Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: VIBRAÇÕES MECÂNICAS
PROFESSOR: NEWTON SURE SOEIRO
Relatório da Experiência 5
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Mancais de Rolamento
Motor Elétrico
Utilizou-se um eixo com diâmetro de 3/16”, de aço. O mesmo em uma
das extremidades é fixado a um motor elétrico, cuja a rotação pôde ser
variada e medida. Este eixo atravessa dois mancais aos quais terão sua
posições variadas no decorrer do experimento, para assim poder
simular diferentes comprimentos do vão livre do eixo. Na extremidade
oposta do eixo existe outro mancal que restringe o movimento axial do
eixo. Entre os mancais centrais, o eixo atravessa dois guias, que
impedem que o eixo tenha valores grandes de deslocamento no sentido
radial, impedindo assim uma quebra do eixo, devido à entrada deste na
ressonância, onde ocorrem grandes deformações.
Montada a bancada, ajustou-se o primeiro comprimento de eixo e
variou-se a rotação do motor até se chegar na freqüência de
ressonância. Assim, anotou-se o valor de freqüência correspondente ao
inicio da região de ressonância, aumentando-se rapidamente a
freqüência para ultrapassar está região sem provocar grandes
amplitudes no eixo, e com cuidado para não atingir a segunda
freqüência natural. Depois, diminuiu-se gradualmente a freqüência até
se determinar o limite superior da região de ressonância. Com os dois
limites dessa região, determinou-se a freqüência natural do eixo como
sendo a média entre os estes dois valores.
No experimento em questão foi adotado este procedimento, pelo fato
de que os mancais da bancada que apóiam o eixo, estavam com
comportamentos anormais, que influenciavam os resultados. Passando
rapidamente pela ressonância evitava-se submeter–los a grandes
amplitudes que mudavam as suas características iniciais, podendo então
obter resultados aparentemente mais coerentes. Feito isso, repetiu-se o
procedimento acima para os demais comprimentos de eixos a serem
analisados, no total, utilizou-se 6 comprimentos, iniciando-se com 1 m e
terminando-se com 0,5 m, com decaimento de 0,1 em 0,1 m.
Uma etapa que deve ser realizada depois de obtidos os dados
experimentais é o Saneamento Amostral. Este consiste num método que
indica os valores que devem ser eliminados no tratamento dos dados,
para evitar possíveis desvios. Para o caso em questão pode ser utilizado
o Critério de Cauvenet. Este consiste no cálculo do valor de “d / s” da
amostragem, onde “d” representa a diferença entre um elemento da
amostragem e a média, em valores absolutos e “s” o desvio padrão, já
calculado, e em seguida compara-lo com o “d / s” crítico tabelado.
Usualmente testa-se o maior e o menor elemento , caso estes sejam
inferiores ao “d / s” tabelado, não há necessidade de eliminar nenhum
elemento da amostragem. No cálculo do desvio padrão (S), foi utilizada
a seguinte equação:
S2 = (Xi – XMED)2 / N
Na experiência em questão não foi necessário utilizar o saneamento
amostral, como descrito acima. Foram plotados os pontos e notou-se que
os mesmos comportaram-se de forma praticamente linear, não
apresentando grandes desvios. Para a determinação dos coeficientes
angular e linear da reta foi utilizado o software Excel. Uma outra forma
é realizar o ajuste da reta pelo método dos mínimos quadrados. Como
visto no Anexo 2 do Roteiro da Experiência 1, para o caso do
experimento, escolheu-se as funções f (x) tais que a função Y (x) é dada
por:
Y(x) = k1 + k2.x
yi = n.k1 + k2. xi
3. TRATAMENTO DE DADOS
500
400
Teórico
300
200 Experimental
100
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Comprimento (mm)
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS