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6. sal (sabe-se que, constata-se, conclui-se etc.

) tomo a li-
berdade de escrever na primeira pessoa .
ENCONTROS E DESENCONTROS Aqueles que estudam o Catolicismo se defrontam com
DO PROTESTANTISMO E DO CATOLICISMO uma surpreendente reviravolta da Igreja.' a~é ? _mon:en,to
não elucidada. Como explicar que uma mstltmçao hierar-
quica, aparentemente monolítica, de orienta9ão sacramen-
tal, mágica e sacerdotal, famosa por suas ahança·s~ c~m os
poderes dominantes, esteja passando_ pe_la ~xpe!iencia de
profundas rachaduras ideológicas e mstitu_c~onais? <?bs~r­
"O Luteranismo, em sua concepção da lei natural, é va-se uma nova orientação teológica e pratica na dueçao
totalmente conservador. . . Ele favorece o absolutis- do "povo de Deus " (os leigos comuns, sem ?-enhuma par-
mo ... " ticipação na hierarquia) , contempla-se o surgm~ento de um
"A democracia, no sentido estrito da palavra, é, em enorme pluralismo de experiências e ten~ên~ias, ao mes-
todas as situações, estranha ao espírito do Calvinis- mo tempo em que a preocupação com a JUStiça e co~ ~s
mo ... " 1 oprimidos se tornou marcante, juntamente com a denuncia
corajosa dos poderes dominantes, que desem?o~a num ten-
Por que gastar energias com o Protestantismo brasi- so conflito com o Estado. Tudo isto se constltm numa sur-
leiro? Trata-se de um fenômeno marginal, apagado e em- presa que levanta questões teóricas. ~~ fundamental im-
baraçosamente silencioso, justamente no momento em que portância. Podemos interpretar a rehgiao dentro dos qua-
a Igreja católica se tornou num dos principais protago- dros de um funcionalismo simplista, que busca nela ape-
nistas das lutas políticas do país. O fato, entretanto, é nas as funções de integração com o sistema social e .P~~í­
que o Protestantismo se constituiu, para mim e para toda tico global? Podemos continuar a pressupo_r que ~ rehgia?
uma geração de jovens, numa opção existencial , num pro- seja, em todos casos, uma expressão da ideologia domi-
jeto de vida, numa ideologia política e num instrumento nante? Que classes sociais , na Igreja, são portadoras des-
de ação. Aconteceu algo semelhante com uma geração de ta nova orientação? Será que os contornos ideológico~. se
católicos, na década de 50 e na primeira metade dos anos superpõem aos contornos de classe? Qual o peso pohtl_co
60 . Está assim em jogo uma questão pessoal, de ordem da ideologia religiosa? Mero reflexo que o~scur~c~ e m-
biográfica, uma necessidade de acertar as contas com o verte o real? Ou terá ela uma possível funçao utopica, ge-
meu próprio passado. Eu me pergunto se o florescimento radora e orientadora de transformações sociais?
dos estudos sociológicos da religião que se observa no O estudo do Protestantismo nos surpreende de ma-
presente não está muito ligado com este "acerto de con- neira inversa. Criados ao embalo de uma ideologi_a libe~
tas": "ex-padres, ex-pastores, ex-militantes leigos estão ten- ral, os protestantes aprenderam que o Protestantis.I?o .e
tando ou recuperar um passado perdido ou recuperar as um espaço institucional onde a liber?a?e de conscten~ta
suas raízes que se encontram ali mergulhadas. E é porque é um imperativo que pode e deve expnm~r-se numa toleran-
parto de uma matriz emocional e biográfica que, violen- cia para com a diversidade e o pl~ra~tsmo . Ap~e~deram
tando o estilo científico impessoal já consagrado, no qual também que, como o próprio nome mdtca, a tradtçao pro-
o autor se esconde e fala em nome de um sujeito univer- testante é de protesto, de resistência a todas as f~rmas. de
autoritarismo e dogmatismo (representadas paradtgmatlca-
I TROELTSCH, Ernest, Protestantism and Progress, 1958, pp . 111, 116. mente à consciência protestante pelo Catolicismo). A ge-

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4 - Dogmatismo e tolerllncia
ração protestante que, na década dos anos 50, optou cons- é a seguinte: como explicar que esta nova consciência
cientemente pelo Protestantismo como uma alternativa ideo- tenha podido sobreviver na Igreja católica, vindo a se
lógica e como um instrumento de ação política, acreditou constituir numa de suas orientações mais vigorosas, e o
ingenuamente nestas afirmações. Mas o período de inge- mesmo não tenha acontecido nas igrejas protestantes?
nuidade teve duração curta. E isto porque antes mesmo B necessário notar que o fechamento conservador
que as armas e o dinheiro tivessem inaugurado o novo Es- protestante não pode ser interpretado como conseqüência
tado, em 1964, já um processo semelhante acontecia den- do fechamento político de 1964. E isto porque ele se ini-
tro dos espaços pastorais da religião . Neste sentido não ciou bem antes das mudanças políticas no país, justamente
se pode negar que as igrejas protestantes tenham sido pre- num período em que existia uma atmosfera de grande li-
cursoras do futuro. berdade de debate. Sou forçado a me perguntar: que é
Como explicar este fatc? que já havia no Protestantismo que pode ser invocado
Acontece que as propostas da nova geração de tal como explicação do ocorrido? Que mecanismos conserva-
modo colidiam com aquelas que a tradição já cristalizara dores estavam ali presentes, silenciosos, encolhidos como
que foi inevitável que estas últimas expulsassem as pri- uma mola, à espera da situação que lhes permitisse saltar
meiras. Em que consistia a heresia dos novos? e se exprimir, sob a cobertura dissimuladora de uma ideo-
Fundamentalmente a sua proposta se resumia em re- logia liberal e pluralista? Tudo indicava que a Igreja ca-
pensar a significação da fé cristã e da missão da Igreja a tólica deveria ter tido um comportamento mais conserva-
partir do cerne profético do Antigo Testamento. Quem dor que as protestantes.
foram os profetas? Os temas centrais de sua pregação eram Por outro lado, os eventos de 1964 se constituíram
a opressão dos ricos sobre os pobres, a corrupção da jus- num poderoso reforço, a posteriori, aos processos já em
tiça pelo dinheiro e pelo poder, a exigência ética de pro- operação no Protestantismo. Freqüentemente se fez uso
teção aos fracos e oprimidos, a solidariedade de Deus com da suspeita de "esquerdismo ", de "subversão", de "comu-
os pobres, a inevitabilidade da catástrofe política se a jus- nismo" como arma institucional interna para liquidar os
tiça não fosse implantada e a esperança de um futuro em desviantes. Como explicar este reforço? Uma resposta
que Deus implantaria um reino de amor, solidariedade, já foi sugerida por Max Weber: há profundas afinidades
harmonia e paz. Além do esforço de repensar a fé a par- entre o espírito protestante e o espírito do capitalismo. Se
tir da profecia, tais grupos eram marcados por um profun- isto é verdade então a harmonia entre o Protestantismo
do espírito ecumênico, muito antes do concílio Vaticano e o novo estado econômico de coisas se explica. Mas,
11. A urgência das exigências éticas de amor e justiça sendo o Protestantismo uma ideologia democrática e libe-
fazia com que os conflitos que separavam protestantes e ral, como explicar a sua aceitação de um Estado totalitário?
católicos passassem para um plano de importância secun- Sei que o atalho mais curto para a explicação é o re-
dária. Esta nova orientação teológica foi eliminada através curso aos fatos econômicos. Se eu dissesse que os protes-
de processos institucionais cuja função é a erradicação dos tantes se comportam da forma como se comportam porque
desvios doutrinários. E com razão. Porque tal orientação têm seus bolsos cheios de dinheiro haveria uma tendência
quebrava irremediavelmente a verdade teológica cristali- para se dar um crédito de confiança à minha hipótese.
zada pelo Protestantismo através de suas " confissões de fé". Razões econômicas e classes sociais gozam hoje de uma
Tal esqueleto ideológico não foi peculiar aos protes- verdadeira magia explic::~tiva . Pessoas ricas e pertencentes
tantes. As mesmas questões e soluções apareceram nos às classe proprietárias devem apoiar um Estado total i tá-
grupos "dissidentes" católicos. A pergunta que se levanta rio, mas capitalista.

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É lógico que, ao assim fazer, reduzimos a ideologia à Assim, deixando de lado as razões econômicas, frente
mera condição de desodorante de uma certa classe social: às quais me declaro incompetente, concentro-me naquilo
possui um alto poder dissimulador sem nada nos dizer que está ao meu alcance, a ideologia. Assim, pergunto-me:
das razões por que a referida classe transpira da forma
como o faz. Que fatores ideológicos contribuíram para que o Ca-
Desviando-me dos atalhos batidos sinto um enorme tolicismo se constituísse num espaço institucional re-
fascínio pelas explicações não ortodoxas. Na verdade, as lativamente aberto a um pluralismo ideológico, en-
ortodoxias tanto religiosas quanto científicas me causam quanto o mesmo não ocorreu com o Protestantismo?
arrepios. As ortodoxias fazem com que as pessoas se compor- O Catolicismo definiu a sua integridade como igreja
tem como carneiros: " Nenhum pastor e um só rebanho. To- em torno do conceito de unidade. O Protestantismo, ao
dos desejam as mesmas coisas, todos são a mesma coisa; quem contrário, ignora o problema da unidade e se organiza em
quer que tenha sentimentos diferentes vai voluntariamente torno da questão da verdade. Tal oposição tem suas raí-
para o hospício" - era assim que Nietzsche sentia e zes nas crises político-eclesiais que marcaram o nascimento
devo confessar que penso o mesmo . A heresia, no meu da Reforma protestante. Contra o Protestantismo, a Igreja
caso, está em que não creio que as ideologias sejam me- católica invocava a sua unidade institucional histórica, es-
ros reflexos de condições econômicas. Concordo com Dur- pinha dorsal de suas pretensões de organização sacramen-
kheim quando afirma que tal mediadora da salvação. O Protestantismo, para justi-
"uma sociedade não é constituída meramente pela ficar o seu rompimento com os canais institucionais que
massa de indivíduos que a compõem, o território que pretensamente traziam a graça salvadora aos homens, afir-
ocupam, as coisas que usam e os movimentos que exe- mou que a graça não é mediada por uma instituição, mas
cutam, mas acima de tudo está a idéia que ela forma pela consciência que reconhece a verdade. Tais definições
de si mesma" 2 • tiveram profundas conseqüências para o desenvolvimento
institucional que se seguiu.
Confessando os fundamentos de minha heterodoxia, Com a ruptura da unidade da civilização medieval e
além do "conservador" Durkheim, posso dizer que ela a formacão de uma sociedade utilitária e pragmática, a
passa pelos caminhos do " idealista", "hegeliano ", Man- manuten~ão da unidade institucional exigia que a Igreja
nheim, em sua avaliação da significação política de ideo- Católica ,fizesse lugar para um pluralismo interno. Quais-
logias e utopias, para desembocar no norte-americano Al- quer tentativas no sentido de impor uma unidade ideoló-
vm Gouldner: gica teriam, como conseqüência, a ruptura da unidade ins-
"A velha sociedade não se mantém apenas em vir- titucional. A imposição de uma unidade ideológica produ-
tude da força e violência, realismo político e prudên- ziria um enorme exército de possíveis desertores para o
cia. A velha sociedade se mantém através de teorias Protestantismo e outras alternativas ideológicas. Há uma
e ideologias que estabelecem sua hegemonia sobre as forma fácil de se comprovar se esta hipótese é verdadeira
mentes dos homens, os quais, por isto mesmo, se sub- ou falsa. Creio que se constatará que as conversões do
metem a ela voluntariamente, sem cruzar os dedos" 3 • Catolicismo ao Protestantismo ocorreram especialmente em
situações onde tal pluralismo interno não existiu. Havendo
2 DuRKHEIM, Emite, The Elementary Forms of the Re/igious uma pluralidade de op·;ões internas o fiel insatisfeito po-
Life, 1969, p. 470. derá buscar o grupo ou o estilo teológico que mais lhe
3 GoULDNER, Alvin, Th e Coming Crisis of West ern Sociology,
Nova Iorque, Avon Books, 1970, p. 5. convier sem necessidade de se converter a uma alternativa
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exterior. Pergunto-me se a violenta diminuição de conver- por dois ângulos. Primeiramente, o Calvinismo. Weber
sões de católicos às denominações históricas do Protestan- observa que o ideal da democracia era totalmente estra-
tismo não se deve exatamente à instauração deste plura- nho ao espírito do Calvinismo, que pretendia estabelecer
lismo. um sistema totalitário de controle de vida dos cidadãos,
O Protestantismo, ao contrário, ao privilegiar a ques- sob a orientação da Palavra de Deus. Um sistema político
tão da verdade, foi obrigado a estabelecer padrões rela- calvinista se assemelharia mais a uma aristocracia dos
tivamente rígidos daquilo que era tido como a doutrina eleitos (isto é, dos escolhidos por Deus) que a uma demo-
verdadeira . Com isto criou-se um espaço institucional ideo- cracia em que eleitos c condenados (estes últimos possi-
logicamente homogêneo, mas destituído de opções, onde velmente em maior número), juntos e em mesmo pé de
os desvios teológicos não podem ser tolerados. A prolife- igualdade, iriam tomar as decisões sobre as coisas públi-
ração das seitas protestantes, freqüentemente citada como cas. O Luteranismo, ao contrário, nunca teve pretensões
evidência da liberdade de consciência do fiel protestante de regular a vida pública. A sua teologia separa clara-
é, na verdade, um sintoma de que o seu espaço institucio- mente o reino da graça e da liberdade, que é totalmente
nal é de tal maneira rígido de molde a não permitir a subjetivo, do reino da lei, que tem a ver com a política
existência de um pensamento desviante dentro dos seus e o Estado. O Estado é autônomo, regido por leis que lhe
limites. são peculiares , e a Igreja não pode nele se imiscuir. O
Pergunto-me, num parêntesis, se o mesmo não ocorre comportamento passivo das igrejas luteranas na Alemanha,
em todas as instituições e organizações que privilegiam o durante o período nazista, estava de acordo com a dou-
"rigor teórico", "a lei tu r a correta do real" - expressões trina e muito nos revela sobre as implicações políticas
que são, na verdade, versões eufemísticas da "ortodoxia", de uma postura apolítica. Voltando ao caso do Calvinis-
nos círculos religiosos. Os desvios ideológicos e os revisio- mo: quando uma instituição pretende ser detentora da
nismos, por outro lado, seriam as heresias. No fundo en- verdade absoluta, ela é forçada a criar mecanismos inter-
contramos a obsessão com a verdade e o dogmatismo in- nos de repressão do possível comportamento desviante.
tolerante que ela traz sempre consigo.
O enrijecimento do Protestantismo não pode ser ex- Quem sabe a verdade não pode fazer concessões ao
plicado como o comportamento de uma minoria atemori- erro. Parece-me que a ética protestante muito se asseme-
zada frente aos eventos de 1964. Ele já trazia, em si , ele- lha à de Kant, onde a Razão deve reprimir os impulsos.
mentos ideológicos suficientes para explicar os mecanis- Acidente curioso? De forma alguma. Kant era protes-
mos institucionais cuja função é vigiar, punir e eliminar. tante ...
Observamos, além disto, que os desenvolvimentos eco- No Calvinismo, não é necessário dizer, a Razão é
nômicos e políticos iniciados em 1964 serviram de refor- destronada. Em virtude de uma necessidade lógica. Tudo,
ço para o processo anterior do Protestantismo. Aqui há no homem, está irremediavelmente corrompido e defor-
duas questões a serem analisadas. A primeira delas é a afi- mado, por força do pecado original. Também a Razão.
nidade entre o Protestantismo e o Capitalismo. Não vou E ela é substituída pela Palavra de Deus.
discuti-la aqui, por já ter sido por demais debatida, desde Poucos prestam atenção a um fato curioso: existe certo
Max Weber. A segunda é a possível afinidade entre o grupo que detém o monopólio da interpretação da Pala-
Protestantismo e um Estado autoritário. Tal hipótese parece vra de Deus. Por me-io de uma simples inversão a "Pa-
implausível, pois o Protestantismo sempre se afirmou como lavra de Deus" pode ser transformada na "divindade da
aliado da democracia liberal. A questão deve ser encarada (minha) palavra". . . Lição feuerbachiana: substitua-se a
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divindade do substantivo próprio pela divindade do su-
jeito humano e teremos a verdade. E me fez andar em seu meio, até que os tivesse visto
a todos. Cobriam a planície, tantos que não podiam
Toda Palavra divina tem um potencial repressor in- ser contados, e estavam muito secos.
finito. Quem discutiria com os deuses? O ideal é que a
repressão seja voluntária. Quando voluntária, desaparecem E ele me disse: 'Podem estes ossos, ó homem, viver
os instrumentos externos de violência e tortura. Policiais de novo?'
se transformam em floricultores e cassetetes passam a ser Respondi: 'Somente tu sabes a resposta, Senhor Deus'.
usados como estacas para plantas. Cada um se torna no E ele me disse:
seu próprio polícia, e polícia do seu irmão. O cassetete é 'Profetiza .. . '
substituído, com vantagem, pelo olho sem pálpebras da Enquanto eu profetizava ouviu-se um ruído que vinha
consciência. Quando estes pressupostos ocorrem, a demo- dos ossos que se juntavam . .. " (Ezequiel 37).
cracia liberal pode funcionar.
Se os homens não se reprimem voluntariamente ...
que pena! Mas isto já era esperado. Só podem se reprimir
os eleitos, transformados pela graça. Ao invés da demo-
cracia dos condenados, a aristocracia dos predestinados:
a coerção externa se impõe como uma necessidade.
O retrato foi simplista - como todo retrato. A fo-
tografia congela o movimento, esconde cores contrastantes.
No Protestantismo, como no Catolicismo, nada há de sim-
ples. "Qual é o seu nome? ", perguntou Jesus ao homem
enfermo. "Não tenho nome", ele respondeu, "porque sou
uma Legião". O que pode ser di to de cada um de nós:
legião, muitos nomes, muitas vozes, muitos gestos. É o
que ocorre com o Protestantismo.
Vemos aí que o nome não tem poder designatório
unívoco. O nome invoca memórias de repressão e violên-
cia, mas também memórias de amor e de beleza: Bach,
Grunewald, Dürer, Leibniz, Albert Schweitzer, Martin Lu-
ther King, Bonhoeffer, Paulo Wright. Foi no Protestantis-
mo que estes homens, com suas visões e gestos, nasceram,
viveram e morreram. Por que não crer, então, que o ventre
que um dia deu à luz, volte a fazê-lo? Os mortos podem
renascer. Não foi isto que ocorreu com a Igreja católica?
"A mão do Senhor desceu sobre mim, e me levou,
pelo seu espírito, e me pôs numa planície, cheia de
ossos.

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