O 4º Distrito de Porto Alegre é uma região que já foi central na atividade industrial e
social da capital gaúcha. Por ser central, próxima ao rio e ser caminho de uma linha
férrea que ligava Porto Alegre a outras regiões do estado, o que facilitava o
abastecimento de matéria-prima e o escoamento da produção, o 4º Distrito foi local
de grande desenvolvimento industrial a partir do início do século XX. Muitas fábricas
se instalaram na região e por consequência aumentou significativamente o número
de moradores e de estabelecimentos comerciais. O quarto distrito era então uma
zona próspera e desenvolvida da cidade.
Polo criativo
Apesar da degradação, os bairros do 4º Distrito não deixaram de compor uma área social e
comercial vibrante. Com tanta história e uma localização privilegiada, a região tem
um grande potencial cultural e econômico que tem sido melhor explorado nos últimos anos.
Além
ZISPOA
A Zona de Inovação Sustentável de Porto Alegre (ZISPOA) é um movimento
independente que pretende transformar Porto Alegre em um dos lugares mais
inovadores e sustentáveis da América Latina. Ela engloba startups e projetos
criativos em alguns bairros da capital, entre eles o Floresta. Neste artigo, falamos
mais sobre a ZISPOA e alguns de seus projetos que estão no 4º Distrito.
Vila Flores
O Complexo Arquitetônico Vila Flores (Rua São Carlos, 753) é uma das
principais iniciativas inovadoras e colaborativas de Porto Alegre. Ele abriga uma
associação que promove atividades sociais e culturais e também empreendimentos
criativos de diversas áreas. Para saber mais, acesse este artigo de nosso blog.
Coworking da produção
O Galpão Makers (Rua Gaspar Martins, 267) é uma comunidade composta por
vários empreendedores locais, que compartilham um pavilhão equipado com várias
máquinas para trabalhos em madeira e metal. Além dos residentes, com livre
acesso aos equipamentos, há a possibilidade de pagar diárias para usar o espaço. O
coletivo ainda promove oficinas, workshops e debates.
DE OLHO NO FUTURO:
CONHEÇA O 4º DISTRITO DE
PORTO ALEGRE
O 4º Distrito de Porto Alegre é um belo exemplo de como cidades são
organismos vivos e estão em constante transformação. É uma região histórica, que
já foi o centro da atividade social e industrial da capital gaúcha. Há muitos anos,
sofre com um certo abandono, mas aos poucos volta a reivindicar a importância de
outrora.
A área também faz limite com o rio Gravataí e delta do rio Jacuí, que desaguam no
Lago Guaíba. Por isso, nem todas as porções de terra do 4º Distrito sempre
estiveram ali: muitas delas são aterros. A Avenida Voluntários da Pátria, por
exemplo, antigamente ficava na beira do rio.
História do 4º Distrito
Além da proximidade com os rios, pelo 4º Distrito passava uma linha férrea que
ligava Porto Alegre a outras regiões do estado. Essas características garantiam a
quem se instalasse no local facilidade para o abastecimento de matéria-prima e no
escoamento da produção. Assim, foi natural que o desenvolvimento da
indústria ocorresse nessa região da cidade.
A partir das primeiras décadas do século 20, as fábricas começavam a se instalar na
Avenida Voluntários da Pátria. O desenvolvimento industrial trouxe também muita
gente para morar e instalar estabelecimentos comerciais nas redondezas. Outras
avenidas, como Farrapos, Cristóvão Colombo, Benjamin Constant e São Pedro,
também passaram a abrigar fábricas importantes e ganharam relevância.
Polo criativo
Apesar da degradação, os bairros do 4º Distrito não deixaram de compor uma área
social e comercial vibrante. Com tanta história e uma localização privilegiada, a
região tem um grande potencial cultural e econômico que tem sido melhor
explorado nos últimos anos.
ZISPOA
A Zona de Inovação Sustentável de Porto Alegre (ZISPOA) é um movimento
independente que pretende transformar Porto Alegre em um dos lugares mais
inovadores e sustentáveis da América Latina. Ela engloba startups e projetos
criativos em alguns bairros da capital, entre eles o Floresta. Neste artigo, falamos
mais sobre a ZISPOA e alguns de seus projetos que estão no 4º Distrito.
Vila Flores
O Complexo Arquitetônico Vila Flores (Rua São Carlos, 753) é uma das
principais iniciativas inovadoras e colaborativas de Porto Alegre. Ele abriga uma
associação que promove atividades sociais e culturais e também empreendimentos
criativos de diversas áreas. Para saber mais, acesse este artigo de nosso blog.
Complexo arquitetônico Vila Flores. Foto: Fernando Banzi e Lauro Rocha
Coworking da produção
O Galpão Makers (Rua Gaspar Martins, 267) é uma comunidade composta por
vários empreendedores locais, que compartilham um pavilhão equipado com várias
máquinas para trabalhos em madeira e metal. Além dos residentes, com livre
acesso aos equipamentos, há a possibilidade de pagar diárias para usar o espaço. O
coletivo ainda promove oficinas, workshops e debates.
Cervejas artesanais
O bairro São Geraldo tem atraído os amantes de uma boa cerveja. A Distrito
Brewpub (Av. Amazonas, 835) abre as portas para cervejeiros interessados na
produção colaborativa e a 4Beer (Av. Polônia, 200) tem 34 torneiras de chopp para
quem gosta de experimentar vários estilos diferentes.
Música ao vivo
Inaugurado em agosto de 2017, o Agulha (Rua Conselheiro Camargo, 300) é um
bar que busca agregar vários públicos e, por isso, evita estigmas. Desde que surgiu,
tem feito sucesso na noite porto-alegrense, movimentando uma área antes pouco
frequentada com ótimas atrações musicais locais, nacionais e internacionais.
Sensação de abandono