas e correspondem àquelas de
onde eles sopram.
As direções das correntes oceânicas e de marés são dadas pela rosa em quartas e
correspondem àquelas para onde elas fluem.
40 As velocidades dos ventos são expressas em nós ou na escala Beaufort.
As velocidades das correntes são expressas em nós.

DH1-I-11 Corr. 3–07


(Folheto nº 17/15)
INTRODUÇÃO 3

As temperaturas são dadas em graus centígrados.


A hora usada é a hora legal, sendo dada por quatro algarismos, de 0000 a 2400, os
dois primeiros correspondendo às horas e os seguintes aos minutos. Quando é necessário
mencionar a hora média de Greenwich, esta é seguida da abreviatura HMG.
Os números com quatro algarismos entre parênteses após os nomes de faróis, 5
faroletes e aerofaróis referem-se aos respectivos números de ordem na Lista de Faróis,
Brasil.
Correções – O folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes” (Áreas Marítimas e
Hidrovias em Geral) publica em sua Seção IV.3 as correções permanentes ou atualizações
que devem constar de imediato no Roteiro.Estas correções devem ser lançadas no texto, 10
à tinta ou coladas, e registradas no quadro “Registro de Correções”, de acordo com as
instruções nele contidas.
Para facilitar o lançamento das correções, as linhas do texto são numeradas na
margem externa da página, a cada múltiplo de 5.
O “Avisos aos Navegantes” também pode distribuir folhas com grandes correções, 15
para substituição ou inserção.
A folha substituta contém toda a matéria da folha a ser substituída mais as
correções publicadas nos folhetos quinzenais “Avisos aos Navegantes” e outras ainda
não divulgadas. Sua numeração é igual à da folha substituída acrescida do número
seqüencial e ano do folheto quinzenal portador. 20
Exemplo da numeração de uma página de folha substituta: 3 (Folheto nº 2/07).
A folha a ser inserida contém matéria nova ou é utilizada quando há necessidade
de ampliar o texto da página anterior. Sua numeração é a da página anterior seguida de
uma letra minúscula, em ordem alfabética, e do número seqüencial e ano do folheto
quinzenal portador. 25

Exemplo da numeração de uma página de folha a ser inserida: 3a (Folheto nº 2/07).


Sempre que houver uma substituição ou inserção de folha, constará também na
margem direita do pé de cada página da folha, no lugar da palavra “Original”, uma
legenda indicativa do número seqüencial da substituição ou inserção e do ano em que
ela ocorreu. 30

Exemplo do pé de uma página de folha substituída pela terceira vez, agora no ano de
2015: Corr. 3-15.
Sempre que houver uma alteração na paginação, será fornecida com o folheto
quinzenal portador uma folha denominada “Lista de Páginas Efetivas”. Esta folha contém
a relação de todas as páginas que o Roteiro deve ter, após a substituição ou inclusão de 35
folhas, e deve ser inserida logo após a “Folha de Rosto”.
O Roteiro deve ser adquirido com todas as “Folhas de Correções” já publicadas,
que são numeradas em seqüência, para controle do utilizador.
Colaboração do navegante – A Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN)
solicita aos navegantes que, no interesse da segurança da navegação, comuniquem ao 40
Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) qualquer omissão ou inexatidão encontrada
no Roteiro, assim como as divergências existentes entre suas informações e as das cartas
náuticas ou as de qualquer outra fonte.

DH1-I-11 Corr. 4–15


(Folheto nº 17/15)
4 ROTEIRO COSTA NORTE

Subsídios para a ampliação das informações do Roteiro, baseados no propósito da


publicação, também serão muito bem recebidos pelo CHM. Este propósito quase sempre
não pode ser alcançado, por absoluta falta de elementos confiáveis, sendo a colaboração
do navegante, assim, de valor inestimável para o benefício de todos.
5 Alterações ou irregularidades que afetam a navegação – As alterações
observadas na área marítima do Brasil e em seus rios e lagoas, tais como novos perigos,
sondagens anormais e irregularidades na sinalização náutica ou auxílios eletrônicos à
navegação, devem ser informadas com urgência ao CHM, para divulgação aos navegantes.
As informações sobre novos perigos – assim compreendidos os derrelitos, pedras,
10 altos-fundos, etc. não representados nas cartas náuticas ou não citados nas publicações
de auxílio à navegação – devem indicar, de forma breve e concisa, a descrição do perigo,
a data e a HMG da observação, a posição geográfica do perigo e o método de determinação
de sua posição, a carta utilizada e os nomes do navio e do informante.
As informações sobre sondagens anormais devem atender ao contido na página 16
15 deste Roteiro.
As irregularidades nos sinais náuticos devem ser informadas sempre que ocorrer
uma das seguintes situações: alcance reduzido, apagado, característica irregular,
exibindo luz fixa, setor de visibilidade alterado ou obstruído, destruído, fora de posição,
à deriva, soçobrado ou desaparecido. Para os sinais luminosos – fixos e flutuantes –
20 citar o nome do sinal e o seu número de ordem na Lista de Faróis, Brasil. Para os sinais
cegos – fixos e flutuantes – citar o nome do sinal e o seu número de ordem na Lista de
Sinais Cegos, Brasil. Em qualquer caso, informar a data e a HMG da observação e os
nomes do navio e do informante.
As alterações nos auxílios eletrônicos à navegação geralmente são alcance reduzi-
25 do, fora do ar ou característica irregular. Para os radiofaróis e estações de referência
DGPS, citar o nome e o número do radiofarol na Lista de Auxílios-Rádio, Brasil. Para os
racons, dar o nome e o número do sinal onde o racon está instalado, de acordo com o
parágrafo anterior.
As informações urgentes sobre alterações ou irregularidades que afetam a nave-
30 gação devem ser enviadas, sem ônus de nenhuma taxa, por meio das estações costeiras
da Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), cujos detalhes de funciona-
mento constam do Capítulo VIII da Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.
As informações que não requeiram urgência em sua divulgação podem ser enviadas
utilizando a folha de informações anexa ao folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes”.

DH1-I-11 Corr. 4–15


CAPÍTULO I
INFORMAÇÕES GERAIS

CARTA E CARTOGRAFIA
Qualidade da carta – O valor de uma carta depende principalmente da precisão
do levantamento em que ela é baseada, sendo este fato tão mais relevante quanto maior 5
a escala da carta. A data do levantamento, que é sempre indicada no título da carta, é
um bom guia para se avaliar sua qualidade. Os primitivos levantamentos eram feitos,
muitas vezes, em circunstâncias que impediam a obtenção de dados precisos e em
quantidade suficiente, pelo que as cartas neles baseadas devem ser utilizadas com
precaução. Mesmo em cartas resultantes de levantamentos mais recentes, porém de 10
áreas em que a natureza do fundo é areia ou lama, principalmente nos rios e nas
proximidades de suas embocaduras, com o decorrer dos anos podem ocorrer sensíveis
alterações nas profundidades representadas.
Outra maneira de se avaliar a qualidade de uma carta é o exame da quantidade e
da distribuição das profundidades nela representadas. O principal método para se 15
conhecer o relevo do fundo do mar é o laborioso processo de sondagem, no qual um navio
ou embarcação sonda uma área seguindo linhas contínuas, uniformemente espaçadas,
cujas sondagens indicam as profundidades de uma área diminuta e que representa o
relevo submarino de uma faixa de pouca largura. Por vezes, não havendo indícios de
existência de um alto-fundo, sua localização pode escapar quando se sonda sobre duas 20
linhas que o ladeiam, sendo esta possibilidade tanto maior quanto menor for a escala do
levantamento e, portanto maior o afastamento no mar das duas linhas de sondagem.
Espaços em branco entre as sondagens podem significar que nestas áreas elas não foram
feitas. Quando as profundidades representadas na carta são grandes e uniformes,
pode-se considerar que nos espaços em branco também há grandes profundidades; 25
quando as sondagens indicam grandes variações em fundo de pouca água e a carta
mostra a existência de pedras e altos-fundos na região, tais espaços devem ser conside-
rados como suspeitos.
Exceto nos portos mais frequentados e em suas proximidades, pode-se afirmar que
em nenhum levantamento até agora realizado o exame do fundo do mar foi bastante 30
minucioso, para se ter certeza de que todos os perigos foram encontrados e delimitados.
As cartas costeiras, por conseguinte, não devem ser consideradas como representativas
do real relevo submarino; em uma costa rochosa, não se deve navegar por dentro da linha
de 20 metros de profundidade, sem se tomar todas as precauções para evitar um possível
perigo. Mesmo nas cartas de grande escala, deve-se evitar, sempre que possível, passar 35
sobre fundos irregulares representados na carta, porque algumas pedras isoladas são
tão escarpadas que a sondagem pode não ter atingido a sua parte de menos água.
1ª edição e data de publicação – A publicação de uma carta abrangendo uma
área que não tenha sido previamente cartografada na escala apresentada ou abrangendo
uma área diferente das cartas existentes, constitui sua 1ª edição. A data da 1ª edição 40
coincide sempre com a de publicação da carta e as duas indicações aparecem na margem
inferior.

DH1-I-11 Original
6 ROTEIRO COSTA NORTE

Reimpressão – A reimpressão de uma carta constitui uma nova impressão da


edição em vigor, sem qualquer alteração significativa para a navegação, a não ser as já
previamente divulgadas por “Avisos aos Navegantes”. A reimpressão pode incluir também
outras pequenas alterações que não afetam a segurança da navegação e que, por
5 conseguinte, não foram divulgadas por “Avisos aos Navegantes”. A reimpressão de uma
carta não cancela a impressão anterior da mesma edição.
Nova edição – Uma nova edição é publicada quando uma carta fica desatualizada,
geralmente devido à realização de novos levantamentos, implicando em importantes
alterações nas informações essenciais à navegação, além das já divulgadas por “Avisos
10 aos Navegantes”. Uma nova edição cancela a edição anterior. A data das edições subse-
quentes à 1ª edição é informada na margem inferior da carta, em substituição à desta,
permanecendo inalterada a data de publicação.

Classificação – As cartas publicadas pela DHN obedecem geralmente à seguinte


classificação, em função do trecho abrangido:
15 – Cartas gerais: abrangem um extenso trecho, têm escala menor que 1:3.000.000 e
se destinam ao estudo de grandes derrotas oceânicas;
– Cartas de grandes trechos: têm escalas compreendidas entre 1:1.500.000 e
1:3.000.000 e se destinam à navegação fora do alcance de faróis e pontos de terra.
Incluem-se nesta classificação as cartas 10, 20 e 30, todas com a mesma
20 unidade;
– Cartas de médios trechos: têm escalas compreendidas entre 1:500.000 e 1:1.500.000
e também se destinam à navegação fora do alcance de faróis e pontos de terra.
Incluem-se nesta classificação as cartas da série de dezenas 40 a 90, todas com
a mesma unidade;
25 – Cartas de pequenos trechos: têm escalas entre 1:150.000 e 1:500.000 e se destinam
à navegação costeira. As cartas da série de centenas 100 a 2200, todas com a
mesma unidade, estão incluídas nesta divisão; e
– Cartas particulares: abrangem reduzidos trechos da costa ou porto, baía, etc., e
suas proximidades. São construídas em escala maior que 1:150.000 e subdivididas
30 nos seguintes grupos: cartas de aproximação, geralmente com escala entre
1:50.000 e 1:150.000 e destinadas à aterragem de determinados portos ou passa-
gem por determinadas áreas críticas de perigos, afastadas da costa; e cartas de
portos, baías, etc., em escala maior que 1:50.000, de acordo com a importância do
porto, sendo consideradas também a quantidade e a natureza dos perigos da
35 região.

Uso – O navegante deve usar sempre a carta de maior escala disponível para
navegar em uma determinada região, pelos seguintes motivos principais: a quantidade
de detalhes que interessam à navegação diminui à medida que a escala da carta diminui;
as alterações importantes ocorridas em uma área são lançadas primordialmente nas
40 cartas de maior escala, podendo haver correções nestas cartas sem que o trecho corres-
pondente na carta de menor escala tenha sido corrigido; e, na colocação da posição do
navio na carta, um mesmo erro gráfico pode corresponder desde algumas dezenas de
metros, na carta de maior escala, até muitos décimos de milha, nas cartas de menor
escala, o que é muito importante, principalmente nas proximidades da costa ou de perigo.

45 Correção a bordo – Ao usar uma carta recém-adquirida, o navegante deve


verificar se não há nenhum aviso permanente que a tenha alterado, após o último aviso
nela registrado, e deve anotar todos os avisos-rádio, temporários ou preliminares que a
DH1-I-11 Original
(Folheto nº 21/08)
CARTA E CARTOGRAFIA 7

afetam e continuam em vigor, de acordo com o último folheto quinzenal “Avisos aos
Navegantes”.
Todas as alterações que afetam a segurança da navegação e que podem ser
introduzidas na carta à mão ou por colagem de trecho, são divulgadas por avisos aos
navegantes. Nestas correções é importante observar os seguintes critérios: devem ser 5
usadas as convenções da carta nº 12000 da DHN – Símbolos, Abreviaturas e Termos
Usados nas Cartas Náuticas; os acréscimos devem ser feitos de maneira a
não prejudicar qualquer informação já existente; as informações canceladas ou corrigidas
em caráter permanente devem ser riscadas à tinta violeta, nunca rasuradas; e as notas
de precaução, proibição, marés, correntes, etc. devem ser colocadas em local conveniente, 10
de preferência próximo do título, quando o aviso aos navegantes não especificar a posição
onde devem ser inseridas.
Quando a correção da carta for efetuada pela colagem de pequenos trechos, o
navegante deve observar o seguinte:
– as reproduções não mostram somente alterações ou acréscimos, podendo também 15
cancelar informações da carta. Um aviso acompanhado de uma reprodução de
trecho não dispensa, de modo algum, a leitura cuidadosa do seu texto;
– as linhas limites de uma reprodução de trecho são determinadas pela con-
veniência de precisar a sua colocação na carta. Ao se fazer a colagem, a
reprodução pode ser reduzida, desde que fique assegurado que a parte colada 20
contenha as alterações sofridas pela carta; e
– devido às deformações do papel, nem sempre as reproduções se superpõem
exatamente no trecho da carta a corrigir. A colagem deve ser feita de maneira
que as principais informações fiquem, tanto quanto possível, nas posições
corretas. 25
As alterações decorrentes de “aviso-rádio náutico” devem ser inseridas a lápis na
carta afetada e apagadas logo que novo aviso as cancelar ou na data que for determinada
pelo aviso que as divulgou. Estas alterações, enquanto em vigor, são repetidas no folheto
quinzenal “Avisos aos Navegantes”.
As alterações decorrentes de “aviso temporário” devem ser feitas a lápis, anotando- 30
se junto a elas, também a lápis, o número e o ano do aviso (Ex. S 33 (T)/07). Tais alterações
devem ser apagadas logo que forem canceladas por outro aviso.
As correções decorrentes de “aviso preliminar” devem ser feitas a lápis, anotando-
se junto a elas, também a lápis, o número e o ano do aviso (Ex. S 91(P)/07). Se o aviso
entrar em vigor como permanente em data prefixada e sem novo aviso, seu número 35
deve ser anotado a lápis no canto esquerdo da margem inferior da carta e ambos –
correção e número do aviso – devem ser cobertos com tinta violeta na data de entrada
em vigor como permanente.
As correções decorrentes de “aviso permanente” devem ser feitas à tinta violeta,
de maneira clara e sem rasuras. No canto esquerdo da margem inferior da carta devem 40
ser registrados com tinta violeta o ano, se ainda não estiver escrito, e o número do aviso.
Linhas de igual profundidade – Exceto em cartas de portos que tenham sido
levantados com detalhes, a linha de 10 metros deve ser considerada como linha de
precaução ou perigo, devido à possibilidade da existência de irregularidade no fundo
não conhecida. Em levantamentos gerais da costa e de portos pouco freqüentados, as 45
necessidades da navegação não exigem o grande gasto de tempo que seria necessário
para um levantamento detalhado.
Em costas rochosas, a linha de 20 metros constitui uma outra chamada de atenção,
especialmente para navios de maior calado.

DH1-I-11 Corr. 2-08


(Folheto nº 21/08)
8 ROTEIRO COSTA NORTE

As cartas em que as linhas de igual profundidade não estão traçadas devem ser
utilizadas com especial cuidado, porque isto significa que as sondagens não foram
suficientes ou o fundo é tão irregular que não foi possível traçá-las com precisão.
Profundidades isoladas, indicando menos água do que a existente em suas pro-
5 ximidades, devem ser evitadas, especialmente se elas estiverem envolvidas por uma
linha de perigo.
Profundidades e limites de áreas dragadas – No interior dos limites das áreas
dragadas representadas nas cartas brasileiras, a profundidade da dragagem inicialmente
informada será sempre a menor profundidade encontrada em levantamento batimétrico
10 de verificação da dragagem, homologado pelo CHM. A representação dos limites da
área dragada atenderá a critérios do CHM, sendo sempre que possível igual à dos limites
do projeto da dragagem.
Ocorrendo redução de profundidades, por qualquer motivo, depois da dragagem,
a menor profundidade encontrada passará a ser a informada como a da área dragada,
15 seguida do ano da constatação desta menor profundidade.
Como exceção, nos casos em que a redução de profundidades limitar-se a poucos
pontos situados próximos às margens das áreas dragadas, a posição e a profundidade
de tais pontos serão divulgadas por “avisos-rádio náuticos” ou “avisos aos navegantes”,
mantendo-se, contudo, a profundidade da área dragada, como indicado na carta.
20 Datum horizontal – As redes geodésicas das cartas brasileiras estão sendo
recalculadas, para serem referidas a um datum horizontal único, o do WGS-84. Como
há cartas contíguas e/ou do mesmo trecho com escalas diferentes e ainda referidas a
data diferentes, a plotagem da posição quando se muda de carta deve ser feita por
marcação e distância de um acidente ou marca bem definido em ambas as cartas. Do
25 mesmo modo, quando um navio tiver que informar uma posição precisa, por coordenadas
geográficas, deve mencionar o número da carta utilizada.
As posições obtidas pelo sistema de navegação por satélite referidas ao WGS-84
devem ser corrigidas para plotagem nas cartas brasileiras cujo datum horizontal ainda
não é o do WGS-84. Os valores das correções constam no título da carta, no quadro
30 Posicionamento por Satélite.
Deformação – O papel em que as cartas são impressas, embora atenda a rigorosas
especificações de fabricação, pode sofrer deformações que raramente atingem valores
capazes de afetar a segurança da navegação. Não se deve, porém, esperar que séries
rigorosas de ângulos entre vários pontos determinem uma única posição, quando
35 cuidadosamente plotados na carta, especialmente se os pontos usados estiverem muito
longe. A deformação será tanto maior quanto maior for o tamanho da carta.
Boias – Não se deve confi ar em que as bóias mantenham sempre a posição
representada na carta, especialmente se estão fundeadas em mar aberto. Elas devem
ser consideradas como um alerta ao navegante, nunca como marca que possa ser utilizada
40 para determinação precisa da posição do navio, por qualquer método.
Também não se deve confiar plenamente nas características das bóias luminosas.
Devido aos choques das ondas, as avarias causadas em seus delicados aparelhos podem
modificar a característica da luz e mesmo provocar o apagamento das bóias.
As informações sobre bóias, nas cartas, obedecem aos seguintes critérios básicos:
45 – nas cartas particulares devem constar as descrições abreviadas completas de
todo o balizamento luminoso e todo o balizamento cego;
– nas cartas de pequenos trechos não devem constar as bóias luminosas e cegas
dos portos e canais interiores; nas demais bóias luminosas só deve ser indicada
a característica da luz; e
50 – nas cartas de médios trechos e grandes trechos não deve constar nenhuma bóia.
DH1-I-11 Corr. 2-08
(Folheto nº 21/08)
CARTA E CARTOGRAFIA 9

Faróis – O alcance luminoso em milhas náuticas informado na Lista de Faróis e


nas cartas brasileiras corresponde ao calculado pela fórmula de Allard, considerando-
se um período noturno com coeficiente de transparência atmosférica (T) igual a 0,85,
correspondente a um valor de visibilidade meteorológica de 18,4M.
Os círculos ou arcos de círculo representados nas cartas em torno da posição de 5
um farol não representam a distância em que ele pode ser avistado; eles indicam apenas
o setor de visibilidade, o setor obscurecido ou os setores em que a luz tenha característica
ou cores diferentes.
As informações sobre faróis, nas cartas, obedecem aos seguintes critérios básicos:
– nas cartas particulares devem constar todos os faróis e faroletes, com suas 10
descrições abreviadas completas;
– nas cartas de pequenos trechos devem constar os faróis e faroletes da costa que
normalmente são utilizados na navegação costeira e nas aterragens, devendo
ter as descrições abreviadas completas; e
– nas cartas de médios trechos e grandes trechos só devem constar os faróis que 15
tenham alcance igual ou superior a 15M, indicando apenas a característica, a
cor e o alcance da luz.
Sinais de cerração – O som se propaga na atmosfera de maneira caprichosa,
devendo-se ter sempre em mente que:
– os sinais de cerração são ouvidos a distâncias que variam grandemente; 20
– em certas condições atmosféricas, quando um sinal de cerração é uma combinação
de sons altos e baixos, um desses tipos de som pode ser completamente inaudível;
– existem, ocasionalmente, áreas em torno de um sinal de cerração em que ele é
totalmente inaudível;
– uma cerração pode existir a pequena distância de uma estação de sinais sonoros 25
e não ser visível dela, não sendo, portanto, emitido o sinal; e
– alguns sinais não podem ser postos em funcionamento imediatamente depois
de pressentidos indícios de cerração.
As informações sobre sinais de cerração, nas cartas, obedecem aos seguintes
critérios básicos: 30

– nas cartas particulares devem ser representados todos os sinais de cerração;


– nas cartas destinadas à navegação costeira devem ser representados somente
os principais sinais de cerração, isto é, os que são normalmente utilizados na
navegação costeira e nas aterragens; e
– nas cartas de médios trechos e grandes trechos não devem constar sinais de 35
cerração.
Os detalhes dos sinais de cerração, caso o espaço permita, são informados junto ao
símbolo do sinal; em caso contrário, são dispostos em uma tabela, em lugar destacado
na carta.
Presentemente, não há nenhum sinal de cerração na costa do Brasil. 40
Setas – As setas indicativas de corrente, existentes nas cartas, indicam a direção
mais freqüente ou a direção média da corrente oceânica ou de maré. Elas são apenas
indicadores aproximados da direção e velocidade da corrente, porque geralmente
resultam de observações efetuadas durante um período relativamente curto.
DH1-I-11 Corr. 1-08
(Folheto nº 21/08)
10 ROTEIRO COSTA NORTE

Variação da declinação magnética – Não se deve esquecer o valor da variação


da declinação magnética, ao colocar-se na carta posições determinadas por marcações
com agulha magnética. As informações existentes nas cartas ficam desatualizadas no
fim de alguns anos e, em certos casos, quando utilizando carta de pequena escala ou
5 quando as marcações são de objetos muito distantes, esse erro pode atingir valores
apreciáveis. Nas altas latitudes, as variações da declinação magnética atingem valores
extremamente altos, para posições geográficas relativamente próximas. Em algumas
cartas gerais, que abrangem áreas em que há considerável variação da declinação
magnética, seus valores são indicados por linhas isogônicas.
10 SINALIZAÇÃO NÁUTICA
Lista de Faróis – É uma publicação de auxílio à navegação que contém todas as
informações sobre os faróis,faroletes e bóias de luz localizados na costa,
nos rios, nas lagoas e nas ilhas brasileiras, assim como nas costas de outros países
representadas nas cartas brasileiras. Alguns aerofaróis, visíveis do mar, e algumas luzes
15 de obstáculo aéreo instaladas em estruturas notáveis para o navegante e representadas
nas cartas, também constam na Lista de Faróis.
As correções à Lista de Faróis são divulgadas na Seção IV do folheto quinzenal
“Avisos os Navegantes”. As normas para registro e controle dessas correções constam
na introdução da publicação.
20 Sistema de balizamento – O Brasil adota o Sistema de Balizamento Marítimo,
Região B, da Associação Internacional de Sinalização Marítima (IALA), aprovado pelo
Decreto nº 92 267, de 03/01/86, e constituído dos seguintes tipos de sinais:
– Sinais Laterais, aqueles que, seguindo a direção convencional do balizamento,
utilizam, de dia e de noite, as cores encarnada e verde para indicar, respecti-
25 vamente, os lados a boreste e a bombordo, dos canais. Em um ponto onde haja
bifurcação de um canal, um sinal lateral modificado pode ser usado para indicar
a via preferencial. A direção convencional do balizamento deve ser indicada nos
documentos náuticos apropriados;
– Sinais Cardinais, os que são usados para indicar que as águas mais profundas
30 em uma área estão no quadrante que tem o nome do sinal; ou qual o quadrante
seguro para ultrapassar um perigo; ou para chamar a atenção para um ponto
importante de um canal, tal como uma curva, uma junção, uma bifurcação ou o
extremo de um baixio. Os quatro quadrantes (Norte, Este, Sul e Oeste) são
limitados pelas marcações verdadeiras NW–NE, NE–SE, SE–SW e SW–NW,
35 tomadas a partir do ponto de referência (ponto a ser defendido ou indicado pelo
sinal e sobre o qual se deseja chamar a atenção do navegante). O nome de um
sinal cardinal indica o quadrante em que o navegante deve passar, em relação à
posição do sinal;
– Sinais de Perigo Isolado, os que indicam um perigo isolado e são construídos
40 sobre ou fundeados junto ou sobre um perigo que tenha águas navegáveis em
toda a sua volta;
– Sinais de Águas Seguras, os que indicam que há águas navegáveis em torno do
sinal. Incluem-se nesta categoria os sinais de linha de centro e os de meio de
canal. Também podem ser usados como variação de um sinal cardinal ou lateral,
45 indicando uma aproximação de terra;
– Sinais Especiais, os que não têm como objetivo principal auxiliar a navegação.
Indicam uma área especial ou uma configuração mencionada nos documentos
náuticos apropriados, tais como sistema de aquisição de dados oceânicos;
separação de tráfego, quando o uso da sinalização convencional de canal possa
50 causar confusão; área de despejos; área de exercícios militares; área proibida;
área de cabo ou canalização submarino; etc; e

DH1-I-11 Corr. 1-08


SINALIZAÇÃO NÁUTICA 11

– Sinais de Novos Perigos, usados para descrever obstruções recentemente desco-


bertas e ainda não indicadas em cartas e documentos náuticos. Incluem obstruções,
como bancos de areia ou rochas, ou perigos resultantes da ação do homem, como
cascos soçobrados. Qualquer novo perigo deve ser sinalizado de acordo com as
normas precedentes; porém, se for considerado muito perigoso à navegação, pelo 5
menos um dos sinais usados para balizá-lo deve ser duplicado por um sinal
adicional, logo que possível. O sinal usado para duplicação deve ser idêntico ao
seu par, em todos os aspectos, e só deve ser removido quando a informação
concernente ao novo perigo tiver sido suficientemente divulgada, a critério da
autoridade competente. 10

Os detalhes sobre cor, formato, característica da luz e descrição sumária da


finalidade dos sinais mencionados acima constam na Lista de Faróis, Brasil, e no quadro
Sistema de Balizamento Marítimo da IALA – Região B – Balizamento Cego e Luminoso
(DHN-4504), editado pela DHN.
Balizamentos de uso restrito – Em algumas áreas, geralmente canais de acesso a 15
terminais particulares ou a fundeadouros de Iates Clubes, a DHN pode autorizar o
estabelecimento de balizamentos de uso restrito. Estes balizamentos não têm suas alterações
divulgadas por Avisos aos Navegantes nem Avisos-rádio náuticos, havendo sempre uma
Nota de Precaução nas cartas.
NAVEGAÇÃO 20
Observações gerais – Ao navegar ao longo da costa o navegante deve ter em
mente que:
– com tempo bom, a terra ao longe apresenta-se acinzentada e é difícil identificar
qualquer ponto característico. As montanhas altas e isoladas aparecem a princí-
pio como se fossem ilhas. Quando existe neblina ou cerração ligeira, as partes 25
altas desaparecem primeiro, formando-se novo perfil dado pelas montanhas mais
próximas e mais baixas. As posições do Sol e da Lua têm muita influência no
aspecto da costa, devido à iluminação e sombras que provocam. Em noite escura,
a terra parece estar mais próxima, principalmente se é alta; ao contrário, nas
noites de luar, ela aparenta estar mais afastada. As sombras de nuvens no mar 30
dão, às vezes, impressão de alto-fundo; da mesma forma, em noite de luar, com
vento fresco, as cristas das vagas se assemelham a terra, e, à noite, uma chuva
ligeira ao longe dá também a mesma impressão;
– em zona pouco conhecida não se deve passar perto das embarcações de pesca; em
geral, os pescadores colocam-se em lugares de alto-fundo ou pedras, cujas águas 35
são mais piscosas;
– navegando entre bancos de coral, deve-se ficar em posição elevada de observação,
se possível com o Sol pelas costas. Com mar calmo, escolhos e recifes não são
visíveis; com mar picado e vento fresco, porém, pedras com 1 metro de profundi-
dade aparecem de cor escura; com 2 a 3 metros, de cor verde claro; e as águas 40
profundas têm a cor azul forte; e
– a velocidade reduzida em cerração é considerada pelos tribunais como sendo “a
velocidade que permite a um navio, depois de avistar outro que venha sobre ele,
dar atrás com tempo suficiente para evitar um abalroamento”.
Na aterragem, é importante observar que: 45

– toda e qualquer aterragem deve ser precedida de um minucioso estudo da costa


e das condições locais. A leitura do Roteiro é indispensável e deve ser feita em

DH1-I-11 Original
12 ROTEIRO COSTA NORTE

comparação com a carta de maior escala existente a bordo, que sirva para a
aterragem. Devem ser anotados, especialmente, os conselhos em geral existentes
sobre a maneira de aterrar, limites de segurança, objetos notáveis e em que
sequência devem ser avistados, características do balizamento, perigos, vistas da
5 costa, linhas de sondagem, alinhamentos e perfis característicos de acidentes
geográficos. As precauções devem ser aumentadas se as cartas e demais publi-
cações são antigas e não merecem grande confiança;
– atendendo às peculiaridades da costa sobre a qual o navio deve aterrar, a escolha
do local da aterragem é um fator importante. Em muitos portos não é aconse-
10 lhável a aterragem direta sobre eles, por ser a costa muito baixa, sem pontos
notáveis para serem identifi cados com segurança, e semeada de perigos ou
bancos. Nestes casos a aterragem deve ser feita sobre um ponto da costa que, por
seus acidentes naturais ou marcas notáveis, facilite a tarefa de determinação da
posição;

15 – o reconhecimento da posição do navio antes da aterragem é outro fator de grande


importância. Quem aterra depois de alguns dias de navegação sem uma posição
que inspire confiança, deve ter especial cuidado e espírito preparado para qual-
quer surpresa. Neste caso, o estudo detalhado de um trecho maior da costa é
indispensável, a fim de que seja abrangida toda a zona onde é possível a
20 aterragem. Quem, antes de aterrar, tiver a possibilidade de determinar sua
posição, deve fazê-la com a maior precisão possível. Caso se trate da observação
de um único astro, é sempre aconselhável a observação de uma série de alturas.
No caso de ser obtida apenas uma reta de posição, é indicado aterrar segundo sua
direção, transportando-a ou não, conforme for conveniente. Em geral a navegação
25 é feita em rumos paralelos à costa até que a reta, que está sendo transportada
nesse rumo pelo deslocamento do navio, cruze a linha da costa numa região que,
quando avistada, é facilmente identificada; o rumo é mudado então, de modo a
navegar sobre a reta (rumo perpendicular ao azimute do astro na hora da
observação), até que a terra apareça. Normalmente este processo dá ótimos
30 resultados. Em casos de falta de observação, o exame e traçado da zona de
incerteza da posição é muito aconselhável;
– a escolha da hora para aterragem torna-se, às vezes, muito importante. Numa
costa baixa, arenosa, sem acidentes notáveis, porém bem balizada, é preferível
aterrar à noite, sobre um farol de grande alcance ou de aterragem, como é
35 chamado. Isto torna mais fácil e segura a operação, desde que sejam tomadas as
precauções usuais de identificação da característica e não seja esquecido que os
avisos de irregularidades, descontinuidade ou não funcionamento dos faróis,
chegam a bordo com alguma demora. Ainda sobre aterragem noturna é conve-
niente lembrar que a Lua pode dificultar a observação do farol ou faróis escolhi-
40 dos, devendo isto ser levado em conta. Para a aterragem diurna, escolher, sempre
que possível, uma hora em que o Sol ilumine a costa e não prejudique a visão. Os
períodos que abrangem os crepúsculos são, em geral, os piores para a aterragem,
pois a hora em que o balizamento é aceso ou apagado não é conhecida com certeza
e a costa não pode ser nitidamente observada, para fi ns de identifi cação e
45 reconhecimento;
– em casos de má visibilidade local e na falta de elementos que forneçam a posição
do navio, é mais aconselhável esperar que as condições melhorem do que prosse-
guir e correr o risco de um acidente. Entretanto, com auxílio do radiogoniômetro,
radar ou boas sondagens, dependendo da costa, dos radiofaróis existentes e da
50 posição e fartura de informações sobre profundidades na carta, a aterragem pode
ser feita dentro da segurança necessária, desde que os elementos disponíveis

DH1-I-11 Original
(Folheto nº 21/08)
NAVEGAÇÃO 13

sejam jogados criteriosamente, servindo uns para verificação dos outros, até
que a posição do navio seja conhecida com certeza;
– uma vez avistada a costa, a preocupação máxima deve ser o reconhecimento do
trecho avistado e a identificação dos pontos notáveis, de modo a permitir a
determinação da posição do navio. Esta determinação deve ser feita, sempre 5
que possível, por marcação simultânea de três pontos, o que possibilita, ainda,
verificar se os pontos marcados foram corretamente identificados. Quando não
for possível marcar três pontos, usar os disponíveis, aumentando a freqüência
das observações, até ter certeza, com o auxílio das informações obtidas pelo
odômetro, ecobatímetro ou outro qualquer meio, de que a posição está bem 10
determinada;
– deve ser dada grande atenção às precauções de segurança, rotas aconselhadas,
zonas de separação de tráfego, alinhamentos, marcações de segurança, zonas
reservadas aos navios de guerra e aos de quarentena, zonas de fundeio proibido,
local de embarque e desembarque de prático e às vistas panorâmicas da costa; e 15
– deve ser sempre lembrado que os modernos sistemas de posicionamento por
satélites podem apresentar falhas extemporâneas, em situações críticas, não se
devendo, nunca, relegar os tradicionais métodos de navegação astronômica,
costeira e estimada.
Áreas de exercício da Marinha do Brasil – As áreas utilizadas para exercício 20
pela Marinha do Brasil são normalmente demarcadas nas cartas náuticas brasileiras e
nelas são proibidos o fundeio e a pesca. A interdição à navegação, quando na carta não
constar seu caráter permanente, é divulgada por “aviso-rádio náutico”. Uma relação
atualizada destas áreas é divulgada anualmente, no folheto quinzenal “Avisos aos
Navegantes” nº 1. 25
Áreas de exercício de tiro ou lançamento de foguete – As áreas marítimas
abrangidas pelos espaços aéreos onde se realizam exercícios de tiro ou lançamentos de
foguetes são normalmente interditadas à navegação, sendo a divulgação feita por aviso-
rádio. Uma relação atualizada destas áreas é divulgada anualmente, no folheto quin-
zenal “Avisos aos Navegantes” nº 1. 30
Precauções com submarinos em exercício – Os submarinos da Marinha do
Brasil, quando em exercícios de imersão, poderão estar ou não acompanhados por um
navio de guerra.
No primeiro caso, o navio levará içado um sinal do Código Internacional, informan-
do haver um ou mais submarinos em exercício. Todos os demais navios, de guerra ou 35
mercantes, que não estejam tomando parte no exercício, deverão afastar-se.
Ao se navegar em áreas de exercício de submarinos, são necessárias algumas
providências no sentido de aumentar a segurança do submarino em relação ao tráfego
marítimo, que são as seguintes:
– navios que estejam rebocando devem evitar que a catenária do cabo de reboque 40
caia a uma profundidade maior do que 9,14m (30 pés); e
– quando em velocidades menores do que 6 nós, os navios devem operar seus
ecobatímetros de forma contínua.
Quando um navio avistar, na superfície, uma ou duas bóias pintadas de cor laranja,
apresentando luz pulsativa ou fixa branca de pequena intensidade, ou mesmo sem luz, 45
deverá mandar uma embarcação reconhecê-las, pois poderão pertencer a um submarino
em dificuldades, necessitando de auxílio.
As bóias marcadoras e transmissoras dos submarinos brasileiros têm as seguintes
características.
Submarino Tikuna – A bóia marcadora do submarino Tikuna tem cor amarela, 66 50
centímetros de diâmetro e 50 centímetros de altura. Possui também uma placa com
instruções em português/inglês com os seguintes dizeres: “ SOS INFORMAR À
MARINHA NÃO RECOLHA OU TOQUE SOS”/ “SOS FINDER INFORM BRAZILIAN
NAVY DO NOT SECURE TO OR TOUCH SOS”.

DH1-I-11 Corr. 3-08


(Folheto nº 21/08)
14 ROTEIRO COSTA NORTE

Submarino classe Tupi – A bóia marcadora/transmissora dos submarinos classe


Tupi tem cor laranja, com faixas verticais cinzas, 86 centímetros de diâmetro, 2,47 metros
de altura, boiando, e luz pulsativa branca, com aproximadamente 33 pulsos por minuto.
Possui duas antenas transmissoras, sendo uma em HF e outra em UHF. A antena em
5 HF tem freqüência de 8.364 kHz, potência mínima de 15mW e emissão em cw. A antena
em UHF tem freqüência de 243 MHz, potência de 250mW e emissão em cw. Possui
também uma placa com instruções em português/inglês com os seguintes dizeres:
AVISAR A AUTORIDADE NAVAL COMPETENTE SUBMARINO AFUNDADO /
FINDER INFORM NAVY COAST GUARD OR POLICE DO NOT SECURE TO OR
10 TOUCH. A duração do ciclo operativo é de 72 horas de funcionamento. A bóia marcadora/
transmissora é amarrada ao submarino.
Exemplo da seqüência de transmissão em HF: inicia com um período de silêncio
de 120 segundos – transmite três vezes o indicativo do submarino, num período de
cerca de 30 segundos – transmite SOS SOS SOS SOS SOS SOS, num período de 27
15 segundos – transmite SUBSUNK SUBSUNK SUBSUNK, num período de 36 segundos –
emite um sinal de marcação radiogoniométrica, durante 30 segundos – repete a seqüência
– inicia um novo período de silêncio, de 120 segundos.
Além das bóias marcadoras/transmissoras, um submarino em dificuldades poderá
sinalizar com bolhas de ar ou de óleo. Quando um navio avistar qualquer dessas bóias
20 ou receber algum dos sinais radioelétricos descritos, deverá comunicar este fato com a
máxima urgência ao navio de guerra mais próximo ou à primeira autoridade com que
puder estabelecer contato. Em hipótese alguma deverá ser amarrado qualquer tipo de
embarcação às referidas bóias.
Quando operando nos limites das águas territoriais brasileiras, e navegando na
25 superfície, os submarinos poderão exibir, além das luzes convencionais previstas no
RIPEAM, uma luz âmbar onidirecional, intermitente, com 90 pulsos por minuto, de
acordo com a regra 36 do RIPEAM. Em caso de necessidade, poderão exibir somente a
luz intermitente.
Precauções com navios varredores em serviço – Os navios varredores da
30 Marinha do Brasil, quando engajados em operações de varredura de minas, isolada-
mente ou em formatura, exibirão, além das luzes e marcas prescritas para embarcação
a propulsão mecânica, três luzes circulares verdes ou três esferas. Uma dessas luzes ou
marcas deverá ser exibida no tope do mastro de vante e as outras duas, uma em cada
lais da verga do mesmo mastro. Nesta situação os navios varredores têm sua capacidade
35 de manobra consideravelmente reduzida. Não é permitida a aproximação de qualquer
embarcação, mesmo as embarcações à vela, a menos de 500m do través, de qualquer
bordo, nem cruzar a popa a menos de 1.000m dos navios isolados ou em formaturas.
Nenhuma embarcação, em qualquer circunstância, deverá cortar uma formatura de
navios varredores.
40 Os navios varredores em serviço, além dos sinais acima descritos, utilizam também
os sinais do Código Internacional de Sinais.
Precauções com navios hidrográficos, oceanográficos ou de prospecção
geofísica em serviço – Em trabalho de levantamento, os navios hidrográficos e
oceanográficos têm freqüentemente que cruzar as rotas normais de tráfego e podem
45 estar rebocando instrumentos a menos de 300m da popa. Os navios em serviço de
prospecção geofísica por vezes rebocam longos cabos, dotados de sensores, alcançando
em certos casos até 2M de comprimento, e com freqüência também são obrigados a
cruzar as rotas normais de tráfego. Tais navios devem exibir os sinais ou luzes previstos
na Regra 27 b) do RIPEAM e os de prospecção geofísica também devem portar, na
50 extremidade do cabo com os sensores, uma bóia luminosa especial amarela com luz
amarela de grupo de 5 lampejos com freqüência de 30 lampejos por minuto, dentro de
um período de 20 segundos, ou seja, Lp(5)A20s. Os demais navegantes devem ficar
atentos para a capacidade de manobra restrita que os navios hidrográficos, oceanográfi-
cos ou de prospecção geofísica em serviço apresentam.

DH1-I-11 Corr. 3-08


(Folheto nº 8/02)
NAVEGAÇÃO 15

Precauções com uma força naval ou comboio – Uma formatura de navios de


guerra ou comboio está sujeita a condicionamentos de manobra superiores aos de um
navio isolado. O risco de abalroamento de um navio isolado que se aproxima a curta
distância, navega em rumo cruzado ou atravessa uma formatura de navios de guerra ou
comboio é muito grande. O navegante que dispõe de águas livres para manobrar com 5
segurança deve deixar livre o caminho de uma formatura de navios de guerra ou
comboio, alterando seu rumo com a antecedência necessária e francamente, de modo a
manter-se suficientemente afastado.

Precauções com instalações ao largo da costa – A lei internacional prevê que


um Estado costeiro construa e mantenha na sua plataforma continental instalações e 10
outros equipamentos necessários à pesquisa e exploração dos recursos naturais e
estabeleça zonas de segurança em torno dessas instalações e equipamentos, tomando
dentro das zonas as medidas necessárias para a sua proteção. As zonas de proteção
podem estender-se até uma distância de 500m em torno das instalações e equipamentos,
medida a partir de cada ponto do seu lado externo, no caso de plataforma isolada, ou 15
constituirem-se em áreas geográficas de grandes dimensões, com seus limites perfeita-
mente assinalados e indicados em cartas e documentos náuticos. Dentro dos limites
dessas áreas, a navegação de embarcações não relacionadas com o serviço é proibida.

Na área marítima brasileira, é proibida a navegação a menos de 500m de uma


plataforma isolada e dentro das zonas de segurança demarcadas nas cartas náuticas da 20
DHN.

Para sinalização das plataformas de perfuração e explotação submarinas, de


pesquisas geológicas ou outro qualquer fim, temporárias ou permanentes, estabelecidas
em águas jurisdicionais brasileiras, devem ser adotados os seguintes critérios,
recomendados pela Organização Hidrográfica Internacional (OHI) e pela Associação 25
Internacional de Sinalização Marítima (IALA).

Identificação visual – A estrutura deve exibir, em seu entorno, painéis retangulares


pintados de amarelo, contendo algarismos ou letras de 1m de altura pintados na cor
preta, visíveis de todas as direções. Esses painéis devem ser confeccionados com material
refletor e iluminados no período noturno. 30

Sinalização noturna – A estrutura deve ser sinalizada por luzes rítmicas brancas,
dispostas de tal maneira que pelo menos uma luz seja visível de qualquer direção na
aproximação da estrutura. As luzes devem ser posicionadas na altura mínima de 6m e
máxima de 30m, em relação à preamar média de sizígia, com uma intensidade efetiva
mínima de 1.400 candelas. As luzes devem ser operadas em sincronismo, com lampejos 35
agrupados de modo a representarem a letra U, em código Morse (..–), com um período
máximo de 30 segundos. A distribuição vertical do feixe de luz projetado deve ser tal
que a luz seja visível das proximidades imediatas da estrutura até o alcance luminoso
máximo da luz. A estrutura deve exibir uma luz fixa encarnada no tope da torre, com
alcance luminoso mínimo de 10M. 40

Sinalização sonora – A estrutura deve portar um ou mais sinais sonoros, dispostos


de tal maneira que sejam audíveis em qualquer direção na aproximação da estrutura.

Sinalização de estruturas no interior de portos, rios ou baías – A sinalização dessas


estruturas deve obedecer, em princípio, à mesma sinalização prevista para as estruturas
em operação normal na costa, podendo a DHN, após análise da situação, dispensar 45
algum tipo de sinalização, caso seja solicitado.

DH1-I-11 Corr. 2-02


(Folheto nº 8/02)
16 ROTEIRO COSTA NORTE

Sinalização de plataforma estabelecida temporariamente – Toda plataforma tempo-


rária que não esteja representada na carta náutica deve estar dotada de Racon codificado
com a letra D (–..), em código Morse.

Sinalização de grupo de plataformas – No caso de delimitação do perímetro de


5 um grupo de plataformas, indicação de canais entre elas e construção ou remoção de
plataformas, devem ser utilizados sinais náuticos, de acordo com as convenções para o
balizamento marítimo.

Sinalização de obstruções submarinas – As obstruções submarinas (poços e cana-


lizações), quando consideradas perigos à navegação, devem ser sinalizadas de acordo
10 com as convenções para o balizamento marítimo.

As posições de todas as plataformas de perfuração


submarina em operação nas águas jurisdicionais brasileiras
são divulgadas em Avisos-Rádio Náuticos da NAVAREA V.
Qualquer alteração ocorrida na posição de uma plataforma é
15 imediatamente divulgada por novo Aviso-Rádio Náutico, que
cancela o anterior.

Precauções em áreas de cabos e canalizações submarinos – Inúmeras áreas


marítimas possuem cabos e canalizações em seus leitos, quase sempre de um dos
seguintes tipos: cabos empregados nas comunicações; cabos condutores de energia
20 elétrica; canalizações condutoras de petróleo ou gás; canalizações condutoras de água
potável; ou canalizações emissoras de esgoto.

Os cabos submarinos por vezes conduzem corrente elétrica de alta voltagem e sua
ruptura pode causar graves acidentes e até perda de vida. As canalizações submarinas
de petróleo ou gás rompidas também podem causar acidentes graves e poluição do mar,
25 de sérias consequências.

Todos os cabos e canalizações submarinos são convenientemente representados


nas cartas náuticas da DHN, onde também constam notas de precaução com as restrições
de navegação, fundeio e pesca, nas respectivas áreas.

Como regra geral, as seguintes precauções devem ser observadas nas áreas de
30 cabos e canalizações submarinos:

– não fundear ou pescar nas áreas e suas proximidades;

– o navio que venha a enredar-se no cabo ou canalização deve desembaraçar-se


sem danificá-lo;

– o ferro ou aparelho preso a um cabo ou canalização deve ser solto e abandonado; e

35 – um cabo ou canalização submarino nunca deve ser cortado.

Sondagens anormais – As sondagens com ecobatímetro que pareçam anormais,


indicando a possível existência de um perigo não representado na carta, devem ter
suas posições determinadas com a maior precisão possível e, se for praticável, devem
ser verificadas com prumo de mão ou mecânico.

40 Na comunicação ao Serviço Hidrográfico do país costeiro, as seguintes informações


são muito importantes:

– profundidade encontrada; data e HMG; papel registro do ecobatímetro com as


anotações necessárias, caso exista; resultado da verificação por prumo manual,
se tiver sido realizada;

DH1-I-11 Corr. 2-02


(Folheto nº 17/15)
NAVEGAÇÃO 17

– método empregado para determinação da posição; avaliação da precisão da


posição; carta náutica utilizada;
– fabricante e tipo do ecobatímetro empregado; e velocidade do som para a qual o
aparelho está calibrado.
AVISOS AOS NAVEGANTES 5
Os avisos aos navegantes são informações sobre alterações na hidrografia, topografia,
sinalização náutica e meteorologia, assim como sobre outros assuntos de caráter geral, que
interessam à navegação na área marítima, portos, rios e lagoas do Brasil. Essas informações
chegam aos navegantes pela transmissão de avisos-rádio náuticos, pela publicação no folheto
quinzenal “Avisos aos Navegantes” e pela Internet. 10
Classificação – Conforme o modo de divulgação e a característica das alterações que
são introduzidas, os avisos são classificados como:
Avisos-Rádio Náuticos – os que contêm informações que devido à urgência com que
devem chegar aos navegantes são transmitidos via rádio. De acordo com a região em que
a alteração ocorre e com o tipo de navegação a que irá interessar primordialmente, são 15
classificados em Avisos de Área, Avisos Costeiros ou Avisos Locais. Todos os detalhes sobre a
organização e transmissão dos avisos-rádio divulgados pela DHN, inclusive sobre os avisos-
rádio dos rios Amazonas, Pará e Paraguai e do Serviço Global de Avisos aos Navegantes
(NAVAREA), constam na publicação Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.
Avisos Temporários (T) – os que introduzem alterações temporárias nas cartas náuticas. 20
Avisos Preliminares (P) – os que anunciam antecipadamente alterações de qualquer
natureza que afetam as cartas náuticas e que serão objeto de Avisos Permanentes.
Avisos Permanentes – os que introduzem alterações definitivas nas cartas náuticas.
Avisos Permanentes Especiais (APE) – os que, embora não alterem as cartas náuticas,
divulgam informações gerais importantes para os navegantes. São publicados em sua 25
totalidade nos folhetos quinzenais “Avisos aos Navegantes” nos 1 e 13, sendo válidos para
todo o ano.
Numeração – Os avisos temporários (T), preliminares (P) e permanentes são
numerados em uma ordem sequencial única e anual, abrangendo os três tipos, e são
precedidos da letra representativa da região ou interesse abrangido pela informação, como 30
se segue: N – Costa Norte (da baía do Oiapoque ao cabo Calcanhar); E – Costa Leste (do cabo
Calcanhar ao cabo Frio); S – Costa Sul (do cabo Frio ao arroio Chuí); I – Bacia Amazônica;
HG - Hidrovias em geral (rios, lagos e lagoas em geral); HI - rio Paraguai e afluentes; e
HT - rios Tietê e Paraná e afluentes.
Os avisos-rádio náuticos são numerados em ordem sequencial anual, por classificação, 35
a saber: Avisos de Área (NAVAREA) – de 0001 a 6999; Avisos Costeiros – de 0001 a 6999;
e Avisos Locais – de 7001 em diante. Os avisos de Costeiros e Locais são precedidos da
letra representativa da região, como indicado no parágrafo anterior. Os avisos permanentes
especiais também são numerados em ordem sequencial única e anual, porém à parte das
citadas nos parágrafos anteriores, precedida da abreviatura APE. 40
Folheto quinzenal – É uma publicação quinzenal da DHN, editada em português com
uma seção em inglês. Nele são divulgados os avisos-rádio náuticos e os avisos temporários,
preliminares e permanentes que interessam à navegação na área marítima, portos, rios e
lagoas do Brasil, bem como nas áreas de outros países abrangidas pelas cartas náuticas
brasileiras. 45
O folheto é dividido nas seguintes seções: I – Informações Gerais; II – Avisos-Rádio
Náuticos; III – Correções às Cartas Náuticas; IV – Correções às Publicações Náuticas; V
– Avisos Permanentes Especiais; VI – Notícias Diversas; VII – Extrato em inglês; VIII –
Reproduções de Trechos, Quadros e Notas.
A seção I descreve a estrutura do folheto, apresenta informações sobre a classificação, 50
definição e a numeração dos Avisos-Rádio Náuticos, Avisos Temporários, Preliminares e
Permanentes, sobre a divulgação do folheto e das Informações de Segurança Marítima, bem
como recomendações e advertências relevantes aos navegantes.
A seção II apresenta alguns dos Avisos-Rádio Náuticos que, na data de edição do
folheto, estão em vigor a mais de 6 semanas. Ao serem incluídos pela primeira vez, os Avisos- 55
Rádio Náuticos são apresentados em inteiro teor. Nos folhetos subsequentes, são apenas
DH1-I-11 Corr. 15
(Folheto nº 17/15)
18 ROTEIRO COSTA NORTE

indicados por meio de seus números e dos números dos folhetos mais recentes nos quais
foram publicados em inteiro teor.
Não constam nesta Seção, os Avisos-Rádio SAR (busca e salvamento) e os Avisos-Rádio
Náuticos relativos à interdição de área marítima, realização de reboques, ocorrência de
5 derrelitos, regatas, movimentação de navios engajados em levantamentos marítimos e outros
eventos de curta duração. Tais Avisos-Rádios Náuticos são, exclusivamente, divulgados via
rádio/satélite e disponibilizados na Internet.
Também não constam nesta Seção os Avisos-Rádio Náuticos relativos aos rios Paraguai,
Paraná, Tietê, e afluentes, os quais são apresentados na Seção II dos “Avisos aos Navegantes
10 (Hidrovia Paraguai-Paraná)” e “Avisos aos Navegantes (Hidrovia Tietê-Paraná)”.
A seção III apresenta os Avisos Temporários, Preliminares e Permanentes, com vistas
à atualização das cartas náuticas da área marítima e das hidrovias nacionais, à exceção das
cartas dos rios Paraguai, Paraná, Tietê e afluentes, as quais são divulgadas por meio da
Seção III dos “Avisos aos Navegantes (Hidrovia Paraguai-Paraná)” e “Avisos aos Navegantes
15 (Hidrovia Tietê-Paraná)”.
Os Avisos Temporários, Preliminares e Permanentes que entraram em vigor na
quinzena a que se refere o folheto estão apresentados em inteiro teor. O intervalo de
numeração destes Avisos consta na folha de rosto do folheto.
Quando não houver nenhum Aviso novo na quinzena, será inserida neste campo a
20 expressão “Nenhum Aviso”. Os Avisos Temporários e Preliminares em vigor, porém já
divulgados em folhetos anteriores, estão indicados apenas pelos seus números e os números
dos folhetos mais recentes nas quais foram divulgados em inteiro teor.
Todos os Avisos Temporários e Preliminares em vigor são publicados em inteiro teor
nos folhetos nos 1 e 13 de cada ano.
25 A seção IV apresenta as informações destinadas à correção da Lista de Faróis, da
Lista de Auxílios-Rádio, dos Roteiros e de outras publicações náuticas (Catálogo de Cartas e
Publicações, Lista de Sinais Cegos, etc.) da área marítima e das hidrovias nacionais (áreas
fluviais e lacustres), à exceção das publicações específicas dos rios Paraguai, Paraná, Tietê,
e afluentes, as quais são divulgadas pelos “Avisos aos Navegantes (Hidrovia Paraguai-
30 Paraná)” e “Avisos aos Navegantes (Hidrovia Tietê-Paraná)”.
A seção V apresenta, em inteiro teor, os Avisos Permanentes Especiais que entraram
em vigor na quinzena a que se refere o folheto.
Os Avisos Permanentes Especiais em vigor, porém já divulgados em folhetos anteriores,
são indicados apenas por meio de seus números e dos números dos folhetos mais recentes nos
35 quais foram divulgados em inteiro teor. Anualmente, nos folhetos nos 1 e 13, são divulgados,
em inteiro teor, todos os Avisos Permanentes Especiais em vigor.
A seção VI apresenta informações sobre a produção de cartas e publicações náuticas e
notas aos usuários.
A seção VII apresenta um extrato em inglês das Seções I, II (apenas os Avisos-Rádio
40 Náuticos NAVAREA e Costeiros), III e V.
A seção VIII fornece as “Correções de Trechos”, os “Quadros” e as “Notas”, vulgarmente
denominados “bacalhaus”, a serem inseridos nas cartas náuticas.
Divulgação dos folhetos “Avisos aos Navegantes” - Os “Avisos aos Navegantes
(Área Marítima e Hidrovias em Geral)” estão disponíveis para distribuição gratuita nas
45 Capitanias dos Portos e em suas Delegacias e Agências; nos Serviços de Sinalização Náutica
sediados em Belém (PA), Natal (RN), Salvador (BA), Rio Grande (RS) e Ladário (MS) e na
Base de Hidrografia da Marinha em Niterói (RJ). Também estão disponíveis para consulta
na Internet, no endereço: http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-aviso-navegantes/avgantes/
folheto/pdf.htm.
50 As informações sobre a Hidrovia Paraguai-Paraná são, exclusivamente, divulgadas
por meio dos “Avisos aos Navegantes (Hidrovia Paraguai-Paraná)”, de periodicidade mensal,
disponível para distribuição gratuita na Capitania Fluvial do Pantanal em Corumbá (MS),
na Agência Fluvial de Cáceres (MT), Agência Fluvial de Porto Murtinho (MS), no Serviço de
Sinalização Náutica do Oeste (Ladário - MS) e consulta na Internet, nos endereços: https://
55 www.mar.mil.br/ssn-6 ou http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-aviso-navegantes/avgantes/
hidrovia/parpdf.htm.

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/15)
SERVIÇOS RÁDIO 19

As informações sobre a Hidrovia Tietê-Paraná são divulgadas, exclusivamente, por


meio dos “Avisos aos Navegantes (Hidrovia Tietê-Paraná)”, de periodicidade trimestral,
disponível para distribuição gratuita na Capitania Fluvial do Tietê-Paraná (Barra Bonita -
SP), na Delegacia Fluvial de Presidente Epitácio (SP) e consulta na Internet, no endereço:
http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-aviso-navegantes/avgantes/hidrovia/tietepdf.htm. 5
Divulgação de Avisos-Rádio Náuticos e SAR - Os Avisos-Rádio Náuticos NAVAREA
e Costeiros são transmitidos diariamente via satélite (Inmarsat C) e via rádio enquanto
estiverem em vigor, contudo, caso ainda continuem em vigor depois de decorridas 6 semanas,
passam a constar na Seção II dos “Avisos aos Navegantes”, deixando, definitivamente, de ser
divulgados via satélite/rádio. 10
Os Avisos-Rádio Náuticos Locais são, normalmente, divulgados em apenas duas
transmissões consecutivas via rádio, mesmo que permaneçam em vigor após isto. Contudo,
alguns Avisos Locais, por tratarem de eventos que representam grande risco à navegação,
como novos perigos e alterações críticas de balizamento, são divulgados diariamente até
serem cancelados. Caso ainda continuem em vigor, após decorridas 6 semanas, passam 15
a constar na Seção II dos “Avisos aos Navegantes”, deixando, definitivamente, de ser
divulgados via rádio.
A relação completa dos Avisos-Rádio Náuticos e SAR em vigor pode ser acessada pela
Internet, no endereço: http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-aviso-radio/avradios.html.
Esta relação é atualizada, em média, duas vezes por dia. Para recepção dos Avisos- 20
Rádio Náuticos, via sistema Inmarsat C, os navegantes devem programar seus equipamentos
para a NAVAREA V e selecionar a(s) letra(s) designativa(s) da(s) região(ões) costeira(s) de
interesse.
Semanalmente, às quartas-feiras, é divulgado um Aviso-Rádio Náutico NAVAREA,
com a relação de todos os Avisos-Rádio Náuticos em vigor. 25
Os navegantes que necessitarem receber quaisquer Avisos-Rádio Náuticos ou SAR
fora dos horários normais de transmissão podem solicitar, por radiotelefonia, em VHF, pelo
Canal 16 (156,8 MHz), suas transmissões às estações da Rede Nacional de Estações Costeiras
(RENEC) da Embratel, cuja relação consta no Apêndice V-2 da “Lista de Auxílios-Rádio”.
SERVIÇOS RÁDIO 30
Sistemas de posicionamento – O único sistema eletrônico de posicionamento
disponível na costa do Brasil é constituído por uma série de radiofaróis circulares
marítimos, instalados ao longo do litoral, administrados e operados pela Marinha do
Brasil. Todos os radiofaróis marítimos brasileiros operam continuamente e são
plenamente confiáveis, desde que o navegante observe as normas recomendadas na 35
Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.
As cartas náuticas brasileiras também dão informações sobre alguns radiofaróis
aeronáuticos considerados de possível utilidade para a navegação marítima, em situação
precária. É importante observar, porém, que a inclusão de um radiofarol aeronáutico
na carta náutica não significa que ele seja confiável para a navegação marítima; o efeito 40
terrestre na onda radioelétrica é imprevisível e as informações sobre as alterações de
funcionamento podem chegar ao Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) com grande
atraso, para divulgação em Aviso-Rádio Náutico. Os radiofaróis aeronáuticos brasileiros
são administrados e operados pelo Comando da Aeronáutica.
Navegando na área marítima contígua à costa do Brasil o navegante também pode 45
determinar sua posição pelo sistema Navstar GPS, de navegação por satélites artificiais.
Para mais informações sobre o sistema Navstar GPS deve ser consultada a Lista
de Auxílios-Rádio, Brasil.
Estações costeiras – O Brasil dispõe de uma Rede Nacional de Estações Costeiras
(RENEC), operada pela Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), que 50
presta serviços de radiocomunicação comercial pública terra–navio–terra e, em
colaboração com a Marinha do Brasil, de apoio à segurança da navegação e à salvaguarda da
vida humana no mar, através do Centro de Operações do Serviço Móvel Marítimo,
situado em Guaratiba, Rio de Janeiro.
O tráfego comercial permite a execução dos seguintes serviços de telefonia e 55
radiotelex, mediante o pagamento dos preços estabelecidos:

DH1-I-11 Corr. 7-15


(Folheto nº 17/15)
20 ROTEIRO COSTA NORTE

– ligações telefônicas terra–navio–terra, para qualquer lugar do Brasil ou do


exterior;
– ligações telefônicas navio–terra, a cobrar no telefone chamado;
– mensagens via radiotelex.
5 O tráfego de apoio à segurança da navegação e à salvaguarda da vida humana no
mar é gratuito e abrange os seguintes serviços:
– recepção de sinais e chamadas de perigo e segurança, através do canal 16 em
VHF e na freqüência de 4.125 kHz em HF;
– transmissão de Boletins Meteorológicos e Previsões do Tempo (METEORO-
10 MARINHA), elaborados pelo CHM, em VFH e HF.
Todos os detalhes sobre o funcionamento das estações costeiras constam na Lista
de Auxílios-Rádio, Brasil.
Lista de Auxílios-Rádio – É uma publicação que contém todas as informações
sobre os seguintes serviços rádio de auxílio à navegação marítima, existentes no Brasil
15 ou úteis ao navegante que estiver no oceano Atlântico Sul: radiogoniometria, sinais
horários, meteorologia, avisos aos navegantes, racon, comunicações de perigo e segurança,
estações de apoio costeiro e sistemas de navegação eletrônica.
As correções à Lista de Auxílios-Rádio são divulgadas na seção V do folheto quinzenal “Avisos aos
Navegantes (Área Marítima e Hidrovias em Geral)”. Grandes correções também podem ser efetuadas
20 por substituição ou inserção de folhas, distribuídas anexas ao folheto quinzenal. As
normas para controle das correções à Lista de Auxílios-Rádio constam na introdução
da publicação.
PRATICAGEM
Serviços de praticagem – Os serviços de praticagem nos portos brasileiros são
25 executados por práticos habilitados, cuja fiscalização técnica e regulamentar, coordenação
e controle são exercidos pela Marinha do Brasil. Os práticos exercem suas atividades
atuando individualmente, organizados em associações ou contratados por empresas,
que atuam por Estado ou por Região, a critério do Diretor de Portos e Costas.
Zonas de praticagem – As zonas de praticagem são áreas geográficas delimitadas
30 pelo Diretor de Portos e Costas, dentro das quais se realizam os serviços de praticagem.
São classificadas, quanto à obrigatoriedade ou não da requisição de práticos para
a condução da embarcação, em zona de praticagem obrigatória e zona de praticagem
facultativa. Na praticagem obrigatória o prático tem que ser requisitado para conduzir
o navio dentro dos limites da zona de praticagem.
35 Praticagem obrigatória – Como regra geral, a praticagem é obrigatória no Brasil
para os seguintes navios:
– em todos os portos e terminais, para os navios estrangeiros de qualquer tipo e
arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio marítimo citadas no item
Praticagem Facultativa, a seguir; e para os navios de bandeira brasileira de arqueação
40 bruta acima de 2.000 que sejam navios petroleiros, navios que transportam pro-
dutos químicos perigosos a granel e navios que transportam gases liquefeitos a
granel, desde que carregados ou descarregados mas não desgaseificados;
– em toda a área da bacia amazônica, constituída de todas as suas hidrovias e
portos, abrangendo os rios tributários e confluentes dos rios Amazonas e Solimões,
45 em território nacional – assim como na lagoa dos Patos e no rio Guaíba –
para todos os navios brasileiros de arqueação bruta acima de 2.000, exceto as
embarcações empregadas na pesca; e
– nos portos e terminais fixados pela Diretoria de Portos e Costas, para os navios
de bandeira brasileira de arqueação bruta acima de 2.000.
50 Praticagem facultativa – Como regra geral, a praticagem é facultativa no Brasil
para os seguintes navios e manobra:
– em todos os portos e terminais, para os navios brasileiros de qualquer tipo, de
arqueação bruta até 2.000; para as embarcações estrangeiras de apoio marítimo
de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que tenha sua
55 sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro

DH1-I-11 Corr. 7-15


(Folheto nº 17/15)
PRATICAGEM 21

de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível


com o porte do navio; para os de qualquer bandeira, nas manobras ao longo do
cais alando as espias para mudança de atracação, exceto os navios estrangeiros
quando utilizando rebocador; e para as embarcações de bandeira brasileira e
tripuladas por aquaviários brasileiros, classificadas exclusivamente para operar 5
na navegação interior; e
– nos trechos facultativos das zonas de praticagem obrigatória, fixados pela
Diretoria de Portos e Costas, para os de bandeira brasileira ou estrangeira de
arqueação bruta acima de 2.000.
Impraticabilidade – A impraticabilidade será configurada quando as condições 10
meteorológicas ou outras, como as provocadas por acidentes ou deficiencias técnicas,
possam implicar em inaceitável risco à segurança da navegação que desaconselhem a
realização da manobra, o tráfego de navios e o embarque ou desembarque do Prático.
Todo Prático que constatar condições técnicas ou meteorológicas desfavoráveis,
com valores que extrapolem os parâmetros fixados nas “Normas e Procedimentos” da 15
Capitania dos Portos, ou a ocorrência de acidentes que possam implicar em grave risco
à navegação e que indiquem a necessidade de se declarar a impraticabilidade, deve
comunicar o fato imediatamente ao Capitão dos Portos, para que este decida pela
necessidade de declarar a impraticabilidade total ou parcial da zona de praticagem.
A atalaia, ao receber a declaração de impraticabilidade, deverá informar 20
imediatamente à Administração do Porto, aos operadores e agentes de navegação e aos
demais órgãos envolvidos.
Impossibilidade do embarque do prático – Quando as condições meteorológicas
impedirem o embarque do Prático, com segurança, o Comandante do navio,
sob sua exclusiva responsabilidade e mediante autorização do Capitão dos Portos, poderá 25
entrar com o navio no porto, até um lugar abrigado que permita o embarque, observando
os sinais e orientações transmitidos pelo Prático de bordo da lancha de prático. A
autorização do Capitão dos Portos deverá ser solicitada por intermédio da atalaia.
Impossibilidade do desembarque do prático – Quando as condições
meteorológicas impedirem o desembarque do Prático, com segurança, o Comandante do 30
navio, sob sua exclusiva responsabilidade e mediante autorização do Capitão dos Portos,
poderá desembarcar o Prático em lugar abrigado e prosseguir a singradura, observando os
sinais e orientações transmitidos pelo Prático, que ficará a bordo da lancha de prático.
Caso, antecipadamente, fique configurada a possibilidade de falta de segurança
no desembarque do Prático e que a Segurança da Navegação desaconselhe o desembarque 35
do Prático antes do ponto de desembarque, tal situação deverá ser apresentada ao
Comandante do navio, devendo o Prático estar pronto para seguir viagem até o próximo
porto, com documentos, passaporte, roupas, etc., caso seja esta a decisão do Comandante.
Caso o Prático ou o Comandante do navio sejam surpreendidos pela necessidade
de seguir viagem, pela impossibilidade do desembarque do Prático com segurança, caberá 40
ao Comandante do navio prover os meios necessários para a permanência a bordo do
Prático e o seu retorno ao porto de sua Zona de Praticagem. Tal fato deverá ser comunicado,
imediatamente, ao Capitão dos Portos.
Informações sobre praticagem – Todas as informações sobre praticagem
obrigatória ou facultativa, limites das zonas de praticagem e normas para requisição 45
de prático constam no item Praticagem, de todos os portos e terminais descritos neste
Roteiro.
BUSCA E SALVAMENTO
Organização do serviço – A supervisão das atividades de busca e salvamento
na área marítima sob a responsabilidade do Brasil cabe ao Serviço de Busca e Salvamento 50
da Marinha (SALVAMAR BRASIL), que integra a estrutura orgânica do Comando de
Operações Navais (CON). Todos os demais órgãos participantes destas atividades, exceto
os do Sistema de Alerta, também pertencem à Marinha do Brasil e são partes integrantes
de organizações militares que têm outras atribuições paralelas. O Sistema de Alerta é
constituído pelas estações costeiras da Empresa Brasileira de Telecomunicações 55
(EMBRATEL).
A região de busca e salvamento marítimo sob a responsabilidade do Brasil abrange
a área do oceano Atlântico compreendida entre a costa brasileira e o meridiano de

DH1-I-11 Corr. 7-15


(Folheto nº 17/15)
22 ROTEIRO COSTA NORTE

10°W e está dividida em cinco sub-regiões. A área de cada sub-região é delimitada pelo
prolongamento das linhas de marcação que separam as áreas marítimas sob jurisdição
de cada Distrito Naval e pelos limites externos da região, de acordo com o modelo
DHN-5114, distribuído pela Diretoria de Hidrografia e Navegação.
5 A coordenação das atividades de busca e salvamento (SAR) em cada sub-região é
feita pelo Comando do Distrito Naval com jurisdição sobre a respectiva área marítima,
que executa as funções de Centro de Coordenação de Salvamento Marítimo (MRCC).
Esta coordenação pode ser atribuída temporariamente a uma Capitania ou Delegacia
de Capitania dos Portos, quando há necessidade de que uma operação SAR seja
10 coordenada por um órgão localizado mais próximo da área de operações, que assume as
responsabilidades de Subcentro de Salvamento (RSC).
Os Centros de Coordenação de Salvamento Marítimo (MRCC) são os seguintes:
Indicativo
MRCC Coordenador Localização
de Chamada
NORTE COMANDO DO BELÉM, PA SALVAMAR
4º DISTRITO NAVAL NORTE
NORDESTE COMANDO DO NATAL, RN SALVAMAR
3º DISTRITO NAVAL NORDESTE
LESTE COMANDO DO SALVADOR, BA SALVAMAR
2º DISTRITO NAVAL LESTE
SUESTE COMANDO DO RIO DE JANEIRO, RJ SALVAMAR
1º DISTRITO NAVAL SUESTE
SUL COMANDO DO RIO GRANDE, RS SALVAMAR
5º DISTRITO NAVAL SUL
Compete também ao Serviço de Busca e Salvamento da Marinha a responsabilidade
pelas operações SAR nas vias navegáveis interiores da bacia Amazônica e do rio Paraguai.
15 Para este fim existem dois Centros de Coordenação SAR, a saber:
Indicativo
MRCC Coordenador Localização
de Chamada
NOROESTE COMANDO DO MANAUS, AM SALVAMAR
9º DISTRITO NAVAL NOROESTE
OESTE COMANDO DO LADÁRIO, MS SALVAMAR
6º DISTRITO NAVAL OESTE
Em cada Distrito Naval há sempre um navio pronto para atendimento imediato
de incidente SAR. Quando se faz necessário o emprego de aeronave, o Serviço de Busca
e Salvamento da Força Aérea Brasileira coloca seus recursos à disposição do Salvamar
Brasil.
20 Sistema de alerta – A capacidade de um Centro de Coordenação agir de modo
rápido e eficiente quando ocorre uma emergência no mar depende, principalmente, das
informações recebidas das estações costeiras, principais unidades do Sistema de Alerta.
No Brasil estas estações constituem a Rede Nacional de Estações Costeiras (RENEC) e
estão localizadas ao longo de todo o litoral e no rio Amazonas.
25 Todas as informações sobre a operação da RENEC constam no capítulo VIII da
Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.
Sistema de informações de controle do tráfego marítimo – Visando ao
acionamento dos meios disponíveis para auxiliar os navios mercantes de qualquer
nacionalidade que estejam em situação de emergência dentro da área marítima SAR de
30 responsabilidade brasileira, a Marinha do Brasil opera um Sistema de Informações
sobre o Tráfego Marítimo (SISTRAM), para acompanhamento dos navios que navegam
dentro da referida área, a qual pode ser ampliada para toda a área marítima do Atlântico
Sul.
O SISTRAM permite a rápida determinação das embarcações que podem prestar
35 auxílio, o delineamento de uma área de busca e a provisão ou orientação de assistência
médica de urgência; sua eficiência, porém, depende da quantidade e da qualidade dos

DH1-I-11 Corr. 7-15


(Folheto nº 8/02)
BUSCA E SALVAMENTO 23

dados fornecidos pelos navios mercantes, consubstanciados em mensagens padroni-


zadas de posição e de dados de navegação.
Todos os navios mercantes brasileiros e navios afretados por armadores brasileiros
classificados nas navegações de Longo Curso e Cabotagem, navegando em qualquer área
marítima do mundo, são obrigados a enviar suas posições e seus dados de navegação ao 5
Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo (COMCONTRAM), de acordo com as
instruções baixadas por esse Comando. Os navios mercantes de bandeira estrangeira
são convidados a também se integrar voluntariamente ao SISTRAM, sendo obrigados
quando navegando no mar territorial brasileiro. As informações devem ser enviadas
por meio das estações da RENEC, quando são isentas de qualquer taxa. 10

Comunicações de perigo – Os procedimentos básicos que devem ser adotados


nas comunicações de perigo, recomendados no Manual do Serviço Móvel Marítimo da
União Internacional de Telecomunicações (UIT), estão reproduzidos no capítulo VII da
Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.

Atendimento médico – Os Hospitais Navais Distritais da Marinha do Brasil 15


localizados em Belém, Natal, Salvador, Rio de Janeiro e Rio Grande prestam orientação
médica de emergência aos tripulantes de navios em trânsito na Região de Busca e
Salvamento do Brasil. Estes hospitais, o Serviço de Busca e Salvamento da Marinha, os
Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo e as Estações Costeiras estão
ligados às redes nacional e internacional de telefone e radiotelex. 20

Sinais visuais de salvamento – Todos os navios devem possuir os meios


necessários para fazer eficientes sinais de socorro, durante o dia e durante a noite.
Estes sinais obedecem aos padrões estabelecidos na Convenção Internacional para
Salvaguarda da Vida Humana no Mar – 1974 e devem ser efetuados de acordo com a
Tabela de Sinais de Salvamento prescrita na regra 16 do capítulo V da Convenção, a 25
qual deve estar disponível no passadiço e em todas as embarcações de sobrevivência.

As normas relativas à fabricação e uso dos vários tipos de artefatos geradores de


sinais de socorro ou de salvamento (artefatos pirotécnicos), assim como a dotação destes
artefatos que deve haver em cada embarcação mercante brasileira, são estabelecidas
pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil. A fiscalização do cumprimento 30
dessas normas é feita pelas Capitanias dos Portos e suas Delegacias ou Agências.

SERVIÇOS DE ALFÂNDEGA E DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Todos os portos organizados brasileiros dispõem de serviços de alfândega e de


vigilância sanitária.

São portos organizados os construídos e aparelhados para atender às necessidades 35


da navegação e da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedidos ou explo-
rados pela União, cujo tráfego e operações portuários estejam sob a jurisdição de uma
autoridade portuária.

Exercem suas funções no porto organizado, de forma integrada e harmônica, a


Administração do Porto, denominada autoridade portuária, e as autoridades marítima, 40
aduaneira, sanitária e de polícia marítima.

Serviços de alfândega – a entrada ou saída de mercadorias procedentes ou


destinadas ao exterior somente poderá efetuar-se em portos ou terminais alfandegados.

DH1-I-11 Corr. 2-02


(Folheto nº 8/02)
24 ROTEIRO COSTA NORTE

Compete ao Ministério da Fazenda, por intermédio das repartições aduaneiras:


– cumprir e fazer cumprir a legislação que regula a entrada, a permanência e a
saída de quaisquer bens ou mercadorias do País;
– fiscalizar a entrada, a permanência, a movimentação e a saída de pessoas,
5 veículos, unidades de carga e mercadorias, sem prejuízo das atribuições das
outras autoridades no porto;
– exercer a vigilância aduaneira e promover a repressão ao contrabando, ao
descaminho e ao tráfego de drogas, sem prejuízo das atribuições de outros órgãos;
– arrecadar os tributos incidentes sobre o comércio exterior;
10 – proceder ao despacho aduaneiro na importação e na exportação;
– apurar responsabilidade tributária decorrente de avaria, quebra ou falta de
mercadorias, em volumes sujeitos a controle aduaneiro;
– proceder à apreensão de mercadoria em situação irregular, nos termos da legis-
lação fiscal aplicável;
15 – autorizar a remoção de mercadorias da área do porto para outros locais, alfande-
gados ou não, nos casos e na forma prevista na legislação aduaneira;
– administrar a aplicação, às mercadorias importadas ou a exportar, de regimes
suspensivos, exonerativos ou devolutivos de tributos;
– assegurar, no plano aduaneiro, o cumprimento de tratados, acordos ou
20 convenções internacionais; e
– zelar pela observância da legislação aduaneira e pela defesa dos interesses
fazendários nacionais.
O alfandegamento de portos organizados, pátios, armazéns, terminais e outros
locais destinados à movimentação e armazenagem de mercadorias importadas ou desti-
25 nadas à exportação, será após o cumprimento dos requisitos previstos na legislação
específica.
No exercício de suas atribuições, a autoridade aduaneira terá livre acesso a
quaisquer dependências do porto e às embarcações atracadas ou não, bem como aos locais
onde se encontrem mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas, podendo,
30 quando julgar necessário, requisitar papéis, livros e outros documentos, inclusive, quando
necessário, com o apoio de força pública federal, estadual ou municipal.
Serviços de vigilância sanitária – Compete aos Órgãos de Vigilância Sanitária:
– visitar as embarcações procedentes do exterior, à sua chegada e durante sua
permanência em território brasileiro, a fim de verificar o estado de saúde dos
35 passageiros e tripulantes, as condições de higiene de bordo e a existência de
quaisquer fatores que facilitem a transmissão de doenças;
– conceder a Livre Prática e autorizar o desembarque dos passageiros;
– fornecer Guia de Desembarque de tripulantes e passageiros em trânsito, quando
doentes ou acidentados, fazendo a comunicação à Polícia Marítima e também às
40 autoridades sanitárias locais, se se tratar de moléstia infecto-contagiosa;
– realizar, quando o reclamarem os interesses da Saúde Pública, a visita médica
dos passageiros e tripulantes e a inspeção sanitária dos navios de cabotagem,
adotando as medidas adequadas;
– proceder à inspeção sanitária das embarcações, para efeito da concessão de Passe
45 Sanitário e de Certificado de Desratização ou de Isenção de Desratização;

DH1-I-11 Corr. 2-02


(Folheto nº 2/07)
SERVIÇOS DE ALFÂNDEGA E DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 25

– proceder à desratização dos navios de acordo com as exigências regulamentares,


concedendo os respectivos certificados;
– proceder à imunização exigida para viagem ao exterior, nos termos do Regula-
mento Sanitário Internacional;
– realizar os exames de saúde de estrangeiros de acordo com a legislação em vigor; 5
– efetuar o registro de médicos, enfermeiros e atendentes para o trabalho na
Marinha Mercante;
– cooperar com os serviços sanitários locais no sentido de evitar a propagação de
doenças transmissíveis;
– cumprir e fazer cumprir as exigências do Regulamento Sanitário Internacional 10
e outras convenções sanitárias internacionais subscritas pelo Brasil, bem como
os dispositivos do Código Nacional de Saúde e demais legislação vigente,
inclusive na aplicação das penalidades previstas; e
– executar as medidas sanitárias que visem a impedir a introdução e a propagação
das doenças transmissíveis nas áreas portuárias, procurando conciliar tanto 15
quanto possível os interesses da saúde com os do tráfego e comércio internacional
e interestadual.
Normas gerais a serem observadas – Como norma geral, nenhum tripulante
ou passageiro pode desembarcar e nenhuma mercadoria pode ser descarregada de bordo,
assim como nenhuma pessoa não autorizada pode embarcar, antes do navio que chega a 20
um porto brasileiro ser liberado pelos serviços de alfândega e de vigilância sanitária.
Desratização e desinsetização – A desratização de navios e a concessão do
respectivo certifi cado são feitas pelos Órgãos de Vigilância Sanitária, de acordo com as
exigências regulamentares. A desinsetização é feita por firmas particulares devidamente
registradas. 25
Quarentena – Os navios de quarentena ou que aguardam autorização de Livre
Prática devem fundear nos locais determinados pela Capitania dos Portos, quando na
carta náutica não estiver demarcado fundeadouro específico para esta situação. A
bandeira indicativa de quarentena, do Código Internacional de Sinais, deve ser mantida
içada e nenhuma pessoa poderá sair de bordo. 30
REGULAMENTOS
Mar territorial - O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze
milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral conti-
nental e insular brasileiro, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala,
reconhecidas oficialmente no Brasil. 35
Nos locais em que a costa apresente recortes profundos e reentrâncias ou em que
exista uma franja de ilhas ao longo da costa na sua proximidade imediata, será adotado
o método das linhas de base retas, ligando pontos apropriados, para o traçado da linha
de base, a partir da qual será medida a extensão do mar territorial.
A soberania do Brasil estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo sobrejacente, 40
bem como ao seu leito e subsolo.
É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente
no mar territorial brasileiro.
A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa
ordem ou à segurança do Brasil, devendo ser contínua e rápida. 45
A passagem inocente poderá compreender o parar e o fundear, mas apenas na
medida em que tais procedimentos constituam incidentes comuns de navegação ou sejam

DH1-I-11 Corr. 3-07


(Folheto nº 2/07)
26 ROTEIRO COSTA NORTE

impostos por motivos de força maior ou por dificuldade grave, ou tenham por fim prestar
auxílio a pessoas, a navios ou aeronaves em perigo ou em dificuldade grave.
Os navios estrangeiros no mar territorial brasileiro estarão sujeitos aos regula-
mentos estabelecidos pelo Governo brasileiro.
5 O mar territorial brasileiro está delimitado na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da
Diretoria de Hidrografia e Navegação.
Zona contígua – A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende
das doze às vinte e quatro milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que
servem para medir a largura do mar territorial.
10 Na zona contígua, o Brasil poderá tomar as medidas de fiscalização necessárias
para:
I – evitar as infrações às leis e regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração ou
sanitários, no seu território ou no seu mar territorial;
II – reprimir as infrações às leis e aos regulamentos, no seu território ou no seu
15 mar territorial.
A zona contígua brasileira está delimitada na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da
Diretoria de Hidrografia e Navegação.
Zona econômica exclusiva – A zona econômica exclusiva brasileira compreende
uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das
20 linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.
Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para fins de
exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não-
vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se
refere a outras atividades com vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para
25 fins econômicos.
Na zona econômica exclusiva, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito
exclusivo de regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e preservação
do meio marinho, bem como a construção, operação e uso de todos os tipos de ilhas
artificiais, instalações e estruturas.
30 A investigação científica marinha na zona econômica exclusiva só poderá ser
conduzida por outros Estados com o consentimento prévio do Governo brasileiro, nos
termos da legislação em vigor que regula a matéria.
A realização por outros Estados, na zona econômica exclusiva, de exercícios ou
manobras militares, em particular as que impliquem o uso de armas ou explosivos,
35 somente poderá ocorrer com o consentimento do Governo brasileiro.
É reconhecido a todos os Estados o gozo, na zona econômica exclusiva, das liber-
dades de navegação e sobrevôo, bem como de outros usos do mar internacionalmente
lícitos, relacionados com as referidas liberdades, tais como os ligados à operação de
navios e aeronaves.
40 A zona econômica exclusiva brasileira está delimitada na Carta Náutica nº 1, 5ª
edição, da Diretoria de Hidrografia e Navegação.
Plataforma continental – A plataforma continental do Brasil compreende o leito
e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda
a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior
45 da margem continental, ou até uma distância de duzentas milhas marítimas das linhas
de base, a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o
bordo exterior da margem continental não atinja essa distância.

DH1-I-11 Corr. 3-07


(Folheto nº 8/02)
REGULAMENTOS 26a

O limite exterior da plataforma continental será fixado de conformidade com os


critérios estabelecidos no art. 76 da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do
Mar, celebrada em Montego Bay, em 10 de dezembro de 1982.
O Brasil exerce direitos de soberania sobre a plataforma continental, para efeitos
de exploração e aproveitamento dos seus recursos naturais. 5

Os recursos naturais a que se refere o parágrafo anterior são os recursos minerais


e outros recursos não-vivos do leito do mar e subsolo, bem como os organismos vivos
pertencentes a espécies sedentárias, isto é, aquelas que no período de captura estão
imóveis no leito do mar ou no seu subsolo, ou que só podem mover-se em constante
contato físico com esse leito ou subsolo. 10

Na plataforma continental, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito


exclusivo de regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e preservação
do meio marinho, bem como a construção, operação e o uso de todos os tipos de ilhas
artificiais, instalações e estruturas.
A investigação científica marinha, na plataforma continental, só poderá ser con- 15
duzida por outros Estados com o consentimento prévio do Governo brasileiro, nos termos
da legislação em vigor que regula a matéria.
O Governo brasileiro tem o direito exclusivo de autorizar e regulamentar as
perfurações na plataforma continental, quaisquer que sejam os seus fins.
É reconhecido a todos os Estados o direito de colocar cabos e dutos na plataforma 20
continental.
O traçado da linha para a colocação de tais cabos e dutos na plataforma continental
dependerá do consentimento do Governo brasileiro.
O Governo brasileiro poderá estabelecer condições para a colocação dos cabos e
dutos que penetrem seu território ou seu mar territorial. 25

Preservação ambiental – O derramamento de poluentes, ocorrido de forma


acidental ou não, deverá ser imediatamente comunicado à Capitania dos Portos, Dele-
gacia ou Agência com jurisdição sobre a área. Idêntica comunicação deverá ser feita aos
órgãos federal ou estadual de controle do meio ambiente local.
Os navios, na ocorrência de derramamento de óleo, darão início à execução de seu 30
“Plano de Emergência para Poluição por Óleo”, exigido conforme Normas da Diretoria
de Portos e Costas, até que as autoridades locais iniciem a execução do plano local para
combate aos danos causados ao meio ambiente.

Os seguintes cuidados deverão ser observados para evitar poluição:


a) as embarcações deverão recolher o lixo em recipientes adequados e mantê-los 35
tampados até sua retirada de bordo;
b) não é permitido que recipientes de lixo fiquem dependurados pela borda da
embarcação ou acumulados no convés principal onde possa vir a rolar para o mar;
c) é proibido efetuar qualquer tipo de esgoto, que não seja de águas servidas, com
descarga direta para o mar, durante a permanência no porto; e 40

d) a retirada de objetos contendo produtos químicos poderá ser feita empregando-


se chata, caminhão ou outro meio, desde que executada por firma legalmente habilitada
e com consentimento da Administração do Porto, Capitania dos Portos e outros órgãos
governamentais, se for o caso.

DH1-I-11 Corr. 3-02


(Folheto nº 8/02)
26b ROTEIRO COSTA NORTE

Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel


e gás liquefeito – As operações de recebimento e transferência de combustível não
destinado a carga deverão obedecer, no que couber, ao previsto para mercadorias
perigosas, devendo, ainda, serem mantidos fechados todos os embornais no convés do
5 navio.
Os serviços disponíveis de limpeza de tanques, porões e recolhimento de lixo estão
especificados nas informações de cada porto ou terminal.
Na carga ou descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e
gás liquefeito deverá ser observado o que se segue:
10 a) as embarcações deverão manter contínua vigilância durante as operações de
carregamento ou descarregamento de petróleo ou seus derivados, produtos químicos a
granel e gás liquefeito, pois, como demonstram as estatísticas, é nessas ocasiões que
ocorrem a maioria dos derramamentos registrados;
b) durante todo o período de carga ou descarga, deverão ser mantidos a postos, no
15 convés, tripulantes qualificados e conhecedores das manobras, de modo a poderem,
rapidamente, interromper a operação em caso de acidente ou avaria nos equipamentos;
c) da mesma forma que os navios, os terminais deverão manter operadores
qualificados e atentos à faina, em tal posição que possam paralisar a operação ime-
diatamente em caso de vazamento ou derramamento do produto; e

20 d) serão considerados qualificados os oficiais e tripulantes que, além de seus cursos


de formação e decorrentes, possuam habilitações específicas para exercerem atividades
em navios tanques petroleiros, navios tanques para produtos químicos e navios trans-
portadores de gás liquefeito, previstas em Resoluções da Conferência Internacional
sobre a Formação de Marítimos e Expedição de Certificados.
25 Mercadorias perigosas – São consideradas mercadorias perigosas todas as subs-
tâncias assim classificadas pela Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida
Humana no Mar – SOLAS 74, como os explosivos, gases, líquidos ou sólidos inflamáveis,
substâncias comburentes, peróxidos orgânicos e substâncias venenosas, infecciosas,
radioativas e corrosivas.
30 O transporte de mercadorias perigosas obedecerá às normas contidas na Con-
venção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar – SOLAS 74, no
“International Maritime Dangerous Goods Code” - IMDG Code e nas demais normas
previstas na legislação vigente.
A Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência deverá ser informada, pela própria
35 embarcação ou por seus agentes, de toda carga perigosa que chegar ao porto, seja para
descarga ou em trânsito. Esta comunicação deverá ser feita com 24 horas de antecedên-
cia da chegada da embarcação ao porto e deverá especificar:
a) o nome técnico da mercadoria;
b) a classificação quanto ao IMDG-Code;
40 c) a quantidade; e
d) o destino e hora estimada de chegada da embarcação.
Para as embarcações que deixam o porto, cópia do Manifesto de Carga Perigosa
deverá ser entregue até 24 horas antes da saída da embarcação, à Capitania dos Portos,
Delegacia ou Agência.

DH1-I-11 Corr. 3-02


(Folheto nº 8/02)
REGULAMENTOS 26c

Todas as alterações no Manifesto de Carga, bem como as confirmações de chegada


e saída das embarcações, deverão ser informadas, por telex ou fac-símile, à Capitania
dos Portos, Delegacia ou Agência.

As mercadorias perigosas, para serem transportadas a bordo de embarcação,


deverão obedecer às seguintes regras: 5

a) estar com embalagem correta e em bom estado;

b) ter os recipientes marcados e etiquetados com o nome técnico exato, sendo que
o nome comercial não é admitido, e com uma etiqueta ou marca contendo o símbolo
indicando claramente a natureza perigosa do seu conteúdo;

c) estarem documentadas na origem por seus expedidores, contendo, além do 10


manifesto de carga, um certificado ou declaração atestando que a mercadoria está
corretamente embalada, marcada e etiquetada e que atende às condições exigidas para
seu transporte; e

d) serem estivadas de maneira apropriada e segura, conforme sua natureza. As


mercadorias incompatíveis devem ser separadas umas das outras. 15

O transporte de explosivos a bordo de navios de passageiros atenderá às restrições


especiais previstas na Regra 7 do Capítulo VII da Convenção SOLAS 74.

Quaisquer outras regras, a critério da Capitania dos Portos, abrangendo peculia-


ridades e precauções adicionais de segurança, tais como: amarração dobrada, uso de
defensas, situações e limitações em caso de mau tempo e operações noturnas, poderão 20
ser fixadas.

O descumprimento dessas regras ou a constatação de divergência entre documen-


tos e carga sujeitarão o infrator, além das demais penas previstas, ao impedimento da
carga ou descarga da mercadoria.

Toda embarcação transportando carga perigosa deverá içar os sinais previstos no 25


Código Internacional de Sinais, durante o período em que o navio estiver com a carga
no porto.

Durante a carga ou descarga de inflamáveis ou explosivos, a embarcação deverá


arvorar uma bandeira bravo (encarnada e drapeada), de dia, ou exibir uma luz vermelha,
à noite, ambas no mastro principal. 30

Embarcações estrangeiras – Os navios estrangeiros estão sujeitos ao “Controle


do Navio pelo Estado do Porto” (Port State Control), de acordo com as convenções
internacionais ratificadas pelo Brasil e normas específicas da Diretoria de Portos e
Costas.

As embarcações estrangeiras afretadas, contratadas ou similares, devem atender 35


às “Normas da Autoridade Marítima para Operação de Embarcações Estrangeiras em
Águas Jurisdicionais Brasileiras (NORMAM-04), baixadas pela Diretoria de Portos e
Costas.

Embarcações de esporte e recreio – As embarcações de esporte e recreio devem


atender às “Normas da Autoridade Marítima para Amadores, Embarcações de Esporte 40
e/ou Recreio e para Cadastramento e Funcionamento das Marinas, Clubes e Entidades
Desportivas Náuticas” (NORMAM-03), baixadas pela Diretoria de Portos e Costas.

DH1-I-11 Corr. 2-02


(Folheto nº 8/02)
26d ROTEIRO COSTA NORTE

Entrada e saída de embarcações – A entrada de embarcação nacional ou


estrangeira em porto brasileiro deve ser comunicada à Capitania dos Portos, sua
Delegacia ou Agência, na forma estabelecida nas “Normas da Autoridade Marítima para
Tráfego e Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras” (NORMAM
5 – 08), baixadas pela Diretoria de Portos e Costas.
A saída de embarcação nacional ou estrangeira de porto brasileiro depende de
autorização da Capitania dos Portos, sua Delegacia ou Agência, na forma estabelecida
na NORMAM-08 e nas instruções complementares das Capitanias dos Portos.
Tráfego no porto – O tráfego no porto brasileiro obedece à legislação nacional
10 vigente, bem como às regras previstas nas convenções internacionais ratificadas pelo
Brasil e às normas complementares das Autoridades Portuárias.
As embarcações devem utilizar sinais sonoros e visuais, assim como comunicação
radiotelefônica em VHF, para definir antecipadamente suas movimentações, especial-
mente se houver outras embarcações manobrando nas proximidades.
15 Cerimonial marítimo – Toda embarcação brasileira com mais de 5 AB deve usar
a bandeira nacional na popa:
– na entrada e saída do porto;
– quando trafegando à vista de outra embarcação ou de farol com guarnição; e
– no porto, das 0800 horas ao pôr-do-sol.
20 A embarcação estrangeira, no porto, deverá usar a Bandeira do Brasil no tope do
mastro de vante.
Inspeção naval – Cabe à Marinha do Brasil efetuar a Inspeção Naval, visando ao
cumprimento das leis, regulamentos e normas brasileiras sobre a segurança do transporte
aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dos atos e resoluções internacionais
25 ratificados pelo Brasil, no que se refere exclusivamente à salvaguarda da vida humana
e à segurança da navegação, no mar aberto e nas hidrovias interiores, e à prevenção da
poluição ambiental por parte das embarcações, plataformas fixas ou suas instalações
de apoio.

DH1-I-11 Corr. 2-02


(Folheto nº 14/94)

CAPÍTULO II
BRASIL

INFORMAÇÕES GERAIS

Situação – O Brasil ocupa um território com 8.514.876,599km2 de área, situado na


América do Sul, entre os paralelos de 05°16’N e 33°45’S e os meridianos de 034°47’W 5
e 073°59’W. A distância entre os pontos extremos Norte–Sul é de 4.320km e entre os
pontos extremos Leste–Oeste, de 4.336km. Sua costa é toda banhada pelo oceano
Atlântico e tem a extensão de 7.367km.

População – A população recenceada em 2010 foi de 190.732.694 habitantes.

Resumo histórico – A terra do Brasil foi avistada pela frota portuguesa coman- 10
dada pelo Capitão-Mor Pedro Alvares Cabral, em 22 de abril de 1500, que julgando
tratar-se de uma ilha deu-lhe o nome de Ilha de Vera Cruz e dela tomou posse, em nome
de Portugal.

Em 1501 três navios portugueses percorreram o litoral, do cabo de São Roque para
o sul, tomando conhecimento mais preciso da grande extensão territorial da nova terra. 15
Nessa viagem deram-se nomes aos principais acidentes geográficos, tais como o cabo
Santo Agostinho, rio São Francisco, baía de Todos os Santos, baía de Guanabara a que,
por engano, deram o nome de Rio de Janeiro, angra dos Reis, ilha de São Sebastião e
ilha de São Vicente, passando então a suposta ilha a ser denominada Terra de Santa
Cruz. 20
De 1503 a 1531 a Terra de Santa Cruz foi explorada por expedições irregulares de
portugueses e franceses, para negociar o pau brasil, assim chamado em razão de sua cor
encarnada, e cujo comércio alcançou tal importância que a terra passou a ser chamada
Terra do Brasil. Ainda em 1531 Martim Afonso de Souza estendeu o domínio português,
para o norte até a foz do rio Gurupi e para o sul até o rio do Prata. 25
Em 1534 o Brasil teve sua primeira divisão administrativa colonial, com a divisão
da terra em Capitanias Hereditárias, iniciando a imigração, a catequese dos índios e a
lavoura.

Até 1750 as fronteiras do Brasil foram estendendo-se para oeste, em conseqüência


da ação de portugueses e brasileiros que em busca do trabalho dos índios, de minerais 30
e de pedras preciosas embrenhavam-se pelos sertões em expedições conhecidas pelo
nome de Bandeiras. Nessa época, quando se esboçavam as fronteiras definitivas do
Brasil, o Governo português teve que reagir, por várias vezes, às tentativas de posse de
trechos do litoral brasileiro, feitas pelos franceses, espanhóis, ingleses e holandeses.

O rio Oiapoque foi assegurado como limite Norte do litoral do Brasil pelo tratado 35
conseqüente ao Congresso de Utrech, de 1713. As fronteiras ocidentais foram mantidas
em suas linhas gerais pelo tratado de Madri, de 1750. A foz do arroio Chuí foi determi-
nada como extremo Sul do litoral pelo tratado de Santo Ildefonso, de 1777.

DH1-I-11 Corr. 1-94


(Folheto nº 14/94)
28 ROTEIRO COSTA NORTE

Em janeiro de 1808 a família real portuguesa refugiou-se no Brasil, em virtude da


invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão Bonaparte. Ainda nesse ano os portos do
Brasil foram abertos ao comércio de todas as nações e revogados os alvarás de monopólios
e proibições de indústrias.
5 Em 1815 o Brasil foi elevado à categoria de Reino.
Em 1821 a família real regressou para Portugal e o príncipe herdeiro, D. Pedro,
ficou como Regente.
Em 7 de setembro de 1822 o Brasil tornou-se independente e o príncipe regente
foi aclamado Imperador constitucional, com o título de D. Pedro I.
10 Em 25 de março de 1824 foi outorgada a primeira Constituição do país, tomando
o Estado brasileiro a forma de uma monarquia constitucional, com quatro poderes:
moderador, executivo, legislativo e judiciário.
Em 1831 D. Pedro I abdicou em favor de seu filho menor, passando o governo a ser
exercido por uma regência até 1840, quando iniciou o 2º Império, com a maioridade de
15 D. Pedro II.
Em 1847 foi implantado o parlamentarismo, como regime de governo.
Em 13 de maio de 1888 foi abolida a escravatura no Brasil, com a assinatura da
chamada Lei Áurea, pela Princesa Isabel.
Em 15 de novembro de 1889 foi proclamada a República e em 24 de fevereiro de
20 1891 foi promulgada a primeira Constituição republicana brasileira, que deu ao país a
forma federativa e o regime presidencialista de governo, com três poderes: executivo,
legislativo e judiciário, independentes e harmônicos entre si.
Organização dos poderes – O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso
Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
25 O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Minis-
tros de Estado.
O Poder Judiciário é exercido pelos Supremo Tribunal Federal; Superior Tribunal
de Justiça; Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; Tribunais e Juízes do
Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e Juízes Militares; e Tribunais e
30 Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Organização administrativa – A organização político-admistrativa com-
preende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos
termos da Constituição.
Os Estados são 26: Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Amapá, Pará, Maranhão,
35 Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia,
Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul, Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A Capital Federal é Brasília.
Os Estados são divididos em Municípios.
40 Os Territórios Federais integram a União.
Moeda – A unidade do sistema monetário brasileiro é o real (R$), que é subdividido
em centavos.

DH1-I-11 Corr. 1-94


(Folheto nº 17/15)
BRASIL – INFORMAÇÕES GERAIS 29

O meio circulante é constituído de cédulas e moedas metálicas.


Pesos e medidas – Em todo o território brasileiro é adotado o Sistema In-
ternacional de Unidades, ratificado pela 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas
(CGPM/1960) e atualizado até a 15ª CGPM/1975.
O Decreto nº 81.621, de 03/05/78, aprovou o Quadro Geral de Unidades de Medida, 5
baseado nas resoluções, recomendações e declarações das Conferências Gerais de Pesos
e Medidas realizadas por força da Convenção Internacional do Metro, de 1875.
Hora legal – São adotados três fusos horários para a hora legal do Brasil, de
acordo com a Lei nº 11.662, de 24 de abril de 2008:
a) o primeiro fuso, caracterizado pela hora de Greenwich “menos duas horas”, 10
compreende os arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro e São
Paulo, o atol das Rocas e as ilhas da Trindade e Martin Vaz;
b) o segundo fuso, caracterizado pela hora de Greenwich “menos três horas”
compreende todo o litoral do Brasil, o Distrito Federal e os Estados interiores,
exceto os relacionados na alínea “c” abaixo; e 15
c) o terceiro fuso, caracterizado pela hora de Greenwich “menos quatro horas”,
compreende os Estados de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, do Amazonas,
de Rondônia, de Roraima e do Acre.
Hora de verão - Foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1º de outubro de 1931.
Instituída pelo Decreto n° 6.558, de 8 de setembro de 2008, a partir de zero hora do terceiro 20
domingo do mês de outubro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro
do ano subsequente, em parte do território nacional, adiantada de 60 minutos em relação à
Hora Legal. Havendo coincidência entre o domingo previsto para o término da hora de verão
e o domingo de carnaval, o encerramento da hora de verão dar-se-á no domingo seguinte.
A hora de verão vigorará nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São 25
Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul e no Distrito Federal. A relação dos estados em que vigora a Hora de Verão e as datas
de início e fim desta hora são divulgadas por “Avisos-Rádio Náuticos”, permanecendo o
primeiro aviso em vigor durante todo o período.
Feriados nacionais – São feriados em todo o país os seguintes dias comemorativos: 30
1º de janeiro – Confraternização Universal
21 de abril – Tiradentes
1º de maio – Trabalho
7 de setembro – Independência do Brasil
12 de outubro – N. S. Aparecida, Padroeira do Brasil 35
2 de novembro – Finados
15 de novembro – Proclamação da República
25 de dezembro – Natal
Nos estados e municípios pode haver outros feriados, os quais são mencionados
nas informações referentes aos portos. 40
GEOGRAFIA
Aspecto físico – O Brasil é essencialmente constituído por duas áreas irregulares
principais: uma formada pelas bacias hidrográficas do rio Amazonas e do rio da Prata,

DH1-I-11 Corr. 5-15


(Folheto nº 17/15)
30 ROTEIRO COSTA NORTE

que quase se ligam nas terras baixas situadas a oeste do estado de Mato Grosso e que
cobrem regiões baixas e em grande parte inundadas pelas cheias dos rios; e outra
constituída pelas terras altas situadas entre essas bacias e o oceano Atlântico.

Na bacia amazônica há três regiões naturais principais: a região serrana, grande


5 maciço que limita o Brasil com as Guianas; a depressão amazônica, terras baixas e
cobertas de matas densas, onde correm o rio Amazonas e seus afluentes; e a região das
grandes matas, o chapadão norte do planalto central do Brasil.

A zona do nordeste brasileiro, situada entre as bacias amazônica e do rio São


Francisco do Norte, é constituída, depois de uma região de transição, pela bacia do
10 Parnaíba, grande planalto circundado de chapadas e acidentado de colinas; pelas serras
e chapadas da vertente norte oriental, que dominam as regiões semi-áridas do Brasil,
com sua flora característica e rios intermitentes; pelas matas agrestes situadas entre
elas e o oceano; e, finalmente, pelo litoral, quase que inteiramente formado por praias
com dunas. Em quase todo esse trecho a linha da costa é em geral acompanhada de
15 recifes, em sua maioria de formação coralígena.

A vertente oriental do planalto central é caracterizada pela grande depressão


semicircular do vale do rio São Francisco do Norte e pela lombada central das chapadas
situadas entre esse vale e a costa. A região das chapadas é em geral coberta de matas. En-
tre as chapadas e o vale do rio Paraíba do Sul as terras são em geral baixas e pantanosas.

20 A zona meridional do Brasil, situada a leste dos rios Paraguai e Paraná, é em


geral alta e apresenta uma certa uniformidade. São suas principais regiões naturais: a
costa ou contravertente oceânica, uma estreita faixa de terra existente entre o Atlântico
e as serras do Mar e Geral; a região serrana, alta, constituída pelas serras do Mar e
Geral e cujas vertentes leste são escarpadas; e a região do planalto, onde alternam os
25 campos com as matas e onde correm, de leste para oeste, os tributários que deságuam
na margem leste do rio Paraná.

O extremo sul do Brasil, ao sul da serra Geral e a leste do rio Uruguai, é formado
por uma planície ondulada e, em geral, coberta por baixa vegetação.

Pontos culminantes – Os pontos culminantes dos sistemas orográficos brasileiros


30 são o pico da Neblina, na fronteira do Brasil com a Venezuela, com 3.014m; pico 31 de
Março, na mesma região, com 2.992m; pico da Bandeira, na serra do Caparaó, em Minas
Gerais, com 2.890m; pico do Cristal, na serra do Caparaó, com 2.798m; pico das Agulhas
Negras, na serra da Itatiaia, entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 2.787m; pedra da
Mina, na serra da Mantiqueira, entre Minas Gerais e São Paulo, com 2.770m; pico do
35 Calçado, na serra do Caparaó, entre Minas Gerais e Espírito Santo, com 2.766m; monte
Roraima, na serra do Pacaraima, nos limites do Brasil com a Venezuela e a Guiana, com
2.727m; pico dos Três Estados, na serra da Mantiqueira, entre Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo, com 2.665m; e pico do Codorna, na serra Imeri, entre o Amazonas
e a Venezuela, com 2.596m.

40 METEOROLOGIA

Climas – No Brasil há basicamente dois climas: o tropical, ao norte do trópico de


Capricórnio, e o temperado, ao sul do mesmo trópico. Em ambos os climas a temperatura
e a chuva conservam-se dentro dos limites de conforto, em todo o ano, raramente
ocorrendo temperaturas muito elevadas ou baixas e chuvas muito fortes ou prolongadas.

DH1-I-11 Corr. 5-15


(Folheto nº 10/95)
BRASIL – METEOROLOGIA 31

No clima tropical a temperatura média anual é superior a 26°C e a temperatura


média do mês mais frio é superior a 18°C. No clima temperado a temperatura média
anual é inferior a 22°C e a temperatura média do mês mais frio é inferior a 13°C, sendo
as estações bem distintas.
Dentro de cada zona climática o regime de chuvas varia muito. Na costa Norte há 5
nitidamente uma estação chuvosa, nos cinco primeiros meses do ano, e uma estação
seca, no segundo semestre.
Na costa Leste ainda se observa uma estação chuvosa e uma estação seca, porém,
com a precipitação máxima ocorrendo no meio do ano. A precipitação total anual na costa
é moderada até Aracaju, onde é fraca; aumenta para o sul, sendo abundante na costa da 10
Bahia; é moderada no Espírito Santo e novamente fraca no Rio de Janeiro, onde o inverno
é relativamente seco.
Na costa Sul as chuvas são bem distribuídas no decorrer do ano, sendo mais
freqüentes em São Paulo, moderadas no Paraná e Santa Catarina e raras no Rio Grande
do Sul. O inverno é normalmente mais seco do que o verão. 15
As constantes secas no nordeste e as inundações na Amazônia, causadas pelas
cheias dos seus rios, são as únicas calamidades climáticas do país. As geadas, os granizos
e as secas ocasionais no sul, porém, causam prejuízo à lavoura.
A umidade relativa do ar é elevada em toda a costa do país, geralmente acima de
85% nas primeiras horas da tarde. 20
A temperatura do mar junto à costa difere pouco da temperatura do ar. A tendência
é ser um pouco mais quente no inverno e um pouco mais fria no verão.
Ventos – A circulação francamente predominante na costa Norte e na metade
norte da costa Leste é a dos ventos alísios, que provêm dos quadrantes NE, E e SE. Os
ventos de NE predominam na estação quente e os de SE na estação fria. Esses ventos 25
são notavelmente constantes e algumas vezes são frescos. As calmarias são raras.
De Salvador para o sul os ventos predominantes são os de N e NE, interrompidos
por calmarias. Freqüentemente, porém, sobretudo no outono e inverno, sopram ventos
de SE, S e SW, acompanhando as frentes frias e podendo ser de rajadas e violentos.
Em toda a costa brasileira ocorre o fenômeno da brisa marítima, que se acentua 30
na estação quente. Na região dos ventos alísios ela interage com a circulação dominante.
reforçando-a ou modificando-a, dependendo da posição relativa da Zona de Convergência
Intertropical. De Salvador para o sul a brisa modifica a circulação. Nas proximidades
da baía de Guanabara sua ação é mais intensa; a brisa de SSE começa um pouco antes
do meio-dia, acarretando uma sensível queda da temperatura quando fresca; ao cair da 35
tarde amaina, até desaparecer; por volta das 2000 horas começa a brisa terrestre,
chamada terral, de NNW e mais fraca, soprando até cerca das 1000 horas. Regime
semelhante ocorre nas proximidades de Santos. Na costa Sul, em geral, o efeito da brisa
marítima é acentuar a componente leste do vento reinante, durante o dia, e a compo-
nente oeste à noite. 40
Visibilidade e nevoeiros – Na costa Norte a visibilidade é quase sempre boa,
exceto durante os aguaceiros. Na costa Leste podem ocorrer nevoeiros nos meses de
inverno. Na costa Sul os nevoeiros são muito freqüentes no outono e inverno; no verão
a bruma seca torna a visibilidade junto à costa quase sempre muito precária.
Massas de ar e frentes – O regime climático do Brasil é resultante de duas 45
ocorrências regulares, quase cíclicas: as freqüentes invasões de massas de ar frias
procedentes da Argentina que, precedidas de frentes frias, no verão raramente atingem

DH1-I-11 Corr. 1-95


(Folheto nº 10/95)
32 ROTEIRO COSTA NORTE

o Rio de Janeiro mas no outono e inverno chegam ao paralelo de 10°S; e a invasão da


massa equatorial Norte (alísios de NE do hemisfério Norte) na Amazônia e no Brasil
Central que, precedida pela frente intertropical, no verão oscila pela Amazônia e costa
Norte e no outono pode alcançar até o Brasil Central.
5 Invasões frias – O quadro 1 da página 35 representa o tempo no Brasil em sua
situação normal. As costas Norte e Leste estão dominadas pelos alísios, a temperatura
é estável e o tempo bom. A costa Sul, sob os ventos de NW, aquece-se ligeiramente.
Após a passagem de uma série de sistemas frontais, ocluídos ou não, oriundos da
frente polar do Pacífico, aparece na Argentina um anticiclone ou uma cunha de ar frio,
10 normalmente seco (quadro 2 da página 35). Uma frente divide as duas massas de ar, a
tropical (quente) e a polar (fria). Normalmente a massa polar é suficientemente forte
para levar a frente até o rio da Prata. Em conseqüência, o anticiclone subtropical se
retrai e há uma alteração geral da circulação brasileira; reforçam·se os alísios da costa
Leste, aumentando a probabilidade de aguaceiros de instabilidade; e na costa Sul e
15 metade sul da costa Leste o vento ronda para NW, o que causa, no verão, um aquecimento
pronunciado desta costa. Ocorre também queda da pressão atmosférica e aparecimento
de nuvens cirros, cirros-estratos, altos-estratos e altos-cúmulos.
A passagem da frente fria no Brasil produz as seguintes alterações principais:
– ronda do vento, de NE para SW, no sentido anti-horário, com rajadas frescas
20 podendo chegar a muito fortes, eventualmente;
– chuvas contínuas de nimbos-estratos e pancadas de chuva com trovoadas de
cúmulos-nimbos, quando mais ativas;
– elevação acentuada e brusca da pressão, após o declínio pré-frontal;
– queda, eventualmente brusca, da temperatura do ar e da temperatura do ponto
25 de orvalho, em virtude da substituição da massa de ar; e
– após a chuva, melhoria da visibilidade.
A violência dos fenômenos frontais depende das características do ar quente. Se
este é instável e úmido, a frente forma cúmulos-nimbos e trovoadas ocorrendo, no
inverno, pancadas de granizo.
30 A duração do mau tempo depende das características do ar frio. Se este se
instabiliza e umedece, o que geralmente ocorre quando os ventos são de SE, o mau tempo
pode durar dois a três dias; se o ar frio é seco, o que geralmente ocorre quando os ventos
são de SW, o mau tempo é passageiro mas a queda de temperatura é muito mais
acentuada.
35 É na passagem do centro do anticiclone frio, já com tempo bom, que se registra a
temperatura mais baixa e, se este centro estaciona sobre o continente, no inverno
ocorrem geadas.
No quadro 3 da página 35 o anticiclone polar já domina o Brasil, em pouco tempo
adquire propriedades de massa quente e se funde ao anticiclone tropical marítimo.
40 Nem sempre, porém, a frente polar consegue progredir para o norte. Às vezes
estaciona no Rio Grande do Sul, São Paulo ou no Rio de Janeiro e, nesses casos, ondula
e gera depressões secundárias, que se deslocam para o mar (quadro 4 da página 35).
Outras vezes o deslocamento da massa fria para o mar permite a invasão da massa
quente, que se expande para o sul, determinando mau tempo persistente e atmosfera
45 enevoada em todo o sul do país. Este fenômeno é muito comum no verão.

DH1-I-11 Corr. 1-95


(Folheto nº 10/95)
BRASIL – METEOROLOGIA 33

Zona de convergência intertropical – No inverno e primavera do hemisfério


Sul a frenle intertropical geralmente permanece entre os paralelos de 0º e l0ºN,
raramente afetando o norte do Brasil, Que fica sob a ação dos alísios de SE do hemisfério
Sul. No verão e outono ela se desloca para o sul, ficando entre os paralelos de 5ºS e 5°N
e afetando o norte do Brasil com ventos de NE que, instáveis e úmidos, determinam as 5
chuvas intensas e trovoadas que ocorrem na estação chuvosa. As posições médias da
frente intertropical estão indicadas nos quadros da página 36.
Dados climatológicos – Os dados climatológicos dos principais portos da costa
Sul constam nas tabelas das páginas 37 a 42. A DHN também publica o Atlas de
Cartas Piloto (carta nº 14200), que contém as seguintes informações mensais para a área 10
oceânica contígua à costa brasileira, até o meridiano de 020º W, e principais portos e
ilhas do Brasil; visibilidade, temperaturas do ar e da superfície do mar, pressão
atmosférica ao nível do mar e seus desvios e percentuais mensais da ocorrência de
ventos, ventos fortes e nevoeiros.
OCEANOGRAFIA 15
Densidade – A densidade média da água do mar em áreas fora da costa do
Brasil varia de um valor máximo (1026,5kg/m3), na costa Sul, para um valor mínimo
(1022,0 kg/m3) na costa Norte. No verão, densidades pouco menores ocorrem na
faixa de latitude de 4°S a 12°S, assim como valores de densidades pouco maiores
ocorrem nas latitudes de 26°S a 32°S, principalmente no inverno. 20
Salinidade – A salinidade média da água do mar em áreas fora da costa é de
35,5ppm, com pequenas variações sazonais. O maior valor médio (37,2ppm) é encon-
trado na costa Nordeste (latitudes de 4°S a 12°S), e o menor valor médio (33,3ppm)
é na costa Sul (latitudes de 26°S a 32°S).
Temperatura na superfície – A temperatura na superfície da água do mar, ao 25
longo da costa brasileira, varia entre 20°C e 25°C. O período mais frio ocorre no final de
agosto e princípio de setembro e o mais quente em março. Diariamente as variações são
desprezíveis, mas um aumento gradual de alguns poucos graus ocorre durante o verão
e uma queda similar de alguns graus durante o inverno.
As águas costeiras são mais quentes do que as de mar aberto, no verão, e 30
geralmente um pouco mais frias no inverno.
Circulação termoalina – É gerada pelas variações de temperatura e salinidade,
de um ponto para outro da costa, surgindo como um fluxo vertical. A água mais densa
afunda até profundidades médias ou mesmo até águas profundas, prosseguindo
posteriormente como um fluxo horizontal e percorrendo grandes distâncias. 35
Circulação pelo efeito do vento – Ao contrário da circulação termoalina, a
produzida pelos ventos é eminentemente horizontal e está limitada apenas às primeiras
centenas de metros de profundidade. Os movimentos termoalinos são dominantes nas
águas profundas e os movimentos gerados pelos ventos dominam a circulação na camada
superficial. 40
As correntes oceânicas constituem, portanto, o resultado do efeito combinado dos
ventos e das variações de densidade. Nos dois casos, os deslocamentos prosseguem muito
além da região de origem. Isto obriga o navegante, mesmo quando se deseja conhecer
uma área limitada, a estender o estudo por regiões mais distantes.
Circulação superficial do oceano Atlântico Sul – Está compreendida entre a 45
zona equatorial (linha do Equador) e a convergência subtropical (próximo à latitude de
40°S).

DH1-I-11 Corr. 1-95


(Folheto nº 10/95)
34 ROTEIRO COSTA NORTE

Junto à costa brasileira aparece com maior importância a corrente do Brasil,


originada por uma grande parcela da corrente Sul-Equatorial, que deflete para uma
direção aproximadamente paralela à costa, até uma latitude próxima de 40°S. A corrente
do Brasil é quente e salina, pois provém das regiões equatorial e tropical, atinge a
5 velocidade de 1,5 nó, até cerca de 20°S, diminuindo para 0,5 nó em latitudes acima de
20°S. Próximo às latitudes de 32°S, no inverno, e de 36°S, no verão, a corrente do Brasil
encontra-se com a corrente das Malvinas, que é fria e pouco salina e procede da região
subantártica, deflete para leste e dá origem à convergência subtropical.
A ressurgência provocada pelo vento – Observa-se próximo às costas do cabo
10 Frio (RJ) e do cabo de Santa Marta Grande (SC) um fenômeno de afloramento de águas
subsuperficiais provenientes da Antártica (água Sub-Antártica), com características de
baixa salinidade (34,5ppm) e baixa temperatura (18°C). Tal fenômeno é ocasionado pela
ação prolongada do vento de NE, que empurra a água do litoral para o largo, provocando
a emergência das águas subsuperficiais.
15 PRINCIPAIS PORTOS E TERMINAIS
Os principais portos e terminais da costa Norte do Brasil estão relacionados na
lista do Apêndice III, na qual constam, para cada porto ou terminal, sua posição
geográfica, carta de maior escala, principais mercadorias movimentadas e páginas do
Roteiro onde são dadas informações.
20 SERVIÇOS PORTUÁRIOS
Um sumário de serviços portuários, com os portos da costa Norte do Brasil onde
há facilidades para fornecimento de combustíveis, água potável e gêneros; execução de
reparos e docagem; e recursos para salvamento, consta no Apêndice IV, onde são
mencionados, para cada tipo de serviço, os portos disponíveis e respectivas páginas do
25 Roteiro onde são dadas informações.

DH1-I-11 Corr. 1-95


(Folheto nº 21/08)
BRASIL - METEOROLOGIA 35

QUADRO 1 QUADRO 2

SITUAÇÃO NORMAL INÍCIO DA INVASÃO


FRIA

A
A B

B
QUADRO 3 QUADRO 4

PROGRESSO DA CICLOGÊNESE NA
INVASÃO FRIA
B FRENTE FRIA

A B

DH1-I-11 Corr. 2-08


(Folheto nº 21/08)
36 ROTEIRO COSTA NORTE
POSIÇÕES DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT)
65º 60º 55º 50º 45º 40º 35º 30º 25º 20º
20º 20º

1018
15º 15º
1016

10º 10º
1014

5º 5º
ZCIT
1012
0º 0º

10
5º 1008 5º

10
10º 10º

4
101
15º 15º

BAIXA
6
20º
101 20º

8
101
25º 25º

30º 30º
ALTA

35º 35º

40º 40º

45º 45º
1008

1006
10
02 1004
1002 1000
50º 50º
65º 60º 55º 50º Longitude Oeste de Greenwich 25º 20º

Pressão média ao nível do mar (hPa) e posição da ZCIT - JANEIRO.


(Fonte: The United Kingdom Hydrographic Office 2005)

65º 60º 55º 50º 45º 40º 35º 30º 25º 20º
20º 20º

15º 15º

1016

10º 10º

1014

5º 5º
ZCIT

0º 0º
BAIXA

12

10 5º

1016
10º 10º

1018
15º 15º

1020
20º 20º

1022
25º 25º

ALTA
30º 30º

35º 1020 35º

1018

40º 40º
1016

1014
45º 1012 45º

1010
1008
1006
1008 1004
50º 1002 50º
65º 60º 55º 50º Longitude Oeste de Greenwich 25º 20º

Pressão média ao nível do mar (hPa) e posição da ZCIT - JULHO.


(Fonte: The United Kingdom Hydrographic Office 2005)

DH1-I-11 Corr. 2-08


(Folheto nº 2/19)
BRASIL – METEOROLOGIA 37

PORTO DE SANTANA (00º 03’ S/051º 11’ W) -– Carta Náutica 206

ESTAÇÃO 82096 – Canivete: 00º31’N/ 050º25’W. Altitude 3 m - Informações climatológicas para o período 1993-2001 (1) e
ESTAÇÃO 82098 – Macapá: 00º03’S/051º03’W. Altitude 15 m – Informações climatológicas para o período 1961-1990 (2).

ELEMENTOS METEOROLÓGICOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO

PRESSÃO ATMOSFÉRICA (hPa) (1)


Média 1010 1011 1011 1012 1013 1013 1013 1012 1011 1010 1010 1010 1011
Média da máxima 1013 1014 1015 1016 1017 1018 1017 1016 1015 1014 1013 1013 1015
Média da mínima 1008 1009 1009 1009 1010 1011 1010 1009 1009 1008 1008 1008 1009
TEMPERATURA (ºC) (1)
Média 27 27 27 27 27 26 27 27 28 29 28 27 27
Média da máxima 31 31 31 32 33 33 33 31 32 33 32 31 32
Média da mínima 23 23 23 24 24 23 23 23 24 24 24 24 23
Média da máxima absoluta 34 34 34 35 36 35 35 35 35 37 39 38 (*)40
Média da mínima absoluta 20 20 20 21 21 21 20 21 21 21 21 20 (#)19
Temperatura média da água à superfície 27 27 27 27 27 27 27 28 29 29 29 28 28
UMIDADE RELATIVA (%) (1)
Média 86 87 88 87 86 86 83 81 77 76 77 80 83
Média da máxima 96 97 97 97 99 99 99 97 96 95 95 96 97
Média da mínima 61 61 61 59 56 59 59 60 60 59 60 61 60
NEBULOSIDADE (oitavos) (2)
Média 8 8 8 8 7 6 4 3 5 4 4 5 6
PRECIPITAÇÃO (mm) (2)
Acumulada mensal e anual 300 347 407 384 352 220 185 98 43 36 58 143 2573
N de dias chuvosos (≥ 1 mm) 17 20 23 22 21 12 11 5 2 2 3 8 146
VENTO (nós) (1)
Menor velocidade media 2 2 2 2 3 2 2 3 4 4 3 2 2
Maior velocidade média 11 11 11 11 12 12 12 11 10 11 11 10 11
Percentual por direção às 1200HMG
(↓) NORTE 3 4 3 2 4 6 3 3 4 3 3 4 4
(↙ ) NORDESTE 31 34 22 12 11 22 21 38 34 42 37 39 29
(←) ESTE 2 6 4 3 3 6 5 3 6 4 4 1 4
(↖) SUESTE 0 0 0 0 0 0 0 1 4 3 2 1 1
(↑) SUL 0 0 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0
(↗) SUDOESTE 3 3 4 2 6 4 0 0 0 0 2 1 2
(→) OESTE 3 6 6 5 2 0 0 0 0 0 0 0 2
(↘) NOROESTE 2 2 3 4 2 1 0 1 0 0 1 1 1
CALMARIA (< 1 nó) 56 45 57 72 72 61 71 54 50 48 51 53 57
Percentual por direção às 1800HMG
(↓) NORTE 6 7 4 6 5 10 8 6 9 10 2 2 6
(↙ ) NORDESTE 42 31 32 39 40 34 35 35 32 30 44 50 37
(←) ESTE 16 20 23 20 21 23 18 25 28 20 21 18 21
(↖) SUESTE 0 3 0 3 3 0 0 0 4 4 3 2 2
(↑) SUL 0 0 0 0 0 0 0 1 4 8 0 0 1
(↗) SUDOESTE 4 2 5 2 2 1 2 2 2 6 2 1 3
(→) OESTE 3 7 5 0 1 1 2 5 0 0 0 0 2
(↘) NOROESTE 2 2 1 3 1 1 4 6 2 0 1 1 2
CALMARIA (< 1 nó) 27 28 30 27 27 30 31 20 19 22 27 26 26
CONDIÇÕES DO TEMPO (N˚de dias)
Vento forte (28-33 nós) ou acima (1) 1 1 1 2 1 2 2 1 1 1 1 1 15

Observações: (a) Tabela climática revisada no1º semestre de 2019 e, (b) Temperaturas máxima (*) e mínima (#) absolutas do período.

DH1-I-11 Corr. 4-19


(Folheto nº 2/19)
38 ROTEIRO COSTA NORTE

PORTO DE MANAUS (03º 08’ S/060º 02’ W) – Carta Náutica 4032A

ESTAÇÃO 82331 - Manaus: 03º08’S/060º01’W. Altitude 72 m - Informações climatológicas para o período 1931-2010.

ELEMENTOS METEOROLÓGICOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO

PRESSÃO ATMOSFÉRICA (hPa)


Média 1011 1011 1011 1011 1012 1013 1013 1013 1012 1011 1010 1010 1011
Média da máxima 1014 1015 1015 1016 1017 1018 1017 1016 1016 1015 1014 1014 1015
Média da mínima 1008 1008 1008 1008 1009 1010 1010 1010 1008 1008 1007 1007 1008
TEMPERATURA (ºC)
Média 27 27 27 27 27 27 28 28 29 29 29 27 28
Média da máxima 30 31 31 32 31 31 32 33 33 33 33 32 32
Média da mínima 23 23 23 23 23 23 23 23 24 24 24 22 23
Média da máxima absoluta 34 33 33 33 33 33 34 35 36 36 35 35 ()40
Média da mínima absoluta 21 21 22 21 22 21 21 21 21 22 22 22 ()18
UMIDADE RELATIVA (%)
Média 84 85 84 84 83 81 77 74 74 76 78 83 80
Média da máxima 97 97 97 98 99 99 97 97 96 95 94 96 96
Média da mínima 56 54 54 54 54 54 53 51 51 47 51 53 53
NEBULOSIDADE (oitavos)
Média 7 7 7 6 6 5 5 4 5 5 6 7 6
PRECIPITAÇÃO (mm)
Acumulada mensal e anual 200 226 250 240 175 81 54 44 60 80 132 176 1718
N de dias chuvosos (≥ 1 mm) 16 15 18 15 14 9 7 5 6 7 9 12 133
VENTO (nós)
Menor velocidade media 2 3 3 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3
Maior velocidade média 10 10 10 10 10 10 10 10 9 9 9 10 10
Percentual por direção às 1200HMG
(↓) NORTE 5 5 4 4 7 3 6 7 3 3 4 6 5
(↙ ) NORDESTE 9 7 8 3 5 4 4 8 5 4 4 7 6
(←) ESTE 14 18 20 16 10 8 10 13 12 17 18 15 14
(↖) SUESTE 3 3 3 4 2 2 1 2 4 6 4 2 3
(↑) SUL 4 6 5 3 2 6 7 3 7 9 6 4 5
(↗) SUDOESTE 1 0 2 2 1 3 2 1 2 2 4 3 2
(→) OESTE 1 1 1 2 1 0 1 2 2 2 2 2 1
(↘) NOROESTE 0 1 1 1 1 1 2 3 1 0 1 1 1
CALMARIA (< 1 nó) 63 59 56 65 71 73 67 61 64 57 57 60 63
Percentual por direção às 1800HMG
(↓) NORTE 11 13 10 11 8 4 6 6 5 7 6 13 8
(↙ ) NORDESTE 19 22 15 11 11 11 9 9 10 10 11 21 13
(←) ESTE 31 23 32 30 26 31 31 37 33 27 33 24 30
(↖) SUESTE 7 4 7 11 16 23 18 19 13 15 11 6 13
(↑) SUL 5 4 5 8 9 12 16 8 10 6 7 4 8
(↗) SUDOESTE 2 2 2 2 3 3 4 4 4 3 3 2 3
(→) OESTE 5 1 3 2 3 1 1 5 3 3 5 5 3
(↘) NOROESTE 1 4 2 2 1 2 2 1 3 3 4 2 2
CALMARIA (< 1 nó) 19 27 24 23 23 13 13 11 19 26 20 23 20
CONDIÇÕES DO TEMPO (N˚de dias)
Nevoeiro 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 4
Trovoada 3 3 4 4 4 4 3 3 5 4 4 4 45

Observações: (a) Tabela climática revisada no 1º semestre de 2019 e, (b) Temperaturas máxima (*) e mínima (#) absolutas do período.

DH1-I-11 Corr. 4-19


(Folheto nº 2/19)
BRASIL – METEOROLOGIA 39

PORTO DE SANTARÉM (02º 24.91’ S/054º 44.31’ W) – Carta Náutica 4103B

ESTAÇÃO 82244 - 02º26’S/054º43’W. Altitude 72 m. - Informações climatológicas para o período 1983 – 1997.

ELEMENTOS METEOROLÓGICOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO

PRESSÃO ATMOSFÉRICA (hPa)


Média 1009 1010 1010 1010 1010 1011 1012 1012 1010 1009 1009 1009 1010
Média da máxima 1013 1014 1014 1015 1016 1018 1017 1016 1015 1014 1013 1013 1015
Média da mínima 1007 1008 1008 1008 1008 1008 1008 1008 1008 1007 1007 1007 1008
TEMPERATURA (ºC)
Média 28 27 27 27 28 28 28 28 29 30 29 29 28
Média da máxima 31 30 30 30 31 31 31 32 33 33 32 32 31
Média da mínima 24 24 24 24 24 24 24 24 25 26 25 25 25
Média da máxima absoluta 33 32 32 32 32 33 31 32 34 34 34 34 ()36
Média da mínima absoluta 23 22 22 23 23 22 22 23 23 23 23 23 ()19
UMIDADE RELATIVA (%)
Média 74 78 78 78 76 74 72 69 65 64 67 69 72
Média da máxima 95 95 95 98 98 99 94 94 89 84 89 89 93
Média da mínima 55 57 57 57 55 55 55 53 51 49 53 53 54
NEBULOSIDADE (oitavos)
Média 5 6 6 6 5 5 4 4 4 5 6 5 5
PRECIPITAÇÃO (mm)
Acumulada mensal e anual 165 192 249 250 164 77 51 30 33 25 58 81 1375
N de dias chuvosos (≥ 1 mm) 13 14 18 17 14 10 7 5 3 2 4 6 113
VENTO (nós)
Menor velocidade media 3 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 2
Maior velocidade média 13 13 13 14 14 15 14 14 14 14 14 13 14
Percentual por direção às 1200HMG
(↓) NORTE 2 2 1 2 2 0 1 2 2 1 3 1 2
(↙ ) NORDESTE 5 5 9 10 7 7 3 8 6 4 3 3 6
(←) ESTE 53 44 41 35 28 30 18 24 50 49 45 43 38
(↖) SUESTE 17 21 17 15 17 12 14 19 21 24 28 27 19
(↑) SUL 10 13 12 12 16 14 23 18 4 8 5 9 12
(↗) SUDOESTE 7 4 7 10 10 15 15 8 4 4 7 5 8
(→) OESTE 1 1 2 0 2 1 1 1 0 0 1 0 1
(↘) NOROESTE 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0
CALMARIA (< 1 nó) 5 9 10 15 18 21 25 19 13 9 8 11 14
Percentual por direção às 1800HMG
(↓) NORTE 5 3 1 3 2 2 2 1 0 1 1 2 2
(↙ ) NORDESTE 15 18 23 21 22 20 20 18 11 9 5 13 16
(←) ESTE 66 60 64 61 62 68 64 77 81 79 76 69 69
(↖) SUESTE 8 9 4 7 5 6 4 2 4 8 11 10 7
(↑) SUL 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1
(↗) SUDOESTE 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0
(→) OESTE 1 0 1 0 0 0 2 0 1 1 1 1 1
(↘) NOROESTE 1 3 2 2 2 1 1 1 1 1 2 1 1
CALMARIA (< 1 nó) 2 6 3 5 4 2 5 0 1 0 1 2 3
CONDIÇÕES DO TEMPO (N˚de dias)
Trovoada 6 6 8 10 8 8 7 5 3 4 3 4 72

Observações: (a) Tabela climática revisada no 1º semestre de 2019 e, (b) Temperaturas máxima (*) e mínima (#) absolutas do período.

DH1-I-11 Corr. 4-19


(Folheto nº 2/19)
40 ROTEIRO COSTA NORTE

PORTO DE BELÉM (01º28.05’S/048º 29.3’W) – Carta Náutica 320


TERMINAL PETROQUÍMICO DE MIRAMAR (01º24.2’ S/048º 29.59’W) – Cartas Náuticas 304 e 320

ESTAÇÃO 82191 – Belém: 01º27’S/048º28’W. Altitude 10 m - Informações climatológicas para o período 1931- 2010.

ELEMENTOS METEOROLÓGICOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO

PRESSÃO ATMOSFÉRICA (hPa)


Média 1011 1011 1011 1011 1011 1012 1013 1012 1011 1011 1010 1010 1011
Média da máxima 1013 1014 1014 1014 1014 1014 1015 1015 1015 1013 1013 1013 1014
Média da mínima 1008 1008 1008 1009 1009 1009 1008 1009 1008 1009 1008 1008 1008
TEMPERATURA (ºC)
Média 27 27 26 27 27 26 26 26 26 26 26 26 27
Média da máxima 31 31 32 31 31 32 32 32 32 32 32 32 32
Média da mínima 23 23 23 23 23 23 23 22 22 22 22 22 23
Média da máxima absoluta 36 35 35 35 34 35 35 35 34 35 35 37 ()39
Média da mínima absoluta 19 19 20 19 20 20 19 19 19 19 19 19 ()18
Temperatura média da água à superfície 28 28 28 28 28 28 28 28 27 28 28 28 28
UMIDADE RELATIVA (%)
Média 87 88 87 90 87 85 83 83 84 84 82 85 85
Média da máxima 97 97 96 96 94 94 94 89 89 89 89 94 93
Média da mínima 70 69 69 65 69 66 66 66 62 66 66 66 66
NEBULOSIDADE (oitavos)
Média 6 6 7 6 5 4 4 4 5 5 6 7 5
PRECIPITAÇÃO (mm)
Acumulada mensal e anual 325 329 399 414 241 159 133 95 90 99 105 203 2592
N de dias chuvosos (≥ 1 mm) 22 23 25 25 22 16 15 14 13 12 13 18 218
VENTO (nós)
Menor velocidade media 4 3 3 3 4 5 5 5 6 5 5 4 5
Maior velocidade média 12 14 14 15 17 15 14 14 14 13 14 14 14
Percentual por direção às 1200HMG
(↓) NORTE 4 2 3 1 2 1 1 1 2 1 1 2 2
(↙ ) NORDESTE 16 15 13 14 12 12 15 21 19 24 23 19 17
(←) ESTE 33 28 28 30 46 54 65 64 60 57 57 45 47
(↖) SUESTE 11 16 13 19 15 20 7 8 12 11 11 6 13
(↑) SUL 2 1 5 2 3 1 0 0 1 1 1 2 2
(↗) SUDOESTE 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0
(→) OESTE 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0
(↘) NOROESTE 2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
CALMARIA (< 1 nó) 31 37 38 32 22 22 12 6 6 5 7 24 19
Percentual por direção às 1800HMG
(↓) NORTE 31 26 24 31 20 6 3 5 25 36 34 32 23
(↙ ) NORDESTE 13 20 18 18 11 8 6 8 141 9 8 12 12
(←) ESTE 10 10 13 9 12 26 32 29 19 12 15 12 16
(↖) SUESTE 6 9 9 11 26 35 40 29 14 7 8 7 17
(↑) SUL 3 2 2 2 5 12 3 5 4 2 2 1 4
(↗) SUDOESTE 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1
(→) OESTE 1 1 2 3 1 0 1 2 2 1 1 2 1
(↘) NOROESTE 12 5 8 7 5 2 2 8 10 20 21 15 9
CALMARIA (< 1 nó) 23 26 23 20 20 11 13 13 14 12 11 18 17
CONDIÇÕES DO TEMPO (N˚de dias)
Vento forte (28-33 nós) ou acima 1 1 2 1 1 3 1 1 1 1 2 1 16
Trovoada 5 3 5 5 5 5 5 4 4 3 3 3 50

Observações: (a) Tabela climática revisada no 1º semestre de 2019 e, (b) Temperaturas máxima (*) e mínima (#) absolutas do período

DH1-I-11 Corr. 4-19


(Folheto nº 2/19)
BRASIL – METEOROLOGIA 41

PORTO DE ITAQUI (02º33’38”S/044°21’44”W) – Carta Náutica 413

ESTAÇÃO 82277 – Santana: 02º16’S/043º37’W. Altitude 8 m – Informações climatológicas para o período 1974-2010 (1) e
ESTAÇÃO 82280 – São Luis: 02º32’S/ 044º18’W. Altitude 51 m - Informações climatológicas para o período 1981-2010 (2).

ELEMENTOS METEOROLÓGICOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO

PRESSÃO ATMOSFÉRICA (hPa) (1)


Média 1011 1011 1011 1011 1011 1012 1012 1012 1011 1011 1011 1011 1011
Média da máxima 1013 1013 1014 1015 1016 1017 1016 1015 1014 1013 1013 1013 1014
Média da mínima 1007 1007 1005 1007 1008 1008 1008 1008 1007 1008 1007 1007 1007
TEMPERATURA (ºC) (1)
Média 27 27 27 27 28 28 28 28 28 29 29 29 28
Média da máxima 32 31 31 31 32 32 32 33 33 33 33 33 32
Média da mínima 22 23 23 23 23 23 23 23 24 24 24 23 23
Média da máxima absoluta 38 35 38 37 34 37 34 35 39 37 38 39 ()45
Média da mínima absoluta 20 20 18 20 20 21 18 20 21 21 21 20 ()18
Temperatura média da água à superfície 28 27 27 27 28 28 27 27 27 28 28 27 27
UMIDADE RELATIVA (%) (1)
Média 80 82 81 81 79 79 79 79 75 74 75 77 78
Média da máxima 90 92 95 93 90 90 90 87 87 85 85 85 89
Média da mínima 63 65 65 65 63 63 63 59 55 55 60 60 61
NEBULOSIDADE (oitavos) (2)
Média 6 6 7 6 6 4 4 3 3 4 3 4 4
PRECIPITAÇÃO (mm) (2)
Acumulada mensal e anual 256 382 422 473 320 171 138 32 20 11 11 92 2328
N de dias chuvosos (≥ 1 mm) 19 24 25 26 21 18 15 4 3 2 2 7 166
VENTO (nós) (1)
Menor velocidade media 6 6 5 5 5 5 6 6 5 6 5 6 5
Maior velocidade média 15 14 18 15 20 16 16 15 16 16 15 16 16
Percentual por direção às 1200HMG
(↓) NORTE 8 6 8 9 4 3 3 4 3 4 4 5 4
(↙ ) NORDESTE 45 38 33 30 33 35 43 42 40 45 45 50 40
(←) ESTE 22 19 21 22 32 34 34 35 39 36 36 35 30
(↖) SUESTE 2 6 11 6 10 16 10 2 10 4 4 1 7
(↑) SUL 1 3 5 0 1 2 0 0 0 0 0 0 2
(↗) SUDOESTE 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
(→) OESTE 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(↘) NOROESTE 2 4 5 4 2 1 2 0 0 0 0 0 3
CALMARIA (< 1 nó) 16 24 11 29 17 9 8 17 8 11 11 9 14
Percentual por direção às 1800HMG
(↓) NORTE 13 12 17 16 9 5 5 5 5 8 6 10 9
(↙ ) NORDESTE 40 34 37 28 32 36 33 39 42 44 43 46 37
(←) ESTE 23 22 28 22 30 35 33 36 41 34 33 30 30
(↖) SUESTE 4 4 2 5 10 12 14 11 8 5 8 6 7
(↑) SUL 1 4 0 4 3 1 3 2 0 0 0 0 2
(↗) SUDOESTE 0 0 1 0 1 0 3 0 0 0 0 0 1
(→) OESTE 0 3 3 2 0 1 0 0 0 0 0 0 1
(↘) NOROESTE 4 3 3 4 2 1 2 0 0 0 0 0 2
CALMARIA (< 1 nó) 15 18 9 19 13 9 7 11 4 9 10 8 11
CONDIÇÕES DO TEMPO (N˚de dias)
Vento forte (28-33 nós) ou acima (1) 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 15

Observações: (a) Tabela climática revisada no 1º semestre de 2019 e, (b) Temperaturas máxima (*) e mínima (#) absolutas do período.

DH1-I-11 Corr. 4-19


(Folheto nº 2/19)
42 ROTEIRO COSTA NORTE

PORTO DE MUCURIPE (03º43’ S/038º 24’ W) – Carta Náutica 701


PORTO DO PECÉM (03º32’ S/038º 47’ W) – Cartas Náuticas 711 e 710

ESTAÇÃO 82397 – Fortaleza: 03º46’S/038º36’W. Altitude 26 m - Informações climatológicas para o período 1931 – 2005.

ELEMENTOS METEOROLÓGICOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO

PRESSÃO ATMOSFÉRICA (hPa)


Média 1010 1011 1011 1011 1011 1013 1014 1014 1013 1012 1011 1011 1012
Média da máxima 1014 1015 1016 1017 1018 1025 1028 1026 1026 1026 1022 1018 1021
Média da mínima 1007 1008 1009 1009 1009 1010 1011 1011 1010 1010 1009 1009 1009
TEMPERATURA (ºC)
Média 28 27 27 27 27 26 26 26 27 28 28 28 27
Média da máxima 31 31 32 30 30 31 29 29 30 31 32 32 30
Média da mínima 24 23 23 24 24 23 22 23 23 24 24 25 24
Média da máxima absoluta 33 33 33 33 33 32 33 34 33 33 33 33 ()37
Média da mínima absoluta 20 21 20 20 21 20 19 19 20 21 21 21 ()17
Temperatura média da água à superfície 27 27 28 28 28 28 27 26 26 27 27 27 27
UMIDADE RELATIVA (%)
Média 79 80 80 80 78 76 75 76 76 78 78 80 78
Média da máxima 94 95 94 97 96 94 93 92 93 93 92 93 94
Média da mínima 54 54 53 53 53 50 53 53 52 51 52 53 52
NEBULOSIDADE (oitavos)
Média 5 6 6 6 5 4 3 3 3 4 4 5 5
PRECIPITAÇÃO (mm)
Acumulada mensal e anual 100 125 275 300 176 164 63 14 17 14 16 50 1314
N de dias chuvosos (≥ 1 mm) 13 14 21 22 18 12 9 6 5 5 7 8 140
VENTO (nós)
Menor velocidade media 6 5 4 4 4 5 6 8 9 8 8 8 6
Maior velocidade média 15 15 14 15 16 17 18 18 18 19 16 14 16
Percentual por direção às 1200HMG
(↓) NORTE 0 1 4 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1
(↙ ) NORDESTE 11 5 8 5 1 0 1 0 2 6 6 8 4
(←) ESTE 51 42 29 17 11 10 12 18 38 56 68 67 35
(↖) SUESTE 28 35 34 51 66 66 57 71 56 38 25 23 46
(↑) SUL 7 11 13 18 19 23 30 11 4 0 1 1 11
(↗) SUDOESTE 0 1 2 2 2 0 0 0 0 0 0 1 1
(→) OESTE 1 2 6 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1
(↘) NOROESTE 1 2 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0
CALMARIA (< 1 nó) 1 1 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1
Percentual por direção às 1800HMG
(↓) NORTE 1 2 8 5 1 0 0 1 0 0 0 0 2
(↙ ) NORDESTE 31 22 31 21 6 5 5 10 16 16 16 29 18
(←) ESTE 58 61 47 58 74 74 76 77 80 79 78 64 69
(↖) SUESTE 7 12 8 8 14 15 12 10 4 5 6 7 9
(↑) SUL 1 2 2 4 4 6 7 2 0 0 0 0 2
(↗) SUDOESTE 1 1 1 1 1 9 0 0 0 0 0 0 0
(→) OESTE 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(↘) NOROESTE 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0
CALMARIA (< 1 nó) 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
CONDIÇÕES DO TEMPO (N˚de dias)
Vento forte (28-33 nós) ou acima 1 1 0 2 1 1 1 2 2 3 1 0 15
Trovoada 1 2 2 3 2 0 0 0 0 0 0 0 10

Observações: (a) Tabela climática revisada no 1º semestre de 2019 e, (b) Temperaturas máxima (*) e mínima (#) absolutas do período.

DH1-I-11 Corr. 4-19


(Folheto nº 20/15)

DA BAÍA DO OIAPOQUE À BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS

52º W 30’ 51º 30’ 50º 30’

110

E
QU
O
AP

30’ 30’
OI
O
AD

CABO ORANGE
B AÍ

GUIANA Pta. do Costa


FRANCESA
4º 111

CABO CASSIPORÉ
E
QU
PO
IA
O

R
IO OIAPOQUE
112

30’ 30’

3º 21200 (INT4195) 3º

21100 (INT4194)

30’ 30’

2º I. DE MARICÁ

A M A P Á CABO NORTE

30’ 30’

221
ILHA
RI VITÓRIA 202
UA
AG
AR
RIO

52º W 30’ 51º 30’ 50º 30’

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 20/15)
44 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/2000)

DA BAÍA DO OIAPOQUE À BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS


Carta 21100
Da baía do Oiapoque à ilha de Maracá a costa é baixa e coberta de vegetação com
altura moderada. Neste trecho deságuam pequenos rios, cuja ação violenta de suas
águas, juntamente com as do rio Amazonas, produz constantes alterações no contorno 5
da costa.
Os detritos despejados pelos rios formam altos-fundos de lama mole, que em
algumas áreas se estendem desde a costa até distâncias consideráveis. Sobre estes
altos-fundos na estação seca cresce uma vegetação de mangue, que desaparece com a
estação chuvosa, levada pela forte correnteza. Ao largo, o fundo do mar é formado por 10
lama mais ou menos dura, encontrando-se fundo arenoso apenas na foz do rio Calçoene.

Carta 21300
Da ilha de Maracá à ilha de Marajó a costa é formada por terras baixas e alagadas.
Neste trecho o rio Amazonas desemboca no oceano Atlântico, sendo sua foz constituída
por um extenso delta, com inúmeras ilhas e muitos canais e bancos. Nas ilhas predomina 15
uma vegetação alta, formada por arbustos típicos da região, que permite ao observador
na altura de 7m avistar a costa de uma distância de 13M. Esta distância pode ser
aumentada pelo efeito da refração, principalmente à tarde, fenômeno que é muito
comum e eleva a costa consideravelmente.
Quando há aguaceiros fortes na costa, embora faça bom tempo no mar perde-se o 20
contato visual com a terra, sendo importante a contínua utilização do radar.
A natureza do fundo em quase toda a área é de areia e lama. O aspecto do mar
sobre os bancos e nas águas profundas é surpreendentemente variável podendo, em
determinadas ocasiões, o mar arrebentar nos bancos e estar calmo nas águas profundas
ou vice-versa. Manchas no mar e mudanças de coloração podem ocorrer nas águas pouco 25
profundas. Entre os bancos do Tabaco Bom e Rio Branco é comum formar-se uma faixa
de espuma branca.
Fortes correntes, grandes amplitudes da maré e o fenômeno da pororoca são
característicos da região. A pororoca ocorre sempre próximo das marés de sizígia.

PONTOS CARACTERÍSTICOS 30
Cartas 110, 111 e 112
Baía do Oiapoque (04°20’N – 051°40’W) – Situada entre o cabo Orange, extremo
norte da costa do Brasil, e a costa leste da Guiana Francesa, nela desemboca o rio
Oiapoque, que separa os dois países.

Rio Oiapoque – Ver a página 49. 35

Carta 21100
Cabo Orange (04°25’N – 051°31’W) – Extremo norte da costa do Brasil, é melhor
reconhecido pelo navegante que vem do leste e avistado até 12M da costa. A vegetação
da parte norte do cabo é mais alta do que a da parte sul. Nele está situado o farol
Orange (0001), uma estrutura quadrangular metálica em treliça 40

DH1-I-11 Corr. 2-2000


(Folheto nº 17/2000)
46 ROTEIRO COSTA NORTE

na cor branca, com 47m de altura, luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de
50m com alcance de 18M e setor de visibilidade de 220° (035° a 255°). Junto ao farol há
um heliporto.

Cabo Cassiporé – 43M a SE do cabo Orange, uma faixa de terra na direção N–S
5 separada do continente pelo rio Cassiporé, cuja foz fica a oeste do extremo norte do
cabo. O rio Cassiporé é navegável até a localidade de Japa, 24M a montante de sua foz,
por embarcações de calado até 2m(6,56 pés).

Monte do Cunani (02°45’N – 050°56’W) – Com 50m de altitude, pode ser avistado
até 16M da costa. É coberto por uma vegetação que se destaca da vegetação de mangue
10 das cercanias e mais facilmente reconhecido de nordeste, quando se apresenta como uma
colina estreita, do que de sueste, quando aparece muito alongado. 4M ao N do monte do
Cunani fica a foz do rio Cunani, que é navegável até a localidade de Cunani, 12M a
montante de sua foz, por embarcações de calado até 3m (9,84 pés), mas somente com o
auxílio de prático.

15 Farol Calçoene (0002) – 16,5M a SSE do monte do Cunani, uma torre quadran-
gular em treliça metálica, branca, com 20m de altura e luz de lampejo branco na altitude
de 24m com alcance de 13M, na margem direita da foz do rio Calçoene. Este rio é
navegável até a localidade de Daniel, 15M a montante de sua foz, por embarcações de
calado até 3m(9,84 pés), mas somente com o auxílio de prático.

20 Cartas 21100 e 21300

Ilha de Maracá (02°05’N – 050°25’W) – Coberta por vegetação de altura até 35m
e constantemente alagada pela maré de enchente. É separada do continente pelo canal
do Varador de Maracá, cuja parte sul tem a denominação de canal Turluri, e dividida
em duas pelo igarapé do Inferno. As embarcações de pequeno porte devem evitar a
25 navegação no canal do Varador de Maracá e nas proximidades do igarapé do Inferno
com meia maré de enchente, período em que normalmente ocorre o fenômeno da
pororoca, principalmente na sizígia.

Cartas 221

Farol Guará (0028) (01°11,28’N – 049°53,93’W) – Uma torre tronco piramidal


30 quadrangular metálica em treliça, branca, com refletor radar, 42m de altura, luz de lampejo
branco na altitude de 44m com alcance de 16M e racon código Morse Q com alcance de
25M, na ponta do Guará, extremo nordeste da ilha da Vitória.

Farol Bailique (0060) – 12,2M ao S do farol Guará, uma torre tronco piramidal
quadrangular metálica em treliça revestida de placas, branca, com refletor radar, 39m de
35 altura, luz de lampejo branco na altitude de 41m com alcance de 14M e racon código
Morse M com alcance de 25M, no extremo sueste da ilha do Bailique.

Farol Ilha do Pará (0061) – 7,1M a SSW do farol Bailique, uma torre quadrangular
metálica em treliça, revestida de placas, branca, com 30m de altura, luz de grupo de 3
lampejos brancos na altitude de 33m com alcance de 16M e racon código Morse B com
40 alcance de 20M, no extremo sueste da ilha do Pará.

DH1-I-11 Corr. 2-2000


(Folheto nº 17/2000)
DA BAÍA DO OIAPOQUE À BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS 47

Cartas 221
Farolete Ponta do Céu (0068) – 9,4M a SW do farol Ilha do Pará, uma torre
tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com luz de lampejo branco na
altitude de 11m com alcance de 9M, no extremo sueste da ilha do Curuá.
Farol Santarém (0072) – 7M na marcação 168º do farolete Ponta do Céu, uma armação 5
tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 11m de altura, luz de grupo de 2
lampejos brancos na altitude de 13m com alcance de 12M e racon código Morse Y
com alcance de 20M, no extremo norte da ilha Janaucu, margem direita do rio.
Cartas 203 e 21300
Radiofarol Canivete (00°30,6’N – 050°24,9’W) – Localizado no igarapé do 10
Canivete, com funcionamento contínuo na frequência de 310 kHz e sinal CN em código
Morse com alcance de 200M. Uma estação de GPS Diferencial (DGPS) está instalada
neste radiofarol.
PERIGOS AO LARGO
Cartas 21300, 21010 e 21100 15
A navegação entre a costa e a isóbata de 10m deve ser evitada, desde a baía do
Oiapoque até a barra Norte do rio Amazonas. A força da correnteza do rio Amazonas e
dos outros rios que deságuam nesta região desbarrancam as margens destes rios,
especialmente na época chuvosa, e transportam a terra e a vegetação arrancadas até
grandes distâncias, depositando-as no oceano. Em conseqüência, o relevo do fundo do 20
mar é constantemente alterado e os canais e bancos existentes têm suas profundidades
e configurações mudadas em períodos muito curtos.
Carta 21020
Ao largo da costa há vários altos-fundos em áreas de profundidades acima de 50m,
devendo haver especial atenção aos seguintes perigos, em cujas proximidades podem 25
existir profundidades menores.
Alto-fundo – Na profundidade de 10,3m, posição aproximada de 03° 24’N –
048° 12’W, comunicado em 1985.
Alto-fundo – Na profundidade do 16,5m, posição aproximada de 03°18’N –
048°08’W, comunicado em 1961. 30

Cartas 221
O canal navegável da barra Norte do rio Amazonas é margeado por bancos de
areia e lama, com profundidades abaixo de 10m e onde o mar arrebenta na baixa-mar,
em vários pontos, desde a sua foz até o Farolete Ponta do Céu.
Carta 221 35
A navegação a leste e a oeste das linhas de limite marítimo demarcadas na carta
deve ser evitada.
O trecho crítico do canal, situado nas proximidades dos bancos do Meio Norte,
do Meio e Rio Branco, é balizado por bóias luminosas de boreste e bombordo, com
refletor radar e numeradas. 40
Como os canais e bancos estão sujeitos a grandes e freqüentes alterações de
profundidade e contorno, é importante que a demanda da barra Norte seja feita com
muita cautela, observando as precauções sugeridas no item Reconhecimento e Demanda
da Barra Norte das páginas 53 e 54.

DH1-I-11 Corr. 4-2000


(Folheto nº 17/2000)
48 ROTEIRO COSTA NORTE

FUNDEADOUROS
Carta 110
Embarcações de calado até 4m (13,12 pés) podem fundear na baía do Oiapoque, em
profundidade de 5m, fundo de lama, abrigadas dos ventos de NE a SE.
5 Carta 21100
Ao longo da costa, o único fundeadouro abrigado fica no canal do Varador de
Maracá, na posição 02°07’N–050°33’W, com profundidades acima de 5m, fundo de lama
e abrigado de todos os ventos e vagas, das correntezas e das pororocas.
Para sua demanda deve-se navegar marcando a ponta da Pescada, na ilha de
10 Maracá, aos 180°, até a distância de 1M, contornar a ponta e fundear marcando-a aos
338° e a margem sul da barra do rio Amapá Grande aos 280°.
Este é o melhor fundeadouro em toda a área. Mais ao largo as profundidades
são maiores; porém, as fortes correntes fazem com que o navio garre com mais
facilidade.
15 ÁREA PROIBIDA
Carta 21100
A área entre o cabo Orange e a foz do rio Cunani delimitada na carta por linha de
limite de área restrita constitui a parte marítima do Parque Nacional do Cabo Orange.
Nesta área são proibidas a caça, a pesca e qualquer alteração no meio ambiente.
20 VENTOS
De janeiro a junho, período chuvoso e de cheias dos rios, predominam as calmarias
seguidas de ventos de NE com rajadas violentas, que costumam rondar para SW
passando pelo N, provocando fortes aguaceiros.
De julho a dezembro, período mais seco, predominam os ventos de ENE e ESE,
25 conhecidos como ventos gerais. Em julho e agosto estes ventos são moderados; nos meses
restantes são muito frescos, com rajadas violentas, sendo conhecidos como marajós.
CORRENTE
Cartas 21100 e 21300
Em toda a região as marés e correntes são muito influenciadas pelo rio Amazonas,
30 que em determinadas circunstâncias se soma à maré, fazendo com que ocorram grandes
amplitudes.
Observações durante 11 anos mostraram que as correntes predominantes ao largo
da costa são as seguintes:
– NW, entre 1 nó e 1,5 nó em janeiro, março, agosto e de outubro a dezembro,
35 podendo atingir 2 nós em junho;
– WNW, de 0,9 nó a 1 nó em abril e maio e 1,9 nó em dezembro; e
– NNW, 1,7 nó em julho.
Na baía do Oiapoque, a corrente de enchente tem a direção SW e a de vazante NE,
apresentando valores apreciáveis.
40 Ao largo da ilha de Maracá, nas grandes preamares o mar fica muito agitado.

DH1-I-11 Corr. 4-2000


(Folheto nº 17/2000)
DA BAÍA DO OIAPOQUE À BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS 49

No canal do Varador de Maracá, as marés atingem suas maiores alturas entre 2


horas e 3 horas depois da preamar. Já foram observadas nas proximidades da sizígia
(de 4 dias antes até 4 dias depois) marés com amplitude de 10m e correntes que podem
atingir 7 nós.
Carta 21300 5
Nas proximidades do cabo Norte:
– de janeiro a abril,a corrente de enchente na sizígia pode atingir mais de 8 nós
e a vazante de 2 nós a 4 nós;
– em maio, a corrente de enchente é aproximadamente igual à de vazante;
– de agosto a setembro, a corrente de vazante é mais forte que a de enchente, 10
atingindo de 5 nós a 6 nós; e
– de outubro a novembro, a corrente de vazante enfraquece e em dezembro
praticamente se iguala à de enchente.
Nas proximidades da boia luminosa Águas Seguras nº 1:
– a altura da maré sobre o nível de redução da carta é aproximadamente 74% da 15
altura da maré na estação maregráfica de Ponta do Céu, no mesmo instante.
– a preamar ocorre aproximadamente 2h e 35min antes da preamar em Ponta do
Céu;
– a baixa-mar ocorre 3h e 36min antes da baixa-mar em Ponta do Céu; e
– as correntes de enchentes têm a direção SW ou WSW e as de vazantes ENE, 20
atingindo 5,5 nós nos dois sentidos.

Carta 221
Na barra Norte, a corrente de enchente tem a direção aproximada de SSW e a de
vazante NE, podendo atingir até 5 nós nos dois sentidos.

RIO OIAPOQUE 25
Cartas 111 e 112
O rio Oiapoque separa o Brasil da Guiana Francesa. É de difícil navegação, por
apresentar trechos estreitos, bancos e pedras ao longo de seu curso. Sofre influência da
maré até a localidade de Oiapoque, com período de vazante superior ao de enchente,
apresentando inversão de corrente durante a enchente. A amplitude da maré é da ordem 30
de 2,5m.
O rio pode ser navegado até a localidade de Oiapoque por embarcações de calado
até 3,5m (11,48 pés), mas somente com perfeito conhecimento local ou auxílio de prático,
que pode ser encontrado nas cidades de Belém, Macapá, Caiena ou Oiapoque. De
Oiapoque a Clevelândia do Norte a navegação só é segura para embarcações de calado 35
até 2m (6,56 pés).
Carta 111
Entre a baía do Oiapoque e as ilhas Taparabô o rio apresenta vários bancos, altos
fundos e algumas pedras, o que limita a largura e a profundidade do canal navegável.
O navegante deve ter atenção aos seguintes perigos: 40
– alto fundo entre a ilha Biche e a ponta dos Índios, em toda a largura do rio e
com profundidade abaixo de 2m;

DH1-I-11 Corr. 2-2000


(Folheto nº 17/2000)
50 ROTEIRO COSTA NORTE

– pedras próximas à margem direita, no trecho entre a ilha do Porco (ou Youminan)
e as ilhas Taparabô; e
– canal entre as ilhas Taparabô, que embora seja profundo é estreito e apresenta
forte correnteza.
5 Carta 112
Das ilhas Taparabô a Clevelândia do Norte há muitas pedras e o fundo é bastante
irregular, principalmente entre a ilha Mathieu e 1M a montante da ilha do Abreu (ou
Cartouche); e entre a ilha do Pombo (ou Saint Georges) e a localidade de Oiapoque.
Nestas áreas é comum ocorrer rebojo e forte correnteza, mormente na vazante. Entre
10 as ilhas Mathieu e do Abreu há um balizamento cego, não representado na carta e
alterado sem aviso aos navegantes.
O navegante deve ter atenção aos seguintes perigos:
– pedras Pão de Açúcar, a montante da ilha Galibis (ou Diogo) e próximo à margem
direita, onde há uma pedra que descobre com meia-maré. O canal entre esta
15 pedra e a margem direita, com profundidade de 3m, é o utilizado pelo navegante
local;
– pedra na profundidade de 0,8m, em frente à localidade de Tampack, distante
0,3M da margem esquerda;
– pedras 0,3M a jusante da ilha do Abreu (ou Cartouche), nas profundidades de
20 0,5m e 0,9m e distantes 0,24M e 0,17M, respectivamente, da margem direita; e
– trecho entre as localidades de Saint Georges e Oiapoque, onde há pedras em
profundidades abaixo de 1m, pedras que descobrem com meia-maré e forte
correnteza nos trechos mais estreitos do canal, principalmente na última curva
próxima a Oiapoque, o que dificulta a manobra das embarcações, sobretudo na
25 vazante.
Há três atracadouros ao longo do rio: um píer de aço e madeira com profundidade
de 3,5m, em Saint Georges; um píer de madeira com profundidade de 3m, em Oiapoque;
e um píer de aço e madeira, em Clevelândia do Norte. Existe também uma rampa para
encalhe, em Saint Georges.
30 Em Saint Georges e Oiapoque o reabastecimento de gêneros e combustível é
razoável e é possível fazer aguada, em pequena quantidade.
POROROCA
A pororoca é um fenômeno resultante do retardamento do fluxo da maré de
enchente, cujas águas vão ficando represadas pelas águas do rio correndo em sentido
35 contrário, formando um desnível crescente que em determinado instante rompe o
equilíbrio e avança rio acima.
Consiste em uma onda de arrebentação, com alguns metros de altura, grande
efeito destruidor e forte estrondo, que na maré de enchente irrompe de súbito em
sentido contrário ao do fluxo das águas do rio e, seguida de ondas menores, chamadas
40 banzeiros, sobe rio acima, amortecendo-se à medida que avança.
Ocorre geralmente nas águas pouco profundas e estreitas próximas da foz do rio
Amazonas e de alguns rios do Maranhão, durante as marés de sizígia e quando a
enchente está a meio.
Na foz do rio Amazonas a pororoca se faz sentir notadamente nos rios e canais
45 situados no trecho entre as ilhas de Maracá e Janaucu; sua vaga tem a altura de 1,5m
a 2,5m; sua velocidade atinge 10 nós a 15 nós; é mais perigosa de janeiro a junho,

DH1-I-11 Corr. 2-2000


(Folheto nº 17/2000)
DA BAÍA DO OIAPOQUE À BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS 50a

próximo da sizígia e com ventos de NE; pode ser pressentida, pelo seu forte ruído, a
distâncias de 3M a 6M; e não ocorre em áreas com mais de 7m de profundidade, não
oferecendo perigo aos navios navegando em canais profundos.
As pequenas embarcações devem evitar as águas rasas, nas épocas da pororoca.
RIO AMAZONAS 5
O Amazonas é o rio mais importante do mundo, pelo volume de suas águas, cuja
vazão no período de seca é de 120.000m3/s, podendo dobrar no período de chuvas. Nasce
na cordilheira dos Andes, no Peru, corre na direção geral W–E, tem um curso de
6.515km e deságua no oceano Atlântico, formando um extenso delta entre os estados
brasileiros do Amapá e do Pará. 10
A bacia do Amazonas e seus afluentes – a bacia Amazônica – cobre uma superfície
de 7.050.000km2, sendo 4.000.000km2 no Brasil e o restante abrangendo o Peru, Bolívia,
Equador, Colômbia e Venezuela.
O rio Amazonas pode ser dividido em 3 trechos significativos:
– o alto Amazonas, desde sua nascente até a cidade brasileira de Tabatinga, 15
onde o Brasil tem fronteira com o Peru e a Colômbia. Neste trecho tem as
denominações de Marañon, da nascente até a localidade peruana de Nauta,
onde se junta ao Ucayali; e Amazonas, da confluência destes rios até Tabatinga;
– o médio Amazonas, totalmente em território brasileiro, de Tabatinga à
confluência com o rio Negro. Neste trecho é denominado Solimões; e 20
– o baixo Amazonas, da confluência com o rio Negro ao oceano Atlântico, trecho
em que volta a ser denominado Amazonas.
É navegável em todo o território brasileiro, em qualquer época do ano. Navios de
calado até 10m (32 pés) podem chegar ao porto de Manaus.
O rio Amazonas e seus afluentes em geral possuem intensa atividade geomorfoló- 25
gica, que associada a elevados índices de vazão e de transporte de sedimentos acarreta
diversos fenômenos de erosão e de sedimentação, tais como crescimento de ilhas;
surgimento, crescimento e deslocamento de bancos de areia; destruição de margens; etc.
Tal processo, contínuo e de efeito imprevisível, faz com que o contorno das partes
emersas representado nas cartas náuticas dos rios da bacia amazônica nem sempre 30
represente a realidade, embora os levantamentos hidrográficos sejam freqüentemente
revistos.
Este Roteiro dá informações sobre o trecho do rio Amazonas entre sua foz e o porto
de Manaus, cidade até onde têm acesso navios de navegação oceânica destinados aos
portos mais importantes da bacia amazônica em território brasileiro, incluídos seus 35
principais afluentes do mesmo trecho.

DH1-I-11 Corr. 2-2000


(Folheto nº 17/2000)
50b ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 2-2000


52º W 30’ 51º 30’ 50º 30’
30’ 30’

DH1-I-11
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Ilha Queimada Vieira Grande
RIO AMAZONAS, DA BARRA NORTE AO PORTO DE SANTANA

Chaves

52º W 30’ 51º 30’ 50º 30’

Corr. 3-15
(Folheto nº 20/15)
(Folheto nº 20/15)
52 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 21/08)

RIO AMAZONAS, DA BARRA NORTE AO PORTO DE SANTANA

RECONHECIMENTO E DEMANDA

Cartas 221

O reconhecimento e a demanda da barra Norte do rio Amazonas são dificultados


pelas características da região: costa baixa, sem acidentes geográficos notáveis; bancos 5
de areia e lama situados em ambas as margens da barra e junto aos canais de acesso,
que mudam de posição, com as conseqüentes alterações dos canais; alto índice de
nebulosidade e pluviosidade, prejudicando a navegação astronômica; longos intervalos
entre as passagens dos satélites artificiais pelas proximidades do equador, dificultando
a navegação por satélite; coloração uniforme e barrenta da água do rio, que penetra 10
muitas milhas mar afora, até cerca de 70M, não permitindo a observação de áreas de
menor profundidade; e fortes correntes transversais de maré, que empurram os navios
sobre os bancos.

O navegante vindo de qualquer direção deve ter o melhor posicionamento possível do


navio. Deve navegar de modo a passar próximo da boia luminosa de Águas Seguras nº 1. 15

Desta bóia até a entrada do canal balizado há mais duas bóias luminosas de águas
seguras, nºs 2 e 3. Embora a distância entre elas seja relativamente curta (10M), quando
a maré for de vazante é necessário ter muita atenção ao caimento do navio sobre os
bancos situados ao norte.

As bóias luminosas de águas seguras nºs 2 e 3 durante o dia só são avistadas a 4M, 20
sendo que à tarde a posição do Sol, frontal à vista do observador, reduz esta distância
consideravelmente. Suas identificações no radar também devem ser consideradas com
muita cautela, porque a existência freqüente de embarcações de pesca e de troncos de
árvore à deriva pode causar ecos espúrios na tela do radar.

Carta 221 25

Nas proximidades da bóia luminosa de águas seguras nº 3 já é possível marcar


pelo radar o farol Guará, cujo racon código Morse Q pode ser identificado até 25M.

Navegando no trecho crítico do canal Grande do Curuá, embora haja um baliza-


mento com bóias luminosas de boreste e bombordo é muito importante verificar a
posição do navio por marcações dos faróis Guará (racon Q) e Bailique (racon M) e seguir 30
a “rota aconselhada” traçada na carta, porque as bóias podem estar fora de posição ou
apagadas.

A utilização de uma série de marcações e distâncias de segurança, de um mesmo


ponto, previamente traçada na carta, é uma maneira prática e segura de navegar no

DH1-I-11 Corr. 3-08


(Folheto nº 21/08)
54 ROTEIRO COSTA NORTE
canal, permitindo conhecer o caimento do navio imediatamente após o enchimento de
cada marcação e assim corrigir o rumo sem perda de tempo de plotagem da posição na
carta.
O radiofarol Canivete (CN) (carta 203) também é um importante auxílio na
5 aterragem da barra Norte, observadas as restrições dos desvios causados nas marcações
radiogoniométricas pelo efeito noturno.
O cruzamento de navios no trecho crítico do canal é desaconselhável. Antes de
investir, deve ser verificado se há outro navio no canal e, caso afirmativo, aguardar sua
saída.
10 Carta 21300
Demandada a barra Norte, a navegação a partir do farol Santarém não apresenta
dificuldade, até o fundeadouro ao sul da igreja da Fazendinha (carta 204), com profun-
didades maiores que 20m; porém, deve haver permanente atenção ao ecobatímetro,
porque os bancos e os canais estão sujeitos a grandes variações.
15 A partir do paralelo de 00°03’S a praticagem é obrigatória (ver a página 58).
Cartas 221
Como regra geral, o navegante que vai demandar a barra Norte do rio Amazonas
deve tomar as seguintes precauções:
– aterrar somente com posição bem definida, utilizando todos os meios disponíveis;
20 – considerar que os bancos e canais estão sujeitos a grandes e freqüentes alterações
em suas dimensões, profundidades e posições;
– manter o ecobatímetro ligado, registrando as profundidades e ficando atento às
variações para menos, em relação às da carta, inclusive no trecho da carta onde
há a “rota aconselhada”;
25 – manter o radar ligado e ficar atento aos ecos do refletor radar da boia luminosa
Águas Seguras nº 1.
– nos navios com calado próximo de 10m(32 pés), calcular a hora da preamar na
barra e investir no mínimo com 3 horas de enchente, controlando o abatimento;
– avaliar criteriosamente o estado do mar, tendo em vista o calado do navio e a
30 altura da maré, porque com mar de vagas há o risco do navio tocar no fundo;
– no reconhecimento das bóias luminosas de águas seguras nºs 2 e 3, prever uma
possível identificação errada, na tela do radar, de ecos de pequenas embarcações
e troncos de árvore à deriva;
– no trecho crítico do canal, controlar o caimento por uma série de marcações e
35 distâncias previamente traçadas na carta; e
– não cruzar com outro navio no trecho crítico balizado do canal.
Na saída do rio Amazonas pela barra Norte devem ser tomadas as mesmas
precauções sugeridas para a entrada, que sejam aplicáveis.
Cartas 232, 233 e 21300
40 O acesso ao porto de Santana pela barra Sul do rio Amazonas só deve ser feito por
navegantes com perfeito conhecimento local e por embarcações de pequeno porte, em
virtude das grandes alterações ocorridas na hidrografia daquela área.

DH1-I-11 Corr. 3-08


(Folheto nº 2/07)
RIO AMAZONAS, DA BARRA NORTE AO PORTO DE SANTANA 55

PONTOS CARACTERÍSTICOS
Entre a barra Norte do rio Amazonas e o porto de Santana não há acidentes
geográficos notáveis. As terras baixas e a vegetação densa chegam às margens barran-
cosas do rio e somente os sinais náuticos auxiliam a navegação neste trecho.
Carta 202 5
Farolete Ponta do Céu (0068) (00°45,64’N – 050°07,04’W) – Uma armação tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com luz de lampejo branco na
altitude de 11m e alcance de 9M, no extremo sueste da ilha do Curuá.
Cartas 221
Farol Santarém (0072) – 7M na marcação 168º do farolete Ponta do Céu, uma armação tron- 10
co piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 11m de altura e luz de gru-
po de 2 lampejos brancos na altitude de 13m com alcance de 12M, no extremo norte da
ilha Janaucu, margem direita do rio.
Cartas 202 e 203
Farolete Taiá (0076) –12M a W do farol Santarém, uma armação tronco piramidal 15
quadrangular em treliça metálica, branca, com 11m de altura e luz de grupo de 3 lampe-
jos brancos na altitude de 13m com alcance de 10M, sobre o banco que margeia a parte
norte da ilha Janaucu.
Radiofarol Canivete (00°30,6’N – 050°24,9’W) – Localizado no igarapé do Cani-
vete, com funcionamento contínuo na freqüência de 310kHz e sinal CN em código Morse 20
com alcance de 200M. Sua torre metálica em treliça, com faixas horizontais laranjas
e brancas, pode ser avistada a cerca de 4M, por observador situado acima de 7,5m de
altura, e tem no tope duas luzes encarnadas fixas, superpostas. Um estação de GPS
Diferencial (DGPS) está instalada neste radiofarol.
Cartas 203 e 204 25
Farol Pedreira (0088) (00°19,05’N – 050°37,05’W) – Uma armação tronco piramidal
quadrangular em treliça metálica, branca, com 30m de altura e luz de lampejo branco
na altitude de 32m com alcance de 15M, no extremo norte das ilhas Pedreira.
Farol Espírito Santo (0084) – 6,7M a ESE do farol Pedreira, uma armação tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com refletor radar, 22m de altura 30
e luz de lampejo longo branco na altitude de 24m com alcance de 16M, no extremo
sudoeste da ilha Caviana de Dentro, margem direita do rio.
Carta 204
Farol Pau Cavado (0092) – 12,7M a SW do farol Pedreira, uma armação tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 45m de altura, luz de lampejo 35
branco na altitude de 47m com alcance de 11M e racon código Morse X com alcance de
25M, na ponta do Pau Cavado, margem direita do igarapé Bracuba. Durante o dia
a visibilidade deste farol é dificultada pela vegetação que encobre grande parte de sua
estrutura, em marcações menores que 270°.

Carta 204 40

Macapá (00°02’N – 051°03’W) – Capital e principal cidade do estado do Amapá,


com 397.913 habitantes (2010). Tem um atracadouro para pequenas embarcações. Logo

DH1-I-11 Corr. 4-07


(Folheto nº 2/07)
56 ROTEIRO COSTA NORTE

ao sul do atracadouro destaca-se a antiga fortaleza de São José de Macapá, um dos mais
bonitos monumentos militares do país, inaugurada em 1782. Duas caixas-d’água com
luz particular no tope, representadas na carta, podem auxiliar a navegação. A área do
rio fronteira a Macapá é denominada baía de Macapá.
5 Farolete Cascalheira (0116) (00°01,35’S – 051°03,69’W ) – Uma armação tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 11m de altura e luz de grupo de
2 lampejos brancos na altitude de 13m com alcance de 10M, na margem leste do banco da
Cascalheira.
Farolete Santana Leste (0132) – 5M a WSW do farolete Cascalheira, uma
10 estrutura metálica encimada por armação quadrangular em treliça metálica, branca, com
8m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 10m com alcance de 6M,
no banco que margeia o extremo leste da ilha de Santana.
Porto de Santana – Ver a página 58.
PERIGOS
15 Cartas 221 e 21300
Na demanda da barra Norte deve haver especial atenção aos perigos mencionados
na página 47 (cartas 201 e 21300).
Carta 21300
Embora a navegação entre a barra Norte e o porto de Santana não tenha as
20 dificuldades existentes na demanda da barra, é importante que haja uma verificação
contínua das profundidades, pelo ecobatímetro, porque os bancos e os canais estão
sujeitos a grandes variações.
Os perigos críticos existentes neste trecho são os seguintes.
Carta 203
25 Banco Carolina – Com menor profundidade de 8,1m na marcação 011° e distância
de 10,1M do farol Espírito Santo, tem nas suas proximidades vários altos-fundos com
profundidades menores que 10m. O mais próximo do canal junto à margem direita do
rio, na profundidade de 8,2m, é balizado por bóia luminosa de boreste.
Banco – Estendendo-se para nordeste das ilhas Pedreira (00°18’N – 050°37’W),
30 com grande parte descobrindo na baixa-mar e estreitando o canal junto à margem
esquerda do rio.
Carta 204
Banco – Extenso, ao norte da ilha do Cará, descobrindo na baixa-mar. Tem em
suas proximidades vários altos-fundos, onde as profundidades são menores que 5m e
35 que se estendem 20M na direção E–W. O limite nordeste destes altos-fundos junto ao
canal é balizado por bóia luminosa de canal preferencial a boreste e o limite oeste por
bóia luminosa de bombordo com refletor radar.
Carta 204
Banco da Cascalheira – Acompanha a margem esquerda do rio, entre Macapá
40 e Fazendinha, e descobre em grande parte, na baixa-mar. Seu limite junto ao canal é
sinalizado pelo farolete Cascalheira (00°01,35’S – 051°03,69’W).
Banco – Que se estende por cerca de 6M na direção NE–NW, com profundidades
menores que 8m e descobrindo parcialmente na baixa-mar. Seu limite norte, na marcação

DH1-I-11 Corr. 4-07


(Folheto nº 6/17)
RIO AMAZONAS, DA BARRA NORTE AO PORTO DE SANTANA 57

071° e distância de 2,3M do farolete Cascalheira, é balizado por bóia luminosa de bom-
bordo. Outra bóia luminosa de bombordo baliza a margem oeste deste banco. O canal
navegável fica entre o farolete Cascalheira e as duas bóias.
Carta 206
Alto-fundo – De cascalho, com pedras e profundidades menores que 5m. Seu limite 5
sul fica na posição 00°03,42’S – 051°08,10’W.
Pedra – Na profundidade de 3,8m, posição 00°03,76’S – 051°12,00’W.
FUNDEADOUROS
Carta 21300
Todo este trecho do rio Amazonas constitui bom fundeadouro, com profundidades 10
maiores que 10m e fundo geralmente de areia e lama.
De janeiro a junho, período chuvoso e de cheias, é recomendado fundear com mais
filame e ter atenção às árvores arrancadas das margens do rio, que podem ficar
enrascadas na amarra e nos hélice e leme do navio.
Área de fundeio nº 1 – alternativa para navios que irão demandar o ponto de 15
embarque/desembarque do prático e para outros fins.
Área de fundeio nº 2 – para navios efetuando reparo, quarentena e aguardando
atracação.
Área de fundeio nº 3 – para navios aguardando visita, maré e luz do dia.
Fundeadouro nº 4 – exclusivo para operações de navios e balsas transportando ou 20
transferindo carga inflamável.
Carta 204
O fundeadouro de visita e de espera de prático para a bacia Amazônica fica a
nordeste do farolete Cascalheira, na posição 00º 01, 0’ N – 051º 01,0’ W, com profundidade
de 20m e fundo de lama e areia. Nele também costumam fundear os navios que aguardam 25
a hora propícia para saída pela barra Norte do rio Amazonas.
Carta 206
O trecho do canal de Santana entre os meridianos de 051°11’W e 051°12’W, com
profundidades de 40m a 60m, fundo de lama e abrigado dos ventos predominantes, é
um bom fundeadouro para os navios que vão atracar ao porto de Santana; porém, deve 30
haver atenção aos bancos existentes ao norte da ilha Mucuim.
VENTOS
O regime dos ventos é o mesmo da costa (ver a página 48).
O porto de Santana é razoavelmente abrigado de todos os ventos reinantes na
área. 35
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 21300
À medida que se entra no rio Amazonas as preamares e baixa-mares vão ocorrendo
mais tarde e as amplitudes da maré vão ficando menores, sendo a diferença das
amplitudes na ilha do Curuá, barra Norte, e em Macapá, de aproximadamente 1 metro. 40
Paradoxalmente, na época das cheias do rio, de janeiro a junho, a corrente de
enchente é mais forte do que a de vazante, devido aos ventos frescos de NE. De julho
a dezembro, quando os ventos predominantes são os de ESE, as correntes de enchente
são mais fracas do que as de vazante.
Quando a corrente de enchente prevalece sobre a do rio a maré é sentida até 45
120M rio acima.

DH1-I-11 Corr. 5-17


(Folheto nº 6/17)
58 ROTEIRO COSTA NORTE

Carta 206
No canal de Santana, a corrente de maré na sizígia atinge 3 nós e na quadradura
1,5 nó; a amplitude média da maré é de 3,5m, podendo ocorrer amplitude de 5m em
março e abril; e o nível médio do rio fica 1,8m acima do nível de redução da carta.
5 Para informações detalhadas sobre as correntes de maré da barra Norte do rio
Amazonas ao porto de Santana, deve ser consultada a publicação da DHN “Cartas de
Correntes – Rio Amazonas – Da Barra Norte ao Porto de Santana”, DG 10-X.
PRATICAGEM
A praticagem em toda a área da bacia Amazônica, constituída de todas as suas
10 hidrovias e portos, abrangendo os rios tributários e confluentes dos rios Amazonas e
Solimões, em território nacional, é obrigatória para os:
– navios estrangeiros de qualquer arqueação bruta, exceto as embarcações de
apoio marítimo contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede e admi-
nistração no país, com arqueação bruta até 2.000, desde que comandadas por
15 marítimo brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou
de posto compatível com o porte do navio; e
– navios brasileiros de qualquer tipo com arqueação bruta acima de 2.000, exceto
as embarcações empregadas na pesca.
A zona de praticagem obrigatória em toda a bacia amazônica tem início:
20 – no paralelo de 00°03’S, entrada do canal de Santana (carta 204), para os navios que
demandam a bacia pela barra Norte (carta 221) ou pela barra Sul (carta 232) do
rio Amazonas; e
– no paralelo da ilha do Mosqueiro (carta 304), para os navios que demandam a
bacia pelo rio Pará e região dos estreitos a sudoeste da ilha de Marajó.
25 A praticagem da barra Norte do rio Amazonas até o paralelo 00°03’S também pode
ser solicitada à Empresa de Praticagem da Bacia Amazônica, em caráter facultativo. A
solicitação deve ser feita com antecedência mínima de 48 horas.
A Empresa de Praticagem da Bacia Amazônica Ltda. tem sede na cidade de Belém
(PA), na Rua Santo Antônio 432, sala 701, CEP 66010-090; telefax (91) 3225-0217; e-mail
30 masterpilot@interconect.com.br.
PORTO DE SANTANA
Carta 206
O porto está situado na cidade de Macapá, 86M a montante da barra Norte do rio
Amazonas, no trecho denominado canal de Santana.
35 Compreende um cais administrado pela Companhia Docas do Pará, um pertencen-
te à Indústria e Comércio de Minérios S.A. (ICOMI) e outros pequenos atracadouros
privativos.
Sua principal e expressiva atividade é a exportação de minério de manganês, feita
através do cais da ICOMI.
40 TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP
e NORMAM:
– os navios de qualquer porte e calado devem trafegar com uma velocidade máxima
compatível com o trecho em que estiver navegando, de modo a não causar danos
45 às margens do rio e dos estreitos, às benfeitorias nelas localizadas e às pequenas
embarcações;
– todos os navios devem envergar seus indicativos internacionais de chamada e
manter, obrigatoriamente, escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16;

DH1-I-11 Corr. 5-17


(Folheto nº 17/15)
RIO AMAZONAS, DA BARRA NORTE AO PORTO DE SANTANA 59

– as manobras de atracação e desatracação são realizadas com o auxílio de prático,


devendo haver especial atenção à corrente de maré e ao vento, que jogam o navio
de encontro ao cais;
– a atracação deve ser preferencialmente por bombordo, com a maré de enchente;
– as manobras de atracação e desatracação devem ser preferencialmente no período 5
diurno e obrigatoriamente apoiadas por lanchas dotadas com equipamento de
radiotelefonia VHF; e
– as visitas das autoridades portuárias são feitas no fundeadouro ou logo após a
atracação;
PRATICAGEM 10
Esta Zona de Praticagem está compreendida a partir do paralelo 00º 03’S (Fazendinha-
AP) para o interior do rio Amazonas, aí incluídos os acessos pelo canal Sul até a cidade de
Itacoatiara-AM, ou o acesso pela região dos estreitos a sudoeste da ilha de Marajó, a partir
da ilha de Mosqueiro-PA, até a cidade de Itacoatiara-AM. Os serviços neste trecho da ZP
são obrigatórios. 15
No trecho compreendido entre o acesso pela barra Norte, a partir da boia nº 2 do
Canal Grande do Curuá até o paralelo 00º 03’S, os serviços de praticagem estão disponíveis
ao navegante em caráter facultativo.
As hidrovias principais de praticagem dessa ZP são:
1) entre o porto de Belém-PA e o porto de Macapá-AP, através da região das Ilhas; 20
2) entre o porto de Belém-PA e a cidade de Itacoatiara-AM, através da região das
Ilhas; e
3) entre o porto de Macapá-AP e a cidade de Itacoatiara-AM.
O canal Norte do rio Amazonas (do mar para o interior), o canal Sul e os acessos às
regiões da Ilhas e Estreitos, bem como os rios Jari, Tocantins, Xingu, Tapajós e Trombetas 25
são considerados hidrovias extensivas desta ZP.
Os navios que demandam o porto de Itacoatiara-AM ou terminais existentes naquela
cidade não necessitam trocar de prático, pois ambas as praticagens estão habilitadas
para as manobras necessárias. Os navios que suspendem do porto de Itacoatiara-AM ou
terminais, em demanda à foz do rio Amazonas, necessitam apenas solicitar práticos da ZP 30
Fazendinha-Itacoatiara.
POLUIÇÃO
É proibido lançar nas águas do rio Amazonas qualquer tipo de material, detrito,
lixo, óleo, ou substância poluente.
O lixo deve ser recolhido em recipientes adequados, mantidos tampados e sem risco 35
de cair na água.
Não há serviços de coleta de lixo e limpeza de tanques.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais da Companhia das Docas de Santana (CDS) – 02 cais para atracação de con-
creto armado, sendo o cais 01, com 200 metros de extensão e profundidade de 12 metros 40
(39,37) e 1 berço e o Cais 2 com 150 metros de comprimento, 10 de metros profundidade
(32,81 pés) e 1 berço.
Cais da Icomi – 1 cais flutuante metálico de 270 metros de comprimento, onde podem
atracar navios de calado até 12m (39,37 pés); 1 pier de concreto TEXACO, com 120m de
comprimento e 17m de largura, onde podem atracar navios de calado até 10m (32,81 pés). 45
Armazéns – 1 Armazém para carga geral na retaguarda do cais nº 1 da (CDS), com
capacidade para 2.800 metros quadrados para armazenagem de madeira e carga geral;
3 armazéns próximos do píer da Icomi. Com capacidade para 9087m3.

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 17/15)
60 ROTEIRO COSTA NORTE

Armazéns – 1 Armazém para carga geral na retaguarda do cais nº 1 da (CDS), com


capacidade para 2.800 metros quadrados para armazenagem de madeira e carga geral;
3 armazéns próximos do píer da Icomi. Com capacidade para 9087m3.
Equipamentos – 1 sistema fixo de caçambas e correias transportadoras de minério,
5 com lança telescópica para 130t na extremidade, balança e capacidade para carregamento
de 1000t/h, no cais da Icomi; 1 guindaste fixo, para 65t, e 1 guindaste sobre rodas, para
40t, no píer da Icomi.
Rebocadores, cábreas e chatas – não há.
Telefone – não há recursos para instalação a bordo.
10 SUPRIMENTOS
Aguada – é possível o fornecimento de água potável no cais flutuante, com vazão
de 7t/h, mediante solicitação à Icomi, com antecedência.
Energia elétrica – há disponibilidade em 110/220V, 50A e 60Hz, para iluminação;
em 220/380/440V, 30A e 60Hz, para força.
15 Combustíveis e lubrificantes – podem ser fornecidos no terminal da Texaco, que
tem um cais com 120m de comprimento e profundidade mínima de 10m.
Gêneros – podem ser obtidos em pequenas quantidades, mediante solicitação com
antecedência.
Sobressalentes – não há disponibilidade.
20 REPAROS
Não há diques ou carreiras.
Só podem ser efetuados pequenos reparos.
INCÊNDIO
A Icomi dispõe de recursos para combate a incêndio nas suas instalações.
25 COMUNICAÇÕES
Marítima – é restrita aos navios de minério que atracam ao cais da Icomi. A
comunicação marítima de longo curso e cabotagem é feita principalmente através do
porto de Belém.
Ferroviária – há uma ferrovia para transporte de manganês, entre o porto e a mina
30 localizada na serra do Navio, com 196km de extensão.
Rodoviária – Santana é ligada a Macapá por estrada pavimentada. De Macapá
saem rodovias para outras localidades do Amapá. Não há ligação com outros estados.
Aeroviária – o aeroporto de Macapá dista 25km do porto de Santana. Há voos
regulares para Belém.
35 Radioelétrica – Macapá é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código
096. A estação ZZK–5, da Icomi, opera em radiotelegrafia na frequência de 6765kHz, no
horário de 0730 horas às 1930 horas dos dias úteis. A estação costeira Macapá Rádio
(PTL) opera em radiotelefonia VHF, chamada no canal 16, telecomandada pela estação
Belém Rádio (PPL) (ver Lista de Auxílios-Rádio, Brasil).
40 HOSPITAIS
Hospital Geral de Macapá - Avenida FAB nº 70, telefone (96) 3212-6127.
A Icomi dispõe de um pronto-socorro, em Santana, e de um hospital, na localidade
de Serra do Navio.
AUTORIDADES
45 Capitania dos Portos do Amapá – Rua Claudio Lucio Monteiro, 2000 – Daniel
Santana, Santana, AP, CEP 68925-000, telefone (96) 3281-5481/3281-5480.

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 17/15)
RIO AMAZONAS, DA BARRA NORTE AO PORTO DE SANTANA 60a
Companhia Docas do Pará (CDP). Gerência do Porto de Macapá – Avenida Cláudio
Lúcio Monteiro 1380, CEP 68925-000, Santana, AP, telefones (96) 3314-1200
Indústria e Comércio de Minérios S.A. (Icomi) – Avenida Santana 429, CEP 68925-
000, Santana, AP, telefone (96) 3281-1719.
Delegacia da Receita Federal – Rua Eliezer Levy 1350, CEP 68900-083, Macapá, AP, 5
telefone (96) 3222-2533.
Inspetoria de Saúde dos Portos – Rua Cândido Mendes 1216, Macapá, AP, telefone
(96)3222-2815.
Superintendência da Polícia Federal – Avenida Ernestino Borges 1402, Julião Ramos
CEP 68908-197, Macapá, AP, telefone (96) 3213-7500. 10
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Macapá os seguintes dias comemorativos:
19 de março – São José de Macapá; e
13 de setembro – Fundação do Território do Amapá. 15

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 17/15)
60b ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 2-15


30’ 50º W 30’ 49º 30’ 48º 30’ 47º
2º 2º

DH1-I-11
CABO NORTE

21300 (INT4196)

A M A P Á
30’ 30’

ILHA
VITÓRIA

1º 1º
I. do Franco

I. do Curuá

Pta. do Santarém

AS
ON
30’

AZ
30’ I. Janaucu
Ilha

AM
Caviana

O
21400 (INT4197)

RI
de
Fota
241
233
232
I. das Pacas
Ilha Caviana de Fora 231
Arquipélago
Jurupari
0º 0º
I. das Pacas Ilha Mexiana

Ilha do Machadinho

302

CABO MAGUARI 303


Á

30’ ILHA DE MARAJÓ 30’


R

Salinópolis
A
P
O

Marapanim
I
DA BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS À BARRA DO RIO PARÁ

Soure
Curuça

30’ 50º W 30’ 49º 30’ 48º 30’ 47º

Corr. 3-15
(Folheto nº 20/15)
(Folheto nº 20/15)
62 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 6/17)

DA BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS À BARRA DO RIO PARÁ


Cartas 21200 e 21300
A costa entre a barra Norte do rio Amazonas e a barra do rio Pará é constituída
pelo litoral da ilha de Marajó, a maior do território brasileiro e uma das maiores do
mundo, com área de 49.600km2. 5
A costa norte da ilha de Marajó é baixa e separada de outras ilhas (Jurupari,
Caviana de Dentro, Caviana de Fora, Mexiana e outras menores) por canais que formam
a barra Sul do rio Amazonas e que só devem ser navegados com perfeito conhecimento
local e por embarcações de pequeno porte; a região leste é uma planície com 23.000km2,
coberta por vegetação do tipo savana; na região oeste predominam densas florestas; e 10
de janeiro a junho as matas e os campos de toda a ilha ficam alagados.
Carta 21400
A foz do rio Pará tem como extremo oeste o cabo Maguari, na ilha de Marajó, e
extremo leste a ponta da Tijoca, na ilha dos Guarás, sendo envolvida por bancos e canais.
Da ponta da Tijoca à cidade de Salinópolis, onde fica a estação de embarque e 15
desembarque de prático para os portos de Belém e Vila do Conde e para a barra Norte
do rio Amazonas, a costa é baixa e sinuosa, com várias baías, ilhas, pontas e desembo-
caduras de pequenos rios.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 232 e 21300 20
Farol Ilha Camaleão (0142) (00°09,14’S – 048°54,72’W) – Situado na margem norte
da ilha Camaleão, uma armação tronco piramidal quadrangular metálica, branca, com
35m de altura e luz de lampejo longo branco na altitude de 37m com alcance de 16M.
Auxilia a demanda da barra Sul do rio Amazonas.
Ilha do Machadinho (00°10’S – 048°45’W) – Separada da costa norte da ilha de 25
Marajó pelo canal de Dentro, tem na margem sueste um povoado e na margem sudoeste
o farol Machadinho (0144), uma armação tronco piramidal quadrangular metálica,
branca, com 20m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 23m com alcance de
11M e setor de visibilidade de 247° (256° a 143°).
Cartas 21300 e 303 30
Cabo Maguari (00°15’S – 048°24’W) – No extremo nordeste da ilha de Marajó,
assinala o extremo oeste da foz do rio Pará. É baixo e arenoso, com algumas dunas
cobertas de vegetação. É envolvido pelos bancos Rabo da Onça, São Roque e Maguari
onde, com ventos frescos, o mar arrebenta em diversos pontos. No cabo Maguari fica o
farol Simão Grande (0148), uma armação tronco piramidal quadrangular metálica, 35
branca, com placa de visibilidade, 40m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 42m
com alcance de 16M, setor de visibilidade de 182° (138° a 320°) e racon código Morse O
com alcance de 25M.
Carta 302
Ponta da Tijoca (00°33,3’S – 047°53,4’W) – Na margem norte da ilha dos Guarás, 40
assinala o extremo leste da foz do rio Pará. É baixa e coberta de vegetação típica de

DH1-I-11 Corr. 5-17


(Folheto nº 6/17)
64 ROTEIRO COSTA NORTE

mangue. Nela está situado o farol Ponta da Tijoca (0156), uma armação quadrangular
metálica em treliça, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 21m de altura, luz de
grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 35m com alcance de 18M, setor de visibilidade
de 180° (085° a 265°) e racon código Morse B com alcance de 14M.
5 Carta 302
Ponta de Piraquembáua – 10,5M a E da ponta da Tijoca e na margem norte da
ilha de Cajutuba, com dunas baixas e cobertas de vegetação. A sudoeste da ilha fica a
foz do rio Cajutuba, navegado apenas por pequenas embarcações. Próximo à localidade
de Tamarutéua situa-se o farol Curuçá (0472), uma armação tronco piramidal
10 quadrangular metálica com placa de visibilidade, faixas horizontais brancas e
encarnadas, 42m de altura, luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 44m com
alcance de 18M e setor de visibilidade de 133° (105° a 238°).
Carta 302
Ponta do Algodoal – 8,1M a ESE da ponta de Piraquembáua e no extremo norte
15 da ilha do Algodoal, nela destacam-se duas dunas próximas. A costa leste da ilha
apresenta vegetação densa e alta e barreiras vermelhas, que se estendem até a localidade
de Mocooca. Na ponta do Algodoal fica o farol Marapanim (0476), uma armação tronco
piramidal quadrangular metálica com faixas horizontais brancas e encarnadas, 32m de
altura, luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 34m com alcance de 16M e
20 setor de visibilidade de 168° (108° a 276°). A oeste da ilha do Algodoal fica a baía de
Marapanim e a leste a baía de Maracanã.
Carta 302
Ponta da Marieta – 8,8M a E da ponta do Algodoal, na margem norte da ilha do
Marco, é formada por dunas baixas e cobertas de vegetação rasteira.
25 Salinópolis (00°38’S – 047°21’W) – Cidade de veraneio e estância hidromineral,onde
está localizado o farol Salinópolis, importante auxílio na aterragem. O farol Salinópolis
(0480) é constituído por uma armação cônica metálica com coluna central, encarnada,
com 39m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 61m com alcance de 46M e racon
código Morse K com alcance de 25M. Salinópolis dista 223km de Belém, por rodovia
30 asfaltada.
Ponta da Atalaia – 2,6M a ENE do farol Salinópolis, é a ponta mais conspícua da
região, formada por terreno arenoso com manchas de terra avermelhada, sendo
reconhecida com facilidade. Tem um mastro notável, da antiga atalaia da Praticagem, e
nas proximidades há a ruína de um farol desativado. 8M ao S da ponta aparece o morro
35 Piruaçu, não representado nas cartas.
PERIGOS AO LARGO
Carta 21010
Na navegação ao largo as profundidades abaixo de 20m devem ser evitadas, em
virtude das frequentes variações de profundidade e mudanças de posição dos bancos.
40 A existência à deriva de vegetação e troncos de árvore arrancados das margens
dos rios, na superfície ou submersos, constitui outro perigo à navegação que exige
especial atenção.
Carta 302
Do local de embarque e desembarque de práticos, em frente à cidade de Salinopólis,
45 à barra do rio Pará, não se deve navegar entre a costa e a isóbata de 10m; nesta área há
inúmeros bancos, o fundo é sujo e o mar arrebenta.

DH1-I-11 Corr. 5-17


(Folheto nº 14/16)
DA BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS À BARRA DO RIO PARÁ 65

Nas profundidades acima de 10m devem ser evitados os seguintes perigos.


Carta 302
Pedra da Corvina – Na profundidade de 5m, marcação 346° e distância de 6,8M do
farol Salinópolis.
Banco Piraquembáua de Fora – Com 2 cabeços onde o mar arrebenta: o cabeço 5
do Sul, nas profundidades de 5m a 10m, entre as marcações 013° e 003° e nas distâncias
de 12,5M a 14M do farol Curuçá; o cabeço do Norte, nas profundidades de 7m a 10m, entre
as marcações 004° e 358° e nas distâncias de 15,1M a 17,3M do farol Curuçá.
Baixo do Espadarte (ou banco do Bragança) – Com sua área sudoeste descobrindo
e o mar arrebentando na área restante, na baixa-mar, entre as marcações 027° e 329° e 10
nas distâncias de 5,4M a 8,9M do farol Ponta da Tijoca. Sua margem junto ao canal do
Espadarte é balizada por 4 boias luminosas de BB, numeradas.
C.S. Rio Guaiba (00º 27,09’S – 047º 52,85’W) – Casco visível, na marcação 009° e
distância de 6,43M do Farol ponta da Tijoca.
Carta 303 15
Bancos da Tijoca – Com 3 cabeços onde o mar arrebenta na baixa-mar e
profundidades menores que 10m, estendendo-se 11M ao longo da margem W do canal
do Espadarte, entre as marcações 349° e 285° do farol Ponta da Tijoca. O cabeço do Sul
descobre na baixa-mar. Suas margens junto ao canal do Espadarte são balizadas por 2
boias luminosas de BE, numeradas. 20
FUNDEADOUROS
Carta 232
A NW da ilha do Machadinho (00°09’S – 048°47’W), com profundidades de 5m a
10m, fundo de areia e lama, desabrigado dos ventos de N e NE. Em virtude das
frequentes alterações da hidrografia desta área, este fundeadouro só deve ser demandado 25
por navegante com perfeito conhecimento local e por embarcações de pequeno porte.
Carta 302
Ao N de Salinópolis (00°29’S – 047°23’W), com profundidades de 15m a 20m,
fundo de lama e desabrigado dos ventos de E a N a W. Deve-se fundear marcando o
farol Salinópolis aos 167° e na distância de 7,5M. Este fundeadouro é o de espera de prático. 30
Ao N da ponta da Tijoca (00°32’S – 047°54’W), com profundidades de 15m a 25m,
fundo de areia e desabrigado dos ventos de NE. É o melhor fundeadouro da área, mas
só deve ser demandado com conhecimento local ou auxílio de prático.
VENTOS
Os ventos na costa e no rio Pará obedecem ao mesmo regime descrito na página 48. 35
MARÉ E CORRENTE
Carta 21300
Na costa a corrente de maré é sentida até 10M ao largo, com a direção geral E, na
vazante, e W na enchente.

DH1-I-11 Corr. 1-16


(Folheto nº 14/16)
66 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 1-16


49º W 30’ 48º 30’ 47º

DH1-I-11
0º 0º

I. do Machadinho

I. Camaleão 302

303
CABO MAGUARI

I L H A

Á
30’ P t a . d a Ti j o c a 30’

R
D E

A
Salinópolis

P
M A R A J Ó

O
I
Soure
Marapanim

R
ipu
Maracanã

Ta
a.
Curuçá

Pt
I. de
Colares

1º 1º
304

Ilha do

R
Mosqueiro P A R Á

io
A
rari
RIO PARÁ, DA BARRA AO PORTO DE BELÉM

320

BELÉM
321
30’ 30’

49º W 30’ 48º 30’ 47º

Corr. 2-15
(Folheto nº 17/15)
(Folheto nº 17/15)
68 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 6/17)

RIO PARÁ, DA BARRA AO PORTO DE BELÉM


RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 303
O rio Pará separa as costas leste, sueste e sul da ilha de Marajó do continente; tem
uma largura considerável, havendo trechos em que o navegante situado no meio do rio 5
não avista suas margens; comunica-se com o rio Amazonas através de canais denominados
estreitos e furos, que separam as inúmeras ilhas localizadas entre a costa sudoeste
da ilha de Marajó e o continente; é desembocadura do rio Tocantins e de vários rios
menores; e na sua confluência com o rio Guamá fica a cidade de Belém, capital do
Estado do Pará, com seu porto. 10

Carta 21300
Vindo do Norte, o reconhecimento da costa para a aterragem é dificultado por
suas características – baixa, com vegetação uniforme e sem acidentes geográficos notáveis
– e pela coloração barrenta das águas dos rios Amazonas e Pará, que penetram mar
afora, dificultando a observação de áreas de menor profundidade. 15

Deve-se navegar em profundidades acima de 20m, para evitar os bancos situados


na barra Norte do rio Amazonas e na barra do rio Pará.

Carta 21300
O navegante procedente do Leste pode situar-se com segurança na distância de
10M da costa, em profundidades acima de 10m e dentro do alcance dos faróis. 20
Carta 303
Na demanda do rio Pará, com destino aos portos de Belém e Vila do Conde e à
madeireira do estreito de Breves, a praticagem é obrigatória para os navios mencionados
na página 75, com as opções dos locais de embarque de prático previstas na mesma
página 75. 25

Junto à ilha de Marajó há um canal alternativo, o canal do Quiriri, que tem início
na boia luminosa Quiriri (Águas Seguras) e é balizado por boias luminosas de boreste e
bombordo, até o extremo sul da coroa Seca. A praticagem neste canal é facultativa para
os navios nacionais e estrangeiros que não transportem carga perigosa, até o fundeadouro
ao largo de Mosqueiro. 30

Os navios cuja praticagem não seja obrigatória devem navegar com muita cautela,
porque as profundidades dos canais e as posições dos bancos próximos das áreas usuais
de navegação mudam com muita frequência.
Nesta demanda, é importante:
– Manter o ecobatímetro e o radar em funcionamento; 35
– ter atenção ao caimento do navio sobre os bancos;
– evitar os troncos de árvore à deriva, principalmente na estação chuvosa, de
janeiro a julho;
DH1-I-11 Corr. 5-17
(Folheto nº 6/17)
70 ROTEIRO COSTA NORTE

Carta 302
– na barra do rio Pará navegar no canal do Espadarte, cujo trecho crítico, entre
o baixo do Espadarte (banco do Bragança) e os bancos da Tijoca, é balizado por
2 boias luminosas de boreste e 4 de bombordo. O canal dos Poções só deve ser
5 investido com conhecimento local, por ser sujeito a variações;
Carta 302
– entre o baixo do Espadarte e a coroa das Gaivotas ter atenção ao caimento do
navio sobre a coroa, quando a maré for de vazante;
Carta 303
10 – no canal do Quiriri, as boias luminosas de BE nos 1, 3 e 5; BB nos 2, 4, 6, 8, 10 e 12
destinam-se a orientar a navegação neste canal;
Carta 304
– no canal do Mosqueiro evitar a aproximação das pedras a nordeste da ilha
Tatuoca, balizadas por boia luminosa de boreste;
15 – no canal paralelo à ilha da Barra atentar para o banco que envolve esta ilha,
cujos limites norte e leste são balizados por boias luminosas de boreste;
Carta 320
– na aproximação da Base Naval de Val-de-Cães ter atenção especial às pedras
da Barra e pedras do Forte, balizadas por boias luminosas de bombordo; e às
20 pedras Val-de-Cães, balizadas por boias luminosas de bombordo, cardinal Norte
e cardinal Sul; e
– na aproximação do cais do porto atentar para os bancos que margeiam o canal
dragado, em especial o banco da Cidade, que ocupa toda a área fronteira ao cais.
PONTOS CARACTERÍSTICOS NA MARGEM DIREITA
25 A margem direita do rio Pará é a normalmente utilizada no posicionamento do
navegante que se destina ao porto de Belém.
Os pontos mais característicos desta margem são os seguintes.
Carta 303
Farolete Coroa das Gaivotas (0158) (00º 34,67’ S – 048º 01,90’ W) – Um tubo
30 metálico, com faixas horizontais verdes e brancas, 8m de altura e luz de lampejo verde
na altitude de 8m com alcance de 8M. Sinaliza a margem oeste da coroa das Gaivotas.
Ponta Taipu (00°40’S – 048°03’W) – Pode ser avistada desde o baixo do Espadarte,
aparecendo inicialmente como uma ilha; depois observam-se duas elevações distintas.
Na margem norte da ponta está situado o farol Taipu (0160), uma armação tronco
35 piramidal quadrangular em treliça metálica com placa de visibilidade, branca, tendo
30m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 39m com alcance de
16M.
Farol Ponta Maria Teresa (0164) – 9,4M a SW do farol Taipu, nas proximidades
da ponta Maria Teresa, uma torre quadrangular em treliça metálica revestida de
40 placas de alumínio, branca, com 40m de altura, luz de lampejo branco na altitude de
42m com alcance de 15M e setor de visibilidade de 164° (057° a 221°).
Cartas 303
Colares (00°55,7’S – 048°17,3’W) – Localidade na margem do rio, onde se destaca
uma igreja branca. Junto à costa há algumas ilhotas; na ilha Quati está situado o

DH1-I-11 Corr. 5-17


(Folheto nº 14/16)
RIO PARÁ, DA BARRA AO PORTO DE BELÉM 71

farolete Colares (0176), um tubo metálico com placa de visibilidade, sobre base de
concreto armado, branco, com 10m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na
altitude de 14m com alcance de 10M.
Cartas 304
Ilha do Mosqueiro (01°09’S – 048°28’W) – Tem sua região oeste, junto à margem 5
do rio, ocupada pela localidade balneária de Mosqueiro, que é muito edificada e bem
iluminada. Na ponta do Chapéu Virado, na parte norte de Mosqueiro, fica o farol
Chapéu Virado (0184), um tubo metálico branco sobre base de concreto armado, tendo
uma placa de visibilidade com faixas brancas e encarnadas, 10m de altura e luz isofásica
verde na altitude de 11m com alcance de 13M. 3M a ENE do farol há uma torre notável. 10
Mosqueiro dista 86km de Belém, por estrada asfaltada, e dispõe de um atracadouro
para embarcações de navegação interior.
Ilha Tatuoca – 4,4M a SSW do farol Chapéu Virado, assinala o extremo norte da
margem esquerda do canal que dá acesso ao porto de Belém, denominado canal do
Mosqueiro. Na ponta norte da ilha fica o farolete Tatuoca (0192), uma armação 15
tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de visibilidade,
11m de altura, luz de grupo de 2 luzes brancas rápidas na altitude de 12m com alcance
de 9M e setor de visibilidade de 220° (081° a 301°).
Icoaraci – 8M ao S de Mosqueiro, localidade na margem do rio, bem edificada e
iluminada. Com Icoaraci pelo través do navio já são avistados os edifícios mais elevados, 20
as torres das igrejas e algumas chaminés notáveis da cidade de Belém.

Cartas 320 e 304

Farolete Forte da Barra (0208) (01°22,65’S – 048°29,56’W) – Uma torre tronco


piramidal quadrangular de concreto armado, branca, com placa de visibilidade, 12m de
altura e luz rápida branca na altitude de 13m com alcance de 9M, sobre uma pequena 25
ilha rochosa, ilha do Forte da Barra, situada junto à margem direita do canal de
acesso ao porto de Belém.

Farol Belém (0269) (01°27,92’S – 048°30,32’W) – Uma torre quadrangular metálica


com duas varandas, verde, com 42m de altura e luz de lampejo branco na altitude de
45m com alcance de 15M, na baía de Guajará. 30

Porto de Belém – Ver a página 75.

PONTOS CARACTERÍSTICOS NA MARGEM ESQUERDA

A margem esquerda do rio Pará é normalmente utilizada apenas pelas embarcações


de navegação interior que se destinam à cidade de Soure e demais localidades da ilha
de Marajó. 35

Os pontos mais característicos desta margem são os seguintes:

Carta 303
Soure – (00º 44’ S – 048º 31’ W) – Cidade com 23.001 habitantes (2010), localizada no
rio Paracauari (ou igarapé Grande), na margem esquerda da foz deste rio, que
desemboca no rio Pará. É o mais importante centro comercial da ilha de Marajó, com 40
atividades de extração de madeira, pecuária e pesca. Possui vários atracadouros para
embarcações de navegação interior, com linha regular para Belém, aeroporto, hospital
e agências bancárias. Há disponibilidade de combustíveis e gêneros. É integrada ao
sistema telefônico nacional DDD, código 91.
Farol Soure (0167) (00°44,53’S – 048°30,37’W) – Uma torre quadrangular de 45
concreto armado, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 30m de altura, luz de

DH1-I-11 Corr. 7-16


(Folheto nº 14/16)
72 ROTEIRO COSTA NORTE

grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 35m com alcance de 16M, no extremo da


margem esquerda da foz do rio Paracauari.
Farolete Salvaterra (0168) – 0,65M ao S do farol Soure, uma armação tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de visibilidade, 8m de
5 altura e luz de lampejo branco na altitude de 14m com alcance de 5M, na ilha dos
Amores, margem direita da foz do rio Paracauari.
Ponta de Joanes – 9M ao S de Soure, é tomada pela cidade de Joanes. Nela
fica o farol Joanes (0172), uma armação tronco piramidal quadrangular em treliça
metálica, branca, com placa de visibilidade, 17m de altura e luz de lampejo branco na
10 altitude de 23m com alcance de 14M.
Cartas 303 e 304
Ilha Coroa Grande – 10M a SSW da ponta de Joanes, no extremo sueste da ilha
de Marajó. Na sua margem sul fica o farolete Coroa Grande (0180), uma torre tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 11m de altura, luz de grupo
15 de 3 lampejos brancos na altitude de 18m com alcance de 10M e setor de visibilidade
de 136° (255° a 031°).
Cartas 320 e 304
Ilha das Onças – Esta ilha ocupa toda a margem esquerda do rio Pará, em frente
a Belém. Sua margem NNE, onde há vários cascos soçobrados cujo cascos são visíveis,
20 é balizada por uma boia luminosa sinal cardinal leste.
PERIGOS
Cartas 303 e 304
No rio Pará são frequentes as variações de profundidade e mudanças de posição
dos bancos, assim como as alterações das suas margens, por erosão.
25 O navegante deve ter atenção que o contorno das partes emersas do rio represen-
tado nas cartas náuticas está sujeito a modificações constantes, devido a intensas
atividades geomorfológicas, erosivas e de deposição de sedimentos, que podem ocasionar
fenômenos do tipo surgimento, crescimento e deslocamento de bancos de areia; cresci-
mento de ilhas; erosão de margens; etc.
30 Tem-se notícia de que algumas ilhas do rio eram bancos que cobriam e descobriam,
há poucos anos; altos-fundos, logo que afloram podem ficar cobertos de vegetação e se
transformar em pequenas ilhas, em curto espaço de tempo.
Os troncos de árvore e a vegetação à deriva, na superfície ou submersos, também
constituem perigo no rio Pará.
35 Da barra ao porto de Belém devem ser evitados os seguintes perigos, situados
próximos da margem direita e do canal navegável.
Carta 303
Coroa das Gaivotas – Banco de areia, começando a descobrir com 1/4 da maré
de vazante, entre as marcações 022° e 348° e nas distâncias de 3,4M a 7,6M do farol
40 Taipu. Sua margem oeste é sinalizada pelo farolete Coroa das Gaivotas.
Cartas 303 e 304
Recifes das Andorinhas – Alguns sempre descobertos e outros à flor d’água na
baixa-mar, onde o mar arrebenta, entre as marcações 311° e 032° e nas distâncias de
0,5M a 2M do farol Chapéu Virado.
45 Pedras submersas – Com dois cabeços nas profundidades de 1,7m e 7m, no canal
do Mosqueiro, entre as marcações 202° e 212,5° e nas distâncias de 1,6M a 2M do farol
Chapéu Virado.
C. S. Patrícia (01º28,30’S – 048º51,10’W) – Casco na marcação 040º e distância de
3,45M do farolete Itaguari.

DH1-I-11 Corr. 7-16


(Folheto nº 14/16)
RIO PARÁ, DA BARRA AO PORTO DE BELÉM 73

Pedras – Com algumas sempre descobertas e outras submersas, no canal do Mosqueiro,


estendendo-se para NE do farolete Tatuoca na marcação 035°, até a distância de 1,1 M. Seu
limite junto ao canal do Mosqueiro é balizado por boia luminosa de boreste, com refletor radar.
Carta 303
Pedra – Sempre descoberta, no canal do Mosqueiro, na marcação 310° e distância 5
de 0,7M da igreja de Icoaraci (01°18,1’S – 048°29,0’W). É balizada por boia luminosa de
bombordo, com refletor radar.
No canal de acesso ao porto de Belém, entre a localidade de Icoaraci e a ilha da
Barra há profundidades menores que as representadas na carta. Os navegantes só
deverão demandar este trecho com perfeito conhecimento local. 10
Carta 320
Pedras da Barra – Com profundidades abaixo de 5m, na barra do Tapanã. A
pedra de menor profundidade (0,5m) fica na marcação 018° e distância de 0,4M do
farolete Forte da Barra e é sinalizada por baliza de perigo isolado. O limite oeste
destas pedras é balizado por boia luminosa de bombordo. 15
Pedra – Na profundidade de 7m, marcação 002° e distância de 0,34M do farolete
Forte da Barra.
Pedra – Na profundidade de 7,5m, marcação 349° e distância de 0,25M do farolete
Forte da Barra.
Pedras do Forte – Com a pedra mais próxima do canal na profundidade de 3,9m, 20
marcação 225° e distância de 0,25M do farolete Forte da Barra. São balizadas por boia
luminosa de bombordo, com refletor radar.
Pedras Val-de-Cães – Com profundidades de 1,7m a 5m, entre as marcações
188° e 198° e nas distâncias de 0,77M a 0,96M do farolete Forte da Barra. Seu limite
oeste é balizado por boia luminosa de bombordo, com refletor radar, o norte por boia 25
luminosa cardinal Norte; e o sul por boia luminosa cardinal Sul.
Alto-fundo – Ocupando grande área da baía de Guajará, em frente ao porto de
Belém, com profundidades abaixo de 4m. Neste alto-fundo há duas áreas onde as
profundidades variam de 1m a 3m, denominadas banco do Meio e banco da Cidade.
Junto à margem direita do rio há um canal dragado a 2,9m (1991), que dá acesso ao 30
porto; a margem oeste deste canal dragado é balizado por boias luminosas de boreste, com
refletor radar, numeradas.
Casco soçobrado – Na posição 01°27,53’S – 048°30,44’W, em área com 5m de
profundidade.
C.S. Augusto Montenegro (01º24,01’S – 048º29,69’W) – Casco na marcação 186º e 35
distância de 1,36M do farolete Forte da Barra.
Carta 303
Os perigos próximos à margem esquerda do rio Pará não afetam a navegação
entre a barra e o porto de Belém. Esta região só deve ser navegada com perfeito
conhecimento local ou auxílio de prático. 40
FUNDEADOUROS
Carta 303
Ao norte da ilha do Mosqueiro na baía do Sol (01º 00, 22’ S – 048º 22, 84’ W), com profun-
didades de 10m a 17m, fundo de areia e lama e abrigado de todos os ventos.
Cartas 303 e 304 45
A noroeste de Mosqueiro, na área delimitada na carta por linha de limite de
fundeadouro, para navios aguardando inspeção sanitária, aduaneira e da polícia
marítima.
Carta 304
A noroeste de Icoaraci, na área delimitada na carta por linha de limite de 50
fundeadouro, para navios petroleiros e propaneiros aguardando atracação ao terminal de
Miramar. O calado máximo recomendado para fundear nesta área é de 10,67m (35 pés).
DH1-I-11 Corr. 6-16
(Folheto nº 14/16)
74 ROTEIRO COSTA NORTE

A leste da ilha da Barra (01°21,3’S – 048°29,2’W), com profundidade de 5m e fundo


de lama, para navios petroleiros desgaseificando.
Carta 320
Ao sul da ilha da Barra (01°23,0’S – 048°30,3’W), numerado 1 na carta, com
5 profundidade de 4m e fundo de lama, para navios, em reparo ou manutenção.
A oeste da Base Naval de Val-de-Cães (01°23,6’S – 048°29,7’W), numerado 2 na
carta, para navios de guerra ou mercantes autorizados pelo Agente da Autoridade
Marítima. O calado máximo recomendado para fundear nesta área é de 7,92m (26
pés).
10 A oeste do terminal de Miramar (01°24,1’S – 048°30,0’W), numerado 3 na carta,
fundo de lama, para navios aguardando atracação ou em operação de carga e descarga.
O calado máximo recomendado para fundear nesta área é de 7,92m (26 pés).
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 320
15 O fundeio é proibido nas seguintes áreas:
– Entre a Base Naval de Val-de-Cães e o terminal de Miramar, na área delimitada
na carta por linha de limite de área restrita;
– a sudoeste do igarapé do Una (01º25,3’S – 048º29,9’W), na área delimitada na
carta por linha de limite de área restrita; e
20 – no canal dragado, sem autorização expressa do Agente da Autoridade Marítima.
VENTOS
Os ventos são em geral moderados e a visibilidade é boa, exceto durante os
frequentes aguaceiros equatoriais, que podem ser precedidos de fortes ventanias e
quando a visibilidade pode ficar bastante reduzida.
25 MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 303
A maré tem característica semidiurna, sofrendo forte influência do vento e da
chuva, com amplitude máxima de 3,7m e corrente de até 3,5 nós, que perdura por até
2 horas após a inversão da maré. As alturas do nível médio sobre o nível de redução
30 da carta são as seguintes: 2,7m em Salinópolis, 2,3m em Colares e 1,8m em Mosqueiro
e Belém.
Carta 302
Nas proximidades da baía de Marapanim a maré tem amplitude de aproxi-
madamente 95% e atraso de 30 minutos em relação à maré em Salinópolis.
35 Carta 303
No canal do Espadarte a velocidade da corrente de maré pode atingir 3,5 nós, na
sizígia.
No trecho entre o baixo do Espadarte e a coroa das Gaivotas a corrente de enchente
afasta o navio da coroa; a de vazante aproxima.
40 Carta 320
No cais do porto de Belém as correntes de enchente e vazante empurram o navio
para o cais e podem atingir até 3,5 nós, perdurando por 2 horas após a preamar.
Para informações detalhadas sobre as correntes de maré entre Salinópolis e Belém,
deve ser consultada a publicação da DHN “Cartas de Correntes de Maré – Rio Pará –
45 De Salinópolis a Belém”, DG 10-I.
DH1-I-11 Corr. 6-16
(Folheto nº 6/17)
PORTO DE BELÉM 75

PRATICAGEM
Cartas 303 e 304
A praticagem no rio Pará, da barra até os portos de Belém e Vila do Conde e a
madeireira do estreito de Breves, é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio 5
marítimo contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede e administração
no país, de arqueação bruta até 2.000, desde que comandadas por marítimo
brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Ofícial de Náutica, ou de posto
compatível com o porte do navio; e
– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000. 10
A praticagem no rio Pará, no trecho do canal do Quiriri, é facultativa para os
navios nacionais e estrangeiros que não transportem carga perigosa.
A zona de praticagem obrigatória tem como limites os seguintes locais de embarque
e desembarque de prático e os portos de Belém e Vila do Conde e a madeireira do
estreito de Breves: 15
Carta 302
– navios vindos das direções norte e oeste, que demandarão o rio Pará: na posição
00°17,00’S – 047°49,00’W;
– navios vindos da direção leste, basicamente originários de portos brasileiros,
que demandarão o rio Pará: na posição 00°24,50’S – 047°46,00’W; 20
Cartas 303 e 304
– navios procedentes de alto-mar, que não tenham recebido prático para o trecho
facultativo do canal do Quiriri: ao largo da localidade de Mosqueiro, na marcação
146° e distância de 2,5M do farol Chapéu Virado, posição 01°06,00’S – 048°29,50’W; e
Carta 304 25
– navios demandando a bacia Amazônica ou dela procedente, pela região dos
estreitos: efetuarão a troca de práticos nas proximidades da ponta do Pinheiro,
Icoaraci.
A solicitação de prático para entrada deve ser feita pela empresa, seu agente ou
preposto, em formulário próprio, com antecedência de 48 horas antes da chegada do 30
navio a Salinópolis, cujo horário deve ser confirmado com 24 horas, 12 horas e 8 horas
de antecedência. Para a saída de Belém ou Vila do Conde a solicitação deve ser feita
com 24 horas de antecedência. É importante que a hora de chegada seja confirmada nos
intervalos previstos acima, porque a lancha do prático não pode atravessar a barra de
Salinópolis na baixa-mar. 35
A empresa Barra do Pará – Belém – Vila do Conde e Adjacências, Serviços de
Praticagem S/S Ltda tem sede em Belém, na Avenida Senador Lemos, 443, salas 805 a
809, Umarizal, CEP 66050-000; telefone (91) 3241-4360; fac-símile (91) 3241-4372; e-mail
plantão@pratibel.com br. Opera em radiotelefonia VHF, canal 16 para chamada e canais
6 e 11 para operação. 40

PORTO DE BELÉM

Cartas 304 e 320

O porto está localizado na cidade de Belém, capital do estado do Pará, na margem


direita do rio Pará, 70M a montante de sua barra.

DH1-I-11 Corr. 5-17


(Folheto nº 6/17)
76 ROTEIRO COSTA NORTE

A área portuária é delimitada pelo trecho do rio Pará compreendido entre o


atracadouro municipal da localidade de Mosqueiro, ao norte, e sua confluência com o
rio Guamá, ao sul, incluindo as duas margens e ilhas dentro destes limites.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
5 Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às dos RIPEAM, NPCP e NORMAM:
– as dimensões máximas, a tonelagem de porte bruto máxima, a velocidade compatível
e o calado máximo permitidos para trafegar nos canais de acesso e atracar ao
porto e aos terminais de Belém são estabelecidos pela administração do porto
ou do terminal, que também é a responsável por sua ampla divulgação aos
10 navegantes;
– os navios de qualquer porte ou calado devem trafegar com velocidade
compatível com o trecho em que estiver navegando, de modo a não danificar as
margens do rio nem as embarcações ou benfeitorias nelas localizadas. Entre a
boca do furo Maguari (Icoaraci) e o porto de Belém a velocidade máxima
15 permitida é de 8 nós; e para atracação é “MUITO DEVAGAR”;
– todos os navios devem trafegar envergando seu indicativo internacional de
chamada e mantendo escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16;
– as visitas das autoridades portuárias são efetuadas nos fundeadouros ou logo
após a atracação;
20 – os navios fundeados ou atracados devem ter um tripulante guarnecendo equipa-
mento portátil em VHF;
– os navios atracados não podem manter escadas arriadas no bordo do mar. A
escada de portalo arriada para o cais deve ter rede de proteção e pode ser içada
no período noturno, a critério do comandante do navio. A escada de quebra-
25 peito deve permanecer rebatida em seu berço durante toda a estadia do navio
no porto;
– os navios fundeados só podem manter uma escada de portaló arriada entre o
nascer e o pôr-do-sol; fora deste período a escada só pode ser arriada para
embarques e desembarques;
30 – as embarcações de salvatagem podem ser arriadas para treinamento da
tripulação independente de licença prévia da Capitania dos Portos;
– as embarcações miúdas autorizadas pela Capitania dos Portos a trafegar entre
navios fundeados e pontos de terra só podem atracar nos pontos fiscais
estabelecidos pela Vigilância Sanitária, Receita Federal e Polícia Federal;
35 – uma boa iluminação do costado facilita a fiscalização das autoridades portuárias
e aumenta a segurança do navio;
– as embarcações de qualquer tipo atracadas a contrabordo devem estar bem
iluminadas; e
– não é permitida a atracação de navio a contrabordo de outro e de mais de uma
40 balsa a contrabordo de outra.
ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO
Cais comercial
O emprego de rebocador está previsto nas NPCP para situações específicas.
Devido à estreiteza do canal, não é possível girar o navio em frente aos berços do
45 cais comercial.
A bacia de manobra fica a montante do cais de carga geral, em frente ao “Ver-o-
Peso”. O giro do navio é uma manobra crítica, sendo indispensável perfeito conhecimento
local para realizá-lo.

DH1-I-11 Corr. 5-17


(Folheto nº 14/16)
PORTO DE BELÉM 77

Os navios que vão carregar devem investir com a maré de enchente, girar na bacia
de manobra e atracar por boreste, espiando o ferro de bombordo.
Os navios com folga de calado e comprimento máximo de 110m podem atracar com
a maré de vazante, por bombordo, espiando o ferro de boreste, de acordo com a
praticagem. Neste caso, o giro na bacia de manobra para sair do porto será ainda mais 5
crítico.
Os navios de comprimento superior a 180m e calado máximo de 6,00m (19,7 pés)
na preamar devem utilizar o canal da Ilha das Onças, conhecido como canal do Tutoca,
evitando o giro na bacia de manobra. Esta alternativa porém é crítica e exige perfeito
conhecimento local, sendo indispensável a concordância da Praticagem. 10
A demanda ou a saída do porto pelo canal da Ilha das Onças (canal do Tutoca), para
evitar o giro na bacia de manobra, só deve ser feita em situações especiais e de acordo com
a praticagem.
Em qualquer situação é obrigatório o emprego de lanchas com equipamento em VHF,
para auxiliar as manobras com as espias. 15
Terminal de Miramar
O Terminal é uma extensão do porto de Belém. É especializado em derivados de
petróleo, álcool hidratado, soda cáustica, gás liquefeito de petróleo e demais granéis
líquidos inflamáveis.
O píer 1 (Norte) permite a atracação de navios de comprimento até 140m, por boreste, 20
de acordo com a maré.
O píer 2 (Sul) permite a atracação de navios de comprimento até 210m, mas somente
por boreste, com maré de enchente.
O navio deve girar na área fronteira ao terminal.
A velocidade no canal de acesso não deverá ser superior a 8 nós e na aproximação 25
para atracação deverá ser de 4 nós.
O navio deve girar na área fronteira ao terminal.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do rio Pará e ter no convés do navio com risco de cair
na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente. 30
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás liquefeito”
e “Mercadorias perigosas”, das páginas 26a e 26b, para evitar a poluição e preservar o meio
ambiente marinho no rio Pará.
O lixo de bordo deve ser recolhido em recipientes adequados, mantidos tampados, até 35
sua retirada de bordo.
Não é permitido que recipientes de lixo fiquem dependurados pela borda do navio ou
acumulados no convés, de onde possam rolar para o mar.
É proibido efetuar qualquer tipo de esgoto que não seja de águas servidas, com
descarga direta para o mar. 40

A retirada de produtos químicos só pode ser feita por firma credenciada e com a
aprovação da Administração do Porto, da Capitania dos Portos e da Secretaria de Estado
de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTAM).
Ao longo do cais do porto há depósitos de lixo; a pedido, a Companhia Docas do Pará
pode receber diretamente nos navios, por caminhão. 45

DH1-I-11 Corr. 5-16


(Folheto nº 14/16)
78 ROTEIRO COSTA NORTE

Há empresas credenciadas para limpeza de tanques e coleta de esgoto de porão,


devendo ser consultadas a Administração do Porto e a SECTAM.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – O cais acostável tem 1740m de comprimento, sendo constituído de 3 trechos:
5 cais comercial 1, com 1.040m, profundidade de 6m e 8 berços; cais comercial 2, com 300m,
profundidade de 2,5m e 2 berços, e cais comercial 3, com 400m, profundidade de 9m e 3
berços.
Armazéns – 17 armazéns para carga geral, com área total de 39.600m2, e 14 galpões
para carga geral e madeira, com área total de 15.065m2. Não há frigorífico.
10 Silos – 1 silo vertical para trigo, com capacidade de 10.000t.
Pátios – 9 pátios para carga geral, com área total de 18.030m2; 1 pátio para contêineres,
com área de 9.620m2.
Equipamentos –

Tipo Quantidade Capacidade


Guindaste elétrico 25 3t a 12,5t
Guindaste flutuante 4 200t
Empilhadeira 24 40t
Balança 3 30t, 60t e 80t
Sugador de cereais 3 40t/h, 60t/h e 100t/h
Caçamba basculante 3 -
Caminhão 6 -
Rebocadores – 1 rebocador (Rio Acará), com potência de 340cv.
15 Cábreas – 1 cábrea com propulsão (Rio Branco), com capacidade para 200t.
Balsas – há centenas de embarcações deste tipo, operando no transporte de carga
geral.
Telefone – é possível a instalação a bordo, por solicitação à companhia telefônica.
TERMINAL ESPECIALIZADO
20 Terminal Petroquímico de Miramar – situado 2M a jusante do cais do porto,
dispõe de 2 píeres com profundidades de 7,92m: o pier 1, com 120m de comprimento
e 4 cabeços e 2 boias de amarração; o píer 2, com 100m de comprimento, 2 dolfins de
atracação e 2 dolfins de amarração. Seu pátio de estocagem tem 92 tanques para derivados
de petróleo e produtos químicos, com capacidade total de 207.215t.
25 SUPRIMENTOS
Aguada – há 31 hidrantes espaçados de 50m, com vazão de 30m3/h. No terminal
de Miramar também é possível o abastecimento, nos 2 píeres. Há barca-d’água.
Energia elétrica – há disponibilidade de 440V e 380V.
Combustíveis e lubrificantes – no cais do porto o abastecimento de combustível só
30 pode ser feito por caminhão ou balsa; no terminal de Miramar, através de canalização, por
gravidade.
Gêneros – há disponibilidade de gêneros, de todos os tipos, que podem ser adquiridos
em firmas especializadas em fornecimento a navios ou na rede de supermercados.
Sobressalentes – podem ser encontrados em firmas especializadas ou nas empresas
35 de reparos navais.

DH1-I-11 Corr. 5-16


(Folheto nº 14/16)
PORTO DE BELÉM 78a

OUTROS TERMINAIS
TERMINAL DA AGROPALMA
É especializado em carga e descarga de óleo vegetal bruto. Está situado no município
de Belém-PA, localizado na margem direita da baía de Guajará a jusante da Base Naval
de Val-de-Cães e a montante do Terminal do Outeiro. 5
Cais – O cais acostável tem 150m de comprimento e 4 dolfins. O comprimento máximo
dos navios é limitado a 140m.
Telefone - há disponibilidade.
Combustíveis e lubrificantes – possui bombas para sucção e tubulações de 6 pol para
transferência do óleo (navio/balsa para tanques) e talha elétrica de 1,2t para movimentação 10
de mangotes.
Responsável – Agropalma S.A. – Companhia Refinadora da Amazônia – Rodovia
Arthur Bernardes, 5.555, Tapanã, Belém, PA, CEP 66825-000, telefone (91) 4009-8000,
fax (91) 3258-0001.
TERMINAL DO TAPANÃ 15
Tem como finalidade viabilizar os embarques e desembarques de cargas destinadas
às plataformas de exploração e produção de petróleo. Está situado no município de Belém-
PA, localizado na margem direita da baía de Guajará a jusante da Base Naval de Val-de-
Cães e a montante de Icoaraci.
Cais – Construído em estrutura metálica tubular, tabuleiro (deck) construído em 20
madeira, com comprimento de 110m por 50m de largura.
Aguada – há disponibilidade.
Telefone – há disponibilidade.
Responsável – Petrobras Transporte S.A. – TRANSPETRO – Rodovia Arthur
Bernardes, 5.511, Tapanã, Belém, PA, CEP 66825-000,telefone: (91) 3258-3555. 25
TERMINAL PORTUÁRIO DO OUTEIRO
É extensão do porto organizado de Belém e especializado em carga geral. Localiza-se
na região a sudeste da ilha de Caratateua (Outeiro), subdistrito de Icoaraci (Belém-PA),
na margem direita da baía de Guajará a jusante do Terminal de Miramar e a montante da
Ilha do Mosqueiro, a 38km do porto de Belém, por terra. 30
Cais – O terminal possui dois píeres: um destinado ao atendimento de navios de
carga geral com 2 berços e 506m de comprimento e outro destinado ao atendimento de
barcaças e balsas com 2 berços e 175m de comprimento.
Armazém – 7 armazéns para carga geral com 19.560m² de área e capacidade de
carga de 300t. 35
Pátios – 6 pátios de armazenagem com 60.400m2 de área total.
Responsável – Companhia Docas do Pará – Ilha de Caratateua, Estrada BL 10,
Outeiro, Icoaraci, Belém, PA, CEP 66845-840, telefones (91) 3215-3901/3215-3902/3215-
3606.
TERMINAL PONTA DA MONTANHA 40
É um terminal privativo de uso exclusivo, sendo operado pela Empresa ADM Portos
do Pará S.A. Situado no município de Barcarena-PA, dentro da área do porto organizado
de Vila do Conde, localizado na margem direita do rio Pará, braço do rio Amazonas na sua
foz, a montante do porto de Vila do Conde, a cerca de 2M.
Cais – plataforma com 84m de comprimento e 2 dolfins, permitindo a atracação de 45
navios de até 42.000 DWT, com comprimento de até 205m e boca de até 33m.

DH1-I-11 Corr. 5-16


(Folheto nº 14/16)
78b ROTEIRO COSTA NORTE

Silos – 6 silos para armazenamento de granéis vegetais sólidos, medindo 48m de


altura e 16m de diâmetro, com capacidade de 5.000t cada e 4 tanques para armazenamento
de caulim, medindo 15m de altura com capacidade para 3.840t cada.
Responsável – Empresa ADM Portos do Pará S.A., Estrada Ponta da Montanha, s/
5 nº, km 7, Vila do Conde, Barcarena, PA, CEP 68445-000, telefone: (91) 3754-7003, fax (91)
3754-2108.
TERMINAL DA IMERYS RIO CAPIM CAULIM OU PORTO MURUCUPI
É um terminal privativo de uso exclusivo, sendo operado pela Empresa Imerys Rio
Capim Caulim S.A. para exportação de caulim. Está situado no município de Barcarena-
10 PA, dentro da área do porto organizado de Vila do Conde, localizado na margem direita do
rio Pará, a montante do porto de Vila do Conde.
Cais – com instalações em forma de “T”, com um berço de atracação para navios de
até 45.000 TPB. O terminal tem 6 dolfins de amarração e atracação.
Silos – 8 silos para armazenamento de caulim em granel, com 48m de altura e 16m
15 de diâmetro, com capacidade de 5.000t cada, 12 tanques para armazenamento de caulim
em polpa, medindo 14m de altura com capacidade para 5.000t cada e mais 3 tanques
medindo 15m de altura com capacidade para 9.500t cada.
Equipamentos – ship loader, equipado de correias transportadoras de 48 pol,
transportador móvel e tubo telescópio, com capacidade para 600t/h.
20 Responsável – Empresa Imerys Rio Capim Caulim S.A., Rodovia PA-483, km 20 -
Vila do Murucupi, Barcarena, PA, CEP 68447-000, telefone (91) 3754-1903, fax (91) 3754-
2118.
TERMINAL PORTUÁRIO GRANELEIRO DE BARCARENA
Terminal privativo de uso exclusivo, sendo operado pela Rio Turia Serviços Logísticos
25 Ltda, empresa do Grupo Bünge Brasil S.A.. Está situado no município de Barcarena-PA,
dentro da área do porto organizado de Vila do Conde, localizado na margem direita do rio
Pará, a jusante do porto público de Vila do Conde, a cerca de 2M.
Armazéns – 2 para armazenamento de grãos e farelo de soja com capacidade de
75.000t cada.
30 Responsável – Empresa Rio Turia Serviços Logísticos Ltda., Av Beira Mar, s/n°, Vila
de Itupanema, Barcarena, PA, CEP 68447-000, telefone: (91) 3754-5000.
REPAROS
A Base Naval de Val-de-Cães (BNVC) efetua grandes reparos de máquinas e convés;
possui 1 dique, com 225m de comprimento, boca máxima de entrada de 30m, boca máxima
35 em baixo de 24m e calado de entrada de 6,6m(21,65 pés).
A Empresa de Navegação da Amazônia (ENASA) também dispõe de oficinas de
reparos; 2 diques flutuantes com 70m de comprimento e 13,7m de boca; e 3 carreiras para
embarcações até 48m de comprimento e 1.200t de deslocamento.
Há, ainda, outras empresas de construção e reparo naval.
40 SOCORRO
Navios da Marinha do Brasil especializados em socorro e salvamento estão
permanentemente sediados no porto de Belém.
O Comando do 4º Distrito Naval, coordenador das atividades de busca e salvamento
da área marítima da costa Norte, também tem sede em Belém.
45 Os telefones do SALVAMAR NORTE são: (91) 3216-4031/ 4031/4123 ou 185, fax
(91) 3216-4030/4700.

DH1-I-11 Corr. 5-16


(Folheto nº 14/16)
PORTO DE BELÉM 78c

O auxílio no combate a incêndio nos navios atracados é dado pelo Corpo de Bombeiros
de Belém, telefones 193 e (91) 3223-2106, podendo ser também solicitado à Base Naval de
Val-de-Cães, telefone (91) 3233-1144.
Os navios fundeados podem solicitar auxílio ao SALVAMAR NORTE, por
radiotelefonia VHF, canal 16, através da Capitania dos Portos ou da estação costeira 5
Belém Rádio.
COMUNICAÇÕES
Marítima – Belém é porto de escala de navios de longo curso e cabotagem. É também
porto inicial da maior parte do comércio marítimo da bacia amazônica, de onde sai a carga
transportada para a maioria das localidades ribeirinhas. 10
Ferroviária – não há.
Rodoviária – Belém é ligada por estradas asfaltadas aos estados da região Norte, ao
sul do país e às principais cidades do estado.
As distâncias a algumas das principais cidades do Pará são as seguintes:
Castanhal – 77km 15
Salinópolis – 223km
Tucuruí – 350km
Marabá – 654km
Altamira – 740km
Carajás – 838km 20
Conceição do Araguaia – 1.184km
Santarém – 1.369km
Aérea – o aeroporto internacional de Val-de-Cães dista 12km do porto. Há linhas
aéreas regulares para várias capitais dos estados e linhas internacionais para Caiena,
Paramaribo e Miami. No aeroporto Júlio Cesar, situado na Avenida Senador Lemos 4700, 25
próximo ao Aeroclube do Pará, operam todas as empresas de taxi aéreo para as cidades do
interior.
Radioelétrica – Belém é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 91.
A estação costeira Belém Rádio (PPL) opera em radiotelefonia e radiotelefonia VHF, nos
horários e frequências constantes na Lista de Auxílios-Rádio, Brasil. 30
HOSPITAIS
Hospital Barros Barreto – Rua dos Mundurucus 4487, Guamá, Belém, PA,
CEP 66073-000, telefone (91) 3249-2323.
Clínica de Acidentados – Avenida Nazaré 1197, Nazaré, Belém, PA, CEP 66035-170,
telefone (91)3242-6227. 35
Hospital Guadalupe – Avenida Arcipreste Manoel Teodoro 734, Batista Campos,
Belém, PA, CEP 66010-040, telefone (91) 4005-9820.
AUTORIDADES
Comando do 4º Distrito Naval – Praça Carneiro da Rocha s/nº, Cidade Velha CEP
66020-150, telefones (91) 3216-4038/3241-2946. SALVAMAR NORTE – telefone (91) 3216- 40
4030/4031/4123, 0800-2834141 e fax (91) 3241-4700.
Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (Agente da Autoridade Marítima) – Rua
Gaspar Viana 575, Centro, Belém, PA, telefone (91) 3218-3950.

DH1-I-11 Corr. 1-16


(Folheto nº 14/16)
78d ROTEIRO COSTA NORTE

Companhia Docas do Pará (CDP) (Autoridade Portuária) – Avenida Marechal Hermes


s/nº, Praça Pedro Texeira, Belém, PA, CEP 66010-000, telefones (91) 3216-2000/2059/2073,
fax (91) 3261-2130.
Terminal Petroquímico de Miramar – Companhia Docas do Pará, Rodovia Arthur
5 Bernardes Km 2, Belém, PA, CEP 66115-000, telefone (91) 3257-0808, fax (91) 3257-1563.
Delegacia da Receita Federal – Rua Gaspar Viana 485, Centro, telefone (91) 3321-
3688 e fax (91) 3241-0749.
Alfândega do Porto – Armazém 12 da CDP, cais do porto, telefone (91) 3218-3521.
Polícia Federal – Avenida Castilhos França s/nº, telefone (91) 3242-4331.
10 Secretaria de Segurança Pública – Rua Arcipreste Manoel Teodoro 305, Batista
Campos, Belém, PA, CEP 66023-700, telefones (91) 3223-4563/3242-4795 e 3215-2200.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Belém os seguintes dias comemorativos:
15 Móvel – Sexta-feira Santa;
Móvel – Corpus Christi; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.

DH1-I-11 Corr. 1-16


30’ 50º W 30’ 49º 30’ 48º
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RIO PARÁ, DO PORTO DE BELÉM AOS ESTREITOS

30’ 30’
30’ 50º W 30’ 49º 30’ 48º

Corr. 1-15
(Folheto nº 17/15)
(Folheto nº 17/15)
80 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 1-15


(Folheto nº 21/08)

RIO PARÁ, DO PORTO DE BELÉM AOS ESTREITOS


RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 304 e 305
Da ilha do Mosqueiro à ilha Carnapijó o rio Pará é muito largo, com 9M de extensão
entre suas margens, formando a baía de Marajó. 5
Da ilha Carnapijó à ilha de Urubuéua vai estreitando; a oeste da ilha de Urubuéua
a foz do rio Tocantins tem cerca de 10M de largura, constituindo a baía do Marapatá.
Da foz do rio Tocantins à ilha da Conceição há inúmeras ilhas e bancos no meio
do rio, formando dois canais (Norte e Sul).
Carta 306 10
Da ilha da Conceição aos estreitos tem pouca largura, em média 1,5M, com
inúmeras ilhas junto às margens.
Os estreitos ligam os rios Pará e Amazonas.
Cartas 304, 305 e 306
Em todo este trecho do rio Pará as profundidades da área navegável variam de 15
10m a 40m; as margens são baixas, sem acidentes geográficos notáveis, constituídas por
barrancos cobertos de vegetação densa ou por campos alagados; desembocam inúmeros
rios; e estão situadas várias localidades ribeirinhas.
A demanda do trecho do rio Pará entre Belém e os estreitos, pelos navios e
embarcações cuja praticagem não seja obrigatória, deve ser feita com muita cautela e 20
conhecimento local.
Nesta demanda, é importante:
– manter o ecobatímetro e o radar em funcionamento;
– ter atenção ao caimento do navio sobre os bancos;
– evitar os troncos de árvore à deriva, principalmente na estação chuvosa, de 25
janeiro a julho;
– trafegar com velocidade máxima compatível com o trecho em que estiver nave-
gando, de modo a não danificar as margens do rio nem as embarcações ou
benfeitorias nelas localizadas;
Carta 303 30
– vindo de alto-mar, observar as recomendações das páginas 69 e 70 para quem
demanda o porto de Belém, até a ilha do Mosqueiro;
Carta 304
– vindo de Belém, navegar até a ilha do Mosqueiro e contornar a ilha Cotejuba
com os cuidados que devem ser observados neste trecho, já mencionados para 35
quem demanda o porto de Belém. A navegação nos canais de Cotijuba e Carnapijó
só deve ser feita com perfeito conhecimento local e por embarcações de pequeno
porte;

DH1-I-11 Corr. 2-08


(Folheto nº 21/08)
82 ROTEIRO COSTA NORTE

Carta 304 e 305


– na baía de Marajó, tendo em vista os fortes ventos que ocorrem na região,
causando acidentes com embarcações, navegar com cautela, especialmente nos
meses de setembro a maio. As travessias nessa baía devem ser realizadas nas
5 primeiras horas do dia e conhecendo as previsões para as condições do tempo
neste período;
– na baía de Marajó, evitar as proximidades das pedras de Carnapijó;
– demandando o fundeadouro da ilha do Capim, evitar o baixo do Macau e ter
atenção às pedras isoladas existentes nas proximidades do fundeadouro;
10 – demandando a cidade de Abaetetuba, investir a baía de Parmajós com cautela,
porque os bancos do Siripana e Pirucaba estão sempre mudando de posição;
Carta 305
– na baía de Marapatá, investir o canal Norte, onde o trecho crítico á balizado por
4 bóias luminosas de boreste e bombordo, tendo atenção ao caimento sobre os
15 bancos do Otelo, Joroca e da Saracura. O canal Sul desta baía só deve ser
demandado com perfeito conhecimento local; sua entrada é balizada por bóia
luminosa cardinal leste e o ponto mais estreito por 2 bóias luminosas de boreste
e bombordo. Com ventos frescos as águas da baía do Marapatá ficam encarnei-
radas, com risco para as pequenas embarcações;
20 Carta 306
– nas proximidades da ilha Camaleão, ter especial cuidado com os bancos ao
norte desta ilha avançam sobre a área mais profunda do rio; e
– na aproximação dos estreitos de Breves e Boiuçu, evitar o banco do Oiá e ter
atenção aos bancos que avançam para leste das ilhas do Siriri, do Boiuçu e de
25 Carnajuba, afunilando as entradas dos estreitos.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 304
Cotijuba (01º 14`S – 048º 33`W) – Baixa e com vegetação densa, alongada na
direção N-S, apresenta na margem norte 2 barreiras; nos extremos noroeste e sul
30 algumas casas isoladas notáveis; e na margem sudoeste o farolete Cotijuba (0288)
um tubo metálico com placa de visibilidade, sobre base de concreto armado, branco,
com 8m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 10m com alcance de 9M e setor
de visibilidade de 173° (334° a 147°).
Ilha das Pombas (01° 11,5’S – 048° 44,5’W) – Pequena, rochosa e coberta de
35 vegetação, na foz do rio Arari, margem esquerda do rio Pará. Nela está situado o
farolete Arari (0284), um tubo metálico com placa de visibilidade, sobre base de concreto
armado, branco, com 10m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 12m com
alcance de 10M e setor de visibilidade de 120° (230° a 350°).
Farolete Carnapijó (0292) (01° 21,83’S – 048° 38,80W) – Próximo da margem
40 norte da ilha Carnapijó, um tubo metálico com placa de visibilidade, sobre base de
concreto armado, branco, com 8m de altura e luz de 2 lampejos brancos na altitude de
8m com alcance de 8M, sobre uma das pedras de Carnapijó, na entrada norte do canal
Carnapijó.
Farolete Pedra do Machadinho (0296) – 0,8M a SSE do farolete Carnapijó, um
45 tubo metálico sobre base de concreto armado, com faixas horizontais encarnadas e
brancas, 5m de altura e luz de 3 lampejos brancos na altitude de 8m com alcance de 7M,
na entrada norte do canal Carnapijó.

DH1-I-11 Corr. 2-08


(Folheto nº 2/07)
RIO PARÁ, DO PORTO DE BELÉM AOS ESTREITOS 83

Farolete Arrozal (0300) – 6,1M a SW do farolete Pedra do Machadinho, um tubo


metálico com placa de visibilidade, branco, com 7m de altura, luz rápida branca em
grupos de 2 emissões na altitude de 10m com alcance de 10M e setor de visibilidade de
189° (345° a 174°), na margem norte da boca do furo do Arrozal.
Farolete Boca do Furo do Arrozal (0302) – 0,5M a SSW do farolete Arrozal, 5
um tubo metálico com faixas horizontais encarnadas e pretas, 8m de altura e luz de
grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 11m com alcance de 9M, sinalizando as
pedras da margem sul da boca do furo do Arrozal.
Farolete Pedra da Manteiga (0304) – 1M a SSW do farolete Arrozal, uma torre
tronco piramidal quadrangular de concreto armado com placa de visibilidade, branca, 10
com 5m de altura e luz de lampejo verde na altitude de 5m com alcance de 5M, na
margem sul da boca do furo do Arrozal.
Carta 304
Farolete Itaguari (0308) – 7,2M a WNW do farolete Arrozal, uma torre quadran-
gular de concreto armado, branca, com 12m de altura e luz de lampejo branco na altitu- 15
de de 12m com alcance de 9M, na foz do rio Marajó-Açu, margem esquerda do rio
Pará.
Porto de Vila do Conde – Ver a página 87.
Farolete Pedra Grande (0314) – 8,3M a SSE do farolete Itaguari, um tubo
metálico, amarelo com uma faixa larga horizontal preta, com placa de visibilidade, 20
marca de tope e refletor radar, 11m de altura e luz rápida branca em grupos de 9
emissões na altitude de 12m com alcance de 5M, ao sul do píer do porto de Vila do
Conde, margem direita do rio Pará.
Cartas 304 e 305
Ilha do Capim (01° 34’S – 048° 52’W) – Na entrada da baía de Paramajós. Tem 25
na margem norte o farolete Capim (0312), um tubo metálico, branco, com placa de
visibilidade, 7m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 8m com alcance de 10M
e setor de visibilidade de 180° (066°a 246°). A leste desta ilha os navios costumam fazer
aguada, durante a baixa-mar.
Farolete Atuá (0318) – 8,5M a W do farolete Capim, um tubo metálico sobre base 30
quadrangular de concreto armado, encarnado, com 5m de altura e luz de lampejo
encarnado na altitude de 7m com alcance de 6M, no limite do banco que envolve a foz
do rio Atuá, margem esquerda do rio Pará.
Carta 305
Ilha Mandií (01° 36,5’S – 049° 08,5’W) – Na margem esquerda do rio Pará, assinala 35
a entrada do trecho inicial do canal Norte da baía do Marapatá, conhecido como pas-
sagem do Mandií. Na sua margem sueste fica o farol Mandií (0324), uma armação
tronco piramidal quadrangular em treliça metálica sobre pilares de alvenaria, branca,
com placa de visibilidade, 11m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 15m com
alcance de 12M e setor de visibilidade de 189° (228° a 039°). 40
Farolete Tucumanduba (0319,2) (01° 42,80’S – 049° 02,66’W) – Um tubo metálico
sobre base de concreto, branco, com 9m de altura e luz de lampejo branco com alcance
de 8M, na margem oeste da ilha de Urubuéua, baía do Marapatá.
Farolete Yacumana (0345) – 7,3M a W do farol Mandií, no canal Norte da baía
do Marapatá, é constituído pela chaminé elítica de um navio soçobrado, com faixas 45
horizontais verde e branca, 9m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 10m
com alcance de 8M, na margem norte do banco da Saracura.

DH1-I-11 Corr. 4-07


(Folheto nº 2/07)
84 ROTEIRO COSTA NORTE

Rio Tocantins – Ver a página 90.


Farolete Ponta do Frechal (0345.1) – Na ponta do Frechal (01°43,4’S – 049°16,7’W),
margem esquerda do canal Sul da baía do Marapatá, uma armação tronco piramidal
quadrangular em treliça metálica com placa de visibilidade, branca, 20m de altura e luz
5 de lampejo verde na altitude de 23m com alcance de 9M.
Farolete Jararaquinha (0350) (01° 41,38’S – 049° 24,35’W) – No extremo oeste da
ilha do Murumuru, um tubo metálico, branco, com placa de visibilidade e luz rápida
branca em grupos de 2 emissões na altitude de 10m com alcance de 10M. Sinaliza a
entrada do canal Norte das proximidades da baía do Marapatá, para quem procede
10 dos estreitos.
Ilha Santo Antônio (01° 42’S – 049° 30’W) – Tem na sua margem sul a localidade
de Cocal, onde há um atracadouro e uma antena notável. Na sua margem oeste fica a
cidade de São Sebastião da Boa Vista, onde há um atracadouro e uma torre de rádio
notável com luz particular encarnada no tope, dispondo também de campo de pouso
15 para pequenos aviões, estaleiro, gêneros e combustíveis em pequenas quantidades,
recursos médicos, posto telefônico e correios.
Carta 306
Curralinho (01° 49’S – 049° 48’W) – Cidade situada na ilha de Marajó, na margem
esquerda do rio Pará, 30M a jusante da entrada dos estreitos. Nela destacam-se a
20 igreja de São João Batista e uma antena, notáveis principalmente para quem sobe
o rio. Curralinho possui um atracadouro com 20m de comprimento, onde podem atracar
embarcações de calado até 2,6m (8,53 pés), na baixa-mar; tem disponibilidade de óleo
diesel, gasolina, gêneros e água, em quantidades reduzidas; possui um campo de pouso
para pequenos aviões e é integrada às redes telegráfica e telefônica do país.
25 Farolete Mucuras (0354) (01° 50,50’S – 049° 49,60’W) – Na margem norte da ilha
Mucuras, uma torre quadrangular em treliça metálica, com faixas preta e amarela,
marca de tope, 17m de altura e luz rápida branca na altitude de 19m com alcance de
8M.
Farolete Camaleão (0356) – 7,4M a W do farolete Mucuras, na margem norte da
30 ilha Camaleão, uma armação tronco piramidal quadrangular em treliça metálica,
branca, com placa de visibilidade, 11m de altura, luz de lampejo branco na altitude de
13m com alcance de 10M e setor de visibilidade de 198° (089° a 287°).
Ilhas das Araras – 12,7M a W da ilha Camaleão, 5 ilhas situadas sobre o banco
das Araras. No extremo da ilha mais ao sul fica o farolete Ilha das Araras (0360),
35 uma armação tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de
visibilidade, 11m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 13m com alcance de
8M e setor de visibilidade de 190° (269° a 099°).
Cartas 306 e 4341
Ilha Siriri – Com seu extremo leste situado 8,6M a W do farolete Ilha das Araras,
40 assinala a margem sul da entrada do estreito de Breves. Este extremo leste é balizado
por uma bóia luminosa cardinal Leste.
Ilha do Boiuçu – Com seu extremo leste situado 9,6M a WSW do farolete Ilha
das Araras, assinala a margem sul da entrada do estreito de Boiuçu. Neste extremo
leste fica o farolete Boiuçu (0380), um tubo metálico, branco, com placa de visibilidade,
45 10m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 13m com alcance de 4M. e setor
de visibilidade de 191° (086° a 277°).

DH1-I-11 Corr. 4-07


(Folheto nº 17/15)
RIO PARÁ, DO PORTO DE BELÉM AOS ESTREITOS 85

PERIGOS
Cartas 304, 305 e 306
Neste trecho do rio Pará também devem ser observados os cuidados com as
alterações do contorno das partes emersas do rio representado nas cartas, enfatizados no
item Perigos da página 72 (cartas 303 e 304). 5
Cartas 304 e 320
Do porto de Belém à ilha do Mosqueiro os perigos são os mencionados na páginas
72 e 73 (carta 320).
Da ilha do Mosqueiro aos estreitos devem ser evitados os seguintes perigos,
situados próximos ou juntos da área navegável. 10
Carta 304
Alto-fundo – Com profundidades de 5,4m a 10m, entre as marcações 327° e 272°
e distâncias de 3,2M a 3,5M do farolete Cotejuba, onde a maré de enchente forma
redemoinhos.
Pedras de Carnapijó (01º21’,8S – 048º 38’,8W) – Sempre descobertas e sinalizadas 15
pelo farolete Carnapijó. À sua volta há pedras submersas e a flor d’água, na baixa-mar.
Na marcação 191º e distância de 0,3M do farolete há um navio soçobrado visível.

Carta 304
Pedras das Lavadeiras – Uma descobrindo na baixa-mar e as outras submersas,
na marcação 176° e distância de 1,6M do farolete Itaguari. 20
Baixo do Macau – Descobrindo parcialmente na baixa-mar, a NE da ilha do
Capim, entre as marcações 058° e 063° e distâncias de 3M a 4,8M do farolete Capim.
Seu extremo nordeste é balizado por boia luminosa de canal preferencial a boreste.
Baixo do Travessão – Com profundidades de 5,5m a 10m, na marcação 270° e
distâncias de 1M a 3,6M do farolete Capim. 25

Carta 305
Banco do Marapatá – Com profundidades de 1,8m a 10m, entre as marcações
094º e 123º e distâncias de 4M a 5,9M do Farol Mandií. Seu extremo norte é balizado
por boia luminosa cardinal norte.
Banco do Otelo – Com profundidades de 1,3 a 5,8m e onde o rio arrebenta na 30
baixa-mar, entre as marcações 091° e 114° e distâncias de 2M a 2,8M do farol Mandií.
Seu extremo norte é balizado por boia luminosa de bombordo e no extremo sul há 2 cascos
soçobrados.
Alto-fundo – Com menores profundidades de 2,4m e 3,1m, marcação 194° e
distância de 2,3M do farol Mandií. 35

Banco Joroca – Descobrindo na baixa-mar, estende-se 2M para E da ilha Joroca.


No extremo leste do prolongamento do banco Joroca, as profundidades estão abaixo
de 5m.
Alto-fundo – Com profundidades de 3,6m a 5m, entre as marcações 224° e 243° e
distâncias de 2,9M a 4M do farolete Mandií. 40

Banco de Saracura – Descobrindo na baixa-mar, com menor profundidade de


0,2m na marcação 180º e distância de 0,2M do farolete Yacumana.

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/15)
86 ROTEIRO COSTA NORTE

Alto-fundo – Com menor profundidade de 1,9m na marcação 098º e distância de


1,4M da antena notável de Cocal. É balizado por boia luminosa cardinal sul.
Alto-fundo – Com profundidades de 1m a 5m, entre as marcações 240° e 250° e
distâncias de 5,5M a 7M da torre notável de São Sebastião da Boa Vista.
5 Carta 306
Pedra – Na profundidade de 3,4m, marcação 202° e distância de 0,5M da igreja
notável de Curralinho. É balizada por boia luminosa cardinal sul.
Banco – Descobrindo parcialmente na baixa-mar e estendendo-se para SE da ilha
Nova (01º47,6’S – 049º55,5’W), com profundidades abaixo de 5m. Tem seu extremo mais
10 próximo do canal na profundidade de 3,6m, marcação 084º e distância de 3,3M do
farolete Camaleão, balizado por boia luminosa de canal preferencial a bombordo.

Alto-fundo – Com profundidades de 1,7m a 5m, entre as marcações 006° e 326° e


distâncias de 0,9M a 2,4M do farolete Camaleão.
Alto-fundo – Na profundidade de 4,8m, marcação 277° e distância de 4,8M do
15 farolete Camaleão.
Banco de Areia – Descobrindo na baixa-mar, na marcação 288º e distância de
5,5M do farolete Camaleão. Sua margem sul é balizada por boia luminosa de boreste.
Banco do Oiá – Descobrindo na baixa-mar, com profundidades abaixo de 5m,
entre as marcações 240° e 250º e distâncias de 1,75M a 3,8M do farolete Boiuçu.
20 Alto-fundo – Na profundidade de 4,6m, marcação 095° e distância 5,0M do
farolete Boiuçu.
Alto-fundo – Ao sul da ilha Sapateiro, com profundidades de 1,3m a 4,2m, na
marcação 276º e distâncias de 6,6M a 6,7M do farolete Araras. Sua margem sul é balizada
por boia luminosa cardinal sul.
25 Carta 4341
Banco Siriri – Descobrindo na baixa-mar e estendendo-se para E da Ilha Siriri
com profundidades abaixo de 5m, até a marcação 076° e distância de 1,1M do farolete
Boiuçu, onde é balizado por boia luminosa cardinal leste. Delimita a margem sul da boca
do estreito de Breves e a margem norte da boca do estreito de Boiuçu.
30 Banco Boiuçu – Descobrindo na baixa-mar e estendendo-se para E da ilha do
Boiuçu com profundidades abaixo de 5m, até a marcação 095° e distância de 1,5M do
farolete Boiuçu. Delimita a margem sul da boca do estreito de Boiuçu.
FUNDEADOUROS
Carta 304
35 Na foz do rio Arari (01°13’S – 048°43’W), com profundidades de 13m a 15m, fundo
de areia e lama, desabrigado dos ventos de NE a S.
Nas proximidades do porto de Vila do Conde (01°32’S – 048°46’W), com profundidades
de 15m a 25m, fundo de areia e lama, desabrigado dos ventos de NE. Destina-se aos
navios que aguardam atracação àquele porto.
40 Nas proximidades da ilha do Capim (01°34,4’S – 048°49,1’W), com profundidades
de 10m a 15m, fundo de areia e lama, desabrigado dos ventos de NE. Destina-se aos
navios aguardando atracação ao porto de Vila do Conde, com espera superior a 24 horas,
e ao abastecimento de água do rio.

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/15)
RIO PARÁ, DO PORTO DE BELÉM AOS ESTREITOS 87

Em frente a Abaetetuba (01°42’,5S – 048°53’,0W), com profundidades de 20m a


24m, abrigado de todos os ventos.
VENTOS
Os ventos predominantes em todo o ano são os de NE, conhecidos por marajó, que
sopram com mais freqüência à tarde. 5
Nas áreas mais largas do rio, em especial nas baías de Marajó e do Marapatá, os
ventos de NE frescos agitam a água, com perigo para as embarcações pequenas.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Cartas 304, 305 e 306
A maré tem característica semidiurna, com a amplitude decrescendo à medida 10
que se aproxima dos estreitos.
As alturas do nível médio do rio sobre o nível de redução das cartas são as seguintes:
em Mosqueiro, 1,8m; Abaetetuba, 1,9m; Vila Malato, 1,6m; Cocalzinho, 1,4m; Curralinho,
0,7m; e Santa Helena, 0,6m.
Os valores normais da maré e da corrente de maré podem ser alterados sensivelmente 15
pelas grandes enchentes e vazantes dos rios, assim como por situações anormais de
vento.
PRATICAGEM
A praticagem para os navios que se destinam ao porto de Vila do Conde ou à
madeireira do estreito de Breves obedece às normas contidas na página 75. 20
A praticagem em toda a área restante da bacia Amazônica, constituída de todas as
suas hidrovias e portos, abrangendo inclusive os rios tributários e confluentes dos rios
Amazonas e Solimões, em território nacional, obedece às normas contidas na página 58.
A zona de praticagem obrigatória na bacia Amazônica, compreende o acesso pelo
canal do Quiriri (ou Marajó), ou pelo canal do Espadarte, no rio Pará, a partir dos pontos 25
de espera de prático situados à jusante da extremidade externa do banco Xingu e Cabeço
do Norte e do situado à jusante do Baixo Espadarte, até o porto de Belém, fundeadouro do
Capim e o porto de Vila do Conde.
O canal do Quiriri (ou Marajó) é considerado facultativo, tendo em vista a existência
de balizamento, à navios nacionais e estrangeiros que não transportem carga perigosa. 30
A praticagem nesta ZP é obrigatória, exceto para o trecho considerado.
A solicitação de prático para a bacia Amazônica deve ser feita à Empresa de
Praticagem da Bacia Amazônica Ltda (ver a página 58).
PORTO DE VILA DO CONDE
Carta 304 e 321 35
O porto está localizado no município de Barcarena, PA, no local denominado
Ponta Grossa, margem direita do rio Pará. Movimenta predominantemente granéis
sólidos, em especial alumina, assim como alumínio e suas ligas, granéis líquidos e carga geral.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP 40
e NORMAM:
– as dimensões máximas, a tonelagem de porte bruto máxima, a velocidade máxima
e o calado máximo permitidos para operar no porto de Vila do Conde são
estabelecidos pela administração do porto, que também é a responsável por sua
ampla divulgação aos navegantes; 50

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/15)
88 ROTEIRO COSTA NORTE

– a atracação é realizada normalmente com maré e enchente, exceto no berço 202,


onde a maré deve ser de vazante. É obrigatório o emprego de lanchas com
equipamento de radiotelefonia em VHF, para auxiliar a manobra com as espias;
– os navios de qualquer porte ou calado devem trafegar com velocidade máxima
5 compatível com o trecho em que estiver navegando, de modo a não danificar as
margens do rio nem as embarcações ou benfeitorias nelas localizadas;
– nas marés de enchente, a atracação por boreste não deve ser realizada com
ventos superiores a 10 nós (5,1m/s);
– nas marés de vazante, a atracação e a desatracação nos berços 101 e 102 devem
10 ser auxiliadas por rebocador compatível com a tonelagem de porte bruto do
navio, e não são recomendadas no período da tarde;
– todos os navios devem trafegar envergando seu indicativo internacional de
chamada e mantendo escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16;
– as visitas das autoridades portuárias são efetuadas nos fundeadouros ou logo
15 após a atracação;
– os navios fundeados ou atracados devem ter um tripulante guarnecendo
equipamento portátil em VHF;
– os navios fundeados ou atracados só podem manter as escadas de portaló e
quebra-peito arriadas entre o nascer e o pôr-do-Sol; fora deste período as escadas
20 só podem ser arriadas para embarques e desembarques;
– comprimento máximo do navio: 250m nos berços 101 e 102; 200m no berço 102;
140m no berço 202 (navios com propulsor lateral ou 2 eixos propulsores); 100m
para os demais navios. Não há restrições quanto à boca;
– as embarcações miúdas autorizadas a trafegar entre navios fundeados e pontos
25 de terra só podem atracar nas áreas alfandegadas;
– uma boa iluminação do costado facilita a fiscalização das autoridades portuárias
e aumenta a segurança do navio;
– as embarcações de qualquer tipo atracadas a contrabordo devem estar bem
iluminadas; e
30 – não é permitida a atracação de mais de uma barcaça a contrabordo.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do porto de Vila do Conde e do rio Pará e ter no
convés do navio com risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância
poluente.
35 Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e Mercadorias perigosas” das páginas 26a e 26b, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho no rio Pará.
Não há serviços de coleta de lixo, limpeza de tanques ou coleta de esgoto de
40 porões.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – constituído por um píer com a largura de 45m e 2 berços de atracação: o
externo, com 292m de comprimento, profundidade de 18m e cabeços de amarração
espaçados de 20m; o interno, com 251m de comprimento, profundidade de 16m e cabeços
45 de amarração espaçados de 20m (vistas IV-1 e IV-2).
Armazéns – 1 armazém com área de 7.500m2 e volume de 54.750m3.

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/15)
RIO PARÁ, DO PORTO DE BELÉM AOS ESTREITOS 89

Pátios – 1 pátio com área de 10.000m2.


Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade
Guindaste - 3t a 12,5t
Empilhadeira 4 3t(3) e 7t(1)
Esteira 6 -
Sugador 1 500t/h
Rebocadores e cábreas – A empresa Docenave disponibiliza 2 rebocadores.
Telefone – não é possível a instalação a bordo. N a vila residencial há um posto da
Companhia Telefônica do Pará (Telepará). 5
Hotel – há um hotel na vila residencial, administrado pelo consórcio Albrás/
Alunorte.
SUPRIMENTOS
Aguada – há 6 hidrantes no berço externo e 3 no berço interno, para fornecimento
de água potável. 10
Energia elétrica – há disponibilidade em 440V/380V, 60Hz, com 4 tomadas para
suprimento aos navios.
Combustíveis e lubrificantes – o fornecimento de derivados de petróleo é precário,
somente feito por balsas vindas de Belém.
Gêneros – podem ser adquiridos em pequena quantidade, nos supermercados de 15
Vila do Conde e Barcarena.
Sobressalentes – só podem ser adquiridos em Belém.
REPAROS
O consórcio das empresas Albrás/Alunorte possui uma oficina, que pode efetuar
pequenos reparos. Serviços de maior porte só podem ser executados em Belém. 20
INCÊNDIO
O píer dispõe de uma rede de incêndio.
Há um grupo de combate a incêndio bem equipado, inclusive com lancha e viatura
com canhão-d’água.
COMUNICAÇÕES 25
Marítima – é restrita aos navios que operam no porto.
Ferroviária – não há.
Rodoviária – o porto é ligado à cidade de Belém por um sistema rodofluvial e às
cidades de Barcarena, Abaetetuba, Moju e Igarapé Mirim por estrada asfaltada.
As distâncias de Vila do Conde às cidades citadas acima são as seguintes: 30
Barcarena – 17km
Moju – 54km
Abaetetuba – 57km
Igarapé Mirim – 72km

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 17/15)
90 ROTEIRO COSTA NORTE

Aeroviária – o aeroporto mais próximo fica em Abaetetuba, onde operam pequenos


aviões.
Radioelétrica – a cidade de Abaetetuba é integrada ao sistema telefônico nacional
DDD, código (91).
5 HOSPITAIS
Há um posto médico no porto, para primeiros socorros.
Na vila residencial dos empregados do consórcio Albrás/Alunorte e em Barcarena
há hospitais, ambos com bons recursos.
AUTORIDADES
10 Companhia Docas do Pará – Rodovia PA – 481 – Km 2,3 – Barcarena, PA, CEP
68447-000, telefones (91) 3754-1176/1027 e fax (91) 3754-1026.
As demais autoridades são as mesmas do porto de Belém.
FERIADO MUNICIPAL
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, é feriado no município de
15 Barcarena o dia 8 de dezembro, comemorativo de Nossa Senhora da Conceição.
RIO TOCANTINS
Carta 305
O rio Tocantins nasce no planalto central do Brasil, na serra do Paranã, numa
altitude aproximada de 1100m; tem um curso de cerca de 1600M e desemboca na baía
20 do Marapatá, rio Pará, tendo sua foz uma largura de 10M.
Na bacia do rio Tocantins ocorre uma diminuição da pluviosidade de norte para
sul, com períodos de estiagem que podem se alongar por até seis meses no extremo sul.
Entretanto no trecho a jusante da UHE de Tucuruí apresenta características de tempo e
clima típicos da Amazônia.
25 A série histórica de dados de vazão do rio Tocantins mostra que é comum a vazão
do período de cheia ser até dez vezes maior que a do período de seca. O regime do rio
Tocantins de Tucuruí a sua foz é o seguinte:
– período de enchente – novembro a abril;
– nível máximo – março e abril;
30 – período de vazante – maio a outubro;
– nível máximo – setembro e outubro.
Navios de até 75m de comprimento e 3,8m(12,46 pés) de calado, na época da cheia
(fevereiro a abril) podem navegar até a localidade de Tucuruí, 154M a montante da foz;
na época da vazante (setembro a novembro) só podem chegar à localidade de Baião, 95M
35 a montante da foz.
A influência da maré se faz presente até cerca de 27M a montante da foz, e neste
trecho a corrente do rio flui nos dois sentidos.
A navegação no rio Tocantins só deve ser feita com auxílio de prático ou perfeito
conhecimento local, sendo a praticagem obrigatória para os navios mencionados na
40 página 58.
A navegação no rio Tocantins deve ser evitada nos períodos de baixa-mar porque
diversos bancos de areia se descobrem e outros ficam cobertos apenas por pequena lâmina
d’água, representando grande perigo.
Entre a foz do rio Tocantins e Tucuruí, as localidades ribeirinhas mais importantes
45 são Cametá (a 48M da foz), Mocajuba (a 72M da foz) e Baião (a 95M da foz).
DH1-I-11 Corr. 2-15
30’ 51º W 30’ 50º
SANTANA

DH1-I-11
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Original
92 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Original
(Folheto nº 21/08)

ESTREITOS
Os rios Pará e Amazonas ligam-se através de um grande número de passagens ou
canais, denominados estreitos ou furos, que separam as inúmeras ilhas existentes
entre a costa sudoeste da ilha de Marajó e o continente.
Carta 4341 5
Os trechos iniciais das duas principais ligações são denominados:
– Estreito de Boiuçu, o mais importante e navegado, com sua entrada leste
localizada entre as ilhas Siriri e do Boiuçu; e
– Estreito de Breves, mais navegado por embarcações que transportam madeira
extraída da região, cuja entrada leste está situada entre as ilhas de Marajó e 10
Siriri.
ACESSO AO RIO AMAZONAS PELO ESTREITO DE BOIUÇU
Carta 4341
Só podem ter acesso ao rio Amazonas, navegando pelo estreito de Boiuçu, navios
que tenham até 160m de comprimento e 5,5m (18,04 pés) de calado, na baixa-mar. A 15
demanda de sua entrada deve ser feita pelo meio do canal, tendo como referência a
sinalização náutica existente.
O estreito de Boiuçu tem uma extensão de 20M, desde sua entrada leste até a ilha
Pinheiro, onde começa o furo do Tajapuru e há profundidades em torno de 5,5m, devendo
a navegação neste trecho ser feita no meio do canal. 20
O trecho final do estreito, denominado passagem do Vira-Saia, é o mais perigoso.
Ele é a confluência de vários furos, onde o canal se alarga consideravelmente e as
profundidades diminuem até o mínimo de 5m. A navegação neste trecho deve ser feita
pelo canal ao sul da ilha Pinheiro, tendo especial atenção à pedra Vira-Saia, que é
balizada por bóia luminosa de canal preferencial a boreste. Os navios com o calado 25
máximo de 5,5m (18,04 pés) só devem demandar a passagem do Vira-Saia na preamar.
Cartas 4341 e 4343A/B
Da passagem do Vira-Saia para oeste, deve-se navegar 47,7M no furo do Tajapuru,
em profundidades acima de 9m, até 1,5M a montante do extremo W da ilha Floresta.
Neste ponto deve ser investido o furo do Limão, porque o trecho restante do furo do 30
Tajapuru, até o canal do Vieira, é mais sinuoso, com algumas curvas fechadas, e sua
saída no canal do Vieira é estreita e constantemente obstruída por bancos.
O furo do Limão tem uma extensão de 7M, com profundidades acima de 10m, e
termina no furo Ituquara, na altura da ilha Humaitá.
Da ilha Humaitá para oeste, o furo Ituquara deve ser navegado 10M, em profun- 35
didades acima de 10m, até sua saída no canal do Vieira; nesta saída as profundidades
do furo variam de 7m a 10m.

DH1-I-11 Corr. 1-08


(Folheto nº 21/08)
94 ROTEIRO COSTA NORTE

Carta 244
Os navios que vão subir o rio Amazonas devem navegar para SW, no canal do
Vieira, até a cidade de Gurupá, e daí prosseguir rio acima.
Cartas 243 e 242
5 Os navios que vão para o porto de Santana devem navegar 50M para o N, no canal
do Vieira; investir o furo da Cidade ou o furo Grande; e finalmente navegar no canal
do Norte, até a baía de Macapá.
O furo Grande apresenta melhores condições de navegação que o furo da Cidade,
embora seja mais sinuoso.
10 Cartas 4343A/B
Outra opção para os navios que tenham o calado de até 4m(13,12 pés) alcançarem
o porto de Santana é, navegando no furo do Tajapuru, quando atingirem o extremo NW
da ilha São Sebastião, situado 50M a montante da boca do estreito de Boiuçu, investirem
o furo da Companhia. Este furo, com 18M de extensão e profundidade mínima de 5m,
15 termina no rio Jacaré Grande, a NW da ilha da Companhia.
Cartas 243 e 242
O rio Jacaré Grande deve ser navegado 40M para o N, até a boca do canal do
Vieira, em profundidades acima de 10m, havendo duas opções para se chegar à baía de
Macapá: investir o canal do Vieira, que tem sua entrada entre as ilhas dos Cavalos e
20 Conceição; ou investir o canal da Conceição, 10M mais ao N, que tem sua entrada entre
as ilhas Conceição e Queimada (ou da Serraria).
A demanda do canal do Vieira é mais difícil, em virtude dos extensos bancos
existentes ao norte e ao sul de sua entrada.
Finalmente deve ser demandado o furo da Cidade ou o furo Grande, e depois
25 navegado o canal do Norte, até a baía de Macapá.
ACESSO AO RIO AMAZONAS PELO ESTREITO DE BREVES
Carta 4341
Só podem ter acesso ao rio Amazonas, navegando pelo estreito de Breves, navios
que tenham até 160m de comprimento e 7m (22,97 pés) de calado, na baixa-mar. A
30 demanda de sua entrada deve ser feita pelo meio do canal, tendo como referência a
sinalização náutica existente.
O estreito de Breves tem uma extensão de 27M, com profundidade mínima de
11m, desde sua entrada leste até o extremo NW da ilha Furtado, onde começa o furo
dos Macacos. Nele está situada a cidade de Breves, a mais importante da região.
35 Cartas 4342A/B
Da ilha Furtado para o norte, deve-se navegar 53M no furo dos Macacos, em
profundidades acima de 6m, até sua saída no rio Jacaré Grande, no extremo W da ilha
do Jaburu. O furo dos Macacos é muito estreito e sinuoso e suas curvas muito fechadas,
o que limita as dimensões dos navios que podem demandá-lo às citadas acima.
40 Cartas 243 e 242
Saindo do furo dos Macacos, os navios que se destinam ao porto de Santana devem
navegar no rio Jacaré Grande, seguindo a mesma derrota dos que tiveram acesso pelo
estreito de Boiuçu, a partir da ilha da Companhia para o norte; os que vão subir o rio
Amazonas podem navegar até a entrada do furo Ituquara, 7M ao N da ilha da Compa-
45 nhia, e demandar este furo, que tem 29M de extensão e profundidade mínima de 6m,
até o canal do Vieira.
DH1-I-11 Corr. 1-08
(Folheto nº 21/08)
ESTREITOS 95

PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 4341, 4342A/B e 4343A/B
Os estreitos e furos que ligam os rios Pará e Amazonas não apresentam acidentes
geográficos notáveis, que facilitem a navegação.
Como regra geral, estes canais são muito estreitos, sinuosos e margeados por 5
barrancos com vegetação densa ou por terras baixas e alagadas; são muito entrecortados
por outros furos, exigindo especial atenção na identificação correta das marcas de
mudança de rumo e de entrada nos furos a navegar; e suas profundidades variam
freqüentemente, obrigando a constantes mudanças das marcas utilizadas na navegação.
Ao longo das margens dos estreitos há inúmeras localidades, que geralmente 10
dispõem de atracadouros para embarcações de navegação interior e têm como principal
atividade a extração e a comercialização da madeira.
Carta 4341
A cidade mais importante da região é Breves, situada 17M a montante da entrada
leste do estreito de Breves. Esta cidade tem uma população de 92.865 habitantes (2010) 15
e várias indústrias, entre elas as de beneficiamento de madeira, arroz, juta e borracha
e a de cerâmica; dispõe de campo de pouso para táxi aéreo, hospital e agências bancárias
e dos correios; é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 91. A estação
costeira Breves (PRL) opera em radiotelefonia VHF (ver a Lista de Auxílios-Rádio,
Brasil). 20
Carta 4343B
5M ao S da confluência do furo Ituquara com o canal do Vieira, no rio Amazo-
nas, fica o farolete Floresta (0388), um tubo metálico com placa de visibilidade, branco,
com 10m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 16m com alcance de 6M, e setor
de visibilidade de 158° (042° a 200°). 25
PERIGOS
Cartas 4341, 4342A/B e 4343A/B
Nos estreitos também devem ser observados os cuidados com as alterações do contorno
das partes emersas do rio representado nas cartas, enfatizados no item Perigos da
página 72 (cartas 303 e 304). 30

Sua demanda requer muita cautela, também, devido às suas características,


mencionadas no item interior.
Como regra geral, devem ser observadas as seguintes precauções:
– evitar demandar a região a região dos estreitos à noite;
– manter o ecobatímetro em funcionamento, atento à redução das profundidades; 35
– redobrar a atenção e reduzir a velocidade quando houver chuva ou nevoeiro,
mesmo utilizando o radar;
– apitar antes das curvas, em qualquer situação e hora;
– ter atenção aos troncos de arvores e vegetação à deriva, em especial na época da
enchente do rio Amazonas; 40

– ter atenção às pequenas embarcações que navegam à noite, quase sempre sem
iluminação;

DH1-I-11 Corr. 1-08


(Folheto nº 21/08)
96 ROTEIRO COSTA NORTE

– ter atenção ao tráfego de embarcações que rebocam madeira, formando jangadas


com mais de 100m de comprimento e/ou 20m de largura; e
– reduzir a velocidade com antecedência, quando passar por localidade que tenha
flutuante de atracação ou embarcação atracada ao barranco, ou ao cruzar com
5 pequenas embarcações, reduzindo o efeito destruidor do banzeiro provocado
pelo deslocamento do navio.

FUNDEADOUROS

Cartas 4341, 4342A/B e 4343A/B

Embora os estreitos e furos sejam bons fundeadouros, geralmente abrigados dos


10 ventos e com boa tença, o fundeio na região deve ser evitado.
Se houver necessidade de fundear, deve ser procurado um local que não ofereça
perigo às outras embarcações que trafegam nos estreitos.
As áreas mais indicadas para fundeio são os meios dos trechos mais largos, longos
e retilíneos (estirões), a distâncias iguais das curvas que o limitam e o mais afastado
15 possível do eixo do canal normalmente navegado no trecho. Não se deve fundear nas
curvas e suas proximidades.
No fundeio à noite é importante manter o navio muito bem iluminado externa-
mente e pessoal atento à aproximação perigosa de outras embarcações.

MARÉ E CORRENTE

20 O fenômeno da maré se faz presente em toda a região dos estreitos, sofrendo


porém influência local, variável com as estações do ano.
As menores baixa-mares ocorrem na quadratura. O efeito da maré, para navegar
em águas restritas, só deve ser considerado quando o navegante tiver perfeito conheci-
mento do fenômeno no local.
25 Normalmente, a corrente do rio predomina sobre a corrente da maré e nas marés
de enchente as águas do rio continuam fluindo no sentido rio abaixo, observando-se
apenas a elevação do seu nível.
As águas do rio Amazonas normalmente têm seu nível mínimo em outubro e
começam a subir em novembro, atingindo o nível máximo nos meses de junho e julho.

30 PRATICAGEM

A praticagem nos estreitos é obrigatória para os navios mencionados na página 58


e obedece às mesmas normas ali constantes.
As embarcações cuja praticagem não seja obrigatória só devem navegar nos
estreitos com perfeito conhecimento local.

DH1-I-11 Corr. 1-08


30’ 54º W 30’ 53º 30’ 52º 30’
0º 0º
Santana

DH1-I-11
A
01
41
A M A P Á

30’ 30’

B
01
41
1º 1º
RI Ilha Grande
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RI de Curupá

RI
O
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me
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30’ 30’

AS 4102A
A N
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410
RIO
Prainha

2º Monte Alegre 2º

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30’ Santarém 30’


4103
B
RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTANA AO PORTO DE SANTARÉM

30’ 54º W 30’ 53º 30’ 52º 30’

Original
98 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Original
RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTANA AO PORTO DE SANTARÉM

RECONHECIMENTO E DEMANDA

Carta 4101A/B

O braço do rio Amazonas a oeste da ilha Grande de Gurupá, situado entre o porto
de Santana e a ponta do Jariúba, no extremo SW daquela ilha, tem 110M de extensão e 5
a direção geral NE-SW.
Logo após a cidade de Macapá, a ilha do Pará divide este braço do rio em dois canais
e a navegação neste trecho é normalmente no canal a noroeste daquela ilha.
22M a montante da ilha do Pará ficam as ilhas Mangabal, Veado, Cajari e
Tartaruga, devendo-se navegar entre a ilha Cajari e as ilhas Veado e Tartaruga. 10
12M a montante da ilha Tartaruga estão as ilhas de Aruans, formando dois canais
profundos entre elas e as margens do rio.
Logo depois das ilhas de Aruans aparecem as ilhas Grande de Taiaçuí e Maruim,
tendo a NW, na margem esquerda do rio Amazonas, a foz do rio Jari, por onde se dá o
acesso ao porto de Munguba. 15

10M a montante da ilha Grande de Taiaçuí está a ponta do Jariúba, extremo SW


da ilha Grande de Gurupá. É neste ponto que o rio Amazonas se bifurca em dois grandes
braços, separados pela ilha Grande de Gurupá e outras menores, os quais vão se juntar
novamente na baía de Macapá.

Cartas 4102A/B 20
No braço do rio Amazonas que corre a leste da ilha Grande de Gurupá, 8M a jusante
da ponta do Jariúba deságua o rio Xingu e 22M a jusante desta mesma ponta fica a
cidade de Gurupá. Este braço é o navegado pelas embarcações que sobem o rio Amazonas
procedentes dos estreitos.
10M a montante da ponta do Jariúba ficam as ilhas do Comandaí e dos Caetés, que 25
novamente dividem o rio em dois canais profundos, sendo o junto à margem esquerda
denominado paraná dos Arraiolos.
2M a montante da ilha dos Caetés está a cidade de Almeirim, na margem esquerda
do rio. Atrás de Almeirim fica a serra do Almeirim, que constitui a primeira elevação
próxima das margens, para quem sobe o rio, e cujo cume tem a altitude de 200m. 30
Entre as cidades de Almeirim e Prainha, 60M a montante, aparecem várias serras
isoladas, todas na margem esquerda do rio.
10M a montante de Almeirim, a ilha do Jurupari divide o rio em dois canais. O
canal junto à margem esquerda é mais profundo e nele a correnteza tem maior velocidade
sendo, por isto, mais navegado pelas embarcações que descem o rio; o da margem direita 35
é utilizado normalmente pelas embarcações que sobem o rio.

DH1-I-11 Original
100 ROTEIRO COSTA NORTE

20M a montante da ilha do Jurupari está a ilha do Acará-Açu, onde o canal mais
navegado é o da margem esquerda do rio.
13M a montante da ilha do Acará-Açu fica a cidade de Prainha, na margem
esquerda do rio. O leito do Amazonas em frente a Prainha apresenta grande instabili-
5 dade, com freqüentes mudanças nas configurações, profundidades e posições dos canais
e bancos ali existentes.
Cartas 4103A/B
9M a montante de Prainha está a ilha do Mouratuba. No trecho de 20M entre esta
ilha e a ilha Faraday o leito do rio varia freqüentemente, com os bancos mudando de
10 posição e contorno. O farolete Ponta Peregrino auxilia o posicionamento do navio neste
trecho, onde a navegação deve ser feita com muita cautela.
A NW da ilha Faraday fica a serra de Monte Alegre, em cuja encosta está situada
a cidade de Monte Alegre.
14M a montante da ilha Faraday está a ilha do Curuá. A margem direita do rio
15 Amazonas em frente desta ilha apresenta uma série de barreiras; a margem esquerda
é constituída por uma estreita faixa de terra, que separa o rio do lago Grande e que no
período de enchente pode desaparecer em alguns trechos, unindo o lago ao rio.
40M a montante da ilha do Curuá e na margem direita da confluência dos rios
Tapajós e Amazonas está situada a cidade de Santarém, a segunda mais importante da
20 região, com seu porto.
Cartas 4101A/B, 4102A/B e 4103A/B
Na demanda do rio Amazonas há algumas regras práticas que normalmente devem
ser observadas:
– subindo o rio deve-se navegar, quando possível, nas áreas mais rasas, onde a
25 correnteza é menor; descendo o rio deve-se navegar nas áreas mais profundas,
onde a correnteza é maior;
– as profundidades junto às margens formadas por barrancos, geralmente cobertos
de grandes árvores, são maiores, podendo-se navegar bem próximo delas; deve-se,
porém, ter atenção a árvores caídas e submersas, com as raízes ainda presas à
30 margem;
– as profundidades e a declividade das extensões do leito do rio que descobrem no
período da seca (denominadas praias), situadas geralmente do lado da margem
de dentro das curvas, são menores, devendo-se evitar navegar nas suas proximi-
dades;
35 – nos trechos compreendidos entre duas pontas de uma mesma praia (denominados
cambões), as maiores profundidades ficam quase a meio do rio, do lado oposto à
praia;
– nos trechos longos e retilíneos situados entre duas praias (denominados estirões),
deve-se navegar no meio do rio; nestes trechos podem existir ilhas baixas, longas
40 e estreitas (denominadas uranas), situadas próximas e paralelas às margens do
rio e cobertas de vegetação rasteira;
– nas áreas onde não há correnteza ou onde a correnteza é contrária à do rio
(denominadas remansos), geralmente localizadas na margem de fora das curvas
muito fechadas (denominadas voltas rápidas), as profundidades são bem me-
45 nores, o fundo é sujo e o governo do navio é muito difícil;

DH1-I-11 Original
(Folheto nº 14/16)
RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTANA AO PORTO DE SANTARÉM 101

– nas voltas rápidas a correnteza é muito forte e a passagem difícil, podendo ser
necessário manobrar com máquina para o navio completar a guinada. Subindo o rio
deve-se navegar junto ao barranco; pouco antes da ponta, passar para o meio do rio;
quando a ponta estiver pelo través da proa, girar o leme 15° a 30° para cima dela;
e ao montar a ponta, colar na margem dela, porque na outra há praia. Descendo o 5
rio deve-se navegar junto ao barranco; pouco antes da ponta, passar para o meio
do rio; quando a ponta estiver pelo través, girar o leme 30° até que a proa esteja
para dentro da curva, quando se deve navegar junto à margem da ponta, porque
na outra há praia;
– nas curvas onde a curvatura do rio mantém-se constante (denominadas voltas 10
redondas), deve-se navegar sempre na margem de fora, junto ao barranco, não
atravessando o rio; e
– quando passar próximo a localidade que tenha atracadouro, flutuante de atracação
ou embarcação amarrada ao barranco, ou ao cruzar com pequenas embarcações, a
velocidade deve ser reduzida com antecedência, para diminuir o efeito destruidor 15
do banzeiro provocado pelo deslocamento do navio.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
O rio Amazonas não apresenta acidentes geográficos notáveis, que facilitem a
navegação. Suas margens e ilhas são em geral baixas e alagadas; em raros trechos existem
barreiras junto às margens ou elevações próximas do rio. 20
Os pontos característicos mais importantes, constituídos pelas desembocaduras dos
principais afluentes, cidades ribeirinhas e sinalização náutica, são descritos a seguir.
Cartas 4101A/B
Rio Jari – Ver página 127.
Cartas 4102 A/B 25
Gurupá (PA) (01º 24’S – 051º 39W) – Cidade com 29.060 habitantes (2010),
localizada em ponta rochosa na margem direita do braço do rio Amazonas que corre a leste
da ilha Grande de Gurupá. Na parte sul da cidade há uma antena notável. Possui um
atracadouro, é integrada à rede telegráfica do país e dispõe de hospital e campo de pouso
para pequenos aviões. 30
Rio Xingu – Ver página 107.
Almeirim (PA) (01º 32’S – 052º 35’W) – Cidade com 33.665 habitantes (2010), na
margem esquerda do rio Amazonas, tendo ao norte as primeiras elevações da região. Na
parte leste da cidade há uma antena notável. Dispõe de um atracadouro, agência dos
correios e campo de pouso para pequenos aviões. 35
Prainha (PA) (01º 48’,5S – 053º 28’,7W) – Cidade com 29.265 habitantes (2010), na
margem esquerda do rio Amazonas. Tem uma antena e uma caixa-d’água notáveis. Possui
atracadouro, um campo de pouso para pequenos aviões, posto telefônico e posto de saúde.
Tem disponibilidade de óleo diesel, gasolina e gêneros, em pequenas quantidades. Podem
ser executados pequenos reparos de mecânica. 40
Cartas 4103A/B
Farolete Ponta Peregrino (0392) (01º 53, 97’S – 053º 49, 36’W) – Uma torre
quadrangular em treliça metálica, com faixas horizontais encarnada e branca, 12m de
altura e luz de lampejo branco na altitude de 13m, com alcance de 9M, nas proximidades
da ilha do Gurupatuba. 45
Farolete Gurupatuba (0393) (01º 56,10’ S – 053º 53,78’ W) – Uma torre quadrangular
em treliça metálica com faixas horizontais verde e branca, 5m de altura e luz de lampejo
verde na altitude de 6m com alcance de 5M, no extremo leste da ilha do Gurupatuba.
Farolete Monte Alegre (0394) (02º 00,84’ S – (054º 02,10’ W) – Uma estrutura
tubular metálica, branca, com placa de visibilidade, 10m de altura e luz de grupo de 2 50
lampejo rápido branco na altitude de 11m com alcance de 10M, na boca do do paraná que
dá acesso à cidade de Monte Alegre.
DH1-I-11 Corr. 3-16
(Folheto nº 14/16)
102 ROTEIRO COSTA NORTE

Farolete Curuá (0394.1) (02º 18,30’ S – 054º 06,75’ W) – Uma estrutura quadrangular
em treliça metálica, branca, 10m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 12m com
alcance de 10M e setor de visibilidade de 200º (215º a 055º), proximidade da ilha do Curuá.
Monte Alegre (PA) (02º 00`S – 054º 04`W) – Cidade com cerca de 55.459 habitantes
5 (2010), na margem esquerda do rio Amazonas, dentro do Paraná de Monte Alegre. Tem
uma caixa-d’água e uma antena notáveis. Dispõe de atracadouro, campo de pouso, hospital
e agências bancárias. Tem disponibilidade de óleo diesel, gasolina, álcool e gêneros, em
pequenas quantidades, assim como de água potável. Podem ser executados pequenos
reparos de mecânica. Tem comunicação fluvial e aérea diárias, com as demais cidades
10 da região. Comunica-se por rodovia com Alenquer, Óbidos e Oriximiná. É integrada ao
sistema telefônico nacional DDD, código 93.
Porto de Santarém – Ver página 103.
Rio Tapajós – Ver página 106.
PERIGOS
15 Cartas 4101A/B, 4102A/B e 4103A/B
O rio Amazonas caracteriza-se pela elevada concentração de sedimentos transportados
que, associada a processos geológicos, resulta em frequentes e profundas modificações de
suas margens e dos canais fluviais.
O navegante deve ter atenção que o contorno das partes emersas do rio representado
20 nas cartas náuticas está sujeito a modificações constantes, devido a intensas atividades
geomorfológicas, erosivas e de deposição de sedimentos, que podem ocasionar fenômenos
do tipo surgimento, crescimento e deslocamento de bancos de areia; crescimento de ilhas;
erosão de margens; etc.
Durante a navegação no rio Amazonas é muito importante manter o ecobatímetro
25 em funcionamento, atentando para as alterações das profundidades dos canais navegados.
No período de janeiro a agosto grande quantidade de troncos de árvore e vegetação
(conhecidos por lixo) desce o rio, com tendência a se concentrar na parte mais profunda dos
canais, onde a correnteza é maior. Ventos fortes podem levar o lixo para fora do canal e
até encalhá-lo nas áreas mais rasas; neste caso, porém, é notável a esteira provocada pela
30 correnteza.
No início das curvas mais fechadas (voltas rápidas), nas áreas de maior profundidade
formam-se rebojos e redemoinhos bem visíveis e que podem desviar a proa de embarcações
menores.
FUNDEADOUROS
35 Cartas 4101A/B, 4102A/B e 4103A/B
O rio Amazonas constitui bom fundeadouro, com boa tença.
As áreas mais indicadas para fundeio são os meios dos trechos mais largos, longos
e retilíneos (estirões), a distâncias iguais das curvas que os limitam e o mais afastado
possível do eixo do canal normalmente navegado naquele trecho. Não se deve fundear nas
40 curvas e suas proximidades.
Deve-se ter atenção aos troncos de árvore e vegetação à deriva (lixo), que podem
enrascar na amarra e nos hélice e leme do navio fundeado.
No fundeio à noite é importante manter o navio muito bem iluminado externamente
e pessoal atento à aproximação perigosa de outras embarcações.
45 MARÉ E FLUVIOMETRIA
Cartas 4101A/B, 4102A/B e 4103A/B
Do porto de Santana à ponta do Jariúba (01°25,5’ S – 051°57,0’ W), a maré se faz
sentir em altura e direção e o volume da água do rio Amazonas influi apenas nas horas das
preamares e das baixa-mares.
50 Da ponta do Jariúba para montante não há mais inversão da corrente do rio e a
influência do Amazonas sobre a maré vai aumentando.

DH1-I-11 Corr. 3-16


(Folheto nº 21/08)
RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTANA AO PORTO DE SANTARÉM 103

Em Prainha (01° 48,5’ S - 053° 28,7’ W), último lugar onde o efeito da maré pode ser
observado, o nível do rio costuma subir até 1m, devido à maré.
O período de enchente do rio Amazonas vai de novembro até junho, com o nível
máximo em junho e julho; o período da vazante vai de julho a outubro, com o nível
mínimo em outubro e novembro. 5
As cartas náuticas deste trecho contêm um ábaco para correção das sondagens
nelas informadas, conhecendo-se o nível atual do rio no porto de Santarém.
As informações sobre o nível do rio Amazonas em Santarém são divulgadas dia-
riamente em radiotelefonia, pelas estações da Rede Nacional de Estações Costeiras
(RENEC) de Belém, Breves, Santarém, Parintins, Itacoatiara e Manaus; podem também 10
ser obtidas via internet sítio http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-aviso-radio/avradio/
amazonica.htm ou no Serviço de Sinalização Náutica do Norte em Belém, na Capitania
d a A m az ônia Orienta l em Belé m , n a Ca pi t a n i a do s P o rt o s n o Am a pá , na
Capitania Fluvial de Santarém e na Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental em
Manaus. 15
PRATICAGEM
A praticagem em toda a área da bacia amazônica e nos seus portos é obrigatória
e obedece às normas constantes na página 58.
As informações sobre a “Empresa de Praticagem da Bacia Amazônica Ltda” também
constam na página 58. 20
PORTO DE SANTARÉM
Carta 4103B
O porto está situado na cidade de Santarém, estado do Pará, na margem direita
do rio Tapajós, 1,5M a montante da confluência deste rio com o Amazonas.
A principal mercadoria movimentada é a madeira serrada, no embarque para 25
exportação. A carga geral predomina no desembarque.
Santarém é a principal cidade da região, depois de Manaus, tendo 294.774
habitantes (2010). É um importante centro comercial, com atividades de extração
de castanha, juta, madeira e ouro; indústrias frigorífica e têxtil; pecuária e pesca. Seu
clima é quente e úmido, a temperatura varia de 22°C a 34°C, e a média pluviométrica 30
anual é de 1.972mm.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 4103B
Na aproximação da confluência dos rios Tapajós e Amazonas deve-se ter atenção
ao banco existente junto e a leste da ponta Negra, que muda de posição. 35
A foz do rio Tapajós tem uma largura de 0,7M e as profundidades até o porto são
superiores a 12m, sendo o trecho, porém, sujeito a constante variação das profundidades,
com o surgimento e o desaparecimento de bancos e ilhas. Na margem oposta a Santarém
há diversos e extensos bancos de areia.
FUNDEADOURO 40
Carta 4103B
Pode-se fundear na área do rio entre o porto e a ponta Maria José, situada 3,6M
a montante do porto, em profundidades superiores a 15m, fundo de boa tença.
FLUVIOMETRIA
Carta 4103B 45
A correnteza do rio Tapajós, nas proximidades de Santarém, tem uma velocidade
próxima de 2 nós.
DH1-I-11 Corr. 1-08
(Folheto nº 21/08)
104 ROTEIRO COSTA NORTE

A altura do rio varia em média 6m, em função dos períodos de enchente e vazante
do rio Tapajós.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP e NORMAM:
5 – os navios de qualquer porte e calado devem trafegar na demanda do porto com
a velocidade reduzida ao máximo, para evitar avarias nas embarcações de
pequeno porte;
– todos os navios devem envergar seu indicativo internacional de chamada e
manter, obrigatoriamente, escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal
10 16;
– as manobras de atracação e desatracação devem ser realizadas preferencialmente
no período diurno e com prático. A ação conjunta do vento e da corrente pode
gerar rebojos, que dificultam a manobra e jogam o navio contra o cais; e
– as visitas das autoridades portuárias são realizadas no fundeadouro ou logo
15 após a atracação.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas dos rios Tapajós e Amazonas e ter no convés do
navio com risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância
poluente.
20 Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 26a e 26b, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente fluvial no porto de Santarém e nos rios Tapajós e Amazo-
nas.
25 Não há recursos para limpeza de tanques.
O lixo deve ser recolhido em recipientes adequados, mantidos tampados e sem
risco de cair na água, até sua retirada de bordo.
A coleta do lixo é feita pela prefeitura de Santarém.
RECURSOS PORTUÁRIOS
30 Cais – 1 píer de concreto em forma de L com 435m de comprimento, seis berços
de atracação e profundidade de 6m a 10m. Margeando o pátio fronteiro ao píer, há um
cais com 228m de comprimento, 4 berços e profundidade de 3m, onde podem atracar
pequenas embarcações (vistas V-1 e V-2).
Armazéns – 2 armazéns internos para carga geral, com área de 1500m2, cada; 4
35 galpões externos, com área total de 2.400m2. Não há silos e frigoríficos.
Pátios – 1 pátio de estocagem, com área de 10.000m2.
Equipamentos – 2 guindastes elétricos de pórtico, para 6,3t, e 1 sobre rodas, para
9t; 4 empilhadeiras, 3 tratores, 10 carretas para 5t e 1 balança de 60t.
Rebocadores, cábreas e chatas - não há.
40 Telefone – não há recursos para instalação a bordo.
SUPRIMENTOS
Aguada – há 1 hidrante no píer. A aguada também pode ser feita no rio Tapajós,
2,8M a montante do porto, próximo à ponta Maria José.
Energia elétrica – disponível em 110V, 220V e 380V.

DH1-I-11 Corr. 1-08


(Folheto nº 21/08)
PORTO DE SANTARÉM 105

Combustíveis e lubrificantes – o abastecimento é feito por barcaça. Há atracadouros


e postos flutuantes, para abastecimento de embarcações de médio porte.
Gêneros – podem ser adquiridos, devendo ser solicitados com antecedência.
Sobressalentes – não há disponibilidade.

REPAROS 5
Há oficinas que podem executar pequenos reparos navais.
Não há dique nem carreira para embarcações de porte.

INCÊNDIO
O auxílio no combate a incêndio a bordo é precário, pelo Corpo de Bombeiros de
Santarém, telefone 193. 10

COMUNICAÇÕES
Marítima – na navegação de longo curso e cabotagem é restrita; na navegação
interior há comunicação com todos os portos da bacia amazônica.
Ferroviária – não há.
Rodoviária – Santarém é ligada às demais cidades da região pela rodovia Cuiabá- 15
Santarém (BR-163), que se interliga à rodovia Transamazônica. As condições das estradas
são precárias.
As distâncias a algumas das principais cidades da região amazônica são as seguintes:
Itaituba – 371 km
Altamira – 629 km 20
Marabá – 1.087 km
Belém – 880 km
Manaus – 769 km
Aérea – o aeroporto internacional de Santarém dista 16km do porto. Há linhas
regulares para Belém e Manaus e táxi aéreo para as cidades da região. 25

Radioelétrica – Santarém é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código


93. A estação costeira Santarém Rádio (PPT) opera em radiotelefonia VHF (ver a Lista
de Auxílios-Rádio, Brasil).

HOSPITAIS
Hospital Municipal de Santarém - Avenida Presidente Vargas, 1539, Santa Clara; 30
telefone (93) 3523-2155.

AUTORIDADES
Capitania Fluvial de Santarém (Agente da Autoridade Marítima) – Avenida
Tapajós, 1937, Aldeia CEP 68040-000; telefone (93) 3522-2870; fax (93) 3523-
2923/5721. 35
Companhia Docas do Pará. Gerência do Porto de Santarém (Autoridade
Portuária) – Avenida Cuiabá s/nº, CEP 68040-400; telefone (93) 3523-3693, fax (93)
3523-4693.
Delegacia da Receita Federal – Rua Senador Lameira Bitencourt, 241; telefone
(93) 3522-2450. 40

DH1-I-11 Corr. 1-08


(Folheto nº 21/08)
106 ROTEIRO COSTA NORTE

Agência da Vigilância Sanitária – Avenida Barão do Rio Branco, 404; telefone


(93) 3522-1539.
Delegacia da Polícia Federal – Travessa D. Amando, 697; telefone (93) 3522-4527.
Delegacia da Polícia Civil – Avenida Borges Leal, 3; telefone (93) 3522-1546.
5 FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Santarém os seguintes dias comemorativos:
22 de junho – Fundação da Cidade; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.

10 RIO TAPAJÓS
Cartas 4381A/B, 4382A/B e 4383
O rio Tapajós desemboca na margem direita do rio Amazonas, 294M a montante
do porto de Santana, estando localizada na sua foz a importante cidade de Santarém,
com seu porto.
15 Tem origem no rio Arinos, que depois se junta ao rio Juruena e este mais adiante
ao rio Teles Pires, quando passa a ser denominado Tapajós.
Apresenta dois trechos bem distintos, em função de suas características físicas:
o baixo Tapajós, que vai da foz até a localidade de São Luís do Tapajós, com uma
extensão de 177M, desnível de 30m, declividade de 9,6cm/km e francamente navegável,
20 no período de enchente por navios de até 5,5m (18,04 pés) de calado e no de vazante por
embarcações de até 2m (6,56 pés) de calado; e o Alto Tapajós, que vai desde São Luís do
Tapajós até 429M a montante da foz, caracterizado por cachoeiras e corredeiras e
navegado apenas por pequenas embarcações, no trecho acima das cachoeiras.
Sua água é esverdeada, tornando-se clara à medida que se sobe o rio; pode ser
25 considerada potável desde a ponta Maria José, em Santarém, até Brasília Legal, a
120M da foz, sempre a montante das localidades, não exigindo tratamento especial; a
partir de Brasília Legal apresenta mais areia em suspensão e espuma.
O leito do rio é formado predominantemente de cascalho, havendo em alguns
trechos lama dura e areia.
30 O período de enchente vai normalmente de janeiro a junho (estação chuvosa),
atingindo o nível máximo em abril; o de vazante vai de julho a dezembro (estação seca),
atingindo o nível mínimo em outubro.
De janeiro a agosto grande quantidade de troncos de árvore e de vegetação desce
o rio, com tendência a se movimentar nas partes mais profundas dos canais, onde a
35 correnteza é maior.
Em outubro e novembro costuma soprar vento forte de ENE, com 20 nós de
velocidade, desde o amanhecer até cerca das 1500 horas. No trecho onde o rio é mais
largo, entre a ponta Tapari (a 12M da foz) e a ponta da Fortaleza (a 85M da foz), este
vento pode provocar ondas de até 2m de altura e freqüentes carneiros, devendo as
40 pequenas embarcações evitar a travessia do rio e procurar locais abrigados, nestas
ocasiões.
A variação média anual do nível do rio é de 6m e é extremamente irregular,
dependendo das chuvas nas cabeceiras.
A velocidade média da corrente chega a 1,5 nó, no mês de março, podendo atingir
45 3 nós em maio.
DH1-I-11 Corr. 1-08
RIO TAPAJÓS 107

As cartas contêm um ábaco que permite a correção das profundidades nelas


representadas, conhecendo-se os níveis do rio em Santarém e Itaituba.
A navegação no rio Tapajós só deve ser feita com perfeito conhecimento local, sendo
a praticagem obrigatória para os navios mencionados na página 58.
Somente em Santarém há porto organizado. 5
As localidades do trecho navegável que têm atracadouros e/ou recursos são as
seguintes, todas situadas no estado do Pará.

Carta 4381A

Belterra (Pindobal) – a 22,5M da foz , na margem direita; atracadouro com 15m


de comprimento e profundidade de 5m na vazante; sem recursos. 10

Carta 4381B
Aveiro – a 93M da foz, na margem direita; atracadouro que só permite atracação
na cheia; gêneros; posto médico; correios.

Carta 4382A
Fordlândia – a 109M da foz, na margem direita; pequeno atracadouro que permite 15
atracação de embarcação de até 3,5m (11,48 pés) de calado na vazante e 8m (26,25 pés)
na cheia; sem recursos.

Carta 4382B
Itaituba – a 151M da foz, na margem esquerda; atracadouro com 18m de compri-
mento, que permite atracação de embarcações de até 2,5m (8,20 pés) de calado na 20
vazante; gêneros; aeroporto; sistema telefônico nacional DDD, código 91.
Miritituba – na margem direita, em frente a Itaituba, ponto terminal da rodovia
Transamazônica. É ligada a Itaituba por balsa, para transporte de veículos e pessoas,
e a Santarém por linha regular de ônibus.

RIO XINGU 25

Cartas 4102A e 4361A/B

O rio Xingu desemboca na margem direita do rio Amazonas, 110M a montante do


porto de Santana. Sua foz é constituída por um delta, com inúmeras ilhas e duas bocas
situadas entre a ilha de Urucuricaia, a maior delas, e suas margens.
Nasce na vertente oeste da serra do Roncador e tem cerca de 980M de extensão. É 30
navegável da foz até a localidade de Belo Monte, 125M a montante, por embarcações de
calado até 2,5m (8,20 pés), na época de vazante.
Suas águas são esverdeadas, apresentado-se límpidas a montante de Porto de
Moz.
O período de enchente, ou inverno, vai de janeiro a maio; o de vazante, ou verão, 35
vai de junho a dezembro. A época mais favorável para subir o rio é de março a maio.
É o afluente do rio Amazonas que tem menor variação anual da altura do nível,
entre 4m e 6m.
Sofre a influência da maré, e é atrasada de 4 horas a 6 horas em relação à maré na
saída dos estreitos, no rio Pará. 40

DH1-I-11 Original
108 ROTEIRO COSTA NORTE

A praticagem no rio Xingu é obrigatória para os navios mencionados na página 58.


As embarcações cuja praticagem não seja obrigatória só devem navegar no trecho a
montante da localidade de Senador José Porfírio com perfeito conhecimento local.
Não há portos organizados. As localidades que têm atracadouros e/ou recursos são
5 as seguintes, todas situadas no estado do Pará.

Carta 4361A

Tapará – a 20M da foz, na margem direita; atracadouro com 10m de comprimento;


sem recursos.
Porto de Moz – a 30M da foz, na margem direita; atracadouro com 20m de
10 comprimento; alguns recursos para pequenos reparos; gêneros; água tratada; aeroporto;
correios.
Carta 4361B
Senador José Porfírio – a 83M da foz, na margem direita; atracadouro com 8m
de comprimento; sem recursos.
15 Vitória do Tucuruí – a 102M da foz, na margem esquerda; atracadouro com 10m
de comprimento; sem recursos.
Belo Monte – a 125M da foz, na margem direita; com atracadouro e recursos para
abastecimento e onde a rodovia Transamazônica corta o rio Xingu, sendo a travessia
feita por balsa.

DH1-I-11 Original
30’ 60º W 30’ 59º 30’ 58º 30’ 57º 30’ 56º 30’ 55º 30’ 54º

0º 0º

DH1-I-11
30’ 30’

1º 1º

RIO TROMBE
TAS
30’ 30’
R IO N
HA
MU

N
Óbidos


4104A

B
2º 2º

04
41
Juruti

S
RIO A M A
30’ AZON 30’
SANTARÉM 410
4026A 3B
4027
S

Parintins
Urucurituba
AJÓ

4026
TA P

MANAUS 4028
3º 3º
R IO

R I O N E GR O 4032A
Itacoatiara
4029A
4029
S OL IM Õ E S
RIO
4032 4031
4030
30’ 30’
RA
EI

D
MA
IO
R
4º 4º
RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTARÉM AO PORTO DE MANAUS

30’ 60º W 30’ 59º 30’ 58º 30’ 57º 30’ 56º 30’ 55º 30’ 54º

Corr. 2-17
(Folheto nº 2/17)
(Folheto nº 2/17)
110 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 2-17


(Folheto nº 21/08)

RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTARÉM AO PORTO DE MANAUS


RECONHECIMENTO E DEMANDA

Carta 4103B

No trecho entre o porto de Santarém e as ilhas das Marrecas e do Marimarituba


deve-se navegar próximo da margem esquerda, para evitar os extensos bancos existentes 5
no meio do rio.
16M a montante da ilha das Marrecas está situado o farolete Ilha do Patacho, na
margem norte desta ilha. Neste trecho deve-se navegar junto da margem direita do rio,
para evitar os bancos em torno da ilha do Marimarituba e entre esta ilha e a do Patacho.

Cartas 4104A/B 10

36M a montante do farolete Ilha do Patacho situa-se a cidade de Óbidos, na


margem esquerda do rio, em terreno elevado e cercada de morros com até 120m de
altitude. Entre a ilha do Patacho e Óbidos a navegação deve ser mais próxima da
margem direita, para evitar o banco que envolve a ilha do Amador. Em Óbidos o rio
Amazonas tem sua menor largura, 0,9M. 15
6M a montante de Óbidos desemboca o rio Trombetas, por onde se dá o acesso ao
porto de Porto Trombetas; 40M depois da foz do rio Trombetas fica a localidade de
Juruti, na margem direita do rio. Nas proximidades de Juruti, as ilhas de Santa Rita
e de Juruti formam dois canais; o que fica entre as ilhas e a margem direita do rio, tem
dois trechos denominados paraná de Santa Rita e paraná de Juruti. Este último e o 20
canal que fica entre a parte norte da ilha de Santa Rita e a margem esquerda do rio só
devem ser demandados por embarcações menores e com perfeito conhecimento local.
O paraná de Santa Rita, cuja calha principal pode ser navegada no período de cheia,
sem anormalidade, com profundidades superiores a 15m em todo o trecho, deve ser
utilizado pelas demais embarcações. No período de seca deve ser evitado o cruzamento 25
de embarcações de maior porte, no paraná de Santa Rita, tendo preferência a que desce
o rio. O farolete Cachoeri é uma boa referência para as embarcações que navegam junto
à margem esquerda do rio, neste trecho.
48M a montante de Juruti fica a cidade de Parintins, com seu porto, na margem
direita do rio e em terreno elevado, formado de barreiras vermelhas. Acompanhando 30
esta margem, entre as ilhas do Caldeirão e de Parintins há uma cadeia de morros,
conhecida como serra de Parintins, com uma altitude máxima de 120m.

Cartas 4105A/B

74M a montante de Parintins, o farolete Capela, na margem esquerda do rio,


auxilia a mudança de margem e a passagem pela ilha das Garças, que é cercada de 35
bancos. O ponto crítico deste trecho é constituído pelas ilhas do Mocambo, dos Arcos,
das Onças, do Arari e do Estêvão, que são envolvidas por bancos de areia. O canal entre
elas e a margem esquerda do rio, denominado paraná do Mocambo (ou Arari), embora
encurte o caminho é bem mais estreito e sinuoso que o junto à margem direita.

DH1-I-11 Corr. 1-08


(Folheto nº 21/08)
112 ROTEIRO COSTA NORTE

6M a montante do farolete Capela está situado o farolete Porto Equador; e 62M


depois do farolete Porto Equador, a cidade de Itacoatiara, com seu porto. Os dois
faroletes auxiliam a mudança de margem nas proximidades das ilhas das Garças e do
Camaleão (ou de Urucurituba). O canal entre a ilha do Risco (ou do Serpa) e a margem
5 esquerda do rio, denominado paraná do Serpa, só deve ser navegado por embarcações
menores e com perfeito conhecimento local.
Cartas 4029, 4030, 4031 e 4032
Em frente a Itacoatiara há fortes rebojos, devendo a aproximação para abarranca-
gem ser feita com cautela.
10 25M a montante de Itacoatiara desemboca o rio Madeira; 76M acima do rio Madeira
fica a confluência dos rios Amazonas e Negro; e 9M a montante da foz do rio Negro está
situada a cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas e a mais importante da
região, com seu porto.
Neste trecho há inúmeras ilhas de grandes proporções, formando dois ou mais
15 canais entre elas e as margens do rio. Deve-se navegar sempre nos canais mais largos
e próximo das margens do rio, porque os canais mais estreitos (paranás), embora
encurtem as distâncias e tenham menor correnteza são bem mais rasos e sinuosos, têm
bancos de areia na suas entradas e alguns deles só podem ser navegados nos meses de
maior cheia do rio Amazonas.
20 Os faroletes Moronas e Jacaré, situados 8M a jusante da foz do rio Negro, auxiliam
a passagem pelo meio dos bancos situados entre a ilha do Careiro e a margem esquerda
do rio Amazonas.
À medida que se vai aproximando de Manaus aumenta o número de povoados e
moradias isoladas, ribeirinhos.
25 Carta 4032A

A partir da desembocadura do Rio Negro o rio Amazonas passa a ser denominado


Solimões.
Na confluência dos rios Amazonas, de águas barrentas, e Negro, de águas escuras
e límpidas, formam-se inúmeros redemoinhos que afetam o governo das embarcações.
30 Esta confluência, denominada Encontro das Águas, constitui um espetáculo inusitado.
A demanda do porto de Manaus é livre, com os perigos próximos das áreas
navegáveis balizados por bóias luminosas.
Os navios que se aproximam de Manaus devem navegar junto da margem esquerda
do rio Negro; os que saem, próximo à margem direita.
35 Cartas 4103B, 4104 A/B, 4105A/B, 4029 a 4032 e 4032A
Ao navegar no trecho do rio Amazonas entre os portos de Santarém e Manaus
também são válidas as regras práticas constantes nas páginas 100 e 101 (cartas 4101A
a 4103B).
PONTOS CARACTERÍSTICOS
40 Neste trecho o rio Amazonas também não apresenta acidentes geográficos notá-
veis, que facilitem a navegação. Suas margens e ilhas são em geral baixas e alagadas;
em poucos trechos existem barreiras juntas às margens ou elevações próximas do rio.
Os pontos característicos mais importantes, constituídos pelas desembocaduras
dos principais afluentes, cidades ribeirinhas e sinalização naútica, são descritos a
45 seguir.

DH1-I-11 Corr. 1-08


(Folheto nº 14/16)
RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTARÉM AO PORTO DE MANAUS 113

Carta 4103B
Farolete Ilha do Patacho (0400) (02º 11,03’ S – 055º 02, 58’ W) – Uma torre quadran-
gular em treliça metálica, branca, com 11m de altura e luz de lampejo branco na altitude de
12m com alcance de 10M. Fica na margem norte da ilha do Patacho.
Carta 4104A 5
Óbidos (01º 55,00’S – 055º31,00`W) – Cidade do estado do Pará, com 49.254 habi-
tantes (2010), na margem esquerda do rio Amazonas, onde há uma torre de rádio com luz
particular no tope e uma igreja notáveis.
Tem como principais produtos agrícolas o cacau, o milho e a mandioca; extrai a
castanha, juta e madeira; e desenvolve a pecuária. 10
Possui um pequeno porto fluvial, administrado pela Companhia Docas do Pará,
onde escalam embarcações de navegação interior, com flutuante de 40m de extensão,
boias de amarração e um armazém.
A profundidade no flutuante é de 8,7m, na época de seca. A variação média anual
da altura do rio é de 5m, ocorrendo o nível mínimo em outubro e o máximo em junho. 15
Há uma contracorrente junto ao trapiche, com velocidade média de 1,2 nó, sendo
aconselhável atracar por bombordo e ter atenção ao forte remanso existente no encontro
da corrente do rio com a contracorrente.
Não há equipamentos portuários nem disponibilidade de energia elétrica e aguada,
no atracadouro. 20
É possível o suprimento de óleo diesel, por barcaça, e de gêneros, principalmente
carne.
Podem ser executados pequenos reparos de mecânica.
Há um campo de pouso, distante 7km, e comunicação rodoviária com as cidades
de Oriximiná (90km) e Alenquer (161km). 25
Óbidos é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 93.
Os hospitais da FUNASA, na Avenida Pedro Álvares Cabral, telefone (93) 3547-
1320, e da Santa Casa, na Rua Rui Barbosa, telefone (93) 3547-1417, dispõem de
razoáveis recursos.
Rio Trombetas – Ver a página 133. 30
Cartas 4104A/B
Farolete Cachoeri (0406) (01°56,21’S – 056°04,51’W) – Uma torre quadrangular
em treliça metálica, branca, com luz de lampejo branco na altitude de 12m e alcance de
10M. Fica na margem esquerda do rio Amazonas, em frente à ilha de Santa Rita.
Carta 4104B
35
Porto de Parintins – Ver a página 115.
Cartas 4027 e 4028
Farol ete Cap el a (0420) ( 02º35,63’S – 057º40,03`W) – U m a e st ru t ur a
t ubular metá lica c om pla ca de v i si b i l i da de , a m b a s b ra n ca s, 1 0 m de a l t u ra e
luz de lampejo branco na altitude de 18m com alcance de 7M. Fica na margem esquerda 40
do rio Amazonas.
Farolete Porto Equador (0424) – 6M a montante do farolete Capela, uma torre
tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de visibilidade,
10m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 10m com alcance de 5M e setor de
visibilidade de 150° (060° a 210°). Fica na margem direita do rio Amazonas, na localidade 45
de Porto Equador.

DH1-I-11 Corr. 4-16


(Folheto nº 14/16)
114 ROTEIRO COSTA NORTE

Cartas 4029 a 4032


Porto de Itacoatiara – Ver a página 117.
Rio Madeira – Ver a página 122.
Farolete Moronas (0428) (03°04,27’S – 059°46, 23’W) – Uma torre de alvenaria no
5 formato de cilindros superpostos, branca, com 16m de altura e luz de lampejo verde na
altitude de 16m com alcance de 5M. Fica no extremo oeste de um banco próximo à
margem direita do rio Amazonas.
Farolete Jacaré (0432) – 0,7M a montante do farolete Moronas, uma torre de
alvenaria no formato de cilindros superpostos, branca, com 16m de altura e luz de
10 lampejo encarnado na altitude de 16m com alcance de 7M. Fica sobre um banco junto
à margem esquerda do rio Amazonas.
Carta 4032A
Porto de Manaus – Ver a página 118.
PERIGOS
15 Cartas 4103B, 4104A/B, 4105A/B, 4029 a 4032 e 4032A
Neste trecho do rio Amazonas também devem ser observados os cuidados com as
alterações do contorno das partes emersas do rio representado nas cartas, enfatizados
no item Perigos da página 102 (cartas 4101A a 4103B).
Também são válidas as demais informações sobre perigos, constantes na mesma
20 página.
No trecho abrangido pelas cartas 4029 a 4032, 4105 e 4032A há os seguintes perigos,
que devem ser evitados.
Carta 4105A
Pedra – Submersa, em profundidade desconhecida, posição 02°37,20’S –
25 056°43,72’W, junto à costa e próximo da cidade de Parintins.
Croqui 001 Rio Negro
Pedra – Que cobre e descobre, posição 03°03,0’S – 060°39,9’W, junto à costa dos
Macacos, na margem esquerda, em frente à localidade de Jatuarana.
Pedra – Na profundidade de 5,7m, posição 03°03,6’S – 060°39,9’W, junto à costa
30 do Marimba, na margem direita.
Carta 4032
Pedras Moronas – Com menor profundidade de 3,1m, tendo seu extremo leste na
distância de 1,7M do farolete Moronas e o extremo oeste sinalizado por este farolete.
Pedras Jacaré – Com a menor profundidade de 6,4m na marcação 313° e distância
35 de 1,2M do farolete Moronas. São sinalizadas pelo farolete Jacaré.
Pedra Jacaré do Meio – Na profundidade de 1,4m, marcação 232° e distância de
0,9M do farolete Jacaré.
Carta 4032A
Banco Encontro das Águas (03°08,3’S – 059°54,8’W) – Ao norte da ponta do
40 Catalão, cobrindo e descobrindo, sujeito a constantes alterações na profundidade e a
deslocamentos. Sua margem norte é balizada pela boia luminosa cardinal norte Encontro
das Águas (0436).

DH1-I-11 Corr. 4-16


(Folheto nº 14/16)
RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTARÉM AO PORTO DE MANAUS 115

Obstrução – Boias de amarração semi-submersas, em frente ao cais da Companhia


Siderúrgica da Amazônia (Siderama), posição 03°08,4’S – 059°56,6’W.
Pedra – Na profundidade de 6,3m, posição 03°08,8’S – 059°56,6’W, próxima à
Refinaria de Manaus.
Pedra – Na profundidade de 11,4m, posição 03°09,10’S – 059°56,67’W, próxima à 5
refinaria de Manaus.
Pedras do Anselmo – Com a pedra mais próxima do canal na profundidade de
3,5m, posição 03°10,6’S – 059°58,0’W. São balizadas por boia luminosa de bombordo.
Pedras Bom Jardim – Com a menor profundidade de 3,8m na posição 03°10,8’S
– 059°58,8’W. 10
Pedras Cacau Pirera – Com a menor profundidade de 2m na posição 03°10,12’S
– 060°00,56’W, juntas à costa do Cacau Pirera.
Pedras de Belém – Descobrindo no período de águas baixas (novembro a
dezembro), na posição 03°09,05’S – 060°01,15’W. São balizadas por boia luminosa de
perigo isolado. 15
Em frente ao porto de Manaus, durante o período de águas baixas em ambas as
margens do rio Negro descobrem praias de lama; na margem direita aparece um cordão
de pedras.
FUNDEADOUROS
Cartas 4103B, 4104A/B, 4105A/B e 4029 a 4032 20
Ver a página 102.
FLUVIOMETRIA
Cartas 4103B, 4104A/B, 4105A/B e 4029 a 4032
O período de enchente do rio Amazonas vai de novembro até junho, com o nível
máximo em junho e julho; o período de vazante vai de julho a outubro, com o nível 25
mínimo em outubro e novembro.
As cartas náuticas deste trecho contêm um ábaco para correção das sondagens
nelas informadas, conhecendo-se os níveis atuais do rio nos portos de Santarém e
Manaus.
As informações sobre os níveis dos rios Amazonas e Negro, em Santarém e Manaus, 30
são divulgadas diariamente em radiotelefonia, pelas estações da Rede Nacional de
Estações Costeiras (RENEC) de Belém, Breves, Santarém, Parintins, Itacoatiara e
Manaus; podem também ser obtidas via internet no sítio http://www.mar.mil.br/dhn/chm/
box-aviso-radio/avradio/amazonica.htm ou no serviço de Sinalização Náutica do Norte em
Belém, na Capitania dos Portos da Amazônia Oriental em Belém, na Delegacia da 35
Capitania dos Portos em Santana, na Delegacia Fluvial de Santarém e na Capitania
Fluvial da Amazônia Ocidental em Manaus.
PRATICAGEM
A praticagem em toda a área da bacia Amazônica e nos seus portos é obrigatória
e obedece às normas constantes na página 58. 40
A praticagem nos portos de Parintins, Itacoatiara e Manaus é feita pelos práticos
da Empresa de Praticagem da Bacia Amazônica (ver a página 58).
PORTO DE PARINTINS
Carta 4104B
O porto está situado na cidade de Parintins, estado do Amazonas, na margem 45
direita do rio Amazonas, 158M a montante do porto de Santarém e 253M a jusante do
porto de Manaus.

DH1-I-11 Corr. 3-16


(Folheto nº 14/16)
116 ROTEIRO COSTA NORTE

As principais mercadorias exportadas são a madeira e a juta.


A cidade de Parintins tem 102.033 habitantes (2010) e suas principais atividades são
a extração de madeira e juta; a pecuária; e a pesca
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
5 Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP
e Normas da Autoridade Portuária:
– o tráfego deve ser em velocidade reduzida, a fim de não causar avarias nas
embarcações atracadas;
– a atracação deve ser contra a correnteza; e
10 – o período de atracação deve ser apenas o necessário às operações de embarque e
desembarque de carga ou passageiro.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – 3 cais flutuantes com 50m de comprimento.
Armazéns – não há disponibilidade.
15 Equipamentos – não há disponibilidade.
Outros recursos – não há.

SUPRIMENTOS

Aguada – há disponibilidade.
Energia elétrica – não há disponibilidade para as embarcações.
20 Combustíveis e lubrificantes – abastecimento realizado por embarcações.
Gêneros – podem ser adquiridos no mercado municipal, em quantidade reduzida.
REPAROS
Há oficinas que reparam embarcações de arqueação bruta até 100.

COMUNICAÇÕES
25 Marítima – é restrita às embarcações de navegação interior.
Ferroviária e rodoviária – não há.
Aérea – o aeroporto dista 1km do porto. Há voos regulares para Manaus, Belém e
Santarém.
Radioelétrica – Parintins é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código
30 92. A estação costeira Parintins Rádio (PRM) opera em radiotelefonia VHF (ver a Lista de
Auxílios-Rádio, Brasil).
HOSPITAIS
Hospital da Fundação SESP – Rua Herbert de Azevedo, 985; telefones (92) 2533-
1614 e 142.
35 Hospital Padre Colombo – Rua Oneldes Martins, 3515; CEP 69151-585; telefones
(92) 3533-1474/3533-5224.
AUTORIDADES
Agência Fluvial de Parintins (Agente da Autoridade Marítima) – Rua Benjamin da
Silva, 1820, Parintins, AM, CEP 69151-270; telefone e fax (92) 3533-2967.

DH1-I-11 Corr. 3-16


(Folheto nº 17/15)
RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTARÉM AO PORTO DE MANAUS 117

Administração do Porto de Parintins – Rua Vieira Junior, snº; Centro, telefone (92) 3533-1692.
Delegacia da Receita Federal – Travessa Clarindo Chaves, 196.
Delegacia Geral de Polícia – Telefone 190.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de 5
Parintins os seguintes dias comemorativos:
16 de julho – Nossa Senhora do Carmo, Padroeira da Cidade; e
15 de outubro – Fundação da Cidade.
PORTO DE ITACOATIARA
Carta 4029 10
O porto está situado na cidade de Itacoatiara, estado do Amazonas, na margem
esquerda do rio Amazonas, 143M a montante do porto de Parintins e 110M a jusante
do porto de Manaus.
A cidade de Itacoatiara tem 86.840 habitantes (2010).
RECURSOS PORTUÁRIOS 15
Cais – tem 60 m de comprimento e 7 cabeços para amarração, com profundidade
junto ao cais de 5,8m.
Armazéns e pátios – 2 armazéns cobertos com área de 8.000m² e 1 pátio com 800m².
Equipamentos – 1 guindaste para 7t; 2 empilhadeiras para 3t e 25t; e 1 trator com 5
carretas, para 3t. 20
Telefone – por solicitação à operadora.
Outros recursos – não há.
SUPRIMENTOS
Aguada – fornecimento por carro pipa.
Energia elétrica – o fornecimento deve ser solicitado às Centrais Elétricas de 25
Itacoatiara, telefones (92) 3521-1052/1637, com 24 horas de antecedência.
Combustíveis e lubrificantes – no cais não há disponibilidade. No terminal Alvorada,
telefone (92) 3521-1109, pode ser fornecido apenas óleo diesel.
Gêneros – podem ser adquiridos no mercado municipal e nos supermercados. A
solicitação deve ser feita com 24 horas de antecedência. 30
REPAROS
Há oficinas que executam pequenos reparos de caldeiraria e motores.
COMUNICAÇÕES
Marítima – é restrita às embarcações de navegação interior.
Ferroviária – não há. 35
Rodoviária – Itacoatiara é ligada a Manaus pela rodovia AM-010, com 266km de
extensão.
Aérea – há um aeroporto, distante 12km do porto. Há táxi aéreo para Manaus,
devendo a solicitação ser feita com 24 horas de antecedência.

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 17/15)
118 ROTEIRO COSTA NORTE

Radioelétrica – Itacoatiara é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código


92. A estação costeira Itacoatiara Rádio (PTM) opera em radiotelefonia VHF (ver a
Lista de Auxílios-Rádio, Brasil).

HOSPITAIS

5 Hospital da Fundação SESP – Rua Eduardo Ribeiro, 2280; telefone (92) 3521-1947.

Hospital de Unidade de Itacoatiara – Avenida 7 de setembro, 2593; telefone (92)


3521-1133.

AUTORIDADES

Agência Fluvial de Itacoatiara (Representante da Autoridade Marítima) – Avenida


10 Parque 262; telefone (92) 3521-1131; fax (92) 3521-2626.

Adm. do Porto de Itacoatiara – R. Quintino Bocaiuva nº 2025, Centro, Itacoatiara,


AM,, CEP 69100-000, telefone (92) 3521-3393.

Delegacia Geral de Polícia – Rua Álvaro França, 1828; telefone (92) 3521-1931.

PORTO DE MANAUS
15 Carta 4032A

O porto está situado na cidade de Manaus, na margem esquerda do rio Negro, 9M


a montante da confluência deste rio com o rio Amazonas.

Os principais produtos movimentados são os eletro-eletrônicos e seus


componentes, importados em contêineres para a Zona Franca e o Polo Industrial de
20 Manaus, a madeira compensada e o petróleo cru e seus derivados.

Manaus é a capital do estado do Amazonas e o mais importante centro comercial


da região amazônica, tendo 1.802.525 habitantes (2010). É zona franca de comércio
dispõe de indústrias eletro-eletrônica e siderúrgica, refinaria de petróleo e atividades
de extração de borracha, castanha, madeira e petróleo. É também um importante polo
25 de turismo.

FUNDEADOUROS

Carta 4032A

Os fundeadouros são delimitados na carta e numerados, de acordo com sua


finalidade:
30 1 – para navios aguardando atracação, distribuído em 3 áreas;

2 – para navios em litígio; e

3 – para navios com inflamáveis ou desgaseificando.

É proibido o fundeio nos fundeadouros 2 e 3 de navios aguardando atracação ao


porto de Manaus e ao terminal da Moageira de Trigo.

35 O fundeadouro assinalado na carta na posição 03°06,9’S – 060°05,2’W destina-se


aos navios que vão fazer aguada.

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 17/15)
PORTO DE MANAUS 119

FLUVIOMETRIA
Carta 4032A
O período de enchente no rio Negro vai de fevereiro a julho e o de vazante de
agosto a janeiro.
A velocidade média da corrente do rio é de 2 nós, em qualquer período. 5
A amplitude média do nível do rio, durante o ano, é de 11,5m e a amplitude
máxima observada foi de 16,5m.
Na confluência dos rios Negro e Solimões formam-se inúmeros redemoinhos,
dificultando o governo das embarcações.
ÁREA DE MANOBRA 10
Carta 4032A
A área delimitada na carta por linha de limite marítimo em geral, em frente ao
porto de Manaus, é destinada às manobras de atracação e desatracação.
Nesta área é expressamente proibido o fundeio de qualquer embarcação.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA 15
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP
e NORMAM:
– os navios que demandam o porto de Manaus devem trafegar próximos da
margem esquerda do rio Negro; os que deixam o porto, após desatracar devem
trafegar no trecho entre o meio e a margem direita do rio; 20
– as manobras de aproximação, atracação, amarração e desatracação de navios no
porto de Manaus e nos terminais da Refinaria de Petróleo de Manaus e da
Moageira de Trigo Amazonas são regulamentadas pela Capitania Fluvial da
Amazônia Ocidental em Manaus;
– as visitas das autoridades portuárias são feitas normalmente após a atraca- 25
ção; e
– qualquer reparo nos motores principais de navio atracado, que impossibilite
sua movimentação por período superior a 4 horas, só poderá ser executado após
licença da Capitania Fluvial, mediante requerimento do Comandante do navio.
POLUIÇÃO 30
É proibido lançar nas águas do rio Negro qualquer tipo de material, detrito, lixo,
óleo ou substância poluente.
Não há recursos para limpeza de tanques.
O lixo deve ser recolhido em recipiente adequado, mantido tampado e sem risco
de cair na água, até sua retirada de bordo. 35
A coleta de lixo é feita pela Administração do Porto, mediante solicitação.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – há 2 cais flutuantes, denominados do Roadway e das Torres: o do Roadway
possui 5 berços, numa extensão de 253m; o das Torres, também com 5 berços, tem 263m.
Ambos estão ligados à terra por pontes também flutuantes, com 100m de comprimento 40
e 50m de largura, que permitem a passagem de carga com peso de até 70t. Há também
2 cais fixos, o do Paredão, com 276m de extensão, e o da Plataforma Malcher, para
contêineres, com 300m, ambos somente utilizáveis no período de março a agosto (vistas
V-3 e V-4).
DH1-I-11 Corr. 2-15
(Folheto nº 17/15)
120 ROTEIRO COSTA NORTE

Armazéns – 7 armazéns para carga geral, com área total de 17.515m2. Não há
frigorífico.
Pátios – 1 pátio para contêineres, com área de 21.406m2, e Paredão com 18.747m2
e áreas flutuantes com 16.763m2.
5 Equipamentos –

Tipo Quantidade Capacidade


Guindaste 1 100t

Guindaste sobre rodas 2 50t e 15t

Empilhadeira - 40t
45t(2), 37t(2), 25t(1),
Empilhadeira para contêiner 8
13t(1) e 7t(2)
Rebocadores – 2 rebocadores com potência de 1.680cv e força de tração estática
de 17t. O emprego de rebocadores é regulamentado pela Capitania Fluvial da Amazônia
Ocidental em Manaus.
Cábreas – 1 cábrea, para 100t.
10 Telefone – é possível a instalação a bordo, mediante solicitação à Administração
do Porto.
Energia elétrica – há disponibilidade em 380V/220V/110V.
TERMINAIS ESPECIALIZADOS
Terminal da Refinaria de Petróleo de Manaus – situado na margem esquerda do
15 rio Negro, 2M a montante da confluência dos rios Negro e Amazonas. É constituído por
2 berços para atracação de navios de até 30.000t de porte bruto e 1 berço para barcaças
de até 3.000t de porte bruto, todos com sistemas de boias de amarração.
Terminal da Indústria Moageira de Trigo Amazonas – situado na margem esquer-
da do rio Negro, 1,5M a jusante do cais do porto de Manaus. É constituído por um cais
20 flutuante com 70m de comprimento e um sistema de boias de amarração, para navios
de até 35.000t de porte bruto.

SUPRIMENTOS

Aguada – rede de água potável de 100mm para abastecimento de navios.

Energia elétrica – disponibilidade de 380V/220V/110V.

25 Combustíveis e lubrificantes – o abastecimento pode ser feito por balsas ou no


cais da Refinaria de Manaus.

Gêneros – a aquisição é feita na rede de supermercados, sendo a entrega a bordo


efetuada até 24 horas após o recebimento do pedido, pelo fornecedor.

REPAROS

30 Há estaleiros que podem construir embarcações de arqueação bruta até 2.000.

Há oficinas que executam pequenos reparos de solda, torno, freza e caldeiraria.

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 17/15)
PORTO DE MANAUS 121

Apenas a Flotilha do Amazonas e o Corpo de Bombeiros de Manaus dispõem de


pessoal e equipamentos para serviços submarinos.
INCÊNDIO
A Administração do Porto dispõe de equipe treinada em combate a incêndio.
O Corpo de Bombeiros de Manaus, telefone 193, auxilia no combate a incêndio de 5
grandes proporções.
COMUNICAÇÕES
Marítima – na navegação de longo curso e cabotagem, é restrita aos navios que
têm carga para o porto de Manaus; na navegação interior, há comunicação com todos
os portos da bacia amazônica. 10

Ferroviária – não há.


Rodoviária – Manaus é ligada por rodovias às cidades de Itacoatiara, AM (266km
pela AM-010); Porto Velho, RO (911km pela BR-319); e Boa Vista, RR (753km pela BR-
174). As condições de conservação destas estradas são precárias.
Aérea – o aeroporto internacional Eduardo Gomes dista 14km do centro de Manaus. 15
Há linhas regulares para diversos países das Américas e demais estados do Brasil, com
conexão.
Radioelétrica – Manaus é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código
92. A estação costeira Manaus Rádio (PPM) opera em HF e VHF, nas freqüências
constantes na Lista de Auxílios-Rádio, Brasil. 20

Telefone – disponível apenas no Porto.


HOSPITAIS
Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lucio Pereira Machado – Avenida Cosme
Ferreira, 3937; telefone (92) 3647-1750.
Pronto Socorro Municipal 28 de Agosto – Rua Recife, 1581; telefone (92) 3643- 25
4800.
AUTORIDADES
Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (Agente da Autoridade Marítima) – Rua
Frei José dos Inocentes, 36 – Centro – Manaus, AM – CEP 69005-030; telefone (92) 2123-
4901/3633-2161. 30
Administração do Porto de Manaus (Autoridade Portuária) – Rua Taqueirinha,
25, Centro, CEP 69005-420; telefones (92) 3635-1106 e (92) 3088-5769/5764; e-mail
cap@portodemanaus.com.br.
Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Estado do Amazonas (SNPH)
(Autoridade Portuária) – Rua Marques de Santa Cruz, 25, Centro, CEP 69005-420; 35
telefones (92) 3635-9464.
Delegacia da Receita Federal – Rua Marquês de Santa Cruz, snº, prédio da
Alfândega do Porto de Manaus; telefone (92) 2125-5578.
Agência da Vigilância Sanitária. Posto Portuário de Manaus/CVSPAF/AM/
ANVISA – Rua Bulevar Nivaldo Lima, 25; telefone (92) 3633-8526; e-mail 40
pp.manaus.am@anvisa.gov.br.

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 17/15)
122 ROTEIRO COSTA NORTE

FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Manaus os seguintes dias comemorativos:
5 de setembro – Elevação do Amazonas à categoria de Província;
5 24 de outubro – Fundação da cidade de Manaus; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da cidade.
RIO MADEIRA
Atlas 4500
O rio Madeira desemboca na margem direita do rio Amazonas, 620M a montante
10 do porto de Santana e 85M a jusante do porto de Manaus.
Tem cerca de 2.000M de extensão, sendo considerado o afluente mais importante
da margem direita do rio Amazonas.
Por suas características físicas divide-se em três trechos distintos: o baixo Madeira,
que vai da foz até o início das cachoeiras, algumas milhas a montante da cidade de
15 Porto Velho; o médio Madeira, no trecho das cachoeiras; e o alto Madeira, acima das
cachoeiras e onde correm os seus formadores que descem da cordilheira dos Andes –
rios Beni e Mamoré - e do planalto central do Brasil, dos quais o principal é o rio
Guaporé.
O baixo Madeira tem 615M de extensão, largura geralmente superior a 0,5M,
20 desnível de 19m, declividade de 1,7cm/km e é francamente navegável durante todo o
ano por embarcações de até 2m (6,56 pés) de calado.
As informações sobre os níveis do rio Amazonas, em Santarém e em Itacoatiara;
do rio Negro, em Manaus; e do rio Madeira, em Porto Velho, para uso dos “Ábacos para
Correção das Sondagens” constantes no Atlas 4500, são disseminadas pelas estações da
25 RENEC, podem ser obtidas nas organizações da Marinha do Brasil relacionadas na
página do Atlas que contém os dois ábacos, ou acessadas via internet no sítio
http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-aviso-radio/avradio/amazonica.htm.
O nível do rio atinge sua altura mínima em setembro, começa a subir em outubro,
chega ao máximo em março e começa a baixar em abril, apresentando uma amplitude
30 máxima de 14m.
Em função do nível do rio, os calados dos navios para sua demanda devem ser de
2m (6,56 pés) de outubro até o fim de novembro; 5m (16,40 pés) de dezembro a fevereiro;
e 6,8m (22,31 pés) de março a maio.
A navegação no rio Madeira exige atenção constante devido à sua forte correnteza,
35 durante todo o ano, com velocidade média na época da cheia de 3,5 nós e podendo
alcançar 6 nós nos canais; numerosos redemoinhos em determinados trechos; grande
número de pedras nas proximidades dos canais; e troncos de árvore e vegetação (lixo)
à deriva.
Seu leito é rochoso e estável; suas águas são barrentas no inverno (período chuvoso)
40 e claras no verão (período seco).
O fundeio ao longo do rio deve ser evitado, devido à natureza do seu leito e à forte
correnteza, sendo preferível a atracação, mesmo em barrancos.
A praticagem é obrigatória, de acordo com as normas constantes na página 58. As
embarcações cuja praticagem não seja obrigatória só devem navegar com perfeito
45 conhecimento local.
Há apenas 1 porto organizado, o de Porto Velho.
DH1-I-11 Corr. 2-15
(Folheto nº 17/15)
RIO MADEIRA 123

PASSAGENS IMPORTANTES
Cartas HM-A1 a HM-A6
Navegando no rio Amazonas, a demanda do rio Madeira, cuja foz fica cerca de 20M
a montante de Itacoatiara (AM), deve ser junto à sua margem esquerda, em virtude do
constante assoreamento da margem direita, próximo à foz. 5

Cartas HM-A16 e HM-B1


Na área a montante da ponta do Castanhal há grandes rebojos cerca de 2M a
jusante da localidade de Borba (km 160 ao km 165).
Cartas HM-B6 e HM-B7
Subindo o rio, a passagem pela ilha dos Ganchos deve ser preferencialmente pelo 10
canal da passagem Ganchos, tendo atenção às pedras na margem e aos bancos de areia
ao longo de toda a ilha.
Carta HM-B14
Nas proximidades da cidade de Nova Estrela deve haver atenção às pedras situadas
em frente à cidade no meio da hidrovia e na margem oposta, próximas às barreiras 15
vermelhas. Estas pedras descobrem na época mais seca do ano.
Carta HM-B16
Subindo o rio, a passagem pela ilha Uruá Grande deve ser pelo canal à sua
esquerda, navegando o mais próximo possível da margem direita do canal. Durante a
época mais seca do ano esta passagem torna-se crítica, pelo grande número de pedras, 20
em especial nas passagens Uruá (km 355) e Uruazinho (km 365 ao km 370).
Carta HM-B18
Subindo o rio, a passagem pela ilha do Jenipapo deve ser pelo canal à sua esquerda.
Atenção especial deve ser dispensada aos extensos bancos de areia que se formam a
montante da ilha (km 400). 25
Cartas HM-B19 a HM-B22
A costa que começa no km 405, a jusante da localidade de Manicoré, apresenta
pedras em toda a sua extensão.
No trecho da costa Correnteza (km 440) há grandes bancos de areia.
Carta HM-C6 30
Nas costas Nazaré e Santa Maria (km 540 ao km 550), extenso banco de areia
domina o meio do rio, dificultando a navegação.
Carta HM-C7
Na costa dos Marmelos, pedras dominam toda a passagem da ilha dos Marmelos.
Não é aconselhável seguir pelo paraná dos Marmelos, em virtude do freqüente desloca- 35
mento dos bancos de areia. O Pedral dos Marmelos (km 555 ao km 560), como é
conhecido este trecho, é das passagens que mais exige cautela e precisão na manobra.
Cartas HM-C13 a HM-C15
Entre São Raimundo (km 635) e Itapuru (km 660), e ao longo de toda a ilha Itapu-
ru, estendem-se longos bancos de areia. Durante a época mais seca do ano esta passagem 40
torna-se difícil.
Na enseada do Caiari a curva do rio, em seu trecho mais acentuado, tem a parte
central dominada por pedras. Formam-se pequenos rebojos.

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/15)
124 ROTEIRO COSTA NORTE

Carta HM-D6
A margem oposta à da cidade de Calama (km 890 ao km 895) apresenta pedras por
longa extensão.
Carta HM-D9
5 O trecho entre Porto Conceição (km 935) e Porto Prainha (km 950) é muito perigoso,
com muitas pedras e bancos, em especial na passagem Abelhas (km 940).

PRINCIPAIS CIDADES
Carta HM-A13
Nova Olinda do Norte (AM) – com 30.696 habitantes (2010), a 82km da foz, na
10 margem direita; atracação em barrancos; combustíveis e gêneros, em pequenas
quantidades; correios e telefone; campo de pouso.
Carta HM-B1
Borba (AM) – com 34.961 habitantes (2010), a 167km da foz, na margem direita,
onde se destacam uma caixa-d’água e a torre da igreja; atracação em flutuante;
15 combustíveis e gêneros, em pequenas quantidades; campo de pouso; correios e telefone;
hospital.
Carta HM-B12
Novo Aripuanã (AM) – com 21.451 habitantes (2010), a 311km da foz, na margem
direita; atracação em barranco; campo de pouso; correios e telefone; assistência médica.
20 Carta HM-C1
Manicoré (AM) – com 47.017 habitantes (2010), a 465km da foz do rio Madeira,
na margem direita.
Possui um cais flutuante com 30m de comprimento e 4,5m de largura.
É possível o fornecimento de gêneros e combustíveis, em pequenas quantidades.
25 Tem ligação rodoviária com outros municípios da região, pelas rodovias federais
BR-319 e Transamazônica.
Há um campo de pouso, utilizado por companhias de táxi aéreo.
É integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 92, e possui agência dos
correios.
30 Suas principais atividades econômicas são: a agricultura de melancia, sendo o
maior produtor da região Norte, e de arroz e banana; a pecuária; a pesca, havendo
dezenas de barcos pesqueiros de porte médio; e a mineração, sendo a produção de ouro
sua principal atividade.
Carta HM-D1
35 Humaitá (AM) – com 44.227 habitantes (2010), a 825km da foz, na margem esquerda;
atracação em barranco; óleo diesel, lubrificantes e gêneros, em pequenas quantidades;
carreira para pequenas embarcações; pequenos reparos de carpintaria, solda e mecânica;
ligação rodoviária com Manaus e Porto Velho , com a rodovia Transamazônica cruzando
esta estrada 2km a jusante da cidade; correios; sistema telefônico nacional DDD, código
40 92; hospital.
Carta HM-D18
Porto Velho (RO) – a 1.075km da foz, na margem direita, capital do Estado de
Rondônia, com 428.527 habitantes (2010).

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 21/08)
RIO MADEIRA 124a

Possui porto organizado, administrado pela Sociedade de Portos e Hidrovias de


Rondônia (SOPH), com operação diária de carga geral, contêineres e veículos.
Tem 1 cais flutuante para carga geral, que permite a atracação aos dois lados, com
5 berços, 115m de comprimento e 25m de largura, ligado à terra por uma ponte metálica
com 113m de comprimento, dimensionada para suportar até 45t de carga dinâmica. As 5
profundidades junto ao cais são de 20m na cheia e de 6m na seca.
O porto dispõe dos seguintes recursos e serviços:
– terminal para movimentação de cereais, tendo 4 silos verticais para soja, com
capacidade para 45.000t cada, administrado pela empresa HERMASA;
– 2 rampas paralelas para movimentação de carga de veículos pelo sistema ro-ro; 10
– 1 armazém com área de 900m2, para carga geral;
– 3 guindastes tipo grua, para 3t; 2 charriot’s para carga ro-ro; 1 ponte rolante
com 1 guindaste para 6t; 1 pá carregadeira; 1 trator; 1 auto-guindaste para 18t;
e 2 empilhadeiras para 7t;
– geradores de energia elétrica para o cais, torres e guindastes; 15
– central telefônica com ramal no caís; e
– coleta de lixo das embarcações atracadas ao cais.
É possível o fornecimento de óleo diesel, nos terminais das distribuidoras, e de
gêneros.
Não há ligação ferroviária. 20
Tem ligação rodoviária: pela BR-319, com Manaus; pela BR-364, com Cuiabá
(1.466km); e pela BR-425, com Guajará-Mirim (329km).
O aeroporto Belmont fica a 4km do porto, havendo linhas regulares para várias
capitais de outros estados e táxi aéreo para outras cidades da região.
É integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 69. 25
Há vários hospitais.
A Delegacia Fluvial de Porto Velho (Agente da Autoridade Marítima) está situada
na Rua Henrique Dias 395,telefone (69) 3223-3599/3224-6141; email
secom@dlpvelho.mar.mil.br.
A Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondonia (SOPH), administradora do porto 30
de Porto Velho (Autoridade Portuária) fica na Rua Terminal dos Milagres, 400; telefones
(69) 3229-2134/3904/5400; fac-símile (69) 3229-3943.

DH1-I-11 Corr. 2-08


(Folheto nº 21/08)
124b ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 2-08


20’ 10’ 52º W’ 50’

Arapiranga
50’ 50’

DH1-I-11
Munguba

1º 1º
Fazenda
Caiçara

4203
A M A P Á

42 ILHA
02
B DE
ARUANS

Jarilândia
Marapi
Paga Dívidas
RIO JARI
4201A
AS
ON
42 AZ
02 RI O AM
A
10’ 10’

ILHA
DE
TAIAÇUÍ
Porto Alegre
RIO JARI, DA FOZ AO PORTO DE MUNGUBA

B
ILHA GRANDE DE GURUPÁ
P A R Á 01
42

20’ 20’
20’ 10’ 52º W’ 50’

Original
126 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Original
(Folheto nº 17/15)

RIO JARI, DA FOZ AO PORTO DE MUNGUBA


RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 4101B, 4201A/B, 4202A/B e 4203
O rio Jari deságua na margem esquerda do rio Amazonas, 84M a montante do porto
de Santana, correndo no estado do Pará. 5
O reconhecimento de sua foz é facilitado pelas ilhas existentes nas proximidades
– ilhas de Aruans, Grande de Taiaçuí e Maruim.
É um rio estável, que não apresenta grandes modificações no seu leito com o
decorrer do tempo.
Pode ser navegado em qualquer época do ano até o porto de Munguba, 60M a 10
montante da foz, por navios com até 195m de comprimento.
Para trafegar com segurança nas áreas críticas para a navegação devem ser
observadas as normas de Tráfego e Permanência da página 128.
Os ventos são moderados e a visibilidade é boa, exceto durante os aguaceiros e
quando há névoa ou fumaça das queimadas. 15

PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 4201A/B, 4202A/B e 4203
O rio Jari não apresenta acidentes geográficos que facilitem a navegação. Suas
margens são baixas, com vegetação densa, típica da região.
Não há sinalização náutica fixa. Os seguintes trechos críticos são balizados por 20
boias cegas de boreste e bombordo, numeradas: proximidades da ilha Xavier; entre as
localidades de Paga Dívidas e Marapi; e proximidades da ilha Jupatituba.
No porto de Munguba há 2 terminais: o da fábrica de celulose (Jari Celulose) e o da
estação de processamento de caulim (CADAM).
PERIGOS 25
As áreas críticas para a navegação estão situadas nas proximidades dos seguintes
pontos:
Carta 4201B
– ilha Saudade, 15M a montante da foz;
Carta 4202A 30
– ilha Xavier, 11M a montante da ilha Saudade;
– entre as localidades de Paga Dívidas e Marapi, de 5,5M até 11M a montante da
ilha Xavier;

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 17/15)
128 ROTEIRO COSTA NORTE

Carta 4202B
– ilha Jupatituba, 9M a montante de Paga Dívidas; e
Carta 4203
– fazenda Caiçara, 8,5M a montante da ilha Jupatituba.

5 FUNDEADOUROS
Ao longo de todo o rio Jari só é permitido fundear:
– em frente à localidade de Porto Alegre, quando as preamares coincidirem com o
nascer e o pôr do sol, o que obrigaria o navio a trafegar à noite em algum trecho
do rio; e
– 0,5M a montante do cais da CADAM, quando o navio não puder carregar logo
10 após sua chegada, em posição que não atrapalhe a manobra nesse cais.
O fundeio em Porto Alegre deve ser comunicado imediatamente à Capitania dos
Portos do Amapá e à Administração do porto.
MARÉ E FLUVIOMETRIA
Cartas 4201A/B, 4202A/B e 4203
15 Em média, o tempo decorrido entre os instantes da baixa-mar e preamar seguinte é
de 3 a 4 horas; entre os da preamar e baixa-mar é de 9 horas. A amplitude diminui da foz
para montante.
A maré sofre influência da vazão fluvial, variável com as estações do ano, havendo o
domínio da maré sob o estabelecimento do nível do rio durante o período de seca e, tornado-
se muito reduzida no período de cheia, quando a vazão fluvial domina sob o estabelecimento
20 do nível. O efeito da maré não deve ser considerado, sem perfeito conhecimento local.
No porto de Munguba a amplitude média da maré é de 1,5m, na época seca, e de 0,60
na época chuvosa, quando o nível do rio pode chegar a mais de 3 metros.
O período de enchente vai de dezembro a julho, com o nível máximo em junho e
julho; o período da vazante de julho a dezembro, com o nível mínimo de outubro a
25 dezembro.
PRATICAGEM
A praticagem nos rios Amazonas e Jari é obrigatória desde o porto de Santana ou
Belém e obedece às normas constantes na página 58.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA

30 Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP


e NORMAM:
– a visita das autoridades portuárias é feita no fundeadouro da Fazendinha, nas
proximidades do porto de Santana (ver a página 57);
– a escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16, é obrigatória;
– o comprimento máximo permitido dos navios é de 195m;
35
– a Capitania dos Portos do Amapá calcula e divulga o calado máximo autorizado
para trafegar no rio Jari e a hora da preamar na localidade de Paga
Dívidas, permitindo aos comandantes dos navios estabelecerem o máximo
de carga a embarcar e a melhor hora para suspender, considerando que:
o navio deve passar por Paga Dívidas na preamar; a navegação deve ser no
40 período diurno, sendo tolerado trafegar à noite somente entre a ilha Saudade e

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 17/15)
RIO JARI, DA FOZ AO PORTO DE MUNGUBA 129

a foz do rio; e o cumprimento dessas normas é da inteira responsabilidade do


comandante e é frequentemente verificado pela Capitania dos Portos do
Amapá;
– não é permitido o cruzamento de navios. Somente após a autorização da admi-
nistração do porto o rio Jari deve ser demandado; 5

– quando houver navio fundeado em Porto Alegre, a passagem por esta localidade
deve ser com a máxima cautela e fora da hora de inversão da maré;
– a atracação aos dois terminais pode ser pelo bordo mais conveniente. É obri-
gatório o apoio de lanchas para alar as espias;
– qualquer irregularidade no balizamento deve ser comunicada imediatamente à 10
Capitania dos Portos do Amapá; e
– ao sair do rio Jari, a entrada no rio Amazonas deve ser com velocidade reduzida,
para evitar colisão com embarcações navegando neste rio.
POLUIÇÃO
Cartas 4201A/B, 4202A/B e 4203 15
É proibido despejar nas águas do rio Jari e ter no convés do navio com risco de cair
na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Não há recursos para limpeza de porões.
PORTO DE MUNGUBA
Carta 4203 20

O porto está situado na localidade de Munguba, município de Monte Dourado, estado


do Pará, 60M a montante da foz do rio Jari. É administrado pela Companhia Jari Celulose
S.A. e pela Empresa Caulim da Amazônia S.A. (CADAM).
Destina-se à exportação de celulose, caulim e bauxita.
Pertence à Companhia Florestal Monte Dourado e é por ela operado. 25
Distante 25km do porto fica a cidade de Monte Dourado, com toda sua infra-estru-
tura destinada ao apoio ao porto e às instalações industriais de fabricação de celulose e
extração de caulim e bauxita.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais da fábrica de celulose (Jari Celulose) – tem 200m de extensão, com profundidade 30
na época seca de 9m. A largura do rio em frente ao cais é de 420m.
Cais e estação de tratamento de caulim (CADAM) – tem 186m de extensão, com
profundidade na época seca de 12m. A largura do rio em frente ao cais é de 420m.
Equipamentos – 1 guindaste no cais da fábrica de celulose, com capacidade para
60t; e empilhadeiras, para 3t a 7t. 35

Rebocadores – não há.


SUPRIMENTOS
Aguada – há disponibilidade.
Energia elétrica – há disponibilidade de 380V e 440.
DH1-I-11 Corr. 2-15
(Folheto nº 17/15)
130 ROTEIRO COSTA NORTE

Gêneros podem ser obtidos em pequenas quantidades.


INCÊNDIO
Existe rede de hidrantes e caminhão para combate a incêndios.
COMUNICAÇÕES
5 Marítima – na navegação de longo curso e cabotagem, é restrita aos navios que
transportam celulose, bauxita e caulim. Na navegação interior, há regular comunicação
com os portos da bacia amazônica.
Ferroviária – não há.
Rodoviária – há uma estrada de terra ligando o porto à cidade de Monte Dourado,
10 com 25km de extensão.
Aérea – em Monte Dourado há um aeroporto, com vôos regulares para Belém.
Radioelétrica – Monte Dourado é integrada ao sistema telefônico nacional DDD,
código 91.
HOSPITAL
15 Há um hospital em Monte Dourado.
AUTORIDADES
Capitania dos Portos do Amapá (Agente da Autoridade Marítima) – Rua Cláudio Lúcio
Monteiro, 2000, Daniel Santana, AP, CEP 68925-000, telefones (96) 3281-5481/5480/5323.
Administração do Porto da Jari Celulose – Vila Munguba snº – Monte Dourado, PA,
20 CEP 68240-000, telefone (93) 3736-1423.
Administração do Porto da CADAM – Vila Munguba snº – Monte Dourado, PA, CEP
68240-000, telefone (93) 3736-6002
As demais autoridades portuárias – Inspetoria de Saúde dos Portos, Delegacia da
Receita Federal e Polícia Federal – são as mesmas do porto de Santana.

DH1-I-11 Corr. 2-15


DH1-I-11
30’ 56º 30’ 55º 30’ 54º 30’ 53º 30’ 52º

Arapiranga

1º 1º
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4418
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30’ 30’
30’ 56º 30’ 55º 30’ 54º 30’ 53º 30’ 52º
RIO TROMBETAS, DA FOZ A PORTO DE TROMBETAS

Corr. 1-12
(Folheto nº 8/12)
(Folheto nº 8/12)
132 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 1-12


(Folheto nº 24/94)

RIO TROMBETAS, DA FOZ AO PORTO DE PORTO TROMBETAS

RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 4411 a 4418
O rio Trombetas deságua na margem esquerda do rio Amazonas, 365M a montante
do porto de Santana, correndo no estado do Pará. 5
Sua foz é bem visível, 6M a montante da cidade de Óbidos, tendo uma largura de
0,5M.
É um rio estreito, profundo e sem bancos de areia; de águas límpidas e pretas,
exceto no trecho a jusante da boca do rio (ou paraná) Cachoeiri; e seu canal principal
fica normalmente no meio do rio. 10

15M a montante da foz do rio Trombetas deságua, na sua margem direita, o rio (ou
paraná) Cachoeiri, de águas barrentas; 2M acima deságua o rio Nhamundá, de águas
límpidas e pretas. Em frente à foz do rio Nhamundá fica a cidade de Oriximiná, na
margem esquerda do rio Trombetas.
De Oriximiná até o rio Cuminá, 35,6M a montante da foz, no trecho denominado 15
estirão do França, apresenta sua parte mais larga, menos profunda e com menor
correnteza.
Nas proximidades da boca do lago Bacabal, 44M a montante da foz, fica o trecho
crítico para a navegação, com 0,4M de extensão e largura com cerca de 100m, cujos
extremos são balizados por bóias luminosas de boreste e bombordo. 20

Da boca do lago Bacabal para montante torna-se progressivamente mais estreito,


chegando a ter 0,2M de largura, mais sinuoso e mais profundo. A sinuosidade deste
trecho limita o comprimento dos navios que podem demandar o rio.
60M a montante da foz ficam a localidade de Porto Trombetas e seu porto, situados
na margem direita do rio. 25

Nos trechos mais longos, retilíneos e largos, como no estirão do França, o emprego
do radar é vital para manter o navio no meio do rio, principalmente à noite ou durante
os aguaceiros, quando a visibilidade fica muito reduzida.
Nos trechos sinuosos e estreitos a ajuda do radar é muito limitada, devendo o
posicionamento do navio ser visual, o que durante a noite requer visibilidade razoável, 30
sinalização náutica eficiente e velocidade do navio adequada.
O rio Trombetas é todo balizado; sua demanda, porém, exige conhecimento local,
sendo obrigatoriamente por praticagem.

PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 4411 a 4418 35
O rio Trombetas não apresenta acidentes geográficos que facilitem a navegação.
Suas margens são baixas, com inúmeras lagoas por trás.

DH1-I-11 Corr. 1-94


(Folheto nº 24/94)
134 ROTEIRO COSTA NORTE

A sinalização náutica é constituída por faroletes com refletor radar, instalados ao


longo de suas margens, e bóias luminosas de boreste e bombordo, balizando as pas-
sagens mais perigosas, todos numerados em sequência crescente, da foz do rio para
montante.
5 Na cidade de Oriximiná, 17M a montante da foz do rio Trombetas, há uma torre
de telecomunicações notável, com 150m de altura e luz particular no tope.

PERIGOS

Cartas 4411 a 4418


Os trechos que exigem especial atenção na demanda do rio Trombetas são os
10 seguintes:
– da foz até 2M a montante, onde um banco junto à margem direita apresenta
profundidades abaixo de 10m e avança para o meio do rio;
– nas proximidades de Oriximiná, entre 15M e 20M a montante da foz, onde há
pedras isoladas com profundidades abaixo de 10m, todas balizadas por bóias
15 luminosas de boreste e bombordo;
– nas proximidades da boca do lago Bacabal, entre 44M e 44,5M a montante da foz,
onde o leito é rochoso, com profundidades abaixo de 10m, sendo o canal muito
estreito e balizado por bóias luminosas de boreste e bombordo;
– 2M a montante da boca do lago Bacabal, onde no meio do rio há uma pedra na
20 profundidade de 8,6m, balizada por bóia luminosa de bombordo; e
– da boca do lago Bacabal até Porto Trombetas, onde a sinuosidade e a estreiteza
do rio podem tornar a navegação perigosa quando ocorrem ventos fortes, aguacei-
ros ou nevoeiros.

FUNDEADOUROS

25 Cartas 4411 a 4418


O fundeio no rio Trombetas só é permitido em situação de emergência, devendo ser
comunicado imediatamente à Capitania dos Portos e /ou Administração do
Porto pelo meio mais rápido possível.
Em Porto Trombetas só é permitido o fundeio:
30 – de 2 navios aguardando atracação, amarrados às bóias situadas 1,8M e 1,3M a
jusante do cais de minério e numeradas 1 e 2, respectivamente. Os navios nesta
situação devem fundear e amarrar à bóia pela popa; e
– de navios em reparo, de quarentena ou aguardando melhoria de tempo, na área
situada 0,6M a montante do porto.
35 Os demais navios devem aguardar autorização para demandar o rio Trombetas em
frente à sua foz, fundeados junto à margem direita do rio Amazonas.

ÁREA DE MANOBRA

Carta 4418
A área de manobra para o giro do navio fica cerca de 700m a montante do cais de
40 minério, centrada na posição 01°27,5’S – 056°23,2’W. O giro do navio deve ser sempre
com o auxílio de rebocador.

DH1-I-11 Corr. 1-94


(Folheto nº 21/08)
RIO TROMBETAS, DA FOZ AO PORTO DE PORTO TROMBETAS 135

FLUVIOMETRIA
Cartas 4411 e 4418
O período de enchente do rio Trombetas vai de novembro a junho, com o nível
máximo em junho; o de vazante vai de julho a outubro, com o nível mínimo em outubro.
Na região de Porto Trombetas a variação média anual do nível do rio é de 5
aproximadamente 6m e a corrente varia de 0,5 nó, na estação seca, a 1,5 nó, no período
de enchente. Entre Oriximiná e a confluência com o rio Amazonas a corrente pode
chegar a 2 nós.
A taxa mais elevada da queda do nível do rio ocorre em meados de setembro, com
0,15m/dia. Quando o nível do rio se aproxima do nível de redução das cartas esta taxa 10
pode atingir 0,1m/dia.
As cartas contêm um ábaco para correção das sondagens nelas informadas,
conhecendo-se os níveis atuais do rio em Oriximiná e Porto Trombetas. As informações
sobre estes níveis são divulgadas pela MRN diariamante.
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS 15

Em Porto Trombetas a temperatura média do ar varia entre 23°C e 33°C, podendo


chegar a 40°C durante o dia.
Na estação chuvosa (janeiro a junho) os aguaceiros são freqüentes e costumam ser
fortes, mas de curta duração; predominam as calmarias, podendo ocorrer ventos de
NE, rondando para SW, com velocidade de 10 nós durante as chuvas. 20

De julho a dezembro predominam os ventos de E e ESE, normalmente moderados,


podendo ocorrer rajadas ocasionais.
Os nevoeiros são raros no rio Amazonas, mas frequentes no rio Trombetas,
principalmente de manhã cedo e ao anoitecer, durante a estação seca.
PRATICAGEM 25

A praticagem no rio Trombetas, como em toda a área da bacia amazônica e nos


seus portos, é obrigatória e obedece às normas constantes na página 58.
COMUNICAÇÕES
Os navios com destino ao porto de Porto Trombetas:
– devem informar ao agente em Belém (ANSANAV BELÉM) e à Companhia 30
Mineração Rio do Norte (MRN) a hora estimada de chegada à barra Norte do
rio Amazonas, com 72 horas e 48 horas de antecedência;
– quando navegando entre a barra Norte e o fundeadouro de Santana receberão
do agente em Belém todas as informações referentes a eventuais alterações na
sinalização náutica; 35

– quando passando pela cidade de Macapá devem comunicar-se com o agente em


Santana (ANSANAV SANTANA), indicativo de chamada PUR-2, por radio-
telefonia VHF, canal 16, para receber informações sobre a visita das autoridades
portuárias, no fundeadouro de Santana;
– ao deixar o fundeadouro de Santana devem informar ao agente em Santana e 40
à MRN a hora estimada de chegada à foz do rio Trombetas; e

DH1-I-11 Corr. 2-08


(Folheto nº 21/08)
136 ROTEIRO COSTA NORTE

– antes de demandar o rio Trombetas devem obter do Encarregado do porto a


autorização para entrar no rio, por radiotelefonia VHF, canal 16.

Os navios que saem de Porto Trombetas devem informar ao agente em Santana


a hora estimada de chegada ao fundeadouro de Santana.

5 TRÁFEGO E PERMANÊNCIA

Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP e NORMAM:

– a visita das autoridades portuárias é feita no fundeadouro das proximidades do


porto de Santana (ver a página 57, carta 206);

– a escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16, é obrigatória;

10 – o maior comprimento de navio permitido é de 260m. De abril a agosto (período


das cheias), navios graneleiros com até 40m de boca e 260m de comprimento
podem ser recebidos, após consulta à MRN;

– em condições normais do nível do rio Trombetas, o calado máximo dos navios


em água doce é restringido pelas profundidades na barra Norte do rio Amazonas,
15 ficando em 11,58m (38 pés) na preamar e 9,75m (32 pés) na baixa-mar;

– o calado máximo permitido é calculado e divulgado diariamente pela MRN, em


função dos níveis do rio em Porto Trombetas e Oriximiná;

– o tráfego no rio Trombetas é controlado pela MRN. Os navios devem solicitar


instruções à MRN para demandar o rio;

20 – a velocidade do navio: durante o dia deve ultrapassar 12 nós, reduzindo


para Devagar na passagem pela cidade de Oriximiná, Meia Força nas proximi-
dades da boca do lago Bacabal e na curva do Brega e Muito Devagar na apro-
ximação de Porto Trombetas, a partir da bóia de amarração nº 1; à noite, deve
ser ainda menor;

25 – o cruzamento de navios só é permitido no trecho entre a ilha Jacitara e a boca


do rio Cuminá, devendo ser mantida comunicação entre os navios e ajuste nas
suas velocidades;

– deve ser mantida especial atenção ao tráfego de pequenas embarcações,


principalmente no período noturno ou com pouca visibilidade. O uso de recursos
30 luminosos e sonoros são providências recomendadas;

– a atracação pode ser efetuada a qualquer hora do dia ou da noite e pode ser por
qualquer bordo sendo mais usual por bombordo;

– nas manobras de atracação e desatracação: é obrigatório o apoio de rebocador


e de lanchas para alar as espias; o ferro deve ser espiado, salvo se a evolução
35 da manobra não permitir; a velocidade do navio deve ser a menor possível; com
a velocidade do vento superior a 18 nós ou visibilidade menor que 500m a
manobra deve ser evitada;

– os navios só devem desatracar depois de receber toda a documentação;

– é proibido iniciar a aproximação de um navio enquanto o outro ainda não tiver


40 concluído a manobra de desatracação;

DH1-I-11 Corr. 2-08


(Folheto nº 24/94)
RIO TROMBETAS, DA FOZ AO PORTO DE PORTO TROMBETAS 137

– a operação de carregamento começa logo após a atracação e autorização das


autoridades portuárias, sendo feita sem interrupção, inclusive nos domingos e
feriados;
– qualquer irregularidade na sinalização náutica deve ser imediatamente comuni-
cada à Agência Fluvial de Parintins; e 5
– ao sair do rio Trombetas, a entrada no rio Amazonas deve ser com velocidade
reduzida evitar colisão com embarcações navegando neste rio.
POLUIÇÃO
Cartas 4411 a 4418
É proibido despejar nas águas do rio Trombetas e ter no convés do navio com risco 10
de cair na água, qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente, assim como
baldear conveses, esgotar porões e deslastrar água salgada.
O deslastre de água salgada só pode ser feito no rio Amazonas.
Não há recursos para limpeza de porões, que devem chegar ao porto já prontos para
receber o minério 15

CIDADE DE ORIXIMINÁ
Carta 4413 e 4414
Com 62.963 habitantes (2010), está localizada na margem esquerda do rio Trombetas,
17M a montante de sua foz.
Tem como principais atividades a extração da castanha, juta e madeira e a 20
pecuária.
Dispõe de 2 atracadouros para embarcações de navegação interior, com profundi-
dade de 2m no período de vazante.
Há disponibilidade apenas de óleo diesel e gêneros, principalmente carnes e
verduras. 25
1 pequeno estaleiro permite o encalhe de embarcações com até 80t de deslocamento.
É possível o atendimento médico, havendo 1 hospital público e 1 clínica particular.
Há 1 campo de pouso.
Oriximiná é ligada a Óbidos por estrada de terra, com 90km de extensão, e
integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 91. 30

PORTO DE PORTO TROMBETAS


Carta 4417 e 4418
O porto está situado na localidade de Porto Trombetas, município de Oriximiná,
estado do Pará, na margem direita do rio Trombetas, 60M a montante da confluência
deste rio com o Amazonas. 35
É especializado na exportação de bauxita, sendo propriedade da Mineração Rio do
Norte (MRN) e por ela operado. O calado máximo é divulgado diariamente pela MRN.
A localidade de Porto Trombetas abriga toda a infra-estrutura de apoio às ope-
rações das minas de bauxita e do porto.
O fuso horário de Porto Trombetas é de 4 horas W. 40

DH1-I-11 Corr. 1-94


(Folheto nº 24/94)
138 ROTEIRO COSTA NORTE

RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais de minério – 1 píer de aço com 100m de comprimento, 4 dolfins e 4 bóias para
amarração e defensas ao longo do píer, permitindo a atracação de apenas 1 navio.
Cais de combustíveis – 1 cais flutuante, para descarga de combustíveis, situado
5 cerca de 400m a montante do cais de minério.
Cais de carga geral – 1 cais flutuante, para desembarque de carga geral, situado
cerca de 350m a jusante do cais de minério.
Equipamentos – 1 carregador no cais de minério, com capacidade nominal de
movimentação de 28000t/dia de bauxita seca e de 22000t/dia de bauxita molhada, que
10 recebe o minério transferido da área de estocagem por um transportador de esteira.
Rebocadores – 1 rebocador, com força de tração estática de 28t, e 2 pequenas
embarcações, para auxiliar nas manobras portuárias.
Telefone – não é possível instalar a bordo.

SUPRIMENTOS
15 Aguada – pode ser fornecida, sendo necessário solicitar à MRN com antecedência.
Energia elétrica, combustíveis, gêneros e sobressalentes - não há disponibilidade.
REPAROS
As oficinas da MRN podem efetuar pequenos reparos, desde que em situações de
extrema emergência.
20 INCÊNDIO
Não há recursos para combate a incêndio a bordo.
COMUNICAÇÕES
Marítima – restrita aos navios graneleiros, navios tanques e embarcações de apoio
que operam no porto.
25 Ferroviária e rodoviária – não há.
Aeroviária – o aeroporto internacional mais próximo é o de Manaus, AM. Em Porto
Trombetas há um aeroporto com linha para Santarém; de Santarém há vôos regulares
para Manaus e Belém.
Radioelétrica – Porto Trombetas é integrada ao sistema telefônico nacional DDD,
30 código (92). A Agência Fluvial de Parintins e a MRN operam em
radiotelefonia VHF, canal 16, para controle do tráfego no rio Trombetas.
HOSPITAL
O hospital da MRN pode prestar atendimento médico de emergência.
AUTORIDADES
35 Capitania Fluvial de Santarém (Agente de Autoridade Marítima) – Av:
Tapajós, 1937 – Aldeia, Santarém, PA, CEP 68040-000, telefones (93) 3522-
2870/3523-1709.
Mineração Rio do Norte S/A – (Autoridade Portuária) – Porto Trombetas, Oriximiná,
PA, CEP 68275-000, telefones (93) 3549-1335/7785.
40 As demais autoridades portuárias – Inspetoria de Saúde dos Portos, Delegacia da
Receita Federal e Polícia Federal – são as mesmas do porto de Santana.

DH1-I-11 Corr. 1-94


49º W 30’ 48º 30’ 47º 30’ 46º 30’ 45º 30’ 44º 30’
1º 1º
21300 (INT4196)
21400 (INT4197)

DH1-I-11
30’ 30’

21500 (INT2108)

0º 0º

I. do Machadinho
302
303

CABO MAGUARI

oca al
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30’ Pt .d ru 21600 (INT2109) 30’
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I. de Colares
1º Baía do Gurupi 1º
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Viseu
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30’ á 30’
Barcarema
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Abaetetuba Pta. Faval


DO RIO PARÁ À BAÍA DE SÃO MARCOS

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Acará Pta. Guajuru
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30’ 30’

49º W 30’ 48º 30’ 47º 30’ 46º 30’ 45º 30’ 44º 30 ’

Corr. 2-15
(Folheto nº 17/15)
(Folheto nº 17/15)
140 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 6/17)

DO RIO PARÁ À BAÍA DE SÃO MARCOS


Cartas 21400 e 21500
Do rio Pará à baía de São Marcos a costa é baixa, arenosa e toda entrecortada por
ilhas e baías, sendo estas, na grande maioria, desaguadouros de rios sem interesse para
a navegação oceânica. 5

Não há acidentes geográficos notáveis e as ilhas só são avistadas a distâncias


inferiores a 10M, dando sempre a impressão de pontas que se projetam da costa.
Com exceção do morro Itacolomi e das barreiras das pontas Pirajuba e do Araçagi,
únicos pontos elevados e todos situados nas margens extremas da baía de São Marcos,
o restante da costa é de difícil reconhecimento. O radar deve ser utilizado com muita 10
cautela, porque a costa, sendo muito baixa, pode aparecer distorcida na tela.
As informações do ecobatímetro também devem ser bem analisadas, tendo em
vista as grandes amplitudes da maré, principalmente na sizígia. As sondagens devem
ser corrigidas adequadamente, antes de compará-las com as da carta.
Na baía de São Marcos está localizada a cidade de São Luís, capital do Estado do 15
Maranhão, onde ficam o porto de Itaqui e os terminais da Ponta da Madeira e da Alumar.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 21400
Salinópolis (00°38’S – 047°21’W) – Cidade de veraneio e estância hidromineral, onde
está localizado o farol Salinópolis, importante auxílio na aterragem. O farol Salinópolis 20
(0480) é constituído por uma armação cônica metálica com coluna central, encarnada, com
39m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 61m com alcance de 46M e racon código
Morse K com alcance de 25M. Salinópolis dista 223km de Belém, por rodovia asfaltada.
Ponta do Quatipuru – 24M a E de Salinópolis, onde fica o farol Quatipuru
(0482), uma armação tronco piramidal quadrangular em treliça metálica com placa de 25
visibilidade, faixas horizontais brancas e encarnadas, 25m de altura e luz de grupo de 3
lampejos brancos na altitude de 27m com alcance de 15M.
Ponta Boiçucanga – 20M a E da ponta do Quatipuru e situada na ilha de
Boiuçucanga, é mais alta e notável que as pontas das proximidades. Nela está situado
o farol Caeté (0484), uma armação tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, 30
branca, com placa de visibilidade, 16m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos
na altitude de 20m com alcance de 15M. A nordeste da ilha de Boiuçucanga fica a baía
do Caeté, por onde embarcações de calado até 2m (6,56 pés), tendo o navegante perfeito
conhecimento local, podem demandar o rio Caeté, até a cidade de Bragança.
Cartas 21400 e 21500 35
Cabo Gurupi – 27M a ESE da ponta Boiuçucanga e extremo nordeste da ilha do
Apeú. Nele está situado o farol Apeú (0488), uma armação tronco piramidal quadran-
gular em treliça metálica com faixas horizontais brancas e encarnadas, placa de
visibilidade, 38m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 41m com
alcance de 15M. A leste do cabo Gurupi fica a baía do Gurupi, toda obstruída por 40

DH1-I-11 Corr. 4-17


(Folheto nº 6/17)
142 ROTEIRO COSTA NORTE

bancos e onde deságua o rio Gurupi. Na preamar, embarcações de pouco calado, tendo
o navegante perfeito conhecimento local, podem demandar a baía e subir o rio até a
cidade de Vizeu, que está ligada a Bragança e Belém por rodovia.
Carta 21500
5 Ilha Irmãos (ou Tucundeo) – 22M a ESE do cabo Gurupi, com algumas dunas
na margem norte, que facilitam sua identificação visual e no radar.
Ponta da Praia Grande – 15M a ESE da ilha Irmãos e no extremo norte da ilha
Maracaçumé, é o ponto mais proeminente deste trecho da costa e também permite boa
identificação no radar. Nela fica o farol Ponta da Praia Grande (0494), uma armação
10 tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de visibilidade,
45m de altura e luz de grupo de 5 lampejos brancos na altitude de 48m com alcance de
24M. Da ponta da Praia Grande até as ilhas de São João é difícil avistar ou detectar no
radar qualquer ponto da costa.
Ilhas de São João – 43M a E da ponta da Praia Grande, um grupo de sete ilhas
15 baixas e separadas por estreitos canais. No extremo norte da ilha Maiaú fica o farol
São João (0496), uma torre cilíndrica de concreto armado com faixas horizontais brancas
e pretas, 30m de altura, luz de lampejo longo branco na altitude de 38m com alcance de
20M, limite do setor de visibilidade aos 311°.
Baía dos Lençóis – A leste das ilhas de São João, constitui um bom fundeadouro.
20 Na ponta do Gino, extremo sul da ilha dos Lençóis, que é coberta por dunas brancas
sem vegetação, fica o farolete Ponta do Gino (0498), um poste metálico, branco, com
5m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 7m com alcance de 8M e setor de
visibilidade de 235° (245° a 120°).
Ilha Mangunça – 25M a SE das ilhas de São João, razoavelmente coberta de
25 vegetação. Tem na sua margem leste o farol Mangunça (0500), uma armação tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 40m de altura e luz de lampejo
branco na altitude de 46m com alcance de 28M.
Boia luminosa São Marcos de Fora (0504) (01°34,92’S – 043°50,77’W) – Boia
pilar de águas seguras, fundeada 13M ao N da entrada do canal de acesso à baía de São
30 Marcos, com faixas verticais encarnadas e brancas e luz de lampejo longo branco com
alcance de 10M.
Cartas 410 e 21500
Baía de São Marcos – Ver a página 147.
Ilha de Santana (02°16’S – 043°37’W) – Baixa, coberta de vegetação e cercada de
35 baixios, onde a arrebentação só é observada quando a terra está à vista. No seu extremo
norte fica o farol Santana (0804), uma torre troncônica de alvenaria, branca, com 49m
de altura, luz de grupo de lampejos longos alternados brancos (2) e encarnado (1) na
altitude de 57m com alcances de 31M (luz branca) e 25M (luz encarnada) e racon código
Morse B com alcance de 25M. Próximo do farol Santana ainda existe a torre metálica do
40 antigo farol.
PERIGOS AO LARGO
Carta 21400
De Salinópolis ao cabo Gurupi, entre a costa e a isóbata de 10m há muitos bancos
em torno das pontas e baías, onde o mar arrebenta. A navegação deve ser em distâncias
45 superiores a 10M das pontas.

DH1-I-11 Corr. 4-17


DO RIO PARÁ À BAÍA DE SÃO MARCOS 143

Carta 21500
Do cabo Gurupi à baía de São Marcos os bancos e arrebentações continuam
acompanhando a costa, até a isóbata de 10m. Neste trecho deve-se navegar em profun-
didades maiores que 15m.
Ao largo deve ser evitada a navegação nas proximidades dos seguintes perigos, 5
onde pode haver profundidades menores que as representadas na carta.
Banco do Álvaro – Alto-fundo de calcário na profundidade de 15m, posição
00º18.0’S – 044º49.5’W.
Banco Tarol – Alto-fundo de calcário na profundidade de 13m, marcação 022º e
distância de 21,5M do farol São João. 10

Recife Manoel Luís – Extenso e perigoso recife, com muitos cabeços


descobrindo na meia-maré de vazante, entre as marcações 050º e 061º e nas
distâncias de 42,5M a 49M do farol São João. Vários navios já encalharam e
soçobraram neste recife. Deve haver a maior cautela navegando nesta área, por ser
o fundo extremamente irregular e não haver arrebentação denunciando o recife. O 15
fundeio nas profundidades também é perigoso, porque há o risco do ferro (âncora)
entocar nas pedras.
FUNDEADOUROS
Carta 21400
Do rio Pará a Salinópolis há os fundeadouros mencionados na página 65 (cartas 20
302 e 303).
Cartas 21400 e 21500
No trecho restante da costa, o fundeio nas baías existentes, exceto na baía dos
Lençóis, só deve ser feito por embarcações de pouco calado e com perfeito conhecimento
local. 25
Carta 21500
Na baía dos Lençóis há um bom fundeadouro, ao sul da ponta do Gino, com
profundidades de 19m a 22m, fundo de areia fina, desabrigado somente dos ventos
de E.
As posições do navio na demanda deste fundeadouro devem ser verificadas freqüen- 30
temente em virtude das fortes correntes de maré, que tem a direção WSW na enchente
e ENE na vazante, podendo atingir a velocidade de 3 nós na sizígia.
VENTOS
Os ventos predominantes são os de NE e E, exceto nos seguintes meses:
– janeiro e abril, quando predominam os de N; 35
– março e outubro, quando predominam os de SE; e
– agosto, quando predominam os de SW.
Suas velocidades variam, em média, entre as forças 2 e 5 da escala Beaufort.
CORRENTES
Cartas 21400 e 21500 40
A corrente entre Salinópolis e o cabo Gurupi tem as direções WNW e NW, com
velocidade de 1 nó a 2 nós.

DH1-I-11 Original
144 ROTEIRO COSTA NORTE

Entre o cabo Gurupi e a baía de São Marcos a corrente ao largo tem as seguintes
direções e velocidades:
– W, com 1,6 nó a 2 nós, em janeiro, fevereiro, julho e agosto; e
– WNW, com 1 nó a 2 nós, nos meses restantes.
5 Próximo ao recife Manoel Luís a corrente de enchente tem a direção SW e a de
vazante NE, com velocidade de 1 nó.

DH1-I-11 Original
BAÍA DE SÃO MARCOS

44º 20’ W 10’

411

10’ 10’

Pta. Pirajuba

2º 2º
Pta. Pirarema
20’ 20’

Alcântara

412 Pta. do Araçagi

BAÍA DE SÃO MARCOS

Pta. de São Marcos


30’ 413
30’

I. do Medo

SÃO LUÍS
ILHA DO MARANHÃO

Pta. de Madeira
ITAQUI

414
40’ 40’
ALUMAR

44º 20’ W 10’

DH1-I-11 Original
146 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Original
(Folheto nº 2/07)

BAÍA DE SÃO MARCOS


RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 411
A baía de São Marcos é a maior baía da costa Norte do Brasil, sendo delimitada
a oeste pelo continente, a leste pela ilha do Maranhão (ou de São Luís) e ao sul pela 5
foz do rio Mearim.
Tem uma barra muito ampla, entre a ponta Pirajuba, a oeste, e a ponta do Araçagi,
a leste; vai se afunilando para o sul, até a foz do rio Mearim; apresenta canais com
grandes profundidades; suas margens são baixas, com algumas pequenas elevações na
ilha do Maranhão; e é desaguadouro de inúmeros rios. 10
Na ilha do Maranhão está situada a cidade de São Luís, capital do Estado do
Maranhão e onde ficam o porto de Itaqui e os terminais especializados da Ponta da
Madeira, pertencente à Companhia Vale do Rio Doce, e da Alumar, pertencente ao
Consórcio Alumínio do Maranhão.
Cartas 21500 e 21600 15
A costa nas proximidades da baía de São Marcos é baixa, não apresentando
acidentes geográficos notáveis que facilitem a aproximação, sendo importante auxílio
na aterragem o radiofarol São Marcos.
O navegante procedente de qualquer direção deve aproar à boia luminosa São
Marcos de Fora (Águas Seguras) (0504), fundeada na posição 01°34,92’S – 043°50,77’W, 20
que possui alcance luminoso de 10M; o que vem de alto-mar deve ter atenção ao recife
Manoel Luís.
Próximo à boia São Marcos de Fora deve guinar para o rumo S, aproando ao par
de bóias nos 1 e 2 do canal de acesso ao porto e aos terminais da baía. Este canal é
balizado por bóias luminosas de boreste e bombordo, numeradas e com refletor radar, 25
que permitem uma navegação segura até os locais de embarque de prático.
Cartas 411 e 410
Navegando no canal, devem ser consideradas as grandes amplitudes da maré e as
fortes correntes de maré existentes na baía de São Marcos, sendo importante observar
as informações da página 152. 30
Os navios cuja praticagem é obrigatória devem receber o prático nos locais de
embarque e desembarque de prático assinalados nas cartas: nas proximidades da boia
nº 19, posição: 02º 26,00’ S – 044º 20,60’ W, para navios com calado igual ou superior a 11m
(36,09 pés) e 02º 28,90’ S – 044º 22,20’ W para navios com calado inferior a 11m (36,09 pés).
A praticagem também pode ser efetuada, em caráter facultativo, desde as 35
proximidades das bóias nos 1 e 2 do canal de acesso.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 411
Ponta Pirajuba (02°12,7’S – 044°24,2’W) – Rochosa e escarpada, com barreiras
vermelhas visíveis a grande distância. Nela está situado o farol Pirajuba (0616), uma 40

DH1-I-11 Corr. 4-07


(Folheto nº 2/07)
148 ROTEIRO COSTA NORTE

torre tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 22m de altura,
luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 64m com alcance de 21M. 4M a NW
desta ponta fica o morro Itacolomi, isolado, com 72m de altitude, a maior elevação
da região.
5 Ponta Pirarema – 8M a SSE da ponta Pirajuba, até onde se estendem as barreiras
vermelhas que começam naquela ponta. Em um morro com 43m de altitude, a oeste da
ponta, fica o farol Pirarema (0620), uma torre octogonal de alvenaria revestida de
pastilhas, branca, com 12m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 55m com
alcance de 20M.

10 Morro do Araçagi (02°27,0’S - 044°08,9’W) - Na margem norte da ilha do


Maranhão, onde está localizado o farol Araçagi (0800), uma torre tronco piramidal
quadrangular de alvenaria com losangos pretos e brancos, 40m de altura, luz de grupo
de 4 lampejos brancos na altitude de 91m com alcance de 33M. 4M a NE do farol fica a
ponta do Araçagi, extremo leste da baía de São Marcos.

15 Cartas 412 e 411


Ponta de São Marcos – 9,6M a W do morro do Araçagi, baixa e envolvida por
praias e bancos. Nela estão localizados o farol São Marcos (0632), uma torre com a
metade superior cilíndrica e a metade inferior quadrangular de alvenaria, branca, com
8m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 36m com alcance de 23M, e o
20 radiofarol São Marcos, com funcionamento contínuo na freqüência de 300kHz e sinal
SM em código Morse com alcance de 200M. Junto do radiofarol opera uma estação de
GPS Diferencial (DGPS). O farol São Marcos tem sua visibilidade noturna dificultada,
em virtude das luzes da cidade de São Luís, ao fundo.
Cartas 413 e 412
25 Ilha do Medo – 4,4M a WSW da ponta de São Marcos, é coberta de vegetação e
envolvida por recifes. Nela está situado o farol Ilha do Medo (0640), uma armação
quadrangular em treliça metálica sobre torre quadrangular de alvenaria, branca, com
31m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 60m com alcance de
25M. A visibilidade noturna deste farol sofre forte interferência de luzes de fundo.
30 Carta 413
Ponta da Madeira – 2,5M ao S da ilha do Medo, é toda ocupada pelas instalações
do terminal da Ponta da Madeira. Ao norte e ao sul desta ponta há dois molhes de
enrocamento. No extremo do molhe Norte há um farolete com luz fixa amarela particular.
Junto ao extremo do molhe Sul há uma bóia luminosa sinal cardinal oeste.
35 Terminal da Ponta da Madeira – Ver a página 156.
Ilha de Guarapirá – 0,7M a SSE da ponta da Madeira, baixa e rochosa, em frente
ao porto de Itaqui. Nela está localizado o farolete Ilha Guarapirá (0668), um tubo
metálico, branco, com 6m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 17m com
alcance de 9M e setor de visibilidade de 293° (312° a 245°).
40 Porto de Itaqui – Ver a página 157.
Carta 414
Estreito dos Coqueiros – Começando 3,5M ao S da ilha de Guarapirá e es-
tendendo-se por 2,4M, entre as ilhas do Maranhão e Tauá-Mirim, na direção N–S,
dá acesso ao terminal da Alumar. O canal de acesso ao terminal é dragado a 7m (2000)
45 e é balizado por bóias luminosas de boreste e bombordo, numeradas e com refletor
radar. O eixo da entrada deste canal é definido por um alinhamento luminoso,
constituído de duas armações tronco piramidais quadrangulares em treliças metálicas

DH1-I-11 Corr. 4-07


(Folheto nº 2/07)
BAÍA DE SÃO MARCOS 149

brancas: a anterior (0784) com 18m de altura e luz rápida branca na altitude de 28m com
alcance de 13M; a posterior (0788) com 20m de altura e luz isofásica branca na altitude
de 30m com alcance de 14M.
Terminal da Alumar – Ver a página 158.
PERIGOS 5
Ent re o por to e os ter mina i s da b a í a de Sã o Ma rco s de v e m se r e v i t a do s
os seg uintes per igos , s itua dos pró x i m o s do s ca n a i s de a ce sso e da s á re a s d e
m anobra.
Carta 410
Alto-fundo – Na profundidade de 10,3m, posição 01°56,8’S – 043°57,3’W, a SE das 10
bóias luminosas nos 8 e 10 do canal de acesso.
Carta 411
Banco das Almas – Extenso alto-fundo de areia fina, prolongando-se na direção
NE-SW com profundidades abaixo de 10m, entre as marcações 065° e 131° e distâncias
de 11,6M e 7,3M, respectivamente, do farol Pirajuba. Tende a avançar no sentido NE. 15
Banco do Meio – Extenso alto-fundo de areia fina, prolongando-se na direção
NE-SW com profundidades abaixo de 10m, entre as marcações 010° e 309° e distâncias
de 13,9M e 8,8M, respectivamente, do farol Araçagi, onde o mar arrebenta na baixa-
mar. Tende a avançar no sentido NE.
Alto-fundo – Com menor profundidade de 17,4m, entre as marcações 123° e 128° 20
e nas distâncias de 3,2M a 3,6M do farol Pirarema. Seu extremo leste é balizado pela
bóia luminosa nº 17 do canal de acesso.
Carta 412
Banco da Cerca – Extenso e estreito alto-fundo, prolongando-se na direção
NE–SW com profundidades abaixo de 10m, entre as marcações 342° e 259° e distâncias 25
de 2,2M e 3,5M, respectivamente, do farol São Marcos, onde o mar arrebenta na
baixa-mar.
Carta 413
Cabeço Mearim – Pedra com 2 cabeços nas profundidades de 4,4m e 4,5m, entre
as marcações 213° e 218° e nas distâncias de 1,13M a 1,23M do farol Ilha do Medo. É 30
balizado por bóia luminosa de perigo isolado.
Área delimitada a leste pelo meridiano de 044° 23,5’ W e ao norte pelo paralelo de
02° 31,0’ S, sujeita a grandes alterações por assoreamento, só devendo ser demandada
com perfeito conhecimento local. Na sua parte norte há um casco soçobrado, cuja menor
profundidade, conhecida somente por sondagem, é de 6,1m, sinalizado pela bóia luminosa 35
C.S. Hyunday New World (0644), com luz de grupo de 2 lampejos brancos e alcance de
9M.
Cartas 413 e 414
Alto-fundo com pedras – Envolvendo a ilha de Guarapirá, com profundidades
menores que 10m e dois cabeços nas profundidades de 3,4m e 4,0m. Seu extremo norte 40
é balizado por bóia luminosa sinal cardinal norte e os extremos nordeste e sueste são
balizados por bóias luminosas de boreste, numeradas 1 e 3, respectivamente.
Pedra – Na profundidade de 12m, marcação 171° e distância de 0,45M do farolete
Ilha Guarapirá.
Banco dos Lanzudos – Extenso alto-fundo de areia, onde há grandes alterações 45
por assoreamento. Sua parte norte é formada por duas pontas, com profundidades
abaixo de 10m e a partir das quais as profundidades diminuem até as áreas que

DH1-I-11 Corr. 4-07


(Folheto nº 2/07)
150 ROTEIRO COSTA NORTE

descobrem com meia-maré de vazante. O extremo norte da ponta do banco mais a leste
é balizado por bóia luminosa sinal cardinal norte. Ainda nesta ponta há um casco
soçobrado visível, balizado por boia luminosa sinal cardinal leste.
Cartas 411, 412, 413 e 414
5 A navegação fora dos canais balizados da baía de São Marcos só deve ser feita com
perfeito conhecimento local. Há inúmeras áreas passíveis de grandes alterações de
profundidade por assoreamento ou deslocamento de bancos.
FUNDEADOUROS
Em toda a baía de São Marcos as fortes correntes de maré enchente ou vazante,
10 que podem chegar a 6 nós, têm causado a perda do ferro (âncora) de navios fundeados,
com grande risco de encalhe nos inúmeros bancos de areia e altos-fundos existentes na
baía.
É recomendável que os comandantes, ao fundearem seus navios, mantenham a
bordo pessoal habilitado em número suficiente para as manobras de emergência.
15 Na demanda dos fundeadouros, principalmente os internos, deve haver especial
atenção às fortes correntes de maré, sendo o período mais favorável o das 4 horas que
precedem a preamar.
Navios com apenas 1 ferro (âncora) ou com problemas nas máquinas devem, em
princípio, utilizar os fundeadouros das áreas 1, 2 ou 3.
20 Os fundeadouros autorizados são os seguintes, todos delimitados nas cartas por
linhas de limite de fundeadouro numerado.
Carta 410
– Área 1
Para navios part cargo com destino ao terminal da Ponta da Madeira, de calado
25 e/ou porte bruto superiores a 11m (36,09 pés) e 100.000t; navios em litígio; navios
em grandes reparos; e outros navios de calado e porte bruto superiores a
11m (36,09 pés) e 80.000t.
– Área 2
Para navios de calado superior a 20m (65,62 pés) aguardando maré favorável.
30 Há cabos submarinos no setor oeste desta área.
Carta 411
– Área 3
Para navios de calado superior a 20m (65,62 pés) aguardando maré favorável.
Há cabos submarinos no setor oeste desta área.
35 – Área 4
Para navios de calado até 11m (36,09 pés) e porte bruto até 80.000t.
Cartas 411 e 412
– Área 5
Para navios de calado até 11m (36,09 pés) e porte bruto até 80.000t.
40 – Área 6
Para navios de calado até 11m (36,09 pés) e porte bruto até 80.000t.
O fundeio nesta área necessita de autorização expressa do Agente da Autoridade
Marítima e de precauções adicionais, que serão determinadas quando da
solicitação.

DH1-I-11 Corr. 4-07


(Folheto nº 2/07)
BAÍA DE SÃO MARCOS 151

Cartas 412, 413 e 414


– Área 7
Para navios de calado até 11m (36,09 pés) e porte bruto até 80.000t.
O fundeio nesta área necessita de autorização expressa do Agente da Autoridade
Marítima e de precauções adicionais, que serão determinadas quando da 5
solicitação.
Cartas 412, 413 e 414
– Área 8
Para navios de calado até 11m (36,09pés) nas situações de quarentena e car-
regando ou descarregando combustíveis e explosivos. 10
FUNDEIO PROIBIDO
Cartas 410, 411, 413 e 414
É expressamente proibido fundear nos canais de acesso ao porto e terminais e nas
áreas de manobra.
ÁREAS DE MANOBRA 15
Carta 413
No terminal da Ponta da Madeira – área delimitada pelo paralelo de
02°32,5’S, ao norte; terminal, a leste; paralelo de 02°34,5’S, ao sul; e alinhamento das
bóias nos 23 e 25 do canal de acesso, a oeste. Tem 0,8M na direção E-W e cerca de 2M
na direção N-S. 20
No porto de Itaqui – área em frente a toda extensão do cais do porto, com a
largura de 300m.
Carta 414
No terminal da Alumar – área em frente ao cais do terminal limitada pelas bóias
nos 19, 21, 20 e 22 do canal de acesso. 25
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS
A temperatura do ar varia ao longo do ano entre 23°C e 31°C, situando-se normal-
mente em torno de 27°C.
A umidade relativa do ar é alta durante todo o ano, variando a média mensal entre
75% e 85%. 30
Os ventos predominantes são os de NE, com freqüência de 25%. As velocidades
dos ventos e suas frequências são as seguintes:
Beaufort 2 (2 a 6 nós) – 39%
Beaufort 3 (7 a 10 nós) – 31%
Beaufort 4 (11 a 17 nós) – 15% 35
Beaufort 5 (17 a 21 nós) – 1%
As ondas são provocadas pelos ventos locais, podendo ter altura de 1,1m com
período de 6s nas proximidades do terminal da Ponta da Madeira.
A visibilidade geralmente é boa, podendo haver formação de nevoeiro com pequena
redução da visibilidade. 40
A estação de chuvas vai de dezembro a maio, com cerca de quinze dias chuvosos
por mês, quando ocorrem aguaceiros.

DH1-I-11 Corr. 5-07


(Folheto nº 2/07)
152 ROTEIRO COSTA NORTE

MARÉ E CORRENTE DE MARÉ


Cartas 410, 411 e 412
As correntes de maré têm a direção N a NE, nas vazantes, e S a SE nas enchentes.
Seus valores máximos ocorrem de 3 a 4 horas após a preamar, nas vazantes, e de 2 a
5 3 horas após a baixa-mar, nas enchentes, podendo atingir até 6 nós, o que requer
especial atenção para seus efeitos, com o navio navegando ou fundeado.
Os rebojos são comuns, sendo notáveis a nordeste do banco das Almas e próximo
ao porto de Itaqui.
Para informações detalhadas sobre as correntes de maré na baía de São Marcos
10 deve ser consultada a publicação da DHN Cartas de Correntes de Maré das Proximi-
dades da Baía de São Marcos e Portos de São Luís e Itaqui, DG 10-V.
INFORMAÇÕES PARA A PREVISÃO DAS MARÉS NA BAÍA DE SÃO MARCOS
Em algumas regiões de nosso litoral o fenômeno das marés ocorre com característi-
cas tais que a sua simples previsão para um ponto da costa não permite ao navegante
15 planejar de forma segura sua navegação naquela área. De modo a auxiliar a solução
desse problema são dadas a seguir informações que permitem ao navegante inferir,
tomando como referência um porto constante das Tábuas das Marés (TM), a ocorrência
de preamares (PM) e baixa-mares (BM) na baía de São Marcos (MA).
Essas informações são fornecidas ou obtidas na forma de correções à hora de
20 ocorrência das preamares (PM) e baixa-mares (BM) e de fatores de correção que serão
aplicados às alturas e amplitudes das marés, de modo a se obter a hora e a altura da
maré desejada.
Como exemplo, serão calculadas a hora de ocorrência e as alturas das PM e BM
para uma região da baía de São Marcos, no dia 06/3/2007, sendo as informações para
25 correção as seguintes:
Área 2
Porto de Referência – Itaqui
PM – subtrair 01 hora
BM – subtrair 01 hora
30 Fator de Correção (FC) = 0,3
Preamar
Para a hora da 1ª PM na área 2, tem-se:
Hora da PM nas TM para Itaqui = 08h 26min
Correção = – 01h
35 Hora da 1ª PM na área 2 = 07h 26min
A altura da PM será dada pela relação:
Altura = altura da PM nas TM para Itaqui – SA x FC, onde
SA = Semi-amplitude da maré em Itaqui
FC = Fator de Correção
40 A semi-amplitude será calculada por:
Amplitude da maré em Itaqui = altura da 1ª PM – altura da BM seguinte =
6,1 – (0,6) = 5,5 metros
amplitude
Semi-amplitude = = 2,75 metros
2
Tem-se então:
45 Altura = 6,1 – (2,75 x 0,3) = 6,1 – 0,825 = 5,28 metros
A 1ª PM na área 2 no dia 06/03/2007 ocorrerá às 07h 26min, com 5,28 metros
de altura.
DH1-I-11 Corr. 5-07
(Folheto nº 17/15)
BAÍA DE SÃO MARCOS 153

Baixamar
No mesmo dia, para a hora da 2ª BM na área 2 tem-se:
Hora da BM nas TM para Itaqui = 14h 36min
Correção = – 01h
Hora da 2ª PM na área 2 = 13h 36min 5
A altura da BM será dada pela relação:
Altura = altura da BM nas TM para Itaqui + SA x FC
A semi-amplitude será calculada por:
Amplitude da maré em Itaqui = (altura da 2ª BM – altura da PM seguinte) x
(–1) = (0,6 – 6,1) x (–1) = 5,5 metros 10
amplitude
Semi-amplitude = = 2,75 metros
2
Tem-se então:
Altura = 0,6 + (2,75 x 0,3) = 0,6 + 0,825 = 1,425 metro = 1,4 metro
A 2ª BM na área 2 no dia 06/03/2007 ocorrerá às 13h 36min, com 1,4 metro de
altura. 15
E desta forma poderão ser calculadas as horas e alturas de todas as PM e BM.
A seguir são fornecidos os elementos para a correção das marés nas áreas citadas
abaixo.
Área 1
Na carta nº 410, a região que vai do limite norte da carta até o paralelo 20
de 01° 56′S
Porto de referência – Itaqui
PM – subtrair 01h 15min
BM – subtrair 01h 15min
Fator de Correção (FC) = 0,4 25
Área 2
Nas cartas nºs 410 e 411, a região que vai do paralelo 01° 56′S ao paralelo
02° 11′S
Porto de referência – Itaqui
PM – subtrair 01h 30
BM – subtrair 01h
Fator de Correção (FC) = 0,3
Área 3
Nas cartas nºs 410, 411 e 412, a região que vai do paralelo 02° 11′S ao
paralelo 02° 28′S 35
Porto de referência – Itaqui
PM – subtrair 30min
BM – subtrair 30min
Fator de Correção (FC) = 0,2
PRATICAGEM 40
Cartas 412 e 413
A praticagem na baía de São Marcos é obrigatória para os seguintes navios:

DH1-I-11 Corr. 4-15


(Folheto nº 17/15)
154 ROTEIRO COSTA NORTE

– estrangeiros de qualquer arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio


marítimo contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede e administração
no país, de arqueação bruta até 2.000, desde que comandadas por marítimo
brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto
5 compatível com o porte do navio; e
– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000.
A Zona de Praticagem para os portos de Itaqui, Alumar e Ponta da Madeira está dividida
em dois trechos, sendo um de praticagem facultativa e outro de praticagem obrigatória. O
primeiro trecho está compreendido entre o acesso ao canal varrido, nas proximidades da
10 BLE-1 São Marcos de Fora, até a boia nº 19, para navios com calado inferior a 11m e boia
nº 22, para navios com calado igual ou superior a 11m. Os serviços nesse trecho da Zona de
Praticagem estão disponíveis ao navegante em caráter facultativo, devendo ser solicitados
com antecedência. O segundo trecho dessa Zona de Praticagem está compreendido entre
a boia nº 19, para navios com calado inferior a 11m, e boia nº 22, para navios com calado
15 igual ou superior a 11m e os terminais portuários. Nesse trecho da Zona de Praticagem as
singraduras somente deverão ser feitas com a presença do Prático a bordo.
A solicitação de prático deve ser feita com antecedência mínima de 4 horas, via
estação costeira São Luís Rádio (PPB) ou pelo agente do navio, quando deve ser informada
a hora de chegada do navio. Para a praticagem no trecho facultativo, a solicitação deverá
20 ser feita com maior antecedência.
O Serviço de Praticagem da Baía de São Marcos Ltda (PRATIMAR) fica na cidade
de São Luís, Avenida Litorânea, 10; Caolho, São Luís, MA, telefones e fax (98) 3233-
6666/6688, ou Maranhão Pilots Serviços de Praticagem, Rua Grajuru, 8, Qd 20, Calhau,
São Luís, MA, telefone/fax (98) 3227-2133.Este Serviço dispõe de escuta permanente em
25 radiotelefonia VHF, canal 16, e telefone, nas línguas portuguesa e inglesa.
VISITA DAS AUTORIDADES PORTUÁRIAS
Os navios procedentes do exterior serão visitados o mais cedo possível pelas
autoridades portuárias, nos fundeadouros autorizados, demandando o cais ou no cais
de atracação, de modo a facilitar ao máximo a liberação das embarcações, permitindo o
30 imediato início das operações de carga ou descarga.
As visitas das autoridades portuárias serão feitas:
– a qualquer hora do dia ou da noite, inclusive sábados, domingos e feriados;
– em conjunto, de modo a reduzir ao mínimo a interdição do navio; e
– obedecendo, em princípio, à ordem cronológica de chegada.
35 Antes do término da visita e liberação do navio é proibida a entrada a bordo de
pessoas estranhas às equipes de visita.
As visitas deverão ser solicitadas pelos agentes de navegação por escrito e com
antecedência mínima de 12 horas, indicando a hora estimada da chegada da embarcação e
também a procedência e o destino.
40 Observadas as normas estabelecidas pelas convenções internacionais, o
comandante cuja embarcação estiver em condições sanitárias satisfatórias poderá pedir
pelo rádio, diretamente ao Serviço de Vigilância Sanitária, a Livre Prática, no prazo
mínimo de 24 horas antes da hora estimada de sua chegada.
Tendo sido autorizada a Livre Prática e liberada a embarcação pelas autoridades da
45 Receita Federal e Polícia Federal, será permitida a entrada a bordo do agente autorizado
e do pessoal necessário às operações de carga e descarga. Os passageiros em trânsito
poderão desembarcar após as visitas acima especificadas, independente da autorização do
desembarque daqueles destinados ao porto.
Quando as condições sanitárias da embarcação não forem consideradas satisfatórias
50 (não obtiver Livre Prática), a mesma deverá aguardar no fundeadouro de quarentena,
mantendo içada a bandeira QUEBEC do Código Internacional de Sinais, ficando
interditado o desembarque de qualquer pessoa do navio.

DH1-I-11 Corr. 4-15


(Folheto nº 17/15)
BAÍA DE SÃO MARCOS 155

Conforme as informações prestadas pelo comandante da embarcação sobre o estado


sanitário da mesma, será realizada primeiramente a visita da autoridade sanitária, que
informará às outras autoridades a necessidade de assim proceder.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP 5
e NORMAM:
– no terminal da ponta da Madeira
a) a atracação obedece, em princípio, à ordem de chegada;
b) é recomendável que as manobras com navios de porte bruto superior a 100.000t
somente, sejam realizadas quando a corrente for menor que 3 nós; e com 10
navios de porte bruto inferior a 100.000t quando a corrente for menor que 4 nós;
c) as manobras de aproximação, atracação e desatracação devem ser efetuadas
em baixa velocidade e, de preferência, contra a corrente; e
d) na amarração ao píer devem ser cumpridas as instruções da administração
do terminal; 15
– no porto de Itaqui
a) as manobras de atracação e desatracação podem ser realizadas a qualquer
hora do dia ou da noite; porém, deve ser dada especial atenção à corrente,
que quando atinge velocidade elevada pode ocasionar, eventualmente,
restrições a determinadas manobras; 20
b) só podem atracar navios com calado máximo de 11,89m (39 pés);
c) as manobras de atracação devem ser efetuadas na meia-maré de enchente ou
na preamar;
d) a descarga deve começar logo após atracação, para reduzir o calado para
10,06m (33 pés),que é o calado ideal; e 25
e) os navios com calado superior a 7m (22,97 pés) só devem manobrar quando a
corrente estiver com pouca velocidade;
– no terminal de Alumar
a) só podem ter acesso navios de porte bruto até 50.000t e calado até 10,5m (34,45
pés); 30
b) o tráfego no estreito dos Coqueiros deve ser efetuado com auxílio perma-
nente de dois rebocadores, em toda a sua extensão, no estofo da maré e com
a velocidade máxima de 5 nós;
c) as manobras de atracação e desatracação só podem ser realizadas com maré
de enchente; 35
d) navios de calado até 5,5m (18,04 pés) e de porte bruto até 15.000t, com
tolerância de 10%, podem ser manobrados a qualquer hora do período de
enchente;
e) navios de calado entre 5,5m (18,04 pés) e 8m (26,25 pés) e de porte bruto até
20.000t, com tolerância de 10%, só podem ser manobrados a partir de 3 horas 40
antes da preamar; e
f) os navios de calado entre 8m (26,25 pés) e 10,5m (34,45 pés) e de porte bruto
até 50.000t, com tolerância de 10%, só podem ser manobrados a partir de 2 horas
antes da preamar.
g) cabe às administrações portuárias estabelecer e divulgar oficialmente as 45
restrições de porte nos seus atracadouros em função da resistência estrutural
dos elementos e das forças naturais envolvidas. Essas restrições constarão
dos capítulos referentes a cada porto. Da mesma forma, constarão desses
capítulos as limitações de dimensões das embarcações para evolução nos trechos

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/15)
156 ROTEIRO COSTA NORTE

significativos da hidrovia, quando necessário. As restrições de porte constam


nas Normas editadas pela VALE, EMAP e ALUMAR
h) as restrições de velocidade, cruzamento e ultrapassagem deverão constar nas
Normas editadas pela VALE, EMAP e ALUMAR.
5 i) a velocidade máxima recomendada para os navios na área de praticagem
obrigatória deve ser de no máximo 8 nós; a velocidade ideal a ser seguida
constará nas referidas Normas.
j) os navios de grande porte ou embarcações menores que demandam o Terminal
Privativo da ALUMAR não deverão fazê-lo em velocidade superior a 8 nós, a
10 fim de não causar avarias nas embarcações atracadas no Porto do Itaqui e no
Terminal Pesqueiro.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas da baía de São Marcos, e ter no convés do navio com
risco de cair na água, qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
15 Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 26a e 26b, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho na baía de São Marcos e suas proximidades.
No porto de Itaqui o lixo de bordo deve ser colocado em depósitos existentes no
20 cais. Nos terminais da Ponta da Madeira e da Alumar não há serviços de coleta de lixo.
No porto e nos terminais não há recursos para recebimento de lastro sujo ou
resíduos oleosos.
A limpeza de tanques é executada por empresas especializadas.
RECURSOS DO TERMINAL DA PONTA DA MADEIRA
25 Píer 1 – é orientado no sentido norte-sul, podendo operar navios de até 420.000tpb.
É constituído por um conjunto de quatro dolfins de atracação (numerados de 4 a 7) e
seis dolfins de amarração (numerados de 1 a 3 ao sul do píer e de 8 a 10 ao norte). Os
dolfins de atracação estão equipados com defensas do tipo fixo de painel, dois conjuntos
com três gatos de escape rápido de 80t cada e um cabrestante auxiliar para colher os
30 cabos de amarração. Os dolfins de amarração estão equipados com quatro gatos de
escape rápido de 100t cada e um cabrestante auxiliar para colher os cabos de amarração.
Em cada dolfim os gatos de escape estão pintados de cor diferente. Existem ainda uma
viga de rolamento do carregador de navios, um berço de rebocadores e pontes de acesso
e serviço. Os quatro dolfins de atracação situam-se à frente da viga, abrangendo o
35 comprimento de 170m. A distância entre os dolfins extremos de amarração é de 490m.
A profundidade no píer é de 23m.
Píer 2 – está localizado ao sul da ponta da Madeira, construído na direção norte-
noroeste, e foi projetado para operar navios de até 155.000tpb. A estrutura do cais é
constituída de uma plataforma de concreto armado com 280m de comprimento e 24,8m
40 de largura, suportada por estacas de concreto armado. Existe um dolfim de amarração,
situado ao norte da plataforma, com um conjunto de quatro gatos de escape rápido de
80t cada um, e um cabrestante auxiliar. Ao longo do cais existem nove cabeços simples
de amarração, de 150t de capacidade nominal de tração, e um cabeço duplo, na posição
que corresponde ao cabeço nº 10, além de nove defensas do tipo fixo de painel, em cor-
45 respondência com os cabeços desde o nº 2 ao nº 10.
Armazéns, silos e pátios – não há armazéns. Há 1 pátio de estocagem, que recebe
o minério descarregado de vagões, com capacidade para 90.000t de minério; e 1 silo
para grãos, com capacidade nominal de 22.500 t/h.
Equipamentos – 1 carregador de esteira, com capacidade nominal de carga de
50 16.000t/h, no píer 1; e outro no píer 2, com capacidade nominal de 8.000t/h.
Rebocadores – o terminal dispõe de 5 rebocadores com força de tração estática
longitudinal entre 35t e 51t. O emprego de rebocadores é obrigatório e obedece a
instruções específicas da Capitania dos Portos.
Telefone – não é possível a instalação a bordo.
DH1-I-11 Corr. 3-15
(Folheto nº 8/02)
BAÍA DE SÃO MARCOS 157

Aguada – pode ser feita até o limite de 200m3 por navio, através de hidrantes de
2,5 pol de diâmetro e vazão de 20m3/h a 403/h. A solicitação deve ser feita pelo agente
do navio, antes da atracação.
Energia elétrica – não há disponibilidade.
Combustíveis e lubrificantes – o fornecimento só é possível no porto de Itaqui. 5
Não há barca de óleo.
Incêndio – o píer tem rede de incêndio, com 4 hidrantes de 2,5pol de diâmetro. Os
rebocadores do terminal também dispõem de equipamentos de combate a incêndio nos
navios. Havendo incêndio a bordo o navio deve ser desatracado; para isto, deve ter na
proa e na popa cabos de reboque arriados, com as alças a cerca de 3m acima do nível 10
do mar. O complexo portuário dispõe ainda de uma brigada de incêndio.

RECURSOS DO PORTO DE ITAQUI

Cais - tem a extensão de 1.190m, com profundidades de 9,5m a 19,0m, distribuídos


em cinco trechos distintos denominados berços 101, 102, 103, 104 e 105.
Armazém – 1 armazém, com área de 7.500m2. 15
Silos – 4 silos verticais, para armazenagem de trigo em grão, com capacidade total
de 12.000t, e 1 silo horizontal, com capacidade para 8.000t.
Pátios – 4 pátios para carga geral, com área total de 42.200m2.

Equipamentos –

Tipo Quantidade Capacidade


Guindaste de pórtico 8 3,2t(6) e 6,3t(2)
Guindaste sobre rodas 2 9t e 12t
Empilhadeira 9 4t(8) e 7t(1)
Carregador de minério 2 100t/h
Sugador de cereal 1 100t/h
Sugador/carregador de cercal 1 100t/h (sugador)
200t/h (carregador)

Rebocadores – há 3 rebocadores com força de tração estática longitudinal de 26,9t, 20


26,1t e 50,0t. O emprego de rebocadores é obrigatório e obedece a instruções específicas
da Capitania dos Portos.
Alvarengas e cábreas – não há.
Telefone – a instalação a bordo deve ser solicitada à companhia telefônica.
Aguada – pode ser feita através de 7 hidrantes de 2pol de diâmetro, espaçados de 25
50m e com vazão máxima de 50m3/h.
Combustíveis e lubrificantes – é possível o abastecimento de combustíveis, com o
navio atracado ao cais sul ou ao cais do armazém. Lubrificantes são fornecidos por
caminhão.
Energia elétrica – há 2 tomadas para fornecimento aos navios em 220/380V, 60Hz. 30
Incêndio – o combate a incêndio a bordo é auxiliado pelo Corpo de Bombeiros de
São Luís, telefone 193. No cais em frente ao armazém há uma rede de incêndio, com 3
tomadas de 2pol de diâmetro; a rede de aguada também pode ser utilizada para este
fim.
DH1-I-11 Corr. 2-02
(Folheto nº 8/02)
158 ROTEIRO COSTA NORTE

RECURSOS DO TERMINAL DA ALUMAR


Cais – consiste em uma plataforma de concreto com 252m de comprimento por
19,6m de largura. Existem um dolfim e uma bóia de amarração presa a um bloco submerso
de concreto pesando 30t, distantes, respectivamente, de 50m e 110m da extremidade
5 oeste do cais. O cais está equipado com nove defensas emborrachadas, distanciadas de
29m entre si.
Armazéns – 1 armazém para estocagem de coque, com capacidade de 19.000t; 1
para estocagem de piche, com capacidade de 12.000t.
Silos e tanques – 1 silo para alumina, com capacidade de 100.000t; 1 tanque para
10 soda caústica em solução, com capacidade de 28.000t.
Pátios – 1 pátio para estocagem de bauxita, com capacidade de 300.000t; 1 para
carvão mineral, com capacidade de 100.000t.
Equipamentos – 1 descarregador de granéis sólidos (bauxita, carvão, coque e
piche), com capacidade nominal de 1.000t/h, que se desloca ao longo de 170m do cais;
15 1 descarregador de líquido a granel (soda cáustica), com capacidade de 1.000t/h; e 1
carregador de alumina, com capacidade nominal de 1.500t/h, que se desloca ao longo de
89m do cais.
Rebocadores – são os mesmos do porto de Itaqui. O emprego de rebocadores é
obrigatório e obedece a instruções específicas da Capitania dos Portos.
20 Telefone – não é possível a instalação a bordo.
Aguada – pode ser fornecida até 100m3 por navio, através de 2 hidrantes espaçados
de 220m, com 2,5pol de diâmetro e vazão de 20m3/h. A solicitação deve ser feita pelo
navio antes da atracação.
Combustíveis e lubrificantes – o fornecimento só é possível no porto de Itaqui.
25 Não há barca de óleo.
Energia elétrica – não há disponibilidade.
Incêndio – há rede de incêndio, com 4 hidrantes com saída dupla de 2,5pol de
diâmetro e equipamentos com mangueiras com 60m de comprimento. O terminal tem
uma brigada contra incêndio, que pode ser acionada pelo telefone interno 1199.

30 RECURSOS COMUNS AO PORTO E AOS TERMINAIS


Gêneros – em São Luís há firmas especializadas no fornecimento a navios. Os
pedidos devem ser providenciados pelo agente do navio e o embarque deve ser efetuado
antes do término da operação ou com o navio fundeado ao largo.
Reparos – em São Luís há oficinas que podem executar reparos estruturais, de
35 máquina e de eletrônica.

COMUNICAÇÕES
Marítima – Itaqui é porto de escala de linhas de cabotagem e longo curso. Os
navios que atracam aos terminais da Ponta da Madeira e da Alumar não operam com
carga geral.
40 Ferroviária – os 3 portos dispõem de ramais ferroviários, que vão até São Luís.
São Luís é ligada a Teresina, capital do Piauí, e à região Sul do país. Há também a
Estrada de Ferro Carajás, que leva minério de ferro para o terminal da Ponta da
Madeira e que no retorno transporta passageiros e cargas.
Rodoviária – os 3 portos estão ligados a São Luís por rodovia asfaltada, com cerca
45 de 10km de extensão. De São Luís saem diversas rodovias, para o interior do estado
e outras cidades da região Norte.

DH1-I-11 Corr. 2-02


(Folheto nº 8/02)
BAÍA DE SÃO MARCOS 158a

As distâncias a algumas das principais cidades mais próximas de São Luís são as
seguintes:
Santa Inês – 245km
Bacabal – 258km
Caxias – 368km 5
Imperatriz – 636km
Aérea – o aeroporto do Tirirical dista 16km do terminal da Ponta da Madeira,
18km do porto de Itaqui e 23km do terminal da Alumar. É ponto de escala de várias
linhas aéreas nacionais e liga São Luís às principais cidades do país.
Radioelétrica – São Luís é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 10
98. A estação costeira São Luís Rádio (PPB) opera em radiotelefonia VHF, chamada no
canal 16, telecomandada pela estação Belém Rádio (PPL) (ver a Lista de Auxílios-
Rádio, Brasil). O terminal da Ponta da Madeira dispõe de uma Central de Comunicações
em VHF, chamada no canal 16 e comunicação nos canais 12 e 13.
HOSPITAIS 15
Hospital Municipal Djalma Marques – Rua do Passeio snº, Centro, São Luís, MA,
telefones (98) 3221-1054/4437.
Hospital Português – Rua do Passeio 385, Centro, São Luís, MA, telefone (98) 3221-3294.
Hospital Presidente Dutra – Rua Barão de Itapary snº, Centro, São Luís, MA, telefone
(98) 3222-1081. 20
AUTORIDADES
Capitania dos Portos do Maranhão (Representante da Autoridade Marítima)
Av. D. Pedro II nº 2 São Luis CEP 65010-450 - telefone/fax (98) 2107-0106/2107-
0103.
Administração do Terminal da Ponta da Madeira – Companhia Vale, 25
Avenida dos Portugueses, s/nº, Praia do Boqueirão, São Luís, MA, CEP
65085-580, telefone (98) 3218-5678, fax (98) 3218-5673, e-mail cco.porto@
vale.com.
Administração do Porto de Itaqui – administrado pela Empresa Maranhense
de Administração Portuária (EMAP) (Autoridade Portuária Local) situada na 30
Avenida dos Portugueses s/nº , São Luís, MA, telefone (98) 3216-6060.
Administração do Porto da Alumar – administrado pelo Consórcio de
Alumínio do Maranhão, situado na Rodovia BR-135 – Km 18 – Pedrinha, São
Luís, MA, CEP 65095-604, telefone (98) 3218-1312,(98) 3218-1866, fax (98)
3218-1461. 35
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados no município
de São Luís os seguintes dias comemorativos:
29 de junho – São Pedro;
28 de julho – Adesão do Estado do Maranhão à Independência do Brasil; 40
8 de setembro – Fundação da Cidade de São Luís; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.

DH1-I-11 Corr. 1-02


(Folheto nº 8/02)
158b ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 1-02


44º W 43º 42º 41º 40º 39º 38º
0º 0º

DH1-I-11
21600 (INT2109)
1º 1º

21700 (INT2110) 21800 (INT2111)

21500 (INT2108)

Pta. Guajuru

2º 2º
Baía
de
São Marcos Ilha de Santana

São Luís

Pta. Jericoacoara
Tutóia 515

3º M A R A N H Ã O 3º
Luís Correia Camocim

Pta. Mundaú

P I A U Í Paracuru 710
701
C E A R Á

Fortaleza
4º 4º
DA BAÍA DE SÃO MARCOS AO PORTO DE FORTALEZA

44º W 43º 42º 41º 40º 39º 38º

Corr. 2-17
(Folheto nº 2/17)
(Folheto nº 2/17)
160 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 2-17


(Folheto nº 2/07)

DA BAÍA DE SÃO MARCOS AO PORTO DE FORTALEZA


Cartas 21600, 21700 e 21800
Da baía de São Marcos ao porto de Fortaleza a costa apresenta-se baixa, sem
sinuosidade, com poucos acidentes geográficos conspícuos e extensas praias cobertas
de dunas e entrecortadas por rios. 5
Entre os portos de Luís Correia e Fortaleza uma cadeia de montanhas corre no
interior, distante cerca de 20M da costa, sendo as serras mais elevadas visíveis do mar
a grande distância, com tempo bom.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 21600 10
Ilha de Santana (02°16’S – 043°37’W) – Baixa, coberta de vegetação e cercada
de baixios, onde a arrebentação só é observada quando a terra está à vista. No seu
extremo norte fica o farol Santana (0804), uma torre troncônica de alvenaria, branca,
com 49m de altura, luz de grupo de lampejos longos alternados brancos (2) e encarnado
(1) na altitude de 57m com alcances de 31M (luz branca) e 25M (luz encarnada). 15
Próximo do farol Santana ainda existe a torre metálica do antigo farol.
Ponta dos Mangues Verdes – 15M a ESE da ilha de Santana, onde dunas
notáveis bem claras começam a aparecer e que, devido às suas formas, são denominadas
Lençóis Grandes. 6,5M a ESE da ponta dos Mangues Verdes fica o farol Lençóis
Grandes (0806), uma armação tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, 20
encarnada, com 42m de altura e luz de lampejo longo branco na altitude de 72m com
alcance de 17M.
Outeiro Mamelão – 28M a ESE da ponta dos Mangues Verdes, na margem leste
do rio Negro e onde começam as dunas denominadas Lençóis Pequenos. É coberto
de vegetação de cor escura e se destaca quando avistado do largo, dando a aparência 25
de uma pequena ilha.
Barra das Preguiças – 12M a ESE do outeiro Mamelão, onde desemboca o rio
das Preguiças, que na preamar pode ser navegado por embarcações com 4,5m (14,76 pés)
de calado até a localidade de Salsa, com perfeito conhecimento local ou auxílio de
prático. Esta barra pode ser reconhecida por seu pontal oeste, onde há densa vegetação 30
no sopé de um morro avistado a 13M da costa. O pontal leste pode ser reconhecido pela
existência de pequenas dunas; 3M a SE dele está situado o farol Preguiças (0808),
uma torre troncônica de concreto armado, com faixas horizontais brancas e pretas, 35m
de altura e luz de lampejo branco na altitude de 46m com alcance de 43M.
Barra de Tutóia – 28M a ESE da barra das Preguiças, é o limite norte do extenso 35
delta do rio Parnaíba, sendo obstruída por bancos de areia que mudam de posição
constantemente. Só deve ser demandada com perfeito conhecimento local ou auxílio de
prático. Na sua margem oeste ficam a cidade de Tutóia, com seu pequeno porto, e o
farol Tutóia (0812), uma armação tronco piramidal quadrangular em treliça metálica
com placa de visibilidade, branca, com 12m de altura e luz de lampejo branco na altitude 40
de 18m com alcance de 12M.
Porto de Tutóia – Ver a página 165.

DH1-I-11 Corr. 3-07


(Folheto nº 2/07)
162 ROTEIRO COSTA NORTE

Carta 21700
Ponta da Pedra do Sal – 35M a E da barra de Tutóia, baixa e arenosa. No seu
extremo fica o farolete Pedra do Sal (0828), uma torre octogonal de concreto armado,
branca, com 14m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 15m com alcance de
5 10M. 6M ao S da ponta está situado o radiofarol aeronáutico Parnaíba (PNB), com
funcionamento contínuo na freqüência de 365 kHz. Este radiofarol deve ser utilizado
na navegação marítima com cautela.
Cartas 515 e 21700
Porto de Luís Correia – Ver a página 167.
10 Ponta de Itaqui – 12M a ESE da ponta da Pedra do Sal e envolvida por recifes,
tem nas proximidades um povoado e coqueiral sobre dunas cobertas de vegetação. No
seu extremo fica o farol Luís Correia (0844), uma torre cilíndrica de fibra de vidro
sobre base quadrangular de alvenaria, branca com faixa larga horizontal encarnada,
com 10m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 29m com alcance de 15M.
15 Carta 21700
Barra dos rios Timonha e Ubatuba – 14M a E da ponta de Itaqui, onde deságuam
os rios Timonha e Ubatuba. No seu pontal oeste fica o povoado de Cajueiro, junto a
barreira vermelha notável. No pontal leste, o pontal das Almas, há coqueiros e dunas
notáveis; 2,5M a ENE fica o farol Pontal das Almas (0848), uma torre cilíndrica de
20 fibra de vidro, branca, com 9m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 28m com
alcance de 16M. O rio Timonha pode ser navegado até a cidade de Chaval, com
perfeito conhecimento local ou auxílio de prático. Em Chaval há um atracadouro, para
o embarque de sal, e ligação rodoviária com as cidades de Parnaíba e Camocim.
Carta 21700
25 Ponta do Trapiá (02°51,5’S – 040°51,8’W) – Baixa e arenosa, na barra do rio
Coreaú. Nela está situado o farol Camocim (0852), uma torre quadrangular de alve-
naria, branca, com 15m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de
20m com alcance de 15M.
Porto de Camocim – Ver a página 170.
30 Carta 21700
Ponta Jericoacoara – 22,5M a E da ponta do Trapiá, avança sensivelmente para
o mar, aparecendo bem destacada no radar. Tem 95m de altitude e pode ser avistada
a 25M. No seu cume situa-se o farol Jericoacoara (0860), uma torre quadrangular de
concreto armado com faixas horizontais pretas e brancas, 6m de altura e luz de lampejo
35 longo branco na altitude de 101m com alcance de 19M.
Pico do Curral Grande (03°17’S – 040°14’W) – É o cume da serra do Mucuripe,
com a forma de uma sela. Tem 850m de altitude sendo visível a grande distância.
Cartas 21700 e 21800
Ponta de Itapajé (02°50,6’S – 039°59,0’W) – Baixa e arenosa, onde aparecem dunas com
40 vegetação, estendendo-se para E. 3,5M a ESE dela fica a antiga armação do farol Itapajé e racon
código Morse N com alcance de 25M. 8M a ESE da antiga armação do farol há um povoado,
onde a torre da igreja de N.S. da Assunção pode ser avistada a 17M. 1,3M a NW da antiga
estrutura fica o farol Itapajé (0864) – (02°51,42’S – 039°57,48’W), instalado na torre de um
aerogerador, uma armação metálica cônica branca com uma faixa larga horizontal encarnada
45 na altura de 65m, luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 67m com alcance de 20M.
Carta 21800
Ponta Mundaú – 42M a ESE da ponta de Itapajé, é coberta por um coqueiral
notável. Nela está situado o farol Mundaú (0868), uma torre quadrangular de concreto
armado com faixas horizontais encarnadas e brancas, 7m de altura e luz de lampejo
50 branco na altitude de 33m com alcance de 14M. A oeste desta ponta deságua o rio
Mundaú, que é navegado por barcaças de sal até 5M rio acima.

DH1-I-11 Corr. 3-07


(Folheto nº 6/17)
DA BAÍA DE SÃO MARCOS AO PORTO DE FORTALEZA 163

Ponta Paracuru – 25M a ESE da ponta Mundaú, constitui o extremo leste da


enseada de Paracuru, onde há um píer com instalações de apoio às embarcações que
operam nas plataformas de produção de petróleo do campo situado 20M ao N da ponta
Paracuru. Nela fica situado o farol Paracuru (0882), uma armação tronco piramidal
quadrangular em treliça metálica, com faixas horizontais brancas e laranjas, 75m de 5
altura e luz de lampejo branco na altitude de 80m com alcance de 27M. Na área situada
10M a NE desta ponta, delimitada na carta, há recifes artificiais para aquacultura, nela
sendo proibidos o fundeio e a pesca de arrasto.
Cartas 710 e 21800
Ponta do Pecém – 14,5M a ESE da ponta Paracuru, é baixa, sinuosa, com dunas. 10
Nela se destacam o farol Pecém (0884), uma armação tronco piramidal quadrangular
metálica com faixas horizontais encarnadas e brancas, 30m de altura e luz de grupo de
lampejos alternados brancos (2) e encarnado (1) na altitude de 75m com alcances de
26M (luz branca) e 21M (luz encarnada); e as instalações do complexo portuário do
Pecém, com seus dois píeres e uma caixa-d’água notável. 15
Terminal Portuário do Pecém – Ver a página 172.
Carta 21800
Serra de Maranguape (03°54’S – 038°44’W) – O cume desta serra, conhecido
como pico da Rajada, com 920m de altitude, é o primeiro ponto avistado por quem se
aproxima do porto de Fortaleza vindo de qualquer direção. 20
Cartas 710 e 21800
Farol Mucuripe (0936) (03°43,57’S – 038°28,32’W) – Uma torre cilíndrica de
alvenaria, com faixas horizontais pretas e brancas, 22m de altura e luz de grupo de 2
lampejos brancos na altitude de 85m com alcance de 43M, situada no alto de uma duna
em frente ao porto de Fortaleza. 25
Porto de Mucuripe (Fortaleza) – Ver a página 173.
Carta 21800
Serra da Aratanha (03°59’S – 038°38’W) – O cume desta serra, com 765m de
altitude, pode ser avistado de longa distância e também auxilia a aproximação ao porto
de Fortaleza. 30
PERIGOS AO LARGO
Cartas 21700 e 21800
Da baía de São Marcos ao porto de Fortaleza não se deve navegar entre a costa
e a isóbata de 10m. Nesta faixa de mar o fundo é muito irregular, há vários cascos
soçobrados perigosos à navegação e o mar arrebenta com frequência nas áreas mais 35
rasas.
Na zona com profundidades entre 10m e 20m devem ser evitados os seguintes
perigos.
Carta 21600
Altos-fundos – Com profundidades de 8m a 10m, entre a ilha de Santana (02°16’S 40
– 043°37’W) e a barra das Preguiças (02°33,0’S – 042°44,5’W).
Carta 21700
Banco do Mergulho – Extenso alto-fundo de coral com menor profundidade de
7,2m, entre as marcações 024° e 035° e nas distâncias de 19,5M a 24,5M do farol Luís
Correia (ponta de Itaqui). 45
ÁREA RESERVADA
Carta 21800
Na área ao norte da ponta Paracuru (03°24,0’S – 039°00,0’W), delimitada na carta
por linha de limite de área reservada, há plataformas de produção de petróleo,
canalizações submarinas e quadros de boias de amarração. A navegação a menos de 50
500m desta área é proibida às embarcações que não estejam em serviço na bacia
petrolífera.

DH1-I-11 Corr. 4-17


(Folheto nº 6/17)
164 ROTEIRO COSTA NORTE

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL


Carta 21700
O Parque Nacional de Jericoacoara, situado nos Municípios de Jijoca de Jericoacoara
e Cruz, no Estado do Ceará, criado nos termos da Lei nº 11.486, de 15 de junho 2007, passa
5 a reger-se pelas disposições desta Lei. O Parque Nacional de Jericoacoara tem por objetivos
proteger e preservar amostras dos ecossistemas costeiros, assegurar a preservação de seus
recursos naturais, possibilitando a realização de pesquisa científica e o desenvolvimento
de atividades de educação ambiental e interpretação ambiental, de recreação em contato
com a natureza e de turismo ecológico.
10 CABOS E CANALIZAÇÕES SUBMARINOS
Carta 21800
Entre a ponta de Mucuripe (03°42,5’S – 038°28,5’W) e a área reservada de produção
de petróleo há canalizações submarinas; da cidade de Fortaleza saem diversos cabos
submarinos em direção ao alto-mar.
15 O fundeio e a pesca nas proximidades dos cabos e canalizações submarinos
assinalados na carta devem ser evitados.
FUNDEADOUROS
Cartas 21700 e 21800
Somente no interior dos portos há fundeadouros abrigados.
20 Ao longo da costa, algumas áreas que podem ser usadas para fundeio são as
seguintes, todas, porém, desabrigadas dos ventos e vagas predominantes.
Carta 21700
Na barra do porto de Tutóia (02°39,0’S – 042°18,5’W), com profundidades de 10m
a 20m, fundo de lama. Desabrigado dos ventos de NW a NE a SE.
25 Carta 21700
Na barra do porto de Camocim (02°49,8’S – 040°50,9’W), com profundidade de 8m,
fundo de areia. Desabrigado dos ventos de NW a NE a SE. É sinalizado pela boia
luminosa de águas seguras Camocim (0856).
Carta 21800
30 Ao norte da ponta Mundaú (03°10,5’S – 039°21,5’W), com profundidade de 10m,
fundo de areia. Desabrigado dos ventos de NW a NE a SE.
VENTOS
Os ventos predominantes em todo o trecho são os seguintes:
– NE, com força 4 da escala Beaufort e frequência de 29%, em fevereiro e março;
35 – E, com força 3 e frequência de 32% a 54%, em janeiro, março e abril; com força
4 e frequência de 52% a 54%, em fevereiro, novembro e dezembro; e com força
3 a 4 e frequência de 26% a 43%, de maio a julho e em outubro;
– SE, com força 3 e frequência de 22% a 29%, em janeiro e abril; com força 4 e
frequência 49% a 67%, de maio a outubro; e com força 4 e frequência de 29%
40 a 31%, em novembro e dezembro.
Ventos fortes, com frequência de 1%, podem ocorrer em junho e julho e de setembro
a dezembro.
CORRENTES
Cartas 21700 e 21800
45 As correntes ao largo têm normalmente a direção WNW.
São mais fortes em janeiro e fevereiro, quando atingem 2 nós; de julho a dezembro
são mais fracas, com menos de 1 nó.
É possível evitar a corrente para WNW, e até mesmo aproveitar a ação da corrente
de deriva provocada pelos ventos de NE, navegando em profundidades inferiores a 50m.

DH1-I-11 Corr. 4-17


(Folheto nº 14/16)
DA BAÍA DE SÃO MARCOS AO PORTO DE FORTALEZA 165

PORTO DE TUTÓIA
Carta 21700
O porto fica na cidade de Tutóia, Estado do Maranhão.
Não é um porto organizado e sua principal atividade é a exportação de sal pelo
terminal da ilha do Igoronhon, pertencente à Empresa Salineira e de Navegação 5
Igoronhon SA (Esnisa).
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 21600 e 21700
O reconhecimento da barra de Tutóia é dificultado pela ausência de pontos
conspícuos e pela costa baixa. 10
O navegante procedente do Oeste deve aterrar na barra das Preguiças, onde se
destaca o farol Preguiças, e navegar entre as isóbatas de 10m e 20m, até se posicionar
pelo farol Tutóia, demandando então o fundeadouro de espera de prático.
O navegante vindo do Leste deve aterrar na ponta da Pedra do Sal, onde se
destaca a farolete Pedra do Sal, e também navegar entre as isóbatas de 10m e 20m, até 15
o fundeadouro de espera de prático.
Carta 21700
A demanda dos fundeadouros e atracadouras interiores só deve ser feita com
perfeito conhecimento local. O balizamento do canal das Gaivotas está sujeito a
alterações decorrentes das variações hidrográficas locais, não está representado na 20
carta e suas alterações não são divulgadas por Avisos aos Navegantes ou Avisos-Rádio
Náuticos.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 21700
Farol Tutóia – Ver Barra de Tutóia na página 161. 25
Farolete Andreza (0816) (02°45,78’S – 042°15,71’W) – Uma armação triangular
metálica, encarnada, com 11m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de
24m com alcance de 6M, localizada na ponta da Andreza. Auxilia o fundeio na baía de
Tutóia.
Caixa-d’água notável – 0,8M a W do farolete Andreza, destaca-se na cidade de 30
Tutóia, auxiliando o fundeio no fundeadouro de espera de prático e na baía de Tutóia.
PERIGOS
Carta 21700
Os bancos e canais da barra de Tutóia mudam constantemente de posição.
Os canais de acesso ao porto, aos fundeadouros internos e aos diversos atracadouros 35
das ilhas interiores só devem ser demandados com perfeito conhecimento local.
FUNDEADOUROS
Carta 21700
Na baía de Tutóia (02°44,5’S – 042°15,3’W) – Com profundidades de 10m a 13m,
fundo de lama e pedra. Abrigado de todos os ventos. É o fundeadouro de quarentena 40
e de carga e descarga de explosivos.

DH1-I-11 Corr. 3-16


(Folheto nº 14/16)
166 ROTEIRO COSTA NORTE

A leste da ponta da Andreza (02º45,8’S – 042°14,9’W) – Com profundidades de 4m


a 6m, fundo de lama. Abrigado de todos os ventos.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 21700
5 A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,7m acima do nível de
redução da carta.
A corrente de maré nos canais tem a velocidade média de 2 nós, na vazante, e de
3 nós na enchente.
PRATICAGEM
10 Carta 21700
No porto de Tutóia não há zona de praticagem delimitada, nem associação de
práticos ou práticos autônomos.
Na demanda dos atracadouros locais é recomendável a utilização de aquaviários
da região conhecedores do canal de acesso. O ponto de espera para o embarque desses
15 aquaviários é o assinalado na carta.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as normas constantes no RIPEAM, NPCP e Normas da
Autoridade Portuária.

RECURSOS PORTUÁRIOS
20 Cais – em Tutóia há um terminal comercial com 66m de cais acostável, 3 dolfins
espaçados de 200m e 2 boias de amarração. Na ilha do Igoronhon há 1 cais de concreto
com 100m de comprimento e 2 dolfins de amarração, para navios de pequeno porte, e
1 atracadouro de madeira. Na ilha da Caieira há 2 atracadouros.
Equipamentos – 1 carregador de esteira no cais de concreto da ilha do Igoronhon,
25 com capacidade para 500t/h; e 3 carregadores de esteira nos atracadouros das ilhas do
Igoronhon e da Caieira, com capacidade para 40t/h, 50t/h e 60t/h, todos para embarque
de sal.
Chatas – 2 chatas com propulsão e barcaças para transporte de sal.
SUPRIMENTOS
30 Aguada – o abastecimento é feito por 2 chatas com propulsão, com capacidade
para 110t e 160t.
Energia elétrica – não há disponibilidade.
Combustíveis e lubrificantes – podem ser adquiridos em tambores, na cidade de
Parnaíba.
35 Gêneros – podem ser adquiridos no comércio da cidade de Parnaíba.
COMUNICAÇÕES
Marítima – restrita aos navios de pequena cabotagem que eventualmente escalam
em Tutóia. Há ligações por lancha com Parnaíba.
Ferroviária – não há.
40 Rodoviária – Tutóia é ligada a Parnaíba por estrada de terra, com aproximadamente
130km de extensão.
Aérea – em Tutóia há um campo de pouso. Parnaíba dispõe de aeroporto com
linhas regulares para outras cidades.
DH1-I-11 Corr. 3-16
(Folheto nº 19/02)
PORTO DE TUTOIA 167

Radioelétrica – Tutóia é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 98.


HOSPITAIS
Hospital Nossa Senhora de Fátima – Rua Teresina, 796, Parnaíba – PI; telefone
(86) 3322-1834.
Hospital da Santa Casa de Misericórdia – Praça Antonio Monte, 1080, Parnaíba –
5
PI; telefone (86) 3322-2727.
AUTORIDADES
Capitania dos Portos do Piauí (Representante Regional da Autoridade Marítima)
– Avenida das Nações Unidas, 530, Parnaíba, PI, CEP 64200-400, telefone (86) 3321-
2770/2872, fax (86) 3221-2844. 10
Administração do Terminal Salineiro – Empresa Salineira e de Navegação Igoro-
nhon. Ilha de Igoronhon, Tutóia, telefone em Parnaíba (86) 322-2447.
FERIADO MUNICIPAL
Além dos feriados nacionais relacionados no Capítulo Il, é feriado na cidade de
Parnaíba o dia 14 de agosto, consagrado a Nossa Senhora das Graças, Padroeira da 15
cidade.

PORTO DE LUÍS CORREIA

Carta 515
O porto está localizado na cidade de Luís Correia, Estado do Piauí, na foz do rio
Igaraçu. Encontra-se em fase de construção, estando concluídos os molhes de contenção. 20
Suas obras estão paralisadas.
Não é um porto organizado, não tem especialidade definida, e sua principal
atividade é o desembarque de pescado para industrialização.
A área portuária é delimitada pelos molhe de acesso, com 2.785m; molhe de abrigo,
com 480m; e molhe defletor, com 600m de comprimento. 25
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 515, 21600 e 21700
O navegante procedente do Oeste deve reconhecer a barra das Canárias e depois
a ponta da Pedra do Sal com seu farolete, navegando sempre por fora da isóbata de 10m,
para evitar os perigos existentes neste trecho. 30
Vindo do Leste deve reconhecer a barra dos rios Timonha e Ubatuba, com o farol
Pontal das Almas e com sua barreira vermelha e suas dunas notáveis, tendo atrás a
serra da Ubatuba, onde o cume do morro de Santana tem 850m de altitude. Depois vem
a ponta de Itaqui, onde fica o farol Luís Correia, quando o casaria da cidade começa a
aparecer. 35
Com má visibilidade, vindo de qualquer direção o radiofarol aeronáutico Parnaíba
pode auxiliar a aterragem, com as restrições que este auxílio apresenta para a navegação
marítima.
Carta 515
Entre as pontas de Itaqui e da Pedra do Sal existe uma forte corrente para NNW, 40
fortemente influenciada pela maré e pelo vento.
A demanda dos atracadouros só deve ser feita com perfeito conhecimento local,
porque a barra e o canal de acesso sofrem grandes alterações.

DH1-I-11 Corr. 3-02


(Folheto nº 19/02)
168 ROTEIRO COSTA NORTE

Os fortes ventos de ENE a ESE que sopram na região, de agosto a dezembro,


dificultam a entrada na barra.

PONTOS CARACTERÍSTICOS

Carta 515

5 Farolete Pedra do Sal – Ver Ponta da Pedra do Sal, na página 162.

Farolete Molhe de Acesso (0832) (02º50,85’S – 041º38,92’W) – Uma torre


quadrangular de alvenaria, branca, com 3m de altura e luz de lampejo verde na altitude
de 10m com alcance de 5M, no extremo norte do molhe de acesso.

Farolete Molhe Guia de Corrente (0840) (02º51,56’S – 041º38,88’W) – No


10 extremo norte do molhe, uma torre quadrangular de alvenaria, encarnada, com 3m de
altura e luz particular de lampejo encarnado na altitude de 8m com alcance de 2M.

Igreja de Luís Correia (02º52,78’S – 041º40,00’W) – Na cidade de Luís Correia,


com 2 torres notáveis que auxiliam o fundeio no local de embarque de prático.

Farol Luís Correia – Ver Ponta de Itaqui, na página 162.

15 PERIGOS

Cartas 21600 e 21700

A aproximação do porto deve ser em profundidades superiores a 10m, devido aos


perigos existentes entre a costa e a isóbata de 10m, Vindo do Leste deve ser evitado
o banco do Mergulho (02°35’8 – 041°23’W), onde pode haver profundidade menor que
20 7,2m.

Carta 515

Na demanda do local de embarque de prático deve ser dada atenção às pedras


Malhada de Fora, Malhadas do Meio e Malhadinhas.

A barra e o canal de acesso aos atracadouros sofrem grandes alterações, só devendo


25 ser investidos com perfeito conhecimento local.

FUNDEIO PROIBIDO

Carta 515

O fundeio é proibido no canal de acesso e nas áreas de manobra em frente aos


atracadouros.
30 MARÉ E CORRENTE DE MARÉ

Carta 515

A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,7m acima do nível de
redução da carta.

Na barra a corrente de maré pode atingir 5 nós, tendo na vazante a direção N.

DH1-I-11 Corr. 3-02


(Folheto nº 19/02)
PORTO DE LUÍS CORREIA 169

PRATICAGEM
Carta 515
No porto de Luís Correia não há zona de praticagem delimitada, nem associação
de práticos ou práticos autônomos.
Na demanda dos atracadouros locais é recomendável a utilização de aquaviários 5
da região conhecedores do canal de acesso.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP e NORMAM:
– o tráfego no canal de acesso deve ser em baixa velocidade, menor que 10 nós;
– a demanda das embarcações ao porto e aos atracadouros deve ser feita durante 10
as preamares;
– somente embarcações de pequeno porte, de calado até 3m (9,84 pés) devem
entrar na barra; e
– as embarcações devem trafegar com um dos ferros fora de escovém, acima da
linha de flutuação. 15
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais - 1 atracadouro pertencente à Indústria de Pesca do Ceará (Ipecea), com 45m
de comprimento, e outro pertencente à industria de Pesca do Piauí (Incopesca), com
30m. A profundidade em ambos os atracadouros é de 2m.
Outros recursos - no atracadouro da Ipecea há 1 frigorífico, com capacidade para 20
760t de pescado; no da Incopesca há 1 armazém, com capacidade para 1.440m3 de carga.
SUPRIMENTOS
Aguada – há disponibilidade de água potável, com 1 hidrante de 3/4 pol e vazão
de 3m 3/h, no atracadouro da Ipecea.
Energia elétrica – é possível o fornecimento em 220V, no atracadouro da Ipecea. 25
Combustíveis e lubrificantes – podem ser fornecidos óleo diesel e gasolina, por
caminhão-tanque. O pedido deve ser feito à distribuidora local com antecedência de 24
horas.
Gêneros – podem ser adquiridos no comércio da cidade de Parnaíba.
COMUNICAÇÕES 30
Marítima – restrita aos navios de pequena cabotagem que eventualmente escalam
em Luís Correia.
Ferroviária – não há.
Rodoviária – Luís Correia é ligada a Parnaíba por estrada pavimentada, com
18km de extensão. 35

As distâncias de Parnaíba a algumas das principais cidades do Piauí são as


seguintes:
Piripiri – 182km
Campo Maior – 269km
Teresina – 366km 40

DH1-I-11 Corr. 2-02


(Folheto nº 19/02)
170 ROTEIRO COSTA NORTE

Aérea – em Parnaíba há um aeroporto, com linhas regulares para as demais


regiões do país.
Radioelétrica – Luís Correia é integrada ao sistema telefônico nacional DDD,
código 86.
5 HOSPITAIS
Hospital Nossa Senhora de Fátima – Rua Teresina, 796, Parnaíba – PI; telefone
(86) 3322-1834.
Hospital da Santa Casa de Misericórdia – Praça Antonio Monte, 1080, Parnaíba
– PI; telefone (86) 3322-2727.
10 AUTORIDADES
Capitania dos Portos do Piauí (Representante Regional da Autoridade Marítima)
– Avenida das Nações Unidas, 530, Parnaíba, PI, telefones (86) 3321-2770/2872, fax
(86) 3221-2844.
Inspetoria da Receita Federal – Praça da Graça, 807, Parnaíba, PI; telefone (86)
15 322-1262.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Luís Correia os seguintes dias comemorativos:
16 de agosto – Fundação da Cidade de Luís Correia; e
20 11 de outubro – Nossa Senhora da Graça, Padroeira de Luís Correia.
PORTO DE CAMOCIM
Carta 21700
O porto está situado na cidade de Camocim, Estado do Ceará, na foz do rio
Coreaú.
25 Não é um porto organizado e suas principais atividades são o desembarque de
pescado para industrialização e o embarque de sal.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 21700
O navegante procedente de qualquer direção deve navegar em distância próxima
30 da costa compatível com o calado do navio, para reconhecer a ponta do Trapiá, onde fica
o farol Camocim.
A aproximação vindo do Leste é facilitada pelas elevações da ponta Jericoacoara
e seu farol.
A aproximação do local de embarque de prático é facilitada pela bóia luminosa de
35 águas seguras Camocim.
Carta 21700
A demanda do porto só deve ser feita com perfeito conhecimento local, porque os
bancos da barra e o canal de acesso variam de posição e profundidade.
O balizamento do canal de acesso é particular e suas alterações não são divulgadas
40 por Avisos aos Navegantes.
Os fortes ventos de NE a SE, que sopram na região de junho a dezembro, levantam
muito o mar na barra, interditando-a.

DH1-I-11 Corr. 2-02


(Folheto nº 19/02)
PORTO DE CAMOCIM 171

PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 21700
Ponta do Trapiá – Ver a página 162.
Igreja Bom Jesus dos Navegantes (02°59,80’S – 040º50,75’W) – No centro de
Camocim, com uma torre notável que auxilia o fundeio nas proximidades do porto. 5
PERIGOS
Carta 21700
Os bancos da barra e o canal de acesso variam de posição e profundidade.

FUNDEADOUROS
Carta 21700 10
Ver a página 164 (carta 21700).

MARÉ E CORRENTE DE MARÉ


Carta 21700
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,8m acima do nível de
redução da carta. 15

As cheias do rio Coreaú, nos meses chuvosos, podem alterar a maré.


A velocidade média da corrente de maré é de 3 nós, na enchente ou vazante.

PRATICAGEM
Carta 21700
No porto de Camocim não há zona de praticagem delimitada, nem associação de 20
práticos ou práticos autônomos,
Na demanda do porto é recomendável a utilização de aquaviários da região
conhecedores do canal de acesso.

TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as normas constantes no RIPEAM, NPCP e NORMAM. 25

RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – tem 90m de comprimento, com 4 cabeças de amarração e profundidade de
6m.
Armazém – 1 armazém, com capacidade de 90m3.
Outros recursos – não há. 30

SUPRIMENTOS
Aguada – há 1 rede com 5 hidrantes de 1pol e vazão de 5m3/h.
Energia elétrica – corrente alternada de 220V, 60Hz.
Combustíveis e lubrificantes – há disponibilidade de óleo diesel.
Gêneros – podem ser adquiridos no comércio local, em qualquer quantidade. 35

DH1-I-11 Corr. 1-02


(Folheto nº 19/02)
172 ROTEIRO COSTA NORTE

COMUNICAÇÕES
Marítima – restrita aos navios de pequena cabotagem que eventualmente escalam
em Camocim.
Ferroviária – não há.
5 Rodoviária – Camocim é ligada às demais cidades do estado por estradas
asfaltadas.
As distâncias a algumas das principais cidades da região são as seguintes:
Sobral (CE) – 122km
Parnaíba (PI) – 128km
10 Crateús (CE) – 330km
Fortaleza (CE) – 360km
Aérea – há um campo de pouso.
Radioelétrica – Camocim é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código
88.
15 HOSPITAL
Hospital de Camocim – Rua 24 de Maio, 698; Camocim - CE, telefone (88) 3621-0022.
AUTORIDADE
Agência da Capitania dos Portos em Camocim (Representante Local da Autoridade
Marítima) – Rua Dr. João Thomé, 445, Centro, Camocim, CE, CEP 62400-000, telefones
20 (88) 3621-1317/1003; e-mail secom@agcamocim.mar.mil.br.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Camocim os seguintes dias comemorativos:
6 de janeiro – Bom Jesus dos Navegantes;
25 29 de junho – São Pedro; e
29 de setembro – Fundação do Município de Camocim.
TERMINAL PORTUÁRIO DO PECÉM
Cartas 705, 710 e 21800
O terminal está situado na ponta do Pecém, município de São Gonçalo do Amarante,
30 Estado do Ceará, 22M a WNW do porto de Fortaleza (Mucuripe).
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 710 e 21800
O litoral do Ceará, na costa Norte brasileira, apresenta-se baixo, com poucos
acidentes conspícuos, havendo sempre extensas praias de areia alva, cobertas de dunas.
35 As profundidades próximas do litoral são baixas, o fundo do mar é quase plano, com
suave declividade na plataforma continental, existindo trechos com formações
coralígenas, que formam bancos e altos-fundos.
Uma das poucas sinuosidades existentes é a ponta do Pecém, onde se situa o
complexo industrial e portuário do Pecém.
40 A aproximação do terminal não apresenta dificuldades ao navegante. As
profundidades são superiores a 10m e os altos-fundos estão claramente representados
nas cartas náuticas.
Os navios podem se aproximar do terminal vindo do Norte, Leste ou Oeste.
Os que vêm do Norte ou Oeste não podem atravessar a área do campo petrolífero de
DH1-I-11 Corr. 1-02
(Folheto nº 17/15)
TERMINAL PORTUÁRIO DO PECÉM 172a

Paracuru, delimitado na carta 21800. O posicionamento do navio pode ser feito por
marcações e distâncias radar das plataformas de petróleo. As luzes das plataformas
têm um alcance de cerca de 10M. A luz branca do farol Pecém tem um alcance de 26M
e a encarnada de 21M.
PONTOS CARACTERÍSTICOS 5
Carta 705
Farol Pecém – Ver Ponta do Pecém, na página 163.
Caixa-d’água do Pecém (03º32,91’S – 038º49,36’W) – É um ponto notável na
aterragem diurna, vindo de qualquer direção.
PERIGOS 10
Cartas 705, 710 e 21800
Vindo do Norte ou Oeste e navegando em profundidades superiores a 10m não há
perigos conhecidos.
Vindo do Leste, ao norte de Fortaleza há 2 cascos soçobrados perigosos à navegação
nas posições aproximadas de 03º39,0’S – 038º32,1’W e 03º34,0’S – 038º34,0’W. 15
FUNDEADOURO
Carta 705
Os fundeadouros autorizados são separados de acordo com as características dos
navios e embarcações, como se segue:
1 – exclusivo para navios metaneiros de GNL; e 2 – demais navios. 20
NAVEGAÇÃO PROIBIDA
Carta 21800
Na aproximação da ponta do Pecém, vindo do Oeste, a navegação a menos de 500m
da área do campo petrolífero de Paracuru, delimitada na carta, é proibida.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ 25
Carta 705
A maré da região é do tipo semidiurna, com duas preamares e duas baixa-mares
por dia lunar, num período pouco superior a 24 horas; os períodos de enchente são
praticamente iguais aos períodos de vazante. O nível médio do mar está 1,5m acima
do nível de redução da carta. 30
Próximo à ponta do Pecém a correnteza é fortemente influenciada pelos ventos
predominantes que vêm de E. A direção geral das correntes é sempre para W, variando
de NNW a SSW; e as velocidades máximas atingem aproximadamente 1,0 nó nas direções
WNW até WSW.
As correntes de maré têm pouca ou quase nenhuma influência na aproximação dos 35
navios e nenhuma nas manobras dentro da área de proteção do enrocamento.
VENTOS
Os ventos mais freqüentes são os de E, seguidos dos de ESE e ENE. As intensidades
mais freqüentes se situam na faixa de 4m/s a 8m/s (8 nós a 16 nós – ventos fracos a
moderados) às vezes atingindo 10 m/s (20 nós – vento fresco). A maior intensidade 40
medida no período de 2 anos foi de 13,9m/s (27 nós – vento muito fresco), com vento de
ESE.
Na área oceânica os ventos mais freqüentes são os de E e SE, seguidos dos de NE
e S, com intensidade entre 10m/s e 16m/s (19 nós a 31 nós), podendo alcançar até
20m/s (39 nós – vento muito forte). 45
DH1-I-11 Corr. 3-15
(Folheto nº 17/15)
172b ROTEIRO COSTA NORTE

PRATICAGEM
Carta 705
A praticagem no terminal do Pecém é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiro de qualquer arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio
5 marítimo contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede e administração
no país, de arqueação bruta até 2.000, desde que comandadas por marítimo
brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto
compatível com o porte do navio; e
– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000.
10 A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e
desembarque de prático assinalado na carta e os de atracação ou desatracação.
A solicitação de prático deve ser feita com a antecedência mínima de 3 horas, à: Ceará
Marine Pilots - Empresa de Praticagem do Estado do Ceará Ltda, que tem sede na Rua
Osvaldo Cruz, 1, salas 1307/1308, Meireles, Fortaleza, CEP 60125-150; tel/fax (85) 3242-
15 4638; escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16; e Ceará State Pilots - Empresa
de Praticagem do Estado do Ceará Ltda, que tem sede na Avenida Monsenhor Tabosa, 111
salas 39/41, Praia de Iracema, Fortaleza, CEP 60165-010, tel/fax (85) 3219-3849.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as normas constantes no RIPEAM, NPCP e NORMAM.
20 É obrigatório o emprego de rebocadores nas manobras de atracação e desatracação.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do terminal do Pecém e ter no convés do navio com
risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
25 “Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 26a e 26b, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho no terminal portuário do Pecém.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Píer 1 – destina-se à movimentação de produtos siderúrgicos e carga geral. Tem
30 a extensão de 350m, largura de 45m e 2 berços de atracação, um no lado externo e outro
no interno. As profundidades junto ao píer são de 15,50m no berço externo e de 14,50m
no berço interno. No berço interno podem operar navios de porte bruto até 65.000t,
transportando minério a granel. No berço externo podem operar navios de porte bruto
até 125.000t, transportando produtos siderúrgicos e cargas conteinerizadas ou
35 palatizadas. O acesso aos píeres é feito por uma ponte de acesso pavimentada com 2.142m
de comprimento total, com a largura de 7,2m e capacidade de carga de 45 t.
Píer 2 – destina-se à movimentação de granéis líquidos e gases liquefeitos. Tem
a extensão de 450m, largura da plataforma de atracação de 45m e 2 berços de atracação.
A profundidade junto ao píer é de 15,50m, nos dois berços. Possui 4 dolfins de amarração
40 e 8 dolfins de atracação. No berço externo podem operar navios de porte bruto até
175.000t e no interno navios de porte bruto até 100.000t.
Píer de rebocadores – tem um lado acostável de 60m de extensão, com 2 berços de
atracação, e largura de 12,5m.
Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT) - é destinado a cargas de granéis sólidos,
45 carga geral conteinerizada ou não. Tem comprimento de 760m e plataforma com largura
de 119m, comprimento acostável de 680m e 2 berços com profundidade de 14m.
A ponte de acesso aos píeres possui 2.502m de comprimento.

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/15)
TERMINAL PORTUÁRIO DO PECÉM 172c

Armazéns – 2 armazéns com 162.500m3, e 6.250m2 e 10.000m2, para carga geral e


carregamento/descarregamento de contêineres. Não há silos nem armazéns frigoríficos.
Possui 528 tomadas para ligação de contêineres refrigerados.
Pátios – dispõe de 380.000m2 de área para estocagem de carga geral e contêineres,
inclusive refrigerados. 5
Equipamentos –

Tipo Quantidade Capacidade


Guindaste sobre pneus 02 100t
Guindaste sobre pneus 01 120t
Guindaste sobre pneus 02 104t
Guindaste de múltiplos uso sobre trilhos 01 45t
Gescarregador de granel 01 1.250t/h
Braços de transferência para GNL (16 pol) 03 -
Braços de carregamento para GNC (12 pol) 02 -
Braços de transferência para GNL (16 pol) 03 -
Esteira tubular transportadora de minérios 01 2400t/h
Balança Rodoviaria 02 80t
Balança Rodoviaria 04 100t
Rebocadores – 2 rebocadores com forças de tração estática longitudinal de 10t a 25t.
Cábreas e alvarengas – não há.
Telefones – há 2 tomadas para linhas telefônicas em cada berço dos 2 píeres.
SUPRIMENTOS 10
Aguada – há 2 hidrantes em cada berço dos 2 píeres, para mangueira de 2,5 pol e
15t/h.
Energia elétrica – há fornecimento de energia elétrica CA estabilizada em 220, 380
e 440V/60Hz.
REPAROS 15

Não há oficinas, estaleiros, carreiras ou diques. Estas facilidades são encontradas


na cidade de Fortaleza (ver a página 178).
INCÊNDIO
Há um sistema de combate a incêndio nos 3 píeres, com bomba d’água para incêndio,
com vazão de 60m3/h, e rede de hidrantes duplos em cada berço, para mangueiras de 20
2,5 pol de diâmetro.
Telefones do Corpo de Bombeiros – 193 e (85) 3263-1128.
Telefones da Defesa Civil – 199 e (85) 3244-9119.
COMUNICAÇÕES
Marítima – é restrita aos navios graneleiros, de gases liquefeitos e de carga geral 25
que o terminal pode receber.
Ferroviária – há um ramal com 22km de extensão, derivado da linha norte da
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), que liga Fortaleza a Teresina. Este ramal
atravessa as zonas industrial e portuária do Pecém e atende tanto ao terminal quanto
às indústrias localizadas no complexo industrial. 30

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/15)
172d ROTEIRO COSTA NORTE

Rodoviária – a rodovia estadual CE-422 (Via Portuária), com 21km de extensão,


liga as instalações portuárias à rodovia federal BR-222, que atravessa a região norte
do Ceará, a partir de Fortaleza, e os estados do Piauí e Maranhão. A BR-222 é ligada
à rodovia federal BR-116 pelo Anel Viário de Fortaleza. A BR-116 liga Fortaleza aos
5 estados do sul.
As distâncias do terminal a algumas localidades e cidades da região são as
seguintes:
BR-222, pela Via Portuária – 20,5km
Anel Viário de Fortaleza, via BR-222 – 47km
10 BR-116, via Anel Viário de Fortaleza – 70km
Porto de Mucuripe, via Anel Viário e CE-040 – 88km
Distrito Industrial de Maracanaú, via CE-065 – 61km
Distrito Industrial de Pacatuba, via CE-060 – 80km
Distrito Industrial de Horizonte, via BR-116 – 112km
15 Mossoró (RN) – 300km
Teresina (PI) – 580km
Aérea – o aeroporto internacional Pinto Martins, localizado em Fortaleza, dista
88km do terminal, via Anel Viário de Fortaleza e BR-116. Há linhas regulares para
todas as capitais do país e Brasília.
20 Radioelétrica – Pecém é integrado ao sistema telefônico nacional DDD, código 85.
A estação costeira Fortaleza Rádio (PPF) opera em radiotelefonia VHF (ver a Lista de
Auxílios-Rádio, Brasil).
HOSPITAIS
Hospital Municipal Luísa Alcântara e Silva – Clínica médica, traumatologia e
25 cirurgia – Rua Doca Morais, snº, São Gonçalo do Amarante; telefone (85) 3315-7117.
Instituto Dr. José Frota – Cirurgia, traumatologia, neurologia, queimaduras –
Rua Senador Pompeu, 1757; telefone (85) 3255-5000.
Hospital de Messejana – Cardiologia – Avenida Frei Cirino, 3480, Cajazeiros;
telefone (85) 3274-1033.
30 AUTORIDADES
Capitania dos Portos do Ceará (Agente de Autoridade Marítima) – Av. Vicente de
Castro, 4917, Mucuripe, Fortaleza, CE, CEP 60180-410; telefones (85) 3133-5103/3133-
5101; e-mail secom@cpce.mar.mil.br.
Administração do Terminal – Companhia de Integração Portuária do Ceará
35 (CEARAPORTOS) (Autoridade Portuária) – Esplanada do Pecém, snº, Pecém, São
Gonçalo do Amarante, CE, CEP 62.674-000; telefone (85) 3315-1977; fac-símile (85)
3315-1974; e-mail cearaportos@cearaportos.ce.gov.br.
As demais autoridades são as mesmas do porto de Mucuripe (Fortaleza) (ver a
página 179).
40 FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no Capítulo II, são feriados no município
de São Gonçalo do Amarante os seguintes dias comemorativos:
27 de novembro – Emancipação do Município; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 14/16)
PORTO DE MUCURIPE (FORTALEZA) 173

PORTO DE MUCURIPE (FORTALEZA)


Cartas 701 e 710
O porto está situado na enseada de Mucuripe, cidade de Fortaleza, capital do
Estado do Ceará.
A área portuária é delimitada pelo paralelo de 03°40,3’S, a linha da costa e os 5
meridianos de 038°27,5’W e 038°31,2’W.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 710 e 21800
A aproximação de Fortaleza durante o dia não apresenta dificuldades, vindo de
qualquer direção. O pico da Rajada, ponto culminante da serra de Maranguape, e a 10
serra da Aratanha são notáveis e reconhecíveis de distâncias superiores a 40M.
O navegante procedente do Oeste em navegação costeira deve reconhecer as
pontas Paracuru e do Pecém, com seus faróis, de onde já começam a ser avistados
alguns edifícios elevados de Fortaleza e o farol Mucuripe.
Vindo do Leste a visão da cidade não é tão ampla; porém, alguns edifícios da praia 15
do Futuro, o farol Mucuripe e os faroletes Praia do Futuro e Titan aparecem bem
destacados, facilitando a aterragem e a demanda dos locais de embarque de prático.
A aproximação noturna é razoavelmente segura, vindo de qualquer direção, e o
clarão das luzes de Fortaleza auxilia bastante. Neste período, quando navegando até
50M ao largo de toda a costa do Ceará deve-se ter a maior atenção à grande quantidade 20
de pequenas embarcações de pesca artesanal, em movimento ou fundeadas, em especial
as jangadas, quase sempre sem nenhuma iluminação.
Com mau tempo e cerração o ecobatímetro também é de grande
valia, porque as profundidades diminuem sensivelmente à medida
que se vai aproximando de terra e as isóbatas de 1.000m, 100m, 25
50m e 20m são bem definidas, acompanhando a direção da linha da
costa.
Cartas 701 e 710
Na demanda do porto à noite a identificação de alguns sinais luminosos é dificultada
pela grande luminosidade da área do porto. Nesta demanda os auxílios mais favoráveis 30
são o farol Mucuripe, o farolete Praia do Futuro, o monumento ao Cristo Redentor e
as duas antenas de radiotelefonia.
Com ventos fortes de NE a SE, comuns na estação chuvosa, o navegante:
– procedente do Leste deve ter atenção ao caimento do navio, para evitar os quebra-
mares que saem da ponta de Mucuripe; e 35
– vindo de qualquer direção deve ter especial cuidado ao demandar os fundea-
douros 1, 2 e 3, para evitar os perigos existentes a sudoeste deles.
A demanda do cais e a atracação também devem ser efetuadas com cautela devido
às ressacas, que são comuns.
PONTOS CARACTERÍSTICOS 40
Os pontos que auxiliam a aproximação de Fortaleza e o fundeio na enseada de
Mucuripe são a ponta Paracuru com seu farol, a ponta do Pecém com seu farol, a serra
de Maranguape, o farol Mucuripe e a serra da Aratanha, descritos na página 163, e os
seguintes.

DH1-I-11 Corr. 3-16


(Folheto nº 14/16)
174 ROTEIRO COSTA NORTE

Carta 710
Caixa-d’água de Pirambu (03°42,4’S – 038°33,9’W) – Situada na praia de Pirambu,
é uma boa marca para a demanda do porto, vindo do oeste e próximo da costa.
Aerofarol Fortaleza (0888) (03º46,35’S – 038º32,21’W) – Uma armação metálica
5 com faixas horizontais encarnadas e brancas e luz de lampejos alternados brancos e
verdes na altitude de 37m com alcance de 20M, situada no aeroporto de Fortaleza. 0,6M
a E do aerofarol ficam as torres do radiofarol aeronáutico Fortaleza (FLZ).
Cartas 701 e 710
Monumento ao Cristo Redentor (03°43,4’S – 038°31,2’W) – Uma marca notável,
10 tendo 0,27M a W a catedral de Fortaleza, também de fácil identificação.
Antenas de radiotelefonia – Duas torres tronco piramidais quadrangulares em
treliça metálica, encarnadas, cujas luzes são ótimos auxílios na aterragem noturna: a
Antena 2 (0893), na posição 03°43,35’S – 038°31,02’W, com 65m de altura, exibindo luz
rápida branca particular na altitude de 75m com alcance de 23M; e a Antena 1 (0894),
15 na posição 03°43,86’S – 038°31,74’W, com 100m de altura, exibindo luz rápida branca
particular na altitude de 113m com alcance de 23M.
Antena da TV-2 (0896) (03°44,78’S – 038°30,02’W) – Uma torre metálica com
antena transmissora de TV, exibindo luz rápida branca particular na altitude de 99m
com alcance de 26M.
20 Farolete Titan (0928) (03°41,94’S – 038°28,94’W) – Uma armação tronco piramidal
quadrangular em treliça de fibra de vidro, branca, com placa de visibilidade, 12m de
altura e luz de lampejo verde na altitude de 15m com alcance de 10M, na extremidade
do molhe que sai da ponta de Mucuripe na direção WNW.
Torre do antigo farol Mucuripe – 0,9M a ESE do farolete Titan, uma torre
25 octogonal de alvenaria, no alto de uma pequena duna na ponta de Mucuripe.
Farolete Praia do Futuro (0932) – 1,4M a ESE do farolete Titan, uma torre
quadrangular de alvenaria, com faixas horizontais brancas e pretas, 5m de altura e luz
de lampejo branco na altitude de 11m com alcance de 5M, na extremidade do molhe que
sai da ponta de Mucuripe na direção ENE.
30 PERIGOS
Carta 710
Na demanda dos locais de embarque de prático devem ser evitados os dois cascos
soçobrados perigosos à navegação existentes nas posições aproximadas 03°34,0’S –
038°34,0’W e 03°39,0’S – 038°32,0’W.
35 Carta 701
Nas proximidades dos fundeadouros 1, 2 e 3 deve haver atenção para os seguintes
perigos.
Pedras do Justin – Pedras com menor profundidade de 7,8m na marcação 265°
e distância de 1,72M do farolete Titan. Seu limite norte é balizado pela boia cega de BE
40 nº 3.
Recife do Meireles – Recife com profundidades menores que 5m e um cabeço
à flor d’água (na baixa-mar), entre as marcações 226° e 244° e nas distâncias de 0,95M
a 1,51M do farolete Titan. Seu extremo nordeste, que fica próximo aos limites dos
fundeadouros 2 e 3. É balizado pela boia luminosa de BE Nordeste Recife do Meireles.
45 C.S. Amazônia – Casco visível, na marcação 239° e distância de 0,71M do farolete
Titan, situado entre os limites dos fundeadouros 2 e 3. É balizado por boia luminosa de
perigo isolado.
C.S. Sea Wind (03º41,97’S – 038º30,38’W) – Casco visível, na marcação 268º e
distância de 1,42M do farolete Titan, fica próximo ao limite do fundeadouro nº 1.
50 Na demanda do cais do porto não se deve navegar a leste do canal balizado, para
evitar o alto-fundo existente junto ao molhe do farolete Titan.

DH1-I-11 Corr. 3-16


(Folheto nº 14/16)
PORTO DE MUCURIPE (FORTALEZA) 175

Nas manobras de atracação e desatracação deve-se ter atenção aos altos-fundos


com profundidades menores que 5m, junto ao molhe do farolete Titan e ao píer de
acesso ao terminal petroleiro.
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Carta 710 5
A área nas proximidades de Fortaleza delimitada na carta por linha limite de
reserva natural constitui o “Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio”,
criado pela Lei Estadual nº 12.717, de 5/9/1997. Nela são proibidos o fundeio; a pesca
submarina utilizando arpões; a captura de lagostas, peixes ou quaisquer outros
organismos aquáticos com equipamentos de arrasto; a lavagem de porão; o despejo de 10
lixo; e qualquer alteração no meio ambiente marinho.
CABOS E CANALIZAÇÕES SUBMARINOS
Cartas 701 e 710
Nas proximidades do porto há várias áreas de cabos e canalizações submarinos,
assinaladas nas cartas. 15
Devem ser observadas as restrições ao fundeio nestas áreas.
FUNDEADOUROS
Cartas 701 e 710
Os fundeadouros autorizados são separados de acordo com as características dos
navios e embarcações, sendo delimitados na carta e numerados como se segue: 20
1 – navios de calado acima de 7m (22,97 pés);
2 – navios de arqueação bruta acima de 2.000, com calado até 7m (22,97 pés);
3 – embarcações de arqueação bruta entre 200 e 2.000;
4 – embarcações de apoio marítimo e portuário;
5 – embarcações pesqueiras com propulsão mecânica; 25
6 – embarcações pesqueiras sem propulsão mecânica; e
7 – navios de calado acima de 9m (29,53 pés).
Os navios de quarentena ou que vão movimentar explosivos devem fundear no
fundeadouro nº 1 ou nº 2, de acordo com suas características.
As embarcações que fundearem no fundeadouro nº 4 não devem interferir nas 30
manobras realizadas na bacia do porto de Fortaleza (Mucuripe).
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 701
É proibido o fundeio de qualquer embarcação no canal de acesso e na área de
manobra, sem a prévia autorização da Capitania dos Portos. 35
É proibido o fundeio nas áreas de cabos e canalizações submarinos delimitadas na
carta.
ÁREA DE MANOBRA
Carta 701
A área de manobra para atracação e desatracação tem a largura de 500m, em toda 40
a extensão do cais.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 701
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,6m acima do nível de
redução da carta. 45

DH1-I-11 Corr. 4-16


(Folheto nº 14/16)
176 ROTEIRO COSTA NORTE

A corrente de maré enchente corre junto à costa e nas proximidades do porto tem
a direção SE, com velocidade média de 1 nó; na vazante tem a direção WNW, com velocidade
média de 0,5 nó.

VENTOS
5 Os ventos de NE a SE são os que comumente sopram na região e, quando fortes,
podem dificultar as manobras de atracação e desatracação assim como comprometer a
amarração do navio.

PRATICAGEM

Cartas 701 e 710

10 A praticagem no porto de Fortaleza (Mucuripe) é obrigatória (exceto para as


embarcações classificadas de navegação interior) para os seguintes navios:

– estrangeiros de qualquer arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio marítimo


contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede e administração no país,
de arqueação bruta até 2.000, desde que comandadas por marítimo brasileiro de
15 categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível com o
porte do navio; e

– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000.

A zona de praticagem é obrigatória têm como limites o local de embarque e


desembarque de prático (03°39,54’S – 038°29,23’W) e os de atracação ou desatracação.

20 A solicitação de prático deve ser feita à Empresa de Praticagem do Estado do Ceará,


pelo agente do navio, mediante memorando em modelo padronizado; pode ser feita,
também, por telefone ou via estação costeira Fortaleza Rádio (PPF).

A Empresa de Praticagem do Estado do Ceará tem sede na Rua Osvaldo Cruz 1,


salas 1307 e 1308, Meireles, Fortaleza; telefax (85) 3242-4638, e-mail cemapi@terra.com.
25 br; e faz escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16.

TRÁFEGO E PERMANÊNCIA

Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP


e Normas da Autoridade Portuária:

– os navios procedentes do exterior serão visitados pelas autoridades portuárias no


30 fundeadouro, quando demandando o cais ou logo após a atracação;

– as dimensões máximas, a tonelagem de porte bruto máxima, a velocidade máxima


e o calado máximo permitidos para trafegar no canal de acesso e atracar ao
porto e ao terminal de Mucuripe (Fortaleza) são estabelecidos, em coordenação com
o Agente da Autoridade Marítima, pela administração do porto ou do terminal, que
35 é a responsável por sua ampla divulgação aos navegantes;

– as embarcações com estanqueidade comprometida devem solicitar prévia autori-


zação à Capitania dos Portos para trafegar no canal de acesso e na área de manobra;

– ao trafegar em toda a área do porto, devem ser tomadas precauções adicionais de


vigilância, principalmente à noite, devido ao grande número de embarcações de
40 pesca artesanal em constante movimentação;

DH1-I-11 Corr. 4-16


(Folheto nº 17/15)
PORTO DE MUCURIPE (FORTALEZA) 177

– as manobras de atracação e desatracação devem ser efetuadas obrigatoriamente


com auxílio de prático e rebocador, devido às condições peculiares do porto,
principalmente quanto ao vento;
– o emprego de rebocadores obedece as nomas estabelecidas pela Capitania dos
Portos; 5
– a amarração do navio deve ser reforçada; os navios de deslocamento até 2.000t
devem ter o ferro (âncora) do bordo de fora espiado e a popa aberta do cais, com
ancorote e amarreta;
– a carga e descarga de explosivos dependem de licença da Capitania dos Portos;
– somente as embarcações das autoridades portuárias e da praticagem, e as dos 10
agentes de navegação autorizadas pela Capitania dos Portos, podem atracar e
permanecer amarradas aos navios;
– os navios fundeados devem manter as escadas de portaló sempre içadas, no
período noturno;
– os navios atracados devem manter a escada de portaló do bordo do mar sempre 15
içada;
– a velocidade máxima permitida é de 6 nós;
– as operações de carga e descarga de mercadorias perigosas deverão, sempre que
possível, ser realizadas no período diurno; e
– a manobra à noite somente será admitida em casos de reconhecida necessidade e 20
com condições favoráveis de tempo e iluminação do local.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do porto de Fortaleza e ter no convés do navio com
risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”, 25
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 26a e 26b, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho no porto de Mucuripe (Fortaleza) e suas
proximidades.
O lixo de bordo deve ser despejado em coletores existentes no cais. 30
Há empresas, devidamente cadastradas pela Companhia Docas do Ceará,
especializadas em limpeza de tanques e porões.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – há 1 cais comercial, com extensão acostável de 1.116m, profundidades
de 5m a 10m e 38 cabeços espaçados de 16m a 30m; e 1 cais pesqueiro, com extensão 35
de 210m, profundidades de 3m a 5m e 25 cabeços espaçados de 3m a 10m (vistas VI-3 e
VI-4).
Terminal petroleiro – é constituído por 1 píer de acesso, com a extensão de 853m
e largura de 8,5m; e 1 plataforma de atracação com 2 berços, 90m de extensão e 28m
de largura, que pode receber navios de arqueação bruta até 34.000 e calado até 10m 40
(32,81 pés).
Armazéns – 5 armazéns (3 para graneis sólidos e 2 para carga geral) com 1.525.000m3,
e área total de 30.000m2. Não há frigoríficos.
Silos – 34 silos, com capacidade total de 23.995t.
Pátios – dispõe de 110.000m2 de área descoberta, para armazenagem de contêineres 45
com 180 tomadas frigoríficas.

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/15)
178 ROTEIRO COSTA NORTE

Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade
Empilhadeira 28 2,5t a 4t
Empilhadeira para contêiner 14 7t a 60t
Trator 3 50cv
Rebocadores – há 4 rebocadores com força de tração estática longitudinal de 9t a 28t.
Todos possuem equipamentos de radiotelefonia em VHF e SSB.
Cábreas e alvarengas – não há.
5 Telefone – pode ser instalado a bordo, mediante solicitação à companhia telefônica
Telemar.
SUPRIMENTOS
Aguada – no cais comercial há 18 hidrantes espaçados de 50m a 80m, com 2,5pol
de diâmetro e vazão de 270t/h. No cais pesqueiro há 9 hidrantes com 1,5pol de diâmetro e
10 vazão de 5m3/h. No terminal petroleiro também é possível fazer aguada.
Energia elétrica – no cais comercial há a seguinte disponibilidade de fornecimento:
110V CA estabilizada; 220V CA/CC 60Hz estabilizada; 380V CA/CC 60Hz e 440V CA.
Combustíveis e lubrificantes – é possível o abastecimento no cais, de qualquer tipo de
óleo combustível, através de 2 redes fixas ou por caminhão. Não há barca de óleo.
15 Gêneros – há disponibilidade, em qualquer quantidade, com fornecedores
especializados.
REPAROS
Várias oficinas executam pequenos reparos navais, com carreiras para embar-cações
de 200t, 400t e 700t de deslocamento. Um estaleiro possui plataforma de elevação com
20 capacidade para embarcação até 1.600t de deslocamento e 60m de comprimento.
INCÊNDIO
O auxílio no combate a incêndio a bordo é dado pelo Corpo de Bombeiros de Fortaleza,
telefones 193 e (85) 3263-1128.
Um dos rebocadores do porto tem equipamento de combate a incêndio.
25 COMUNICAÇÕES
Marítima – no porto de Fortaleza escalam regularmente navios de longo curso e
cabotagem.
Ferroviária – no porto há 2.500m de linha férrea com bitola de 1m, ligada ao ramal
da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) que passa por Fortaleza. Fortaleza é
30 ligada às cidades de Quixadá, Sobral, Crateús, Juazeiro do Norte e Crato, no interior
do estado; Souza, na Paraíba; Recife, em Pernambuco; e Teresina, no Piauí, com conexão
para São Luís, no Maranhão.
Rodoviária – Fortaleza é ligada por estradas asfaltadas às capitais dos estados
vizinhos e às cidades do estado.
35 As distâncias a algumas das principais cidades do Ceará são as seguintes:
Maranguape – 38km
Aracati – 142km
Quixadá – 166km
Sobral – 238km
40 Crateús – 362km
Juazeiro do Norte – 528km
Crato – 585km
DH1-I-11 Corr. 3-15
(Folheto nº 17/15)
PORTO DE MUCURIPE (FORTALEZA) 179

Aérea – o aeroporto internacional Pinto Martins dista 15km do porto. Há linhas


regulares para todas as capitais do país e Brasília.
Radioelétrica – Fortaleza é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código
85. A estação costeira Fortaleza Rádio (PPF) opera em radiotelefonia VHF (ver a Lista de
Auxílios-Rádio, Brasil). 5

HOSPITAIS
Hospital Geral de Fortaleza – Avenida Desembargador Lauro Nogueira, telefone
(85) 3234-6111.
Pronto-Socorro de Acidentados – Avenida Desembargador Moreira, 2283, Aldeota,
telefone (85) 3244-2144. 10

Hospital da Santa Casa de Misericórdia – Rua Barão do Rio Branco, 20, Centro,
telefones (85) 3231-1752/6226.
Hospital Municipal Instituto José Frota – Rua Barão do Rio Branco, 1816,Centro,
telefone (85) 3255-5000.
AUTORIDADES 15
Capitania dos Portos do Ceará (Representante da Autoridade Marítima) – Avenida
Vicente de Castro, 4917, Mucuripe, Fortaleza, CE, CEP 60180-410, telefones (85)3133-
5103 / 5120. Rua Dragão do Mar, 160; telefone (85) 3219-7555; fax (85) 3219-2802; e-mail
secom@cpce.mar.mil.br.
Companhia Docas do Ceará (Autoridade Portuária) – Praça Amigos da Marinha 20
sn, Mucuripe, Fortaleza, CE; telefone (85) 3266-89005300; fax (85) 3266-88145241. Sítio
www.docasdoceara.com.br.
Delegacia da Receita Federal – Rua Barão de Aracati, 909; telefones (85) 3211-6355
e (85) 3231-4110.
Agência da Vigilância Sanitária – Rua dos Tabajaras, 382; telefone (85) 3231-5175. 25
Polícia Federal – Avenida Borges de Melo, 820; telefone (85) 3247-3566.
Polícia Civil – 9º Distrito Policial; telefone (85) 3234-1494.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Fortaleza os seguintes dias comemorativos: 30
19 de março – São José, Padroeiro do Ceará; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Fortaleza.
TERMINAL DE PARACURU
Carta 21800
Localiza-se a 84km a oeste de Fortaleza, não possui canal de acesso balizado. A bacia 35
de manobras possui 200m e largura de 100m. não possui cais acostável, e as embarcações
ficam amarradas em boias ou atracadas no píer que possui 7m de profundidade. O navegante
deve ter atenção ao tráfego de embarcações de pesca, tipo jangadas, bateiras e botes junto
ao píer. Não há rebocadores, nem fornecimento de óleo combustível. O fornecimento de água
resume-se a 70t/h e a energia elétrica é fornecida em 380V/CA 60 Hz, não estabilizada.O 40
Terminal de Paracuru é administrado pela Petrobras S.A. E localiza-se na Estrada da
Lagoa Grande, snº, Paracuru, CE, telefone (85) 3266-3564 e fac-símile (85) 3266-3570.

DH1-I-11 Corr. 2-15


(Folheto nº 17/15)
180 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 2-15


38º W 37º 36º

DH1-I-11
21900 (INT2112)

21800 (INT2111)

710

Pta. de Mucuripe

Fortaleza

4º 4º

C E A R Á

Pta. Maceió

720

22100 (INT2114)

Pta. Cajuais

703

Termisa

Pta. do Mel
Areia Branca
DO PORTO DE FORTALEZA AO CABO CALCANHAR

5º 5º
702 Pta. dos Três Irmãos

Cabo Calcanhar
Macau
R I O G R A N D E D O N O R T E
Mossoró

38º W 37º 36º

Corr. 1-12
(Folheto nº 8/12)
(Folheto nº 8/12)
182 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Corr. 1-12


(Folheto nº 2/07)

DO PORTO DE FORTALEZA AO CABO CALCANHAR


Cartas 21800 e 21900
Do porto de Fortaleza ao cabo Calcanhar a costa continua baixa, sem sinuosidade,
com poucos acidentes geográficos conspícuos e com extensas praias de dunas, entrecor-
tadas por rios. 5
No interior não há montanhas elevadas, aparecendo apenas alguns morros isola-
dos, bem visíveis ao largo da costa. As margens dos rios que deságuam neste trecho,
próximas da costa, são ocupadas por muitas salinas, principalmente entre as pontas
Cajuais e do Tubarão.
PONTOS CARACTERÍSTICOS 10
Carta 21800
Farol Mucuripe (0936) (03°43,57’S – 038°28,32’W) –
Uma torre cilíndrica de alvenaria, com faixas horizontais
pretas e brancas, 22m de altura e luz de grupo de 2
lampejos brancos na altitude de 85m com alcance de 15
43M, situada no alto de uma duna em frente ao porto de
Fortaleza.
Serra da Aratanha (03°59’S – 038°38’W) – O cume desta serra, com 765m de
altitude, pode ser avistado a longa distância e também auxilia a aproximação do porto
de Fortaleza. 20
Cabo Iguape (03°56,5’S – 038°17,0’W) – Com uma elevação de 120m, visível a
23M, aparece isolado em região de terras baixas. A oeste do cabo fica a enseada de
Iguape, circundada por barrancas elevadas.
Morro Branco – 17M a SE do cabo Iguape, com 82m de altitude e visível a 23M.
Constitui boa marca para a navegação. Nele fica o farol Morro Branco (0938), uma 25
torre quadrangular de alvenaria, branca, com 25m de altura e luz de grupo de 5 lampejos
brancos na altitude de 107m com alcance de 24M.
Carta 21900
Ponta Maceió (04°24,5’S – 037°46,2’W) – Tem a oeste um povoado com coqueirais
e ao sul barreiras vermelhas notáveis e a foz do rio Jaguaribe. Nesta ponta está si- 30
tuado o farol Aracati (0940), uma torre cilíndrica de alvenaria sobre uma casa, ambas
encarnadas, com 12m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 34m com alcance
de 14M. O rio Jaguaribe dá acesso à cidade de Aracati, situada 9M a montante da foz
do rio.
Porto de Aracati – Ver a página 187. 35
Ponta Grossa – 21M a SE da ponta Maceió, escarpada, com 100m de altitude e
visível a 21M. Entre esta ponta e a ponta Cajuais a costa é mais elevada e sua coloração
muda de aspecto, aparecendo avermelhada nas partes mais baixas, junto ao mar, e
acinzentada nas partes superiores.
Ponta Cajuais – 11M a ESE da ponta Grossa, a partir da qual a costa para leste 40
apresenta-se um pouco mais elevada e com muitos coqueirais. 2M a SW da ponta fica

DH1-I-11 Corr. 3-07


(Folheto nº 2/07)
184 ROTEIRO COSTA NORTE

o farol Ponta Cajuais (0944), uma torre cilíndrica de fibra de vidro, com faixas
horizontais encarnadas e brancas, 14m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos
na altitude de 64m com alcance de 19M.
Cartas 703 e 720
5 Ponta Upanema – 19M a SE da ponta Cajuais, baixa, onde está situado o farol
Areia Branca (0948), um tubo metálico, branco sobre base de alvenaria verde, com
11m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 14m com alcance de
13M. 2,5M a W da ponta Upanema ficam a barra do rio Mossoró e o farolete Pontal
(0946), uma torre cilíndrica de fibra de vidro, com faixas horizontais brancas e pretas,
10 8m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 10m com alcance de 9M. O rio
Mossoró banha as cidades de Areia Branca e Mossoró e é navegado por pequenas
embarcações até 12M a montante de sua foz.
Ilha artificial do Termisa (04°49,1’S – 037°02,7’W) – Uma estrutura retangular
isolada no mar, 8M ao largo da costa, com área de 15.000m2 e instalações para
recebimento, estocagem e descarregamento de sal. Constitui boa marca para a navegação.
15 Os guindastes e equipamentos existentes na ilha para a movimentação de sal são
pintados de encarnado e branco. À noite, os vértices da ilha e os extremos dos dolfins
de atracação são balizados por luzes fixas encarnadas com alcance de 3M.
Terminal Salineiro de Areia Branca (Termisa) – Ver a página 189.
20 Porto de Areia Branca (04°57’S – 037°08’W) – Está situado na cidade de Areia
Branca, na margem direita do rio Mossoró e 3M a montante de sua foz. Com a construção
do terminal salineiro de Areia Branca (Termisa) este porto perdeu sua principal
finalidade, que era a do embarque de sal nos fundeadouros externos através de barcaças.
Somente embarcações de calado inferior a 3,5m (11,48 pés) podem demandar a barra do
25 rio Mossoró, cujo canal de acesso muda de posição, tornando obrigatório o auxílio de
Prático. Os recursos da cidade de Areia Branca estão mencionados nas informações
sobre o terminal salineiro.
Cartas 720 e 21900
Ponta do Mel – 14M a E da ponta Upanema, é constituída de barreiras vermelhas
30 notáveis, com 90m de altitude, sendo visível a 20M. Destaca-se também das dunas
adjacentes por ser coberta de vegetação. 0,7M a SE da ponta, no alto de uma barreira,
fica o farol Ponta do Mel (0960), uma torre cilíndrica metálica envolvida por treliças,
com faixas horizontais brancas e pretas, 14m de altura e luz de lampejo longo branco
na altitude de 106m com alcance de 41M.
35 Cartas 702 e 720
Farol Macau (0976) – 16M a ESE da ponta do Mel, uma estrutura tronco piramidal
quadrangular de vigas de concreto armado, branca, encimada por uma caixa-d’água
branca, com 17m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 18m com alcance de
13M, situada em uma salina próxima da cidade de Macau.
40 Farolete Alagamar (0977) – 2,8 a E do farol Macau, uma torre quadrangular de
alvenaria, com faixas horizontais brancas e pretas, 8m de altura e luz de lampejo branco
na altitude de 10m com alcance de 6M.
Porto de Macau (05°07’S – 036°38’W) – Está situado na cidade de Macau, na
margem direita do rio Açu e 3M a montante de sua foz. Não é um porto organizado,
45 havendo apenas 2 pequenos atracadouros, utilizados pelas barcaças que transportam
sal das salinas de Macau para o terminal salineiro de Areia Branca (Termisa). Somente
embarcações de no máximo 50m de comprimento, 10m de boca e 1,8m (6 pés) de calado
podem demandar o rio Açu até os atracadouros, sempre com auxílio de prático, que
deve ser solicitado em Natal ou Areia Branca. A cidade de Macau dispõe de hospitais,
50 tem facilidades para aquisição de gêneros, é ligada a Natal por estrada asfaltada com
190km de extensão, possui campo de pouso e é integrada ao sistema telefônico nacional
DDD, código 84.

DH1-I-11 Corr. 3-07


(Folheto nº 2/07)
DO PORTO DE FORTALEZA AO CABO CALCANHAR 185

Cartas 720 e 21900


Ponta do Tubarão – 9M a ENE do farol Macau, é formada por pequenas dunas
sem vegetação. Quando vista do largo parece mais elevada, porque se projeta sobre o
outeiro de Diogo Lopes, que fica mais a sueste. Este outeiro, relativamente elevado,
tem formato cônico e se destaca das barreiras a oeste por sua coloração mais clara. No 5
extremo oeste da ponta fica o farolete Ponta do Tubarão (0978), uma armação
quadrangular em treliça metálica, branca, com 7m de altura e luz de lampejo branco na
altitude de 9m com alcance de 8M. 5,3 a SSE do outeiro de Diogo Lopes fica o morro
Mangue Seco, de formato cônico e visível a 21M.
Cartas 704 e 720 10
Farol Galinhos (0980) – 13M a E da ponta do Tubarão, uma torre cilíndrica de
concreto, com faixas horizontais brancas e encarnadas, 13m de altura e luz de lampejo
branco na altitude de 14m com alcance de 12M, situada na ponta dos Galinhos.
Porto de Guamaré (05°06’S – 036°19’W) – Localizado na cidade de Guamaré,
constitui a base de apoio às embarcações que operam nos campos petrolíferos da região. 15
Pertence e é operado pela Petrobras. O canal de acesso ao terminal está sujeito a
alterações, sendo delimitado por balizamento particular cego e luminoso, cujas
alterações não são divulgadas por Avisos-rádio Náuticos.
Carta 21900
Ponta dos Três Irmãos (05°02,5’S – 035°58,5’W) – Ponta notável constituída por 20
quatro elevações destacadas, tendo junto à superfície do mar pedras de cor escura. Na
ponta Caiçaras, 3,5M a W da ponta dos Três Irmãos, está situado o farol Santo
Alberto (0984), uma torre octogonal de concreto com retângulos pretos e brancos,
sobre base tronco piramidal quadrangular preta, com 38m de altura e luz de grupo de
2 lampejos brancos na altitude de 42m com alcance de 20M. 25
Cabo Calcanhar (05°09,7’S – 035°29,2’W) – Extremo NE do Brasil, onde a costa
inflete da direção geral E–W para N–S, é formado por dunas de pouca altitude. Nele
estão localizados o farol Calcanhar (1100), uma torre troncônica de concreto armado,
com faixas horizontais pretas e brancas, 62m de altura, luz de lampejo branco na altitude
de 74m com alcance de 38M e racon código Morse Y com alcance de 25M; e o radiofarol 30
Calcanhar, com funcionamento contínuo na freqüência de 305kHz e sinal DA em
código Morse com alcance de 300M.
PERIGOS AO LARGO
Cartas 21800 e 21900
Os navegantes devem ter a máxima atenção quando trafegando próximo da costa, 35
principalmente no período noturno, devido à grande concentração de barcos pesqueiros
em atividade.
Do porto de Fortaleza ao cabo Calcanhar não se deve navegar entre a costa e a
isóbata de 10m, que se afasta até 6M da costa.
Nas profundidades entre 10m e 20m do trecho entre o porto de Fortaleza e a 40
ponta Cajuais (04°41,8’S – 037°19,7’W) devem ser evitados os seguintes perigos.
Casco soçobrado – Perigoso à navegação, na posição aproximada 04°08,5’S –
037°55,5’W.
Casco soçobrado – Na profundidade de 7,6m, marcação 014° e distância de 10M
do farol Aracati, na ponta Maceió. 45

DH1-I-11 Corr. 2-07


(Folheto nº 2/07)
186 ROTEIRO COSTA NORTE

Da ponta Cajuais para leste, até o cabo Calcanhar, a isóbata de 10m se afasta
ainda mais da costa e a faixa de profundidades entre 10m e 20m se estreita. O navegante
obrigado a trafegar nas profundidades de 10m a 20m deste trecho deve ter especial
atenção aos seguintes perigos.
5 Cartas 720 e 21900
Recifes do João da Cunha – Com menor profundidade de 0,1m, entre as mar-
cações 036° e 042° e nas distâncias de 12,8M a 15,4M do farol Areia Branca. Seu extremo
nordeste é balizado pela bóia luminosa de boreste Termisa nº 1 e o extremo sul pela
bóia cega de boreste nº 3, ambas do canal de acesso ao terminal salineiro de Areia Bran-
10 ca (Termisa). O mar só arrebenta nestes recifes com vento forte.
Obstrução – Na profundidade de 9m, marcação 009° e distância de 14,8M do farol
Ponta do Mel.
Obstrução – Na profundidade de 9m, marcação 011° e distância de 15,8M do farol
Ponta do Mel.
15 Alto-fundo – Comunicado em 1991, na profundidade de 6m, marcação 013° e
distância de 17,6M do farol Ponta do Mel.
Alto-fundo – Na profundidade de 8,5m, marcação 347° e distância de 15,6M do
farolete Ponta do Tubarão.
Obstrução – Na profundidade de 8,5m, marcação 010° e distância de 11,4M do
20 farolete Ponta do Tubarão.
Urca do Tubarão – Alto-fundo de areia e cascalho, com menor profundidade de
4,1m na marcação 014° e distância de 13,6M do farolete Ponta do Tubarão.
Alto-fundo – Na posição 04°52,13’S – 036°16,98’W, com profundidade de 9,4m,
em área de profundidades em torno de 20m.
25 Urca do Minhoto – Pedra escarpada sempre descoberta, com pedras em volta
à flor d’água (na baixa-mar) e onde o mar arrebenta, na marcação 013,5° e distância de
13M do farol Galinhos.
Cabeço do Oliveira – Pedra à flor d’água (na baixa-mar), na marcação 021° e
distância de 13,5M do farol Galinhos.
30 Carta 21900
Pedra à flor d’água (na baixa-mar) – Na marcação 336° e distância de 7,7M do
farol Santo Alberto.
Urca da Conceição – Extenso recife com pedra à flor d’água (na baixa-mar) e
onde o mar arrebenta, entre as marcações 332° e 358° e nas distâncias de 8,5M a 10,2M
35 do farol Santo Alberto.
Coroa das Lavadeiras – Extenso recife com profundidades menores que 5m,
cuja parte norte descobre na baixa-mar e onde o mar arrebenta, que se estende desde
a costa até 8,5M ao N da ponta dos Três Irmãos. Esta ponta deve ser montada em
distância superior a 10M pelo través, para evitar os perigos desta área.
40 Urca da Cotia – Pedras submersas, com profundidades menores que 3m e onde
o mar só arrebenta com vento forte, entre as marcações 048° e 056° e nas distâncias de
12,7M a 14,5M do farol Santo Alberto.
ÁREAS RESERVADAS
Cartas 720 e 21900
45 Nas áreas entre as pontas do Tubarão (05°03,7’S – 038°30,4’W) e dos Três Irmãos
delimitadas nas cartas por linha de limite de área reservada há plataformas de produção
de petróleo, canalizações submarinas e quadros de bóias de amarração. A navegação a
DH1-I-11 Corr. 2-07
DO PORTO DE FORTALEZA AO CABO CALCANHAR 187

menos de 500m destas áreas, proibidas embarcações que não estejam em serviço na
bacia petrolífera.
FUNDEADOUROS
Ao longo da costa não há fundeadouros abrigados. Algumas áreas que podem ser
usadas para fundeio são as seguintes, todas, porém, desabrigadas dos ventos e vagas 5
predominantes.
Cartas 21800 e 21900
Na enseada a NW do cabo Iguape (03º56’S – 038°18’W), com profundidades de 5m
a 10m, fundo de areia. Desabrigado dos ventos de NW a NE a ESE.
Na enseada a NW da ponta Grossa (04°35’S – 037º32’W), com profundidades de 10
5m a 6m, fundo de areia fina. Desabrigado dos ventos de NW a NE a ESE. Só deve ser
demandado com bom conhecimento local, em virtude do possível crescimento do banco
do Retiro.
Carta 702
5M a NNW do farol Macau, com profundidade de 9m, fundo de areia fina, desabri- 15
gado dos ventos de NW a NE a ESE. Navios menores podem fundear 3M a NW do farol
Macau, em profundidade de 6m e fundo de areia.
VENTOS
De janeiro a junho sopram ventos de NE, geralmente fracos; de julho a outubro
sopram ventos fortes de E, que geralmente têm maior intensidade durante o mês de 20
agosto; em novembro e dezembro ainda sopram ventos de E, porém mais fracos.
A estação chuvosa, conhecida na região como inverno, estende-se de janeiro a
maio.
CORRENTES
As correntes ao largo têm normalmente a direção WNW. São mais fortes em janeiro 25
e fevereiro, quando atingem 2 nós; de julho a dezembro são mais fracas, com menos de
1 nó.
PORTO DE ARACATI
Carta 21900
O porto fica na cidade histórica de Aracati, estado do Ceará, na margem direita do 30
rio Jaguaribe e 9M a montante de sua foz.
Não é um porto organizado e sua única atividade é a movimentação de pescado
para exportação.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 21900 35

A barra do rio Jaguaribe pode ser reconhecida pela saliência da ponta Maceió, onde
fica o farol Aracati, e pelas barreiras vermelhas situadas ao S desta ponta.
Vindo de E os morros da Mandioca e Urubu auxiliam a aproximação. A demanda
do rio Jaguaribe só deve ser feita com perfeito conhecimento local ou auxílio de prático.
A profundidade do canal de acesso ao porto varia de 2m, na baixa-mar, a 4,5m na 40
preamar.

DH1-I-11 Original
188 ROTEIRO COSTA NORTE

PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 21900
Ponta Maceió – Ver página 183.
Morros da Mandioca e Urubu (04°34’S – 037º40’W) – O morro da Mandioca é
5 uma colina coberta de vegetação escura, visível a 20M. 2,5M a NW dele fica o morro
Urubu, outra colina visível a 22M e em cujo sopé W está situada a localidade de Canoa
Quebrada, cujo casario se destaca na coloração escura do morro.
PERIGOS
Carta 21900
10 A barra do rio Jaguaribe é obstruída por extenso alto-fundo e o canal de acesso ao
porto muda de posição. Ambos só devem ser demandados com perfeito conhecimento
local.
FUNDEADOUROS
Carta 21900
15 Para espera de prático deve-se fundear por fora da isóbata de 10m, cerca de 8M ao
largo da barra do rio Jaguaribe.
Em frente ao cais pesqueiro pode-se fundear em profundidade de 2,5m.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 21900
20 A maré tem característica semidiurna.
PRATICAGEM
Carta 21900
Não há serviço organizado de praticagem.
Os Patrões de Pesca exercem as funções de prático, quando necessário, sendo o
25 local de embarque cerca de 8M ao largo da barra do rio Jaguaribe.
A solicitação de prático deve ser feita a Agência da Capitania dos Portos do Ceará
em Aracati, telefone (88) 3241-1495/3241-1164, com antecedência de 24 horas.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as normas constantes nos RIPEAM, NPCP e NORMAM.
30 RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – 1 cais pesqueiro, com 14m de comprimento e profundidade de 2,5m na
preamar, com 2 cabeças de amarração.
Armazéns e pátios – 2 frigoríficos, onde é estocada lagosta para exportação. Em
frente ao cais há um pátio com área de 1000m2.
35 Outros recursos – não há.
SUPRIMENTOS
Não há disponibilidade de água e energia elétrica.
Óleo diesel e gasolina podem ser obtidos em tambores.
Gêneros alimentícios podem ser adquiridos em pequena quantidade.

DH1-I-11 Original
(Folheto nº 24/94)
PORTO DE ARACATI 189

REPAROS
Há oficinas que podem efetuar pequenos reparos em máquinas e casco de madeira.
COMUNICAÇÕES
Marítima e ferroviária – não há.
Rodoviária – Aracati é ligada às demais cidades do estado por estradas pavimen- 5
tadas.
As distâncias a algumas das cidades mais próximas são as seguintes:
Mossoró(RN) – 90km
Fortaleza(CE) – 142km
Natal(RN) – 391km 10
Aeroviária - há um campo de pouso, distante 3km do centro de Aracati.
Radioelétrica – Aracati é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 88.
A estação costeira Aracati Rádio (PTF) opera em radiotelefonia VHF, chamada no canal
16, telecomandada pela estação Fortaleza Rádio (PPF) (ver Lista de Auxílios-Rádio,
Brasil). 15
HOSPITAIS
Hospital da Fundação SESP – Rua Dragão do Mar 819, CEP 62800-000, Aracati ,CE, telefone (88) 3421-0449.
Hospital Santa Luísa de Marillac – Travessa Cônego João Paulo 1026, CEP 62800-000,
Aracati, CE, telefones (88)3421-1007/1909.
AUTORIDADES 20
Agência da Capitania dos Portos do Estado do Ceará em Aracati – Rua Coronel
Alexanzito 955, telefone e fax (88) 3421-1495/1164.
Delegacia da Receita Federal – Rua Dragão do Mar snº, telefone (85) 3421-1003.
Polícia Militar – Rua Coronel Alexanzito 476, telefone 190.
FERIADOS MUNICIPAIS 25
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo lI, são feriados na cidade de
Aracati os seguintes dias comemorativos:
20 de janeiro – São Sebastião; e
19 de março – São José.
TERMINAL SALINEIRO LUIZ FAUSTO DE MEDEIROS (PORTO-ILHA) TERMISA 30
Carta 703
O terminal está situado ao largo da costa do estado do Rio Grande do Norte, 10M
a NE da cidade de Areia Branca e 30M a NW da cidade de Macau.
É constituído por uma ilha artificial com instalações para armazenar o sal trans-
portado por barcaças, oriundo das salinas do Rio Grande do Norte, principalmente as 35
de Areia Branca, Mossoró e Macau, e efetuar seu embarque nos navios.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 720 e 21900
O navegante procedente do oeste deve reconhecer a ponta Cajuais, com seu farol,
e navegar em profundidades acima de 10m. Pouco tempo depois aparece a ilha artificial 40
do terminal, cuja estrutura permite uma boa navegação pelo radar até alcançar o

DH1-I-11 Corr. 1-94


(Folheto nº 24/94)
190 ROTEIRO COSTA NORTE

fundeadouro de espera de prático. Na aproximação deste fundeadouro deve ser dada


especial atenção aos recifes do João da Cunha.
Vindo do leste, a ponta do Mel e seu farol facilitam o posicionamento do navio até
o reconhecimento do terminal. Na aproximação do fundeadouro de espera de prático
5 devem ser evitados o alto-fundo comunicado de 6m e as obstruções existentes a leste do
fundeadouro.
Cartas 703 e 720
O canal de acesso ao terminal é batizado por 1 bóia luminosa de boreste (nº 1) e 10
bóias cegas de boreste e bombordo, também numeradas.
10 PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 703 e 720
Os pontos que auxiliam a aproximação do terminal e o fundeio nos fundeadouros
do Lamarão de Fora e Lamarão de Dentro são as pontas Cajuais, Upanema e do Mel,
com seus faróis, e a ilha artificial do Termisa (ver páginas 183 e 184).
15 PERIGOS
Cartas 703 e 720
Na demanda do fundeadouro de espera de prático navegando em profundidades
acima de 10m, os perigos a evitar são os recifes do João da Cunha, as obstruções na
profundidade de 9m e o alto-fundo de 6m comunicado em 1991 (ver página 186).
20 A demanda dos fundeadouros do Lamarão de Fora e Lamarão de Dentro deve ser
feita com cautela, pelos navios cuja praticagem não seja obrigatória.
FUNDEADOUROS
Carta 720
– Espera de prático
25 Na posição 04º43’,6S – 036º55’,6W, com profundidades de 12m a 15m, fundo de
areia, desabrigado de todos os ventos.
Nesta área devem fundear os navios cuja praticagem seja obrigatória, aguar-
dando o prático.
Carta 703
30 – Aguardando atracação
0,7M a W do terminal e delimitado na carta com o nº 1, com profundidades de
14m a 16m, desabrigado de todos os ventos.
Nesta área devem fundear os navios de qualquer valor de arqueação bruta
aguardando visita das autoridades portuárias ou atracação ao terminal, em
35 reparos ou de quarentena.
– Lamarão de Fora
3M a SW do terminal e delimitado na carta com o nº 2, com profundidades de 7m
a 9m, fundo de areia fina, desabrigado de todos os ventos.
Nesta área devem fundear os navios de calado até 6,71m (22 pés) que vão receber
40 sal diretamente das barcaças, quando o terminal não estiver operando.
– Lamarão de Dentro
1,7M a NW do farol Mossoró e delimitado na carta com o nº 3, com profundidade
de 5m, fundo de areia e lama, desabrigado de todos os ventos.

DH1-I-11 Corr. 1-94


(Folheto nº 17/15)
TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA (TERMISA) 191

Nesta área devem fundear os navios de calado até 3,66m (12 pés) que vão receber
sal diretamente das barcaças, quando o terminal não estiver operando, e as
embarcações de esporte e recreio.

FUNDEIO PROIBIDO

Cartas 703 e 720 5


É expressamente proibido o fundeio no canal de acesso ao terminal e na área de
manobra.
ÁREA DE MANOBRA
Carta 703
A área de manobra para atracação e desatracação é constituída por uma faixa de 10
400m de largura em frente aos dolfins de atracação, entre os meridianos de 037°02,4’W
e 037°02,9’W.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 703
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,9m acima do nível de 15
redução da carta.
A corrente de maré nas proximidades do terminal tem a velocidade máxima de
0,8 nó, na sizígia, e direção SW, na enchente, e NE na vazante.
PRATICAGEM
Cartas 703 e 720 20
A praticagem no terminal salineiro de Areia Branca é obrigatória para os seguintes
navios:
– estrangeiros de qualquer arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio
marítimo contratadas por empresa brasileira, de arqueação bruta até 2.000,
desde que comandadas por marítimo brasileiro de categoria igual ou superior 25
a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio; e
– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2000.
A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e
desembarque de prático assinalado na carta 720 e os de atracação ou fundeio.
A solicitação de prático deve ser feita com antecedência mínima de 10 horas 30
antes da chegada ao local de embarque, à Associaçao dos Práticos do Rio Grande do
Norte, que tem o seguinte endereço: Rua Esplanada Silva Jardim 1, Ribeira, Natal,
RN, telefone (84) 3222-1613; telefax (84) 3211-8483.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP 35
e NORMAM:
– as visitas da Vigilância Sanitária e da Polícia Federal, quando necessárias,
devem ser solicitadas pelo agente do navio às respectivas autoridades do porto
de Natal, com a devida antecedência;
– o tráfego no canal de acesso é proibido no período noturno; 40
– o emprego de um rebocador na manobra de atracação de navios de qualquer porte
é obrigatório;

DH1-I-11 Corr. 3-15


(Folheto nº 17/15)
192 ROTEIRO COSTA NORTE

– a atracação não deve ser tentada quando a velocidade do vento for superior a
25 nós;
– a atracação deve ser sempre por bombordo, lançando obrigatoriamente o ferro
(âncora) de boreste e obedecendo ao plano de amarração constante na carta 703;
5 – a aproximação para lançamento do ferro deve ser com velocidade reduzida e
contra o vento. Deve haver especial atenção quando o vento for de SE porque,
após o ferro unhar, a popa rabeia rapidamente para cima dos dolfins;
– os navios devem permanecer atracados apenas o tempo necessário para carregar
e rechegar o sal nos porões;
10 – os navios com avarias que impeçam sua movimentação serão desatracados com
auxílio do rebocador e fundeados no fundeadouro nº 1;
– é enfatizada a observância do Decálogo de Segurança estabelecido pela Comissão
Executadora da Segurança Portuária, devendo haver, também obrigatoriamente,
um tripulante guarnecendo permanentemente equipamento portátil de
15 radiotelefonia VHF, com o navio fundeado ou atracado;
– as embarcações não vinculadas diretamente às operações portuárias devem
trafegar a uma distância mínima de 1.000m dos dolfins de atracação;
– a velocidade máxima autorizada navegando no canal estabelecido é de 6 nós,
devendo ser adequada às condições ambientais reinantes no momento;
20 – no canal de acesso, o cruzamento e a ultrapassagem de navios são proibidos.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do terminal salineiro de Areia Branca e de suas
adjacências e ter no convés do navio com risco de cair na água, qualquer tipo de detrito,
lixo, óleo ou substância poluente.
25 Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 26a e 26b, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho na área do Termisa.
Não há serviço de coleta de lixo.
30 Não há empresa especializada em limpeza de tanques nem recursos para combate
à poluição no mar.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – os navios atracam a 3 dolfins, cada um com 1 cabeço de amarração e 1 gato,
sendo a distância entre os dolfins extremos de 78,6m. A amarração é completada com
35 3 bóias, de acordo com o plano constante na carta 703. A profundidade junto aos dolfins
é de 12m. As barcaças de sal atracam ao cais sudoeste da ilha artificial, que tem a
extensão de 195m e profundidade de 6m (vistas VI-5 e VI-6).
Armazéns e silos – não há.
Pátios – na ilha artificial há uma área de 15.000m2, com capacidade para armazenar
40 100.000t de sal.
Equipamentos – no cais sudoeste da ilha há 3 guindastes tipo ponte rolante sobre
trilhos, equipados com caçambas articuladas, com capacidade para 350t/h cada um,
acoplados a balanças, tremonhas e esteiras de lança e podendo descarregar o sal no
pátio ou na esteira carregadora, em transferência direta para o navio. No pátio de
45 armazenagem há 2 pás carregadeiras, com capacidade para 680t/h, e 3 tratores, para
movimentar o sal. 1 esteira com capacidade para 1.500t/h, tendo na extremidade dos
dolfins um carregador que permite o enchimento de todos os porões sem movimentar
o navio, transporta o sal do pátio para o navio.
DH1-I-11 Corr. 3-15
(Folheto nº 24/94)
TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA (TERMISA) 193

Rebocadores – há 1 rebocador, com potência de 1640cv e força de tração estática


de 18t.
Cábreas – não há.
Chatas – há 12 barcaças com propulsão, para transporte do sal; 2 pertencentes à
Codern e 10 a transportadoras particulares. 5

Telefone – não é possível a instalação a bordo.

SUPRIMENTOS
Aguada – não é possível o fornecimento de água.
Energia elétrica – Não há disponibilidade.
Combustíveis e lubrificantes – é possível o fornecimento de óleo diesel, por meio 10
de barcaças com capacidade para 30000l e 60000l. Os pedidos devem ser encaminhados
à Administração do Terminal com antecedência mínima de 48 horas e o fornecimento
será feito, de preferência, com o navio fundeado.
Gêneros – em Areia Branca há fornecedores especializados, que atendem aos
pedidos de gêneros em poucas horas. 15

REPAROS
Em Areia Branca há um estaleiro com oficinas de reparos navais.

INCÊNDIO
Não há recursos para combate a incêndio a bordo.

COMUNICAÇÕES 20

Marítima – é restrita aos navios especializados em transporte de sal.


Ferroviária – não há.
Rodoviária – Areia Branca é ligada à cidade de Mossoró por estrada asfaltada. De
Mossoró saem estradas para as demais cidades do estado.
As distâncias a algumas das cidades mais próximas são as seguintes: 25
Mossoró (RN) – 47km
Açu (RN) – 70km
Aracati (CE) – 90km
Macau (RN) – 156km
Aeroviária – Somente em Mossoró há aeroporto, para pequenos aviões. 30
Radioelétrica – Areia Branca é integrada ao sistema telefônico nacional DDD,
código 84. As comunicações radiotelefônicas podem ser efetuadas por meio da estação
costeira Natal Rádio (PPN) (ver Lista de Auxílios-Rádio, Brasil).

HOSPITAIS
Enfermaria para primeiros socorros – na ilha do Terminal. 35
Hospital Sancil – Rua Jorge Caminha, Areia Branca, telefone 3332-2477.
Casa de Saúde Dix-Sept-Rosado – Praça Cônego Estevam Dantas snº, Mossoró,
telefone 3321-3844.

DH1-I-11 Corr. 1-94


(Folheto nº 24/94)
194 ROTEIRO COSTA NORTE

Hospital Francisco Menescal – Praça Bento Praxedes snº, Mossoró, telefone


3321-4579.

AUTORIDADES

Agência da Capitania dos Portos em Areia Branca – Rua João Félix, 12, Centro,
5 Areia Branca, RN, CEP 59655-000, telefones (84) 3332-2211/3913.
Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) – Avenida Engenheiro Hilde-
brando de Góis 220, Natal, telefone (84) 222-3774, telex 84-2114.
Gerência do Terminal de Areia Branca – Cais Tertuliano Fernandes 81, Areia
Branca, telefone (084) 332-2331, fac-símile (84) 332-2399.
10 Delegacia da Receita Federal em Areia Branca – telefones 332-2425/2426.
Inspetoria de Saúde dos Portos – Avenida Alexandrino de Alencar 1402, Natal,
telefone 221-4270.
Delegacia de Polícia Marítima e Aérea – Avenida Interventor Mário Câmara 3000,
Natal, telefone (84) 206-2000, telex 84-2133, fac-símiles (84) 206-1489/2080.
15 Polícia Civil – Rua Desembargador Filgueira snº, Areia Branca, telefone 332-2057.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Areia Branca os seguintes dias comemorativos:
15 de agosto – Nossa Senhora dos Navegantes, Padroeira de Areia Branca; e
20 8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.

DH1-I-11 Corr. 1-94


ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO

Página Página
A Arari, farolete ...................................... 82
Abaetetuba, cidade ............................. 88 Arari, ilha ............................................. 111
Acará-Açu, ilha ................................... 100 Arari, rio ............................................... 82
Açu, cidade ........................................... 193 Arari (ou Mocambo), paraná ............... 111
Açu, rio .................................................. 184 Aratanha, serra ................................... 163
Alenquer, cidade .................................. 113 Arcos, ilha ............................................ 111
Algodoal, ilha ....................................... 64 Areia Branca, cidade ............................ 184
Algodoal , ponta ................................... 64 Areia Branca (Termisa), terminal
Almas, banco ....................................... 149 salineiro ........................................... 189
Almas, pontal ....................................... 162 Areia Branca, porto .............................. 184
Almeirim, cidade .................................. 101 Arinos, rio ............................................ 106
Almeirim, serra .................................... 99 Arraiolos, paraná ................................. 99
Altamira, cidade ................................... 77 Arrozal, farolete .................................. 82
Alumar, terminal ................................ 147 Arrozal, furo ......................................... 82
Álvaro, banco ........................................ 143 Aruans, ilhas ........................................ 99
Amador, ilha ......................................... 111 Atalaia, ponta ....................................... 64
Amapá Grande, rio .............................. 48 Aveiro, localidade ................................ 107
Amazonas, rio ....................................... 50
B
Amazônia, casco soçobrado .................. 174
Bacabal, cidade .................................... 157
Amores, ilha .......................................... 71
Bacabal, lago ........................................ 133
Andes, cordilheira ................................ 50
Baião, cidade ........................................ 89
Andorinhas, recifes ............................... 72
Bailique, farol ....................................... 46
Andreza, farolete ................................. 165
Bailique, ilha ...................................... 46
Andreza, ponta ..................................... 165
Barcarena, cidade ................................. 88
Anselmo, pedras ................................... 115
Barra, ilha ........................................... 73
Apeú, farol ............................................ 142
Barra, pedras ....................................... 72
Apeú, ilha ............................................. 142
Belém, cidade ....................................... 74
Araçagi, farol ........................................ 148
Belém, pedras ....................................... 115
Araçagi, morro ..................................... 148
Belém, porto ........................................ 74
Araçagi, ponta ..................................... 148
Belo Monte, localidade ......................... 108
Aracati, cidade .................................... 187 Belterra (Pindobal), localidade ............ 107
Aracati, farol ......................................... 183 Beni, rio ................................................ 122
Aracati, porto ....................................... 187 Boa Vista, cidade .................................. 121
Araras, banco ........................................ 84 Boiuçu, banco ...................................... 85
Araras, ilha ........................................... 84 Boiuçu, estreito .................................. 93

DH1-I-11 Original
196 ROTEIRO COSTA NORTE

Página Página
Boiuçu, farolete .................................. 84 Camocim, porto .................................... 170
Boiuçu, ilha .......................................... 84 Campo Maior, cidade .......................... 170
Boiuçucanga, ilha ................................ 141 Canárias, barra .................................... 161
Boiuçucanga, ponta ............................. 141 Canárias, rio ......................................... 161
Bom Jardim, pedras ............................ 115 Canivete, radiofarol ............................. 55
Bom Jesus dos Navegantes, igreja ..... 171 Canoa Quebrada, localidade ............... 188
Borba, cidade ....................................... 123 Capela, farolete .................................... 113
Bragança, banco ................................... 65 Capim, farolete .................................... 83
Bragança, cidade .................................. 141 Capim, ilha ........................................... 83
Branco, morro ....................................... 183 Cará, ilha ............................................ 56
Careiro, ilha ......................................... 112
Brasília Legal, localidade .................... 106
Carolina, banco .................................... 56
Breves, cidade ...................................... 95
Carnajuba, ilha ................................... 82
Breves, estreito .................................... 94
Carnapijó, canal ................................... 82
Carnapijó, farolete ............................... 82
C
Carnapijó, ilha .................................... 82
Cabeço Mearim, pedra ........................ 149
Carnapijó, pedras ................................ 84
Cabeço do Oliveira, pedra .................... 186
Cascalheira, banco .............................. 56
Cabo Orange, parque nacional ........... 48
Cascalheira, farolete ........................... 55
Cacau Pirera, costa ............................. 115
Cassiporé, cabo ................................... 46
Cacau Pirera, pedras ........................... 115
Cassiporé, rio ....................................... 46
Cachoeiri, rio (ou paraná) ................... 133
Castanhal, cidade ................................ 77
Caeté, baía ........................................... 141 Catalão, ponta ...................................... 114
Caeté, farol ........................................... 141 Cavalos, ilha ......................................... 94
Caeté, rio .............................................. 141 Caviana de Dentro, ilha ....................... 55
Caetés, ilha ......................................... 99 Caviana de Fora, ilha ........................... 63
Caiçara, localidade .............................. 128 Caxias, cidade ...................................... 157
Caiçaras, ponta .................................... 185 Cerca, banco ........................................ 149
Caiena, cidade ..................................... 45 Chapéu Virado, farol ........................... 70
Caieira, ilha .......................................... 166 Chapéu Virado, ponta ........................ 70
Cajari, ilha ........................................... 99 Chaval, cidade ..................................... 162
Cajuais, ponta ...................................... 184 Cidade, banco ...................................... 72
Cajueiro, povoado ............................... 162 Cidade, furo .......................................... 94
Cajutuba, ilha ...................................... 64 Clevelândia do Norte, localidade ......... 45
Cajutuba, rio ....................................... 64 Cocal, localidade .................................. 83
Calcanhar, cabo .................................... 185 Cocalzinho, localidade ......................... 86
Calcanhar, farol ................................... 185 Colares, farolete ................................... 70
Calcanhar, radiofarol ........................... 185 Colares, localidade .............................. 70
Calçoene, farol ..................................... 46 Comandaí, ilha ..................................... 99
Calçoene, rio ........................................ 46 Companhia, furo .................................. 94
Caldeirão, ilha ...................................... 111 Companhia, ilha .................................. 94
Camaleão, farolete ............................... 83 Comum, rio .......................................... 166
Camaleão, ilha ..................................... 83 Conceição, canal ................................... 94
Camaleão (ou Urucurituba), ilha ........ 111 Conceição, ilha ..................................... 94
Cametá, cidade .................................... 89 Conceição do Araguaia, cidade .......... 77
Camocim, cidade ................................ 170 Coqueiros, estreito ............................... 148
Camocim, farol ................................... 162 Coreaú, rio ........................................... 162

DH1-I-11 Original
(Folheto nº 14/16)
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 197

Página Página
Coroa das Lavadeiras, recife ............... 186 Fortaleza, cidade .................................. 173
Coroa Grande, farolete ........................ 71 Fortaleza, ponta ................................... 106
Coroa Grande, ilha ............................... 71 Fortaleza, porto ................................... 173
Corvina, pedra ...................................... 65 Fortaleza, radiofarol ........................... 163
Cotijuba, canal ..................................... 81 Forte, pedras ........................................ 72
Forte da Barra, farolete ....................... 71
Cotijuba, farolete ................................ 82
França, estirão ..................................... 133
Cotijuba, ilha ...................................... 82 Furtado, ilha ....................................... 94
Crateús, cidade ................................... 172
Crato, cidade ........................................ 178 G
Cristo Redentor, monumento ............. 174 Gaivotas, canal ..................................... 165
C.S. Augusto Montenegro, casco .......... 73 Gaivotas, coroa ..................................... 72
C.S. Hyunday New World, farolete ..... 149 Galinhos, farol ..................................... 185
C.S. Patrícia, casco ................................ 72 Galinhos, ponta ................................... 185
C.S. Rio Guaíba ..................................... 65 Garças, ilha .......................................... 111
C.S. Sea Wind, casco ............................ 174 Gino, ponta ........................................... 142
Cuminá, rio ........................................... 133 Grande (ou rio Paracauari), igarapé ... 71
Cunani, localidade ............................... 46 Grande, furo ........................................ 94
Cunani, monte ..................................... 46 Grande, lago ........................................ 100
Grande do Curuá, canal ...................... 53
Cunani, rio ........................................... 46
Grande de Gurupá, ilha ....................... 99
Curralinho, cidade .............................. 83
Grande de Taiaçuí, ilha ....................... 99
Curral Grande, pico ............................. 162
Grossa, ponta ...................................... 183
Curuá, farolete ..................................... 101
Guajará, baía ...................................... 72
Curuá, ilha ............................................ 47 Guamá, rio ........................................... 69
Curuá, ilha .......................................... 100 Guamaré, cidade .................................. 185
Curuçá, farol ......................................... 64 Guamaré, terminal ............................... 185
Guaporé, rio .......................................... 122
D Guará, farol .......................................... 46
Daniel, localidade ................................ 46 Guará, ponta ....................................... 46
Dentro, canal ....................................... 63 Guarapirá, ilha .................................... 148
Diogo Lopes, outeiro ........................... 185 Guarás, ilha ......................................... 64
Gurupá, cidade ..................................... 101
E Gurupi, baía ......................................... 142
Encontro das Águas, banco ................. 114 Gurupi, cabo ....................................... 142
Espadarte, baixo .................................. 65 Gurupi, rio ............................................ 142
Espadarte, canal ................................... 65
Espírito Santo, farolete ........................ 55
Estêvão, ilha ......................................... 111 H
Humaitá, cidade ................................. 123
F Humaitá, ilha ....................................... 93
Faraday, ilha ....................................... 100
Fazendinha, localidade ....................... 56 I
Floresta, farolete .................................. 95 Icoaraci, igreja .................................... 72
Floresta, ilha ....................................... 93 Icoaraci, localidade ............................... 71
Fordlândia, localidade .......................... 107 Igaraçu, rio .......................................... 167
Fortaleza, aerofarol .............................. 174 Igarapé Mirim, cidade .......................... 88
Fortaleza, catedral ............................... 174

DH1-I-11 Corr. 1-16


(Folheto nº 14/16)
198 ROTEIRO COSTA NORTE

Página Página
Igoronhon, ilha ..................................... 165 Juruena, rio ......................................... 106
Iguape, cabo ......................................... 183 Jurupari, ilha ...................................... 63
Iguape, enseada ................................... 183 Jurupari, ilha ...................................... 99
Ilha Camaleão, farol ............................ 63 Juruti, farolete .................................... 113
Ilha Guarapirá, farolete ....................... 148 Juruti, ilha ........................................... 113
Ilha das Araras, farolete ...................... 84 Juruti, localidade ................................. 113
Ilha de Santana, farolete .................... 56 Juruti, paraná ..................................... 113
Ilha do Medo, farol ............................. 148 Justin, pedras ...................................... 174
Ilha do Patacho, farolete ...................... 112 L
Imperatriz, cidade .............................. 157 Lanzudos, banco .................................. 149
Inferno, igarapé ................................... 46 Lavadeiras, pedras .............................. 84
Irmãos (ou Tucundeo), ilha ................. 142 Lençóis, baía ........................................ 142
Itacoatiara, cidade ................................ 117 Lençóis, ilha ......................................... 142
Itacoatiara, porto ................................. 117 Lençóis Grandes, dunas ....................... 161
Itacolomi, morro ................................... 148 Lençóis Pequenos, dunas .................... 161
Itaituba, cidade ................................... 107 Limão, furo .......................................... 93
Itaguari, farolete .................................. 83 Luís Correia, cidade ............................ 167
Itapajé, farol ........................................ 162 Luís Correia, igreja ............................. 168
Itapajé, ponta ..................................... 162 Luís Correia, farol ................................ 162
Itaqui, ponta ........................................ 162 Luís Correia, porto .............................. 167
Itaqui, porto ......................................... 147
M
Ituquara, furo ...................................... 93
Macacos, furo ...................................... 94
J Macapá, cidade ................................... 55
Jaburu, ilha .......................................... 94 Macapá, farol ....................................... 55
Jacaré, farolete ..................................... 114 Macapá, baía ....................................... 55
Jacaré, pedras ...................................... 114 Macau, baixo ...................................... 84
Jacaré Grande, rio ................................ 94 Macau, cidade ..................................... 184
Jacaré do Meio, pedra ......................... 114 Macau, farol .......................................... 184
Jaguaribe, rio ....................................... 183 Macau, porto ....................................... 184
Janaucu, ilha ........................................ 47 Maceió, ponta ...................................... 183
Japa, localidade ................................... 46 Machadinho, farol ............................... 63
Jararaquinha, farolete ........................ 83
Machadinho, ilha ................................ 63
Jari, rio ................................................. 127
Madeira, rio ......................................... 122
Jariúba, ponta ...................................... 99
Jericoacoara, farol ................................ 162 Madeira, ponta ..................................... 148
Jericoacoara, ponta .............................. 162 Madureira, banco ................................ 47
Joanes, farol ......................................... 71 Maguari, banco ................................... 63
Joanes, localidade ............................... 71 Maguari, cabo ...................................... 63
Joanes, ponta ....................................... 61 Maiaú, ilha .......................................... 142
João da Cunha, recifes ........................ 186 Malhadinhas, pedras ............................ 168
Joroca, banco ...................................... 85 Mamoré, rio ......................................... 122
Joroca, farolete ..................................... 83 Mamelão, outeiro ................................. 161
Joroca, ilha ........................................ 83 Manaus, cidade ................................... 118
Juazeiro do Norte, cidade ................... 178 Manaus, porto ..................................... 118
Jupatituba, farolete .............................. 83
Mandií, farol ........................................ 83
Jupatituba, ilha ................................... 83
Mandií, ilha ......................................... 83
Jupatituba, ilha ................................... 127
Mandií, passagem ................................ 83

DH1-I-11 Corr. 1-16


ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 199

Página Página
Mandioca, morro .................................. 188 Miritituba, localidade ........................... 107
Mangabal, ilha ..................................... 99 Mocajuba, cidade .................................. 89
Mangue Seco, morro ............................ 185 Mocambo, ilha ...................................... 111
Mangues Verdes, ponta ........................ 161 Mocambo (ou Arari), paraná ................ 111
Mangunça, farol ................................... 142 Mocooca, localidade .............................. 64
Mangunça, ilha ................................... 142 Moju, cidade ......................................... 88
Manicoré, cidade ................................... 123 Molhe de Acesso, farolete .................... 168
Monte Alegre, cidade ........................... 101
Manoel Luís, recife .............................. 143
Monte Alegre, paraná .......................... 101
Marabá, cidade ..................................... 77
Monte Alegre, serra .............................. 100
Maracá, ilha ......................................... 46
Monte Dourado, cidade ........................ 130
Maracanã, baía ................................... 64
Moronas, farolete ................................. 114
Maracaçumé, ilha ................................ 142 Moronas, pedras ................................... 114
Marajó, baía ........................................ 81 Mosqueiro, canal .................................. 71
Marajó, ilha ......................................... 63 Mosqueiro, ilha .................................... 70
Marajó-Açu, rio ................................... 83 Mosqueiro, localidade ......................... 70
Maranguape, cidade ............................ 178 Mossoró, cidade .................................. 184
Maranguape, serra .............................. 163 Mossoró, farol ...................................... 184
Maranhão (ou São Luís), ilha .............. 147 Mossoró, rio ....................................... 184
Marañon, rio ......................................... 50 Mouratuba, ilha ................................... 100
Marapanim, baía ................................. 64 Mucuim, farolete .................................. 56
Mara panim, farol ................................ 64 Mucuim, ilha ....................................... 56
Marapatá, baía .................................... 81 Mucuripe, enseada .............................. 173
Marapatá, banco ................................. 84 Mucuripe, farol ..................................... 163
Marapi, localidade .............................. 127 Mucuripe, ponta ................................... 174
Mucuripe, serra ................................... 162
Maratauira, rio .................................... 87
Mundaú, farol ....................................... 162
Marco, ilha ........................................... 64
Mundaú, ponta .................................... 162
Maria José, ponta ............................... 103
Mundaú, rio .......................................... 162
Maria Teresa, ponta ............................ 70
Munguba, porto .................................... 129
Marieta, ponta ...................................... 64
Murumuru, ilha ................................... 83
Marimba, costa .................................... 114
Marimarituba, ilha .............................. 111 N
Marinheiro, farol ................................. 47 Natal, cidade ....................................... 184
Marinheiro, ilha .................................. 47 Nauta, localidade ................................ 50
Maruim, ilha ........................................ 99 Negra, ponta ......................................... 103
Mearim, rio ........................................... 147 Negro, rio ............................................. 118
Medo, ilha .......................................... 148 Negro, rio ............................................. 161
Meio, banco .......................................... 47 Nhamundá, rio .................................... 133
Meio, banco .......................................... 72 Norte, cabo ........................................... 49
Meio, banco ........................................... 149 Norte, canal .......................................... 94
Meio Norte, banco ............................... 47 Norte da baía do Marapatá, canal ....... 82
Meireles, recife ..................................... 174 Norte do rio Amazonas, barra ............. 53
Mel, ponta ........................................... 184 N.S. da Assunção, igreja ..................... 162
Mergulho, banco ................................... 163 Nova, ilha ............................................. 85
Mexiana, ilha ........................................ 63 Nova Olinda do Norte, cidade .............. 123
Miramar, terminal ............................... 76 Novo Aripuanã, cidade ......................... 123

DH1-I-11 Original
200 ROTEIRO COSTA NORTE

Página Página
Piraquembáua, ponta ........................... 64
O Piraquembáua de Fora, banco ............ 65
Óbidos, cidade ..................................... 113 Pirarema, farol ..................................... 148
Óbidos, porto ....................................... 113 Pirarema, ponta ................................... 148
Oiá, banco ............................................ 85 Piripiri, cidade ..................................... 170
Oiapoque, baía .................................... 45 Piruaçu, morro ..................................... 64
Oiapoque, localidade ........................... 45 Pirucaba, banco .................................... 82
Oiapoque, rio ....................................... 45 Poções, canal ........................................ 70
Onças, ilha ........................................... 111 Pombas, ilha ........................................ 82
Orange, cabo ........................................ 46 Ponta Cajuais, farol ............................. 184
Oriximiná, cidade ................................ 137 Ponta Maria Teresa, farolete .............. 70
Otelo, banco ......................................... 85 Ponta Peregrino, farolete ..................... 101
Ouvidor, ponta ..................................... 119 Ponta das Canárias, farol ................... 161
Ponta do Céu, farolete .................. 47 e 55
P
Ponta do Gino, farolete ...................... 142
Paga Dívidas, localidade ...................... 127
Ponta da Madeira, terminal ................ 147
Pará, ilha ............................................. 99
Ponta do Mel, farol .............................. 184
Pará, rio ............................................... 69
Ponta da Tijoca, farol .......................... 64
Paracauari (ou igarapé Grande), rio ... 71
Ponta do Tubarão, farolete ................. 185
Paracuru, enseada ............................... 163
Pontal das Almas, farol ........................ 162
Paracuru, ponta ................................... 163
Paramajós, baía ................................... 83 Porto Equador, farolete ....................... 113
Paranã, serra ........................................ 89 Porto Equador, localidade ................... 113
Parintins, cidade .................................. 115 Porto de Moz, localidade .................... 108
Parintins, ilha ..................................... 111 Porto Trombetas, localidade ................ 137
Parintins, porto ................................... 115 Porto Trombetas, porto ........................ 137
Parintins, serra ................................... 111 Porto Velho, cidade .............................. 123
Parnaíba, cidade .................................. 170 Porto Velho, porto ................................ 123
Parnaíba, radiofarol ............................ 162 Praia Grande, ponta ............................. 142
Parnaíba, rio ......................................... 161 Praia do Futuro, farol .......................... 174
Patacho, ilha ........................................ 112 Prainha, cidade .................................... 101
Pau Cavado, farol ................................. 55 Preguiças, barra ................................... 161
Pau Cavado, ponta ............................... 55 Preguiças, farol .................................... 161
Pedra Grande, farolete ......................... 83 Preguiças, rio ........................................ 161
Pedra do Machadinho, farolete ............ 82
Pedra da Manteiga, farolete ................ 82 Q
Pedra do Sal, farolete ........................... 162 Quati, ilha ............................................. 70
Pedra do Sal, ponta .............................. 162 Quatipuru, farol ................................... 141
Pedreira, farol ...................................... 55 Quatipuru, ponta .................................. 141
Pedreira, ilhas ...................................... 55 Queimada (ou da Serraria), ilha .......... 94
Peregrino, ponta ................................. 101
Quixadá, cidade .................................... 178
Pescada, ponta ..................................... 48
Pinheiro, ilha ........................................ 93
R
Pirajuba, farol ....................................... 148
Rabo da Onça, banco ............................ 63
Pirajuba, ponta ..................................... 148
Rajada, pico ......................................... 163
Pirambu, caixa-d’água ......................... 173
Retiro, banco ......................................... 187
Pirambu, praia ..................................... 173

DH1-I-11 Original
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 201

Página Página
Rio Branco, banco ............................... 45 Serpa, paraná ....................................... 111
Risco (ou do Serpa), ilha ...................... 111 Serraria (ou Queimada), ilha ............... 94
Roncador, serra ................................... 107 Simão Grande, farol ............................. 63
Siripana, banco ................................... 82
S Siriri, banco ......................................... 85
Saint Georges, localidade .................... 45 Siriri, ilha ........................................... 84
Salinópolis, cidade .............................. 64 Sobral, cidade ....................................... 172
Salinópolis, farol ................................... 64 Sol, baía ............................................... 73
Salsa, localidade ................................. 161 Solimôes, rio ........................................ 50
Santana, canal ...................................... 58 Soure, cidade ....................................... 71
Santana, farol ...................................... 142 Soure, farolete ...................................... 71
Santana, ilha ........................................ 142 Sul da baía do Marapatá, canal .......... 82
Santana, ilha ....................................... 56 Sul do rio Amazonas, barra ............... 54
Santana, morro .................................... 167
Santana, porto ...................................... 58 T
Tabaco Bom, banco .............................. 45
Santana Leste, farolete ........................ 56
Tabatinga, cidade ................................ 50
Santarém, cidade ................................ 103
Tajapuru, furo ...................................... 93
Santarém, farol .............................. 47 e 55
Taiá, farolete ...................................... 55
Santarém, porto .................................. 103
Taipú, farol ........................................... 70
Santa Helena, farolete ....................... 84
Taipú, ponta ......................................... 70
Santa Helena, ilha ............................... 84 Tamarutéua, localidade ....................... 64
Santa Inês, cidade ............................... 157 Tapajós, rio .......................................... 106
Santa Rita, ilha .................................... 111 Tapará, farolete ................................... 112
Santa Rita, paraná .............................. 111 Tapará, localidade ................................ 108
Santo Alberto, farol ............................. 185 Tapari, ponta ........................................ 106
Santo Antônio, ilha .............................. 83 Tarol, banco ......................................... 143
São João, farol ...................................... 142 Tartaruga, ilha ................................... 99
São João, ilhas ...................................... 142 Tatuoca, farolete ................................. 71
São João, radiofarol .............................. 142 Tatuoca, ilha ...................................... 71
São João Batista, igreja ..................... 83 Tauá-Mirim, ilha ................................. 148
São Luís, cidade ................................. 147 Teles Pires, rio .................................... 106
São Luís (ou Maranhão), ilha .............. 147 Teresina, cidade ................................. 170
São Luís do Tapajós, localidade ......... 106 Termisa, ilha artificial ......................... 184
Termisa, terminal salineiro ................. 189
São Marcos, baía ................................ 147
Tijoca, bancos ...................................... 65
São Marcos, farol .................................. 148
Tijoca, ponta ......................................... 64
São Marcos, ponta ................................ 148
Timonha, rio ........................................ 162
São Marcos, radiofarol ......................... 148
Titan, farolete ...................................... 174
São Roque, banco ................................ 63 Tocantins, rio ....................................... 90
São Sebastião, ilha .............................. 94 Trapiá, ponta ........................................ 162
São Sebastião da Boa Vista, cidade ..... 83 Travessão, baixo .................................. 84
Saracura, banco ................................... 85 Três Irmãos, ponta .............................. 185
Saudade, ilha ........................................ 127 Trombetas, rio ..................................... 133
Senador José Porfírio, localidade ....... 108 Tubarão, ponta ................................... 185
Serpa (ou do Risco), ilha ..................... 111 Tucundeo (ou Irmãos), ilha ................. 142

DH1-I-11 Original
202 ROTEIRO COSTA NORTE

Página Página
Tucuruí, cidade .................................... 89 Urucuricaia, ilha ................................. 107
Turluri, canal ....................................... 46 Urucurituba (ou Camaleão), ilha ....... 111
Tutóia, baía ......................................... 165
Tutóia, barra ....................................... 161 V
Tutóia, cidade ....................................... 165 Val-de-Cães, pedras ............................ 72
Tutóia, farol ......................................... 161 Varador de Maracá, canal .................... 46
Tutóia, porto ......................................... 165 Veado, ilha ........................................... 99
TV-2, antena ........................................ 174 Vieira, canal ......................................... 93
Vila Amazonas, farolete ....................... 56
U Vila Amazonas, localidade .................. 56
Ubatuba, rio ........................................ 162 Vila do Conde, porto ............................. 87
Ubatuba, serra .................................... 167 Vila Malato, localidade ....................... 86
Ucayali, rio .......................................... 50 Vira-Saia, passagem ............................ 93
Una, igarapé ......................................... 73 Vira-Saia, pedra .................................. 93
Upanema, ponta ................................... 184 Vitória, ilha .......................................... 46
Urca da Conceição, recife ..................... 186 Vitória do Tucuruí, localidade ............ 108
Urca da Cotia, pedras ......................... 186 Vizeu, cidade ....................................... 142
Urca do Minhoto, pedra ...................... 186
Urca do Tubarão, alto-fundo ............... 186 X
Urubuéua, ilha .................................... 81 Xavier, ilha .......................................... 127
Urubu, morro ........................................ 188 Xingu, rio ............................................ 107

DH1-I-11 Original
APÊNDICE I

VISTAS DOS PORTOS

DH1-I-11 Original
204 ROTEIRO COSTA NORTE

Porto de Santana
Vista III-1

DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 205

1
10

AR
MA

M

20
1

20
2

Planta do porto de Santana


Vista III-2

DH1-I-11 Original
206 ROTEIRO COSTA NORTE

Porto de Belém
Vista III-3

DH1-I-11 Original
DH1-I-11
A.1
2
A.1 A.1
421 1 0
412 A.9
310
4 11
309
A.
8A
A.
8
A.
208 7
A.
6A
207 A.
6

20
6 A.
5 A
.4
A

Vista III-4
20 A
5 .4
APÊNDICE I

20
4
A
.3

20
3 A
.2

Planta do porto de Belém


20
2 A
.1

20
1

18
1
207

Original
208 ROTEIRO COSTA NORTE

Porto de Vila do Conde


Vista IV-1

DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 209

1 Á
10 R
A
P
2
10

O
I

Planta do porto de Vila do Conde


Vista IV-2

DH1-I-11 Original
210 ROTEIRO COSTA NORTE

Porto de Santarém
Vista V-1

DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 211

6
70
2
70

4
1 70
70 8
70

3
70
5
70

9
70

1
7 ÉM
70 AZ
M
AR

2
ÉM
AZ
M
AR

Planta do porto de Santarém


Vista V-2

DH1-I-11 Original
212 ROTEIRO COSTA NORTE

Porto de Manaus
Vista V-3

DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 213

20
A.

A .2 3

4
12

3
12

0
.1
A
A.7

4
23

3
23

31
5
A.1

2
23

1
6

21
A.4
A.3

342

341
401

344

343

402

347

Planta do porto de Manaus


Vista V-4

DH1-I-11 Original
214 ROTEIRO COSTA NORTE

Porto de Itaqui
Vista VI-1

DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 215

10
4
AR
MA

10 M
3

10
2

10
1

Planta do porto de Itaqui


Vista VI-2

DH1-I-11 Original
216 ROTEIRO COSTA NORTE

Porto de Fortaleza
Vista VI-3

DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 217

.1
M
R
A

1
10
.2
M
R
A

2
10
3
M.
AR

103
4

202
M.

201
AR

104
105
106

Planta do porto de Fortaleza


Vista VI-4

DH1-I-11 Original
218 ROTEIRO COSTA NORTE

Terminal salineiro de Areia Branca


Vista VI-5

DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 219

101

SAL

201

Planta do terminal salineiro de Areia Branca


Vista VI-6

DH1-I-11 Original
220 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Original
APÊNDICE II

TÁBUAS DE DISTÂNCIAS

I – Rio Amazonas, da Barra Norte a Manaus

II – Rios Pará e Amazonas, de Belém a Almeirim e Manaus pelo estreito de Boiuçu

III – Costa Norte, de Belém ao Cabo Calcanhar

Distâncias em milhas náuticas, calculadas seguindo-se o caminho mais curto


entre os pontos considerados, com o máximo de segurança e, ao longo da costa,
em profundidades superiores a 20m, sempre que possível.

DH1-I-11 Original
222

DH1-I-11
RIO AMAZONAS, DA BARRA NORTE A MANAUS

TE )
R U
O É
N OC
A
R D
R A PÁ
A T A
B N C
O A A
(P M N
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74 O XI
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86 12 FO D
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168 94 84 U IM
FO G IR
E
194 120 110 26 A
LM H
A IN E
A R S)
208 134 124 40 15 G
PR LE M JÓ
A É A
222 148 139 55 46 62 TE
R AP
N TA O T S
282 208 199 115 106 122 60 O N I TA
S
TÁBUA I

M SA O R O E
B
234 141 157 95 35 D ID M
317 243 150 Z B O
O Ó
(F TR
377 303 294 210 201 217 155 95 60 S
IO N
R TI A
O IN R A
442 368 359 275 266 282 220 160 125 65 D R A IR
Z
ROTEIRO COSTA NORTE

TI ES O
FO PA A D
O R
448 374 365 281 272 288 226 166 131 71 6 O A
C M D EG
A IA N
IT IO C E
535 461 452 368 359 375 313 253 218 158 93 87 R N S
O Ê A
D U N
678 604 595 511 502 518 456 396 361 301 236 230 143 Z FL ZO S
F O N A U
O M A
C A N
703 629 620 536 527 543 481 421 386 326 261 255 168 25 A
S M
IO
779 705 696 612 603 619 557 497 462 402 337 331 244 101 76 R

788 714 705 621 612 628 566 506 471 411 346 340 253 110 85 9

Original
DH1-I-11
RIOS PARÁ E AMAZONAS, DE BELÉM A ALMEIRIM
E MANAUS PELO ESTREITO DE BOIUÇU
(para obter as distâncias dos pontos desta tábua aos situados entre Almeirim e Manaus,
somar a distância de Almeirim ao ponto considerado, tirada da tábua I)

M
LÉ O A
E IR B
B E
U JU
SQ TE L
O O
M C ZA
O
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LE R E
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O
16 R TE N M
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28 12 O O C
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43 27 15 IL LE N N
V O A TI
R M N
L A
51 35 23 8 FA O C
R TO
FA
TÁBUA II

54 46 26 10 11 IO
R L O E
APÊNDICE II

O A H D A)
68 52 40 26 27 19 D C N N
Z O LI I
C A E E
TO LE
FO R R H M
75 59 47 33 34 26 8 R ST . E )
U E .S G A
C A
S IA
92 76 64 50 51 43 32 24 O TE S A I O EIR
D (F R VI
A PA -S O
83 70 C U A RA N DO
111 95 69 62 51 43 19 O UÇ
B I D I A .
O A V D A
B C A PT
143 123 111 97 98 90 79 71 47 28 B
O DO TR S ( PÁ U
N U G
130 117 E NA R IN
162 142 116 109 98 90 66 47 19 O U X
Z G
A IO
229 209 197 183 184 176 165 157 133 114 86 67 M R
A O IM
D IR
262 242 230 216 217 209 198 190 166 147 119 100 33 Z E S
F O U
LM A
A N
277 257 245 231 232 224 213 205 181 162 134 115 48 15 A
M
323 303 291 277 278 270 259 251 227 208 180 161 94 61 46
889 869 857 843 844 836 825 817 793 774 746 727 660 627 612 566
223

Original
224

DH1-I-11
COSTA NORTE, DE BELÉM AO CABO CALCANHAR

ÉM RO
L U IS
O OL A A
BE D P D IR
EA Ó L DE
D LIN A
N A IN A
FU E S
R M AM I
D D U
Q L
110 TE TA A A R
N IT IN A
P O M
414 304 RM U IA
TE AL T Ó
A A
415 305 1 D TU EI
RR
421 311 7 6 CO M
ÍS CI
477 367 173 174 180 LU O ZA
M
CA LE E
512 402 211 212 218 58 A D A
RT L
TÁBUA III

A NC
558 448 259 260 266 108 65 FO IN A CA
M BR N
R A
A BR
725 615 432 433 439 294 245 186 TE EI R
R IA U A
A E CA H
852 742 555 556 562 414 375 308 137 R A N
A A
ROTEIRO COSTA NORTE

M LC
860 750 559 560 566 420 380 321 140 13 C A
870 760 579 580 586 430 390 330 162 38 51 BO
CA
941 831 648 649 655 501 461 402 216 112 125 100

Original
APÊNDICE III

PRINCIPAIS PORTOS E TERMINAIS

Com movimentação de carga superior a 1 milhão de toneladas/ano

Principais mercadorias
Porto/Terminal Posição Carta Página
movimentadas

Santana 00º03’S 206 Minério de manganês. Madeira 58


051°11’W bruta ou cortada.

Belém 01°27’S 320 Madeira serrada. Manufaturados de 74


048°45’W madeira. Fertilizantes. Pimenta.
Canela.

Vila do Conde 01°32’S 304 Alumina. Aluminio e suas ligas 87


048°30’W Coque.

Manaus 03°08’S 4032A Madeira compensada. Eletro- 118


060°02’W eletrônicos e seus componentes.
Petróleo cru e seus derivados.

Munguba 00º55’S 4203 Celulose. Bauxita. Caulim. 129


052°25’W

Porto Trombetas 01°28’S 4402B Bauxita. 137


056°22’W

Terminal da 02°34’S 413 Minério de ferro. 147


Ponta da Madeira 044°23’W

Itaqui 02°35’S 413 Alumínio e suas ligas. Minério de 147


044°22’W manganês.

Terminal da 02°41’S 414 Alumina. Bauxita. Soda cáustica. 147


Alumar 044°21’W Carvão. Coque.

Fortaleza 03°43’S 701 Petróleo cru. Castanha de caju. Óleo 173


038°24’W de castanha de caju. Sal.

Terminal de 04°49’S 703 Sal. 189


Areia Branca 037°03’W

DH1-I-11 Original
226 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Original
APÊNDICE IV

SUMÁRIO DE SERVIÇOS PORTUÁRIOS

Grandes reparos Página


Belém 77
Pequenos reparos
Belém 77
Manaus 121
Itaqui 156
Fortaleza 178
Docagem
Belém 77
Salvamento
Belém 77
Milha medida
Manaus 119
Combustíveis
Belém 76
Manaus 121
Itaqui 155
Fortaleza 178
Água potável
Santana 59
Belém 76
Santarém 104
Manaus 121
Itaqui 155
Fortaleza 178
Gêneros
Belém 77
Manaus 121
Itaqui 156
Fortaleza 178
Areia Branca 193

DH1-I-11 Original
228 ROTEIRO COSTA NORTE

DH1-I-11 Original

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