Você está na página 1de 48

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Prefeito Municipal
Adriano Xavier Piveta

Secretário Municipal de Saúde


João Batista Pereira da Silva

ELABORAÇÃO

Luciana de Fátima Alves da Silva Pereira


Gerente Gestão em Saúde
Danielle Toazza Grossi
Gerente Atenção Básica
Elisane Della Mea
Gerente Média e Alta Complexidade
Luciane Mayer
Gerente da Vigilância em Saúde
Rudney Rodrigues Vunjão
Gerente Assistência Farmacêutica

Assessoria:

Aprovação: Conselho Municipal de Saúde

Secretaria Municipal de Saúde 1|Página


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

APRESENTAÇÃO

Considerando o cumprimento das prerrogativas legais do Sistema Único de Saúde


(SUS) estabelecidas pela Lei Orgânica da Saúde (Leis nº. 8.080/90 e 8.142/90) que
explicita serem os Conselhos de Saúde instâncias colegiadas permanentes e deliberativas
que atuam na formulação de estratégias e no controle da execução das políticas de saúde,
incluindo seus aspectos econômicos e financeiros.
Considerando que, segundo as Normas Operacionais Básicas do SUS NOB/91,
NOB/93 e NOB/96, cabem aos Conselhos de Saúde a aprovação de planos de saúde e a
fiscalização da movimentação dos recursos repassados pela União ao Distrito Federal,
estados e municípios. Igualmente, apresentando os relatórios de gestão como
instrumentos fundamentais de habilitação e requisito básico para a transferência
automática de recursos aos fundos de saúde, que devem realizar prestação de contas aos
seus órgãos fiscalizadores, sendo, inclusive, pré-requisito para pleitos de convênio e
cooperação técnica junto ao Ministério da Saúde.
Considerando que a Emenda Constitucional nº. 29/00 ratifica os documentos
supracitados, estabelecendo que os recursos da união transferidos ao Distrito Federal,
estados e municípios destinados às ações e serviços públicos de saúde devem ser
acompanhados e fiscalizados pelos Conselhos de Saúde.
Considerando que as Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS/01 e
02), publicadas em 2001 e 2002, em conformidade com os documentos que regulamentam
o SUS, estabelecem como critério de habilitação/desabilitação e pactuação do Distrito
Federal, estados e municípios
regularidade na prestação de contas
dos fundos de saúde e apresentação
do relatório de gestão aos
conselhos de saúde, com sua
aprovação em plenária.
Resultado do acúmulo de
debates, este plano é
estruturado a partir de
sugestões apresentadas pelos
Conselheiros Municipais de

Secretaria Municipal de Saúde 2|Página


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Saúde, munícipes, juntamente com os profissionais que atuam na saúde do município,


com participação na discussão e definição das prioridades na saúde local e refletem de
forma clara as propostas para o andamento das atividades que serão desenvolvidas no
período de 2014 a 2017.
Com foco na promoção do acesso com qualidade as ações e serviços de saúde e
no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), este Plano Municipal de Saúde
orientara a gestão municipal no setor de 2014 a 2017. Esperamos que o mesmo seja um
marco importante na consolidação da democracia institucional e da gestão participativa,
contribuindo para o fortalecimento do controle social e participação popular no município
de Nova Mutum, como deseja e expressa o Exmo. Sr. Adriano Xavier Piveta.

João Batista Pereira da Silva


Secretário Municipal de Saúde

Secretaria Municipal de Saúde 3|Página


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

1 – CONDIÇÕES DE SAÚDE

1.1 – PANORAMA DEMOGRÁFICO E ECONÔMICO

A população do Município de Nova Mutum, conforme base de dados do


IBGE 2010, é de 31.649 habitantes.
A população foi formada inicialmente por famílias que vieram de Rio Grande
do Sul e Santa Catarina, nos anos 70 com febre da conquista do Centro-Oeste e da
última fronteira agrícola do país. Após a colonização das terras, outras famílias de
vários lugares deste país também vieram em busca de oportunidades
pela pecuária, pela exploração da atividade agrícola e de outras
atividades que dela dependem. Todavia, o município vem
apresentando um padrão demográfico que se caracteriza
pelo aumento da taxa de crescimento populacional, a
migração da população produtiva em busca de novas
oportunidades de emprego.
A base econômica do município de Nova
Mutum é baseada na agricultura, através do
plantio de grãos que é a força motriz que move a
economia municipal. Grandes áreas plantadas a
par de estrutura de armazenamento, permitem o
fortalecimento econômico do município. As
principais culturas são soja, arroz e milho.
Destaca-se a pecuária.
O Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal (IDH-M), de Nova Mutum, de acordo
com o IBGE 2010, teve um aumento, passando
de 0,640 em 2000 para 0,758 em 2010.

Secretaria Municipal de Saúde 4|Página


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

1.2. - ASPECTOS GEOGRÁFICOS E LOCALIZAÇÃO

Nova Mutum encontra-se inserido na região Norte Matogrossense, a nível


regional está inserido na Microrregião Alto Teles Pires.
O Município ocupa uma área de 9.538 km2, possui coberturas não dobradas
do Fanerozóico. Bacia Quaternária do Xingu e Bacia Mesozóica dos Parecis.
O clima é tropical quente e sub-úmido, com período de seca de 4 meses, de
maio a agosto. Precipitação anual de 2.000 mm, com intensidade máxima em
janeiro, fevereiro e março. Temperatura média anual 24ºC, sendo maior máxima
38ºC, e menor mínima 4ºC.
O município está localizado a 260 km de Cuiabá, o acesso à cidade pode
ser feito, a partir da capital pela BR-163, tendo como limites territoriais: Lucas do
Rio Verde, Sorriso, Santa Rita do Trivelato, Nova Ubiratã, Rosário Oeste, Nobres,
Diamantino, São José do Rio Claro, Maringá e Tapurah.

Figura - 1 Figura – 2

1.3. – ASPECTOS POPULACIONAIS


Tabela - 1
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO NÚMERO %
População Urbana 25.865 81,73
População Rural 5.784 18,27
População Total 31.649 100
Fonte: IBGE 2013

Secretaria Municipal de Saúde 5|Página


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Tabela - 2
População Residente por Ano
Ano População Método
2013 35.759 Estimativa
2012 34.374 Estimativa
2011 33.034 Estimativa
2010 31.649 Estimativa
2009 26.873 Estimativa
2008 25.658 Estimativa
2007 20.019 Estimativa
2006 19.180 Estimativa
2005 18.328 Estimativa
FONTE: DATASUS

Tabela – 3
População Residente por Sexo

Faixa Etária 2009 2010 2011 2012


Masculino 13.475 16.799 17.532 18.246
Feminino 13.398 14.850 15.502 16.128
Total 26.873 31.649 33.034 34.374
Fonte: DATASUS

Tabela – 4

População Residente por Faixa Etária, 2012


Faixa Etária 2009 2010 2011 2012
Menor de 1 554 580 608 633
De 1 a 4 2.122 2.169 2.261 2.353
De 5 a 9 2.509 2.597 2.710 2.821
De 10 a 14 2.592 2.756 2.876 2.993
De 15 a 19 2.856 3.056 3.190 3.319
De 20 a 29 5.241 7.944 8.292 8.628
De 30 a 39 4.632 5.618 5.864 6.102
De 40 a 49 3.602 3.731 3.895 4.052
De 50 a 59 1.744 2.029 2.118 2.203

Secretaria Municipal de Saúde 6|Página


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

De 60 a 69 695 780 814 847


De 70 a 79 260 304 317 331
80 e + 66 85 89 92
Total 26.873 31.649 33.034 34.374
Fonte: DATASUS

Tabela – 5

Indicadores de Natalidade e Mortalidade

Indicador 2009 2010 2011

Número de nascidos 542 558 623


vivos

Número de óbitos 78 77 93

Fonte: SIM/SINASC

1.4. – MORBIDADE
a) - Doenças Não Transmissíveis

Nas últimas décadas houve a transição do perfil epidemiológico da


população da predominância das doenças transmissíveis para as doenças não
transmissíveis. Entre os fatores que contribuíram para essa transição
epidemiológica podemos destacar a redução da natalidade, aumento da
expectativa de vida, transição nutricional, aumento da violência e acidentes de
transito.

De acordo com o Ministério da Saúde estima-se que 35% da população com


idade superior a 40 anos são hipertensos e 11% na faixa etária seja diabético.

Em decorrência do grande número de pessoas acometidas pelas doenças


crônicas degenerativa, e da necessidade destas pessoas de acompanhamento
permanente de saúde, e do comprometimento da saúde pelas complicações desta,
houve encarecimento das ações e dos serviços de saúde. No Brasil o gasto com
doenças crônico degenerativas e suas complicações representam 70% do
orçamento de saúde.

Secretaria Municipal de Saúde 7|Página


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Deve-se atentar para os dados de morbidade hospitalar, considerando


algumas limitações que devem ser levadas em consideração, como a parcialidade,
no que se referem apenas as pessoas que tiveram acesso ao hospital, não
podendo ser consideradas como representativas da morbidade geral da população.
Também deve-se levar em conta o grau de fidedignidade dos registros.

Gravidez e parto puerpério destaca-se em primeiro lugar no gráfico abaixo,


como uma das causas de internação hospitalar. Esse dado leva a refletir sobre os
custos desse tipo de internação pelo SUS no município e sobre a necessidade de
intensificar ações públicas de saúde voltadas ao planejamento familiar como
preconiza a política de planejamento familiar no Brasil, a fim de prevenir a gravidez
não planejada, as gestações de alto risco e a promoção de maior intervalo entre os
partos, o planejamento familiar proporciona maior qualidade de vida ao casal.
As internações por causa de lesões, envenenamento ou causas externas
(acidente, violência), têm importante destaque no gráfico de morbidade hospitalar
por grupo e causas apresentado abaixo.

Em terceiro lugar nas causas de internações, aparece as doenças do


aparelho circulatório. Observa-se que as doenças do aparelho respiratório são
muito mais frequentes na população em maior proporção crianças e adolescentes.
Este fato pode estar relacionado à deterioração do meio ambiente e uso de
defensivos químicos, o elevado número de queimadas, em consequência da
economia onde o desmatamento é realizado sem controle algum e sem ações de
replantio que afeta as condições de saúde da população. Este fator proporciona o
agravamento dos problemas respiratórios da população, em especial das crianças
e idosos, neste sentido, o trabalho de conscientização feito por escolas e
organizações não-governamentais é bastante importante, pois só a consciência
humana será capaz de preservar o meio ambiente e, consequentemente, a própria
humanidade.

Secretaria Municipal de Saúde 8|Página


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Gráfico – 1

Figura 1 SARGSUS/2013

b) Doenças Transmissíveis

Hanseníase e Tuberculose

Nos últimos tempos as doenças transmissíveis vêm apresentando reduções nas


taxas de incidência de morbidade e mortalidade, decorrendo principalmente das medidas

Secretaria Municipal de Saúde 9|Página


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

efetivas de prevenção como à imunização da melhoria de condições sócia econômicos,


melhorias das condições de saúde e de acesso aos serviços de saúde.
Apesar de uma redução do coeficiente de prevalência, a hanseníase e a tuberculose ainda
constituem um problema de saúde pública no Brasil e principalmente no estado de MT que
é considerado maior coeficiente de prevalência do país. No município de Nova Mutum a
faixa de cura em tempo oportuno de hanseníase e de tuberculose nos últimos anos é de
100%. Estes indicadores avaliam a efetividade do acesso a informação sobre a doença,
diagnóstico precoce, acompanhamento dos casos e a disponibilidade de recursos
humanos e materiais para o tratamento o que é determinante para diminuição da
prevalecia de tais patologias no município, portanto é necessário que essa intensificação
das ações de tratamento e detecção precoce de casos novos, e de vigilância resolutiva e
contínua dos familiares e contatos dos pacientes diagnosticados, continue, afim de captar
precocemente diminuindo ainda mais as complicações e sequelas.

Dengue

Em Mato Grosso, no ano de 2002, houve uma epidemia de dengue, onde sua
incidência chegou a 574,4 por 100.000 habitantes. Teve um decréscimo em 2003 e 2004,
mais no ano de 2007 apresentou um aumento ainda maior na incidência com 732,9 por
100.000 habitantes.
No município de Nova Mutum, no ano de 2009 houve 819 casos de dengue notificados, em
2010 houve uma redução significativa, sendo notificados 143 casos e a partir daí houve um
decréscimo considerável, havendo em 2011 87 casos e em 2012 apenas 67 casos de
dengue notificados.
Observa-se que a incidência vem diminuindo a cada ano, tendo uma queda expressiva
entre 2009 a 2012. Nenhum caso de dengue notificado evoluiu para óbito.
Essa diminuição dos casos de dengue se deve ao trabalho de conscientização da
população e de prevenção através ações estratégicas de controle e monitoramento da
doença, realizado pelas equipes de saúde a fim de reduzir a incidência de dengue no
município de Nova Mutum.
O município através da Secretaria Municipal de Saúde vem intensificando as ações,
realizando um controle e monitoramento constante e dinâmico, mesmo em período de
baixa transmissão e tem sido realizada campanhas para informação e conscientização da
população quanto ao Combate de Criadores, proliferação do Mosquito, sinais e sintomas
da doença.Com a intensificação das ações para prevenir tal agravo, houve uma diminuição
nos anos de 2010 a 2012.

Secretaria Municipal de Saúde 10 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Todas essas ações têm sido realizadas em parceria com a Secretaria Municipal de
Educação e Secretaria Municipal de Obras, entre outros.

Leishmaniose Tegumentar Americana – LTA

A LTA é uma doença infecciosa, não contagiosa, de evolução crônica e de ampla


distribuição geográfica no estado de Mato Grosso, no qual há registros de casos em todos
os municípios.
Seguindo os parâmetros do MS, a incidência da doença é muito alta no Estado chegando a
ocupar o primeiro lugar a nível nacional em número absoluto de casos autóctone detecção
no ano de 2006.

Doenças de notificação compulsória.

Tabela 6 - Série Histórica de Agravos Notificáveis - 2009, 2010, 2011, 2012

AGRAVOS 2009 2010 2011 2012

Acidente com Animal Peçonhento 28 15 19 24


Varicela 83 311 16 40
Atendimento Antirrábico 88 81 106 129
Dengue 819 143 87 67
Hanseníase 23 16 12 20
Tuberculose 09 12 12 05
LTA 64 21 21 36
Intoxicação Agrotóxica 11 04 07 01
Acidente de trabalho grave 62 49 35 56
Violência Doméstica 00 00 00 02
LER/DORT 00 01 00 00
Fonte: SINAN

Tabela – 7 - Cobertura Vacinal menores de 1 ano

IMUNOBIOLÓGICOS 2009 2010 2011 2012


% % % %
BCG(BCG) 98,52 106,83 114,76 113,65

Secretaria Municipal de Saúde 11 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Contra Febre Amarela(FA) 84,69 97,42 112,18 124,72

Contra Hepatite B(HB) 96,.86 97,97 124,72 117,34

Oral Contra Poliomielite (VOP) 98,15 100,18 123,43 117,53

Tetravalente (DT/Hib) (TETRA) 98,15 99,82 123,62 117,71

Tríplice Viral (SCR) 85,24 99,63 96,31 125,09

Oral Contra Poliomielite (1 etapa) 1- 125,54 123,16 122,88 122,32


Oral Contra Poliomielite (2 etapa) 1- 126,84 142,86 131,92 N/A


Fonte: PNI

Os dados estatísticos nas tabelas acima demonstram a importância dos


serviços prestados em nossa rede pública municipal, desde atenção à saúde da
mulher, do recém-nascido puericultura até atenção hospitalar.

1.5 – MORTALIDADE

Principais Causas das Mortalidades

As doenças causas externas de morbidade e mortalidade são responsáveis


pela primeira maior causa de mortalidade do município, considerando o número
significativo de acidentes de transito, trabalho ou violência.
A segunda maior incidência é em decorrência a doenças do aparelho
circulatório compreendendo a faixa etária entre 50 a 80 anos. Porém dados do
ministério da saúde levantados em 2013, relatam que as doenças do aparelho
circulatório foram à primeira causa de óbitos no Brasil e em todas as regiões, entre
as causas declaradas, pode-se observar que em todas as faixas etárias analisadas,
as doenças do aparelho circulatório aparecem como o principal grupo de causas de
morte entre a população idosa.
A mortalidade por Neoplasias destaca-se em terceiro lugar, sendo entre a faixa
etária de 60 a 79 anos. Podemos dizer que a mortalidade por este grupo de causas pode
ser devido à dificuldade na adesão ao tratamento, a dificuldade de acesso aos serviços

Secretaria Municipal de Saúde 12 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

especializados, à escassez de recursos de diagnósticos e dos aparelhos especializados e


diagnóstico tardio.
Portanto, a consolidação das medidas de promoção de saúde na rotina da atenção básica,
pode, juntamente com o diagnóstico precoce e tratamento adequado, colaborar na redução
da mortalidade por tais doenças.

Gráfico – 2

Figura 2 SARGSUS/2013

Secretaria Municipal de Saúde 13 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

2 – DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE

2.1 – Aspectos socioeconômicos, condições de vida, trabalho e ambiente

As principais atividades econômicas do município de Nova Mutum são a


pecuária e exploração da atividade agrícola e de outras atividades que dela
dependem.

O serviço de energia elétrico é fornecido pela REDE CEMAT onde uma média
de 99,35% das residências urbanas e rurais são atendidas pela rede de energia.

Tabela - 8

Abastecimento de Energia Elétrica

Abastecimento de Energia 2009 2010 2011 2012


Elétrica
Quantidade de Domicílios 2.351 4.529 5.904 4.597

Abastecimento de Energia 2.343 4.515 5.861 4.567


Elétrica (99,66%) (99,69%) (99,27%) (99,35%)
Fonte: Prefeitura Municipal e SIAB

O abastecimento de água é executado pelo DAE (Departamento de Água e


Esgoto), a qual realiza captação, tratamento e distribuição da água tratada,
conforme o DAE, 98% da população recebe água tratada em seu domicilio.

Para garantir a potabilidade desta água para consumo humano, são


coletadas amostras regulares para análise completa da mesma, são priorizadas
amostras de regiões que apresentem dados epidemiológicos críticos com relação a
doenças vinculadas a água, com acompanhamento mensal da secretaria de saúde
municipal (vigilância Ambiental e Sanitária), cujas análises são enviadas até a
capital Cuiabá ao MT Laboratório.

Secretaria Municipal de Saúde 14 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Tabela – 9

Abastecimento de Água

Abastecimento de 2009 2010 2011 2012


água

Rede Geral Pública 2.342 4.515 5.834 4.505


(99,62%) (99,69%) (98,81%) (98,00%)
Poço ou Nascente 05 08 59 75
(0,21%) (0,18%) (01,0%) (01,63%)
Outra Forma 04 06 11 17
(0,17%) (0,13%) (0,19%) (0,37%)
Fonte: SIAB e DAE

A cobertura de imóveis ligados á rede de esgoto conforme secretaria de obras é


que está em fase de Construção e no momento por ser um município novo ainda não
possui rede de esgoto mas 100 % das residências possuem fossa séptica.

Tabela - 10
Instalação Sanitária

Instalação Sanitária 2009 2010 2011 2012

Sistema de Esgoto 07 15 36 54
(0,30%) (0,33%) (0,61%) (1,17%)
Fossa 2.343 4.512 5.855 4.529
(99,66%) (99,62%) (99,17%) (98,52%)
Céu Aberto 01 02 13 14
(0,04%) (0,04%) (0,22%) (0,30%)

Fonte: DAE

A coleta de lixo comum é realizada periodicamente três vezes por semana


em 100 % da zona urbana. A coleta transporte é realizada por transporte e serviço
próprio. O lixo é levado para o lixão municipal após a coleta.

Os resíduos de saúde são coletados, transportados e armazenados por uma


empresa terceirizados a qual é licenciada e contratada pela geradora de resíduo. O plano

Secretaria Municipal de Saúde 15 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

de gerenciamento de Resíduos do município está em fase de elaboração e a empresa


contratada possui licença ambiental.

Tabela - 11
Coleta Publica de Lixo

Coleta de Lixo 2009 2010 2011 2012

Coleta Pública 2.350 4.426 5.899 4.577


(99,96%) (99,93%) (99,92%) (99,56%)
Queimado/Enterrado 01 03 05 20
(0,04%) (0,07%) (0,08%) (0,44%)
Céu Aberto 0 0 0 0
Fonte: SIAB

O abastecimento alimentar chega de diversas regiões do País, onde estão


os principais centros industrializados como São Paulo, Paraná Santa Catarina entre
outros. É importante considerar a participação de atacadistas que fazem a
distribuição dos produtos no Estado e município de Nova Mutum.

O comércio do município, segundo levantamento e estatística do IBGE, em


2012 o município possui 1.360 empresas locais atuantes, dentre elas agências
bancárias, farmácias, drogarias, comércios agropecuários insumos agrícolas em
geral, lojas de móveis e eletrodomésticos, lojas de roupas, supermercados,
instituições públicas e sociais.

Abaixo discorreremos quanto aos tipos de transporte existentes no município


e seu percentual de utilização pela população.

Tabela - 12

Meio de Transporte

Meio de Transporte Quantidade

Ônibus/ Micro-ônibus 94

Caminhão 959

Secretaria Municipal de Saúde 16 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Caminhão Trator 542

Caminhonete/Camioneta 2.363

Carro 5.675

Moto/ motoneta 6.626

Outros 1.301

Fonte: IBGE

O município possui oito escolas, sendo seis escolas na zona urbana e duas
na zona rural, com total de 9.993 alunos matriculados e 171 professores atuantes.
Possui ainda três creches.

Tabela - 13

Escolas de 1 Grau Municipal Urbana Rural Total

Número de Escolas 06 02 08

Número de Creche 03 00 03

Número de Professores 149 22 171

Número de alunos Matriculados 9.334 659 9.993

Fonte Secretaria Municipal de Educação

Tabela - 14

Nível de Escolaridade – 2012

Taxa
Faixa Etária Alfabetizados
Analfabetismo

(1.557)
7 a 14 anos 1.4
79,52%

Secretaria Municipal de Saúde 17 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

(11.663)
15 e mais 6.0
98,54%

Fonte: Secretaria Municipal de Educação

Principais Causas de Abandono Escolar

Nos Casos de Educação Infantil e Ensino Fundamental a principal causa de


abandono escolar está na distância da escola da casa, falta de interesse dos pais e
a falta de transporte.

No caso do Ensino Médio desestímulo pelo fato de trabalharem durante todo


o dia e se sentirem cansados para irem à escola à noite, tendo em vista que muitos
têm que ajudar os pais em caso ou no trabalho.

Tabela – 15

Taxa de Abandono Escolar por Faixa Etária 2012

Faixa Taxa de Abandono Causas do Abandono Escolar


Etária Escolar
Escola distante de casa;
02 a 06 1,5% (educ. infantil) Não ter adulto que leve até a escola;
Falta de interesse dos pais;
Falta de transporte;
Escola distante de casa;
07 a 14 2,48% (educ. Falta de interesse dos pais;
fundamental) Falta de transporte;
Escola distante de casa;
14 a 25 Falta de transporte;
11,45% (ens. Médio)
Ajudar os pais em casa ou no
trabalho;
Fonte: Secretaria Municipal de Educação

O município vem desenvolvendo projetos na educação para melhoria de


infraestrutura e recursos humanos qualificados.

No Município de Nova Mutum, as residências de alvenaria predominam. O


município tem implantado projetos de habitação para melhorar as condições de
moradia da população mais carente, os benefícios sociais e ambientais desses

Secretaria Municipal de Saúde 18 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

projetos contribuem significativamente para melhoria das condições de saúde da


população.

Tabela - 16

Tipo de Habitação

Indicador 2010 2011 2012

Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Tijolo/Adobe 4.231 93,42 5.470 92,65 4.343 94,47

Taipa revestida 09 0,20 12 0,20 08 0,17

Taipa não
0 0 03 0,05 0 0
revestida

Madeira 276 6,09 396 6,71 236 5,13

Material
11 0,24 16 0,27 05 0,11
reaproveitado

Outros 02 0,04 07 0,12 05 0,11

Fonte: Siab

2.2. – HÁBITOS E ESTILO DE VIDA

Os hábitos e estilos de vida estão intimamente associados à condição de


saúde das pessoas. Integram, assim o amplo espectro de questões – sociais,
econômicas, políticas, culturais – que envolvem a promoção da saúde, que
constitui condição essencial à qualidade de vida individual e coletiva.

O objetivo da implantação do setor de promoção a saúde a no município é


de motivar à população a auto-gerir sua saúde, mudando hábitos e atitudes,
melhorando a qualidade de vida pessoal, laboral, familiar e comunitária.

Entretanto, cabe à gestão municipal estimular, apoiar e articular as ações de


promoção da saúde, por meio de práticas educativas e comunicativas, capazes de
promover a transformação social em saúde.

Secretaria Municipal de Saúde 19 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

A prática da atividade física está sendo difundida no mundo como um fator


de proteção para saúde dos indivíduos. Além dos benefícios já conhecidos, como a
melhoria da circulação sanguínea e o aumento da disposição para as atividades
diárias, ressaltam-se também os aspectos de socialização e a influência na
redução de estados de ansiedade ou de estresse, o que conferem à prática da
atividade física a capacidade de favorecer a melhoria do bem-estar dos indivíduos
praticantes.

O município conta com 03 academia ao ar livre que propicia a população um


ambiente para desenvolvimento de atividade física e lazer.

A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e


a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento
e desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania. No plano individual
e em escala coletiva, esses atributos estão consignados na Declaração Universal
dos Direitos Humanos, promulgada há 50 anos, os quais foram posteriormente
reafirmados no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais
(1966) e incorporados à legislação nacional em 1992. Melhoria das condições de
alimentação nutrição e saúde da população brasileira mediante a promoção de
práticas alimentares adequadas e saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a
prevenção e o cuidado integral dos agravos relacionados a alimentação e
nutricional.

3. ACESSO A AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE

3.1 – ATENÇÃO BÁSICA

Os princípios fundamentais da atenção básica no


Brasil são: integralidade, qualidade, equidade e
participação social. Mediante a adstrição de clientela, as
equipes Saúde da Família estabelecem vínculo com a
população, possibilitando o compromisso e a co-responsabilidade destes
profissionais com os usuários e a comunidade. Seu desafio é o de ampliar suas
fronteiras de atuação visando uma maior resolubilidade da atenção, onde a Saúde

Secretaria Municipal de Saúde 20 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

da Família é compreendida como a estratégia principal para mudança do modelo


de saúde, que deverá sempre se integrar a todo o contexto de reorganização do
sistema de saúde.

O financiamento da Atenção Básica é de responsabilidade das três esferas


de gestão do SUS, sendo que o recurso federal compõe o Bloco Financeiro da AB.
Dividido em dois componentes: Piso da atenção Básica (PAB Fixo) e Piso da
Atenção Básica Variável (PAB variável) e seus valores serão estabelecidos em
portaria especifica.

O Piso da Atenção Básica (PAB), consiste em um montante de recursos


financeiros, que agregam as estratégias destinadas ao custeio de ações de
atenção básica á saúde.

Os recursos financeiros do PAB serão transferidos mensalmente, de forma regular


e automática, do Fundo Nacional de saúde aos Fundos Municipais de Saúde.

O piso de Atenção Básica Variável- (PAB variável) consiste em um montante


financeiro destinado ao custeio de estratégias especificas desenvolvida no âmbito
da Atenção Básica em Saúde.

O PAB variável passa a ser composto pelo financiamento das seguintes


estratégias: Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Saúde Bucal,
Compensação de especificidades regionais.

Atenção Primária Municipal desenvolve ações de saúde individuais e


coletivas que englobam a Promoção, Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e
Reabilitação.

Utiliza tecnologias de elevada complexidade de saberes e práticas e baixa


densidade de equipamentos, que devem resolver os problemas de saúde de maior
frequência e relevância.

A Atenção Primária tem a Estratégia Saúde da Família como estruturante


para sua organização, tendo como principal desafio promover a reorientação do
modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes
multiprofissionais em unidades básicas de saúde. A equipe atua com ações de
promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos

Secretaria Municipal de Saúde 21 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. Esta concepção


supera a antiga proposição de caráter exclusivamente centrado na doença,
desenvolvendo-se por meio de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e
participativas, sob a forma de trabalho em equipes, dirigidas às populações de
territórios delimitados, pelos quais assumem responsabilidade.

O município de Nova Mutum conta atualmente com 07 (sete) equipes de


Saúde da Família, com 100% de cobertura na área urbana, a Zona rural possui 02
(dois) postos de saúde, os pacientes que necessitam de atendimento médico são
encaminhadas para o Centro Municipal de Saúde.

3.2. – ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

A Assistência Farmacêutica será financiada


pelos três gestores do SUS devendo agregar a
aquisição de medicamentos e insumos e a
organização das ações de assistência farmacêutica
necessárias, de acordo com a organização de
serviços de saúde.

O bloco de financiamento da Assistência


Farmacêutica se organiza em três componentes:
Básico, Estratégico e Medicamentos de Dispensação Especializada.

O Componente Básico da Assistência farmacêutica consiste em


financiamento para ações de assistência farmacêutica na atenção básica em saúde
e para agravos e programas de saúde específicos, inseridos na rede de cuidados
da atenção básica, sendo de responsabilidade dos três gestores do SUS.

O componente Básico é composto de uma parte fixa e de uma parte


variável, sendo: parte fixa: valor per capita para ações de assistência farmacêutica
para a Atenção Básica, transferido Municípios, Distrito Federal e Estados, conforme
Resolução CIB Nº. 038 de 12 de junho de 2008 e pactuação nos CIR e com
contrapartida financeira dos estados e municípios.

Secretaria Municipal de Saúde 22 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Parte Variável: valor com base per capita para ações de assistência
farmacêutica dos Programas de Hipertensão e Diabetes, exceto insulina, asma e
rinite. Saúde mental, saúde da mulher, alimentação e nutrição e combate ao
tabagismo.

A parte variável do componente básico será transferida ao município ou


estado, conforme pactuação na CIR, á medida que este implementa e organiza os
serviços previstos pelos Programas específicos.

O componente Estratégico da assistência farmacêutica consiste em


financiamento para ações de assistência farmacêutica em programas estratégicos.

O financiamento e o fornecimento de medicamentos, produtos e insumos


para os Programas Estratégicos são de responsabilidade do Ministério da
Saúde e reúne:

-Controle de endemias: Tuberculose, Hanseníase, Malária e Leishmaniose, Chagas


e outras doenças endêmicas de abrangência nacional e regional.

-Programa de DST/AIDS (anti retro virais)

-Programa nacional de sangue e Hemoderivados.

-Imunobiológicos.

-Insulina

O Ministério da Saúde repassará aos Estados, mensalmente valores


financeiros apurados em encontro de contas trimestrais, de acordo com as
informações encaminhadas pelos estados, com base nas emissões das
autorizações e de pagamento de auto custo-APAC.

O componente de medicamentos de Dispensação Excepcional será


readequado através de pactuação entre os gestores do SUS, das diretrizes para
definição de política para medicamentos de dispensação excepcional.

A Assistência Farmacêutica é componente fundamental na execução da


promoção e assistência de saúde a população, o seu principal objetivo é promover
o acesso aos medicamentos essenciais de forma racional, com segurança,
qualidade e eficácia dos medicamentos.

Secretaria Municipal de Saúde 23 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

A política Nacional de medicamentos, definida por meio da Portaria do


Ministério da Saúde (MS) No 3916/98, assim como algumas novas diretrizes de
Assistência Farmacêutica apresentada e referendada pela Resolução do Conselho
Nacional de Saúde No 338/04, remetem e orientam para a prática de uma
assistência farmacêutica descentralizada, pactuada entre as esferas de Governo e
com ações centradas no usuário, comunidade e profissionais de saúde.

A Assistência Farmacêutica é programada por meio da relação municipal de


medicamentos - REMUME e das ações e serviços do SUS, considerando um
conjunto de ações inseridas no contexto mais amplo da atenção à saúde. O elenco
é baseado em critérios epidemiológicos visando contemplar prioritariamente o
tratamento dos indivíduos atendidos na atenção básica.

Os medicamentos da Atenção Básica previstos na REMUME são aqueles


que satisfazem as necessidades sanitárias da maioria da população; os
medicamentos especializados, cuja responsabilidade de repasse ao usuário é da
Secretaria de Estado da Saúde, são aqueles indicados nos protocolos pré-
estabelecidos, definidos por critérios técnicos e estudos de medicina baseada em
evidências clinicas para a terapêutica de agravos mais prevalentes ou de maior
demanda local. Os medicamentos estratégicos direcionados ao tratamento de um
grupo de agravos agudos ou crônicos específicos contemplados em programas do
Ministério da Saúde, como os tratamentos para DST/ AIDS, tuberculose e
Hanseníase.

Os medicamentos modernos ocupam um papel importante nos sistemas


sanitários, pois salvam vidas e melhoram a saúde. No entanto, existem milhões de
pessoas com doenças comuns, como pneumonia, malária, tuberculose,
hipertensão e outras tantas enfermidades, sujeitas a vicissitudes frequentemente
relacionadas aos tratamentos medicamentosos. Como exemplos, temos: falta de
acesso a um tratamento adequado ou a recursos para sua aquisição; uso de
medicamentos de baixa qualidade, resultando em processos falhos de seleção,
abastecimento e controle da qualidade; erros de medicação – tais como dose
errada, medicamento errado, posologia errada, duração errada etc.; falta de
orientação quanto ao tratamento –, resultando em baixa adesão, mau uso,
inefetividade. A promoção do uso racional de medicamentos é um componente

Secretaria Municipal de Saúde 24 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

muito importante de uma política nacional de medicamentos. Por exemplo, dado o


fato de que o SUS registrou, em 1996, 318 milhões de consultas médicas e 12
milhões de internações hospitalares e, do momento que o medicamento é
importante ferramenta terapêutica e muitas vezes resultante do processo de
prescrição, pode-se inferir a importância dos medicamentos nesse processo (Brasil,
1998). O uso racional ocorre quando o paciente recebe o medicamento apropriado
à sua necessidade clínica, na dose e posologia corretas, por um período de tempo
adequado e ao menor custo para si e para a comunidade (MSH, 1997). Dessa
forma, o uso racional de medicamentos inclui:

 Escolha terapêutica adequada (é necessário o uso de terapêutica


medicamentosa);
 Indicação apropriada, ou seja, a razão para prescrever está baseada em
evidências clínicas;
 Medicamento apropriado, considerando eficácia, segurança, conveniência
para o paciente e custo;
 Dose, administração e duração do tratamento apropriado;
 Paciente apropriado, isto é, inexistência de contra-indicação e mínima
probabilidade de reações adversas;
 Dispensação correta, incluindo informação apropriada sobre os
medicamentos prescritos;
 Adesão ao tratamento pelo paciente;
 Seguimento dos efeitos desejados e de possíveis eventos adversos
conseqüentes do tratamento;

Desta forma, a Assistência Farmacêutica, através da Comissão de Farmácia


e Terapêutica - CFT, composta por profissionais de saúde de diferentes áreas de
atuação com o intuito de estabelecer políticas municipais para o uso racional de
medicamentos, estabelece, entre outras ações, a Relação Municipal de
Medicamentos – REMUME, com base na Portaria 1.55 de 30 de Julho de 2013 (
Dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico
da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS) ou
novas portarias destinadas ao segmento, sendo os medicamentos previstos na

Secretaria Municipal de Saúde 25 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

REMUME de fornecimento obrigatório e regular através da farmácia do município,


e sua revisão pela CFT de período anual.
A estrutura física da farmácia municipal é adequada para a viabilização das
ações das ações da Assistência Farmacêutica. Possui espaço apropriado para
atenção farmacêutica, o almoxarifado com capacidade de armazenagem
necessária, possibilitando as Boas Práticas de Armazenagem, conforme a
legislação vigente. Porém a a farmácia encontra-se em um imóvel alugado. Por
tanto se propõem a construção da Central de Assistência Farmacêutica Municipal –
CAFM, destinada ao recebimento, estocagem, guarda e expedição de
medicamentos e insumos farmacêuticos, visando a assegurar a conservação
adequada dos produtos. O novo espaço físico deve garantir a separação física dos
principais processos desenvolvidos: recebimento, quarentena, estocagem geral e
específica, expedição e área para produtos impróprios para uso (vencidos,
danificados ou adulterados) enquanto se providencia seu destino final, neste local
também haverá as discussões relacionadas a assistência farmacêutica, elaboração
de projetos destinados a vários propósitos como o Uso Racional de Medicamentos
– URM e seleção dos insumos.

3.3. ATENÇÃO ESPECIALIZADA

MÉDIA COMPLEXIDADE

A Média Complexidade Ambulatorial envolve a


maioria dos procedimentos necessários para o diagnóstico,
tratamento e reabilitação que pelo seu caráter complementar
e suplementar à Atenção Básica são de extrema relevância na redução da
demanda para a alta complexidade.

Nova Mutum possui um Centro de Especialidades Médicas, que é


responsável por alguns procedimentos de média complexidade ambulatorial,
disponibilizando consultas médicas com especialistas, exames de ultrassonografia
e eletrocardiograma.

Secretaria Municipal de Saúde 26 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

O município conta ainda com um Laboratório Municipal, onde são realizadas


as análises clinicas, uma Central de Regulação, onde são realizados os
agendamentos de consultas e exames, um Centro de Reabilitação, com serviços
de fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia.

O atendimento de urgência/emergência, consultas médicas e atendimento e


de enfermagem, são realizados pelo Pronto Atendimento Municipal, das 7:00h às
22:00h, após esse horário o atendimento de urgência e emergência da população é
realizado pelo Hospital São Camilo (contratualizado).

A Secretaria Municipal de Saúde possui um contrato de Prestação de


Serviços com o Hospital, para atendimento de urgência/emergência, atendimento
médico da população, internações, cirurgias e exames radiológicos.

O acesso a assistência especializada é feito a partir da referência realizada


pela unidade básica de saúde e reguladas através da Central de Regulação de
Vagas do município.

Os demais encaminhamentos de média e alta complexidade que não são


oferecidos pela rede municipal são referenciados para o município de Sorriso,
Sinop e Cuiabá. São encaminhados também alguns serviços de média e alta
complexidade através do Consorcio Intermunicipal de Saúde.

3.4. REGULAÇÃO, MONITORAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO

A Central de Regulação de Nova Mutum, obedecendo à determinação da


Portaria 399/06 do MS, está sendo estruturado para se tornar um Complexo
Regulador, sendo elaborados protocolos e implementado um sistema de
gerenciamento em saúde, avançando nas ferramentas de regulação e auditoria.

É através da Central de Regulação que as consultas especializadas e os


procedimentos e exames de média e alta complexidade são agendados.

A Central de Regulação também é responsável pelo agendamento do


transporte de pacientes e Tratamento Fora Domicílio.

Secretaria Municipal de Saúde 27 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

FLUXO DE FUNCIONAMENTO

Encaminhamento das Unidades de Saúde

PSF CENTRO DE SAÚDE PAM

Porta de Entrada

CENTRAL DE
DE
REGULAÇÃO

Disponibiliza/Solicita

Interno Externo

EXAMES, CONSULTAS, EXAMES ESPECIALIZADOS,


FISIOTERAPIA, PSICOLOGA, CONSULTAS ESPECIALIZADAS,
FONOAUDIOLOGO E 8 (OITO) INTERNAÇÕES, CIRURGIAS DE
HORAS DE OBSERVAÇÃO MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

A gestão municipal não se completa apenas com o planejamento, execução


das ações e cumprimento das metas em todas as áreas técnicas da saúde, mesmo
que de maneira integrada. É preciso avaliar seu desempenho.
Avaliar significa ir além do ato de diagnosticar (verificar) o que implica,
prioritariamente, tomada de decisão em qualquer situação detectada.

A avaliação e o monitoramento são instrumentos de gestão que contribuem


para a medida do impacto de políticas públicas e ações de saúde implantadas e
correção de rumos.

O monitoramento é contínuo e em tempo eficaz, o que permite uma rápida


avaliação situacional e intervenção oportuna.

Secretaria Municipal de Saúde 28 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

É importante e necessário implantar uma gestão baseada em evidências,


potencializando os recursos e informações disponíveis para tal, pois muitas vezes
não há interpretação, muito menos análise dessas informações pela própria equipe
que utiliza.

A equipe do monitoramento, controle e avaliação é responsável pelas ações


que monitoram a execução das ações, avaliam os resultados, desenvolvem rotinas
que alertem sobre os indicadores/metas e analisa a situação de saúde.

Um dos instrumentos importantes da avaliação é o Plano Municipal de


Saúde. A avaliação do Plano tem importância estratégica para o aperfeiçoamento
da gestão, da resolutividade das ações e serviços de saúde prestados à população
e para a implementação e consolidação do Sistema de Planejamento do SUS,
podendo indicar assim, as mudanças de rumo que se fizerem necessárias para
atingir os resultados esperados.

Vale ressaltar que os Relatórios de Gestão serão produtos da avaliação


processual. O objetivo é realizar uma avaliação quadrimestral do Plano Municipal
de Saúde. No final da vigência do Plano será realizada uma avaliação a qual será
expressa em documento específico. Esta avaliação final será apresentada e
discutida pelo Conselho Municipal de Saúde. Este documento deverá analisar o
processo gradual de desenvolvimento do Plano, assinalando os avanços obtidos,
os obstáculos que dificultaram o trabalho, bem como as iniciativas ou medidas
desencadeadas. Do ponto de vista operacional, a avaliação do Plano deverá
guardar estreita relação com os eixos, objetivos e metas definidos em seu escopo.
Deverá ainda ser abrangente, de modo a facilitar o entendimento não só por parte
dos gestores e técnicos envolvidos diretamente, como da sociedade, na medida em
que envolve a participação efetiva da população.

Quanto aos resultados obtidos, deverá ser avaliado o cumprimento das


metas e o alcance dos objetivos, segundo os eixos específicos, o impacto da
implementação do Plano, a partir destes resultados, na situação de saúde descrita
no momento de análise situacional, a execução físico-financeira do orçamento, as
transferências recebidas de outras instâncias do SUS, entre outros e, as
recomendações (reprogramação e intervenções) para a construção do novo Plano.

Secretaria Municipal de Saúde 29 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

3.5. VIGILÂNCIA EM SAÚDE

A Vigilância em Saúde é um conceito que se expressa no acompanhamento


da saúde da população através de um conjunto de ações capaz de eliminar,
diminuir ou prevenir riscos e agravos à saúde do indivíduo, da coletividade e
ambiental pela intervenção nos problemas que podem desencadeá-los. Seguindo
uma das diretrizes do SUS que é a descentralização, o município tem assumido
gradativamente as ações de vigilância em saúde, permitindo assim maior agilidade
na identificação de doenças e outros fatores que possam comprometer a saúde
dos indivíduos e do meio-ambiente. Tem como suas áreas de responsabilidade:
Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental, e Vigilância da
Saúde do Trabalhador.

A avaliação do risco epidemiológico e a análise do impacto de determinados


eventos sobre a saúde da população fundamentam a programação das atividades
da Vigilância em Saúde.

Os Recursos Financeiros correspondentes as ações de Vigilância em Saúde


comporão o Limite financeiro de Vigilância e representam o agrupamento das
ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Sanitária e do Trabalhador.

O financiamento para as ações de Vigilância Sanitária consolida a reversão


do modelo de pagamento por procedimento, oferecendo cobertura para o custeio
de ações coletivas visando garantir o controle de riscos sanitários inerentes ao
objeto de ação, avançando em ações de regulação, controle e avaliação de
produtos e serviços associados ao conjunto de atividades.

O limite financeiro da vigilância em saúde será transferido em parcelas


mensais e o valor da transferência mensal para cada um dos Estados, Municípios e
distrito federal, bem como o Limite financeiro respectivo será estabelecido em
portaria especifica.

Secretaria Municipal de Saúde 30 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

a) Vigilância Epidemiológica

A Vigilância Epidemiológica tem por missão conhecer o perfil dos agravos


ocorridos no município, monitorando a ocorrência de agravos de notificação
compulsória e buscando conhecer os fatores relacionados à sua ocorrência. A
análise das informações referentes aos eventos vitais e o perfil de morbidade que
subsidiam o planejamento e avaliação das ações em saúde com informações
oportunas. Também, coordena as ações necessárias à prevenção e controle de
doenças transmissíveis, identificando mudanças de comportamento das doenças e
atuando de forma oportuna e coordenada na ocorrência de surtos ou surgimento de
doenças inusitadas.
É de responsabilidade da Vigilância Epidemiológica: Planejar, acompanhar,
coordenar e organizar atividades de controle de doenças agudas e inusitadas, a
vigilância dos óbitos maternos e infantis, a operacionalização do Programa de
Imunizações, bem como a alimentação e gestão dos sistemas de informação
vigentes.
É imprescindível para o planejamento de ações na assistência o
conhecimento do Perfil Epidemiológico, assim se faz necessária a criação de
mecanismo de comunicação com os profissionais de saúde e gestores para nortear
as ações e serviços de saúde do município.

b) Vigilância Sanitária

O objeto de interesse da Vigilância Sanitária são os riscos sanitários


decorrentes da produção, distribuição, comercialização e uso de bens de capital e
de consumo e da prestação de serviços de interesse da saúde. A Vigilância
Sanitária deve exercer também a fiscalização e o controle sobre o meio ambiente e
os fatores que interferem na sua qualidade abrangendo os processos e ambientes
de trabalho, habitação e de lazer.
O Planejamento das ações é realizado anualmente por meio da PAP-VS
(Pactuação de Ações Prioritárias em Vigilância à Saúde) conforme as diretrizes

Secretaria Municipal de Saúde 31 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Nacionais e Estaduais e o critério de risco dos estabelecimentos, sendo que os


considerados de risco são realizados inspeções em 100% dos estabelecimentos.

c) Vigilância Ambiental

Na área de Vigilância Ambiental em saúde, a atuação está voltada para


agravos em que o meio ambiente representa fator de risco para a saúde, incluindo
as zoonoses (em especial as transmitidas por vetores): intoxicações e acidentes
por animais peçonhentos; e, também, para a vigilância de fatores ambientais que
podem representar risco à saúde pública, como: a água para consumo humano, ar,
solo, contaminantes ambientais e produtos perigosos.
A responsabilidade do controle e monitoramento da qualidade da água é
compartilhada entre o município e o estado, sendo que o município realiza coleta
de amostras 06 meses e o estado realiza a análise da amostra coletada. Na
ocorrência de amostras insatisfatórias a Vigilância Ambiental em parceria com a
vigilância epidemiológica realizam ações corretivas necessárias para adequação do
si tema de distribuição de água de acordo com legislação vigente.
Em relação a Vigilância Ambiental a espécie canina observamos grande
número de animais com LTA após uma ação da equipe da vigilância ambiental, e
também um aumento do número de reclamações em decorrência destes animais.
As ações de controle da população canina acometida com tal agravo são
realizadas em parceria com o Escritório Regional de Saúde de Sinop para diminuir
os casos deste agravo e percebeu que houve uma significativa melhora após
realizadas tais ações.
Visando o controle das doenças transmitidas pelo meio ambiente e por
vetores como: insetos, ratos, morcegos, animais peçonhentos, entre outros,
realizam-se ações de inspeções nos imóveis, terrenos e estabelecimentos de risco
ambiental, com o objetivo de diagnosticar situações de risco e eliminá-los, estas
inspeções são realizadas pela Equipe de Controle de endemias. Considerando que
o município é infestado pelo mosquito Aedes Aegypti (Mosquito da Dengue) são
priorizadas as ações de orientação, controle e eliminação do mosquito transmissor.
Para o controle adequado destas ações são necessárias visitas bimestrais nos
imóveis existentes.

Secretaria Municipal de Saúde 32 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Entretanto, atualmente a equipe executora da vigilância ambiental vem


realizado um brilhante trabalho de prevenção e educação em saúde, mutirões,
gincanas em parceria com outras secretarias tais como Secretaria de Obras,
Secretaria de meio Ambiente, Secretaria de Educação entre outras.

d) Vigilância em Saúde do Trabalhador

A Vigilância em Saúde do Trabalhador é um dos componentes do Sistema


Nacional de Vigilância em Saúde. Visa à promoção da saúde e a redução da
morbimortalidade da população trabalhadora, por meio da integração de ações que
intervenham nos agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos de
desenvolvimento e processos produtivos (Portaria GM/MS Nº 3.252/09).
A especificidade de seu campo é dada por ter como objeto a relação da
saúde com o ambiente e os processos de trabalho, abordada por práticas
sanitárias desenvolvidas com a participação dos trabalhadores em todas as suas
etapas.
A Vigilância em Saúde do Trabalhador compreende uma atuação contínua e
sistemática, ao longo do tempo, no sentido de detectar, conhecer, pesquisar e
analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde
relacionados aos processos e ambientes de trabalho, em seus aspectos
tecnológico, social, organizacional e epidemiológico, com a finalidade de planejar,
executar e avaliar intervenções sobre esses aspectos, de forma a eliminá-los ou
controlá-los (Portaria GM/MS Nº 3.120/98).
A Vigilância em Saúde do Trabalhador está implantada no município de
Nova Mutum desde o ano de 2013.

4. GESTÃO EM SAÚDE

Negócio

Planejamento participativo, gestão solidária, promoção e execução de


serviços de saúde pública no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Secretaria Municipal de Saúde 33 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Missão

Garantir o direito à saúde do indivíduo e da coletividade de forma


humanizada no município de Nova Mutum, através da gestão democrática e efetiva
das ações e serviços de saúde.

Visão

Ser excelência na atenção a saúde

Valores

Humanização: Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de


produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. É o SUS mais ágil, mais
resolutivo e acolhedor

Qualidade: Garantir a eficiência e eficácia na aplicação de recursos e


prestação das ações e serviços de saúde.

Integralidade: Atender as necessidades do indivíduo como um todo incluindo


a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação.

Universalidade: Todos os cidadãos têm direito de acesso aos serviços de


saúde em todos os níveis de atenção.

Equidade: Atenção as pessoas em igualdade de condições de acesso aos


serviços, respeitando a singularidade e a diversidade dos seres humanos.

Democratização: Fortalecer a participação da sociedade e dos trabalhadores


nas instâncias de gestão e organização dos SUS, respeitando as idéias os valores,
a cultura e as diferentes formas de organização.

Ética: Compromisso com a vida e respeito a crenças e valores.

Secretaria Municipal de Saúde 34 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

a) Tipo de Gestão no SUS

Plena Resolução CIB – 17 de abril de 2008.

b) Divisão Geográfica para organização do Modelo de Atenção

- A Divisão se dá por regiões de saúde.

c) Consórcio Intermunicipal de Saúde

O Município integra o Consórcio Intermunicipal Teles Pires. Os municípios


que também fazem parte do consórcio são: Sinop, Sorriso, Vera, Cláudia, Feliz
Natal, União do Sul, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Santa
Carmem, Tapurah, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Nova Maringá.

d) Normatização

- Lei de Criação do Conselho Municipal de Saúde: Nº 145, publicada em 05


de fevereiro de 1992.
- Lei de Criação do Fundo Municipal de Saúde: Nº. 090, publicada em 11 de
março de 1991.

e) Instrumentos de Gestão utilizados pelo Município para


planejamento, acompanhamento e avaliação da atuação da SMS:

- Plano Municipal de Saúde;


- Plano Plurianual;
- Programação Pactuada Integrada;
- Relatório Anual de Gestão;
- Plano de Trabalho Anual.
- SISPACTO e Sistema Vigilante.
- Prestação de Contas Quadrimestral.
- SIOPS.

Secretaria Municipal de Saúde 35 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Estrutura Organizacional

Figura 4

4.1. PARTICIPAÇÃO SOCIAL

A participação social na formulação e no controle da política de saúde e uma


inovação institucionalizada pelo SUS sob a forma de conferências e conselhos de
saúde. As conferências e conselhos de saúde são espaços institucionais de
participação social e gestão compartilhada.

Princípio fundamental do SUS, assegurado na Constituição e nas Leis


Orgânicas da Saúde (8.080/90 e 8.142/90).

O Conselho Municipal de Saúde funciona desde o ano de sua criação em


1.992, com reuniões ordinárias mensais, sendo composto paritariamente por
representantes do poder público, prestadores de serviço de saúde, trabalhadores
da área de saúde e usuários.

Secretaria Municipal de Saúde 36 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

O conselho não possui sede própria, porém possui um orçamento dentro do


orçamento da secretaria municipal de saúde. Tem uma secretária executiva e
funciona juntamente com a Secretaria.

As decisões do Conselho Municipal, em sua minoria geram resoluções,


ficando na grande maioria das vezes registrada somente nas atas.

O município não tem o serviço de ouvidoria implantado.

4.2. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E GESTÃO DE TRABALHO

O município apresenta o setor de Educação em Saúde implantado, com o


apoio da CIES – Regional a fim de elaborar o Plano de Educação Permanente
Municipal.

Um dos grandes desafios do município é a oferta em bases solidas, de


educação profissional articulada aos serviços de saúde.

A Secretaria Municipal de Saúde é formada por uma equipe de 268


servidores.

A Secretaria Municipal de Saúde não possui o Plano de Cargos, Carreira e


Vencimentos (PCCV) e o Estatuto do Servidor Público está sendo revisado.

4.3. FINANCIAMENTO

São princípios gerais do financiamento para o Sistema Único de Saúde:


Repasse Fundo a fundo e responsabilidades das três esferas de Gestão - União,
Estados e Municípios pelo financiamento do SUS:

Os blocos de financiamento para custeio são:

- Atenção Básica

- Atenção de Média e Alta Complexidade

- Vigilância em Saúde

Secretaria Municipal de Saúde 37 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

- Assistência farmacêutica

- Gestão do SUS

- Investimento

a) Financiamento Para Investimentos


Os recursos financeiros de investimentos devem ser alocados com vistas á
superação das desigualdades de acesso a garantia da integralidade da atenção á
saúde.

Os investimentos deverão priorizar a recuperação, a readequação e a


expansão da rede física de saúde e a constituição dos espaços de regulação.

Os projetos de investimentos apresentados para o Ministério da saúde


deverão ser aprovados nos respectivos Conselhos de Saúde e no CIR, devendo
refletir uma prioridade regional.

São eixos prioritários para aplicação de recursos de investimentos:

Estimulo de Regionalização - Deverão ser priorizados projetos de investimentos


que fortaleçam a regionalização do SUS, com base nas estratégicas nacionais e
estaduais, considerando os PDI (plano de desenvolvimento integrado) atualizados,
o mapeamento atualizado da distribuição e oferta de serviços de saúde em cada
espaço regional e parâmetros de incorporação tecnológica que compatibilizem
economia da escala e de escopo com equidade no acesso.

Investimentos para a Atenção Básica, recursos para investimentos na rede


básica de serviços, destinados conforme disponibilidade orçamentária, transferidos
fundo a fundo para municípios que apresentarem projetos selecionados de acordo
com critérios pactuados na CIR.

b) Recurso Próprio
A EMENDA Constitucional 029/2000 preconiza a aplicação mínima na saúde
de 15% dos recursos oriundos da transferência de impostos municipais, estaduais
e da União. A tabela abaixo demonstra a evolução do percentual do repasse

Secretaria Municipal de Saúde 38 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

municipal, que tem se mantido acima do mínimo exigido legalmente. Para 2009, foi
previsto o repasse de 15% para aplicação em saúde, visando atender a
programação orçamentária financeira anual definida nas Leis de Diretrizes
Orçamentária – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA, calcados nas
responsabilidades decorrentes do preceito constitucional e da missão institucional.

O sistema de informação sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS) é um


sistema de coleta e consolidação de informações sobre as receitas totais e
despesas com ações e serviços públicos de saúde das três esferas de governo,
proporcionando á sociedade o conhecimento sobre a aplicação dos recursos
públicos nesta área atreves de um instrumento de acompanhamento do
cumprimento da Emenda Constitucional 29/2000. As informações dos gestores são
transmitidas eletronicamente para o banco de dados do DATASUS.

Secretaria Municipal de Saúde 39 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

5. OBJETIVOS, DIRETRIZES E METAS

Área temática: Atenção Básica como Promoção à Cidadania Diretriz:

Garantir acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo


adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política
da Atenção Básica e da Atenção Especializada

Objetivo A.1: Efetivar a atenção básica, a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Indicador: Nº de Unidades em Funcionamento
Ação Meta 2014 2015 201 201 Orçamento
6 7 R$
- Manter o funcionamento pleno - Garantir o
de todas as unidades de atenção funcionamento das
básica com RH, materiais de unidades de saúde da
consumo, água, luz, telefone, família, garantido 07 10 10 11 27.634.961,00
sistema de informação, melhoria do acesso e
transporte, dentre outros, de qualidade da atenção
acordo com o (PMAQ) básica. (PMAQ)

Objetivo A.1: Efetivar a atenção básica, a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Indicador: Percentual de avaliação do (PMAQ)
Ação Meta 2014 2015 201 201 Orçamento
6 7 R$
- Reforçar práticas de cuidado, - Alcançar a certificação
gestão e educação que das Equipes de Saúde 20 % 60% 60% 100 800.000,00
contribuam para a melhoria do da Família; %
acesso e qualidade das Equipes
de Saúde da Família;
Objetivo A.1: Efetivar a atenção básica, a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Indicador: Nº de ESF implantadas
Ação Meta 2014 2015 201 201 Orçamento
6 7 R$
- Implantar 4 Equipes de Saúde - Aumentar a cobertura
da Família – ESF; da ESF;
- Contratar e ou remanejar - Promover acesso e
recursos humanos; assistência de 0 3 0 1 2.000.000,00
- Adquirir materiais e qualidade.
equipamentos para o
desenvolvimento das atividades
das ESF.
Objetivo A.1: Efetivar a atenção básica, a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Indicador: Nº Equipes de Saúde Bucal
Ação Meta 2014 2015 201 201 Orçamento
6 7 R$
- Implantar 4 Equipes de Saúde Aumentar a cobertura
Bucal - ESB da ESB;
- Adquirir de materiais e serviços - Promover acesso e 7 10 10 11 300.000,00
para o desenvolvimento das assistência de
atividades desenvolvidas pela qualidade.

Secretaria Municipal de Saúde 40 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Equipe Saúde Bucal-ESB.


Objetivo A.1: Efetivar a atenção básica, a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Indicador: Nº de NASF implantado
Ação Meta 2014 2015 201 201 Orçamento
6 7 R$
- Cadastrar e manter o Núcleo de Implantação e
Apoio a Saúde da Família no Manutenção do Núcleo 0 01 01 01 1.000.000,00
município; de Apoio à Saúde da
Família (NASF)
Objetivo A.1: Efetivar a atenção básica, a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Indicador: Nº de unidades de saúde em reforma/ampliação e construção;
Ação Meta 2014 2015 201 201 Orçamento
6 7 R$
- Executar a reforma/ampliação - Melhorar e adequar a
das Unidades de Atenção Básica, estrutura física , através
através do Programa Requalifica de reforma/ampliação 0 02 01 01 1.000.000,00
UBS, das unidades de
atenção básica;

- Executar a construção de - Aumentar a cobertura


Unidade de Atenção Básica, da ESF; 0 0 1 1 1.000.000,00
através do Programa Requalifica - Promover acesso e
UBS assistência de
qualidade.
Objetivo A.1: Efetivar a atenção básica, a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Indicador: Nº de academias da saúde reforma/ampliação e construção;
Ação Meta 2014 2015 201 201 Orçamento
6 7 R$
- Realizar o Projeto da Academia - Construir academia da
da Saúde; Saúde;
- Licitar a construção; - Disponibilizar espaço
- Executar a construção da apropriado para a 0 0 01 01 250.000,00
academia da Saúde; execução de ações e
atividades voltadas para
a promoção e
prevenção, através de
práticas saudáveis.
Objetivo A.1: Efetivar a atenção básica, a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Indicador: Nº de Unidade de Saúde Informatizadas
Ação Meta 2014 2015 201 201 Orçamento
6 7 R$
- Implantar sistema de - Informatizar toda a
informatização da saúde; saúde do município;
- Criar banco de dados e -Garantir aos
prontuários eletrônicos; funcionários um
- Cadastrar toda a população trabalho seguro com
com os Tablet através dos ACS. agilidade para dar um
melhor atendimento a 07 10 10 11 150.000,00
comunidade.
-Criar banco de dados
para evitar o retrabalho
e acompanhar melhor a
Saúde da nossa
população.
- Implantar o sistema de
informatização,
implantando o
prontuário eletrônico.

Secretaria Municipal de Saúde 41 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Objetivo A.1: Efetivar a atenção básica, a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Indicador: Nº de Unidade de Saúde
Ação Meta 2014 2015 201 201 Orçamento
6 7 R$

- Capacitar os profissionais das - Garantir a capacitação


equipes de saúde; dos profissionais de
- Adquirir materiais educativo e saúde das unidades 07 10 10 11
atualizado para as Unidades atenção básica e a
Básicas de Saúde; realização de avaliação 100 100% 100 100 800.000,00
- Realizar reuniões periódicas e planejamento das % % %
para planejamento e avaliação ações.
- Disponibilizar materiais
necessários para as capacitações
e reuniões.

Objetivo A.2: Garantir acesso da população aos serviços da atenção especializada.


Indicador: Nº de laboratório municipal
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Adquirir materiais, - Garantir o funcionamento
equipamentos; adequado do 01 01 01 01 3.300.00,00
- Custear recursos Laboratório Municipal.
humanos e despesas do
Laboratório Municipal;
Objetivo A.2: Garantir acesso da população aos serviços da atenção especializada.
Indicador: Nº Centro de Especialidades Médicas
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Adquirir materiais, - Oferecer consultas
equipamentos; especializadas com:
- Custear recursos - Ginecologista
humanos e despesas do -Oftalmologista;
Centro de Especialidades - Pediatria;
Médicas. - Cirurgião Geral; 01 01 01 01 3.500.000,00
- Neurologista;
- Urologista;

Secretaria Municipal de Saúde 42 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

- Ortopedista;
- Pneumologista;
- Cardiologista;
- Psiquiatra;
- Ultrassonografista.

Objetivo A.2: Garantir acesso da população aos serviços da atenção especializada.


Indicador: Nº Unidade Descentralizada de Reabilitação
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Adquirir materiais, - Manter em
equipamentos; Funcionamento a UDR com
- Custear recursos atendimentos de
humanos e despesas da fisioterapia, fonoaudiologia 01 01 01 01 2.000.000,00
Unidade Descentralizada e psicologia.
de Reabilitação.

Área temática: Atenção às Urgências e Políticas Estratégicas em Saúde Diretriz:

Aprimorar a rede de atenção às urgências, com expansão e adequação dos equipamentos


de saúde e fortalecer as políticas estratégicas promovendo a universalidade, a equidade e
humanização, com qualidade na assistência prestada.

Objetivo: Implementar a rede de atenção às urgências.


Indicador: Nº de Ambulância Adquirida
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Abrir processo licitatório -Adquirir Ambulância;
para compra da
ambulância. - Ampliar o serviço de 0 0 01 01 300.000,00
-Equipar com os urgência e emergência;
equipamentos necessário
de uma semi UTI.
Objetivo: Implementar a rede de atenção às urgências.
Indicador: Nº de Unidade de Pronto Atendimento
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Realizar reparos na - Melhorar e adequar a 1 1 1 1
estrutura do Pronto estrutura física, através de 10.940.000,00
Atendimento; reparos na estrutura atual do
- Adquirir equipamentos PAM; 1 1 1 1
necessários atendimento de
urgência/emergência;

- Construir uma Unidade - Executar a construção de


Pronto Atendimento; uma Unidade de Pronto
Atendimento (UPA); 0 0 0 1 2.000.000,00

Área temática: Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar Diretriz:

Garantir o acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo

Secretaria Municipal de Saúde 43 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da


política da atenção especializada e hospitalar.

Objetivo A.2: Garantir acesso da população aos serviços da atenção especializada.


Indicador: % de serviços complementares de média e alta complexidade controlados e avaliados
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Manter contratos e - Controlar e avaliar os
convênios com serviços serviços complementares
ambulatoriais e de média e alta
hospitalares; complexidade, através de 100 100% 100 100% 32.000.000,0
- Regulação dos pacientes contratos e convênios com % % 0
para os serviços; prestadores.
- Realizar auditoria dos
serviços hospitalares,
odontológicos, de saúde e
Mental.
Objetivo: Ampliar o acesso da população à Atenção Psicossocial, de forma articulada com os demais pontos
de atenção em saúde e outros pontos intersetoriais.
Indicador: Nº de CAPS
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Alugar um Imóvel para o - Garantir o funcionamento
CAPS; adequado das ações do
- Realizar a contratação e CAPS;
remanejamento de
profissionais; 0 1 1 1 1.000.000,00
- Implantar a equipe do
CAPS;
Garantir o funcionamento
pleno com RH, materiais
de consumo, água, luz,
telefone, sistema de
informação, transporte,
dentre outros

Área temática: Vigilância e Proteção em Saúde Diretriz:

Reduzir os riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de promoção,
prevenção e proteção da saúde.

Objetivo: Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e
vigilância em saúde.
Indicador: Nº de Vigilância Ambiental
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Prover o adequado - Garantir o funcionamento
funcionamento da adequado da Vigilância
Vigilância Ambiental com Ambiental 01 01 01 01 1.500.000,00
equipamentos, materias,
recursos humanos;

Secretaria Municipal de Saúde 44 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

- Manter as ações e - Garantir as ações da


serviços desenvolvidos pela vigilância ambiental no
Vigilância Ambiental no combate a endemias.
combate as endemias; 01 01 01 01 300.000,00
- Capacitar a equipe de
saúde;
- Realizar atividade
educativa com a população;
Objetivo: Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e
vigilância em saúde.
Indicador: - Nº de Vigilância Epidemiológica
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Prover o adequado - Garantir o funcionamento
funcionamento da adequado da Vigilância
Vigilância Epidemiológica Epidemiológica 01 01 01 01 400.000,00
com equipamentos,
materias, recursos
humanos;

- Manter as ações e - Garantir as ações da


serviços desenvolvidos pela vigilância epidemiológica
Vigilância Epidemiológica; 01 01 01 01 150.000,00
- Capacitar a equipe de
saúde;
- Realizar atividade
educativa com a população;
Objetivo: Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e
vigilância em saúde.
Indicador: - Nº de Vigilância Sanitária
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Prover o adequado - Garantir o funcionamento
funcionamento da adequado da Vigilância
Vigilância Sanitária com Sanitária. 01 01 01 01 1.000.000,00
equipamentos, matérias,
recursos humanos;

- Manter as ações e - Garantir as ações vigilância


serviços desenvolvidos pela sanitária.
Vigilância Sanitária; 01 01 01 01 250.000,00
- Capacitar a equipe de
saúde;
- Realizar atividade
educativa com a população;
Objetivo: Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e
vigilância em saúde.
Indicador: - Nº de Vigilância Saúde do Trabalhador
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Prover o adequado - Garantir o funcionamento
funcionamento da da Vigilância Saúde do
Vigilância Saúde do Trabalhador 01 01 01 01 400.000,00
Trabalhador com
equipamentos, matérias,
recursos humanos;

Secretaria Municipal de Saúde 45 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

- Manter as ações e - Garantir as ações em


serviços desenvolvidos pela vigilância saúde do
Vigilância em Saúde do trabalhador 01 01 01 01 100.000,00
Trabalhador;
- Capacitar a equipe de
saúde;
- Realizar atividade
educativa com a população;
Objetivo: Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e
vigilância em saúde.
Indicador: nº de Rede de Frios
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Executar projeto da Rede Estruturar a Rede de Frios 1 0 0 0
de Frios; no município a fim de reduzir 0 1 0 0 500.000,00
- Construção da Rede de os riscos e agravos à saúde,
Frios por meio das ações da
vigilância em saúde.

Área temática: Assistência Farmacêutica, Gestão, Inovação e Logística em Saúde


Diretriz:

Garantir o acesso a medicamentos essenciais e excepcionais de qualidade, promovendo


seu uso racional e dar suporte e condições ideais às atividades da Secretaria, contribuindo
para qualificação e humanização do serviço prestado.

Objetivo: Promover o acesso à assistência farmacêutica nos diversos níveis da atenção à saúde, adotando
medidas que garantam o acesso com qualidade, segurança e menor custo.
Indicador: Nº de farmácias
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Adquirir medicamentos - Fortalecer a Assistência
padronizados; Farmacêutica;
- Garantir o atendimento da
-Adquirir medicamentos da demanda de medicamentos
farmácia de auto custo e padronizados pela Relação
pela 172 através do Nacional de Medicamentos 2 2 2 2 2.750.000,00
processo montados pelos - RENAME e pelo
pacientes orientados e município Relação Municipal
acompanhados pelo de
farmacêutico da farmácia Medicamentos – REMUME
municipal. - Disponibilizar os
- Construir uma Central de medicamentos dos pacientes
Assistência Farmacêutica que necessitam da farmácia 0 0 0 1 300.000,00
- Adquirir equipamentos. de auto custo e
Informatização das medicamentos pela 172. 2 2 2 2 50.000,00
farmácias - Garantir a informatização
Implantar e Implementar o das farmácias básicas 50.000,00
Programa Dose Certa municipais; 1 1 1 1
- Garantir o funcionamento - Implantar e implementar o 1.000.000,00
pleno de todas as ações Programa Dose Certa com a 2 2 2 2
das Farmácias municipais, garantia da entrega de
com materiais de consumo, medicamentos em casa para
água, luz, telefone, sistema pacientes hipertensos e
de informação, transporte diabéticos acima de 65 anos

Secretaria Municipal de Saúde 46 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

Garantir o funcionamento
adequado das farmácias

Área temática: Modelo de Gestão Diretriz:

Fortalecer e qualificar o Sistema Único de Saúde, através do aprimoramento das relações


interfederativas, da valorização da participação e controle social e na implementação de
estratégias com centralidade na garantia do acesso e com foco em resultados.

Objetivo: Garantir o funcionamento da rede de atenção em saúde com fortalecimento da participação social.
Indicador: Nº de reuniões realizadas
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
- Disponibilizar de aporte - Fortalecer a participação 12 12 12 12 150.000,00
financeiro e logístico, após social;
deliberação do CMS para
participação dos
conselheiros de saúde em
eventos relacionados a
participação social e
também para a produção
de material educativo.
Objetivo: Garantir o funcionamento da rede de atenção em saúde com fortalecimento da participação social.
Indicador: Nº de ouvidorias.

Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento


R$
- Realizar a contratação de - Implantar a Ouvidoria do
RH, aquisição de SUS no município;
equipamentos, materiais e 0 1 1 1 150.000,00
serviços; - Manter funcionamento
- Capacitar os profissionais adequado.
através da realização de
oficinas e participação em
congressos e eventos.
Objetivo: Garantir o funcionamento da rede de atenção em saúde com fortalecimento da participação social.
Indicador: Nº Conferências Municipais
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$
-Organizar a Conferência - Realizar a Conferência
Municipal de Saúde; Municipal de Saúde;
-Fazer agendas com - Fortalecer a participação
representantes da Saúde social.
do Estado; 0 1 0 0 30.000,00
-Fazer diagnóstico da
realidade;
-Colocar em discussão as
necessidades do Município;
-Construir um Plano
Municipal Participativo.
Objetivo: Garantir o funcionamento da rede de atenção em saúde com fortalecimento da participação social.
Indicador: Nº Secretaria de Saúde
Ação Meta 2014 2015 2016 2017 Orçamento
R$

Secretaria Municipal de Saúde 47 | P á g i n a


PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014/2017

- Garantir o funcionamento - Garantir o funcionamento


pleno de todas as ações da adequado da Secretaria
Secretaria Municipal de Municipal de Saúde 1 1 1 1 8.390.427,00
Saúde, com materiais de
consumo, água, luz,
telefone, sistema de
informação, transporte

6. CONSIDERÇÕES FINAIS

São inegáveis os avanços alcançados pelo SUS, os quais repercutiram de forma


muito importante sobre a saúde da população. A expansão da atenção primária, a
eliminação e controle de doenças de grande impacto sobre a saúde da população e
a redução da mortalidade infantil são exemplos que atestam as conquistas já
registradas. Há, todavia, enormes desafios que requerem medidas estruturantes,
capazes de assegurar a continuidade das conquistas e permitir o enfrentamento de
desafios urgentes, de que são exemplos o envelhecimento populacional e as
causas externas de morbidade e mortalidade, como os acidentes – sobretudo de
trânsito – e a violência interpessoal. Da mesma forma, Nova Mutum apresentou
grandes conquistas para a saúde pública nos últimos anos, das quais pode-se
destacar, entre outras, a expansão da atenção primária e especializada
ambulatorial, ampliação e estruturação de serviços de urgência e emergência, e
investimentos em tecnologia da informação. Contudo, como em outras regiões do
Brasil, enormes desafios se impõem para a gestão da saúde pública de Nova
Mutum, devido à transição demográfica, com o acentuado envelhecimento da
população, e a atual situação epidemiológica da cidade, havendo a necessidade de
um novo modelo de atenção e a reorganização das suas redes de saúde. Os dados
informados neste PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE demonstram fragilidade na
formação de vínculo dos usuários na atenção primária, uma fragmentação da rede
com a atenção isolada nos seus componentes sem a visão sistêmica e uma
fragilidade das estratégias que regem a transição do cuidado no sistema de saúde
municipal. Este Plano Municipal de Saúde tem por finalidade apresentar o
planejamento da Secretaria Municipal de Saúde para o quadriênio 2014-2017,
sendo o instrumento norteador das ações a serem realizadas neste
período. O principal objetivo é a
qualificação permanente do Sistema
Único de Saúde. Fica a nós o
desafio de executar as
ações estratégicas da
Secretaria da Saúde
com as ações
intersetoriais do Plano
de Governo e,
posteriormente, com a
sua execução
orçamentária.

Secretaria Municipal de Saúde 48 | P á g i n a

Você também pode gostar