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Neste breve exercício, vamos listar as características que você enxerga em uma pessoa quando ela possui uma autoestima elevada
e saudável. Isso mesmo: pense com carinho e escreva as palavras que vêm à sua mente quando você pensa em alguém que tem
uma autoimagem bastante positiva a respeito de si mesmo.
Certamente, você já consegue imaginar uma pessoa com essas características ou habilidades.
Agora, a partir dessa representação que o seu cérebro desenvolveu, vamos construir uma imagem sua com essas características.
Você irá se imaginar com todas as características que fazem parte da lista e, em seguida, se perguntar internamente como seria
assumir essa imagem e atuar dessa maneira em todas as suas experiências futuras.
Caso a resposta interna seja de conforto e bem-estar, imagine-se já atuando assim nas situações do seu dia a dia. Caso a resposta
seja de desconforto, ajuste o que for adequado para sentir o bem-estar de atuar desta nova forma.
Pode ser que você precise praticar até ficar bom em fazer isso corretamente dentro da sua cabeça. Isso funciona com muito
sucesso para a maioria das pessoas! Faça um teste e preserve alguns dos seus relacionamentos problemáticos!!!
Pode ser que você precise praticar até ficar bom em fazer isso corretamente dentro da sua cabeça. Isso funciona com muito
sucesso para a maioria das pessoas! Faça um teste e preserve alguns dos seus relacionamentos problemáticos!!!
A técnica é ilusionariamente simples e leva cerca de 5 minutos, embora muitas pessoas com quem eu a usei, acharam que ela
serve para "abrir os olhos".
Como ela funciona?
Simplesmente mudando a forma como visualizamos a pessoa intimidadora. A maioria de nós imagina a 'pessoa intimidadora'
acima de nós ou seja, aos olhos da nossa mente ela parece maior do que nós, mais alta - como se estivéssemos literalmente
erguendo os olhos para olhar para ela. (Aliás, na minha experiência, poucas pessoas estão conscientes desse fenômeno até que
alguém chama a atenção delas.)
Quando usamos essa técnica de visualização, nós mentalmente "trazemos o tamanho dela para baixo" para que possamos vê-la
pelo que ela é - e ver que a questão era como era o nosso pensamento e não ela na realidade!
Quem está intimidando você?
Pense na pessoa que você acha que o amedronta. Faça duas perguntas a si mesmo:
1. Ela está me ameaçando fisicamente?
2. Será que ela intimida todos que ela encontra?
Se a sua resposta a essas duas questões for não, então é quase certo que não é a pessoa que está lhe intimidando: é como você
pensa sobre ela que está fazendo a intimidação.
Agora, uma boa notícia: é muito mais fácil mudar o seu pensamento sobre alguém do que, digamos, tentar evitá-la ou tentar
mudar o comportamento dela.
PNL e visualização
A técnica para lidar com a forma como nos sentimos intimidados envolve visualização ou pensar sobre a pessoa mentalmente. E
algumas pessoas são visualizadoras surpreendentes - elas podem fechar os olhos e ver as coisas de uma forma nítida, colorida,
em 3D. O resto de nós vê imagens que são vagas, pouco claras e que, provavelmente, desaparecem ou escurecem quando você
"olha" para elas.
Essa técnica funciona bem, não importa como você visualiza. Se você não é um "visualizador claro", você simplesmente pode ter
que repetir a técnica algumas vezes e durante alguns dias. (Veja nota no final desse artigo sobre a técnica Swish.)
Agora as etapas
Isso provavelmente funcionará melhor se você começar relaxando por mais ou menos um minuto e fechar os olhos:
1. Pense na pessoa que você acha intimidadora ou que você tende a colocá-la em um pedestal.
2. Imagine que a sua "tela" mental está dividida por uma linha no nível dos olhos em metade superior e metade inferior.
3. Agora, observe se a pessoa em quem você está pensando está na altura dos olhos, ou acima ou abaixo do nível dos olhos.
Normalmente, se colocamos a pessoa em um pedestal, isso será refletido na forma como pensamos nela e vamos 'vê-la' acima do
nível dos olhos.
4. Agora, simplesmente traga a imagem para abaixo do nível dos olhos - bem abaixo do meio da tela.
5. Observe o que isso faz à forma como você se sente sobre ela.
6. Abra seus olhos e olhe ao seu redor.
7. Mais uma vez feche os olhos. Observe onde ela está em relação ao nível dos olhos. Agora, mais uma vez, trazemos o tamanho
dela para baixo, mais uma vez abaixo do nível dos olhos.
8. Agora, para 'programá-lo', repita o processo mais umas cinco ou seis vezes. Feche os olhos, perceba onde está a imagem. Traga a
imagem para baixo, abaixo do nível dos olhos. Abra os olhos e olhe ao redor.
É isso. Ocasionalmente, pode ser necessário repetir o processo algumas vezes ao longo de alguns dias, especialmente se você
esteve pensando sobre a pessoa de uma forma apavorante por muito tempo.
Ajuste fino da técnica
E se eu não puder levá-la para abaixo do nível dos olhos?
Às vezes ajuda primeiro imaginá-la bem acima do nível dos olhos e depois movê-la mais para baixo. Ou imagine atirar a imagem
para longe e depois recuperá-la, mas para um novo local bem abaixo do nível dos olhos. Ou fazer a imagem se mover primeiro
para os dois lados e, em seguida, para abaixo do nível dos olhos.
Quanto tempo eu preciso continuar praticando essa técnica?
Às vezes é suficiente fazê-lo cinco ou seis vezes na primeira sessão. Para alguns pensamentos você pode ter que repetir o processo
algumas vezes por um dia ou dois. Se isso não surtiu o efeito desejado, então é hora de escalar o processo e usar uma técnica mais
poderosa, como o Swish - ou examinar mais profundamente o seu relacionamento com a pessoa.
Nota: Essa técnica de submodalidades da PNL e a técnica Swish mencionada acima são melhor utilizadas quando a situação não
exige ação prática: quando a questão é sobre como você pensa em vez de como você deveria estar lidando com a situação. Como
exemplo, se a pessoa que você acha intimidante for um colega que está realmente se comportando de uma maneira intimidante
ou com assédio moral, isso exige ação prática em vez de simplesmente mudar o seu pensamento.
Exercícios de Submodalidades
Os dois exercícios a seguir ilustram como funcionam as submodalidades. Você será solicitado a fazer uma imagem na sua mente
(uma representação interna). Para alguns de nós, as imagens que fazemos em nossas mentes são muito claras. Para outros (e isso
me inclui), a imagem não é clara, e ainda tenho a sensação de estar lá e se me forem feitas perguntas sobre as qualidades da
imagem (submodalidades), eu sou capaz de responder. Para manter o exercício simples, vamos trabalhar só com
as submodalidades visuais.
Exercício 1:
Fique em uma posição confortável, feche os olhos e crie uma imagem na sua mente de alguém com quem você realmente gosta
de estar. Quando você começa essa imagem, observe as submodalidades. Ou seja, é uma imagem forte ou fraca, onde ela está
localizada, você está associado ou dissociado, etc. Depois de ter feito isso, abra os olhos e limpe a mente movendo o corpo, por
exemplo, com um alongamento e olhe ao redor da sala. Na PNL, isso é chamado de quebra de estado.
Novamente feche os olhos e dessa vez crie uma imagem na sua mente de alguém com quem você não gosta de estar. Observe
as submodalidades da imagem e tenha certeza de que você pode identificar várias submodalidades diferentes da imagem de
alguém com quem você gosta de estar. Depois de ter feito isso, quebre o estado movendo o corpo, por exemplo, com um
alongamento e olhe ao redor da sala.
Tenho certeza de que você é capaz de identificar várias submodalidades que são diferentes nas duas representações internas.
Geralmente, nós tendemos a ter submodalidades semelhantes para as representações internas de pessoas com quem gostamos
de estar. As submodalidades das representações internas das pessoas com quem não gostamos de estar também
terá submodalidades semelhantes e, de alguma forma, diferentes das submodalidades das pessoas com quem gostamos de estar.
Essa semelhança e essa diferença em submodalidades nos permitem codificar as nossas experiências e dar sentido ao nosso
passado e às memórias futuras (representações internas).
As submodalidades são divertidas e fáceis de trabalhar com elas. Por exemplo, se a representação interna de alguém de quem
você não gosta de estar é grande, e está perto (ou seja, "no seu rosto"), o que você acha que aconteceria se você tornar a imagem
menor e empurrá-la para uma distância confortável? Eu suspeito que você não necessariamente acabaria gostando dessa pessoa,
porém poderia não achá-la mais tão arrogante.
Exercício 2:
Para esse exercício, eu gostaria que você fechasse os olhos e pensasse em um momento em que foi muito feliz. Uma vez que você
tenha essa imagem, torne-a muito escura, reduza-a a uma imagem pequena e a empurre para longe. Quando fez isso, o que você
observou sobre a sua sensação de felicidade? Reduziu ou desapareceu? Você aprendeu apenas uma ótima maneira de remover a
felicidade da sua vida – pegue todas as suas lembranças felizes e torne-as as imagens mais escuras, pequenas e distantes. Claro,
eu estou brincando. No entanto, existem algumas pessoas que tendem a desconsiderar as suas memórias felizes, tornando-as
mais escuras, menores e mais longe, enquanto tornam as suas lembranças desagradáveis grandes, brilhantes e mais perto. E como
você acha que essas pessoas vivem a vida delas?
Esses dois exemplos mostram as submodalidades que você usa para armazenar as suas memórias (passadas e futuras) que dão
significado às suas memórias. Nós não podemos mudar um evento que já aconteceu. Entretanto, ajustar as submodalidades da
memória pode mudar a forma como nós a percebemos e como reagimos a ela. Isso também é verdade para os eventos futuros.
As submodalidades são pontos fundamentais das técnicas da PNL
As submodalidades são componentes essenciais para muitas das técnicas de mudança da PNL. As submodalidades, por si ou como
parte de outras técnicas, têm sido usadas para ajudar as pessoas a parar de fumar, comer mais certos alimentos e menos de
outros, tratar de problemas de compulsão, mudar crenças e valores, aumentar a motivação, passar do estresse para o
relaxamento, tratar das fobias, etc.
Execute a estratégia em duas fases: (a) preparação e (b) caminhada através da técnica.
Preparação para a Estratégia Disney
Preparação (1): surgiu um sonho!
O sonho pode ser qualquer coisa que você deseja... algo que você gostaria de alcançar, uma mudança que você gostaria de fazer
em sua vida ou o seu trabalho ou profissão, ou uma mudança pessoal tal como melhorar a sua aptidão física ou a sua saúde.
Certifique-se de que é algo que é bastante abrangente ou seja, requer que você se mova para a sua zona de imaginação.
Preparação (2): configure os 3 lugares
Selecione 3 lugares em uma sala (ou ao ar livre). Algumas pessoas acham que é útil ter um quarto lugar – uma espécie de lugar
neutro em que você tem um descanso da estratégia.
1. Sonhador: aqui você deixa a sua imaginação correr solta. Você considera a sua visão e os benefícios da sua realização.
2. Realista: aqui você age como se o plano fosse perfeitamente possível – a sua função é procurar maneiras de fazer isso acontecer.
3. Crítico: Aqui você procura falhas e brechas no Plano. Atue como um crítico construtivo. No papel crítico você só interage com o
Realista – não com o Sonhador. Destina-se a encontrar os pontos fracos, prevenir problemas e garantir o sucesso do Plano – mas
deixa a resolução dessas fraquezas potenciais para o Realista.
É isso, a sua preparação está feita. Agora você está pronto para submeter o seu próprio sonho para a Estratégiada Criatividade
Disney.
Caminhe pela estratégia
1. Sonhador
Entre nesse lugar. Tire um momento para se reconectar com o que é parecido a se imaginar livre. Agora pense sobre a visão geral
do seu "sonho". Visualize-o de forma criativa e sem inibições, como se tudo fosse possível. Considere os benefícios de alcançá-lo.
Para ajudá-lo a pensar com mais clareza, se estiver fazendo a estratégia sozinho, faça cada pergunta em voz alta e também
responda em voz alta (em cada uma das fases).
O que eu quero?
O que eu vou estar fazendo – e onde eu vou estar fazendo isso?
Quando vou começar? Onde? Por quê?
Quais são os benefícios de se alcançar isso?
O que isso significa para mim como pessoa?
Como é que isso vai beneficiar aqueles que estão próximos de mim?
2. Realista
Entre no lugar. Conecte-se com seus sentimentos no "modo de planejamento". Agora, agindo como se o sonho fosse totalmente
possível e viável para você, venha com um plano para torná-lo uma realidade.
Faça isso de uma maneira prática e realista. A razão é desenvolver um plano de ação detalhado e gerenciável.
Como posso fazer esse sonho acontecer?
Quais são as principais partes ou seções deste sonho? Como é que eles seguem um ao outro?
Que passos devo tomar para fazer com que cada segmento aconteça?
Por que esse passo é necessário? E esse? E esse?
Que recursos (tempo, pessoas, dinheiro, etc.) eu preciso para fazer isso acontecer?
O que eu vou ver e ouvir e que será a prova de que cada pedaço foi alcançado?
O que eu vou ver e ouvir e que será a prova de que o sonho foi alcançado?
3. Crítico construtivo
Passe para esse lugar – e lembre-se que você está agindo como um crítico construtivo.
Quais são os pontos fracos nesse plano?
O que está faltando?
O que é inadequado?
Que problemas podem ocorrer?
Quem poderia objetar? Quem será afetado desfavoravelmente por ele?
Quando e onde ele pode não funcionar? Ou não ser desejável?
Mais alguma deficiência nesse plano?
Se necessário, refaça o ciclo
Você completou agora a primeira rodada.
Se ele é realmente um grande sonho – uma boa visão de sonho – ele provavelmente vai exigir um número de ciclos entre Crítico
e Realista. Isso é ótimo. Ele mostra que você está apontando para ousar ao invés de ir para algo menor e mais "seguro".
Veja como fazer esse ciclo.
1. Após ter completado o estágio Crítico mova-se de volta para o lugar Realista.
2. Agora reveja o Plano (mas não o sonho) com base nos comentários do Crítico.
3. Em seguida, volte para o lugar Crítico e avalie o Plano revisado.
Continue esse ciclo de ida e volta entre o Realista e o Crítico até que você tenha um plano viável, sólido. Com grandes
empreendimentos pode ser útil executar o processo completo todos os dias ou duas vezes por semana.
E se você não conseguir aparecer com um Plano sólido que o Crítico 'aprove', você pode ter que voltar para o lugar Sonhador e
modificar o sonho com base neste ciclo. Mas você só muda o Sonho quando estiver absolutamente certo de que um Plano viável
não poderá ser alcançado.
Use a técnica em si mesmo, em coaching ou com uma equipe
A Estratégia da Criatividade Disney é uma excelente técnica para se fazer em si mesmo. Também é ótima para coaching ou no
desenvolvimento de equipes.
Nota: existem dois artigos sobre essa técnica. Esse é sobre o guia de passo a passo e o outro é A Estratégia Disney – uma visão
geral.
A técnica Swish
Pensamento redirecionado
A técnica “Swish” nos permite dissolver rapidamente os sentimentos ligados a pensamentos indesejados e a lidar com reações
inúteis.
No Swish nós substituímos o pensamento ou a reação indesejada por uma mais útil e mais adequada, porque o Swish redireciona
o pensamento. É uma instrução para o cérebro: Não, isso não - ISTO!!
Use-o para si mesmo – e para os outros
Essa é uma técnica valiosa para controlar os seus próprios pensamentos, estados e comportamentos. Cada vez que você usar
o Swish, você estará se treinando para instantaneamente redirecionar o seu pensamento de assuntos prejudiciais para aqueles
com mais recursos.
Ao usar o Swish em sua própria vida, você desenvolve sua capacidade de manter estados plenos de recursos, controlar as suas
reações a situações estressantes e se ocupar com os comportamentos que você quer.
Como usar o Swish
1. Selecione uma imagem de substituição
Primeiro selecione o seu sentimento de substituição – pergunte-se Em vez disso, como eu quero estar.
Tendo selecionado o sentimento de substituição, veja e ouça uma versão separada e associada de você mesmo experimentando
esse sentimento. É muito importante que essa imagem seja dissociada. Aperfeiçoe os detalhes e a qualidade (submodalidades)
dessa imagem até que ela fique bem convincente.
2. Encontre o gatilho para o humor indesejado
Você reage a quê? Como você sabe quando tem a resposta ou a reação indesejada?
Pergunte a si mesmo: O que ocorre um pouco antes de começar esse estado negativo ou indesejado? Desta vez, você quer uma
imagem associada do que está acontecendo imediatamente antes de você se envolver na atividade indesejada.
3. Coloque a substituição no canto da imagem indesejada
Imagine uma versão da sua imagem de substituição do tamanho de um pequeno selo no canto inferior da imagem indesejada.
4. Swish as duas imagens
Agora você quer que as duas imagens mudem simultaneamente e com uma velocidade crescente. (PNListas experientes irão
selecionar duas submodalidades críticas para serem usadas aqui. Entretanto, simplesmente mudar o tamanho das imagens e fazer
elas se distanciarem de você, irá funcionar na maior parte das vezes.)
Faça a imagem "negativa" ficar cada vez menor e atire-a para longe. Ao mesmo tempo, torne a imagem de substituição "positiva"
cada vez maior e mais perto até que ela substitua completamente a imagem negativa. Imagine um "swish" (um assobio, em
tradução literal) ao fazer isso - daí o nome. Isso é um Swish de som.
(Faça isso de forma relativamente lenta, levando, digamos, de 5 a 10 segundos para fazer isso. Então continue, fazendo um pouco
mais rápido a cada vez, até que você esteja fazendo o swish quase instantaneamente - em menos de um segundo!)
5. Limpe a sua mente
Após cada rodada Swish, limpe completamente a sua mente! Pense em alguma outra coisa ou visualize a sua cor favorita. Respire
tranquilamente enquanto você faz isso, visto que algumas pessoas tendem a segurar a respiração enquanto se concentram em
fazer o Swish. Para o sucesso do Swish, é crucial limpar a mente ou então, voltar a sua atenção para o exterior antes de fazer a
próxima rodada.
6. Pratique de 5 a 7 vezes
Repita cerca de sete vezes os passos 3 a 5 até você ter dificuldade em manter a imagem indesejada.
‘Eu não visualizo’
Essa é uma crença comum. Você também pode fazer um Swish Auditivo ou um Swish Cinestésico. Então, se você (ou a outra
pessoa se você estiver ajudando alguém) acredita que tem dificuldade em visualizar, você pode aceitar essa crença e usar
um swish cinestésico ou auditivo.
Como alternativa, e muitas vezes de forma mais eficaz, você pode agir "como se" estivesse visualizando - ou seja, você finge que
está visualizando e simplesmente segue as etapas listadas acima. Curiosamente, muitas vezes isso irá funcionar de forma eficaz!
Habilidades com o Swish
Como todas as técnicas de PNL, o Swish é melhor aprendido "ao vivo" em um workshop onde você é capaz de interagir com o
facilitador e com outros participantes - e onde você aprende os passos práticos antes que você comece realmente a fazer o Swish.
De qualquer modo, você ainda pode obter bons resultados se seguir cuidadosamente as dicas acima.
Aliás, os seis passos acima representam o "padrão" Swish tradicionalmente utilizado em PNL. Ele funciona muito bem para muitas
pessoas, especialmente se for usado juntamente com outras habilidades de PNL, como a utilização dos padrões
de linguagem, ancoragem e um conhecimento afiado das respostas não-verbais.
O fato é que se você se coloca numa fisiologia rica em recursos, não pode ficar deprimido. Tente isso. Fique ereto e respire
profundamente, enchendo de ar o seu diafragma. Jogue os ombros para trás e olhe para cima enquanto coloca um sorriso tímido
e bobo no rosto. Movimente o corpo. Veja se você consegue se sentir deprimido com essa postura. Você descobrirá que isso é
quase impossível. Pelo contrário, o cérebro está recebendo uma mensagem da sua fisiologia para ficar alerta, cheio de vigor e de
recursos. Frequentemente, quando faço esse exercício nos meus seminários, as pessoas começam a rir porque não conseguem
ficar deprimidas. Esse não seria um ótimo instrumento para usar da próxima vez em que se sentisse um pouco por baixo?
Círculo de Excelência
Esta é uma técnica que permite a você obter recursos, ou sensações positivas de confiança originados no passado e voltar a
experimentá-los, transferindo-os de onde aconteceram em sua vida, para onde você realmente os quer.
Passos:
1. Reviver a Confiança. Fique de pé e permita-se lembrar de uma época em que você se sentia muito, muitíssimo, confiante. Reviva
esse momento, vendo o que você viu, ouvindo o que ouviu e sentindo o que sentiu.
2. Círculo de Excelência. Sentido a confiança surgir em você, imagine um círculo no chão em torno dos seus pés. Coloque a cor que
achar melhor neste círculo. Gostaria que ele tivesse também um som, uma música, um zunido suave ou qualquer elemento sonoro
que possa sinalizar como o círculo é poderoso? Pois sinta-se livre para colocar a sonorização que desejar. Envolva-se inteiramente
com este contexto de excelência e capacidade.
3. Quando o estado de confiança estiver no auge, saia do círculo, ali deixando todas essas poderosas sensações que está
experimentando. Quebre o estado, pense em alguma coisa longe dali ou veja as horas. Volte para o círculo. Observe se o estado
de recursos plenos voltou a tomar conta de você. O círculo agora é uma extraordinária âncora de excelência. Se a ancoragem não
ocorreu repita o processo desde o passo 1.
4. Selecionar Pistas. Agora pense em uma época específica no seu futuro em que você vai precisar dessa mesma sensação de
confiança. Veja e ouça o que estará ali momentos antes de precisar se sentir confiante. A pista pode ser a porta da sala do seu
chefe, o telefone do seu escritório ou seu nome sendo apresentado antes de uma conferência.
5. Fazer a Ligação. Assim que estas pistas estiverem claras na sua mente, entre de novo no círculo e torne a sentir aquela sensação.
Imagine a mesma situação se desenrolando a sua volta no futuro, com os sentimentos de autoconfiança totalmente a sua
disposição.
6. Verificar os Resultados. Agora saia novamente do círculo, deixando ali as sensações de autoconfiança. Do lado de fora aguarde
um pouco e pense de novo no que está para acontecer. Automaticamente voltará a sentir as sensações do círculo. Isto significa
que você já está programado para o acontecimento futuro, podendo sentir-se melhor em relação a ele antes mesmo que aconteça.
Quando chegar a hora, você vai se ver reagindo totalmente seguro e com a autoconfiança muito maior.
7.
Exercício de Harmonização
Inicialmente, aprendi a usar este exercício de harmonização a fim de criar um rapport melhor entre eu e as pessoas que me
ouviam, para que elas me compreendessem melhor, e para que eu percebesse o significado daquilo que estava por detrás de suas
perguntas.
Frequentemente, eu notava que as pessoas que chegavam após o exercício de harmonização mostravam, pelas suas perguntas,
que haviam ouvido as palavras mas não conseguiram apreciar o sentido que eu havia dado a elas. Em termos de PNL, isso significa
que eu não estabelecera um rapport tão bom com essas pessoas como com as outras.
A única diferença, a meu ver, era a de que essas pessoas não haviam participado da harmonização.
É muito fácil realizá-lo com um indivíduo.
Faça a pessoa relaxar da maneira usual. Depois, peça-lhe para imaginar uma bola brilhante de luz, pairando por sobre sua cabeça,
representando simbolicamente a fonte criativa da vida.
Depois, continue: "Peça a essa bola de luz que envie um facho sobre sua cabeça, que ele desça por sua coluna vertebral, pelas
pernas, até seus pés, que atravesse o assoalho e desça até o centro da terra."
"Agora, na sua próxima respiração, absorva energia do centro da terra: que essa energia suba através de seus pés até o centro do
seu peito, e deixe essa energia ficar aí girando, como uma pequena bola."
"Peça novamente um facho dessa luz por sobre sua cabeça, e deixe essa energia conectar-se com a pequena bola em seu peito, e
que essas duas energias se fundam."
"Agora você está, simbolicamente, recebendo uma energia que cria nova vida, e outra energia que vem da terra e que faz a vida
florescer."
"Deixe essa energia crescer e encher todas as suas células, veja-a expandir-se, saindo de seu corpo e enchendo cada átomo e cada
molécula nesta sala, onde você está sentado."
"Agora, acompanhe essa energia ao penetrar cada átomo nesta sala, perceba e experimente como tudo provém da mesma fonte
de vida, agradeça por essa igualdade, e agradeça pelas diferenças."
"Agora receba tudo de volta, e deixe a energia crescer até transformar-se numa brilhante pérola de luz no meio do seu peito, sinta
a paz, ouça o silêncio dentro de você, e diga a si próprio: ‘Eu sou a paz’."
"Quando estiver pronto, volte para esta sala com sua consciência, em seu próprio ritmo e a seu próprio tempo."
Enquanto você estiver orientando a pessoa no exercício, você mesmo poderá realizá-lo.
Porque, na verdade, esta é uma técnica de ancoragem com o seu Ser total, você não somente fica alinhado em uma posição com
seu VAK mas acrescenta uma nova dimensão, qual seja a do alinhamento consciente com o seu Eu superior.
Dessa maneira, você fica conectado em todos os níveis a todos os seus recursos.
Somente agora dou-me conta de que conectamos a pessoa que vem para uma consulta aos seus próprios recursos ao mesmo
tempo que otimizamos nossas próprias habilidades terapêuticas e de rapport.
Não é preciso dizer que as palavras que a gente usa devem ser ajustadas, de modo que sejam congruentes com nosso
próprio modelo de mundo e com o da pessoa que está nos consultando.
Afora as situações de terapia, podemos também utilizar esta técnica para nós mesmos, a fim de entrarmos num estado de muitos
recursos e trazer mais qualidade para qualquer situação.
Podemos usar este método em situações de problema, conferências, negócios, discussões; mas por que não usá-lo também para
melhorar e trazer mais qualidade a interações íntimas, agradáveis e amigáveis?
Após praticarmos por algumas vezes, seremos capazes de realizá-lo durante uma respiração completa, em dez segundos.
Para aqueles que podem colocá-lo em seu modelo de mundo, este método é muito poderoso para estabelecer a conexão com um
senso geral de autoconfiança.
Para fazer tudo isso, coloque a sua mão direita na testa e a mão esquerda na região
occipital (logo acima da nuca) conforme o desenho.
Agora, pense em um acontecimento difícil que você viveu no passado e que até hoje você
não gosta de recordar, pois a lembrança desse fato continua incomodando-o. Pensando nessa lembrança desagradável, explore
diferentes movimentos com os olhos e deixe a "molécula emocional" desmembrar-se.
Simplesmente movimentando os olhos,
você pode dissolver "Moléculas Emocionais"
que provocam traumas e sofrimentos.
Ponha a figura abaixo a mais ou menos vinte centímetros dos seus olhos. Você pode pedir que alguém a segure, ou copiar a figura
numa folha de papel e afixá-la na parede, à altura dos seus olhos. Além disso, você pode imaginar essa figura ampliada em uma
parede, a mais ou menos dois metros de distância, enquanto faz o exercício. (Arquivo em pdf da imagem para impressão)
Com a mão direita na testa, a esquerda na região occipital (ver desenho) e a figura à sua frente, pense em algum acontecimento
difícil de sua vida. Algo que lhe aconteceu e cuja lembrança ainda hoje o incomoda. Mantendo a lembrança em sua mente, olhe
para os pontos da figura.
Com o seu rosto voltado para o centro da página, comece a movimentar os olhos pelos pontos do lado esquerdo (A - D) para cima
e para baixo, 21 vezes.
Faça estes movimentos, 21 vezes cada:*
1) A - D - A
2) B - C - B
3) A - B - A
4) C - D - C
5) A - C - B - D - A
6) A - D - B - C - A
Enquanto pensava em um evento difícil de sua vida, você fez 21 vezes cada movimento. Movimentando os olhos desse modo, o
cérebro tende a desmembrar a "molécula emocional" da cena em questão. Componentes visuais, auditivos e cinestésicos são
desmembrados.
Como isso funciona?
Para entender o processo que acabamos de descrever, vamos pensar numa molécula bem conhecida. H2O, por exemplo. Água.
Formada por duas partes de hidrogênio e uma de oxigênio.
O que acontece se você separar esses elementos? Eles deixam de formar uma molécula de água. As propriedades químicas do
hidrogênio e do oxigênio, separados, ficam totalmente diferentes da água.
Podemos fazer uma analogia com moléculas emocionais. Digamos que os nossos sentimentos fossem formados por moléculas,
assim como a água se forma de H2 e O.
Nesse modelo que estamos imaginando, uma molécula emocional seria formada por três átomos: V A C.
V = visual
A = auditivo
C = cinestésico
Nossa mente junta lembranças visuais, auditivas e cinestésicas, para formar uma molécula emocional. Isso significa que um trauma
é formado por lembranças de imagens, sons, sensações e emoções.
Então, se você conseguir separar esses "átomos" em sua memória, estará dissolvendo moléculas emocionais.
* Técnica desenvolvida inspirada nos conceitos de Three-in-One dos americanos Gordon Stokes e Daniel
Escrevendo livremente
"Escrevendo Livremente" é o fluxo da consciência por escrito. Isto permite que você se torne ainda mais atento ao seu diálogo
interno – a subvocalização a que todos nós nos ocupamos durante a maior parte das nossas horas acordadas.
Frequentemente o conteúdo desse diálogo interno pode ser inútil. Por exemplo, nós podemos passar grande parte do nosso
tempo nos auto criticando, ou solapando a nossa confiança, ou repudiando as nossas próprias realizações, ou tendo "padrões
devia fazer" que podem ter sido relevantes quando éramos crianças mas que hoje não são mais apropriados.
A técnica "Escrevendo Livremente" é uma maneira proveitosa da pessoa se conhecer e de por em dia o que ela subvocaliza.
Também é um excelente exercício de limpeza mental para ser realizado ocasionalmente. E pode ser especialmente proveitoso
quando você está num período muito estressante, sob pressão ou em pânico.
Abaixo está uma maneira da aplicação da técnica – experimente para descobrir a maneira que funciona melhor para você.
1. Escolha um período do dia em que você consegue ficar sozinho e sem ser perturbado por cerca de 10 a 15 minutos.
2. Tenha à mão um lápis ou caneta e algumas folhas de papel – serve papel de rascunho visto que você mais tarde vai destruir o que
escreveu.
3. Agora comece a escrever. E já que começou, continue a escrever sem parar! Não importa se você não consegue se lembrar de
alguma coisa para escrever – nesse caso apenas escreva: "Eu não consigo me lembrar de algo para escrever, etc., etc."
4. Você escreve tudo que vem a sua mente – tão rápido quanto puder – sem parar, conforme for acontecendo!
5. Não censure – deixe tudo aparecer no papel – não importa se for incomum, surpreendente ou inaceitável.
6. Você na realidade está transcrevendo o seu próprio diálogo interno. Escreva rápido e furiosamente. Cada simples pensamento.
Mesmo os que são irrelevantes na aparência.
7. Pare de escrever depois de fazer isso pelo menos durante dez minutos ou de maneira ideal, quando os pensamentos deixarem de
fluir completamente.
8. Agora faça um intervalo de cerca de cinco minutos. Levante-se e caminhe um pouco. Faça algo não relacionado com essa atividade.
Você está fazendo isso para mudar o seu ânimo.
9. Agora retorne e leia o que você escreveu. Perceba as questões que surgiram.
10. Agora racionalize sobre essas questões – ou, se você é um Practitioner de PNL, use os modelos de linguagem para reconhecer as
questões e padrões do seu próprio pensamento.
11. Quando você tiver terminado, destrua as anotações. Essa é uma etapa muito importante porque destruir as anotações alguns
minutos depois de escrevê-las o convence que ninguém, exceto você, irá ler o que escreveu. E isso o convence de que está correto
colocar tudo no papel.
Esse método funciona melhor quando é feito regularmente por algumas semanas. É tanto uma maneira de desanuviar a sua mente
como de desenvolver a consciência do que você fala para você mesmo dentro da sua cabeça.