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INCOL capa SitesD.

qxd 19/05/2005 11:59 Page 1

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9 771807 924004
menu/carta do editor 24.05.05 12:44 Page 3

CONTEÚDO

SITES DINÂMICOS
CMS
Wiki
MySQL
RSS
PHP...

FERRAMENTAS 37 > O SSI dispensa banco


7 > Que idioma o site e script
vai falar? 40 > Mais poder ao
14 > O XML desliza no PHP 5 Studio MX
16 > Ganhe tempo com
o ColdFusion
19 > Dados livres com
o MySQL
25 > O Access manda bem
na internet
27 > Banco de dados assim
é ótimo!
29 > Portal é com o Xoops
32 > O osCommerce faz a loja
35 > Páginas abertas ao
conteúdo 32 Loja com osCommerce:
visual muda com os temas

© ILUSTRAÇÕES DA CAPA E DO CONTEÚDO CELLUS COLEÇÃO INFO > 3


menu/carta do editor 24.05.05 12:45 Page 4

CONTEÚDO RECADO DA REDAÇÃO

79 > Dê seu voto para o Flash MUITO ALÉM


84 > Os segredos do ranking
88 > Loja com um Flash
simples
DO HTML
92 > Site esperto lê os feeds
96 > Notícias no palmtop emos duas notícias para co. Aprenderá a incluir em seu site for-

45 PHP-Nuke: todos os recursos


no Menu de Administração
99 > Que nota o site merece?
101 > Os menus se desdobram
104 > Boletim? É com o
Dreamweaver
T os donos de sites feitos
em HTML puro, uma boa
e outra melhor ainda. A
boa é que dá para montar um site so-
mulários, livro de visitas, catálogo de
produtos e um alimentador de notí-
cias para PCs e palmtops. Descobrirá
o uso dinâmico do Flash na monta-
reúne recursos 107 > Um fórum cheio fisticado, cheio de interatividade, sem gem de um ranking e de um sistema
de opinião tirar um real furado do bolso. A me- de votação. Receitas para a produção
TUTORIAIS lhor notícia é que reunimos nesta edi- de fórum, blog, streaming de áudio e
45 > Monte o site rapidinho DOWNLOADS ção o que há de novo e importante vídeo estão no cardápio. Temos ain-
50 > Página dinâmica sem 110 > Portal no ar sem para a construção de um site dinâmi- da dicas para fazer um layout sem ta-
programar gastar nada co, gastando nada ou muito pouco. belas de HTML, o famoso tableless, a
53 > Adeus, tabelas de HTML Dividido em duas partes principais, tecnologia da hora para encolher o
57 > Blog pronto em seis Sites Dinâmicos traz, na primeira, fer- código, e uma bela seleção de down-
passos ramentas testadas pelos programa- loads. Em boa parte dos tutoriais você
60 > Som e vídeo jorram dores e jornalistas que participaram terá, de bandeja, os códigos prontos
da tela desta edição. Apresentamos as lingua- para baixar no site da INFO.
65 > Falem mal, mas falem gens mais usadas, bancos de dados, Para encarar essa maratona, a úni-
do meu site destrinchamos tecnologias de auto- ca coisa que você precisa é conhe-
70 > Mostruário vapt-vupt mação, como o gerenciamento de con- cer pelo menos um pouco de algu-
75 > O PHP conversa com teúdo (CMS), editores e aplicativos. ma linguagem de
os clientes online Na segunda parte, estão os tutoriais, programação de

110 Mambo: gerenciador de


banner e newsfeeds
o caminho das pedras para fazer seu
site trocar informações com os visi-
acesso a banco de
dados. Está pronto?
tantes automaticamente. Você vai sa- Então aproveite.
ber, passo a passo, como construir por-
LUCIA REGGIANI
tais e layouts para comércio eletrôni- EDITORA DE SITES DINÂMICOS

EQUIPE
EDIÇÃO Lucia Reggiani
CAPA Jefferson Barbato INFO COLEÇÃO
Uma publicação mensal da Editora Abril
COLABORADORES Daniel Avizu, Everson Para contatar a redação:
Stabenow Siqueira e Rita Del Monaco atleitorinfo@abril.com.br
DESIGN Claudia Ottelinger e Osmar Vieira
65
Para assinar a Coleção:
Livro de visitas: (11) 3347.2121 — Grande São Paulo
formulário e mensagens 0800-701-2828 — Demais localidades
abril.assinaturas@abril.com.br

4 < COLEÇÃO INFO COLEÇÃO INFO > 5


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CONTEÚDO RECADO DA REDAÇÃO

79 > Dê seu voto para o Flash MUITO ALÉM


84 > Os segredos do ranking
88 > Loja com um Flash
simples
DO HTML
92 > Site esperto lê os feeds
96 > Notícias no palmtop emos duas notícias para co. Aprenderá a incluir em seu site for-

45 PHP-Nuke: todos os recursos


no Menu de Administração
99 > Que nota o site merece?
101 > Os menus se desdobram
104 > Boletim? É com o
Dreamweaver
T os donos de sites feitos
em HTML puro, uma boa
e outra melhor ainda. A
boa é que dá para montar um site so-
mulários, livro de visitas, catálogo de
produtos e um alimentador de notí-
cias para PCs e palmtops. Descobrirá
o uso dinâmico do Flash na monta-
reúne recursos 107 > Um fórum cheio fisticado, cheio de interatividade, sem gem de um ranking e de um sistema
de opinião tirar um real furado do bolso. A me- de votação. Receitas para a produção
TUTORIAIS lhor notícia é que reunimos nesta edi- de fórum, blog, streaming de áudio e
45 > Monte o site rapidinho DOWNLOADS ção o que há de novo e importante vídeo estão no cardápio. Temos ain-
50 > Página dinâmica sem 110 > Portal no ar sem para a construção de um site dinâmi- da dicas para fazer um layout sem ta-
programar gastar nada co, gastando nada ou muito pouco. belas de HTML, o famoso tableless, a
53 > Adeus, tabelas de HTML Dividido em duas partes principais, tecnologia da hora para encolher o
57 > Blog pronto em seis Sites Dinâmicos traz, na primeira, fer- código, e uma bela seleção de down-
passos ramentas testadas pelos programa- loads. Em boa parte dos tutoriais você
60 > Som e vídeo jorram dores e jornalistas que participaram terá, de bandeja, os códigos prontos
da tela desta edição. Apresentamos as lingua- para baixar no site da INFO.
65 > Falem mal, mas falem gens mais usadas, bancos de dados, Para encarar essa maratona, a úni-
do meu site destrinchamos tecnologias de auto- ca coisa que você precisa é conhe-
70 > Mostruário vapt-vupt mação, como o gerenciamento de con- cer pelo menos um pouco de algu-
75 > O PHP conversa com teúdo (CMS), editores e aplicativos. ma linguagem de
os clientes online Na segunda parte, estão os tutoriais, programação de

110 Mambo: gerenciador de


banner e newsfeeds
o caminho das pedras para fazer seu
site trocar informações com os visi-
acesso a banco de
dados. Está pronto?
tantes automaticamente. Você vai sa- Então aproveite.
ber, passo a passo, como construir por-
LUCIA REGGIANI
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expediente sites dinâmicos 23.05.05 16:21 Page 4

Fundador: VICTOR CIVITA


(1907-1990)
Editor: Roberto Civita
Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente),
Jose Roberto Guzzo, Maurizio Mauro
Presidente Executivo: Maurizio Mauro
Diretor Secretário Editorial e de Relações Institucionais: Sidnei Basile
Vice-Presidente Comercial: Deborah Wright
Diretora de Publicidade Corporativa: Thais Chede Soares B. Barreto

Diretor-Geral: Jairo Mendes Leal


Diretor Superintendente: Paulo Nogueira
Diretor de Núcleo: Alexandre Caldini

Diretora de Redação: Sandra Carvalho


Redatora-chefe: Débora Fortes Diretor de Arte: Rodrigo Maroja
Editores Seniores: Carlos Machado, Lucia Reggiani e Maurício Grego
Editores: Airton Lopes, André Cardozo e Eric Costa
Repórteres: Luciana Benatti e Silvia Balieiro Revisora: Marta Magnani
Editor de Arte: Jefferson Barbato Designers: Catia Herreiro e Wagner Rodrigues
Colaborador: Dagomir Marquezi Infolab: Osmar Lazarini (consultor de sistemas)
Colaborador: Eduardo Kalnaitis Estagiários: Bruno Roberti, Henrique Lourenço e Luiz Cruz
Info Online: Renata Verdasca e Cristian Medeiros (webmasteres)
Atendimento ao leitor: Virgílio Souza
www.info.abril.com.br
Apoio Editorial: Beatriz de Cássia Mendes, Carlos Grassetti Serviços Editoriais: Wagner Barreira
Depto. de Documentação e Abril Press: Grace de Souza
PUBLICIDADE
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Diretor de Publicidade Regional: Jacques Baisi Ricardo Diretor de Publicidade Rio de Janeiro: Paulo Renato Simões
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Executivos de Contas: Luciano Almeida, Marcello Almeida, Renata Miolli, Cristiano Rygaard e Yann Gellineaud (RJ)
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MARKETING E CIRCULAÇÃO
Marketing: Marcelo Moraes Gerente de Produto: Gabriela Nunes Marketing Publicitário e Projetos Especiais: Érica Lemos
Gerente de Circulação Avulsas: Maria Helena Couto Gerente de Circulação Assinaturas: Euvaldo Nadir Lima Júnior
Planejamento, Controle e Operações: Auro Iasi, Fábio Luis dos Santos e Tales Bombicini
Projetos Especiais: Cristiana Cardoso Processos: Alberto Martins e Ricardo Carvalho
ASSINATURAS
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Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 14º andar, Pinheiros, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000, fax (11) 3037-2355
Publicidade: (11) 3037-5000, Central-SP (11) 3037-6564 Classificados: 0800-132066, Grande São Paulo 3037-2700, www.publiabril.com.br. Escritórios e
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3282-0630, fax (31) 3282-8003 Blumenau – R. Florianópolis, 279, Bairro da Velha, CEP 89036-150, M. Marchi Representações, tel. (47) 329-3820, fax (47) 329-6191
Brasília – SCN - q. 1, bl. Ed. Brasília Trade Center, 14º andar, sl. 1408, CEP 70710-902, Solange Tavares, tel. (61) 315-7554/55/56/57, fax (61) 315-7558 Campinas –
R. Conceição, 233, 260 andar, cj. 2613/2614, CEP 13010-916, CZ Press Com. e Representações, telefax (19) 3233-7175 Cuiabá – R. Diamantino, 13, quadra 73, Morada
da Serra, CEP 78055-530, tel. (65) 3027-2772 Curitiba – Av. Cândido de Abreu, 776, 6º andar, sl. 601 e 602, Centro Cívico, CEP 80530-000, Marlene Hadid, tel. (41)
250-8000, fax (41) 252-7110 Florianópolis – R. Manoel Isidoro da Silveira, 610, sl. 301, Comercial Via Lagoa - Lagoa da Conceição, CEP 88060-130, Comercial Lagoa,
Via Lagoa da Conceição, tel. (48) 232-1617, fax (48) 232-1782 Fortaleza – Av. Desembargador Moreira, 2020, sl. 604/605, Aldeota, CEP 60170-002, Midiasolution
Repres e Negóc. em Meios de Comunicação, telefax (85) 264-3939 Goiânia – R. 10, nº 250, loja 2, Setor Oeste, CEP 74120-020, Middle West Representações Ltda., tel.
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(47) 433-2725 Londrina – R. Adalcimar Regina Guandalini, 392, Jd. das Américas, CEP 86076-100, Press Representações e Publicidade, telefax (43) 3357-1122 - r. 24
Porto Alegre – Av. Carlos Gomes, 1155, sl. 702, Petrópolis, CEP 90480-004, Ana Lúcia R. Figueira, tel. (51) 3327-2850, fax (51) 3227-2855 Recife – R. Ernesto de
Paula Santos, 187, sl. 1201, Boa Viagem, CEP 51021-330, MultiRevistas Publicidade Ltda., telefax (81) 3327-1597 Ribeirão Preto – R. João Penteado, 190, CEP
14025-010, Intermídia Repres. e Publ. S/C Ltda., tel. (16) 635-9630, telefax (16) 635-9233 Rio de Janeiro – Praia de Botafogo, 501, 1º andar, Botafogo, Centro
Empresarial Mourisco, CEP 22250-040, Paulo Renato L. Simões, pabx (21) 2546-8282, tel. (21) 2546-8100, fax (21) 2546-8201 Salvador – Av. Tancredo Neves, 805, sl.
402, Ed. Espaço Empresarial, Pituba, CEP 41820-021, AGMN Consultoria Public. e Representação, telefax (71) 341-4992/4996/1765 Vitória – Av. Rio Branco, 304, 2º
andar, loja 44, Santa Lúcia, CEP 29055-916, DU’Arte Propaganda e Marketing Ltda., telefax (27) 3325-3329
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Consumo: Boa Forma, Elle, Estilo, Manequim Núcleo Comportamento: Claudia, Nova Núcleo Bem-Estar: : Bons Fluidos, Saúde!, Vida Simples
Turismo/Tecnologia: Núcleo Turismo: Guias Quatro Rodas, National Geographic, Viagem e Turismo Núcleo Homem: : Placar, Playboy, Quatro Rodas, Vip Núcleo
Tecnologia: Info, Info Corporate Cultura/Jovem: Núcleo Jovem: Capricho, Mundo Estranho, Superinteressante, Super Surf Núcleo Infantil: Atividades, Disney,
Recreio Núcleo Cultura: : Almanaque Abril, Guia do Estudante, Aventuras na História, Revista das Religiões Casa/Semanais: Núcleo Casa e Construção:
Arquitetura e Construção, Casa Claudia, Claudia Cozinha Núcleo Celebridades: Contigo! Núcleo Semanais: Ana Maria, Faça e Venda, Minha Novela, Tititi, Viva!
Mais Fundação Victor Civita: Nova Escola
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side, California 94062. UNITED STATES: CMP Worldwide Media Networks, 2800 Campus Drive, San Mateo, California 94403, tel. (650) 513 4200, fax (650) 513 4482.
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Tun Hua South Road, Taipei, tel. (02) 707-5519, fax (02) 709-8348
SITES DINÂMICOS! edição 18 é uma publicação da Editora Abril S.A. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A.
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FERRAMENTAS/LINGUAGEM 1 23.05.05 16:23 Page 7

FERRAMENTAS/LINGUAGENS

QUE IDIOMA O
SITE VAI FALAR?
ANTES DE ESCOLHER, CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS DE
PHP, ASP, COLDFUSION, PERL E JSP
POR ANDRÉ CARDOSO

ites complexos como os Perl, PHP, JSP e ColdFusion. Corren-

S portais e as lojas online


exigem do desenvolve-
dor muito mais do que
destreza com o velho e bom HTML.
do por fora, ASP.Net e J2EE prome-
tem ganhar espaço com sua arqui-
tetura de componentes. Cada uma
dessas linguagens tem suas vanta-
É preciso aprender a programar nu- gens e desvantagens, e a escolha de-
ma linguagem de acesso a banco de pende de uma série de fatores, co-
dados. As mais usadas pelos web- mo compatibilidade, custo e porta-
masters são pelo menos cinco: ASP, bilidade. Conheça melhor as opções.

© ILUSTRAÇÃO PAVÃO COLEÇÃO INFO > 7


FERRAMENTAS/LINGUAGEM 1 23.05.05 16:23 Page 8

FERRAMENTAS/LINGUAGENS FERRAMENTAS/LINGUAGENS

ASP, A OPÇÃO depende do arquivo asp.dll. É ele ginas ASP em sistemas Unix por ração continua até hoje, e Wall ain-
WINDOWS que trata todos os pedidos de exe- intermédio de soluções comerciais, da chefia o desenvolvimento.
O ASP (Active cução das páginas ASP. É importan- como o ChiliASP, ou usando o Ope- Com o surgimento da web, a lin-
Server Pages) é te lembrar que o ASP não é exata- nASP, no servidor web Apache. Mas guagem Perl passou a ser utilizada
a plataforma da mente uma linguagem de progra- a implementação desse tipo de so- também para a montagem de sites
Microsoft para a criação de sites di- mação, mas o que a Microsoft de- lução costuma ser problemática dinâmicos. Os scripts Perl normal-
nâmicos. Em vez de utilizar o mé- fine como “ambiente de execução para os webmasters. mente têm a extensão .pl e são inter-
todo CGI (Common Gateway Inter- de scripts”. Na maior parte das ve- pretados por um programa antes de
face), as páginas ASP consultam o zes, as instruções são escritas em PERL, A VETERANA ser executados. Um programa cha-
banco de dados por meio do Isapi VBScript, que é derivado do Visual A linguagem Perl mado de interpretador deve estar ins-
(Internet Server Application Pro- Basic, também filhote da Microsoft. (Practical Extrac- talado no servidor web em que os
gramming Interface), que aprimo- A penetração do Visual Basic no tion and Repor- scripts são rodados. Há interpretado-
ra a comunicação entre o servidor mercado contribui bastante para o ting Language) é a res para Windows e Mac OS. Unix e
e o aplicativo externo. crescimento do ASP. Como a quan- mais antiga das pla- Linux interpretam os scripts na ins-
Quando utilizamos o CGI, cada tidade de programadores VB é gran- taformas para desenvolvimento de talação-padrão.
pedido de página abre um novo de, fica mais fácil para as empresas sites dinâmicos. Foi criada em 1987 Uma das grandes vantagens de
processo no servidor, o que pode contratarem profissionais que de- pelo programador Larry Wall para Perl é a portabilidade. Os scripts
comprometer o desempenho do si- senvolvam aplicações em VBScript. resolver tarefas de administração podem ser transferidos do Unix
te. Já com o Isapi, o processamen- Aderir ao ASP significa quase em sistemas Unix. Wall divulgou a para o Windows e vice-versa com
to de todos os pedidos ao servidor sempre optar pelo mundo Win- primeira versão de Perl nas listas pouca ou nenhuma modificação.
fica a cargo de um único arquivo dows, uma vez que as páginas ASP de discussão da Usenet e logo pro- A linguagem é expandida pelo uso
.dll, que, uma vez carregado na me- só rodam nativamente em servi- gramadores de todos os cantos do de módulos, programas criados
mória, permanece lá até que seja dores Windows com servidor web mundo começaram a dar suges- para uma função específica, que
deliberadamente retirado. IIS (Internet Information Server), tões para o aprimoramento da lin- podem ser acrescentados aos
O funcionamento de páginas ASP da Microsoft. É possível rodar pá- guagem. Esse esquema de colabo- scripts feitos em Perl.

Qual das linguagens é a melhor?


ASP ColdFusion JSP Perl PHP
> SISTEMAS Windows(1) Windows, Linux, Unix Windows, Linux, Unix Windows, Linux, Unix, Windows, Linux, Unix
OPERACIONAIS Mac OS
> SERVIDORES PWS, IIS Apache, IIS, Sun One, Apache, Sun One, Apache, IIS Apache, IIS
Netscape Netscape
> BANCOS DE DADOS Access, SQL Server, Access, SQL Server, Oracle, DB2, Sybase, Access, MySQL, Oracle, Access, MySQL, Oracle,
Oracle, DB2, Informix Oracle, DB2, Sybase, Informix DB2, Sybase, Informix DB2, Sybase, Informix
Informix
PRÓS • Grande base instalada • Sintaxe simples, bem • Portabilidade • Gratuito • Gratuito
no mercado parecida com HTML • Todos os recursos da • Expansível por meio de • Sintaxe simples
• Fácil aprendizado • Integração com linguagem Java módulos
produtos Macromedia
CONTRAS • Só roda nativamente no • Base instalada pequena • Exige conhecimento de • Sintaxe complexa • Não há suporte oficial,
mundo Windows • Custo adicional com Java • Não há suporte oficial, mas uma comunidade
servidor mas uma comunidade atuante presta ajuda
atuante presta ajuda
(1) Funciona em outras plataformas, com aplicativos auxiliares

8 < COLEÇÃO INFO COLEÇÃO INFO > 9


FERRAMENTAS/LINGUAGEM 1 23.05.05 16:23 Page 8

FERRAMENTAS/LINGUAGENS FERRAMENTAS/LINGUAGENS

ASP, A OPÇÃO depende do arquivo asp.dll. É ele ginas ASP em sistemas Unix por ração continua até hoje, e Wall ain-
WINDOWS que trata todos os pedidos de exe- intermédio de soluções comerciais, da chefia o desenvolvimento.
O ASP (Active cução das páginas ASP. É importan- como o ChiliASP, ou usando o Ope- Com o surgimento da web, a lin-
Server Pages) é te lembrar que o ASP não é exata- nASP, no servidor web Apache. Mas guagem Perl passou a ser utilizada
a plataforma da mente uma linguagem de progra- a implementação desse tipo de so- também para a montagem de sites
Microsoft para a criação de sites di- mação, mas o que a Microsoft de- lução costuma ser problemática dinâmicos. Os scripts Perl normal-
nâmicos. Em vez de utilizar o mé- fine como “ambiente de execução para os webmasters. mente têm a extensão .pl e são inter-
todo CGI (Common Gateway Inter- de scripts”. Na maior parte das ve- pretados por um programa antes de
face), as páginas ASP consultam o zes, as instruções são escritas em PERL, A VETERANA ser executados. Um programa cha-
banco de dados por meio do Isapi VBScript, que é derivado do Visual A linguagem Perl mado de interpretador deve estar ins-
(Internet Server Application Pro- Basic, também filhote da Microsoft. (Practical Extrac- talado no servidor web em que os
gramming Interface), que aprimo- A penetração do Visual Basic no tion and Repor- scripts são rodados. Há interpretado-
ra a comunicação entre o servidor mercado contribui bastante para o ting Language) é a res para Windows e Mac OS. Unix e
e o aplicativo externo. crescimento do ASP. Como a quan- mais antiga das pla- Linux interpretam os scripts na ins-
Quando utilizamos o CGI, cada tidade de programadores VB é gran- taformas para desenvolvimento de talação-padrão.
pedido de página abre um novo de, fica mais fácil para as empresas sites dinâmicos. Foi criada em 1987 Uma das grandes vantagens de
processo no servidor, o que pode contratarem profissionais que de- pelo programador Larry Wall para Perl é a portabilidade. Os scripts
comprometer o desempenho do si- senvolvam aplicações em VBScript. resolver tarefas de administração podem ser transferidos do Unix
te. Já com o Isapi, o processamen- Aderir ao ASP significa quase em sistemas Unix. Wall divulgou a para o Windows e vice-versa com
to de todos os pedidos ao servidor sempre optar pelo mundo Win- primeira versão de Perl nas listas pouca ou nenhuma modificação.
fica a cargo de um único arquivo dows, uma vez que as páginas ASP de discussão da Usenet e logo pro- A linguagem é expandida pelo uso
.dll, que, uma vez carregado na me- só rodam nativamente em servi- gramadores de todos os cantos do de módulos, programas criados
mória, permanece lá até que seja dores Windows com servidor web mundo começaram a dar suges- para uma função específica, que
deliberadamente retirado. IIS (Internet Information Server), tões para o aprimoramento da lin- podem ser acrescentados aos
O funcionamento de páginas ASP da Microsoft. É possível rodar pá- guagem. Esse esquema de colabo- scripts feitos em Perl.

Qual das linguagens é a melhor?


ASP ColdFusion JSP Perl PHP
> SISTEMAS Windows(1) Windows, Linux, Unix Windows, Linux, Unix Windows, Linux, Unix, Windows, Linux, Unix
OPERACIONAIS Mac OS
> SERVIDORES PWS, IIS Apache, IIS, Sun One, Apache, Sun One, Apache, IIS Apache, IIS
Netscape Netscape
> BANCOS DE DADOS Access, SQL Server, Access, SQL Server, Oracle, DB2, Sybase, Access, MySQL, Oracle, Access, MySQL, Oracle,
Oracle, DB2, Informix Oracle, DB2, Sybase, Informix DB2, Sybase, Informix DB2, Sybase, Informix
Informix
PRÓS • Grande base instalada • Sintaxe simples, bem • Portabilidade • Gratuito • Gratuito
no mercado parecida com HTML • Todos os recursos da • Expansível por meio de • Sintaxe simples
• Fácil aprendizado • Integração com linguagem Java módulos
produtos Macromedia
CONTRAS • Só roda nativamente no • Base instalada pequena • Exige conhecimento de • Sintaxe complexa • Não há suporte oficial,
mundo Windows • Custo adicional com Java • Não há suporte oficial, mas uma comunidade
servidor mas uma comunidade atuante presta ajuda
atuante presta ajuda
(1) Funciona em outras plataformas, com aplicativos auxiliares

8 < COLEÇÃO INFO COLEÇÃO INFO > 9


FERRAMENTAS/LINGUAGEM 1 23.05.05 16:23 Page 10

FERRAMENTAS/LINGUAGENS FERRAMENTAS/LINGUAGENS

O módulo CGI.pm é um dos mais PHP, A na tanto em Unix quanto em Win- cessa as páginas feitas nesse for-
conhecidos e facilita a captura de da- POPULAR dows e possui suporte para diver- mato) é gratuito, e basta baixar e
dos em formulários HTML. Todos os Uma solução sos bancos de dados, incluindo instalar no servidor para começar
módulos são gratuitos. Existem em- bastante popu- MySQL, Sybase, SQL e Oracle. a criar seu website dinâmico.
presas que oferecem suporte comer- lar entre os webmasters de sites di- A sintaxe possui alguns elemen- Desde o início, o PHP foi desen-
cial para Perl, mas normalmente a nâmicos é o PHP (Personal Home tos derivados do Perl, mas é bem - volvido como um padrão totalmen-
maior ajuda vem dos participantes Page). Criado pelo programador Ras- mais simples e exige apenas noções te aberto, em que programadores
das listas de discussão especializa- mus Leedorf, está na recém-lança- básicas de programação. Além dis- de todo o mundo colaboram para
das. Para experimentar a linguagem, da versão 5 (veja teste na página 14). so, há outra qualidade muito impor- o aprimoramento da linguagem, do
faça o download da distribuição Ac- Mas, por algumas questões de com- tante, que beneficia uma parte sen- mesmo modo como ocorre com o
tivePerl em www.info.abril.com.br/ patibilidade, a versão 4.3.11 ainda é sível de todos nós: o bolso. O inter- Linux. Apesar do crescimento de
download/ 3165.shtml. a mais usada. A linguagem funcio- pretador PHP (programa que pro- seus concorrentes endinheirados,

CONSULTA É COM A SQL


Os programadores podem dedicar muito para dominar “SELECT nome,endereco FROM ASP
escolher a linguagem que a SQL, mesmo porque diversos clientes WHERE estado = ‘sp’ <%
quiserem para construir bancos de dados possuem ORDER BY nome” set conn =
aplicativos que automatizem extensões proprietárias, funções server.createobject(“adodb.
os sites. Mas não têm muito mais avançadas que só Esse comando seleciona as colunas connection”)
como escapar da SQL funcionam naquele sistema. “nome” e “endereco” da tabela conn.open “bancodedados”
(Structured Query Language) Os comandos básicos, porém, “clientes” em que o estado é igual set rsquery =
na consulta ao banco de são intuitivos e podem ser a “sp” (condição imposta pela conn.execute(“select
dados. Se o TCP/IP é o idioma usados sem dificuldade por expressão “where”). Portanto, nome,telefone from
da internet, podemos dizer quem tem noção de somente os clientes de São Paulo. tabelabanco”)
que a SQL tem a mesma programação. Veja alguns: Os resultados são ordenados por while not rsquery.eof
função nos bancos de dados. “nome”. A tabela poderia conter response.write
A linguagem foi desenvolvida CREATE: cria tabelas outras colunas, como “idade” e rsquery(“nome”)& “ - “ &
na década de 60 pela IBM SELECT: seleciona dados “sexo”, mas nesse exemplo rsquery(“telefone”)& “ <br>”
com uma única finalidade: INSERT: inclui dados em tabelas usamos só “nome” e “endereco”. rsquery.movenext
manipulação de bancos UPDATE: atualiza dados Para selecionar todas as colunas, wend
de dados. Ela é adotada DELETE: apaga dados basta trocar “nome,endereco” %>
por todos os sistemas mais por *, como abaixo:
utilizados no mercado, Além dos comandos principais, ColdFusion
como Oracle, Sybase, Informix, outras expressões muito usadas “SELECT * FROM clientes WHERE <CFQUERY NAME= “consulta”
Access e, claro, Microsoft são o “where”, que inclui a estado = ‘sp’ ORDER BY nome” DATASOURCE=
SQL Server. condição, e o “order by”, que A seguir, temos exemplos de “bancodedados”>
No nível mais avançado, ordena o resultado da consulta consultas SQL já inseridas em select * from tabelabanco
um programador precisa se SQL. Veja o exemplo a seguir: códigos ASP e ColdFusion. </CFQUERY>

10 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 11
FERRAMENTAS/LINGUAGEM 1 23.05.05 16:23 Page 10

FERRAMENTAS/LINGUAGENS FERRAMENTAS/LINGUAGENS

O módulo CGI.pm é um dos mais PHP, A na tanto em Unix quanto em Win- cessa as páginas feitas nesse for-
conhecidos e facilita a captura de da- POPULAR dows e possui suporte para diver- mato) é gratuito, e basta baixar e
dos em formulários HTML. Todos os Uma solução sos bancos de dados, incluindo instalar no servidor para começar
módulos são gratuitos. Existem em- bastante popu- MySQL, Sybase, SQL e Oracle. a criar seu website dinâmico.
presas que oferecem suporte comer- lar entre os webmasters de sites di- A sintaxe possui alguns elemen- Desde o início, o PHP foi desen-
cial para Perl, mas normalmente a nâmicos é o PHP (Personal Home tos derivados do Perl, mas é bem - volvido como um padrão totalmen-
maior ajuda vem dos participantes Page). Criado pelo programador Ras- mais simples e exige apenas noções te aberto, em que programadores
das listas de discussão especializa- mus Leedorf, está na recém-lança- básicas de programação. Além dis- de todo o mundo colaboram para
das. Para experimentar a linguagem, da versão 5 (veja teste na página 14). so, há outra qualidade muito impor- o aprimoramento da linguagem, do
faça o download da distribuição Ac- Mas, por algumas questões de com- tante, que beneficia uma parte sen- mesmo modo como ocorre com o
tivePerl em www.info.abril.com.br/ patibilidade, a versão 4.3.11 ainda é sível de todos nós: o bolso. O inter- Linux. Apesar do crescimento de
download/ 3165.shtml. a mais usada. A linguagem funcio- pretador PHP (programa que pro- seus concorrentes endinheirados,

CONSULTA É COM A SQL


Os programadores podem dedicar muito para dominar “SELECT nome,endereco FROM ASP
escolher a linguagem que a SQL, mesmo porque diversos clientes WHERE estado = ‘sp’ <%
quiserem para construir bancos de dados possuem ORDER BY nome” set conn =
aplicativos que automatizem extensões proprietárias, funções server.createobject(“adodb.
os sites. Mas não têm muito mais avançadas que só Esse comando seleciona as colunas connection”)
como escapar da SQL funcionam naquele sistema. “nome” e “endereco” da tabela conn.open “bancodedados”
(Structured Query Language) Os comandos básicos, porém, “clientes” em que o estado é igual set rsquery =
na consulta ao banco de são intuitivos e podem ser a “sp” (condição imposta pela conn.execute(“select
dados. Se o TCP/IP é o idioma usados sem dificuldade por expressão “where”). Portanto, nome,telefone from
da internet, podemos dizer quem tem noção de somente os clientes de São Paulo. tabelabanco”)
que a SQL tem a mesma programação. Veja alguns: Os resultados são ordenados por while not rsquery.eof
função nos bancos de dados. “nome”. A tabela poderia conter response.write
A linguagem foi desenvolvida CREATE: cria tabelas outras colunas, como “idade” e rsquery(“nome”)& “ - “ &
na década de 60 pela IBM SELECT: seleciona dados “sexo”, mas nesse exemplo rsquery(“telefone”)& “ <br>”
com uma única finalidade: INSERT: inclui dados em tabelas usamos só “nome” e “endereco”. rsquery.movenext
manipulação de bancos UPDATE: atualiza dados Para selecionar todas as colunas, wend
de dados. Ela é adotada DELETE: apaga dados basta trocar “nome,endereco” %>
por todos os sistemas mais por *, como abaixo:
utilizados no mercado, Além dos comandos principais, ColdFusion
como Oracle, Sybase, Informix, outras expressões muito usadas “SELECT * FROM clientes WHERE <CFQUERY NAME= “consulta”
Access e, claro, Microsoft são o “where”, que inclui a estado = ‘sp’ ORDER BY nome” DATASOURCE=
SQL Server. condição, e o “order by”, que A seguir, temos exemplos de “bancodedados”>
No nível mais avançado, ordena o resultado da consulta consultas SQL já inseridas em select * from tabelabanco
um programador precisa se SQL. Veja o exemplo a seguir: códigos ASP e ColdFusion. </CFQUERY>

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FERRAMENTAS/LINGUAGEM 1 23.05.05 16:24 Page 12

FERRAMENTAS/LINGUAGENS FERRAMENTAS/LINGUAGENS

como o ASP e o ColdFusion, o PHP va, ou seja, compiladas num pe- as devidas consultas ao banco de da- sência mais notada é a linguagem
ainda se mantém entre as soluções queno programa. Esse servlet é ge- dos) e devolve a página formatada. Java, mas isso não chega a ser uma
mais utilizadas na construção de rado na primeira vez em que a pá- Uma grande desvantagem do grande surpresa. Microsoft e Sun
websites dinâmicos. O download gina é requisitada e depois fica per- ColdFusion é o custo. Enquanto a travam uma batalha ferrenha e
do código fonte e dos arquivos manentemente disponível no ser- implementação de Perl, PHP e ASP ninguém esperava que a empre-
para Windows pode ser feito em vidor. As páginas JSP podem ser é gratuita (no caso do ASP, desde sa de Bill Gates apoiasse a rival.
www.info.abril.com.br/download/ criadas em sintaxe compatível com que o site funcione na plataforma
3203.shtml. o XML, o que facilita a distribuição. Windows e IIS), um servidor Cold- J2EE, A
Fusion custa perto de 15 000 SUPERMÁQUINA
JSP, A ECLÉTICA COLDFUSION, reais, o que de cara desanima mui- A tecnologia J2EE
A JSP (Java Server A CARA DO XML ta gente. Mas se você quiser ex- (Java 2 Enterprise
Pages) é a alterna- A tecnologia ColdFu- perimentar, há uma versão do Edition) tem pontos
tiva de programa- sion foi desenvolvi- ColdFusion MX 7 Enterprise para em comum com a
ção de sites dinâmi- da pela Allaire, pro- teste por 30 dias disponível para .NET, da Microsoft.
cos elaborada pela dutora do conhecido download (www.info.abril.com. Ambas fornecem ar-
Sun, criadora do Ja- editor HTML Home- br/download/2152.shtml), além quitetura de componentes para a
va. Como dá para desconfiar, o co- Site e de outros softwares para de- da versão Developer, gratuita, com construção de sistemas distribuí-
nhecimento de Java é pré-requisi- senvolvimento web. No início de funções apenas para desenvolvi- dos, oferecendo recursos similares
to para o desenvolvimento em JSP, 2001, a Allaire foi comprada pela Ma- mento de aplicações. para o desenvolvimento de aplica-
o que de cara afasta muita gente. cromedia, dona da tecnologia Flash ções para internet e web services.
A linguagem Java é robusta e tem e do editor Dreamweaver. A Macro- Os componentes Enterprise Ja-
funções extremamente mais com- media tratou de aumentar a integra- vaBeans permitem o acesso auto-
plexas do que o desenvolvimento ção do ColdFusion com seus produ- mático a objetos no banco de da-
web. Dessa forma, aprender Java tos e aprimorar a tecnologia, reba- ASP.NET, A INTEGRADORA dos. A tecnologia utiliza o concei-
apenas para criar páginas em JSP tizada de ColdFusion MX (veja o tes- A arquitetura ASP.Net promete ex- to de máquina virtual, no qual as
pode ser um exagero, já que exis- te da versão MX 7 na página 16). pandir os recursos do ASP e atrair linguagens de programação são
tem opções mais simples. Essa plataforma utiliza uma lin- desenvolvedores de outras lingua- compiladas num código interme-
A JSP conta com todas as vanta- guagem própria, a CFML (ColdFusion gens. Faz parte da estratégia .Net, da diário, chamado bytecode.
gens da linguagem Java e a princi- Markup Language), para criar os tem- Microsoft, cujo objetivo é integrar as A Máquina Virtual Java é utiliza-
pal delas é a portabilidade. As pá- plates e recursos dinâmicos. As pá- ferramentas de produção e distribui- da para mapear uma mesma lin-
ginas JSP rodam tanto em máqui- ginas podem ser reconhecidas pela ção de serviços pela internet. guagem nas mais diversas plata-
nas Unix como em Windows com extensão .cfm. A linguagem CFML é Uma das principais característi- formas. Essa característica permi-
pouquíssimas modificações. Uma bastante parecida com o HTML e o cas da plataforma é permitir o de- te que uma aplicação corporativa
das características da linguagem é XML. Para que o ColdFusion funcio- senvolvimento em várias lingua- feita para sistema operacional Win-
a possibilidade de criar “bibliote- ne, é necessário um aplicativo exter- gens. Seguindo uma série de pro- dows possa rodar sem alterações
cas de comandos”. Com isso, blo- no, que processará o código CFML. cedimentos, pode-se escrever, por em Unix ou até em mainframes.
cos de comandos podem ser arma- Esse aplicativo é o ColdFusion MX exemplo, um programa em Perl Para a integração com outros sis-
zenados e inseridos nas páginas Server, que roda em conjunto com para ASP.Net. Outros ambientes temas, o J2EE oferece suporte ao
quando necessário. As páginas JSP o servidor web. Ele recebe as pági- suportados são o Visual Basic, o padrão Corba e outras facilidades,
são armazenadas num servlet Ja- nas .cfm, executa o código (fazendo Python, o C#, e o Visual C++. A au- como os Java Connectors.

12 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 13
FERRAMENTAS/LINGUAGEM 1 23.05.05 16:24 Page 12

FERRAMENTAS/LINGUAGENS FERRAMENTAS/LINGUAGENS

como o ASP e o ColdFusion, o PHP va, ou seja, compiladas num pe- as devidas consultas ao banco de da- sência mais notada é a linguagem
ainda se mantém entre as soluções queno programa. Esse servlet é ge- dos) e devolve a página formatada. Java, mas isso não chega a ser uma
mais utilizadas na construção de rado na primeira vez em que a pá- Uma grande desvantagem do grande surpresa. Microsoft e Sun
websites dinâmicos. O download gina é requisitada e depois fica per- ColdFusion é o custo. Enquanto a travam uma batalha ferrenha e
do código fonte e dos arquivos manentemente disponível no ser- implementação de Perl, PHP e ASP ninguém esperava que a empre-
para Windows pode ser feito em vidor. As páginas JSP podem ser é gratuita (no caso do ASP, desde sa de Bill Gates apoiasse a rival.
www.info.abril.com.br/download/ criadas em sintaxe compatível com que o site funcione na plataforma
3203.shtml. o XML, o que facilita a distribuição. Windows e IIS), um servidor Cold- J2EE, A
Fusion custa perto de 15 000 SUPERMÁQUINA
JSP, A ECLÉTICA COLDFUSION, reais, o que de cara desanima mui- A tecnologia J2EE
A JSP (Java Server A CARA DO XML ta gente. Mas se você quiser ex- (Java 2 Enterprise
Pages) é a alterna- A tecnologia ColdFu- perimentar, há uma versão do Edition) tem pontos
tiva de programa- sion foi desenvolvi- ColdFusion MX 7 Enterprise para em comum com a
ção de sites dinâmi- da pela Allaire, pro- teste por 30 dias disponível para .NET, da Microsoft.
cos elaborada pela dutora do conhecido download (www.info.abril.com. Ambas fornecem ar-
Sun, criadora do Ja- editor HTML Home- br/download/2152.shtml), além quitetura de componentes para a
va. Como dá para desconfiar, o co- Site e de outros softwares para de- da versão Developer, gratuita, com construção de sistemas distribuí-
nhecimento de Java é pré-requisi- senvolvimento web. No início de funções apenas para desenvolvi- dos, oferecendo recursos similares
to para o desenvolvimento em JSP, 2001, a Allaire foi comprada pela Ma- mento de aplicações. para o desenvolvimento de aplica-
o que de cara afasta muita gente. cromedia, dona da tecnologia Flash ções para internet e web services.
A linguagem Java é robusta e tem e do editor Dreamweaver. A Macro- Os componentes Enterprise Ja-
funções extremamente mais com- media tratou de aumentar a integra- vaBeans permitem o acesso auto-
plexas do que o desenvolvimento ção do ColdFusion com seus produ- mático a objetos no banco de da-
web. Dessa forma, aprender Java tos e aprimorar a tecnologia, reba- ASP.NET, A INTEGRADORA dos. A tecnologia utiliza o concei-
apenas para criar páginas em JSP tizada de ColdFusion MX (veja o tes- A arquitetura ASP.Net promete ex- to de máquina virtual, no qual as
pode ser um exagero, já que exis- te da versão MX 7 na página 16). pandir os recursos do ASP e atrair linguagens de programação são
tem opções mais simples. Essa plataforma utiliza uma lin- desenvolvedores de outras lingua- compiladas num código interme-
A JSP conta com todas as vanta- guagem própria, a CFML (ColdFusion gens. Faz parte da estratégia .Net, da diário, chamado bytecode.
gens da linguagem Java e a princi- Markup Language), para criar os tem- Microsoft, cujo objetivo é integrar as A Máquina Virtual Java é utiliza-
pal delas é a portabilidade. As pá- plates e recursos dinâmicos. As pá- ferramentas de produção e distribui- da para mapear uma mesma lin-
ginas JSP rodam tanto em máqui- ginas podem ser reconhecidas pela ção de serviços pela internet. guagem nas mais diversas plata-
nas Unix como em Windows com extensão .cfm. A linguagem CFML é Uma das principais característi- formas. Essa característica permi-
pouquíssimas modificações. Uma bastante parecida com o HTML e o cas da plataforma é permitir o de- te que uma aplicação corporativa
das características da linguagem é XML. Para que o ColdFusion funcio- senvolvimento em várias lingua- feita para sistema operacional Win-
a possibilidade de criar “bibliote- ne, é necessário um aplicativo exter- gens. Seguindo uma série de pro- dows possa rodar sem alterações
cas de comandos”. Com isso, blo- no, que processará o código CFML. cedimentos, pode-se escrever, por em Unix ou até em mainframes.
cos de comandos podem ser arma- Esse aplicativo é o ColdFusion MX exemplo, um programa em Perl Para a integração com outros sis-
zenados e inseridos nas páginas Server, que roda em conjunto com para ASP.Net. Outros ambientes temas, o J2EE oferece suporte ao
quando necessário. As páginas JSP o servidor web. Ele recebe as pági- suportados são o Visual Basic, o padrão Corba e outras facilidades,
são armazenadas num servlet Ja- nas .cfm, executa o código (fazendo Python, o C#, e o Visual C++. A au- como os Java Connectors.

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FERRAMENTAS/ PHP 23.05.05 16:26 Page 14

FERRAMENTAS/PHP FERRAMENTAS/PHP

O XML DESLIZA jetos aplicado ao MySQL, atribuindo


métodos e propriedades a compo-
nentes do banco de dados.
libxml2, desenvolvida pelos pro-
gramadores do projeto Gnome. Es-
sa biblioteca implementa de uma

NO PHP 5
A LINGUAGEM DÁ UM SALTO DE QUALIDADE E FACILITA
Outra boa novidade para quem
lida com armazenamento de infor-
mação é a SQLi-
só vez diversas funcionalidades re-
lacionadas ao XML, todas de acor-
do com os pa-

A VIDA DO PROGRAMADOR
te. Essa bibliote- DOM drões estabeleci-
ca funciona co- dos pelo W3C.
POR ANDRÉ CARDOZO Sigla de Document Object Model.
mo um banco de Padrão para manipulação de Uma nova ex-
dados e já vem objetos em páginas web baseadas tensão que facili-
popular linguagem PHP sistema Windows XP Professional. O embutida no PHP em HTML ou XML ta o acesso e a

A chegou à versão 5 com-


pletamente repaginada.
Programadores adeptos
do código-fonte aberto refizeram
servidor web usado foi o IIS 5.1.
O banco de dados MySQL é par-
ceiro fiel do PHP na maioria dos si-
tes dinâmicos. Mas muitas das novi-
5. Assim, no caso
de aplicações mais simples, os pro-
gramadores podem usar a SQLite
manipulação dos
arquivos XML é a SimpleXML. Com
ela, o programador trabalha com
em vez de instalar um banco de da- documentos XML como se fossem
grande parte do código da versão dades apresentadas no MySQL 4.1 e dos completo. objetos nativos do PHP, evitando a
anterior, a 4.3, introduzindo avan- no beta do 5.0 não eram suportadas O XML foi outro ponto debulha- utilização do padrão DOM, bem mais
ços significativos no suporte a XML, adequadamente pelo PHP 4.3. Por do pela equipe do PHP 5 na cria- complexo. A extensão referente ao
orientação a objetos e a banco de isso, a extensão MySQL do PHP 5 foi ção do novo código. Agora, todas método DOM foi completamente
dados MySQL. INFO foi conferir. No totalmente reformulada. Batizada de as extensões referentes à lingua- reescrita, também de acordo com
teste, utilizamos um micro Dell com MySQLi (MySQL Improved), a nova gem são baseadas na biblioteca as especificações do consórcio W3C.
processador Pentium 4 de 2,4 GHz, extensão traz como principal novi-
256 MB de RAM, disco de 40 GB e dade o recurso de orientação a ob-
PHP 5
> FABRICANTE PHP Group
> O QUE É Linguagem para produção de sites dinâmicos
> PRÓ Mais suporte a orientação de objetos
> CONTRA Alguns scripts antigos precisam ser reescritos
> COMPATIBILIDADE 7,5
Biblioteca libxml2 obedece aos padrões do W3C
> XML 7,5
Extensão SimpleXML facilita o acesso a
documentos do padrão
> MYSQL 8,0
Nova extensão suporta funcionalidades das
versões 4.1 e 5 do banco de dados
> AVALIAÇÃO FINAL(1) 7,6
> PREÇO Grátis
> CUSTO/BENEFÍCIO
> ONDE ENCONTRAR www.info.abril.com.br/download/3203.shtml

(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Compatibilidade (40%),
PHP 5: avanços no suporte a XML, orientação a objetos e a banco de dados MySQL XML (30%) e MySQL (30%).

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FERRAMENTAS/ PHP 23.05.05 16:26 Page 14

FERRAMENTAS/PHP FERRAMENTAS/PHP

O XML DESLIZA jetos aplicado ao MySQL, atribuindo


métodos e propriedades a compo-
nentes do banco de dados.
libxml2, desenvolvida pelos pro-
gramadores do projeto Gnome. Es-
sa biblioteca implementa de uma

NO PHP 5
A LINGUAGEM DÁ UM SALTO DE QUALIDADE E FACILITA
Outra boa novidade para quem
lida com armazenamento de infor-
mação é a SQLi-
só vez diversas funcionalidades re-
lacionadas ao XML, todas de acor-
do com os pa-

A VIDA DO PROGRAMADOR
te. Essa bibliote- DOM drões estabeleci-
ca funciona co- dos pelo W3C.
POR ANDRÉ CARDOZO Sigla de Document Object Model.
mo um banco de Padrão para manipulação de Uma nova ex-
dados e já vem objetos em páginas web baseadas tensão que facili-
popular linguagem PHP sistema Windows XP Professional. O embutida no PHP em HTML ou XML ta o acesso e a

A chegou à versão 5 com-


pletamente repaginada.
Programadores adeptos
do código-fonte aberto refizeram
servidor web usado foi o IIS 5.1.
O banco de dados MySQL é par-
ceiro fiel do PHP na maioria dos si-
tes dinâmicos. Mas muitas das novi-
5. Assim, no caso
de aplicações mais simples, os pro-
gramadores podem usar a SQLite
manipulação dos
arquivos XML é a SimpleXML. Com
ela, o programador trabalha com
em vez de instalar um banco de da- documentos XML como se fossem
grande parte do código da versão dades apresentadas no MySQL 4.1 e dos completo. objetos nativos do PHP, evitando a
anterior, a 4.3, introduzindo avan- no beta do 5.0 não eram suportadas O XML foi outro ponto debulha- utilização do padrão DOM, bem mais
ços significativos no suporte a XML, adequadamente pelo PHP 4.3. Por do pela equipe do PHP 5 na cria- complexo. A extensão referente ao
orientação a objetos e a banco de isso, a extensão MySQL do PHP 5 foi ção do novo código. Agora, todas método DOM foi completamente
dados MySQL. INFO foi conferir. No totalmente reformulada. Batizada de as extensões referentes à lingua- reescrita, também de acordo com
teste, utilizamos um micro Dell com MySQLi (MySQL Improved), a nova gem são baseadas na biblioteca as especificações do consórcio W3C.
processador Pentium 4 de 2,4 GHz, extensão traz como principal novi-
256 MB de RAM, disco de 40 GB e dade o recurso de orientação a ob-
PHP 5
> FABRICANTE PHP Group
> O QUE É Linguagem para produção de sites dinâmicos
> PRÓ Mais suporte a orientação de objetos
> CONTRA Alguns scripts antigos precisam ser reescritos
> COMPATIBILIDADE 7,5
Biblioteca libxml2 obedece aos padrões do W3C
> XML 7,5
Extensão SimpleXML facilita o acesso a
documentos do padrão
> MYSQL 8,0
Nova extensão suporta funcionalidades das
versões 4.1 e 5 do banco de dados
> AVALIAÇÃO FINAL(1) 7,6
> PREÇO Grátis
> CUSTO/BENEFÍCIO
> ONDE ENCONTRAR www.info.abril.com.br/download/3203.shtml

(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Compatibilidade (40%),
PHP 5: avanços no suporte a XML, orientação a objetos e a banco de dados MySQL XML (30%) e MySQL (30%).

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FERRAMENTAS/COLDFUSION 23.05.05 16:28 Page 16

FERRAMENTAS/COLDFUSION FERRAMENTAS/COLDFUSION

GANHE TEMPO
servidor de aplicações,
em si, pode até ser outro.
Os aplicativos em ColdFu-

COM O
sion são convertidos pa-
ra bytecode Java e podem
rodar em servidores de

COLDFUSION
outras empresas.
O INFOLAB analisou o
ColdFusion MX 7 Enter-
A VERSÃO MX 7 DO SERVIDOR DE APLICAÇÕES GANHOU prise, a edição mais com-
FUNÇÕES QUE AGILIZAM O DESENVOLVIMENTO pleta. Melhorou a cria-
POR MAURÍCIO GREGO ção de formulários, usa- Relatórios: o Report Builder define o layout

dos nos sites para dispa-


criação de relatórios, Quando a Allaire criou o ColdFu- rar buscas, fazer compras e cadas- ca mais fácil definir que dados vão

A formulários e outros
componentes comuns
de um site costuma to-
mar mais tempo do que o desen-
sion, em 1995, seu objetivo era ter
uma maneira prática de fazer as pá-
ginas da web trocarem informações com
os bancos de dados. Depois que a
trar dados, por exemplo. O desen-
volvedor pode produzir formulários
em HTML, CSS e JavaScript usando
os comandos habituais da CFML, a
aparecer no relatório e como estarão
organizados. Os relatórios gerados
podem ser embutidos em páginas
HTML e visualizados normalmente no
volvedor de aplicações gostaria. Allaire foi comprada pela Macrome- linguagem de script do ColdFusion. browser. Também podem ser conver-
Atenta à questão da produtivida- dia, o ColdFusion evoluiu para uma Mas agora é possível gerar formu- tidos para PDF ou para o FlashPaper,
de, a Macromedia procurou facili- plataforma completa com linguagem lários em Flash de maneira muito formato próprio da Macromedia. Es-
tar essas tarefas freqüentes no Cold- de script, comunicação com bancos simples. Basta acrescentar um pa- sa é outra novidade, já que, nas ver-
Fusion MX 7, a versão mais recen- de dados, funções para a implemen- râmetro (format=”flash”) ao coman- sões anteriores, a produção de docu-
te de seu veterano servidor de apli- tação de serviços web, suporte pa- do que inicia o formulário. E a for- mentos nesses formatos dependia de
cações. Além disso, o software agre- ra conteúdo multimídia e recursos matação pode ser feita com a apli- softwares adicionais. Esse recurso po-
gou novos recursos que permitem de segurança. Desde a versão MX, o cação de “peles” baseadas em CSS. de facilitar a produção de versões pa-
que os aplicativos se co- ra imprimir documentos.
muniquem por SMS e > RELATÓRIOS MAIS SIMPLES
mensagens instantâneas. Os relatórios ficaram mais fáceis de > GATEWAYS DE EVENTOS
Na análise feita pelo ser desenvolvidos no ColdFusion MX Outro acréscimo são os gateways de
INFOLAB, a nova versão 7. Eles são outro componente básico eventos. Eles permitem que os apli-
não revela nenhuma re- de qualquer site dinâmico. Aparecem cativos online se comuniquem por
forma radical como foi a na forma de recibos de transações e e-mail, SMS ou mensagens instantâ-
passagem do ColdFusion resultados de pesquisas, por exem- neas. Uma loja online pode, por
5 para o MX (6), em 2002. plo. Nas versões anteriores, as opções exemplo, enviar um SMS ao compra-
Mas traz acréscimos de formatação e organização das in- dor para avisar que o produto que
bem-vindos num mo- formações eram limitadas. Agora, o ele adquiriu foi despachado para en-
mento em que produti- pacote da Macromedia inclui um pro- trega. O servidor também pode, ago-
vidade é uma meta oni- grama específico para a produção de ra, reagir a uma variedade de even-
presente nas empresas. Gateways: permitem comunicação por e-mail e SMS relatórios, o Report Builder. Nele, fi- tos relacionados com o próprio apli-

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FERRAMENTAS/COLDFUSION 23.05.05 16:28 Page 16

FERRAMENTAS/COLDFUSION FERRAMENTAS/COLDFUSION

GANHE TEMPO
servidor de aplicações,
em si, pode até ser outro.
Os aplicativos em ColdFu-

COM O
sion são convertidos pa-
ra bytecode Java e podem
rodar em servidores de

COLDFUSION
outras empresas.
O INFOLAB analisou o
ColdFusion MX 7 Enter-
A VERSÃO MX 7 DO SERVIDOR DE APLICAÇÕES GANHOU prise, a edição mais com-
FUNÇÕES QUE AGILIZAM O DESENVOLVIMENTO pleta. Melhorou a cria-
POR MAURÍCIO GREGO ção de formulários, usa- Relatórios: o Report Builder define o layout

dos nos sites para dispa-


criação de relatórios, Quando a Allaire criou o ColdFu- rar buscas, fazer compras e cadas- ca mais fácil definir que dados vão

A formulários e outros
componentes comuns
de um site costuma to-
mar mais tempo do que o desen-
sion, em 1995, seu objetivo era ter
uma maneira prática de fazer as pá-
ginas da web trocarem informações com
os bancos de dados. Depois que a
trar dados, por exemplo. O desen-
volvedor pode produzir formulários
em HTML, CSS e JavaScript usando
os comandos habituais da CFML, a
aparecer no relatório e como estarão
organizados. Os relatórios gerados
podem ser embutidos em páginas
HTML e visualizados normalmente no
volvedor de aplicações gostaria. Allaire foi comprada pela Macrome- linguagem de script do ColdFusion. browser. Também podem ser conver-
Atenta à questão da produtivida- dia, o ColdFusion evoluiu para uma Mas agora é possível gerar formu- tidos para PDF ou para o FlashPaper,
de, a Macromedia procurou facili- plataforma completa com linguagem lários em Flash de maneira muito formato próprio da Macromedia. Es-
tar essas tarefas freqüentes no Cold- de script, comunicação com bancos simples. Basta acrescentar um pa- sa é outra novidade, já que, nas ver-
Fusion MX 7, a versão mais recen- de dados, funções para a implemen- râmetro (format=”flash”) ao coman- sões anteriores, a produção de docu-
te de seu veterano servidor de apli- tação de serviços web, suporte pa- do que inicia o formulário. E a for- mentos nesses formatos dependia de
cações. Além disso, o software agre- ra conteúdo multimídia e recursos matação pode ser feita com a apli- softwares adicionais. Esse recurso po-
gou novos recursos que permitem de segurança. Desde a versão MX, o cação de “peles” baseadas em CSS. de facilitar a produção de versões pa-
que os aplicativos se co- ra imprimir documentos.
muniquem por SMS e > RELATÓRIOS MAIS SIMPLES
mensagens instantâneas. Os relatórios ficaram mais fáceis de > GATEWAYS DE EVENTOS
Na análise feita pelo ser desenvolvidos no ColdFusion MX Outro acréscimo são os gateways de
INFOLAB, a nova versão 7. Eles são outro componente básico eventos. Eles permitem que os apli-
não revela nenhuma re- de qualquer site dinâmico. Aparecem cativos online se comuniquem por
forma radical como foi a na forma de recibos de transações e e-mail, SMS ou mensagens instantâ-
passagem do ColdFusion resultados de pesquisas, por exem- neas. Uma loja online pode, por
5 para o MX (6), em 2002. plo. Nas versões anteriores, as opções exemplo, enviar um SMS ao compra-
Mas traz acréscimos de formatação e organização das in- dor para avisar que o produto que
bem-vindos num mo- formações eram limitadas. Agora, o ele adquiriu foi despachado para en-
mento em que produti- pacote da Macromedia inclui um pro- trega. O servidor também pode, ago-
vidade é uma meta oni- grama específico para a produção de ra, reagir a uma variedade de even-
presente nas empresas. Gateways: permitem comunicação por e-mail e SMS relatórios, o Report Builder. Nele, fi- tos relacionados com o próprio apli-

16 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 17
FERRAMENTAS/COLDFUSION 23.05.05 16:28 Page 18

FERRAMENTAS/COLDFUSION

cativo. Consegue, por exemplo, dis- dem combinar o front-end em Cold-


parar uma ação no início ou no fim Fusion com programas de retaguar-
de uma sessão ou requisição do da implementados na forma de clas-
usuário ou quando ocorre uma de- ses Java ou, no caso do ambiente .Net,
terminada condição de erro. de objetos COM. Esses objetos e clas-
O ColdFusion incorporou exten- ses são, então, ativados de dentro de
sões para o Dreamweaver. Elas per- um script do ColdFusion.
mitem realizar tarefas como conec- Além da edição Enterprise, o Cold-
tar a base de dados ao servidor sem Fusion MX 7 é oferecido em mais
sair do ambiente de desenvolvimen- duas. A edição Standard não inclui
to. Como já acontecia em versões an- os gateways de eventos e tem limi-
teriores, o produto não inclui ferra- tações de capacidade. É recomen-
mentas de programação. A idéia é dada para sites menores, que ro-
que o desenvolvedor adquira sepa- dam num único servidor. Já a edi-
radamente o Dreamweaver. ção Developer é distribuída gratui-
Pode-se notar que o forte do Cold- tamente, mas permite acesso ao ser-
Fusion continua sendo o desenvolvi- vidor apenas na rede local. Quem
mento rápido do front-end, a parte quiser experimentar o ColdFusion
do aplicativo que interage com o usuá- MX 7 pode baixar a versão Develo-
rio na web. Empresas que necessitam per ou um demo da Enterprise no
de mais robustez e desempenho na endereço www.info.abril.com.br/
parte que processa as transações po- download/2152.shtml.

ColdFusion MX 7 Enterprise
> FABRICANTE Macromedia
> O QUE É Plataforma para aplicativos na web
> PRÓ Os novos recursos agilizam o desenvolvimento
> CONTRA O pacote não inclui editor de programas
> LINGUAGEM DE 8,8
PROGRAMAÇÃO A linguagem CFML é poderosa e de rápido
aprendizado
> FERRAMENTAS 7,9
Novas funções facilitam a produção de
formulários e relatórios
> COMPATIBILIDADE 8,2
Trabalha com vários servidores de aplicações e
bancos de dados
> AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) 8,3
> PREÇOS (R$) 14 877 (completo)
7 438 (atualização)
> CUSTO/BENEFÍCIO 7,0
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Linguagem
de programação (35%), Ferramentas de gerenciamento (35%) e Compatibilidade (30%).

18 < C O L E Ç Ã O I N F O
FERRAMENTAS/MY SQL 1 24.05.05 12:38 Page 19

FERRAMENTAS/MYSQL

DADOS LIVRES
COM O MYSQL
ESTÁVEL, RÁPIDO E FÁCIL DE USAR, ELE É A ESTRELA
DOS BANCOS DE DADOS DE CÓDIGO ABERTO

s bancos de dados open empresa sueca MySQL AB. Rápido,

O source estão cada vez


mais presentes nas em-
presas. Nas pequenas,
com suas aplicações simples e rápi-
multiplataforma, gratuito (apenas o
suporte é cobrado) e fácil de usar,
ele já é bastante utilizado na mon-
tagem de sites dinâmicos e começa
das, podem dar conta de todo o tra- a ser empregado em intranets.
balho. No mundo corporativo, aten- Pequeno no tamanho, mas gran-
dem às necessidades de muitos de- de nas aplicações que pode rodar,
partamentos. O nome mais expres- o MySQL é compatível com o pa-
sivo desse grupo, que inclui Post- drão SQL (Ansi) e pode trabalhar
greSQL e Firebird, é o MySQL, da com várias plataformas. Em siste-

© ILUSTRAÇÃO CELLUS C O L E Ç Ã O I N F O > 19


FERRAMENTAS/MY SQL 1 23.05.05 16:31 Page 20

FERRAMENTAS/MYSQL FERRAMENTAS/MYSQL

mas Unix, ele tem ladas; se já é experiente, baixe o có- vem pronto para ser usado, então
capacidades mul- digo-fonte para compilar em seu apenas renomeie o diretório mysql-
tithread, ou seja, servidor. No tutorial de instalação xxx para mysql:
roda várias versões a seguir, utilizamos o MySQL Max mv mysql-xxx mysql
dele mesmo. No na distribuição Linux Suse 9.2, com 4. Agora vamos instalar os bancos de
Windows NT, 2000, servidor web Apache, PHP e com- dados-padrão necessários para que o
XP ou 2003, o partilhador de arquivos Samba. MySQL funcione, dando o comando
MySQL roda como scripts/mysql_install_db
um serviço. Já no > A INSTALAÇÃO 5. Acerte as permissões do diretó-
Windows 95/98, fi- 1. Antes de mais nada, gere um rio de instalação da seguinte forma:
ca como uma jane- grupo de usuários chamado mysql chown –R root .
la do DOS minimi- com o seguinte comando: chown –R mysql data
zada. O banco de groupadd mysql chgrp –R mysql .
dados também con- MySQL Control Center: visualização e controle de funções Em seguida, crie um usuário 6. Inicie o mysql com
ta com drivers de mysql digitando: bin/mysqld_safe --user=mysql &
ODBC para outras aplicações. primeiramente deve ter o Apache ro- useradd –g mysql mysql 7. É preciso dar ao programa a ca-
Instalado em um servidor isola- dando como servidor de web. Esse usuário será utilizado pelos pacidade de começar e parar o ser-
do, o MySQL é um banco de dados O primeiro passo é baixar a última programas para entrar no MySQL, viço quando o servidor inicializar e
veloz e estável. O grande diferencial versão do MySQL (www.info.abril. fazer pesquisas e trazer resultados. quando desligar. Como ele já vem
está na possibilidade de se integrar com.br/download/2901.shtml), que 2. Depois de terminado o down- com um script que faz isso, copie o
à internet por meio de um interpre- está diponível em quatro sabores: load, vá até o diretório onde está arquivo supprot-files/mysql.server
tador de linguagem, como PHP, Perl • MySQL Standard – Conta com as salvo o arquivo e descompacte usan- para o diretório /etc/rc.d e configu-
ou TCL e até mesmo ASP. Essa com- funções-padrão e suporte a InnoDB, do o tar. Para isso, digite a linha: re o sistema para carregá-lo. No Su-
binação, instalada e compilada, por sistema de transações seguras. tar xvzf mysql-xxxx.tar.gz se, basta abrir o YaST System e aces-
exemplo, em um servidor rodando • MySQL Max – Inclui as funções O xxxx é o espaço em que você de- sar o editor de runlevel.
o Apache, gera páginas dinâmicas da versão Standard e recursos no- ve colocar a versão
com as informações vindas em tem- vos avançados, como sistemas de que você baixou. Is-
po real do banco de dados. armazenamento para cluster e so vai criar um di-
Se você não tem um servidor pró- Berkeley Database. retório mysql-xxxx.
prio e utiliza um provedor para hos- • MySQL Cluster – Versão de alta 3. Localize esse di-
pedar seu site, é preciso encontrar um performance para cluster de ban- retório e dê uma
que já ofereça esse serviço. Isso por- co de dados. boa olhada nos ar-
que a instalação do PHP e do MySQL • MaxDB – Edição para grandes em- quivos de READ-
para montagem de sites dinâmicos presas,antes conhecida como SAP DB. ME. Eles podem
exige ter direitos sobre o servidor. Por O MySQL-padrão está na versão ajudá-lo em várias
questões de segurança, os provedo- 4.1.11. Já existe uma versão 5.0 em situações críticas.
res normalmente não dão essas liber- desenvolvimento, liberada apenas Nessa versão do
dades a quem opta por serviços de para testes. Se você está começan- MySQL não é ne-
hosting compartilhado. Porém, se vo- do no mundo Unix, pode escolher cessário compilar
cê é o administrador de seu servidor, uma das várias opções pré-compi- o programa, ele já YaST: facilidade do Suse no controle do banco de dados

20 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 21
FERRAMENTAS/MY SQL 1 23.05.05 16:31 Page 20

FERRAMENTAS/MYSQL FERRAMENTAS/MYSQL

mas Unix, ele tem ladas; se já é experiente, baixe o có- vem pronto para ser usado, então
capacidades mul- digo-fonte para compilar em seu apenas renomeie o diretório mysql-
tithread, ou seja, servidor. No tutorial de instalação xxx para mysql:
roda várias versões a seguir, utilizamos o MySQL Max mv mysql-xxx mysql
dele mesmo. No na distribuição Linux Suse 9.2, com 4. Agora vamos instalar os bancos de
Windows NT, 2000, servidor web Apache, PHP e com- dados-padrão necessários para que o
XP ou 2003, o partilhador de arquivos Samba. MySQL funcione, dando o comando
MySQL roda como scripts/mysql_install_db
um serviço. Já no > A INSTALAÇÃO 5. Acerte as permissões do diretó-
Windows 95/98, fi- 1. Antes de mais nada, gere um rio de instalação da seguinte forma:
ca como uma jane- grupo de usuários chamado mysql chown –R root .
la do DOS minimi- com o seguinte comando: chown –R mysql data
zada. O banco de groupadd mysql chgrp –R mysql .
dados também con- MySQL Control Center: visualização e controle de funções Em seguida, crie um usuário 6. Inicie o mysql com
ta com drivers de mysql digitando: bin/mysqld_safe --user=mysql &
ODBC para outras aplicações. primeiramente deve ter o Apache ro- useradd –g mysql mysql 7. É preciso dar ao programa a ca-
Instalado em um servidor isola- dando como servidor de web. Esse usuário será utilizado pelos pacidade de começar e parar o ser-
do, o MySQL é um banco de dados O primeiro passo é baixar a última programas para entrar no MySQL, viço quando o servidor inicializar e
veloz e estável. O grande diferencial versão do MySQL (www.info.abril. fazer pesquisas e trazer resultados. quando desligar. Como ele já vem
está na possibilidade de se integrar com.br/download/2901.shtml), que 2. Depois de terminado o down- com um script que faz isso, copie o
à internet por meio de um interpre- está diponível em quatro sabores: load, vá até o diretório onde está arquivo supprot-files/mysql.server
tador de linguagem, como PHP, Perl • MySQL Standard – Conta com as salvo o arquivo e descompacte usan- para o diretório /etc/rc.d e configu-
ou TCL e até mesmo ASP. Essa com- funções-padrão e suporte a InnoDB, do o tar. Para isso, digite a linha: re o sistema para carregá-lo. No Su-
binação, instalada e compilada, por sistema de transações seguras. tar xvzf mysql-xxxx.tar.gz se, basta abrir o YaST System e aces-
exemplo, em um servidor rodando • MySQL Max – Inclui as funções O xxxx é o espaço em que você de- sar o editor de runlevel.
o Apache, gera páginas dinâmicas da versão Standard e recursos no- ve colocar a versão
com as informações vindas em tem- vos avançados, como sistemas de que você baixou. Is-
po real do banco de dados. armazenamento para cluster e so vai criar um di-
Se você não tem um servidor pró- Berkeley Database. retório mysql-xxxx.
prio e utiliza um provedor para hos- • MySQL Cluster – Versão de alta 3. Localize esse di-
pedar seu site, é preciso encontrar um performance para cluster de ban- retório e dê uma
que já ofereça esse serviço. Isso por- co de dados. boa olhada nos ar-
que a instalação do PHP e do MySQL • MaxDB – Edição para grandes em- quivos de READ-
para montagem de sites dinâmicos presas,antes conhecida como SAP DB. ME. Eles podem
exige ter direitos sobre o servidor. Por O MySQL-padrão está na versão ajudá-lo em várias
questões de segurança, os provedo- 4.1.11. Já existe uma versão 5.0 em situações críticas.
res normalmente não dão essas liber- desenvolvimento, liberada apenas Nessa versão do
dades a quem opta por serviços de para testes. Se você está começan- MySQL não é ne-
hosting compartilhado. Porém, se vo- do no mundo Unix, pode escolher cessário compilar
cê é o administrador de seu servidor, uma das várias opções pré-compi- o programa, ele já YaST: facilidade do Suse no controle do banco de dados

20 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 21
FERRAMENTAS/MY SQL 1 23.05.05 16:32 Page 22

FERRAMENTAS/MYSQL FERRAMENTAS/MYSQL

Nesse comando, o xxx se refere o PHP com suporte a MySQL e


GERENCIAMENTO à versão que você escolheu. Loca- Apache.
GRÁFICO lize o diretório php-4.xxx que foi 2. Agora, no mesmo diretório, digite:
criado na descompactação e digite make
O MySQL não vem com
este comando (na mesma linha): Pressione Enter. Quando estiver
uma interface gráfica
./configure--with-mysql--with- concluído, escreva:
para seu gerenciamento,
apache=../apache_xxxx--enable- make install
mas isso não é problema.
track-vars Aperte Enter. Seu Unix ou Linux
Existem vários programas
O xxxx, desta vez, é para a ver- irá compilar o PHP para funcionar
que fazem esse trabalho
são do Apache. Ele irá compilar com o kernel da máquina.
e estão disponíveis para
download na internet.
A própria MySQL AB conta MYSQL NO WINDOWS
com uma interface de
Se você tentou instalar a modo de autenticação antigo.
controle. A versão antiga
versão 4 do MySQL no seu Basta executar esta query:
se chamava MySQLGUI
Windows pode ter encontrado update user set password =
e foi substituída
alguma dificuldade ao fazer a old_password(‘senha’) where
pela MySQL Control Center.
conexão com o banco e user = ‘usuário’;
Ela pode ser baixada
Administração: a aba Status dá agilidade deparado com o erro: flush privileges;
gratuitamente em
para fazer comparações do uso do servidor Client does not support Assim, para esse usuário será
www.info.abril.com.br/
authentication protocol usado o método de
download/3185.shtml.
O MySQLCC permite montar > O PHP requested by server; consider autenticação do MySQL 3.
Agora que você já tem o MySQL con- upgrading
queries (pesquisas nos
figurado e rodando, necessita do MySQL client
bancos de dados) utilizando
PHP para completar o serviço de in- Isso acontece
a sintaxe de edição de texto
teratividade. Depois de instalar o porque o client
do SQL e apresenta os
PHP, você precisará compilar o Apa- para MySQL que
resultados em tabelas.
che para trabalhar com MySQL e vem no PHP 4
Com o MySQLCC você
PHP. Caso a sua instalação do PHP não tem total
também pode criar e
não tenha suporte a MySQL, siga os suporte à versão
gerenciar os bancos de
seguintes passos: 4, apenas para a
dados e as tabelas. Além
disso, é possível reparar
1. Baixe a última versão do código- 3. Mas não se
fonte do PHP (www.info.abril.com. desespere — o
e otimizar as tabelas.
br/download/2550.shtml). No nos- único conflito
Por fim, o MySQLCC faz
so teste, usamos a edição 4.3.11, uma que existe é na
o gerenciamento do
vez que a 5.0 ainda apresenta pro- autenticação.
servidor, podendo
blemas de compatibilidade. Nave- Para resolver o
mudar as variáveis
gue até o diretório /usr/local/src e problema, salve
e mostrar como estão Alterando senha: para PHP 4 rodando em Windows
expanda o arquivo com: as senhas no
os recursos em uso.
tar -xvzf php-4.xxx.tar.gz

22 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 23
FERRAMENTAS/MY SQL 1 23.05.05 16:32 Page 22

FERRAMENTAS/MYSQL FERRAMENTAS/MYSQL

Nesse comando, o xxx se refere o PHP com suporte a MySQL e


GERENCIAMENTO à versão que você escolheu. Loca- Apache.
GRÁFICO lize o diretório php-4.xxx que foi 2. Agora, no mesmo diretório, digite:
criado na descompactação e digite make
O MySQL não vem com
este comando (na mesma linha): Pressione Enter. Quando estiver
uma interface gráfica
./configure--with-mysql--with- concluído, escreva:
para seu gerenciamento,
apache=../apache_xxxx--enable- make install
mas isso não é problema.
track-vars Aperte Enter. Seu Unix ou Linux
Existem vários programas
O xxxx, desta vez, é para a ver- irá compilar o PHP para funcionar
que fazem esse trabalho
são do Apache. Ele irá compilar com o kernel da máquina.
e estão disponíveis para
download na internet.
A própria MySQL AB conta MYSQL NO WINDOWS
com uma interface de
Se você tentou instalar a modo de autenticação antigo.
controle. A versão antiga
versão 4 do MySQL no seu Basta executar esta query:
se chamava MySQLGUI
Windows pode ter encontrado update user set password =
e foi substituída
alguma dificuldade ao fazer a old_password(‘senha’) where
pela MySQL Control Center.
conexão com o banco e user = ‘usuário’;
Ela pode ser baixada
Administração: a aba Status dá agilidade deparado com o erro: flush privileges;
gratuitamente em
para fazer comparações do uso do servidor Client does not support Assim, para esse usuário será
www.info.abril.com.br/
authentication protocol usado o método de
download/3185.shtml.
O MySQLCC permite montar > O PHP requested by server; consider autenticação do MySQL 3.
Agora que você já tem o MySQL con- upgrading
queries (pesquisas nos
figurado e rodando, necessita do MySQL client
bancos de dados) utilizando
PHP para completar o serviço de in- Isso acontece
a sintaxe de edição de texto
teratividade. Depois de instalar o porque o client
do SQL e apresenta os
PHP, você precisará compilar o Apa- para MySQL que
resultados em tabelas.
che para trabalhar com MySQL e vem no PHP 4
Com o MySQLCC você
PHP. Caso a sua instalação do PHP não tem total
também pode criar e
não tenha suporte a MySQL, siga os suporte à versão
gerenciar os bancos de
seguintes passos: 4, apenas para a
dados e as tabelas. Além
disso, é possível reparar
1. Baixe a última versão do código- 3. Mas não se
fonte do PHP (www.info.abril.com. desespere — o
e otimizar as tabelas.
br/download/2550.shtml). No nos- único conflito
Por fim, o MySQLCC faz
so teste, usamos a edição 4.3.11, uma que existe é na
o gerenciamento do
vez que a 5.0 ainda apresenta pro- autenticação.
servidor, podendo
blemas de compatibilidade. Nave- Para resolver o
mudar as variáveis
gue até o diretório /usr/local/src e problema, salve
e mostrar como estão Alterando senha: para PHP 4 rodando em Windows
expanda o arquivo com: as senhas no
os recursos em uso.
tar -xvzf php-4.xxx.tar.gz

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FERRAMENTAS/MY SQL 1 23.05.05 16:32 Page 24

FERRAMENTAS/MYSQL

> O SERVIDOR WEB cp php.ini-dist /usr/local/lib/


Com essa etapa completada, é pre- php. ini
ciso fazer com que o Apache reco- Assim você diz onde o PHP en-
nheça e trabalhe com PHP. contra sua biblioteca de referência.
1. Navegue até o diretório do Apa- 2. Para terminar, vá até o diretório
che e digite na mesma linha: /etc/httpd/conf e localize o arqui-
./configure --prefix=/www -- vo httpd.conf. Abra-o em um editor
activate-module=src/ de texto e coloque a seguinte linha:
modules/php4/libphp4.a AddType application/
Esse comando cria o diretório x-httpd-php .php
/www, onde ficará guardado o seu Salve o arquivo. Esse comando
site. Agora digite: vai dizer ao Apache para interpre-
make tar os arquivos .php como um ser-
E aperte Enter. Quando o coman- viço PHP.
do terminar, digite: Reinicie o Apache com o comando:
make install apachectl restart
Tecle Enter novamente. Esse co- Pronto: você já pode começar a
mando irá compilar o Apache para construir páginas dinâmicas. Para uti-
funcionar com o kernel de sua má- lizar melhor o MySQL, você deverá
quina. Quando a compilação termi- aprender os comandos de realização
nar, navegue até o diretório php4- de pesquisas, criação de tabelas e
4.x e digite o seguinte: administração do banco de dados.

MySQL 4.1.11
> FABRICANTE MySQL AB
> O QUE É Banco de dados de código aberto
> PRÓ Rápido e fácil de instalar e configurar
> CONTRA Não tem certos recursos sofisticados, como
vistas (views)
> RECURSOS 6,0
Todos os básicos mais transações
> FACILIDADE DE USO 7,0
Sem interface gráfica própria, pode ser
gerenciado por ferramentas auxiliares
> COMPATIBILIDADE 9,0
Tem versões para Windows, Mac OS, Linux e
outros sistemas baseados em Unix
> AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) 7,2
> PREÇO Grátis
> CUSTO/BENEFÍCIO
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Recursos
(40%), Facilidade de uso (30%) e Compatibilidade (30%).

24 < C O L E Ç Ã O I N F O
FERRAMENTAS/ ACCESS 23.05.05 16:35 Page 25

FERRAMENTAS/ACCESS

O ACCESS MANDA
BEM NA INTERNET
O BANCO DE DADOS PODE FUNCIONAR ONLINE OU OFFLINE,
DE ACORDO COM A NECESSIDADE DO SITE

m dos bancos de dados 1. Banco online

U mais conhecidos do
mercado, o Access, da
Microsoft, é uma opção
interessante para a automação de
Quem lida com linguagens de au-
tomação, como PHP ou ASP, deve
configurar o Data Source Name
(DSN) do banco de dados. Com is-
sites em tarefas despretensiosas. so, pode-se testar o site dinâmico
Há basicamente duas formas de fa- localmente desde que haja um ser-
zer com que a sua base Access vá pa- vidor web instalado na máquina. O
ra a internet. Uma delas consiste em DSN serve como identificador do
ligar o banco a uma linguagem de au- banco de dados em qualquer cone-
tomação, como PHP ou ASP. Outra xão criada por meio do método
opção, mais simples e com menos re- ODBC, presente no Windows.
cursos, é recorrer a um software que Faça o seguinte:
lê as informações do banco de dados A. No painel de controle do Windows,
e as transforma em documentos há um ícone chamado ODBC (em al-
HTML, estáticos. Vamos a elas. gumas versões do sistema ele está
dentro do grupo Ferra-
mentas Administrativas).
Clique nele para abrir a
janela do ODBC.

Access: a configuração do banco de dados,


pelo método ODBC, é fácil

C O L E Ç Ã O I N F O > 25
FERRAMENTAS/ ACCESS 23.05.05 16:36 Page 26

FERRAMENTAS/ACCESS

B. Na aba DSN de
usuário, escolha a
opção Banco de da-
dos Access e clique
em Adicionar.
C. Na tela seguin-
te, selecione o dri-
ver adequado ao
banco. No caso, é
o driver próprio do
Microsoft Access.
D. A seguir, você
definirá o nome de
identificação do
banco (DSN) e se- DB to HTML Express: a consulta na tela de SQL gera o HTML
lecionará o arqui-
vo mdb (botão Selecionar). A des- co de dados e a tabela que fornece-
crição do DSN é opcional. Clique rá os dados para as páginas.
em OK e seu DSN estará criado. B. Depois, na tela de SQL, executa-
Ao escolher a empresa de hospe- mos a consulta.
dagem para o site, é bom verificar C. A partir daí, é gerada uma pági-
se o servidor tem suporte para ban- na HTML e fazemos os ajustes ne-
cos Access. Além disso, o usuário de- cessários na aba Page layout. É aqui
ve informar ao administrador o DSN que podemos, por exemplo, regu-
do banco de dados para que ele pos- lar o número de registros exibidos
sa ser configurado corretamente. em cada página. O DB to HTML in-
clui links de Anterior e Próximo au-
2. Publicação offline tomaticamente quando necessário.
Outra maneira de criar um site com D. A aba Template preview mostra
base em um banco de dados Ac- o código HTML do arquivo e per-
cess é usar um software auxiliar mite fazer as modificações direta-
para gerar as páginas. Existem di- mente na fonte. Na aba Preview te-
versos programas com essa finali- mos o resultado.
dade na web. Escolhemos o DB to Todo o processo de geração de
HTML Express (www.info.abril.com. páginas pode ser guardado como
br/download/3200.shtml), da XLi- um projeto. Assim, não precisamos
neSoft, pela facilidade de uso. Ve- repetir o processo para criar nova-
ja como ele funciona: mente a página. Outros recursos
A. Na tela principal, clicamos no bo- úteis do programa são o upload via
tão Connect para selecionar o ban- FTP e a geração de arquivos PDF.

26 < C O L E Ç Ã O I N F O
FERRAMENTAS/FIREBIRD 23.05.05 16:38 Page 27

FERRAMENTAS/FIREBIRD

BANCO DE DADOS
ASSIM É ÓTIMO!
O FIREBIRD 1.5 TEM RECURSOS PODEROSOS, POUPA
MEMÓRIA E PROCESSADOR E É DE GRAÇA
POR ERIC COSTA

banco de dados Firebird INFO testou a versão SuperServer

O está cada vez melhor,


acompanhando os avan-
ços dos concorrentes de
código aberto MySQL e PostgreSQL.
do Firebird (www.info.abril.com.br/
download/2108.shtml), voltada pa-
ra ambientes de produção. Outra ver-
são, a Classic, é dedicada a ambien-
Nascido de uma iniciativa da Borland tes de desenvolvimento, permitindo
de abrir o código do seu banco Inter- o acesso direto aos arquivos de da-
base 6, o Firebird chegou à versão 1.5 dos e rodando tarefas em vários pro-
bem mudado. Foi completamente tra- cessos. A versão SuperServer é sob
duzido da linguagem C para a C++ e, medida para voar: usa threads, que
entre as novidades, traz as nested possibilitam criar tarefas de forma
transactions, que permitem aplicar mais leve do que processos, consu-
novas regras de negócio quando uma mindo menos memória e recursos do
transação encontra um erro, sem pre- sistema operacional. Em compensa-
cisar desfazer toda a operação. Para ção, o SuperServer não permite abrir
a alegria geral dos usuários, foram os arquivos de dados diretamente.
mantidos os pontos fortes
do Firebird em relação aos
outros bancos de dados de
código aberto. Exemplos
são os recursos de triggers,
stored procedures e tran-
sações concorrentes, que
se beneficiam dos anos de
experiência e de correção
de código do Interbase. No
MySQL, o mais popular
banco de dados livre, es-
sas funções só aparece-
ram mais recentemente. IBExpert: gerencia usuários e tabelas do Firebird

C O L E Ç Ã O I N F O > 27
FERRAMENTAS/FIREBIRD 23.05.05 16:39 Page 28

FERRAMENTAS/FIREBIRD

Nos testes no INFOLAB, usamos mas usando o Firebird como backend


uma máquina Athlon XP 2200+ com pode optar por praticamente qual-
Windows 2003. Conseguimos criar quer linguagem de programação.
uma base de dados para armazenar Existem pacotes para integrar o
clientes em poucos minutos, usando banco de dados com Java e .Net,
a ferramenta de administração IBEx- além de PHP, Python, Perl, entre
pert (disponível em www.info.abril. outras. Em termos de compatibili-
com.br/download/4047.shtml). A dade, o Firebird roda nos Windows
montagem do banco de dados é fa- 2000, XP e 2003, além de Linux,
cilitada pela ferramenta, que ainda Mac OS X, Solaris e outros sistemas
permite rapidamente liberar e blo- baseados em Unix.
quear acessos de usuários. Para o futuro, o grupo de desen-
Uma limitação do Firebird, como volvimento do Firebird trabalha em
acontece na maioria dos bancos de melhorias de segurança, como a in-
dados de código aberto, é não tra- tegração com sistemas LDAP, que
zer nenhuma interface de adminis- armazenam os usuários de uma re-
tração de dados e usuários. Mas de. Entre os recursos novos em ges-
não se trata de uma limitação irre- tação estão tabelas temporárias e
mediável: o site oficial do banco de um sistema de backup incremen-
dados tem diversos programas que tal, que permitiria copiar apenas as
permitem fazer essas operações. mudanças recentes do banco de
Já quem vai desenvolver progra- dados a cada dia ou semana.

Firebird 1.5 SuperServer


> FABRICANTE FirebirdSQL Foundation
> O QUE É Banco de dados de código aberto
> PRÓ Conta com recursos poderosos, como views,
transações concorrentes e eventos
> CONTRA Depende de aplicativos de terceiros para
administração
> RECURSOS 7,5
Traz todo o pacote básico de funções dos bons
bancos de dados comerciais
> FACILIDADE DE USO 6,5
Não tem interface gráfica de administração,
precisando de ferramentas auxiliares
> COMPATIBILIDADE 9,0
Tem versões para Windows, Mac OS X, Linux e outros
sistemas baseados em Unix
> AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) 7,7
> PREÇO Grátis
> CUSTO/BENEFÍCIO
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Recursos (40%),
Facilidade de uso (30%) e Compatibilidade (30%).

28 < C O L E Ç Ã O I N F O
FERRAMENTAS/CMS 23.05.05 16:41 Page 29

FERRAMENTAS/CMS

PORTAL É COM
O XOOPS
COM ESSE GERENCIADOR DE CONTEÚDO
DÁ PARA CRIAR SITES PODEROSOS
POR CARLOS MACHADO

nome pode ser engraça- Xoops é necessário ter acesso a um

O do, mas o Xoops é uma


ferramenta séria de cria-
ção de sites dinâmicos,
que conseguiu formar no Brasil uma
servidor web com o banco de dados
MySQL e a linguagem PHP habilita-
dos. O servidor-padrão é o Apache,
normalmente rodando em sistema
comunidade do mundo de código- operacional Linux. O download do
fonte aberto bastante organizada. Si- Xoops 2.0.10 em português pode ser
gla de eXtensible Object Oriented Por- feito no endereço www.info.abril.
tal System — sistema de portais ex- com.br/download/3917.shtml.
tensível e orientado a objeto —, o A característica que mais se desta-
Xoops é uma ferramenta em PHP in- ca no produto é a flexibilidade. Quan-
dicada para a criação de portais co- do se instala o Xoops com a opção
merciais, páginas web pessoais, co- Standard e se ativa apenas o módulo
munidades, sites de notícias, intra- News, obtém-se o site mínimo, que
nets e blogs. O produto faz parte da corresponde a um weblog ou noticiá-
categoria de software
CMS — iniciais de content
management system ou
sistema de gerenciamen-
to de conteúdo.
Desenvolvido pela
Xoops Organisation
(com s mesmo), o pro-
duto consiste num pa-
cote básico que pode ser
estendido mediante a
instalação de módulos
avulsos que acrescen-
tam ao site novas fun-
ções. Para instalar o Administração: instalação e configuração numa tela

C O L E Ç Ã O I N F O > 29
FERRAMENTAS/CMS 23.05.05 16:41 Page 30

FERRAMENTAS/CMS FERRAMENTAS/CMS

rio. Para uma es- curso importan- > MÓDULOS INTEGRADOS vial e está fora do alcance dos cria-
trutura de porte te em qualquer A integração de módulos externos é dores de site menos experientes.
médio, pode-se site, mas funda- a tarefa que mais exige esforço do Mas quem tem dúvida sobre o
ativar, além de mental em sites usuário. Cada módulo tem configu- Xoops não está sozinho. As comuni-
Notícias, módu- de conteúdo, rações diferentes e seus próprios tru- dades xoopistas são ágeis nas res-
los como Fórum, cujo principal ques. Nesse momento, o usuário pre- postas quando se entra em seus fó-
Download e Web acervo é o tex- cisa ter noção de administração de runs atrás de alguma solução. Ao en-
Links. Forma-se to. O módulo sistemas, a fim de definir os níveis de frentar alguns problemas de confi-
assim um site de download é acesso de cada módulo e conteúdo. guração do Xoops, o INFOLAB recor-
com recursos pa- também um ex- Conforme o tipo de site, talvez seja reu a fóruns em comunidades brasi-
ra a formação de celente recurso. necessário definir esquemas comple- leiras — há três principais: Xoops Bra-
uma comunida- Além de permi- xos, como vários grupos de usuários, sil (http://br.xoops.org), XoopsBR
de, na qual os tir a inclusão de cada um com permissões diferentes. (www.xoopsbr.org) e Xoops Total
membros cadas- arquivos para Num site que aceita a interação de (www.xoopstotal.com.br). Menos
Site com Xoops: recursos aos montes
trados podem in- serem baixados visitantes, pode-se criar, por exem- de 20 minutos depois, a dúvida já es-
teragir entre si e com os visitantes. A no próprio portal Xoops, ele geren- plo, grupos de usuários como “anô- tava solucionada. Nota-se, também,
mesma estrutura, reconfigurada, po- cia os links para copiar arquivos em nimos”, “registrados”, “editores” e no site principal e em outros da co-
de tornar-se um site corporativo. Nes- outros sites e fornece estatísticas dos “administradores”, cada qual com munidade, grande preocupação com
se caso, a empresa tem a opção de itens mais baixados. Oferece até um seus direitos. A configuração de po- a publicação de material didático com
desenvolver módulos próprios, ajus- serviço de avisos, que alerta o usuá- líticas de acesso não é uma tarefa tri- dicas e documentação do produto.
tados às suas necessidades específi- rio quando há novidades na seção.
cas, ou selecionar módulos na vasta O módulo que implementa fóruns, XOOPS 2.0.10
biblioteca de código aberto franquea- também nativo, parece ser um dos
> FABRICANTE The Xoops Organisation
da pela comunidade xoopista. No si- mais populares — pelos menos nos
> O QUE É Sistema de código aberto para a criação de sites
te central da comunidade (www. sites das comunidades Xoops. dinâmicos, como portais, intranets e blogs. A
solução baseia-se no banco de dados MySQL e
Xoops.org) pode-se baixar em torno A instalação do Xoops é relativa- no servidor web Apache com PHP
de 300 módulos para os mais varia- mente fácil. Basta seguir as instruções > INSTALAÇÃO 8,0
A operação transcorre sem dificuldade, desde
dos fins, em categorias como multi- e ter algum conhecimento sobre o que o usuário siga as instruções
mídia, manipulação de imagens, me- servidor. Para quem vai montar um > MÓDULOS 8,5
O produto traz um conjunto de recursos nativos
canismos de busca, publicação de no- site cujas opções se restringem ao pa- e pode ser estendido com módulos externos que
implementam funções especiais
tícias, e-commerce, salas de bate-pa- cote básico do produto, também não
> PERSONALIZAÇÃO 7,0
po, calendários e grupos de discussão. há dificuldade. Elas só começam a As opções de layout são um tanto engessadas.
Para obter um visual personalizado é preciso
aparecer quando se deseja fazer per- programar
> BUSCA INTERNA sonalizações. É o caso, por exemplo, > GERENCIAMENTO DE
CONTEÚDO
7,5
Controle minucioso de tudo o que foi publicado
Alguns módulos nativos — incluídos de alterar o layout da página para al-
na instalação-padrão — merecem des- go diferente do que oferece um te- > AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) 7,9
taque especial. Um deles é o meca- ma escolhido. Para isso, o usuário pre- > PREÇO Grátis
nismo de busca interna, que dá ao cisa ter conhecimento que lhe per- > CUSTO/BENEFÍCIO
usuário a facilidade de fazer pesqui- mita mexer nos códigos em PHP e (1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Instalação (30%),
sas dentro do site. Trata-se de um re- nos gabaritos de páginas. Módulos (30%), Personalização (20%) e Gerenciamento de conteúdo (20%).

30 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 31
FERRAMENTAS/CMS 23.05.05 16:41 Page 30

FERRAMENTAS/CMS FERRAMENTAS/CMS

rio. Para uma es- curso importan- > MÓDULOS INTEGRADOS vial e está fora do alcance dos cria-
trutura de porte te em qualquer A integração de módulos externos é dores de site menos experientes.
médio, pode-se site, mas funda- a tarefa que mais exige esforço do Mas quem tem dúvida sobre o
ativar, além de mental em sites usuário. Cada módulo tem configu- Xoops não está sozinho. As comuni-
Notícias, módu- de conteúdo, rações diferentes e seus próprios tru- dades xoopistas são ágeis nas res-
los como Fórum, cujo principal ques. Nesse momento, o usuário pre- postas quando se entra em seus fó-
Download e Web acervo é o tex- cisa ter noção de administração de runs atrás de alguma solução. Ao en-
Links. Forma-se to. O módulo sistemas, a fim de definir os níveis de frentar alguns problemas de confi-
assim um site de download é acesso de cada módulo e conteúdo. guração do Xoops, o INFOLAB recor-
com recursos pa- também um ex- Conforme o tipo de site, talvez seja reu a fóruns em comunidades brasi-
ra a formação de celente recurso. necessário definir esquemas comple- leiras — há três principais: Xoops Bra-
uma comunida- Além de permi- xos, como vários grupos de usuários, sil (http://br.xoops.org), XoopsBR
de, na qual os tir a inclusão de cada um com permissões diferentes. (www.xoopsbr.org) e Xoops Total
membros cadas- arquivos para Num site que aceita a interação de (www.xoopstotal.com.br). Menos
Site com Xoops: recursos aos montes
trados podem in- serem baixados visitantes, pode-se criar, por exem- de 20 minutos depois, a dúvida já es-
teragir entre si e com os visitantes. A no próprio portal Xoops, ele geren- plo, grupos de usuários como “anô- tava solucionada. Nota-se, também,
mesma estrutura, reconfigurada, po- cia os links para copiar arquivos em nimos”, “registrados”, “editores” e no site principal e em outros da co-
de tornar-se um site corporativo. Nes- outros sites e fornece estatísticas dos “administradores”, cada qual com munidade, grande preocupação com
se caso, a empresa tem a opção de itens mais baixados. Oferece até um seus direitos. A configuração de po- a publicação de material didático com
desenvolver módulos próprios, ajus- serviço de avisos, que alerta o usuá- líticas de acesso não é uma tarefa tri- dicas e documentação do produto.
tados às suas necessidades específi- rio quando há novidades na seção.
cas, ou selecionar módulos na vasta O módulo que implementa fóruns, XOOPS 2.0.10
biblioteca de código aberto franquea- também nativo, parece ser um dos
> FABRICANTE The Xoops Organisation
da pela comunidade xoopista. No si- mais populares — pelos menos nos
> O QUE É Sistema de código aberto para a criação de sites
te central da comunidade (www. sites das comunidades Xoops. dinâmicos, como portais, intranets e blogs. A
solução baseia-se no banco de dados MySQL e
Xoops.org) pode-se baixar em torno A instalação do Xoops é relativa- no servidor web Apache com PHP
de 300 módulos para os mais varia- mente fácil. Basta seguir as instruções > INSTALAÇÃO 8,0
A operação transcorre sem dificuldade, desde
dos fins, em categorias como multi- e ter algum conhecimento sobre o que o usuário siga as instruções
mídia, manipulação de imagens, me- servidor. Para quem vai montar um > MÓDULOS 8,5
O produto traz um conjunto de recursos nativos
canismos de busca, publicação de no- site cujas opções se restringem ao pa- e pode ser estendido com módulos externos que
implementam funções especiais
tícias, e-commerce, salas de bate-pa- cote básico do produto, também não
> PERSONALIZAÇÃO 7,0
po, calendários e grupos de discussão. há dificuldade. Elas só começam a As opções de layout são um tanto engessadas.
Para obter um visual personalizado é preciso
aparecer quando se deseja fazer per- programar
> BUSCA INTERNA sonalizações. É o caso, por exemplo, > GERENCIAMENTO DE
CONTEÚDO
7,5
Controle minucioso de tudo o que foi publicado
Alguns módulos nativos — incluídos de alterar o layout da página para al-
na instalação-padrão — merecem des- go diferente do que oferece um te- > AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) 7,9
taque especial. Um deles é o meca- ma escolhido. Para isso, o usuário pre- > PREÇO Grátis
nismo de busca interna, que dá ao cisa ter conhecimento que lhe per- > CUSTO/BENEFÍCIO
usuário a facilidade de fazer pesqui- mita mexer nos códigos em PHP e (1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Instalação (30%),
sas dentro do site. Trata-se de um re- nos gabaritos de páginas. Módulos (30%), Personalização (20%) e Gerenciamento de conteúdo (20%).

30 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 31
FERRAMENTAS/E-COMMERCE 23.05.05 16:43 Page 32

FERRAMENTAS/E-COMMERCE FERRAMENTAS/E-COMMERCE

O osCOMMERCE
zio e indicar ao instalador o caminho Se a instalação é fácil, a configura-
desse banco. Também durante a ins- ção é outra história. A escolha do idio-
talação, pode-se escolher a criação ma, por exemplo, deveria ser algo

FAZ A LOJA
de uma loja a partir do zero ou ini- absolutamente suave. Não é. Alguns
ciar com uma estrutura de demons- itens, como menus e legendas, in-
tração. Esta última opção é a mais in- sistem em aparecer em inglês. No
O PROGRAMA VEM RECHEADO DE RECURSOS, dicada, porque fornece uma apre- INFOLAB notamos vários erros de
MAS É DURO DE CONFIGURAR
sentação visual do padrão de lojas PHP e os problemas de acesso a da-
POR CARLOS MACHADO, COM OSMAR LAZZARINI
montadas com o osCommerce. dos durante a configuração. Nesses
Na instalação, grande número de casos, o material de ajuda não se re-
ontar lojas online é a tada com novos recursos. Todos es- módulos fica à disposição na loja. No vela muito útil. Pode-se recorrer aos

M missão que o osCom-


merce, um produto de
código aberto, cumpre
bem. Tanto que 1 417 sites de comér-
ses recursos estão disponíveis em
módulos criados pela comunidade
de usuários. Até o encerramento des-
ta edição, havia 379 módulos para
próximo passo, a configuração, o cria-
dor da loja define os itens que deseja
usar. Alguns pacotes são obrigatórios.
O de idioma, por exemplo. Se a inten-
fóruns de discussão do osCommer-
ce, mas é preciso ter disposição pa-
ra garimpar uma resposta específica
no meio de milhares. Também se po-
cio eletrônico cons- gerenciar pagamentos, ção é vender para brasileiros, a loja de- de colocar uma pergunta no fórum
truídos com o soft- 166 para controlar o en- verá falar português. Do mesmo mo- e aguardar que alguém forneça uma
ware estavam ativos vio de produtos e 123 do, é preciso escolher adequadamen- resposta adequada — o que, natural-
na web no início de para ajustar o idio- te os módulos que definem formas de mente, nem sempre acontece. A enor-
maio. O osCommer- ma, além de outros pagamento, cartão de crédito etc. me oferta de módulos tanto ajuda
ce é uma solução 1 954 pacotes com
completa para mon- funções variadas.
tar lojas online sem Entre eles há módu-
exigir grandes co- los específicos para
nhecimentos de pro- sites brasileiros, co-
gramação e sem cus- mo controle de en-
tos. Criado com ba- trega por Sedex.
se na linguagem PHP, o O primeiro passo para a monta-
programa roda em várias platafor- gem da loja é baixar o osCommerce
mas: Windows, Linux, Solaris, BSD e (www.info.abril.com.br/download/
Mac OS X. O requisito básico para 3911.shtml). A instalação do progra-
instalá-lo é o servidor web Apache ma deve ser feita, de preferência, di-
com PHP e banco de dados MySQL retamente no servidor que hospeda-
habilitados. INFO testou a versão 2.2 rá a loja. Também é possível criar
do produto em ambiente Linux. uma loja local e, depois, fazer uma
O que impressiona no osCommer- série de ajustes a fim de transferi-la
ce é o volume de possibilidades que corretamente para o servidor. Mas is-
ele oferece. A concepção do produ- so exige que o usuário tenha bastan-
to prevê a instalação de uma loja bá- te experiência. Ele precisa, por exem-
sica, que depois pode ser incremen- plo, criar um banco dados MySQL va- Loja com osCommerce: o visual pode ser modificado com temas variados

32 < C O L E Ç Ã O I N F O © ILUSTRAÇÃO STEFAN C O L E Ç Ã O I N F O > 33


FERRAMENTAS/E-COMMERCE 23.05.05 16:43 Page 32

FERRAMENTAS/E-COMMERCE FERRAMENTAS/E-COMMERCE

O osCOMMERCE
zio e indicar ao instalador o caminho Se a instalação é fácil, a configura-
desse banco. Também durante a ins- ção é outra história. A escolha do idio-
talação, pode-se escolher a criação ma, por exemplo, deveria ser algo

FAZ A LOJA
de uma loja a partir do zero ou ini- absolutamente suave. Não é. Alguns
ciar com uma estrutura de demons- itens, como menus e legendas, in-
tração. Esta última opção é a mais in- sistem em aparecer em inglês. No
O PROGRAMA VEM RECHEADO DE RECURSOS, dicada, porque fornece uma apre- INFOLAB notamos vários erros de
MAS É DURO DE CONFIGURAR
sentação visual do padrão de lojas PHP e os problemas de acesso a da-
POR CARLOS MACHADO, COM OSMAR LAZZARINI
montadas com o osCommerce. dos durante a configuração. Nesses
Na instalação, grande número de casos, o material de ajuda não se re-
ontar lojas online é a tada com novos recursos. Todos es- módulos fica à disposição na loja. No vela muito útil. Pode-se recorrer aos

M missão que o osCom-


merce, um produto de
código aberto, cumpre
bem. Tanto que 1 417 sites de comér-
ses recursos estão disponíveis em
módulos criados pela comunidade
de usuários. Até o encerramento des-
ta edição, havia 379 módulos para
próximo passo, a configuração, o cria-
dor da loja define os itens que deseja
usar. Alguns pacotes são obrigatórios.
O de idioma, por exemplo. Se a inten-
fóruns de discussão do osCommer-
ce, mas é preciso ter disposição pa-
ra garimpar uma resposta específica
no meio de milhares. Também se po-
cio eletrônico cons- gerenciar pagamentos, ção é vender para brasileiros, a loja de- de colocar uma pergunta no fórum
truídos com o soft- 166 para controlar o en- verá falar português. Do mesmo mo- e aguardar que alguém forneça uma
ware estavam ativos vio de produtos e 123 do, é preciso escolher adequadamen- resposta adequada — o que, natural-
na web no início de para ajustar o idio- te os módulos que definem formas de mente, nem sempre acontece. A enor-
maio. O osCommer- ma, além de outros pagamento, cartão de crédito etc. me oferta de módulos tanto ajuda
ce é uma solução 1 954 pacotes com
completa para mon- funções variadas.
tar lojas online sem Entre eles há módu-
exigir grandes co- los específicos para
nhecimentos de pro- sites brasileiros, co-
gramação e sem cus- mo controle de en-
tos. Criado com ba- trega por Sedex.
se na linguagem PHP, o O primeiro passo para a monta-
programa roda em várias platafor- gem da loja é baixar o osCommerce
mas: Windows, Linux, Solaris, BSD e (www.info.abril.com.br/download/
Mac OS X. O requisito básico para 3911.shtml). A instalação do progra-
instalá-lo é o servidor web Apache ma deve ser feita, de preferência, di-
com PHP e banco de dados MySQL retamente no servidor que hospeda-
habilitados. INFO testou a versão 2.2 rá a loja. Também é possível criar
do produto em ambiente Linux. uma loja local e, depois, fazer uma
O que impressiona no osCommer- série de ajustes a fim de transferi-la
ce é o volume de possibilidades que corretamente para o servidor. Mas is-
ele oferece. A concepção do produ- so exige que o usuário tenha bastan-
to prevê a instalação de uma loja bá- te experiência. Ele precisa, por exem-
sica, que depois pode ser incremen- plo, criar um banco dados MySQL va- Loja com osCommerce: o visual pode ser modificado com temas variados

32 < C O L E Ç Ã O I N F O © ILUSTRAÇÃO STEFAN C O L E Ç Ã O I N F O > 33


FERRAMENTAS/E-COMMERCE 23.05.05 16:44 Page 34

FERRAMENTAS/E-COMMERCE

como atrapalha. Ajuda, porque per- cumentos. Depois disso, a loja pre-
mite a montagem de lojas bastante cisa pagar uma licença de 147 reais.
completas. Ao mesmo tempo, exige Devido ao esforço de seleção e
experiência e conhecimento dos implementação, o osCommerce é
meandros do osCommerce para en- indicado para o prestador de ser-
contrar módulos adequados às ne- viços na área de desenvolvimento.
cessidades do lojista. Depois, para Esse profissional pode investir no
configurar cada pacote. Mas em tec- conhecimento do produto, selecio-
nologia, soluções robustas não são nar módulos e resolver os proble-
mesmo vapt-vupt, certo? mas de instalação. Como especia-
Além das opções de módulos de lista, terá soluções testadas e po-
código-fonte aberto, há soluções con- derá oferecer sua experiência ao
vencionais de software para o os- mercado. Ele fará a montagem da
Commerce. Só um exemplo: o Cobre loja e treinará o dono para as ati-
Bem e-Commerce, da Thisf Informá- vidades de gerência. A principal for-
tica, programa CGI para emitir bole- ça do osCommerce está nas contri-
tos bancários. O produto pode ser buições da comunidade de código
obtido por download (www.info. aberto. Em geral, sempre se encon-
abril.com.br/download/3915.shtml) tra uma solução para implementar
e testado na emissão de até trinta do- novas funções na loja.

osCommerce 2.2 Milestone 2


> FABRICANTE osCommerce
> O QUE É Solução para montagem de lojas online
> PRÓ Grande quantidade de funções (módulos) disponíveis
para o produto
> CONTRA Falta um guia ou catálogo para a seleção de funções
> INSTALAÇÃO 7,3
Fácil, exige conhecimento mínimo de MySQL
> CONFIGURAÇÃO 6,5
Itens simples podem exigir longas tentativas de ajuste
> RECURSOS 7,8
O produto tem opções para criar lojas sofisticadas
> DOCUMENTAÇÃO 5,8
Não há um padrão de ajuda nem no módulo
básico nem nos adicionais
> COMPATIBILIDADE 8,0
Roda nas principais plataformas: Windows, Linux,
Solaris, BSD e Mac OS X
> AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) 7,1
> PREÇO Grátis (Licença GPL)
> CUSTO/BENEFÍCIO
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Instalação (20%),
Configuração (30%), Recursos (30%), Documentação (10%) e Compatibilidade (10%).

34 < C O L E Ç Ã O I N F O
FERRAMENTAS/WIKI 24.05.05 12:40 Page 35

FERRAMENTAS/WIKI

PÁGINAS ABERTAS
AO CONTEÚDO
NOS SITES FEITOS COM AS DEMOCRÁTICAS FERRAMENTAS
WIKI, QUEM TRABALHA É O VISITANTE
POR AIRTON LOPES, COM OSMAR LAZARINI

ites totalmente demo- pende do software escolhido para a

S cráticos, em que os visi- tarefa. A variedade é enorme. No en-


tantes podem — e de- tanto, em termos de recursos, as di-
vem — acrescentar ou ferenças entre eles são poucas. To-
mudar o conteúdo sem o menor pu- dos produzem páginas enxutíssimas,
dor. Para construir um site desses, sem nenhuma sofisticação de design
as ferramentas certas são os wikis. ou funcionalidade. A diferença mar-
Uma vez instalado o wiki, basta cli- cante está na linguagem usada para
car no link de edição e alterar os tex- criar os programas e os requisitos
tos, inserir imagens à vontade nas que cada um exige do servidor que
páginas existentes ou mesmo criar hospedará o site wiki.
links para páginas novas. Claro que O INFOLAB montou três wikis com
nada impede os vândalos digitais de ferramentas diferentes: o OpenWi-
usar a liberdade para fins menos no- ki 0.78 SP1, o UseModWiki 1.0 e o
bres. Mesmo que
isso ocorra, não é
preciso se preo-
cupar, porque os
wikis permitem
rever as versões
anteriores e res-
taurá-las em ins-
tantes. Mais: os
vândalos são ra-
ríssimos em wikis.
Colocar no ar o
seu próprio wiki
também pode ser
algo igualmente
simples. Tudo de- wxWikiServer: com ele, o site wiki dispensa servidor web

C O L E Ç Ã O I N F O > 35
FERRAMENTAS/WIKI 23.05.05 16:46 Page 36

FERRAMENTAS/WIKI

wxWikiServer 1.5.11. O UseModWiki cursos de abas do CSS (Cascading


é, na verdade, um script Perl. A sua Style Sheets). Mas não espere mila-
lista de pré-requisitos? Apenas o ser- gres. Simplicidade é a mola mestra
vidor web Apache com Perl. No da filosofia wiki. As formatações são
OpenWiki, a exigência é um servi- feitas com um conjunto de marca-
dor IIS com suporte a ASP e XML. ções próprio, mais simples do que o
Mais simples ainda, pelo menos na HTML. Basta digitar qualquer pala-
instalação, é o wxWikiServer. Ele pró- vra entre dois colchetes para que se-
prio funciona como servidor web, ja criada uma nova página. Quer co-
utilizando a porta 8080 do PC. locar uma imagem no wiki? Digite a
Os três são capazes de gerar feeds URL na tela de edição. O OpenWiki
RSS (Really Simple Syndication), as- permite fazer o upload de arquivos.
sim os interessados conseguem ser A mesma ação pode ser feita no Use-
notificados no ato sobre alterações ModWiki, mas antes é preciso habi-
no site. É difícil fugir, mas o aspecto litar o recurso. Com tudo isso, só não
espartano dos wikis pode ser um pou- monta um site com as portas aber-
co melhorado apelando para os re- tas quem não quiser.

Wiki para todos os gostos


UseModWiki 1.0 OpenWiki 0.78 SP1 wxWikiServer
1.5.11
> DESENVOLVEDOR Clifford Adams Laurens Pit Eddie Edwards e
Ryan Norton
> TECNOLOGIA Apache e Perl IIS, ASP e XML XML
> INSTALAÇÃO 6,5 5,5 7,5
Simples, mas É preciso editar Simples, com
requer edição de um arquivo de assistente
arquivo configuração
> RECURSOS 6,0 6,5 6,0
RSS, suporte a CSS RSS, suporte a CSS RSS, suporte a CSS
e upload de e upload de
arquivos arquivos
> FACILIDADE DE 8,0 7,0 7,0
USO Busca interna As páginas são Página de
funciona bem e hierarquizadas administração
rápido com poucos
recursos
> AVALIAÇÃO 6,9 6,2 6,8
TÉCNICA(1)
> PREÇO Grátis Grátis Grátis
> CUSTO/
BENEFÍCIO
> ONDE www.info.abril. www.info.abril. www.info.abril.
ENCONTRAR com.br/download/ com.br/download/ com.br/download/
3789.shtml 3790.shtml 3791.shtml
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Instalação (30%),
Recursos (35%) e Facilidade de uso (35%).

36 < C O L E Ç Ã O I N F O
FERRAMENTAS/SSI 23.05.05 16:48 Page 37

FERRAMENTAS/SSI

O SSI DISPENSA
BANCO E SCRIPT
SITES SIMPLES OU COM ATUALIZAÇÃO PARCIAL NÃO
PRECISAM DE TECNOLOGIAS COMPLEXAS

em sempre é preciso re- da empresa (conteúdo que quase

N correr a um banco de da-


dos ou a tecnologias
complexas para construir
sites dinâmicos. Em projetos pouco
nunca é alterado) e uma área com
notícias (de atualização constante).
Se suas demandas de automação
páram por aí, provavelmente o SSI
ambiciosos ou nos casos em que ape- resolverá o problema integralmente.
nas uma parte das páginas precisa Então, mãos à obra.
de atualização constante, o SSI (Ser-
ver Side Includes) é uma boa opção. 1. AJUSTE DO SERVIDOR
A rigor, o SSI é um conjunto de ins- Para utilizar o SSI, é necessário que
truções colocadas dentro de arqui- o servidor web de seu site aceite es-
vos HTML e interpretadas pelo ser- ses comandos — e que eles estejam
vidor no momento em que as pági- habilitados. Se você guarda o seu si-
nas são exibidas. Com isso, é possí- te num serviço de hospedagem, con-
vel criar conteúdos dinâmicos sem a fira com o prestador se o SSI já está
necessidade de nenhuma outra tec- habilitado ou qual o procedimento
nologia. O SSI pode ajudar em mui- correto para fazê-lo.
tas situações. Por exemplo: O SSI não é um padrão global, mas
A. Se você quer exibir a data e a ho- funciona em todos os servidores mais
ra de última atualização da página conhecidos, como Apache, Internet
ou a hora do momento em que o in- Information Services (Microsoft) ou
ternauta está lendo. Enterprise Server (Netscape). A for-
B. Se você tem um site grande e quer ma de habilitar o SSI varia em cada
administrar com facilidade as áreas modelo. Os exemplos deste texto re-
fixas das páginas (cabeçalho, roda- ferem-se ao Apache 1.3.33. Nesse ser-
pé, barra de navegação etc.). vidor, você deve inserir a seguinte li-
C. Se muitas páginas do seu site são nha de comando no arquivo httpd.
de conteúdo essencialmente não re- conf ou no arquivo .htaccess:
novável, mas têm um trecho com Options +Includes
atualização freqüente. Uma página Além disso, é preciso que os arqui-
que reúna, por exemplo, o histórico vos que vão conter os includes te-

C O L E Ç Ã O I N F O > 37
FERRAMENTAS/SSI 23.05.05 16:49 Page 38

FERRAMENTAS/SSI FERRAMENTAS/SSI

nham uma extensão hora (%R) da última modificação do car um arquivo que contém apenas
especial. Assim, o ser- arquivo. Veja: a barra de navegação dentro dos ar-
vidor saberá que de- <!--#config timefmt=“%R de quivos que compõem o site.
ve ler os arquivos à %d/%m/%Y” --> Para isso, cada HTML deve ter a
procura de um trecho Modificado às <!--#echo var= “ seguinte tag de include colocada no
dinâmico a ser inse- LAST_MODIFIED” --> exato local em que será exibida a
rido no código. barra de navegação:
As extensões va- 3. HTML EMBUTIDO <!--#include virtual=“
riam de servidor pa- Embora os exemplos acima sejam barradena vegacao.shtml”-->
ra servidor: normal- úteis, o SSI é usado principalmente Lembre que a notação de diretó-
mente, usa-se .shtml para permitir a colocação de um tre- rios segue a mesma lógica dos links.
para Apache e .shl cho de HTML dentro de outro. Diga- Ou seja, se o arquivo a ser chama-
para Netscape. No IIS, SSI: código para montar a página e criar os includes mos que seu site tenha 100 páginas do não estiver no mesmo diretório
utiliza-se a extensão- e todas elas tenham uma mesma do arquivo original, é preciso ano-
padrão .asp. Se você administra seu %d/%m/%Y” --> barra de navegação. O que aconte- tar o caminho (por exemplo, include
servidor Apache, faça o seguinte: Hoje é <!--#echo var=”DATE_ ce se for preciso mudar um item da virtual=“../barradenavegacao.
AddType text/html .shtml LOCAL”--> lista? Usando apenas HTML, seria shtml” se o include localizar-se em
AddHandler server-parsed .shtml Elas devem ser colocadas no lo- necessário reabrir cada arquivo pa- um diretório um nível acima).
Se você utiliza um provedor de hos- cal exato em que você quer que a ra fazer a mudança. Com o SSI, tu- Preparados os HTMLs, basta criar
pedagem, lembre-se de conferir a ex- data apareça (o texto “Hoje é” é ape- do fica mais fácil. Basta fazer com a barra de navegação como um ar-
tensão a ser empregada. nas um exemplo). Podem também que a barra seja um item de inclu- quivo à parte. Esse arquivo pode in-
Resolvida a parte do servidor, é ho- ser antecedidas e seguidas de for- de. Assim, com a simples alteração cluir formatação HTML à vontade,
ra de partir para a montagem dos in- matação HTML normal. A primeira de um arquivo, tudo estará automa- mas não deve conter as tags estru-
cludes. Um include nada mais é que linha do comando configura o for- ticamente renovado. Neste exemplo, turais de uma página (ou seja, as tags
um pequeno trecho de código colo- mato da data. Escolhemos o forma- vamos supor que você queira colo- HTML, HEAD e BODY), já que ele se-
cado no HTML informando ao servi- to dd/mm/aaaa. A segunda linha or- rá apenas um trecho
dor como agir. Esses comandos são dena ao servidor que coloque a da- inserido no meio da
contidos dentro de tags de comentá- ta local ao exibir a página. página final.
rio do HTML, ou seja, <!- - para iniciar Note que o horário a ser exibido É possível a colo-
o comando e - -> para finalizar. Veja é o do relógio do servidor. Também cação de vários in-
a seguir exemplos do que é possível serão seguidas as formatações de cludes numa mesma
fazer tendo como base o Apache. data estabelecidas no servidor. Ou página. Na prática,
seja, se ele estiver com os dias da quem utiliza esse sis-
2. DATA E HORA CERTAS semana configurados em inglês, eles tema costuma reta-
Nesse primeiro caso, vamos usar o aparecerão assim na página. lhar a estrutura fixa
SSI para incluir num arquivo a data Os dias da semana não entraram em uma série de in-
atual, em que o internauta estiver no exemplo acima, mas poderiam cludes — para barra
vendo a página. Para isso, basta acres- ser incluídos com a inserção do có- de navegação, roda-
centar ao HTML as seguintes tags: digo %A. Ainda na questão tempo, pé, área de desta-
<!-- #config timefmt=“ podemos também incluir a data e a Home da INFO Online: em cada área, um include ques, de notícias etc.

38 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 39
FERRAMENTAS/SSI 23.05.05 16:49 Page 38

FERRAMENTAS/SSI FERRAMENTAS/SSI

nham uma extensão hora (%R) da última modificação do car um arquivo que contém apenas
especial. Assim, o ser- arquivo. Veja: a barra de navegação dentro dos ar-
vidor saberá que de- <!--#config timefmt=“%R de quivos que compõem o site.
ve ler os arquivos à %d/%m/%Y” --> Para isso, cada HTML deve ter a
procura de um trecho Modificado às <!--#echo var= “ seguinte tag de include colocada no
dinâmico a ser inse- LAST_MODIFIED” --> exato local em que será exibida a
rido no código. barra de navegação:
As extensões va- 3. HTML EMBUTIDO <!--#include virtual=“
riam de servidor pa- Embora os exemplos acima sejam barradena vegacao.shtml”-->
ra servidor: normal- úteis, o SSI é usado principalmente Lembre que a notação de diretó-
mente, usa-se .shtml para permitir a colocação de um tre- rios segue a mesma lógica dos links.
para Apache e .shl cho de HTML dentro de outro. Diga- Ou seja, se o arquivo a ser chama-
para Netscape. No IIS, SSI: código para montar a página e criar os includes mos que seu site tenha 100 páginas do não estiver no mesmo diretório
utiliza-se a extensão- e todas elas tenham uma mesma do arquivo original, é preciso ano-
padrão .asp. Se você administra seu %d/%m/%Y” --> barra de navegação. O que aconte- tar o caminho (por exemplo, include
servidor Apache, faça o seguinte: Hoje é <!--#echo var=”DATE_ ce se for preciso mudar um item da virtual=“../barradenavegacao.
AddType text/html .shtml LOCAL”--> lista? Usando apenas HTML, seria shtml” se o include localizar-se em
AddHandler server-parsed .shtml Elas devem ser colocadas no lo- necessário reabrir cada arquivo pa- um diretório um nível acima).
Se você utiliza um provedor de hos- cal exato em que você quer que a ra fazer a mudança. Com o SSI, tu- Preparados os HTMLs, basta criar
pedagem, lembre-se de conferir a ex- data apareça (o texto “Hoje é” é ape- do fica mais fácil. Basta fazer com a barra de navegação como um ar-
tensão a ser empregada. nas um exemplo). Podem também que a barra seja um item de inclu- quivo à parte. Esse arquivo pode in-
Resolvida a parte do servidor, é ho- ser antecedidas e seguidas de for- de. Assim, com a simples alteração cluir formatação HTML à vontade,
ra de partir para a montagem dos in- matação HTML normal. A primeira de um arquivo, tudo estará automa- mas não deve conter as tags estru-
cludes. Um include nada mais é que linha do comando configura o for- ticamente renovado. Neste exemplo, turais de uma página (ou seja, as tags
um pequeno trecho de código colo- mato da data. Escolhemos o forma- vamos supor que você queira colo- HTML, HEAD e BODY), já que ele se-
cado no HTML informando ao servi- to dd/mm/aaaa. A segunda linha or- rá apenas um trecho
dor como agir. Esses comandos são dena ao servidor que coloque a da- inserido no meio da
contidos dentro de tags de comentá- ta local ao exibir a página. página final.
rio do HTML, ou seja, <!- - para iniciar Note que o horário a ser exibido É possível a colo-
o comando e - -> para finalizar. Veja é o do relógio do servidor. Também cação de vários in-
a seguir exemplos do que é possível serão seguidas as formatações de cludes numa mesma
fazer tendo como base o Apache. data estabelecidas no servidor. Ou página. Na prática,
seja, se ele estiver com os dias da quem utiliza esse sis-
2. DATA E HORA CERTAS semana configurados em inglês, eles tema costuma reta-
Nesse primeiro caso, vamos usar o aparecerão assim na página. lhar a estrutura fixa
SSI para incluir num arquivo a data Os dias da semana não entraram em uma série de in-
atual, em que o internauta estiver no exemplo acima, mas poderiam cludes — para barra
vendo a página. Para isso, basta acres- ser incluídos com a inserção do có- de navegação, roda-
centar ao HTML as seguintes tags: digo %A. Ainda na questão tempo, pé, área de desta-
<!-- #config timefmt=“ podemos também incluir a data e a Home da INFO Online: em cada área, um include ques, de notícias etc.

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FERRAMENTAS/SUÍTE FERRAMENTAS/SUÍTE

gramas Dreamweaver, Fireworks e inteligente. Agora, os tradicionais


Flash foram atualizados. O ColdFu- modos — Código, Design e Split —
sion Developer Edition mudou de não ficam mais em painéis separa-
versão (veja texto na página 16) de- dos: foram reunidos num único pai-
pois do lançamento da suíte, mas nel com botões e com outras fun-
pode ser atualizado de graça via ções importantes deixadas bem à
web. Todos os programas apresen- vista. Antes, por exemplo, o cam-
tam uma nova interface unificada, po para preenchimento do título
o que destaca o trabalho de integra- das páginas ficava escondido.
ção aplicada nos produtos. O rede- Outra função utilíssima é a veri-
senho da interface amplia a área útil ficação de compatibilidade com os
de trabalho dos aplicativos, graças mais diversos browsers, como In-
a uma disposição mais inteligente ternet Explorer para Mac OS e Win-
das ferramentas. Trabalha-se mais dows, Mozilla, Netscape Navigator
à vontade com essa nova encarna- e Opera em várias versões. Não dá
ção dos programas. para nenhum desenvolvedor re-
clamar. Você configura a lista de
Dreamweaver MX 2004: preocupação com os desenvolvedores de sites dinâmicos > Dreamweaver MX 2004 compatibilidade que deve ser ve-
A versão 2004 do Dreamweaver rificada e, com dois cliques, o

MAIS PODER
revela preocupação com os desen- Dreamweaver exibe a lista de pos-
volvedores de sites dinâmicos. A síveis erros na posição onde nor-
interface do programa foi modifi- malmente fica o painel de proprie-

AO STUDIO MX
cada, acrescentou-se mais elegân- dades. Um prático botão de teste
cia no visual e obtém-se melhor para os dados dinâmicos também
aproveitamento da área de traba- fica à vista do desenvolvedor, no
COM DREAMWEAVER, FLASH E INTERFACE INTEGRADA, lho. Os assistentes, agora, são ilus- mesmo painel.
A SUÍTE DOMINA O MERCADO DA WEB trados, tornando as tarefas mais Igualmente interessantes são as
POR CARLOS MACHADO, COM OSMAR LAZARINI agradáveis. A nova tela inicial traz novas funções de edição de ima-
atalhos para arquivos recentes, tu- gens assumidas pelo produto. Ta-
Studio MX, pacote de e traz ainda uma versão especial pa- toriais e extensões do programa. refas simples como cortar e redi-

O programas para desen-


volvimento de sites e
aplicações para a inter-
net da Macromedia, chegou à ver-
ra desenvolvedores do servidor de
páginas dinâmicas ColdFusion. In-
clui também o HomeSite, software
que auxilia a escrita de código HTML.
A máquina que transforma sites
em grandes aplicações foi a que ob-
teve maiores reforços. O Dream-
weaver vai deixando a concorrên-
mensionar figuras podem ser feitas
diretamente no Dreamweaver sem
a necessidade de abrir um progra-
ma externo. O software também in-
são 2004 como líder disparado no Um dos pontos de maior destaque cia cada vez mais para trás e torna- corporou um inspetor de código CSS
mercado da grande rede. A suíte reú- na suíte é a integração de seus com- se uma ferramenta tipicamente vol- que indica quando há erros no ar-
ne duas das ferramentas mais po- ponentes. Juntos, eles oferecem uma tada para o profissional. Desse mo- quivo. Para quem usa um software
pulares entre os webmasters, Dream- solução completa para webmasters do, seu uso por iniciantes se torna de controle de versão, o Dreawea-
weaver e Flash, dois bons progra- e desenvolvedores de aplicações on- uma tarefa quase impossível. A área ver vem com botões de check-in e
mas gráficos, Fireworks e FreeHand, line. Nessa versão, somente os pro- de trabalho do programa está mais check-out, impedindo que dois téc-

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FERRAMENTAS/SUÍTE FERRAMENTAS/SUÍTE

gramas Dreamweaver, Fireworks e inteligente. Agora, os tradicionais


Flash foram atualizados. O ColdFu- modos — Código, Design e Split —
sion Developer Edition mudou de não ficam mais em painéis separa-
versão (veja texto na página 16) de- dos: foram reunidos num único pai-
pois do lançamento da suíte, mas nel com botões e com outras fun-
pode ser atualizado de graça via ções importantes deixadas bem à
web. Todos os programas apresen- vista. Antes, por exemplo, o cam-
tam uma nova interface unificada, po para preenchimento do título
o que destaca o trabalho de integra- das páginas ficava escondido.
ção aplicada nos produtos. O rede- Outra função utilíssima é a veri-
senho da interface amplia a área útil ficação de compatibilidade com os
de trabalho dos aplicativos, graças mais diversos browsers, como In-
a uma disposição mais inteligente ternet Explorer para Mac OS e Win-
das ferramentas. Trabalha-se mais dows, Mozilla, Netscape Navigator
à vontade com essa nova encarna- e Opera em várias versões. Não dá
ção dos programas. para nenhum desenvolvedor re-
clamar. Você configura a lista de
Dreamweaver MX 2004: preocupação com os desenvolvedores de sites dinâmicos > Dreamweaver MX 2004 compatibilidade que deve ser ve-
A versão 2004 do Dreamweaver rificada e, com dois cliques, o

MAIS PODER
revela preocupação com os desen- Dreamweaver exibe a lista de pos-
volvedores de sites dinâmicos. A síveis erros na posição onde nor-
interface do programa foi modifi- malmente fica o painel de proprie-

AO STUDIO MX
cada, acrescentou-se mais elegân- dades. Um prático botão de teste
cia no visual e obtém-se melhor para os dados dinâmicos também
aproveitamento da área de traba- fica à vista do desenvolvedor, no
COM DREAMWEAVER, FLASH E INTERFACE INTEGRADA, lho. Os assistentes, agora, são ilus- mesmo painel.
A SUÍTE DOMINA O MERCADO DA WEB trados, tornando as tarefas mais Igualmente interessantes são as
POR CARLOS MACHADO, COM OSMAR LAZARINI agradáveis. A nova tela inicial traz novas funções de edição de ima-
atalhos para arquivos recentes, tu- gens assumidas pelo produto. Ta-
Studio MX, pacote de e traz ainda uma versão especial pa- toriais e extensões do programa. refas simples como cortar e redi-

O programas para desen-


volvimento de sites e
aplicações para a inter-
net da Macromedia, chegou à ver-
ra desenvolvedores do servidor de
páginas dinâmicas ColdFusion. In-
clui também o HomeSite, software
que auxilia a escrita de código HTML.
A máquina que transforma sites
em grandes aplicações foi a que ob-
teve maiores reforços. O Dream-
weaver vai deixando a concorrên-
mensionar figuras podem ser feitas
diretamente no Dreamweaver sem
a necessidade de abrir um progra-
ma externo. O software também in-
são 2004 como líder disparado no Um dos pontos de maior destaque cia cada vez mais para trás e torna- corporou um inspetor de código CSS
mercado da grande rede. A suíte reú- na suíte é a integração de seus com- se uma ferramenta tipicamente vol- que indica quando há erros no ar-
ne duas das ferramentas mais po- ponentes. Juntos, eles oferecem uma tada para o profissional. Desse mo- quivo. Para quem usa um software
pulares entre os webmasters, Dream- solução completa para webmasters do, seu uso por iniciantes se torna de controle de versão, o Dreawea-
weaver e Flash, dois bons progra- e desenvolvedores de aplicações on- uma tarefa quase impossível. A área ver vem com botões de check-in e
mas gráficos, Fireworks e FreeHand, line. Nessa versão, somente os pro- de trabalho do programa está mais check-out, impedindo que dois téc-

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FERRAMENTAS/SUÍTE 23.05.05 16:54 Page 42

FERRAMENTAS/SUÍTE FERRAMENTAS/SUÍTE

nicos de uma equi- Para os designers não progra- nu de Timeline Effects (efeitos de
pe trabalhem numa madores houve acréscimos de um linha do tempo) que permite usar
página ao mesmo excelente facilitador, idêntico ao atalhos para programar os recur-
tempo. Também foi existente no Dreamweaver. No sos mais comuns. Também é novi-
acrescentado o re- Flash MX 2004 existe agora um dade a capacidade de importar di-
curso Secure FTP, painel com behaviors. Os behaviors retamente arquivos do Illustrator
que garante cripto- — que, traduzidos, poderiam ser e PDFs, antes incompatíveis.
grafia na transferên- ações — são como macros pron- Um novo plug-in será necessário:
cia de arquivos en- tas que facilitam a execução de o Flash Player 7. Mas você também
tre as máquinas de operações comuns: carregar um poderá produzir animações para o
desenvolvimento e arquivo MP3, abrir um vídeo ou Flash Player 6, inclusive usando os
o site de destino. exibir uma janela. Em vez de es- novos componentes e até mesmo a
Na área de forma- crever o código para fazer isso, o linguagem Action Script 2. Mas o uso
tação, agora é pos- Flash MX Professional 2004: templates para palmtops usuário escolhe um behavior e ele da versão atual será mais convenien-
sível copiar e colar automaticamente insere os blocos te. Em testes do INFOLAB, o Flash
trechos de documentos vindos de MX Professional 2004. Isso, em con- de código que executam a tarefa Player 7 se saiu seis vezes mais rápi-
programas da Microsoft com a pre- seqüência, também define a exis- correspondente. Ainda na área de do do que o 6. O fabricante prome-
servação de cores e estilos CSS. Na tência de dois Studio MX 2004, con- código, o Flash MX ganhou um me- te performance de duas a dez vezes
parte de código, foram adicionados forme a versão do Flash incluída.
inspetores para ASP.Net, XML, sin- Para quem escreve código, o Studio MX 2004 com Flash MX Professional
taxe PHP, e objetos de controle de Flash MX 2004 traz o Action Script
> FABRICANTE Macromedia
formulários para ASP.Net. Na tela 2, a nova versão de sua linguagem
> O QUE É Pacote de software para desenvolvimento de
inicial, o programador escolhe a op- de desenvolvimento. Agora, o Ac- sites e aplicações para a internet
ção de plataforma com que vai tra- tion Script pode ser aberto sepa- > PRÓ A integração dos componentes, agora com
interface unificada
balhar, e o Dreamweaver se ajusta radamente do Flash, como um edi-
> CONTRA Nem todo desenvolvedor vai aproveitar o
convenientemente. tor independente. Nessa versão, FreeHand e o ColdFusion
o Action Script passa a ser uma > APLICATIVOS Dreamweaver MX 2004, Flash MX Professional
2004, Fireworks MX 2004, FreeHand MX e
> Flash MX 2004 linguagem baseada em classes, ColdFusion MX 6.1 Developer Edition
Na versão anterior do Flash, a MX, como Java e C#. Uma das vanta- > RECURSOS 9,0
Melhor suporte a folhas de estilo e a tecnologias
o usuário, ao entrar no aplicativo, gens disso é que o código fica mais de servidor
indicava se era um desenvolvedor limpo do que no Action Script 1 > INTEGRAÇÃO 7,5
O Dreamweaver centraliza o desenvolvimento e
— alguém mais voltado para os có- ou no Javascript, e o desenvolvi- compartilha recursos com outros programas
digos de programação — ou um de- mento orientado a objetos se tor- > COMPATIBILIDADE 8,0
Java, PHP, .Net, JSP, CSS, XML. O Flash importa
signer, o profissional mais preocu- na mais compreensível. Quem já EPS, PDF, AI, DXF, EMF, AVI, MOV etc.
pado com o equilíbrio visual das pá- programa em Action Script 1 não > AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) 8,9
ginas. Conforme a escolha, o pro- precisa reaprender a lidar com a > PREÇO (R$) 2 763
grama exibia uma interface adequa- ferramenta: a sintaxe da versão 1 > CUSTO/BENEFÍCIO 8,4
da. Agora, a Macromedia decidiu continua compatível, dando ao de- (1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Recursos (50%),
transformar o Flash em dois produ- senvolvedor a chance de absor- Integração (25%) e Compatibilidade (25%). O Studo MX recebeu meio ponto a mais na
avaliação técnica pelo bom desempenho da Macromedia na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
tos distintos: Flash MX 2004 e Flash ver a nova linguagem aos poucos.

42 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 43
FERRAMENTAS/SUÍTE 23.05.05 16:54 Page 42

FERRAMENTAS/SUÍTE FERRAMENTAS/SUÍTE

nicos de uma equi- Para os designers não progra- nu de Timeline Effects (efeitos de
pe trabalhem numa madores houve acréscimos de um linha do tempo) que permite usar
página ao mesmo excelente facilitador, idêntico ao atalhos para programar os recur-
tempo. Também foi existente no Dreamweaver. No sos mais comuns. Também é novi-
acrescentado o re- Flash MX 2004 existe agora um dade a capacidade de importar di-
curso Secure FTP, painel com behaviors. Os behaviors retamente arquivos do Illustrator
que garante cripto- — que, traduzidos, poderiam ser e PDFs, antes incompatíveis.
grafia na transferên- ações — são como macros pron- Um novo plug-in será necessário:
cia de arquivos en- tas que facilitam a execução de o Flash Player 7. Mas você também
tre as máquinas de operações comuns: carregar um poderá produzir animações para o
desenvolvimento e arquivo MP3, abrir um vídeo ou Flash Player 6, inclusive usando os
o site de destino. exibir uma janela. Em vez de es- novos componentes e até mesmo a
Na área de forma- crever o código para fazer isso, o linguagem Action Script 2. Mas o uso
tação, agora é pos- Flash MX Professional 2004: templates para palmtops usuário escolhe um behavior e ele da versão atual será mais convenien-
sível copiar e colar automaticamente insere os blocos te. Em testes do INFOLAB, o Flash
trechos de documentos vindos de MX Professional 2004. Isso, em con- de código que executam a tarefa Player 7 se saiu seis vezes mais rápi-
programas da Microsoft com a pre- seqüência, também define a exis- correspondente. Ainda na área de do do que o 6. O fabricante prome-
servação de cores e estilos CSS. Na tência de dois Studio MX 2004, con- código, o Flash MX ganhou um me- te performance de duas a dez vezes
parte de código, foram adicionados forme a versão do Flash incluída.
inspetores para ASP.Net, XML, sin- Para quem escreve código, o Studio MX 2004 com Flash MX Professional
taxe PHP, e objetos de controle de Flash MX 2004 traz o Action Script
> FABRICANTE Macromedia
formulários para ASP.Net. Na tela 2, a nova versão de sua linguagem
> O QUE É Pacote de software para desenvolvimento de
inicial, o programador escolhe a op- de desenvolvimento. Agora, o Ac- sites e aplicações para a internet
ção de plataforma com que vai tra- tion Script pode ser aberto sepa- > PRÓ A integração dos componentes, agora com
interface unificada
balhar, e o Dreamweaver se ajusta radamente do Flash, como um edi-
> CONTRA Nem todo desenvolvedor vai aproveitar o
convenientemente. tor independente. Nessa versão, FreeHand e o ColdFusion
o Action Script passa a ser uma > APLICATIVOS Dreamweaver MX 2004, Flash MX Professional
2004, Fireworks MX 2004, FreeHand MX e
> Flash MX 2004 linguagem baseada em classes, ColdFusion MX 6.1 Developer Edition
Na versão anterior do Flash, a MX, como Java e C#. Uma das vanta- > RECURSOS 9,0
Melhor suporte a folhas de estilo e a tecnologias
o usuário, ao entrar no aplicativo, gens disso é que o código fica mais de servidor
indicava se era um desenvolvedor limpo do que no Action Script 1 > INTEGRAÇÃO 7,5
O Dreamweaver centraliza o desenvolvimento e
— alguém mais voltado para os có- ou no Javascript, e o desenvolvi- compartilha recursos com outros programas
digos de programação — ou um de- mento orientado a objetos se tor- > COMPATIBILIDADE 8,0
Java, PHP, .Net, JSP, CSS, XML. O Flash importa
signer, o profissional mais preocu- na mais compreensível. Quem já EPS, PDF, AI, DXF, EMF, AVI, MOV etc.
pado com o equilíbrio visual das pá- programa em Action Script 1 não > AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) 8,9
ginas. Conforme a escolha, o pro- precisa reaprender a lidar com a > PREÇO (R$) 2 763
grama exibia uma interface adequa- ferramenta: a sintaxe da versão 1 > CUSTO/BENEFÍCIO 8,4
da. Agora, a Macromedia decidiu continua compatível, dando ao de- (1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Recursos (50%),
transformar o Flash em dois produ- senvolvedor a chance de absor- Integração (25%) e Compatibilidade (25%). O Studo MX recebeu meio ponto a mais na
avaliação técnica pelo bom desempenho da Macromedia na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
tos distintos: Flash MX 2004 e Flash ver a nova linguagem aos poucos.

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FERRAMENTAS/SUÍTE 23.05.05 16:55 Page 44

FERRAMENTAS/SUÍTE

maior, mas o resultado depende do cas de um emulador da máquina.


tipo de arquivo usado no filme. Assim a área de trabalho fica com
Na versão Professional do Flash a cara de micro de mão ou de ce-
MX 2004, destacam-se os recursos lular, o que ajuda na visualização
para o desenvolvimento de aplica- do conteúdo a ser desenvolvido.
ções baseadas em formulários, no
estilo do que fazem os programa- > Fireworks MX 2004
dores de Visual Basic e Delphi. O No editor de imagens da suíte, o
produto também evoluiu para o Fireworks MX 2004, a palavra-cha-
rumo do desenvolvimento basea- ve são as ferramentas de trabalho
do em componentes prontos. En- colaborativo e a integração com o
tre os que vêm no pacote encon- programa principal, o Dreamwea-
tram-se objetos virtuais para aces- ver. O Fireworks suporta os mes-
so a dados. Também merecem re- mos esquemas de travamento das
ferência os numerosos templates imagens PNG, para evitar que mais
novos, especialmente os destina- de um integrante da equipe traba-
dos ao desenvolvimento de apli- lhe com o mesmo arquivo. O avan-
cações para Pocket PC ou telefo- ço da integração é patente. Quan-
nes celulares. Ao se escolher um do o Dreamweaver edita imagens
modelo de equipamento, a tela da diretamente, na verdade está usan-
aplicação assume as característi- do recursos do Fireworks.

Fireworks MX 2004: ferramentas de trabalho colaborativo e integração

44 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/PORTAL 23.05.05 16:56 Page 45

TUTORIAL/PORTAL

MONTE O SITE
RAPIDINHO
COM O PHP-NUKE, DÁ PARA CRIAR UM PORTAL COM ALTA
DOSE DE INTERATIVIDADE EM POUCO TEMPO
POR AIRTON LOPES, COM OSMAR LAZARINI

versatilidade é a me- mino do processo, basta fazer o

A lhor das característi-


cas do PHP-Nuke, um
sistema de gerencia-
mento de conteúdo que vem ga-
upload do site para o host escolhi-
do. Só é preciso ficar atento se o
serviço e o plano contratados ofe-
recem suporte ao PHP-Nuke.
nhando destaque entre os desen-
volvedores de sites dinâmicos. Em 1. Prepare a base
um único local, o administrador O primeiro passo é instalar o Apa-
do site consegue controlar as di- che com suporte a PHP e MySQL,
versas funções presentes na ins- tarefa que pode ser feita numa úni-
talação-padrão do PHP-Nuke e os ca tacada com o PHPTriad (www.
seus numerosos módulos adicio- info.abril.com.br/download/
nais. O cardápio de recursos inte- 3170.shtml). O pacote reúne os
rativos inclui fóruns, mensagens três aplicativos e ferramentas ad-
privadas, enquetes, newsletters e ministrativas, como o phpMyAd-
ferramenta de busca. Tudo é con- min. É só executar o arquivo do
figurado por meio de uma inter- PHPTriad para instalar cada pro-
face simples e intuitiva. grama na sua respectiva pasta-pa-
O requisito fundamental para drão. Reinicie o computador e lo-
montar um portal recheado de re- calize o grupo de atalhos do
cursos interativos é um servidor PHPTriad no menu Iniciar do Win-
com o PHP-Nuke, o Apache com dows. No subgrupo MySQL, clique
suporte ao PHP e o MySQL insta- em MySQL-D para ativar o aplica-
lados. Essa máquina pode ser qual- tivo. Em seguida, acione o Apache,
quer micro com banda larga ou um por meio do ícone Start Apache,
host com suporte a PHP-Nuke. Nes- dentro do subgrupo Apache. A ja-
te tutorial, vamos hospedar o site nela do prompt com a mensagem
localmente. Para quem preferir pa- “Apache is running” é o sinal de
gar a hospedagem e se livrar da que o web server está rodando e
administração do servidor, ao tér- pronto para a luta.

C O L E Ç Ã O I N F O > 45
TUTORIAL/PORTAL 23.05.05 16:57 Page 46

TUTORIAL/PORTAL TUTORIAL/PORTAL

2. A vez do PHP-Nuke 4. O nome do portal nidos o layout, os


Preliminares concluídas, é hora de Agora, copie todos os arquivos da recursos interativos
mergulhar no PHP-Nuke (www.info. pasta HTML, extraída durante a ins- e o conteúdo do
abril.com.br/download/3667. talação do PHP-Nuke, e cole no dire- portal. Assim que
shtml). A versão utilizada é a 7.6. Fa- tório C:\Apache\htdocs ou em uma você entrar pela
ça a extração numa pasta de sua pre- subpasta que você pode criar com o primeira vez no en-
ferência. O conteúdo traz os scripts nome do portal. Assim, o endereço dereço, será preci-
para gerar as tabelas no MySQL, ar- do seu site PHP-Nuke ficará sendo so criar uma conta
quivos de ajuda e uma pasta chama- http://localhost/nome-do-portal/. de administrador,
da HTML, com todos os arquivos que fornecendo login e
serão usados no site. 5. A hospedagem senha. Clicando no
Entre os arquivos copiados da pas- ícone Preferências,
3. O banco de dados ta HTML está o config.php, que de- na parte de baixo
PHP-Nuke: Menu de Administração traz todos os recursos da tela, surgem os
Com o Apache rodando, digite no ve ser aberto e editado no Bloco
navegador o endereço http:// de notas do Windows ou qualquer campos para inse-
localhost/phpmyadmin para en- processador de texto. A variável insira logo à frente da variável uma rir as informações gerais (como o
trar na página de administração $dbhost traz o valor “localhost”. palavra para servir de senha. O no- nome do site e a URL) e escolher
dos dados do MySQL por meio do Como vamos hospedar o site PHP- me escolhido anteriormente para o visual do portal. No campo Te-
phpMyAdmin. No campo Cria No- Nuke localmente, deixe como está. o banco de dados (no nosso caso, mas, há um menu com diversas
vo Banco de Dados, digite um no- Para quem preferir recorrer a um INFOLAB) deve ser digitado na va- opções pré-instaladas. Além des-
me, como INFOLAB. Está criado provedor de hospedagem, será pre- riável $dbname. Os campos depois sas, o PHP-Nuke pode receber ou-
um banco de dados vazio. Na te- ciso substituir o valor das variáveis de editados devem ficar assim: tros temas criados pelo usuário ou
la seguinte você irá rodar o script com as informações fornecidas pe- $dbhost = “localhost”; baixados pela web. Para dar um
para gerar as tabelas do banco de lo serviço contratado. Em $dbpass, $dbuname = “root”; toque mais pessoal, é interessan-
dados INFOLAB. $dbpass = “senha”; te substituir o logo-padrão por um
Pressione o botão $dbname = “INFOLAB”; logotipo ou imagem personaliza-
Procurar, vá até o $prefix = “nuke”; da. Para que o seu próprio logo
diretório no qual $user_prefix = “nuke”; apareça no menu de opções, é pre-
foram extraídos os $dbtype = “MySQL”; ciso que o arquivo GIF correspon-
arquivos do PHP- $sitekey = “SdFk*fa28367-dm56 dente esteja armazenado na pas-
Nuke, abra a pas- w69.3a2fDS+e9”; $gfx_chk = 7; ta de imagens do tema escolhido
ta SQL e clique e nomeado como logo.gif, substi-
duas vezes sobre 6. O visual tuindo o original. O caminho para
o arquivo nuke.sql. Concluída a etapa de criação e con- a pasta é C:\Apache\htdocs\nome-
Na seqüência, fi- figuração do banco de dados, todo d o - p o r t a l \t h e m e s\ n o m e - d o -
nalize a operação o trabalho passa a ser feito na tema\images. Não se esqueça tam-
clicando no bo- interface de administração do bém de selecionar o idioma e in-
tão Executa. Pron- PHP-Nuke, no endereço http:// dicar o formato para o horário lo-
to, estão criadas localhost/nome-do-portal/admin. cal, digitando pt-br. Role a tela até
as tabelas. phpMyAdmin: para criar as tabelas do banco de dados php. É o local no qual serão defi- o final e salve as alterações.

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TUTORIAL/PORTAL 23.05.05 16:57 Page 46

TUTORIAL/PORTAL TUTORIAL/PORTAL

2. A vez do PHP-Nuke 4. O nome do portal nidos o layout, os


Preliminares concluídas, é hora de Agora, copie todos os arquivos da recursos interativos
mergulhar no PHP-Nuke (www.info. pasta HTML, extraída durante a ins- e o conteúdo do
abril.com.br/download/3667. talação do PHP-Nuke, e cole no dire- portal. Assim que
shtml). A versão utilizada é a 7.6. Fa- tório C:\Apache\htdocs ou em uma você entrar pela
ça a extração numa pasta de sua pre- subpasta que você pode criar com o primeira vez no en-
ferência. O conteúdo traz os scripts nome do portal. Assim, o endereço dereço, será preci-
para gerar as tabelas no MySQL, ar- do seu site PHP-Nuke ficará sendo so criar uma conta
quivos de ajuda e uma pasta chama- http://localhost/nome-do-portal/. de administrador,
da HTML, com todos os arquivos que fornecendo login e
serão usados no site. 5. A hospedagem senha. Clicando no
Entre os arquivos copiados da pas- ícone Preferências,
3. O banco de dados ta HTML está o config.php, que de- na parte de baixo
PHP-Nuke: Menu de Administração traz todos os recursos da tela, surgem os
Com o Apache rodando, digite no ve ser aberto e editado no Bloco
navegador o endereço http:// de notas do Windows ou qualquer campos para inse-
localhost/phpmyadmin para en- processador de texto. A variável insira logo à frente da variável uma rir as informações gerais (como o
trar na página de administração $dbhost traz o valor “localhost”. palavra para servir de senha. O no- nome do site e a URL) e escolher
dos dados do MySQL por meio do Como vamos hospedar o site PHP- me escolhido anteriormente para o visual do portal. No campo Te-
phpMyAdmin. No campo Cria No- Nuke localmente, deixe como está. o banco de dados (no nosso caso, mas, há um menu com diversas
vo Banco de Dados, digite um no- Para quem preferir recorrer a um INFOLAB) deve ser digitado na va- opções pré-instaladas. Além des-
me, como INFOLAB. Está criado provedor de hospedagem, será pre- riável $dbname. Os campos depois sas, o PHP-Nuke pode receber ou-
um banco de dados vazio. Na te- ciso substituir o valor das variáveis de editados devem ficar assim: tros temas criados pelo usuário ou
la seguinte você irá rodar o script com as informações fornecidas pe- $dbhost = “localhost”; baixados pela web. Para dar um
para gerar as tabelas do banco de lo serviço contratado. Em $dbpass, $dbuname = “root”; toque mais pessoal, é interessan-
dados INFOLAB. $dbpass = “senha”; te substituir o logo-padrão por um
Pressione o botão $dbname = “INFOLAB”; logotipo ou imagem personaliza-
Procurar, vá até o $prefix = “nuke”; da. Para que o seu próprio logo
diretório no qual $user_prefix = “nuke”; apareça no menu de opções, é pre-
foram extraídos os $dbtype = “MySQL”; ciso que o arquivo GIF correspon-
arquivos do PHP- $sitekey = “SdFk*fa28367-dm56 dente esteja armazenado na pas-
Nuke, abra a pas- w69.3a2fDS+e9”; $gfx_chk = 7; ta de imagens do tema escolhido
ta SQL e clique e nomeado como logo.gif, substi-
duas vezes sobre 6. O visual tuindo o original. O caminho para
o arquivo nuke.sql. Concluída a etapa de criação e con- a pasta é C:\Apache\htdocs\nome-
Na seqüência, fi- figuração do banco de dados, todo d o - p o r t a l \t h e m e s\ n o m e - d o -
nalize a operação o trabalho passa a ser feito na tema\images. Não se esqueça tam-
clicando no bo- interface de administração do bém de selecionar o idioma e in-
tão Executa. Pron- PHP-Nuke, no endereço http:// dicar o formato para o horário lo-
to, estão criadas localhost/nome-do-portal/admin. cal, digitando pt-br. Role a tela até
as tabelas. phpMyAdmin: para criar as tabelas do banco de dados php. É o local no qual serão defi- o final e salve as alterações.

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TUTORIAL/PORTAL 23.05.05 16:59 Page 48

TUTORIAL/PORTAL TUTORIAL/PORTAL

7. Os módulos 8. Os blocos co e a imagem que irá aparecer as quebras de linha têm de ser fei-
De volta à página de administração, Os sites produzidos com o PHP- junto com a notícia. Para inserir a tas manualmente, com os manja-
entre em Módulos para ativar os mó- Nuke têm uma estrutura caracte- imagem, é preciso que o arquivo dos comandos <br> (quebra) e <p>
dulos a serem adotados no portal. rística. Normalmente a página é for- esteja no interior do diretório de (parágrafo) do HTML. Em compen-
Será exibida uma grande tabela, com mada por três blocos. Os dois late- imagens dos tópicos, que fica em sação, o uso do HTML na caixa de
colunas para os recursos, os respec- rais são mais estreitos e trazem me- C : \ A p a c h e\ h t d o c s\ n o m e - d o - textos abre a possibilidade de in-
tivos status (ativo ou inativo) e fun- nus e atalhos para o restante do si- portal\images\topics. Caso con- serir fotos, animações em Flash
ções (editar, ativar e colocar na ho- te. Já o central mostra o conteúdo trário, ela não aparecerá no me- etc. Só é preciso escrever o co-
me). Para citar apenas alguns dos principal. Entrando em Blocos, é nuzinho de imagens do gerencia- mando com o caminho para o ar-
recursos mais bacanas, dá para in- possível escolher a posição que os dor de tópicos. Fique atento tam- quivo. Terminada a operação, não
cluir ferramenta de busca (Search), menus e módulos irão ocupar den- bém às dimensões da imagem, se esqueça de salvar o trabalho.
montar fóruns (Forum), implemen- tro desses blocos. pois ela é exibida em tamanho
tar um serviço de troca de mensa- real. Assim, uma imagem muito 11. O acesso
gens particulares entre os usuários 9. O conteúdo larga ou alta pode acabar com o Com o site concluído numa máqui-
registrados (Private Messages) e con- Agora que a estrutura, os recursos design da página. Se tudo estiver na com acesso em banda larga e
trolar todas as estatísticas de aces- e o visual do portal estão defini- de acordo, salve as alterações. endereço IP fixo, ele poderá ser
so (Statistics). A forma de editar ca- dos, está chegando o momento de acessado por uma URL que traz o
da um dos módulos é a mesma. Com alimentar as páginas com conteú- 10. Os textos número do IP e o nome do portal,
um clique sobre o recurso deseja- do. Porém, é aconselhável fazê-lo Finalmente é hora de inserir os algo como http://200.xxx.xxx.
do, surgem embaixo da tela os cam- de forma organizada, trabalhando textos. Clique no ícone Adicionar xxx/nome-do-portal.
pos a serem editados. É preciso de- com tópicos, que servirão para notícias. Dentro do gerenciador, Caso você resolva deixar o site
terminar se o nome de exibição do agrupar textos sobre assuntos cor- escreva o título da notícia, esco- em um host remoto, o processo
módulo será alterado. O link para o relatos. Na tela de administração, lha um tópico e marque a opção não é complicado. Primeiramen-
serviço de mensagens privadas (Pri- clique em Tópicos. O processo de para publicar na home. Se quiser te, edite o arquivo config.php com
vate Messages) pode aparecer co- criação de tópicos consiste basica- abrir espaço para os visitantes do as informações fornecidas pelo
mo Comunique-se, por exemplo. No mente em indicar o nome do tópi- site comentarem a notícia, habili- serviço de hospedagem. Na tela
item seguinte, esco- te a opção Ativar Comentários Pa- de administração do seu PHP-
lha quais usuários ra esta Notícia. Na caixa Texto da Nuke local, entre em Backup e sal-
terão acesso ao re- Notícia, digite ou cole o conteú- ve o arquivo. Depois, envie o ar-
curso, que pode es- do. Logo abaixo há outro campo, quivo por FTP para o servidor jun-
tar liberado para to- chamado Texto Estendido. Ele é to com toda a árvore de diretórios
dos os visitantes, só uma ótima opção para a publica- do portal. Ao configurar o banco
para visitantes ca- ção de textos longos. Para tanto, de dados no novo servidor, na ho-
dastrados ou restri- digite apenas o trecho inicial do ra de rodar o script para a criação
to aos administrado- texto no campo Texto da Notícia de tabelas, será preciso apenas
res. Feitas as altera- e o restante em Texto Estendido. executar o arquivo salvo como
ções, não se esque- Dessa forma, a home trará ape- backup para instalar o site exata-
ça de salvar tudo, re- nas um aperitivo da notícia e um mente como ele havia sido pro-
tornando à tela de link para a página com o texto in- duzido no computador da sua ca-
administração. Portal: página inicial com notícias, enquete, busca etc tegral. A única coisa chata é que sa ou do seu escritório.

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TUTORIAL/PORTAL 23.05.05 16:59 Page 48

TUTORIAL/PORTAL TUTORIAL/PORTAL

7. Os módulos 8. Os blocos co e a imagem que irá aparecer as quebras de linha têm de ser fei-
De volta à página de administração, Os sites produzidos com o PHP- junto com a notícia. Para inserir a tas manualmente, com os manja-
entre em Módulos para ativar os mó- Nuke têm uma estrutura caracte- imagem, é preciso que o arquivo dos comandos <br> (quebra) e <p>
dulos a serem adotados no portal. rística. Normalmente a página é for- esteja no interior do diretório de (parágrafo) do HTML. Em compen-
Será exibida uma grande tabela, com mada por três blocos. Os dois late- imagens dos tópicos, que fica em sação, o uso do HTML na caixa de
colunas para os recursos, os respec- rais são mais estreitos e trazem me- C : \ A p a c h e\ h t d o c s\ n o m e - d o - textos abre a possibilidade de in-
tivos status (ativo ou inativo) e fun- nus e atalhos para o restante do si- portal\images\topics. Caso con- serir fotos, animações em Flash
ções (editar, ativar e colocar na ho- te. Já o central mostra o conteúdo trário, ela não aparecerá no me- etc. Só é preciso escrever o co-
me). Para citar apenas alguns dos principal. Entrando em Blocos, é nuzinho de imagens do gerencia- mando com o caminho para o ar-
recursos mais bacanas, dá para in- possível escolher a posição que os dor de tópicos. Fique atento tam- quivo. Terminada a operação, não
cluir ferramenta de busca (Search), menus e módulos irão ocupar den- bém às dimensões da imagem, se esqueça de salvar o trabalho.
montar fóruns (Forum), implemen- tro desses blocos. pois ela é exibida em tamanho
tar um serviço de troca de mensa- real. Assim, uma imagem muito 11. O acesso
gens particulares entre os usuários 9. O conteúdo larga ou alta pode acabar com o Com o site concluído numa máqui-
registrados (Private Messages) e con- Agora que a estrutura, os recursos design da página. Se tudo estiver na com acesso em banda larga e
trolar todas as estatísticas de aces- e o visual do portal estão defini- de acordo, salve as alterações. endereço IP fixo, ele poderá ser
so (Statistics). A forma de editar ca- dos, está chegando o momento de acessado por uma URL que traz o
da um dos módulos é a mesma. Com alimentar as páginas com conteú- 10. Os textos número do IP e o nome do portal,
um clique sobre o recurso deseja- do. Porém, é aconselhável fazê-lo Finalmente é hora de inserir os algo como http://200.xxx.xxx.
do, surgem embaixo da tela os cam- de forma organizada, trabalhando textos. Clique no ícone Adicionar xxx/nome-do-portal.
pos a serem editados. É preciso de- com tópicos, que servirão para notícias. Dentro do gerenciador, Caso você resolva deixar o site
terminar se o nome de exibição do agrupar textos sobre assuntos cor- escreva o título da notícia, esco- em um host remoto, o processo
módulo será alterado. O link para o relatos. Na tela de administração, lha um tópico e marque a opção não é complicado. Primeiramen-
serviço de mensagens privadas (Pri- clique em Tópicos. O processo de para publicar na home. Se quiser te, edite o arquivo config.php com
vate Messages) pode aparecer co- criação de tópicos consiste basica- abrir espaço para os visitantes do as informações fornecidas pelo
mo Comunique-se, por exemplo. No mente em indicar o nome do tópi- site comentarem a notícia, habili- serviço de hospedagem. Na tela
item seguinte, esco- te a opção Ativar Comentários Pa- de administração do seu PHP-
lha quais usuários ra esta Notícia. Na caixa Texto da Nuke local, entre em Backup e sal-
terão acesso ao re- Notícia, digite ou cole o conteú- ve o arquivo. Depois, envie o ar-
curso, que pode es- do. Logo abaixo há outro campo, quivo por FTP para o servidor jun-
tar liberado para to- chamado Texto Estendido. Ele é to com toda a árvore de diretórios
dos os visitantes, só uma ótima opção para a publica- do portal. Ao configurar o banco
para visitantes ca- ção de textos longos. Para tanto, de dados no novo servidor, na ho-
dastrados ou restri- digite apenas o trecho inicial do ra de rodar o script para a criação
to aos administrado- texto no campo Texto da Notícia de tabelas, será preciso apenas
res. Feitas as altera- e o restante em Texto Estendido. executar o arquivo salvo como
ções, não se esque- Dessa forma, a home trará ape- backup para instalar o site exata-
ça de salvar tudo, re- nas um aperitivo da notícia e um mente como ele havia sido pro-
tornando à tela de link para a página com o texto in- duzido no computador da sua ca-
administração. Portal: página inicial com notícias, enquete, busca etc tegral. A única coisa chata é que sa ou do seu escritório.

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TUTORIAL/SITE DE EMPRESA 23.05.05 17:08 Page 50

TUTORIAL/SITE DE EMPRESA

PÁGINA DINÂMICA
SEMPROGRAMAR
O FULLXML DISPENSA LINHAS DE CÓDIGO E BANCO
DE DADOS NA CRIAÇÃO DE SITES INTERATIVOS
POR CARLOS MACHADO

sonho de quem gosta de Neste tutorial, vamos fazer uma ins-

O inventar na internet, mas


odeia programar, é po-
der criar websites dinâ-
micos sem escrever uma linha de có-
talação no Windows XP Professio-
nal. Lembre-se: o site, ao ser colo-
cado na web, só poderá ser hospe-
dado num ambiente que dê supor-
digo. E essa possibilidade existe. Com te às tecnologias ASP e XML.
o Fullxml, dá para montar e adminis-
trar sites interativos, com fóruns, en- 2. INSTALAÇÃO
quetes, livro de visitas e cadastro de Faça o download do Fullxml (www.
usuários, tudo com XML e ASP. O me- info.abril.com.br/download/3836.
lhor da história é que o programa, de- shtml) e do MSXML 4.0 (www.info.
senvolvido por um francês chamado abril.com. br/download/3838.shtml).
John Roland, é de código aberto. Ve- Agora, no Windows XP Professional,
ja, a seguir, como obter essa ferra- instale o IIS. Para isso, no Painel de
menta e montar um site com ela. Controle, abra o item Adicionar ou Re-

1. PRÉ-REQUISITOS
Para usar o Fullxml, é ne-
cessário ter um micro
com o Windows e o ser-
vidor web Internet Infor-
mation Services (IIS). Es-
se recurso vem como pa-
drão no Windows XP Pro-
fessional, no Windows
2000 e no Windows Ser-
ver 2003. Também é pre-
ciso instalar o MSXML 4.0
— os componentes bási-
cos da linguagem XML. Ensaio de site: página com menus, enquetes e notícias

50 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/SITE DE EMPRESA 23.05.05 17:09 Page 51

TUTORIAL/SITE DE EMPRESA

mover Programas. Clique


em Adicionar/Remover
Componentes do Win-
dows. No Assistente de
Componentes, marque a
linha Internet Information
Services (IIS) e avance.
Agora, instale o MSXML
4.0 e, por fim, o Fullxml.
Ao ser ativado no Win-
dows, o IIS cria a pasta
Inetpub, que é o centro
de serviços de internet,
e dentro dela o subdire- Configurações: aqui definem-se os recursos do site
tório wwwroot, a raiz do
servidor web. Nessa pasta, crie uma Engine. Mas, ao contrário, na pasta
subpasta chamada fullxml. O progra- db desligue a permissão Ler. Ou seja,
ma Fullxml vem num pacote ZIP. Ex- essa será uma pasta reservada: o usuá-
traia o conteúdo desse arquivo, man- rio não terá direito de fazer nada aí.
tendo os diretórios, na pasta fullxml. Agora, abra o browser e digite:
http://localhost/fullxml. Pronto: aí
3. AJUSTE AS PERMISSÕES está o embrião de seu site. Agora, é
Para que os administradores e usuá- preciso configurá-lo, dando os seus
rios do site possam utilizar adequa- toques pessoais.
damente o Fullxml, é preciso ainda
fazer um ajuste nos diretórios, usan- 4. CONFIGURAÇÃO DO SITE
do o console de administração do IIS. A estrutura do site é bem parecida
No Painel de Controle, acione Desem- com a de boa parte das páginas que
penho e Manutenção/Ferramentas você conhece. Acesse a interface de
Administrativas/Internet Information gerenciamento do Fullxml. Para is-
Services. Surge o console do IIS. Abra so, no quadro Login, digite o nome
a pasta Sites da Web e, depois, a sub- (full) e a senha-padrão (xml). No me-
pasta Site da Web Padrão. Lá dentro nu de administração, clique em Set-
está o diretório fullxml. Este, por sua tings. Nessa página você define as
vez, tem várias pastas. Clique com o informações básicas do site. Antes
botão direito na pasta Media e esco- de tudo, vamos fazê-lo falar a nos-
lha Propriedades. Na orelha Diretó- sa língua. Na caixa Language, esco-
rio, marque a opção Gravar. Isso per- lha Brazilian Portuguese. Na linha
mite que o usuário salve arquivos nes- Encoding, escolha iso-8859-1. Cli-
se diretório. Faça o mesmo na pasta que OK no final da página.

C O L E Ç Ã O I N F O > 51
TUTORIAL/SITE DE EMPRESA 23.05.05 17:09 Page 52

TUTORIAL/SITE DE EMPRESA

Agora, na página em português, fa- browser, encurte o endereço para a


ça um ajuste de segurança. Clique no raiz do site: http://localhost/
menu Moderação/Membros. Surge a fullxml. Confira: o site mudou de ca-
lista de usuários cadastrados. Lá es- ra. Os blocos de opções nos itens
tá o usuário full — a identidade com Status de Moderação e Lista de Re-
a qual você acessou o gerenciamen- cursos permitem que você escolha
to do site. Acione o botão Criar e as funções que deseja habilitar. Em
preencha os campos Apelido e Se- todos os casos, as opções são On/Off.
nha. Em Grupo, escolha Administra- Você vai querer fóruns? Vai colocar
dor. Somente administradores podem arquivos para download?
alterar a estrutura do site. Dê OK e,
de volta à lista de usuários, clique no 5. DEFINA O CONTEÚDO
apelido full e, na tela seguinte, acio- Seu site já está de pé. Falta agregar
ne Deletar. O usuário-padrão desapa- conteúdo. Clique em Principal/Pági-
receu (e você, que era ele, não está nas para adicionar páginas. Nessa te-
mais logado). Para continuar, aponte la, clique em Criar e digite o conteú-
o browser para a página inicial: do. Para que a página entre no ar, es-
http://localhost/fullxml. Nela, en- colha Sim na linha Publicação. Se vo-
tre como o usuário que você criou. cê definir uma data de expiração, ela
Retorne ao menu Principal/Confi- ficará no ar até essa data. A opção
gurações. Preencha os campos. A cai- Conteúdos, no menu Principal, exi-
xa Aparência oferece 20 skins, ou te- be todas as páginas do site. Impor-
mas, para o site. Escolha um diferen- tante: quando o administrador aces-
te do padrão inicial, e clique em OK. sa a página, ela exibe um quadrado
Em seguida, na mesma página do no título de cada item. Clique nele
para editar o item. O me-
nu Recursos permite criar
e administrar opções co-
mo enquetes, fóruns e
banners. O gerador de en-
quetes é superfácil de
usar. Clique em Enque-
tes/Criar. Digite as per-
guntas e dê OK. A apura-
ção é automática. Os tex-
tos aceitam tags HTML e
o programa até traz um
pequeno editor. Para abri-
lo, digite Ctrl+T quando
Gerenciador: a administração é feita de qualquer lugar estiver escrevendo.

52 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/LAYOUT 23.05.05 18:04 Page 53

TUTORIAL/LAYOUT

ADEUS, TABELAS
DE HTML
O PADRÃO CSS DEFINE O LAYOUT DO SITE, DEIXA
A PÁGINA LEVE E RÁPIDA DE CARREGAR
POR ANDRÉ CARDOZO

sar as tradicionais ta- fontes e fundos de página, inaugu-

U belas de HTML para se-


parar as áreas de uma
página está virando
uma solução antiquada. Cada vez
rou a era tableless nos websites de
todos os portes.
A adoção do CSS não aconteceu
antes porque o suporte dos browsers
mais, os webmasters utilizam o pa- a essa tecnologia ainda começava.
drão CSS (Cascading Style Sheets) Mas os navegadores atuais, como In-
para definir o layout do site no lu- ternet Explorer 6.0, Firefox 1.0.4 e
gar das tabelas. A substituição se Opera 7 e 8, interpretam o padrão
justifica — uma página de 60 KB com poucas diferenças (veja telas), o
com tabelas emagrece para coisa que permite utilizá-lo com precisão.
de 4 KB com CSS, reduzindo o tem- Neste tutorial, vamos criar o lay-
po de carregamento e o consumo out de um site substituindo o co-
de banda. Assim, essa tecnologia, mando “table” do HTML por um
que há cerca de dois anos era usa- conjunto de recursos do CSS co-
da basicamente para configurar nhecido como CSS-P (Cascading
Style Sheets Positio-
ning). A principal
vantagem desse mé-
todo é que todo o
layout fica num ar-
quivo separado que
vale para o site intei-
ro e só é carregado
uma vez pelo nave-
gador. Isso evita a re-
petição de tags nas
páginas e permite al-
terações mais rápi-
CSS no IE: boa distribuição das quatro áreas do layout das no visual do site.

C O L E Ç Ã O I N F O > 53
TUTORIAL/LAYOUT 23.05.05 18:05 Page 54

TUTORIAL/LAYOUT TUTORIAL/LAYOUT

Escolhemos um #topo {
layout com quatro margin: 5px;
áreas: cabeçalho ho- height: 80px;
rizontal (onde nor- background: silver;
malmente entram lo- }
gotipo e banner), co- #esquerda {
luna esquerda (me- position: absolute;
nu de navegação top: 105px;
principal), coluna left: 10px;
central (área de con- width: 150px;
teúdo e destaques) e background: silver;
coluna direita (nave- }
gação secundária, CSS no Firefox: leitura altera o título e a coluna à direita #meio {
CSS no Opera: diferença de leitura na coluna à direita
links para parceiros margin-left: 170px;
etc.). O arquivo pronto está dispo- de conteúdo, criando camadas que margin-right: 220px; O primeiro bloco de comandos
nível para download no endereço podem ser manipuladas separada- background: silver; se refere ao cabeçalho. Os elemen-
www.info.abril.com.br/download/ mente. Dentro desse depósito, po- } tos “margin” e “height” definem,
3466.shtml. demos usar normalmente todos os #direita { respectivamente, a margem e a al-
comandos HTML. position: absolute; tura em pixels. O atributo “back-
1. O HTML Note que cada “div” possui um top: 105px; ground” determina a cor de fundo,
O primeiro passo é criar o arquivo atributo “id” distinto, que define right: 10px; mas é opcional e foi incluído ape-
HTML. Dentro do comando “head”, todas as áreas do layout. Assim, já width: 200px; nas para facilitar a visualização.
é necessário escrever a seguinte tag: temos no arquivo HTML os quatro background: silver; A seguir, definimos as três colu-
<link rel=“stylesheet” href=” blocos de conteúdo. Salve o arqui- } nas do layout. O bloco da esquer-
estilo. css“type=”text/ css”> vo e teste no browser.
Ela indica ao browser qual é a
folha de estilo que deve ser toma- 2.A FOLHA DE ESTILO VALIDE SUA PÁGINA
do como referência para o layout Por enquanto, as áreas do layout O tableless já faz parte do Para seguir os padrões à
(neste caso, “estilo.css”). No corpo ainda não estão em suas devidas conjunto de padrões da web, risca, verifique se a página
do arquivo HTML temos quatro blo- posições e são exibidas uma abai- especificados pelo W3C que você criou está correta,
cos que definem as áreas: xo da outra. Isso ocorre porque não (www.w3c.org), o consórcio utilizando o serviço W3C
<div id=“topo”>conteúdo do criamos o documento CSS, que é o que dita as regras Markup Validation Services,
cabeçalho </div> responsável por definir a posição tecnológicas da grande rede. um validador de HTML
<div id=“esquerda”>conteúdo de cada bloco na página. Esse se- Por isso mesmo, a tendência gratuito disponível no
da coluna esquerda</div> rá nosso próximo passo. é de aumentar a endereço validator.w3.org.
<div id=“meio”>conteúdo da A folha de estilo nada mais é do compatibilidade do padrão Basta postar o endereço de
coluna central</div> que um arquivo em texto puro com entre os navegadores e sua página, que o serviço
<div id=“direita”>conteúdo da a extensão CSS. Abrimos então o acelerar o tempo de mostrará as tags que
coluna direita</div> Bloco de Notas do Windows e es- renderização das páginas. apresentam erros.
A tag “div” serve como depósito crevemos os seguintes comandos:

54 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 55
TUTORIAL/LAYOUT 23.05.05 18:05 Page 54

TUTORIAL/LAYOUT TUTORIAL/LAYOUT

Escolhemos um #topo {
layout com quatro margin: 5px;
áreas: cabeçalho ho- height: 80px;
rizontal (onde nor- background: silver;
malmente entram lo- }
gotipo e banner), co- #esquerda {
luna esquerda (me- position: absolute;
nu de navegação top: 105px;
principal), coluna left: 10px;
central (área de con- width: 150px;
teúdo e destaques) e background: silver;
coluna direita (nave- }
gação secundária, CSS no Firefox: leitura altera o título e a coluna à direita #meio {
CSS no Opera: diferença de leitura na coluna à direita
links para parceiros margin-left: 170px;
etc.). O arquivo pronto está dispo- de conteúdo, criando camadas que margin-right: 220px; O primeiro bloco de comandos
nível para download no endereço podem ser manipuladas separada- background: silver; se refere ao cabeçalho. Os elemen-
www.info.abril.com.br/download/ mente. Dentro desse depósito, po- } tos “margin” e “height” definem,
3466.shtml. demos usar normalmente todos os #direita { respectivamente, a margem e a al-
comandos HTML. position: absolute; tura em pixels. O atributo “back-
1. O HTML Note que cada “div” possui um top: 105px; ground” determina a cor de fundo,
O primeiro passo é criar o arquivo atributo “id” distinto, que define right: 10px; mas é opcional e foi incluído ape-
HTML. Dentro do comando “head”, todas as áreas do layout. Assim, já width: 200px; nas para facilitar a visualização.
é necessário escrever a seguinte tag: temos no arquivo HTML os quatro background: silver; A seguir, definimos as três colu-
<link rel=“stylesheet” href=” blocos de conteúdo. Salve o arqui- } nas do layout. O bloco da esquer-
estilo. css“type=”text/ css”> vo e teste no browser.
Ela indica ao browser qual é a
folha de estilo que deve ser toma- 2.A FOLHA DE ESTILO VALIDE SUA PÁGINA
do como referência para o layout Por enquanto, as áreas do layout O tableless já faz parte do Para seguir os padrões à
(neste caso, “estilo.css”). No corpo ainda não estão em suas devidas conjunto de padrões da web, risca, verifique se a página
do arquivo HTML temos quatro blo- posições e são exibidas uma abai- especificados pelo W3C que você criou está correta,
cos que definem as áreas: xo da outra. Isso ocorre porque não (www.w3c.org), o consórcio utilizando o serviço W3C
<div id=“topo”>conteúdo do criamos o documento CSS, que é o que dita as regras Markup Validation Services,
cabeçalho </div> responsável por definir a posição tecnológicas da grande rede. um validador de HTML
<div id=“esquerda”>conteúdo de cada bloco na página. Esse se- Por isso mesmo, a tendência gratuito disponível no
da coluna esquerda</div> rá nosso próximo passo. é de aumentar a endereço validator.w3.org.
<div id=“meio”>conteúdo da A folha de estilo nada mais é do compatibilidade do padrão Basta postar o endereço de
coluna central</div> que um arquivo em texto puro com entre os navegadores e sua página, que o serviço
<div id=“direita”>conteúdo da a extensão CSS. Abrimos então o acelerar o tempo de mostrará as tags que
coluna direita</div> Bloco de Notas do Windows e es- renderização das páginas. apresentam erros.
A tag “div” serve como depósito crevemos os seguintes comandos:

54 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 55
TUTORIAL/LAYOUT 23.05.05 18:05 Page 56

TUTORIAL/LAYOUT

da, que abrigará o menu de nave- ra definida. Dessa forma, a área


gação, tem largura definida em pi- central é ajustada automaticamen-
xels. A linha “position: absolute” te, de acordo com o tamanho da
permite que o webmaster determi- janela do internauta. Caso o usuá-
ne a posição do bloco por meio de rio redimensione o browser, a pá-
coordenadas. Neste caso, ele está gina será realinhada, evitando a
a 105 pixels do topo e a 10 pixels barra de rolagem na horizontal.
do lado esquerdo da página. Esse Salve o documento como “esti-
procedimento vale também para a lo.css” no mesmo diretório do ar-
coluna da direita. quivo HTML e faça o teste, redi-
mensionando a janela do browser.
3. A COLUNA DO MEIO Note que as áreas do topo e do
O pulo-do-gato está no código usa- meio se adaptam ao novo tama-
do na coluna do meio. Aqui, defi- nho, enquanto as colunas da es-
nimos apenas as margens esquer- querda e da direita mantêm sua
da e direita para evitar que a área largura. Pronto, nosso layout es-
se sobreponha às outras. Observe tá terminado e agora é só escre-
que, ao contrário dos blocos da es- ver uma carta de despedida sem
querda e da direita, não há largu- saudade para as tabelas HTML.

Mais sobre o CSS


Conheça outros comandos úteis em folhas de estilo
> Comando Função Exemplo
> background Define propriedades do background:
fundo, como cor ou imagem url(‘imagem/fundo.gif’)
> border Determina propriedades da border: solid 1px #000000
borda
> border-style Atribui o estilo à borda border-style: solid
> color Define cor da fonte ou do color: rgb(255,10,10)
elemento
> font Define propriedades da font: 10px verdana bold
fonte
> font-family Determina o tipo da fonte font-family: arial
> font-size Regula o tamanho da fonte font-size: large
> list-style Define propriedades dos list-style: disc inside
elementos <li>
> margin Cria espaço à volta do margin: 0px auto 0px 5px
elemento
> padding Define espaço entre o texto e padding: 10px
a borda
> text-align Define o alinhamento do text-align: justify
texto
Obs.: outros comandos você pode encontrar no endereço: www.w3schools.com/css.

56 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/SERVIDOR DE BLOG 1 23.05.05 17:12 Page 57

TUTORIAL/SERVIDOR DE BLOG

BLOG PRONTO
EM SEIS PASSOS
UM ROTEIRO PARA IMPLANTAR UM DIÁRIO EM SEU WEBSITE
COM O WORDPRESS
POR MAURÍCIO GREGO

uito mais que um diário No nosso exemplo, usamos o nome

M de adolescente, o blog
pode ser um canal efi-
ciente e dinâmico para
divulgar notícias e interagir com as
wordpress. Vamos, agora, definir uma
conta de usuário no MySQL para o
WordPress. Volte à página principal
do phpMyAdmin e clique no link Pri-
pessoas. Uma equipe de desenvolvi- vilégios. Em seguida, acione Adicio-
mento de software, por exemplo, po- nar um Novo Usuário. No campo No-
de publicar nele dados sobre atuali- me do Usuário, digite um nome. De-
zações que estão sendo realizadas. pois, especifique uma senha de aces-
Neste tutorial, vamos usar o Word- so. Na seção Global Privileges, clique
Press, um servidor de blog gratuito e no link Marcar All. Clique no botão
de código-fonte aberto. Os requisitos Executa para criar a conta.
básicos para rodá-lo são o servidor
Apache, o interpretador de linguagem 2. A PREPARAÇÃO
PHP e o gerenciador de bancos de da- Faça o download do WordPress
dos MySQL. Esse trio de software faz (www.info.abril.com.br/download/
parte da maioria dos planos de hos- 3949.shtml) e descompacte-o. Você
pedagem em Linux oferecidos na in- terá uma pasta chamada WordPress
ternet. Vejamos os passos a seguir. com os arquivos. Abra, num editor de
textos, o wp-config-sample.php e pro-
1. A BASE DE DADOS cure por MySQL Settings. Nas três li-
A primeira coisa a fazer é criar um nhas seguintes, coloque o nome do
banco de dados no MySQL para o banco de dados, o nome do usuário
WordPress. Em geral, os provedores e a senha que você definiu nos pas-
de hospedagem oferecem alguma fer- sos 1 e 2, como neste exemplo:
ramenta que possibilita gerenciar o define('DB_NAME', 'wordpress');
banco de dados. O INFOLAB usou o define('DB_USER', 'infolab');
phpMyAdmin. Na tela principal do define('DB_PASSWORD', 'senha');
phpMyAdmin, digite um nome para Na quarta linha dessa seção, indi-
o novo banco e clique no botão Cria. que o servidor onde roda o MySQL.

C O L E Ç Ã O I N F O > 57
TUTORIAL/SERVIDOR DE BLOG 1 23.05.05 17:12 Page 58

TUTORIAL/SERVIDOR DE BLOG TUTORIAL/SERVIDOR DE BLOG

Na maioria dos provedores de hos- visitado. O endereço é do tipo Na seção Date and Ti-
pedagem, o MySQL e o Apache estão www.empresa.com.br/wordpress. me, digite -3 no campo
no mesmo servidor. Nesse caso, o en- Times in the Weblog
dereço é localhost (se tiver dúvidas, 4. OS AJUSTES BÁSICOS Should Differ By (se o ho-
pergunte ao provedor), que é o pa- Passemos para a configuração bási- rário de verão estiver em
drão do WordPress. Fica assim: ca do WordPress. Na tela final do script vigor, use -2). Assim, es-
define('DB_HOST', 'localhost'); de instalação ou na própria página do tamos dizendo ao Word-
No final, salve esse arquivo com o blog, clique no link Login. Na caixa de Press para empregar o
nome wp-config.php. autenticação, forneça o nome admin horário oficial brasileiro.
e a senha que você anotou. Você vai No campo Default Date
3. A INSTALAÇÃO entrar no sistema de gerenciamento. Format, digite j/n/Y pa-
Vamos instalar o WordPress. Faça o Também é possível chegar a ele na- ra exibir as datas no for-
upload da pasta wordpress para o ser- vegando até www.empresa.com. mato dia/mês/ano. Em Teste de blog: página simples e fácil de navegar

vidor. Abra o navegador e, na barra br/wordpress/wp-login.php. Default Time Format, es-


de endereço, digite a URL do seu si- No menu na parte superior da te- creva G:i. Assim, os horários serão Clique nesses sinais para aumentar
te seguida de /wordpress/install.php, la, clique em Options. A aba General exibidos na forma horas:minutos, ou diminuir o nível. Quando o nível
como neste exemplo: deverá estar ativa. No campo Weblog com contagem de 24 horas. Quando é maior ou igual a 1, a pessoa apare-
http://www.empresa.com.br/ Title, digite um nome para o blog. Na terminar, clique no botão Update Op- ce na lista de autores e pode publi-
wordpress/install.php linha logo abaixo, ponha uma breve tions. Se quiser ver como ficou o blog, car mensagens. Se o nível for 0, a ta-
O WordPress inicia um script de descrição dele, como “Novidades do clique em View Site na barra de na- bela mostra os sinais + e X. Clicando
instalação, verifica qual a versão do software X”. No campo E-mail Address, vegação superior. Depois, use o bo- em X, o usuário será excluído.
PHP no servidor e mostra uma men- escreva seu endereço de e-mail. No tão Voltar do navegador para retor-
sagem. Se estiver tudo certo, clique item Membership, assinale se você nar ao sistema de gerenciamento. 6. OS TOQUES FINAIS
no link Let's Go. Na tela seguinte quer que qualquer pessoa possa se Seu blog já pode ser usado. Mas há
(Step 1), o script configura a base de cadastrar como usuário e se qualquer 5. OS USUÁRIOS várias outras coisas que você pode
dados no MySQL. Clique em Step 2 usuário pode publicar artigos. O WordPress permite que várias pes- fazer para personalizá-lo. Clique em
para avançar. O instala- soas publiquem notícias no blog e Links no menu de administração e
dor vai criar as tabelas comentem as mensagens. Cada usuá- troque os links falsos do blog por
do blog. No campo no pé rio é classificado num nível de 0 a 10. links para seções do seu site. Para
da página, digite o en- Quanto mais alto o nível, mais recur- criar categorias em que podem ser
dereço do seu site, como: sos ficam acessíveis a ele. Quando al- classificadas as mensagens, clique
http://www.empresa. guém se cadastra, é classificado no em Categories. Se quiser permitir a
com.br/. nível 0. Nesse nível, é permitido ape- publicação de fotos no blog, clique
Na etapa seguinte (Step nas ler as mensagens. Mas o admi- em Options e, em seguida, na aba
3), o instalador gera uma nistrador pode promover o usuário. Miscellaneous. Nela, assinale a op-
senha aleatória para o Para administrar os usuários, no ção Allow File Uploads e configure
usuário admin, o adminis- sistema de gerenciamento, clique em as demais opções. Quando terminar
trador. Anote-a. Com is- Users. Observe as tabelas de autores a configuração, não se esqueça de
so, concluímos a instala- e usuários. Na coluna Level, aparece clicar no botão Update Options pa-
ção e o blog já pode ser WordPress: formulário para escrever e definir ações o nível do usuário e os sinais + e -. ra executar as mudanças.

58 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 59
TUTORIAL/SERVIDOR DE BLOG 1 23.05.05 17:12 Page 58

TUTORIAL/SERVIDOR DE BLOG TUTORIAL/SERVIDOR DE BLOG

Na maioria dos provedores de hos- visitado. O endereço é do tipo Na seção Date and Ti-
pedagem, o MySQL e o Apache estão www.empresa.com.br/wordpress. me, digite -3 no campo
no mesmo servidor. Nesse caso, o en- Times in the Weblog
dereço é localhost (se tiver dúvidas, 4. OS AJUSTES BÁSICOS Should Differ By (se o ho-
pergunte ao provedor), que é o pa- Passemos para a configuração bási- rário de verão estiver em
drão do WordPress. Fica assim: ca do WordPress. Na tela final do script vigor, use -2). Assim, es-
define('DB_HOST', 'localhost'); de instalação ou na própria página do tamos dizendo ao Word-
No final, salve esse arquivo com o blog, clique no link Login. Na caixa de Press para empregar o
nome wp-config.php. autenticação, forneça o nome admin horário oficial brasileiro.
e a senha que você anotou. Você vai No campo Default Date
3. A INSTALAÇÃO entrar no sistema de gerenciamento. Format, digite j/n/Y pa-
Vamos instalar o WordPress. Faça o Também é possível chegar a ele na- ra exibir as datas no for-
upload da pasta wordpress para o ser- vegando até www.empresa.com. mato dia/mês/ano. Em Teste de blog: página simples e fácil de navegar

vidor. Abra o navegador e, na barra br/wordpress/wp-login.php. Default Time Format, es-


de endereço, digite a URL do seu si- No menu na parte superior da te- creva G:i. Assim, os horários serão Clique nesses sinais para aumentar
te seguida de /wordpress/install.php, la, clique em Options. A aba General exibidos na forma horas:minutos, ou diminuir o nível. Quando o nível
como neste exemplo: deverá estar ativa. No campo Weblog com contagem de 24 horas. Quando é maior ou igual a 1, a pessoa apare-
http://www.empresa.com.br/ Title, digite um nome para o blog. Na terminar, clique no botão Update Op- ce na lista de autores e pode publi-
wordpress/install.php linha logo abaixo, ponha uma breve tions. Se quiser ver como ficou o blog, car mensagens. Se o nível for 0, a ta-
O WordPress inicia um script de descrição dele, como “Novidades do clique em View Site na barra de na- bela mostra os sinais + e X. Clicando
instalação, verifica qual a versão do software X”. No campo E-mail Address, vegação superior. Depois, use o bo- em X, o usuário será excluído.
PHP no servidor e mostra uma men- escreva seu endereço de e-mail. No tão Voltar do navegador para retor-
sagem. Se estiver tudo certo, clique item Membership, assinale se você nar ao sistema de gerenciamento. 6. OS TOQUES FINAIS
no link Let's Go. Na tela seguinte quer que qualquer pessoa possa se Seu blog já pode ser usado. Mas há
(Step 1), o script configura a base de cadastrar como usuário e se qualquer 5. OS USUÁRIOS várias outras coisas que você pode
dados no MySQL. Clique em Step 2 usuário pode publicar artigos. O WordPress permite que várias pes- fazer para personalizá-lo. Clique em
para avançar. O instala- soas publiquem notícias no blog e Links no menu de administração e
dor vai criar as tabelas comentem as mensagens. Cada usuá- troque os links falsos do blog por
do blog. No campo no pé rio é classificado num nível de 0 a 10. links para seções do seu site. Para
da página, digite o en- Quanto mais alto o nível, mais recur- criar categorias em que podem ser
dereço do seu site, como: sos ficam acessíveis a ele. Quando al- classificadas as mensagens, clique
http://www.empresa. guém se cadastra, é classificado no em Categories. Se quiser permitir a
com.br/. nível 0. Nesse nível, é permitido ape- publicação de fotos no blog, clique
Na etapa seguinte (Step nas ler as mensagens. Mas o admi- em Options e, em seguida, na aba
3), o instalador gera uma nistrador pode promover o usuário. Miscellaneous. Nela, assinale a op-
senha aleatória para o Para administrar os usuários, no ção Allow File Uploads e configure
usuário admin, o adminis- sistema de gerenciamento, clique em as demais opções. Quando terminar
trador. Anote-a. Com is- Users. Observe as tabelas de autores a configuração, não se esqueça de
so, concluímos a instala- e usuários. Na coluna Level, aparece clicar no botão Update Options pa-
ção e o blog já pode ser WordPress: formulário para escrever e definir ações o nível do usuário e os sinais + e -. ra executar as mudanças.

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TUTORIAL/ STREAMING 1 24.05.05 12:42 Page 60

TUTORIAL/STREAMING TUTORIAL/STREAMING

SOM E VÍDEO
siga pelo assisten-
te. No campo De-
fault Local Folder,

JORRAM DA TELA
indique a pasta html
do Xoops e clique
nas opções Next até
COMO PRODUZIR UM SITE EM PHP E MYSQL PARA concluir o processo.
OFERECER STREAMING DE MÚSICAS E FILMES Em seguida, o Cu-
POR AIRTON LOPES, COM OSMAR LAZARINI teFTP Pro se conec-
ta automaticamen-
ue tal montar um por- uma versão em português. O down- te ao seu site.

Q tal incrementado, com


direito a conteúdo de
áudio e vídeo para os
visitantes? Uma ferramenta que
load pode ser feito em www.info.
abril.com.br/download/3917.
shtml. Baixe também os módulos
Mediashow (www.info.abril.com.
Configuração: definindo preferências gerais do Xoops
3. FTP
Dentro do CuteFTP
Pro, o campo à es-
possibilita produzir sites multimí- br/download/3918.shtml) e iRadio shareware que funciona normalmen- querda mostra os arquivos locais.
dia com enorme variedade de mó- ( w w w. i n f o . a b r i l . c o m . b r/ te durante 30 dias sem pedir regis- Do lado direito, na janela maior,
dulos é o Xoops (veja teste na pá- download/3919.shtml). O envio dos tro. Naturalmente, o serviço de hos- exibe o conteúdo que está no di-
gina 29), um sistema de gerencia- arquivos para o hospedeiro do site pedagem que receberá o site tem retório remoto do FTP. Para en-
mento de portal de código aberto será feito com o cliente de FTP Cu- de oferecer suporte a PHP e MySQL. viar os arquivos, basta arrastá-los
baseado em PHP e MySQL e total- teFTP Pro 7.0 (www.info.abril. No nosso caso, usamos um host que para a janela do FTP. Você deve
mente gratuito. Entre os mais de com.br/download/2432.shtml), um roda em Red Hat Linux. transferir para o host todos os di-
100 módulos desen- retórios e arquivos que estiverem
volvidos pelos xoo- 2. EXTRAÇÃO DE ARQUIVOS dentro da pasta html.
pistas de carteirinha, Depois de fazer os downloads, ex- O mais seguro é enviar os ar-
há módulos para o traia o conteúdo do Xoops, for- quivos em lotes, para evitar pro-
streaming de arqui- mado por três pastas (docs, html blemas com hosts que limitam o
vos de som e vídeo e e extras), para o disco rígido. Em número de conexões simultâneas.
para adicionar rádios seguida, retire o conteúdo do Me- Depois que todos os arquivos fo-
online ao site. Siga os diashow para o interior do dire- rem enviados, aponte o browser
passos a seguir para tório Modules, que está dentro da para a URL do site. Automatica-
pôr suas músicas e pasta html do Xoops. Faça o mes- mente, você será redirecionado
vídeos na web em mo com os arquivo do iRadio. Ins- para a tela de instalação do Xoops.
grande estilo com o tale o CuteFTP Pro. Assim que o Escolha o idioma português.
auxílio do Xoops. programa é aberto pela primeira
vez, surge um assistente para con- 4. BANCO DE DADOS
1. DOWNLOADS figurar os dados da conta de FTP Hora de começar a montagem do
Graças à comunidade fornecidos pelo serviço de hospe- site. Vamos criar o banco de da-
verde-e-amarela, o dagem. Preencha o endereço do dos. Nesse momento aparece uma
Xoops 2.0.10 possui Site multimídia: todo feito com módulos do Xoops FTP, nome de usuário e senha e vantagem na escolha de hosts Li-

60 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 61
TUTORIAL/ STREAMING 1 24.05.05 12:42 Page 60

TUTORIAL/STREAMING TUTORIAL/STREAMING

SOM E VÍDEO
siga pelo assisten-
te. No campo De-
fault Local Folder,

JORRAM DA TELA
indique a pasta html
do Xoops e clique
nas opções Next até
COMO PRODUZIR UM SITE EM PHP E MYSQL PARA concluir o processo.
OFERECER STREAMING DE MÚSICAS E FILMES Em seguida, o Cu-
POR AIRTON LOPES, COM OSMAR LAZARINI teFTP Pro se conec-
ta automaticamen-
ue tal montar um por- uma versão em português. O down- te ao seu site.

Q tal incrementado, com


direito a conteúdo de
áudio e vídeo para os
visitantes? Uma ferramenta que
load pode ser feito em www.info.
abril.com.br/download/3917.
shtml. Baixe também os módulos
Mediashow (www.info.abril.com.
Configuração: definindo preferências gerais do Xoops
3. FTP
Dentro do CuteFTP
Pro, o campo à es-
possibilita produzir sites multimí- br/download/3918.shtml) e iRadio shareware que funciona normalmen- querda mostra os arquivos locais.
dia com enorme variedade de mó- ( w w w. i n f o . a b r i l . c o m . b r/ te durante 30 dias sem pedir regis- Do lado direito, na janela maior,
dulos é o Xoops (veja teste na pá- download/3919.shtml). O envio dos tro. Naturalmente, o serviço de hos- exibe o conteúdo que está no di-
gina 29), um sistema de gerencia- arquivos para o hospedeiro do site pedagem que receberá o site tem retório remoto do FTP. Para en-
mento de portal de código aberto será feito com o cliente de FTP Cu- de oferecer suporte a PHP e MySQL. viar os arquivos, basta arrastá-los
baseado em PHP e MySQL e total- teFTP Pro 7.0 (www.info.abril. No nosso caso, usamos um host que para a janela do FTP. Você deve
mente gratuito. Entre os mais de com.br/download/2432.shtml), um roda em Red Hat Linux. transferir para o host todos os di-
100 módulos desen- retórios e arquivos que estiverem
volvidos pelos xoo- 2. EXTRAÇÃO DE ARQUIVOS dentro da pasta html.
pistas de carteirinha, Depois de fazer os downloads, ex- O mais seguro é enviar os ar-
há módulos para o traia o conteúdo do Xoops, for- quivos em lotes, para evitar pro-
streaming de arqui- mado por três pastas (docs, html blemas com hosts que limitam o
vos de som e vídeo e e extras), para o disco rígido. Em número de conexões simultâneas.
para adicionar rádios seguida, retire o conteúdo do Me- Depois que todos os arquivos fo-
online ao site. Siga os diashow para o interior do dire- rem enviados, aponte o browser
passos a seguir para tório Modules, que está dentro da para a URL do site. Automatica-
pôr suas músicas e pasta html do Xoops. Faça o mes- mente, você será redirecionado
vídeos na web em mo com os arquivo do iRadio. Ins- para a tela de instalação do Xoops.
grande estilo com o tale o CuteFTP Pro. Assim que o Escolha o idioma português.
auxílio do Xoops. programa é aberto pela primeira
vez, surge um assistente para con- 4. BANCO DE DADOS
1. DOWNLOADS figurar os dados da conta de FTP Hora de começar a montagem do
Graças à comunidade fornecidos pelo serviço de hospe- site. Vamos criar o banco de da-
verde-e-amarela, o dagem. Preencha o endereço do dos. Nesse momento aparece uma
Xoops 2.0.10 possui Site multimídia: todo feito com módulos do Xoops FTP, nome de usuário e senha e vantagem na escolha de hosts Li-

60 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 61
TUTORIAL/ STREAMING 1 23.05.05 17:17 Page 62

TUTORIAL/STREAMING TUTORIAL/STREAMING

nux, pois geralmente eles ofere- 5.


PERMISSÕES cute. Em seguida,
cem a ferramenta cPanelX, que fa- De volta ao Xoops, uma tela em remova o diretório
cilita tremendamente a criação do português mostra quais diretórios Install. Tudo isso é
banco de dados. Acessar o cPanelX (uploads, cache, templates_c) e ar- feito pelo CuteFTP
é fácil, basta entrar no endereço quivo (mainfile.php) deverão rece- Pro. O Xoops vem
da ferramenta fornecido pelo hos- ber permissões especiais. A alte- com alguns recursos
pedeiro. No cPanelX, clique em ração é feita por meio do CuteFTP básicos pré-instala-
MySQL Databases. Na tela seguin- Pro. Clique com o botão direito so- dos, como fórum,
te, no campo DB, digite o nome do bre cada diretório e arquivo cita- notícias, downloads
seu banco de dados e aperte o bo- do e escolha a opção Properties/ e links. A variedade
tão Add Db. Em seguida, apenas CHMOD. Para dar permissão geral de módulos que
confirme o nome do banco criado de escrita para eles, nos campos podem ser instala-
e clique em Go Back. O cPanelX ge- Group e Write, marque a caixa de dos posteriormen-
ra um banco de dados. Atenção pa- checagem Write e confirme. Em se- Grupos: define quais grupos terão acesso aos módulos te é enorme, como
ra a grafia do nome (nome do usuá- guida, volte ao Xoops e atualize a agenda, álbum de
rio_nome do banco de dados) de- página de permissões. Se todas as rio do banco de dados, senha e no- fotos etc. O visual também é con-
terminada pela ferramenta. O pró- permissões exibirem sinal verde, me do banco nos respectivos cam- figurável com temas e skins (pe-
ximo passo é criar um usuário pa- pressione o botão Prosseguir. Ca- pos. Os demais campos não preci- les). Neste tutorial, vamos indicar
ra acessar o banco. Para isso, em so alguma permissão não tenha si- sam ser editados. Clique em Pros- apenas como configurar os módu-
Users, indique um nome de usuá- do aplicada corretamente, o pró- seguir e, na tela seguinte, confira los Mediashow e iRadio. Ao entrar
rio e senha para ele. O esquema prio Xoops faz o alerta e impede a os dados. Se tudo estiver em or- no painel de controle, no lado es-
de nomenclatura será o mesmo: continuação da instalação. dem, pressione Prosseguir nas te- querdo, está o acesso ao System
nome do usuário titular_nome do las seguintes até a etapa de cria- Admin. Posicionando o cursor so-
usuário do banco. Na mesma te- 6.
CONFIGURAÇÃO ção de usuário para o administra- bre o ícone do System Admin, apa-
la, você vai relacionar o novo usuá- Chegamos à janela de configura- dor do site, na qual devem ser for- rece um menu. Clique em Módu-
rio ao banco de dados. No campo ção geral. Indique o nome do usuá- necidos nome, e-mail e senha. los. Agora, dentro da lista de mó-
User, selecione o Feito isso, siga clicando em Pros- dulos, escolha aqueles que entra-
nome de usuário do seguir. Na última tela, você encon- rão na página clicando no ícone
banco de dados, e, tra um link para ir à página inicial com o disquete de cada um dos
em Db, indique o do site recém-criado. Faça o login escolhidos. Confirme e, no roda-
nome do banco. como administrador para começar pé da página seguinte, clique pa-
Conclua pressionan- a configurá-lo no Painel de Con- ra retornar à administração de mó-
do Add User to Db. trole do Xoops. dulos. Faça isso com o iRadio e o
Para evitar confusão Mediashow.
com a variedade de 7. MÓDULOS
nomes de usuário (o A primeira providência nessa eta- 8. ACESSO
do titular do site e o pa é alterar novamente as proprie- Em seguida, você deve determi-
do banco de dados) dades do mainfile.php, permitin- nar quem terá acesso ao conteú-
e senhas, anote tu- do apenas a sua leitura (Read), de- do de áudio e vídeo do site. No
do em local seguro. Módulos: o Mediashow e o iRadio estão na lista sabilitando as caixas Write e Exe- menu System Admin, clique em

62 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 63
TUTORIAL/ STREAMING 1 23.05.05 17:17 Page 62

TUTORIAL/STREAMING TUTORIAL/STREAMING

nux, pois geralmente eles ofere- 5.


PERMISSÕES cute. Em seguida,
cem a ferramenta cPanelX, que fa- De volta ao Xoops, uma tela em remova o diretório
cilita tremendamente a criação do português mostra quais diretórios Install. Tudo isso é
banco de dados. Acessar o cPanelX (uploads, cache, templates_c) e ar- feito pelo CuteFTP
é fácil, basta entrar no endereço quivo (mainfile.php) deverão rece- Pro. O Xoops vem
da ferramenta fornecido pelo hos- ber permissões especiais. A alte- com alguns recursos
pedeiro. No cPanelX, clique em ração é feita por meio do CuteFTP básicos pré-instala-
MySQL Databases. Na tela seguin- Pro. Clique com o botão direito so- dos, como fórum,
te, no campo DB, digite o nome do bre cada diretório e arquivo cita- notícias, downloads
seu banco de dados e aperte o bo- do e escolha a opção Properties/ e links. A variedade
tão Add Db. Em seguida, apenas CHMOD. Para dar permissão geral de módulos que
confirme o nome do banco criado de escrita para eles, nos campos podem ser instala-
e clique em Go Back. O cPanelX ge- Group e Write, marque a caixa de dos posteriormen-
ra um banco de dados. Atenção pa- checagem Write e confirme. Em se- Grupos: define quais grupos terão acesso aos módulos te é enorme, como
ra a grafia do nome (nome do usuá- guida, volte ao Xoops e atualize a agenda, álbum de
rio_nome do banco de dados) de- página de permissões. Se todas as rio do banco de dados, senha e no- fotos etc. O visual também é con-
terminada pela ferramenta. O pró- permissões exibirem sinal verde, me do banco nos respectivos cam- figurável com temas e skins (pe-
ximo passo é criar um usuário pa- pressione o botão Prosseguir. Ca- pos. Os demais campos não preci- les). Neste tutorial, vamos indicar
ra acessar o banco. Para isso, em so alguma permissão não tenha si- sam ser editados. Clique em Pros- apenas como configurar os módu-
Users, indique um nome de usuá- do aplicada corretamente, o pró- seguir e, na tela seguinte, confira los Mediashow e iRadio. Ao entrar
rio e senha para ele. O esquema prio Xoops faz o alerta e impede a os dados. Se tudo estiver em or- no painel de controle, no lado es-
de nomenclatura será o mesmo: continuação da instalação. dem, pressione Prosseguir nas te- querdo, está o acesso ao System
nome do usuário titular_nome do las seguintes até a etapa de cria- Admin. Posicionando o cursor so-
usuário do banco. Na mesma te- 6.
CONFIGURAÇÃO ção de usuário para o administra- bre o ícone do System Admin, apa-
la, você vai relacionar o novo usuá- Chegamos à janela de configura- dor do site, na qual devem ser for- rece um menu. Clique em Módu-
rio ao banco de dados. No campo ção geral. Indique o nome do usuá- necidos nome, e-mail e senha. los. Agora, dentro da lista de mó-
User, selecione o Feito isso, siga clicando em Pros- dulos, escolha aqueles que entra-
nome de usuário do seguir. Na última tela, você encon- rão na página clicando no ícone
banco de dados, e, tra um link para ir à página inicial com o disquete de cada um dos
em Db, indique o do site recém-criado. Faça o login escolhidos. Confirme e, no roda-
nome do banco. como administrador para começar pé da página seguinte, clique pa-
Conclua pressionan- a configurá-lo no Painel de Con- ra retornar à administração de mó-
do Add User to Db. trole do Xoops. dulos. Faça isso com o iRadio e o
Para evitar confusão Mediashow.
com a variedade de 7. MÓDULOS
nomes de usuário (o A primeira providência nessa eta- 8. ACESSO
do titular do site e o pa é alterar novamente as proprie- Em seguida, você deve determi-
do banco de dados) dades do mainfile.php, permitin- nar quem terá acesso ao conteú-
e senhas, anote tu- do apenas a sua leitura (Read), de- do de áudio e vídeo do site. No
do em local seguro. Módulos: o Mediashow e o iRadio estão na lista sabilitando as caixas Write e Exe- menu System Admin, clique em

62 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 63
TUTORIAL/ STREAMING 1 23.05.05 17:17 Page 64

TUTORIAL/STREAMING

Grupos. Para deixar os arquivos Pro, coloque os arquivos MP3 no


de som e vídeo totalmente aces- subdiretório Audio. O caminho
síveis, na opção Anônimos, clique completo é (endereço-raiz do site/
em Modificar. No campo Permis- modules/mediashow/media/audio).
sões de Acesso aos Blocos, sele- Faça o mesmo com os videoclipes
cione as opções Internet Radio, My nos formatos WMV e MPEG, en-
Musics e My Films e clique em viado-os para o subdiretório Video
Atualizar Grupo. Agora você irá (endereço-raiz do site/modules/
efetivamente modelar a página, mediashow/media/video). Para
posicionando os blocos com cada configurar a rádio, no Painel de
módulo. Pelo menu System Admin, Controle, deixe o cursor do mou-
escolha Blocos. No campo Grupo, se sobre o ícone iRadio, para vi-
escolha Anônimos. Você verá to- sualizar o menu, e clique em Ad-
dos os blocos. Nas colunas corres- ministration. O Xoops traz 11 op-
pondentes, escolha a posição de ções de rádios online estrangeiras
cada bloco na página e indique preconfiguradas. Se você quiser
quais deverão ficar visíveis. Cli- adicionar outras, clique em Add
cando em Editar, você pode alte- New Station e indique o nome, o
rar algumas características de ca- site e a URL do streaming de áu-
da bloco, como o título. dio da rádio. Sempre confirme as
Uma dica: a menos que você mudanças clicando em Save. As-
queira que os arquivos comecem sim que o banco de dados for atua-
a tocar automaticamente toda a lizado, todos os arquivos de som
vez que a página for carregada, en- e vídeo e links para rádios online
tre no modo de edição de My Films estarão disponíveis no site.
e My Musics e altere
o valor do campo
Autostart para zero.
Finalize clicando em
Enviar e, depois, em
Página Principal.

9. SOM E VÍDEO
A estrutura básica
do site já está pron-
ta para tocar som e
vídeo. Então é preci-
so fazer o upload
dos arquivos para o
host. Com o CuteFTP Administração: editando preferências do Mediashow

64 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/ LIVRO DE VISITAS 23.05.05 17:19 Page 65

TUTORIAL/LIVRO DE VISITAS

FALEM MAL,
MAS FALEM
DO MEU SITE
FAÇA UM LIVRO DE VISITAS E ACOMPANHE O QUE
OS INTERNAUTAS PENSAM DE SUA CASA NA WEB
POR ANDRÉ CARDOZO

livro de visitas é um lados. Em nosso caso, foi usado o

O dos recursos mais usa-


dos para saber a quan-
tas anda a popularida-
de de um site. Em essência, ele é
servidor web Internet Information
Services (IIS) 5.1, da Microsoft, com
PHP 4.3 e MySQL 4.1.

uma página que acumula todas as 1. O banco de dados


opiniões dos visitantes logo abai- Antes de passar para a criação do for-
xo do formulário de entrada de da- mulário, vamos criar um banco de
dos. Neste tutorial, mostraremos dados no MySQL. Isso pode ser feito
como criar um livro de visitas usan- por meio de comandos ou de inter-
do o Dreamweaver MX 2004, da faces gráficas. No nosso exemplo,
Macromedia. Para testar a página, usamos a interface gráfica SQLyog
é necessário que ela esteja em um (www.info.abril.com.br/download/
servidor com PHP e MySQL insta- 3232.shtml) e criamos um banco cha-
mado “visita”.
Dentro do banco
de dados montamos
uma tabela com cin-
co campos: “id”, “no-
me”, “email”, “co-
mentario” e “data”.
O primeiro campo
serve como chave
primária do banco.
Ele recebe números
inteiros e aumenta
seu valor em um a
Livro: as mensagens ficam abaixo da área de formulário cada novo comentá-

C O L E Ç Ã O I N F O > 65
TUTORIAL/ LIVRO DE VISITAS 23.05.05 17:19 Page 66

TUTORIAL/LIVRO DE VISITAS

rio inserido no livro de visitas. Os vidor for remoto, será necessário


campos “nome”, “email” e “comen- informar os dados para a configu-
tario” são do tipo varchar e rece- ração da conexão via FTP.
bem os dados digitados pelo inter- Para terminar a configuração do
nauta. Limitamos o número de ca- site, acesse a categoria Testing Ser-
racteres desses campos a 50, 30 e ver. Nela, defina o modelo de ser-
500 unidades, respectivamente. O vidor (neste tutorial, PHP MySQL).
campo “data” insere o dia em que Novamente informe o tipo de aces-
o comentário é feito. so e o diretório remoto. Clique em
OK para encerrar a configuração.
2. O Dreamweaver
Com o banco de dados montado, ini- 3. O livro
cie o Dreamweaver. Antes de elabo- Agora que temos o site configura-
rar a página do livro de visitas, pre- do, vamos passar para a elabora-
cisamos montar um site para ela. ção do livro de visitas. Clique em
Para isso, acione o gerenciador, por File > New e, na tela de criação do
meio do menu Site > Manage Sites, arquivo, escolha a categoria Dyna-
e clique no botão New. mic e marque a opção PHP.
Surge uma janela de configura- Estamos a esta altura com um do-
ção. Escolha a categoria Local In- cumento em branco vinculado ao
fo e insira o nome do site, seu di- site que criamos. Aqui você pode
retório local e sua pasta de ima- usar as ferramentas do Dreamwea-
gens. Na categoria Remote Info, ver para elaborar o layout deseja-
defina o diretório remoto e o tipo do. Em nosso caso, criamos uma ta-
de acesso ao servidor. Neste tuto- bela de uma linha, sete colunas e
rial, o acesso é local. Se o seu ser- 700 pixels de largura. Na primeira
coluna, inserimos um
logotipo da INFO. Nas
outras seis colunas
digitamos os nomes
das seções.
Logo abaixo da ta-
bela anterior, cria-
mos uma outra ta-
bela, desta vez com
uma linha, uma co-
luna e 700 pixels de
largura. É nessa
tabela que vamos in-
SQLyog: interface para o banco de dados MySQL serir o formulário.

66 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/ LIVRO DE VISITAS 23.05.05 17:19 Page 67

TUTORIAL/LIVRO DE VISITAS

4. O formulário
Com o layout monta-
do, passamos para a
criação do formulá-
rio. Ative a barra de
componentes de for-
mulário, clicando so-
bre a categoria Com-
mon e escolhendo a
opção Forms. Em Registro: o formulário insere a mensagem no banco
seguida, clique no
botão de inserção de formulário, o A criação do campo de comen-
primeiro ao lado da palavra Forms. tários é fácil. Digite a palavra “Co-
Surge um retângulo com bordas mentários” e clique no botão Text
pontilhadas. É dentro desse retân- Area da barra de ferramentas pa-
gulo que serão inseridos os compo- ra inserir a área de texto. Na jane-
nentes do formulário. la de propriedades, mude a identi-
ficação da caixa para “comentário”.
5. Os componentes Para completar o formulário, só
Para inserir os componentes, clique falta fazer o botão que envia os da-
dentro do retângulo vermelho e di- dos. Clique no ícone Button da bar-
gite a palavra “Nome”. Ao lado de- ra de ferramentas e mude o texto
la, insira uma caixa de texto, clican- do botão para “Enviar”.
do no botão Text Field da barra de O formulário está pronto. Logo
componentes de formulário. abaixo dele fica a área em que as
Agora, selecione a caixa de texto respostas aparecerão, uma abaixo
e, no painel de propriedades, mude da outra. Para montá-la, digite as
sua identificação para “nome” no palavras “Data”, “Nome”, “E-mail” e
campo Text Field da janela de pro- “Comentários”, uma abaixo da ou-
priedades. Em seguida, limite o va- tra. Isso completa a parte visual.
lor de caracteres a 50.
7. A conexão
6. Os comentários Chegou a hora de inserir a progra-
Ainda dentro da área de formulá- mação do formulário. Abra o pai-
rio, pule uma linha e digite a pala- nel Databases e, nele, clique no si-
vra “E-mail”. Ao lado dela, insira nal de mais e escolha a opção
uma caixa de texto, clicando no MySQL Connection.
botão Text Field. Dê o nome de Surge a tela de configuração da
identificação “email” à caixa e li- conexão. No primeiro campo, dê
mite o número de caracteres a 30. um nome a ela. No segundo, insi-

C O L E Ç Ã O I N F O > 67
TUTORIAL/ LIVRO DE VISITAS 23.05.05 17:20 Page 68

TUTORIAL/LIVRO DE VISITAS TUTORIAL/LIVRO DE VISITAS

ta será enviado após vegue pela árvore Recordset até no botão Insert. A variável referen-
clicar no botão. Co- chegar ao campo “data”, criado no te a e-mail será inserida.
mo as respostas se- passo 1. Marque o campo e clique O último campo a ser substituído
rão inseridas na pró- no botão Insert. Pronto, a palavra é o de comentário. Selecione a pa-
pria página do for- “Data” foi substituída por uma va- lavra “Comentário” e, no painel Bin-
mulário, basta digi- riável que incluirá a data em que dings, navegue até o campo “comen-
tar o nome do arqui- o comentário foi enviado. tario”. Marque o campo e clique no
vo em que se está botão Insert. Agora todas as variá-
trabalhando. Clique 11. O nome e o e-mail veis estão no formulário.
em OK para encerrar O nosso próximo passo é inserir a
a configuração. variável referente ao campo “no- 12. A lista de comentários
me”. Selecione a palavra “Nome” Para terminar o formulário, preci-
Recordset: determinando a ordem das mensagens 9. A exibição e, no painel Bindings, navegue pe- samos fazer com que a região que
Além de inserir os da- la árvore Recordset até chegar ao exibe os comentários se repita a
ra o endereço do servidor (neste dos no banco, nosso livro de visitas campo “nome”. Marque o campo cada novo registro. Assim, os co-
tutorial, usamos o localhost). Digi- exibe todas as mensagens enviadas e clique no botão Insert. Temos ou- mentários serão acumulados na
te o nome de usuário “anonymous” anteriormente. Para programar es- tro campo substituído. página do livro de visitas.
no terceiro campo e deixe a senha sa ação, abra o painel Server Beha- O próximo campo a ser trocado Para executar essa tarefa, sele-
em branco, já que o formulário se- viors, clique no sinal de mais e es- é o de e-mail. Selecione a palavra cione toda a área criada no passo
rá público. No campo Databases, colha a opção Recordset. “E-mail” e, novamente no painel 5 e configurada nos passos ante-
clique no botão Choose. O Dream- Na tela de configuração, dê um Bindings, navegue até o campo riores. Depois, abra o painel Ser-
weaver exibe todos os bancos de nome ao Recordset. No campo Con- “email”. Marque o campo e clique ver Behaviors, clique no sinal de
dados do sistema. Escolha o ban- nection, escolha a conexão criada mais e marque a op-
co de nome “visita”, criado no pas- no passo 6. Na opção Sort, escolha ção Repeat Region.
so 1, e clique em OK. A conexão é a combinação “id” e “Descending”.
exibida no painel Databases. Isso significa que o recado mais re- 13. O teste
cente do livro (ou seja, com maior Na janela seguinte, se-
8. As ações “id”), aparecerá sempre acima do lecione a opção All
A primeira ação do formulário é anterior. Clique em OK. Records para que to-
inserir dados no banco, toda vez dos os registros sejam
que o internauta clicar no botão 10. As mensagens exibidos na mesma
Enviar. Para programar essa tare- Com as ações prontas, falta defi- página. Depois, clique
fa, abra o painel Server Behaviors, nir onde aparecerão as mensagens. em OK. O formulário
clique no sinal de mais e escolha Neste tutorial, elas serão exibidas está pronto. Lembre-
a opção Insert Record. logo abaixo do formulário, na área se de que, para testar
Surge a tela de inserção de regis- criada no passo 5. Vamos agora o funcionamento, é
tro. No campo Connection, selecio- substituir as palavras digitadas na- necessário que a pá-
ne a conexão criada no passo 7. No quele passo por variáveis. No do- gina esteja em um
último campo da janela devemos cumento, selecione a palavra “Da- Resultado: o livro de visitas é exibido no navegador já servidor com PHP e
indicar para qual página o internau- ta”. Abra o painel Bindings e na- com as mensagens na parte inferior da tela MySQL instalados.

68 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 69
TUTORIAL/ LIVRO DE VISITAS 23.05.05 17:20 Page 68

TUTORIAL/LIVRO DE VISITAS TUTORIAL/LIVRO DE VISITAS

ta será enviado após vegue pela árvore Recordset até no botão Insert. A variável referen-
clicar no botão. Co- chegar ao campo “data”, criado no te a e-mail será inserida.
mo as respostas se- passo 1. Marque o campo e clique O último campo a ser substituído
rão inseridas na pró- no botão Insert. Pronto, a palavra é o de comentário. Selecione a pa-
pria página do for- “Data” foi substituída por uma va- lavra “Comentário” e, no painel Bin-
mulário, basta digi- riável que incluirá a data em que dings, navegue até o campo “comen-
tar o nome do arqui- o comentário foi enviado. tario”. Marque o campo e clique no
vo em que se está botão Insert. Agora todas as variá-
trabalhando. Clique 11. O nome e o e-mail veis estão no formulário.
em OK para encerrar O nosso próximo passo é inserir a
a configuração. variável referente ao campo “no- 12. A lista de comentários
me”. Selecione a palavra “Nome” Para terminar o formulário, preci-
Recordset: determinando a ordem das mensagens 9. A exibição e, no painel Bindings, navegue pe- samos fazer com que a região que
Além de inserir os da- la árvore Recordset até chegar ao exibe os comentários se repita a
ra o endereço do servidor (neste dos no banco, nosso livro de visitas campo “nome”. Marque o campo cada novo registro. Assim, os co-
tutorial, usamos o localhost). Digi- exibe todas as mensagens enviadas e clique no botão Insert. Temos ou- mentários serão acumulados na
te o nome de usuário “anonymous” anteriormente. Para programar es- tro campo substituído. página do livro de visitas.
no terceiro campo e deixe a senha sa ação, abra o painel Server Beha- O próximo campo a ser trocado Para executar essa tarefa, sele-
em branco, já que o formulário se- viors, clique no sinal de mais e es- é o de e-mail. Selecione a palavra cione toda a área criada no passo
rá público. No campo Databases, colha a opção Recordset. “E-mail” e, novamente no painel 5 e configurada nos passos ante-
clique no botão Choose. O Dream- Na tela de configuração, dê um Bindings, navegue até o campo riores. Depois, abra o painel Ser-
weaver exibe todos os bancos de nome ao Recordset. No campo Con- “email”. Marque o campo e clique ver Behaviors, clique no sinal de
dados do sistema. Escolha o ban- nection, escolha a conexão criada mais e marque a op-
co de nome “visita”, criado no pas- no passo 6. Na opção Sort, escolha ção Repeat Region.
so 1, e clique em OK. A conexão é a combinação “id” e “Descending”.
exibida no painel Databases. Isso significa que o recado mais re- 13. O teste
cente do livro (ou seja, com maior Na janela seguinte, se-
8. As ações “id”), aparecerá sempre acima do lecione a opção All
A primeira ação do formulário é anterior. Clique em OK. Records para que to-
inserir dados no banco, toda vez dos os registros sejam
que o internauta clicar no botão 10. As mensagens exibidos na mesma
Enviar. Para programar essa tare- Com as ações prontas, falta defi- página. Depois, clique
fa, abra o painel Server Behaviors, nir onde aparecerão as mensagens. em OK. O formulário
clique no sinal de mais e escolha Neste tutorial, elas serão exibidas está pronto. Lembre-
a opção Insert Record. logo abaixo do formulário, na área se de que, para testar
Surge a tela de inserção de regis- criada no passo 5. Vamos agora o funcionamento, é
tro. No campo Connection, selecio- substituir as palavras digitadas na- necessário que a pá-
ne a conexão criada no passo 7. No quele passo por variáveis. No do- gina esteja em um
último campo da janela devemos cumento, selecione a palavra “Da- Resultado: o livro de visitas é exibido no navegador já servidor com PHP e
indicar para qual página o internau- ta”. Abra o painel Bindings e na- com as mensagens na parte inferior da tela MySQL instalados.

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TUTORIAL/CATALOGO 23.05.05 17:21 Page 70

TUTORIAL/CATÁLOGO TUTORIAL/CATÁLOGO

1. INSTALE O IIS a-passo que vamos mostrar permite


A instalação do servidor web é o pri- que você desenvolva e teste a solu-
meiro passo. Vá ao Painel de Contro- ção em sua máquina e depois faça o
le e acione a opção Adicionar ou Re- upload das páginas para um site re-
mover Programas. Na caixa de diá- moto na internet.
logo, clique em Adicionar/remover
componentes do Windows. Procure 2. BANCO DE DADOS
o Internet Information Services (IIS) Ativado o servidor, passemos ao ban-
na lista de componentes, marque a co de dados. Construa no Access um
caixa correspondente e clique em banco de dados com uma tabela sim-
Avançar. O Windows vai pedir que vo- ples (tb_produtos), contendo os itens
cê coloque no drive o CD de instala- necessários à apresentação do produ-
ção. Para testar se o servidor IIS foi to. Outros campos podem ser incluí-
instalado corretamente, digite no dos, mas aqui trabalharemos apenas
browser o seguinte endereço: loca- com NomeProduto, Descrição, Preço
lhost. Deve aparecer uma página web e Foto. Este último campo deve con-
avisando que o servidor está ativo. ter o nome do arquivo JPG com a fo-
Catálogo: o Dreamweaver lê os registros e preenche a página com os produtos Ao instalar o servidor web no mi- to do produto. Salve o banco de da-
cro, o Windows cria no drive C o sub- dos com o nome produtos.mdb e co-
diretório Inetpub\wwwroot, que é a pie-o para o diretório da solução:

MOSTRUÁRIO pasta-padrão do web site local. Vá a


essa pasta e crie nela um diretório
chamado catalogo. Nele vamos colo-
Inetpub\www root\catalogo. Alimen-
te o banco de dados com as informa-
ções sobre os produtos e copie tam-

VAPT-VUPT
CRIE UM CATÁLOGO DE PRODUTOS NO DREAMWEAVER
car todos os objetos do catálogo de
produtos da loja Great Fun. O passo-
bém para a pasta catalogo todos os
arquivos com as fotos dos produtos.

COM COMANDOS DE MENU 3. PÁGINA


POR CARLOS MACHADO BÁSICA
Vamos agora criar a
uer montar um catálogo tidas em bancos de dados, apenas página-base para o

Q de produtos para uma


loja online na maior mo-
leza? Experimente o
Dreamweaver, da Macromedia, um
com comandos de menu. Em outras
palavras, não é preciso ter prática
nem habilidade com programação,
seja de banco de dados, seja de scripts
catálogo de produ-
tos. No Dreamwea-
ver, acione File/New.
Na tela New Docu-
software cheio de facilidades para o para automação das páginas. Além ment, indique o tipo
desenvolvedor de sites. Neste tuto- do Dreamweaver, vamos usar o servi- de página que dese-
rial, vamos construir um mostruário dor web IIS e o banco de dados Access. ja montar. Em Cate-
com recursos do Dreamweaver MX O sistema operacional deve ser o Win- gory, escolha Dyna-
2004 que permitem montar páginas dows 2000 ou XP, versão Professio- mic Page e, ao lado,
dinâmicas e exibir informações con- nal (o XP Home não traz o IIS). IIS: a instalação do servidor web é o primeiro passo ASP VB Script. Clique

70 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 71
TUTORIAL/CATALOGO 23.05.05 17:21 Page 70

TUTORIAL/CATÁLOGO TUTORIAL/CATÁLOGO

1. INSTALE O IIS a-passo que vamos mostrar permite


A instalação do servidor web é o pri- que você desenvolva e teste a solu-
meiro passo. Vá ao Painel de Contro- ção em sua máquina e depois faça o
le e acione a opção Adicionar ou Re- upload das páginas para um site re-
mover Programas. Na caixa de diá- moto na internet.
logo, clique em Adicionar/remover
componentes do Windows. Procure 2. BANCO DE DADOS
o Internet Information Services (IIS) Ativado o servidor, passemos ao ban-
na lista de componentes, marque a co de dados. Construa no Access um
caixa correspondente e clique em banco de dados com uma tabela sim-
Avançar. O Windows vai pedir que vo- ples (tb_produtos), contendo os itens
cê coloque no drive o CD de instala- necessários à apresentação do produ-
ção. Para testar se o servidor IIS foi to. Outros campos podem ser incluí-
instalado corretamente, digite no dos, mas aqui trabalharemos apenas
browser o seguinte endereço: loca- com NomeProduto, Descrição, Preço
lhost. Deve aparecer uma página web e Foto. Este último campo deve con-
avisando que o servidor está ativo. ter o nome do arquivo JPG com a fo-
Catálogo: o Dreamweaver lê os registros e preenche a página com os produtos Ao instalar o servidor web no mi- to do produto. Salve o banco de da-
cro, o Windows cria no drive C o sub- dos com o nome produtos.mdb e co-
diretório Inetpub\wwwroot, que é a pie-o para o diretório da solução:

MOSTRUÁRIO pasta-padrão do web site local. Vá a


essa pasta e crie nela um diretório
chamado catalogo. Nele vamos colo-
Inetpub\www root\catalogo. Alimen-
te o banco de dados com as informa-
ções sobre os produtos e copie tam-

VAPT-VUPT
CRIE UM CATÁLOGO DE PRODUTOS NO DREAMWEAVER
car todos os objetos do catálogo de
produtos da loja Great Fun. O passo-
bém para a pasta catalogo todos os
arquivos com as fotos dos produtos.

COM COMANDOS DE MENU 3. PÁGINA


POR CARLOS MACHADO BÁSICA
Vamos agora criar a
uer montar um catálogo tidas em bancos de dados, apenas página-base para o

Q de produtos para uma


loja online na maior mo-
leza? Experimente o
Dreamweaver, da Macromedia, um
com comandos de menu. Em outras
palavras, não é preciso ter prática
nem habilidade com programação,
seja de banco de dados, seja de scripts
catálogo de produ-
tos. No Dreamwea-
ver, acione File/New.
Na tela New Docu-
software cheio de facilidades para o para automação das páginas. Além ment, indique o tipo
desenvolvedor de sites. Neste tuto- do Dreamweaver, vamos usar o servi- de página que dese-
rial, vamos construir um mostruário dor web IIS e o banco de dados Access. ja montar. Em Cate-
com recursos do Dreamweaver MX O sistema operacional deve ser o Win- gory, escolha Dyna-
2004 que permitem montar páginas dows 2000 ou XP, versão Professio- mic Page e, ao lado,
dinâmicas e exibir informações con- nal (o XP Home não traz o IIS). IIS: a instalação do servidor web é o primeiro passo ASP VB Script. Clique

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TUTORIAL/CATALOGO 23.05.05 17:22 Page 72

TUTORIAL/CATÁLOGO TUTORIAL/CATÁLOGO

em Create. Você tem uma página ASP cionar. Indique o endereço do ban- o comando Insert/Image. Na janela
em branco. Salve-a com o nome ca- co de dados produtos.mdb e dê OK. Select Image Source, clique na op-
talogo.asp. Agora, use tabelas (In- Agora, marque o botão Using Local ção Data Sources, marque o campo
sert/Table) para compor a estrutura DSN e acione OK. Na janela da ore- Sources e dê OK. Salve o arquivo e
do documento. Em cima, uma tabe- lha Databases, aparece a conexão reveja-o no browser. Agora, está per-
la horizontal com o logotipo da em- cameras. Abra-a, e veja que a caixa feito. Na verdade, não deveríamos
presa e links de interação com o Tables exibe a tabela tb_produtos. ter arrastado o campo Foto para a
usuário do site: Ajuda, Cadastro, Bus- Dentro dela estão todos os campos página. Como se trata de imagem, o
ca etc. Outra linha horizontal pode da tabela. Com isso, definimos uma procedimento correto é feito por
conter links para os tipos de produ- conexão com o banco de dados. meio do comando Insert/Image.
tos. Nossa loja fictícia, a Great Fun Agora, precisamos usar essa co-
Access: tabela de apresentação dos produtos
Importadora, vende produtos de in- nexão. Clique na orelha Bindings e 5. DADOS DINÂMICOS
formática e tecnologia de consumo. acione o botão + e escolha Recordset Até agora, só apareceu um produ-
Abaixo, numa coluna à esquerda, há ses. Em seguida, clique no botãozi- (Query). Na tela Recordset, escolha to na página, que é o primeiro re-
outro menu, com links para subcate- nho com um sinal + e escolha a op- cameras na caixa Connection e dê OK. gistro da tabela. Para mostrar mais
gorias de produtos. A barra superior ção Data Source Name (nome da Os nomes dos campos da tabela pro- produtos, é preciso varrer a base de
e a coluna à esquerda têm a mesma fonte de dados). Na janela que se dutos aparecem listados. Arraste os dados. Para isso, o Dreamweaver
cor de fundo, que deve se harmoni- abre, digite um nome na caixa Con- campos NomeProduto, Descrição, Pre- oferece um belo truque. Ele permi-
zar com a cor do logotipo. Nessas nection Name — por exemplo, ca- ço e Foto para os lugares onde de- te que você defina áreas da página
áreas já definidas ficam os elemen- meras (é melhor sem acento, para vem aparecer na tabela livre. Salve o que devem ser repetidas, cada uma
tos fixos da página. No retângulo res- evitar eventuais problemas). Em se- arquivo e acione F12 para ver como mostrando um registro de dados.
tante, vamos montar os itens dinâmi- guida, clique no botão Define e, na vai ficar no browser. Confira: em lu- Como fazer isso? Selecione a tabe-
cos, que são a razão deste tutorial. tela seguinte, escolha a alternativa gar da foto de um produto, aparece la que contém os campos de dados.
Banco de Dados do Access. Acione o nome do arquivo correspondente. Em seguida, na subjanela Applica-
4. CAMPOS DE DADOS o botão Configurar e, depois, Sele- Para resolver isso, volte ao design da tion, orelha Server Behaviors (com-
No quadrado livre da página, apague o campo da foto e dê portamentos do servidor), clique no
página, insira uma ta- botão + e escolha Re-
bela com duas colu- peat Region. Na cai-
nas: uma para a foto xa de diálogo com es-
do produto e a outra se mesmo nome, in-
para nome, descrição dique o número de
e preço. Agora, vamos produtos que devem
dizer ao Dreamwea- aparecer numa pági-
ver onde estão os da- na. O número vai de-
dos que vão alimen- pender do tamanho
tar a página. Na colu- da foto e da descrição
na à direita da tela do a serem exibidos. Dê
programa, na subja- OK, salve o arquivo e
nela Application, cli- Automação: os campos de dados (à direita da tela) são veja-o no browser
que na orelha Databa- arrastados simplesmente para a página Imagem: o comando Insert/Image põe a foto no lugar (F12). Perfeito.

72 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 73
TUTORIAL/CATALOGO 23.05.05 17:22 Page 72

TUTORIAL/CATÁLOGO TUTORIAL/CATÁLOGO

em Create. Você tem uma página ASP cionar. Indique o endereço do ban- o comando Insert/Image. Na janela
em branco. Salve-a com o nome ca- co de dados produtos.mdb e dê OK. Select Image Source, clique na op-
talogo.asp. Agora, use tabelas (In- Agora, marque o botão Using Local ção Data Sources, marque o campo
sert/Table) para compor a estrutura DSN e acione OK. Na janela da ore- Sources e dê OK. Salve o arquivo e
do documento. Em cima, uma tabe- lha Databases, aparece a conexão reveja-o no browser. Agora, está per-
la horizontal com o logotipo da em- cameras. Abra-a, e veja que a caixa feito. Na verdade, não deveríamos
presa e links de interação com o Tables exibe a tabela tb_produtos. ter arrastado o campo Foto para a
usuário do site: Ajuda, Cadastro, Bus- Dentro dela estão todos os campos página. Como se trata de imagem, o
ca etc. Outra linha horizontal pode da tabela. Com isso, definimos uma procedimento correto é feito por
conter links para os tipos de produ- conexão com o banco de dados. meio do comando Insert/Image.
tos. Nossa loja fictícia, a Great Fun Agora, precisamos usar essa co-
Access: tabela de apresentação dos produtos
Importadora, vende produtos de in- nexão. Clique na orelha Bindings e 5. DADOS DINÂMICOS
formática e tecnologia de consumo. acione o botão + e escolha Recordset Até agora, só apareceu um produ-
Abaixo, numa coluna à esquerda, há ses. Em seguida, clique no botãozi- (Query). Na tela Recordset, escolha to na página, que é o primeiro re-
outro menu, com links para subcate- nho com um sinal + e escolha a op- cameras na caixa Connection e dê OK. gistro da tabela. Para mostrar mais
gorias de produtos. A barra superior ção Data Source Name (nome da Os nomes dos campos da tabela pro- produtos, é preciso varrer a base de
e a coluna à esquerda têm a mesma fonte de dados). Na janela que se dutos aparecem listados. Arraste os dados. Para isso, o Dreamweaver
cor de fundo, que deve se harmoni- abre, digite um nome na caixa Con- campos NomeProduto, Descrição, Pre- oferece um belo truque. Ele permi-
zar com a cor do logotipo. Nessas nection Name — por exemplo, ca- ço e Foto para os lugares onde de- te que você defina áreas da página
áreas já definidas ficam os elemen- meras (é melhor sem acento, para vem aparecer na tabela livre. Salve o que devem ser repetidas, cada uma
tos fixos da página. No retângulo res- evitar eventuais problemas). Em se- arquivo e acione F12 para ver como mostrando um registro de dados.
tante, vamos montar os itens dinâmi- guida, clique no botão Define e, na vai ficar no browser. Confira: em lu- Como fazer isso? Selecione a tabe-
cos, que são a razão deste tutorial. tela seguinte, escolha a alternativa gar da foto de um produto, aparece la que contém os campos de dados.
Banco de Dados do Access. Acione o nome do arquivo correspondente. Em seguida, na subjanela Applica-
4. CAMPOS DE DADOS o botão Configurar e, depois, Sele- Para resolver isso, volte ao design da tion, orelha Server Behaviors (com-
No quadrado livre da página, apague o campo da foto e dê portamentos do servidor), clique no
página, insira uma ta- botão + e escolha Re-
bela com duas colu- peat Region. Na cai-
nas: uma para a foto xa de diálogo com es-
do produto e a outra se mesmo nome, in-
para nome, descrição dique o número de
e preço. Agora, vamos produtos que devem
dizer ao Dreamwea- aparecer numa pági-
ver onde estão os da- na. O número vai de-
dos que vão alimen- pender do tamanho
tar a página. Na colu- da foto e da descrição
na à direita da tela do a serem exibidos. Dê
programa, na subja- OK, salve o arquivo e
nela Application, cli- Automação: os campos de dados (à direita da tela) são veja-o no browser
que na orelha Databa- arrastados simplesmente para a página Imagem: o comando Insert/Image põe a foto no lugar (F12). Perfeito.

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TUTORIAL/CATALOGO 23.05.05 17:23 Page 74

TUTORIAL/CATÁLOGO

6. PAGINAÇÃO Para os links seguintes, aplique


Você pode definir, por exemplo, Move to Next Record e Move to
que cada página exiba apenas dez Last Record. Falta o último deta-
produtos. Muito bem. Mas como lhe. Se, na primeira página, você
mostrar a próxima página? Não se clicar no link para ela mesma ou
preocupe: o Dreamweaver tam- a anterior, produzirá um erro. Pa-
bém oferece o recurso de pagina- ra evitá-lo, selecione o link e apli-
ção. Abaixo da tabela onde apa- que nova regra. Clique no botão +
recem os dados, inclua outra, sem e selecione Show Region/Show
bordas, e com seis colunas. Ajus- Region If Not First Record. Ou se-
te a largura das colunas para que ja, o link só aparecerá se a pági-
quatro delas, menores, fiquem no na não for a primeira.
centro. Nelas vamos colocar links, Repita o procedimento para o
respectivamente, para a primeira link de página anterior. Nos outros
página, a página anterior, a pró- dois, próximo e último, escolha
xima e a última. Selecione o item Show Region If Not Last Record.
que vai receber o link de primei- Tarefa concluída. Você ainda po-
ra página (pode ser texto ou ima- de sofisticar o seu catálogo. Crie
gem) e volte à orelha Server Be- no banco de dados uma tabela pa-
haviors. Clique no botão + e esco- ra cada categoria de produtos: câ-
lha Recordset Paging/Move to First meras, monitores, celulares, ar-
Record. Para o botão página an- mazenamento etc. Na montagem
terior, repita o procedimento e es- do catálogo, destine uma página
colha Move to Previous Record. para cada categoria. Cada uma
dessas páginas de
categorias estará
vinculada a uma ta-
bela de dados. Há
outra opção: reúna
tudo no mesmo
banco de dados e
associe cada pági-
na a um grupo de
dados filtrado pela
categoria. Para apre-
ciar o catálogo di-
retamente no seu
navegador, digite:
localhost/catalogo/
Paginação: exibição de número de produtos pré-definida catalogo.asp.

74 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/HELP DESK 23.05.05 17:24 Page 75

TUTORIAL/HELP DESK

O PHP CONVERSA
COM OS
CLIENTES ONLINE
MONTE UM SISTEMA DE BATE-PAPO PARA ATENDER
AOS VISITANTES DO SITE
POR CARLOS MACHADO

osso ajudá-lo? A inicia- fora do horário de atendimento), o

P tiva de um atendente
online impressiona bem
o visitante de qualquer
site, especialmente os que vendem
visitante pode enviar uma mensa-
gem de e-mail à empresa. Veja a se-
guir os passos para obter e instalar
o Crafty Syntax Live Help.
produtos ou serviços e querem se
diferenciar. Por isso mesmo, no tu- 1. OS INGREDIENTES
torial a seguir, vamos mostrar como Confira a lista do que você precisa
adicionar a um site um sistema de para a instalação. Primeiro, você de-
bate-papo ao vivo. A ferramenta bá- ve ter acesso a um servidor web Li-
sica é o Crafty Syntax Live Help, um nux no qual estejam ativos o inter-
produto de código aberto que é pretador de scripts PHP e o banco de
construído em PHP e usa o banco dados MySQL. Não é necessário co-
de dados MySQL para ar-
mazenar as informações.
O Crafty Syntax deve ser
instalado num servidor
web. O serviço é chama-
do por meio de um link
que pode ser colocado
em qualquer página do
site. Esse link abre uma
sessão de bate-papo en-
tre o internauta e um
atendente. Se o sistema
de chat ao vivo não esti-
ver ativo (por exemplo, Configuração: coloque as mensagens em português

C O L E Ç Ã O I N F O > 75
TUTORIAL/HELP DESK 23.05.05 17:25 Page 76

TUTORIAL/HELP DESK TUTORIAL/HELP DESK

nhecer nada de PHP, mas Crafty Syntax como as telas que apa- assim: var/www/html/livehelp.
é preciso pelo menos sa- recem para o usuário estarão em Se tiver dúvida sobre esse cami-
ber criar um banco de da- português. nho, consulte a empresa que hos-
dos em SQL e lidar com B. Na caixa Title of your Live Help, peda seu site.
arquivos no Linux. Para digite o título do seu serviço de ba- G. Digite uma mensagem de boas-
começar, faça o download te-papo online. Pode ser, por exem- vindas. Ela aparecerá quando o
do Crafty Syntax Live Help plo, “Loja X — Atendimento Online”. usuário abrir o Live Help. Pode ser
no endereço www.info. Em nossa montagem usamos “Aten- algo como “Bem-vindo ao nosso sis-
abril.com.br/download/ dimento Infolab”. tema de ajuda online. Para iniciar,
4167.shtml. C. Na caixa Live Help — HTTP Path, digite seu nome na caixa abaixo”.
Para deixar tudo pron- digite o endereço completo do sis- H. Na caixa Database, selecione o
to, prepare o MySQL. Crie tema de bate-papo: http://www. formato de banco de dados que vo-
um banco de dados vazio. seudominio.com.br/livehelp. cê vai usar. Escolha a opção MySQL.
Uma vez logado no MySQL, Adapte esse endereço ao nome do O Craft Syntax também dá suporte
o comando é simples: domínio e ao nome do diretório, ca- a banco de dados de texto. O
create database livehelp; so você não tenha usado livehelp. MySQL, no entanto, é uma alterna-
livehelp, no caso, é o no- Atenção: não inclua uma barra (/) no tiva mais segura.
me do banco de dados, final do endereço. A caixa LiveHelp I. Agora, indique as informações
Crafty Syntax: tela de instalação define acessos
mas você pode escolher — HTTPS não precisa ser preenchi- relativas ao banco de dados
outro. Anote o nome do usuário e a você deve digitar o número 777 ou da, a não ser se você decidir usar o MySQL. Na caixa SQL Server, indi-
senha desse banco de dados. então marcar todas as caixas Read, protocolo seguro HTTPS. que localhost. Em SQL Database,
Write, Execute. Agora, abra seu brow- D. Na seção User/Password, digite digite o nome que você deu ao
2. A INSTALAÇÃO ser e execute o arquivo setup.php no o nome de usuário do administrador banco de dados (livehelp ou ou-
Você pode ter baixado um arquivo site, chamando a seguinte URL: www. e uma senha, duas vezes. tro). Nas caixas SQL User e SQL
compactado no formato TAR.GZ ou seudominio.com.br/livehelp/ E. Na seção Administration E- Password, digite o nome de usuá-
ZIP. Extraia os arquivos e faça o setup.php mail, forneça o endere-
upload de todos eles para o subdi- ço do administrador. Se
retório /livehelp no diretório-raiz de 3. A CONFIGURAÇÃO você esquecer a senha,
seu website. (Se quiser, renomeie o Agora, você entrou no configurador o Live Help a enviará pa-
diretório para algo como /ajudaon- automático do Crafty Syntax. Acom- ra esse endereço.
line, /ajuda ou algo que lhe pareça panhe o roteiro: F. Agora, em Full Path to
melhor.) Altere as permissões do ar- Live — Help, forneça o ca-
quivo config.php para 777 — ou se- A. Na caixa de combinação Langua- minho completo do pro-
ja, licença para ler, escrever e exe- ge, escolha o idioma Portuguese grama. Atenção: não se
cutar, concedida a todos: público, (Brazilian) e, como se trata da pri- trata de uma URL, mas
grupo e usuário. Uma forma de fa- meira instalação, escolha New Ins- do diretório do progra-
zer isso é clicar com o botão direi- tallation na caixa Installation. O no- ma na estrutura do ser-
to no arquivo config.php e, no me- vo idioma só entrará em ação de- vidor. É algo que varia
nu, escolher CHMOD ou Change At- pois que os ajustes forem comple- conforme a estrutura do
tributes. Abre-se uma caixa, na qual tados. Tanto a administração do servidor. Mais ou menos Atendimento: bate-papo na tela do operador

76 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 77
TUTORIAL/HELP DESK 23.05.05 17:25 Page 76

TUTORIAL/HELP DESK TUTORIAL/HELP DESK

nhecer nada de PHP, mas Crafty Syntax como as telas que apa- assim: var/www/html/livehelp.
é preciso pelo menos sa- recem para o usuário estarão em Se tiver dúvida sobre esse cami-
ber criar um banco de da- português. nho, consulte a empresa que hos-
dos em SQL e lidar com B. Na caixa Title of your Live Help, peda seu site.
arquivos no Linux. Para digite o título do seu serviço de ba- G. Digite uma mensagem de boas-
começar, faça o download te-papo online. Pode ser, por exem- vindas. Ela aparecerá quando o
do Crafty Syntax Live Help plo, “Loja X — Atendimento Online”. usuário abrir o Live Help. Pode ser
no endereço www.info. Em nossa montagem usamos “Aten- algo como “Bem-vindo ao nosso sis-
abril.com.br/download/ dimento Infolab”. tema de ajuda online. Para iniciar,
4167.shtml. C. Na caixa Live Help — HTTP Path, digite seu nome na caixa abaixo”.
Para deixar tudo pron- digite o endereço completo do sis- H. Na caixa Database, selecione o
to, prepare o MySQL. Crie tema de bate-papo: http://www. formato de banco de dados que vo-
um banco de dados vazio. seudominio.com.br/livehelp. cê vai usar. Escolha a opção MySQL.
Uma vez logado no MySQL, Adapte esse endereço ao nome do O Craft Syntax também dá suporte
o comando é simples: domínio e ao nome do diretório, ca- a banco de dados de texto. O
create database livehelp; so você não tenha usado livehelp. MySQL, no entanto, é uma alterna-
livehelp, no caso, é o no- Atenção: não inclua uma barra (/) no tiva mais segura.
me do banco de dados, final do endereço. A caixa LiveHelp I. Agora, indique as informações
Crafty Syntax: tela de instalação define acessos
mas você pode escolher — HTTPS não precisa ser preenchi- relativas ao banco de dados
outro. Anote o nome do usuário e a você deve digitar o número 777 ou da, a não ser se você decidir usar o MySQL. Na caixa SQL Server, indi-
senha desse banco de dados. então marcar todas as caixas Read, protocolo seguro HTTPS. que localhost. Em SQL Database,
Write, Execute. Agora, abra seu brow- D. Na seção User/Password, digite digite o nome que você deu ao
2. A INSTALAÇÃO ser e execute o arquivo setup.php no o nome de usuário do administrador banco de dados (livehelp ou ou-
Você pode ter baixado um arquivo site, chamando a seguinte URL: www. e uma senha, duas vezes. tro). Nas caixas SQL User e SQL
compactado no formato TAR.GZ ou seudominio.com.br/livehelp/ E. Na seção Administration E- Password, digite o nome de usuá-
ZIP. Extraia os arquivos e faça o setup.php mail, forneça o endere-
upload de todos eles para o subdi- ço do administrador. Se
retório /livehelp no diretório-raiz de 3. A CONFIGURAÇÃO você esquecer a senha,
seu website. (Se quiser, renomeie o Agora, você entrou no configurador o Live Help a enviará pa-
diretório para algo como /ajudaon- automático do Crafty Syntax. Acom- ra esse endereço.
line, /ajuda ou algo que lhe pareça panhe o roteiro: F. Agora, em Full Path to
melhor.) Altere as permissões do ar- Live — Help, forneça o ca-
quivo config.php para 777 — ou se- A. Na caixa de combinação Langua- minho completo do pro-
ja, licença para ler, escrever e exe- ge, escolha o idioma Portuguese grama. Atenção: não se
cutar, concedida a todos: público, (Brazilian) e, como se trata da pri- trata de uma URL, mas
grupo e usuário. Uma forma de fa- meira instalação, escolha New Ins- do diretório do progra-
zer isso é clicar com o botão direi- tallation na caixa Installation. O no- ma na estrutura do ser-
to no arquivo config.php e, no me- vo idioma só entrará em ação de- vidor. É algo que varia
nu, escolher CHMOD ou Change At- pois que os ajustes forem comple- conforme a estrutura do
tributes. Abre-se uma caixa, na qual tados. Tanto a administração do servidor. Mais ou menos Atendimento: bate-papo na tela do operador

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TUTORIAL/HELP DESK 23.05.05 17:25 Page 78

TUTORIAL/HELP DESK

rio e a senha do administrador, de- dique o tipo de HTML que deseja


finidos durante a criação do ban- criar. Na caixa associada à pergun-
co de dados. ta “Qual formato você quer?”, es-
J. Clique no botão Install. O Crafty colha Link Simples (Sem Opções
Syntax está configurado. Mas, an- de Convite). Acione o botão Criar.
tes de usar o Live Help pela primei- Com isso o programa exibe o có-
ra vez, apague o arquivo setup.php. digo HTML que você deve copiar
Esse arquivo serve apenas para a e inserir nas páginas de entrada
tarefa de configuração. Última ta- para o serviço de atendimento on-
refa: volte ao arquivo config.php e, line. Trata-se, basicamente, de um
de forma idêntica ao que foi mos- link que chama um script PHP: http://
trado no passo 2, altere as permis- www.seudominio.com.br/livehelp/
sões do arquivo para 755 ou 400. livehelp.php?department=1
O primeiro número indica que to- Esse link pode ser colocado em
dos podem ler e qualquer página
executar o arqui-
vo, mas só o do-
777 do site onde vo-
cê queira ofere-
no pode escrever É o número da permissão para ler, cer ajuda ao vi-
escrever e executar. Mude para 755
nele. O outro in- se quiser restringir a escrita ou 400 sitante. Ao clicar
dica que somen- para impedir a leitura no link, ele entra
te o dono pode na tela de chat.
ler o arquivo. Lembre-se: para mo- Do outro lado, um operador, lo-
dificar as configurações, você pre- gado na interface de administra-
cisará ajustar as permissões do ar- ção, atende e inicia o bate-papo.
quivo para 777 e depois revertê- Observe que o Crafty Syntax traz
las para 755 ou 400. um departamento e um operador-
padrão. Você pode criar outros,
4. A INSTALAÇÃO NA WEB usando o menu da tela de admi-
Instalado e configurado o Crafty nistração. Para finalizar, na ore-
Syntax, você já pode entrar no sis- lha Departamentos, clique no link
tema. No browser, digite www. Configurações, ao lado do nome
seudominio.com.br/livehelp/. do departamento. As mensagens
Surge a tela de administração do de interação com o usuário estão
produto. Faça o login usando o no- em inglês. Personalize essas men-
me de usuário e a senha definidos sagens em português e, no final
na instalação. Agora, clique na ore- da tela, clique no botão Atualizar.
lha Departamentos. A tela princi- Seu sistema de atendimento es-
pal mostra um departamento ca- tá pronto. Explore mais o Crafty
dastrado, “default”. Clique no link Syntax e veja que há vários outros
Gerar HTML. Na próxima tela, in- recursos de administração.

78 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/ VOTAÇÃO 23.05.05 17:27 Page 79

TUTORIAL/VOTAÇÃO

DÊ SEU VOTO
PARA O FLASH
MONTE UM SISTEMA DE VOTAÇÃO E AMPLIE A
INTERATIVIDADE DE SEU SITE
POR ANDRÉ CARDOZO

s enquetes são uma boa os arquivos actionscript.txt, com o có-

A maneira de estimular a
interatividade com visi-
tantes de qualquer site,
independentemente do assunto abor-
digo que recebe o voto na web, o vo-
tacao.php, que lê, interpreta e salva
o voto no servidor, e o votos.txt, que
recebe e apresenta o resultado.
dado. Neste tutorial, explicaremos co- No Flash MX 2004, criamos um
mo criar um sistema de votação usan- arquivo novo e, por meio do menu
do o Flash MX. Para que a votação Modify/Document, deixamos o do-
funcione, os arquivos devem estar em cumento com 550 pixels de largura
um servidor com suporte a PHP. por 600 de altura. Clicamos em OK
Acompanhe os passos a seguir. para aplicar as novas medidas.

1. OS ARQUIVOS 2. O FUNDO
Antes de mais nada, faça o download Agora, renomeamos a única cama-
do arquivo zipado que completa es- da da linha do tempo para “fundo”.
te tutorial em www.info.abril.com.br/ Vamos criar um fundo com um gra-
download/4081.shtml. Ele contém diente em tons de azul. Abrimos o
painel Color Mixer, por
meio do atalho Shift+F9.
Clicamos na seta da es-
querda e escolhemos um
tom de azul-escuro. De-
pois, clicamos na seta da
direita e escolhemos um
tom de azul mais claro.
O gradiente é exibido no
painel Color Mixer.
Com o gradiente mon-
tado, clicamos na ferra-
Botão: componente invisível tem conteúdo no estado Hit menta de desenho retan-

C O L E Ç Ã O I N F O > 79
TUTORIAL/ VOTAÇÃO 23.05.05 17:27 Page 80

TUTORIAL/VOTAÇÃO TUTORIAL/VOTAÇÃO

gular e traçamos um re- this._parent.result_1_txt.text = Ela abrigará o movie clip que rece-
tângulo para cobrir toda this.fla; berá o escudo do time escolhido pe-
a área do arquivo. Pron- this._parent.result_2_txt.text = lo usuário. Com a camada criada, va-
to, a cor de fundo foi apli- this.atl; mos gerar o movie clip.
cada. Para completar o this._parent.result_3_txt.text = Acionamos o menu Insert/New
fundo, importamos a ima- this.sao; Symbol, escolhemos a opção Movie
gem da bola, por meio do this._parent.result_4_txt.text = Clip e clicamos em OK. Estamos ago-
menu File/Import, e a po- this.san; ra no modo de edição do movie clip.
sicionamos no canto su- this._parent.result_5_txt.text = Nesse modo, vamos deixar o primei-
perior direito da tela. Por this.cor; ro keyframe em branco.
fim, usamos a ferramen- this._parent.result_6_txt.text = Nos oito frames seguintes, inseri-
ta Linha para desenhar this.vas; mos um keyframe em branco, usan-
Organização: camadas facilitam o acesso aos elementos
quatro linhas horizontais this._parent.result_7_txt.text = do a tecla F7, e importamos o escu-
no alto da tela e comple- Buttons. No painel Buttons, escolhe- this.bot; do dos oito times, inserindo um em
tar a diagramação do cabeçalho. mos um botão e o arrastamos para this._parent.result_8_txt.text = cada frame. Utilizamos a janela de
o palco. Na janela de propriedades this.pal; alinhamento, acionada por meio das
3. O TEXTO E OS BRASÕES do botão, definimos sua cor. Depois, }; teclas Ctrl+K, para garantir que to-
Criamos uma nova camada, de no- ainda com o botão selecionado, abri- function escolheTime(val) { dos os escudos estejam na mesma
me “texto”, e, com a ferramenta de mos a janela de ações, por meio da timeEscolhido = val; posição. Agora, nosso movie clip tem
texto, digitamos um título para a pá- tecla F9, e digitamos o seguinte có- todosTimes.gotoAndStop(val+1); nove frames: um vazio e os outros
gina, a pergunta da votação e o no- digo para o botão: } oito com o escudo dos times.
me dos oito times da enquete: Fla- on (release) { function vota() {
mengo, Atlético-PR, São Paulo, San- vota(); trace(“vota”); 7. A EDIÇÃO
tos, Corinthians, Vasco, Botafogo e } if (timeEscolhido != undefined) Clicamos no botão Scene 1 para sair
Palmeiras. Todas as caixas de texto { do modo de edição do clipe. Nosso
são do tipo estático. 5. O SCRIPT controleDados.loadVariables movie clip agora está na Biblioteca
No painel da linha do tempo, cria- Mais uma vez, criamos uma cama- (“votacao.php?voto=”+timeEsco- do Flash. Clicamos sobre ele e o ar-
mos uma camada de nome “escu- da no painel linha do tempo. Ela se lhido, 0, “post”);
dos” e importamos os ícones com o chama “as” e abrigará o script de }
brasão de todos os times integrantes nossa votação. Com o primeiro fra- }
da votação. Depois, usamos a ferra- me da camada selecionado, abri- Em resumo, esse có-
menta Seta para posicioná-los ao la- mos a janela de ações, usando o digo é o responsável por
do do nome de cada equipe. atalho F9, e colamos o código do passar para o script PHP
arquivo actionscript.txt, que faz par- os dados do time esco-
4. O BOTÃO te do arquivo zipado mencionado lhido pelo internauta.
Criamos mais uma camada no painel no passo 1. Seu conteúdo é:
linha do tempo. Ela tem o nome stop(); 6. O MOVIE CLIP
“bot_vota” e abrigará o botão de vo- controleDados.onData = Acima da camada “as”,
tação. Nessa camada, acionamos o function() { criamos outra camada
menu Window/Common Libraries/ this._parent.nextFrame(); de nome “todos times”. Cena: o primeiro frame vira página de entrada da votação

80 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 81
TUTORIAL/ VOTAÇÃO 23.05.05 17:27 Page 80

TUTORIAL/VOTAÇÃO TUTORIAL/VOTAÇÃO

gular e traçamos um re- this._parent.result_1_txt.text = Ela abrigará o movie clip que rece-
tângulo para cobrir toda this.fla; berá o escudo do time escolhido pe-
a área do arquivo. Pron- this._parent.result_2_txt.text = lo usuário. Com a camada criada, va-
to, a cor de fundo foi apli- this.atl; mos gerar o movie clip.
cada. Para completar o this._parent.result_3_txt.text = Acionamos o menu Insert/New
fundo, importamos a ima- this.sao; Symbol, escolhemos a opção Movie
gem da bola, por meio do this._parent.result_4_txt.text = Clip e clicamos em OK. Estamos ago-
menu File/Import, e a po- this.san; ra no modo de edição do movie clip.
sicionamos no canto su- this._parent.result_5_txt.text = Nesse modo, vamos deixar o primei-
perior direito da tela. Por this.cor; ro keyframe em branco.
fim, usamos a ferramen- this._parent.result_6_txt.text = Nos oito frames seguintes, inseri-
ta Linha para desenhar this.vas; mos um keyframe em branco, usan-
Organização: camadas facilitam o acesso aos elementos
quatro linhas horizontais this._parent.result_7_txt.text = do a tecla F7, e importamos o escu-
no alto da tela e comple- Buttons. No painel Buttons, escolhe- this.bot; do dos oito times, inserindo um em
tar a diagramação do cabeçalho. mos um botão e o arrastamos para this._parent.result_8_txt.text = cada frame. Utilizamos a janela de
o palco. Na janela de propriedades this.pal; alinhamento, acionada por meio das
3. O TEXTO E OS BRASÕES do botão, definimos sua cor. Depois, }; teclas Ctrl+K, para garantir que to-
Criamos uma nova camada, de no- ainda com o botão selecionado, abri- function escolheTime(val) { dos os escudos estejam na mesma
me “texto”, e, com a ferramenta de mos a janela de ações, por meio da timeEscolhido = val; posição. Agora, nosso movie clip tem
texto, digitamos um título para a pá- tecla F9, e digitamos o seguinte có- todosTimes.gotoAndStop(val+1); nove frames: um vazio e os outros
gina, a pergunta da votação e o no- digo para o botão: } oito com o escudo dos times.
me dos oito times da enquete: Fla- on (release) { function vota() {
mengo, Atlético-PR, São Paulo, San- vota(); trace(“vota”); 7. A EDIÇÃO
tos, Corinthians, Vasco, Botafogo e } if (timeEscolhido != undefined) Clicamos no botão Scene 1 para sair
Palmeiras. Todas as caixas de texto { do modo de edição do clipe. Nosso
são do tipo estático. 5. O SCRIPT controleDados.loadVariables movie clip agora está na Biblioteca
No painel da linha do tempo, cria- Mais uma vez, criamos uma cama- (“votacao.php?voto=”+timeEsco- do Flash. Clicamos sobre ele e o ar-
mos uma camada de nome “escu- da no painel linha do tempo. Ela se lhido, 0, “post”);
dos” e importamos os ícones com o chama “as” e abrigará o script de }
brasão de todos os times integrantes nossa votação. Com o primeiro fra- }
da votação. Depois, usamos a ferra- me da camada selecionado, abri- Em resumo, esse có-
menta Seta para posicioná-los ao la- mos a janela de ações, usando o digo é o responsável por
do do nome de cada equipe. atalho F9, e colamos o código do passar para o script PHP
arquivo actionscript.txt, que faz par- os dados do time esco-
4. O BOTÃO te do arquivo zipado mencionado lhido pelo internauta.
Criamos mais uma camada no painel no passo 1. Seu conteúdo é:
linha do tempo. Ela tem o nome stop(); 6. O MOVIE CLIP
“bot_vota” e abrigará o botão de vo- controleDados.onData = Acima da camada “as”,
tação. Nessa camada, acionamos o function() { criamos outra camada
menu Window/Common Libraries/ this._parent.nextFrame(); de nome “todos times”. Cena: o primeiro frame vira página de entrada da votação

80 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 81
TUTORIAL/ VOTAÇÃO 23.05.05 17:28 Page 82

TUTORIAL/VOTAÇÃO

rastamos para a cena, dentro da ca- Arrastamos oito cópias do botão


mada “todos times”. para a cena e as posicionamos so-
Acima da camada “todos times”, bre o escudo das equipes. Depois,
criamos a camada “controle”. Ela abri- selecionamos o botão do primeiro
gará o movie clip do controle de da- time e digitamos o seguinte código
dos. Nessa camada, acionamos o me- on (release) {
nu Insert/New Symbol. Escolhemos escolheTime(1);
o tipo Movie Clip e clicamos em OK. }
Depois, clicamos no botão Scene 1 Repetimos o código para os ou-
para sair do modo de edição do mo- tros botões, apenas aumentando o
vie clip. Ele agora está na bibilioteca. número entre parênteses em 1. As-
Arrastamos o movie clip para a ca- sim, teremos os valores 2, 3, 4, 5, 6,
mada “controle” e damos a ele o no- 7, e 8 para os botões restantes.
me de instância “controleDados” na
janela de propriedades. 9.A PÁGINA DE
Esse é o nome de identi- RESULTADO
ficação do movie clip nos A primeira cena de nossa
scripts. Posicionamos o votação está completa. Te-
clipe fora da cena. mos oito camadas, cada
uma com um só frame.
8. MAIS BOTÕES Vamos agora passar para
Criamos outra camada, a o frame 2, que correspon-
última de nossa votação. de à página de resultado.
Ela tem o nome “botoes” As camadas “fundo”, “es-
e abrigará os botões invi- cudos”, “as” e “controle”
síveis que ficarão sobre o não mudam no segundo
escudo de cada time. Nes- frame. Por isso, basta se-
sa camada, acionamos o Biblioteca: painel do lecionar cada uma delas
menu Insert/New Symbol. Flash abriga os objetos e teclar F5 para adicionar
usados no arquivo
Escolhemos a opção But- um frame. Assim, seu as-
ton e clicamos em OK. Es- pecto é mantido. Na ca-
tamos no modo de edição do botão. mada “bot_vota”, inserimos um key-
Clicamos no estado Hit e criamos frame em branco no segundo frame
um keyframe em branco, teclando com F7. Repetimos o processo nas
F7. Nesse keyframe, desenhamos um camadas “todos times” e “botoes”.
círculo. Seu tamanho e cor não im- Na camada “texto”, criamos um
portam, pois ele será transparente e keyframe no segundo frame, por
as dimensões poderão ser definidas meio da tecla F6. Trocamos a per-
depois. Clicamos em Scene para sair gunta da votação pelo texto “Confi-
do modo de edição do botão. ra o resultado parcial da votação”.

82 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/ VOTAÇÃO 23.05.05 17:28 Page 83

TUTORIAL/VOTAÇÃO

Depois, criamos uma caixa de texto //voto para o flamengo


ao lado do escudo do primeiro ti- $fla++;
me. Na janela de propriedades da break;
caixa, escolhemos a opção Dynamic case 2 :
Text. Na caixa Instance Name, digi- //voto para o atletico
tamos “result_1_txt”. Essa é a caixa $atl++;
de texto que receberá o número de break;
votos do primeiro time da votação. case 3 :
$sao++;
10. MAIS TEXTO break;
Copiamos e colamos a caixa na cena case 4 :
para criar sete cópias dela, uma pa- $san++;
ra cada time restante. Posicionamos break;
as caixas ao lado de cada time e ape- case 5 :
nas alteramos o nome de instância, $cor++;
aumentando em 1 o algarismo entre break;
as linhas do nome. Assim, temos “re- case 6 :
sult_2_txt”, “result_3_txt”, “result_4_txt”, $vas++;
“result_5_txt”, “result_6_txt”, “re- break;
sult_7_txt” e “result_8_txt”. case 7 :
$bot++;
11. A PUBLICAÇÃO break;
Acionamos o atalho Shift+F12 para case 8 :
publicar os documentos SWF e HTML. $pal++;
Para que a votação funcione, é neces- break;
sário jogar os dois arquivos no mes- }
mo diretório dos arquivos votacao.php
e votos.txt, que fazem parte do arqui- $conteudo=$fla.” “.$atl.”
vo mencionado no passo 1. O código “.$sao.” “.$san.” “.$cor.”
de votacao.php é o seguinte: “.$vas.” “.$bot.” “.$pal;
<?php $arquivo = fopen(“votos.txt”, “w”);
$numBytes = fwrite($arquivo,
$arquivo = fopen(“votos.txt”, “r”); $conteudo);
$buffer = fscanf($arquivo, “%d fclose($arquivo);
%d %d %d %d %d %d %d “, printf(“fla=”.$fla.”&atl=”.$atl.”&
$fla, $atl, $sao, $san, $cor, $vas, sao=”.$sao.”&san=”.$san.”&cor=
$bot, $pal); ”.$cor.”&vas=”.$vas.”&bot=”.$b
fclose($arquivo); ot.”&pal=”.$pal);
switch($voto){ O código de votos.txt é de apenas
case 1 : uma linha: 0 0 0 0 0 0 0 0

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TUTORIAL/ CLASSIFICAÇÃO 23.05.05 18:58 Page 84

TUTORIAL/CLASSIFICAÇÃO TUTORIAL/CLASSIFICAÇÃO

OS SEGREDOS
No arquivo ZIP que você baixou, po 12, preto. Crie então o campo de
já está tudo funcionando. Então texto, ocupando apenas uma linha.
duplique a pasta descompactada Logo em seguida, na barra de pro-

DO RANKING
e trabalhe na cópia. Assim você priedades, daremos um nome pa-
pode comparar os arquivos caso ra esse campo: “nome1”.
algo saia errado. Duplique o campo (selecione e
NAVEGUE POR UMA LISTA DE GANHADORES CONSTRUÍDA No Flash MX, crie um novo arqui- tecle Ctrl+D) várias vezes até for-
COM FLASH E XML vo. Use 400 x 300 pixels para as di- mar uma coluna com dez campos.
POR EVERSON STABENOW SIQUEIRA mensões do documento e salve com Mude o nome de cada um deles,
o nome “ranking.fla”. na seqüência, de “nome1” até “no-
m ranking com pagina- para testar; ranking.as, com o me10”. Essa coluna mostrará os

U ção é um recurso indis-


pensável em sites que
apresentam listas de
classificação, como as de empresas
ActionScript, e ranking.xml, com o
exemplo de listagem.
Para alívio dos iniciantes, eis o pri-
meiro segredo: tanto faz qual a lin-
3. MOVIECLIP
Uma lista de ganhadores costuma
ser apenas parte de um projeto
Flash. Exemplo: a competição aca-
nomes dos colocados.
Com o mouse, selecione todos os
campos e duplique-os (Ctrl+D), crian-
do uma segunda coluna, para os
mais lucrativas, ou resultados de guagem de programação que você ba, e aparece uma tela com os re- pontos, à direita da anterior. Mude
competições, como os de campeo- usa. Para o Flash vale apenas a saída cordistas. Então tudo o que faremos também os nomes desses campos,
natos esportivos e torneios de ga- de dados, que é escrita pelo servidor a partir de agora será dentro de um agora com os nomes de “pontos1”
mes online. Construir o ranking é com um script. Então, vamos nos con- único MovieClip, que só depois irá a “pontos10”. Você também pode
uma outra história e um bom desa- centrar no Flash e no ActionScript ne- para a linha do tempo principal. diminuir a largura dos campos.
fio para os desenvolvedores flashei- cessário para processar a saída XML. Clique no menu Insert/New Duplique novamente uma das
ros. Neste tutorial, usamos o Flash Symbol e dê o nome “ranking” pa- colunas e coloque-a totalmente à
MX para obter as colocações a par- 2. XML ESTÁTICO ra este novo MovieClip. Selecio- esquerda, para indicar a posição
tir de um arquivo XML. Vamos a ele. É mais fácil resolver um problema ne o primeiro quadro do ranking de cada nome no ranking. Mais
de cada vez. Logo, embora o site se- e tecle F9 para aparecer a janela uma vez, mude os nomes desses
1. DOWNLOADS ja dinâmico, vamos começar com de ActionScript. Nela, você digi- dez campos, seguindo o padrão de
Antes de mais nada, baixe o arquivo um XML estático. tará a única linha de código de “pos1” a “pos10”.
zipado Segredos do nosso arquivo .fla:
Ranking no endereço #include “as/ranking.as”
www.info.abril.com. Se não conseguir digitar, mude para
br/download/4194. “expert mode”, teclando Ctrl+
shtml. Descompacte Shift+E.
tudo numa mesma
pasta, que não pre- 4. TEXTO DINÂMICO Botão: o nome certo é fundamental
cisa estar num ser- Ainda dentro da área do MovieClip
vidor web. São quatro “ranking”, selecione a ferramenta 5. OS BOTÕES
os arquivos: ranking. de texto. Na barra de proprieda- Logo abaixo das três colunas com os
fla, com o projeto do des, mude a opção do primeiro me- campos, crie dois botões: um para a
ranking; ranking.swf, nu suspenso para DynamicText. Mu- esquerda e outro para a direita. Dê
Projeto de ranking: campos duplicados e renomeados
com a lista pronta de também a fonte para _sans, cor- os nomes “anterior” para o botão da

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TUTORIAL/ CLASSIFICAÇÃO 23.05.05 18:58 Page 84

TUTORIAL/CLASSIFICAÇÃO TUTORIAL/CLASSIFICAÇÃO

OS SEGREDOS
No arquivo ZIP que você baixou, po 12, preto. Crie então o campo de
já está tudo funcionando. Então texto, ocupando apenas uma linha.
duplique a pasta descompactada Logo em seguida, na barra de pro-

DO RANKING
e trabalhe na cópia. Assim você priedades, daremos um nome pa-
pode comparar os arquivos caso ra esse campo: “nome1”.
algo saia errado. Duplique o campo (selecione e
NAVEGUE POR UMA LISTA DE GANHADORES CONSTRUÍDA No Flash MX, crie um novo arqui- tecle Ctrl+D) várias vezes até for-
COM FLASH E XML vo. Use 400 x 300 pixels para as di- mar uma coluna com dez campos.
POR EVERSON STABENOW SIQUEIRA mensões do documento e salve com Mude o nome de cada um deles,
o nome “ranking.fla”. na seqüência, de “nome1” até “no-
m ranking com pagina- para testar; ranking.as, com o me10”. Essa coluna mostrará os

U ção é um recurso indis-


pensável em sites que
apresentam listas de
classificação, como as de empresas
ActionScript, e ranking.xml, com o
exemplo de listagem.
Para alívio dos iniciantes, eis o pri-
meiro segredo: tanto faz qual a lin-
3. MOVIECLIP
Uma lista de ganhadores costuma
ser apenas parte de um projeto
Flash. Exemplo: a competição aca-
nomes dos colocados.
Com o mouse, selecione todos os
campos e duplique-os (Ctrl+D), crian-
do uma segunda coluna, para os
mais lucrativas, ou resultados de guagem de programação que você ba, e aparece uma tela com os re- pontos, à direita da anterior. Mude
competições, como os de campeo- usa. Para o Flash vale apenas a saída cordistas. Então tudo o que faremos também os nomes desses campos,
natos esportivos e torneios de ga- de dados, que é escrita pelo servidor a partir de agora será dentro de um agora com os nomes de “pontos1”
mes online. Construir o ranking é com um script. Então, vamos nos con- único MovieClip, que só depois irá a “pontos10”. Você também pode
uma outra história e um bom desa- centrar no Flash e no ActionScript ne- para a linha do tempo principal. diminuir a largura dos campos.
fio para os desenvolvedores flashei- cessário para processar a saída XML. Clique no menu Insert/New Duplique novamente uma das
ros. Neste tutorial, usamos o Flash Symbol e dê o nome “ranking” pa- colunas e coloque-a totalmente à
MX para obter as colocações a par- 2. XML ESTÁTICO ra este novo MovieClip. Selecio- esquerda, para indicar a posição
tir de um arquivo XML. Vamos a ele. É mais fácil resolver um problema ne o primeiro quadro do ranking de cada nome no ranking. Mais
de cada vez. Logo, embora o site se- e tecle F9 para aparecer a janela uma vez, mude os nomes desses
1. DOWNLOADS ja dinâmico, vamos começar com de ActionScript. Nela, você digi- dez campos, seguindo o padrão de
Antes de mais nada, baixe o arquivo um XML estático. tará a única linha de código de “pos1” a “pos10”.
zipado Segredos do nosso arquivo .fla:
Ranking no endereço #include “as/ranking.as”
www.info.abril.com. Se não conseguir digitar, mude para
br/download/4194. “expert mode”, teclando Ctrl+
shtml. Descompacte Shift+E.
tudo numa mesma
pasta, que não pre- 4. TEXTO DINÂMICO Botão: o nome certo é fundamental
cisa estar num ser- Ainda dentro da área do MovieClip
vidor web. São quatro “ranking”, selecione a ferramenta 5. OS BOTÕES
os arquivos: ranking. de texto. Na barra de proprieda- Logo abaixo das três colunas com os
fla, com o projeto do des, mude a opção do primeiro me- campos, crie dois botões: um para a
ranking; ranking.swf, nu suspenso para DynamicText. Mu- esquerda e outro para a direita. Dê
Projeto de ranking: campos duplicados e renomeados
com a lista pronta de também a fonte para _sans, cor- os nomes “anterior” para o botão da

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TUTORIAL/ CLASSIFICAÇÃO 23.05.05 18:58 Page 86

TUTORIAL/CLASSIFICAÇÃO TUTORIAL/CLASSIFICAÇÃO

esquerda e “proxima” para o da di- o editor interno do Flash oferece). Flash. Com esse ajuste fino, fi-
reita. Isso é importante porque se o Note que, por meio de um só ar- ca fácil retornar um arranjo
botão não tiver o nome certo não irá quivo de ActionScript, também pu- com todos os nós desejados.
funcionar. Neste tutorial, utilizamos demos criar toda a funcionalida- Importante: para usar a fun-
botões que já vêm com o Flash, acio- de do projeto, em vez de ter o có- ção getNodesByName em seus
nando o menu Window/Common digo espalhado dentro do Flash, novos arquivos .fla com XML,
Libraries/Buttons. em vários objetos. Mas para que não esqueça de incluir o códi-
isso tudo funcione é muito impor- go que expande a funcionali-
6. FILME NO PALCO tante que cada objeto tenha seu dade do XMLnode.
Até aqui, tudo foi feito dentro do próprio nome. Por meio dos no- Arraste o arquivo ranking.xml
MovieClip “ranking”. Voltando para mes pode-se programar o compor- para seu navegador favorito Ranking: funcionalidade em um ActionScript
a linha do tempo principal (abaixo tamento de cada item, e alterar e veja como ele é organizado.
dos frames, clique em scene1), nos- seus valores e propriedades. Existem vários nomes com acen- 10. MAIS TREINO
so projeto fica novamente vazio. tuação e com diferentes compri- Existem várias possibilidades pa-
Abra a Library (tecle Ctrl+L ou F11), 8. UM XML mentos. Em seus projetos, produ- ra você treinar suas habilidades
arraste o ranking para a área de tra- MELHORADO za arquivos de teste variados, co- com o Flash:
balho e ajuste a posição para ficar Grosso modo, o XML nada mais é mo o ranking.xml. Isso ajuda a A. Tente acrescentar pequenos bo-
bonitinho. Tudo o que tínhamos a do que um arquivo de texto onde identificar problemas muito mais tões ao lado das colunas de pontua-
fazer dentro do Flash está pronto. as informações são descritas e or- rapidamente do que se tivesse es- ção. Mostre os botões nos coloca-
Salve o arquivo. Se quiser enfeitar ganizadas. Por meio de tags (o que crito “nome1 a nomeX”. Veja tam- dos que tiverem endereço de site e
o documento na linha do tempo lembra muito um HTML), cria-se bém que o XML pode conter infor- esconda-os nos que não tiverem;
principal, fique à vontade. uma hierarquia de dados. Uma in- mações adicionais que você não B. Se você já configurou seu web-
formação pode ser a mãe de outras esteja usando — é o caso dos en- server e banco de dados, tente criar
7. O TESTE informações, como numa árvore dereços de site, existentes em ape- uma tabela no banco com os colo-
Se você fez tudo certo e salvou genealógica. O nome correto para nas três colocados. cados. Use sua linguagem favori-
seu ranking.fla com o ranking.as e o cada participante dessa árvore é nó ta e reescreva o XML para ser real-
ranking.xml, que entregamos de ban- (node, em inglês). 9. CÓDIGO .AS mente dinâmico. Não esqueça de
deja, basta testar, teclando Ctrl+Enter. Para o Flash mostrar informações O código ranking.as possui comen- alterar na configuração do script
Agora que você testou e experi- de um XML deve-se primeiro car- tários explicativos. Primeiro, definem- o caminho do XML para algo como
mentou os botões de próxima e an- regar o XML, o que é fácil. Depois, se todas as funções. Só no final é que ranking.php ou ranking.asp, de
terior, vamos entender como tudo caminha-se de um nó para outro mandamos carregar o XML, e tudo acordo com a linguagem de pro-
isso funciona. pela hierarquia. Cada nó dá acesso acontece a partir daí. gramação que estiver usando.
Alguns programadores gostam aos seus filhos através de proprieda- Tudo está amarrado com o Mo- O ranking atual obtém todos os
muito de editar os ActionScrips fora des como childNodes, ou firstChild. vieClip “ranking”. Você tem total valores do XML numa só tacada —
do Flash, salvando-os em arquivos Então já não é mais tão simples. Por liberdade para criar o que quiser isso funciona bem para algumas
.as. Com isso, podemos usar o editor essa razão, nosso ranking faz uma na linha do tempo principal, sem centenas de colocados. Se fossem
de textos preferido e reaproveitar melhoria na classe XMLnode do se preocupar com nomes de variá- milhares de itens, seria necessário
mais facilmente os mesmos scripts Flash (sim, isto é possível). Acres- veis. No momento em que o ranking obter a lista aos poucos. Difícil?
em vários projetos (é fato que tam- centamos o método “getNodes- aparecer na linha do tempo, ele fa- Nada que um flasheiro experiente
bém se perdem várias facilidades que ByName” para os nós de XML no rá seu trabalho. não possa resolver.

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TUTORIAL/ CLASSIFICAÇÃO 23.05.05 18:58 Page 86

TUTORIAL/CLASSIFICAÇÃO TUTORIAL/CLASSIFICAÇÃO

esquerda e “proxima” para o da di- o editor interno do Flash oferece). Flash. Com esse ajuste fino, fi-
reita. Isso é importante porque se o Note que, por meio de um só ar- ca fácil retornar um arranjo
botão não tiver o nome certo não irá quivo de ActionScript, também pu- com todos os nós desejados.
funcionar. Neste tutorial, utilizamos demos criar toda a funcionalida- Importante: para usar a fun-
botões que já vêm com o Flash, acio- de do projeto, em vez de ter o có- ção getNodesByName em seus
nando o menu Window/Common digo espalhado dentro do Flash, novos arquivos .fla com XML,
Libraries/Buttons. em vários objetos. Mas para que não esqueça de incluir o códi-
isso tudo funcione é muito impor- go que expande a funcionali-
6. FILME NO PALCO tante que cada objeto tenha seu dade do XMLnode.
Até aqui, tudo foi feito dentro do próprio nome. Por meio dos no- Arraste o arquivo ranking.xml
MovieClip “ranking”. Voltando para mes pode-se programar o compor- para seu navegador favorito Ranking: funcionalidade em um ActionScript
a linha do tempo principal (abaixo tamento de cada item, e alterar e veja como ele é organizado.
dos frames, clique em scene1), nos- seus valores e propriedades. Existem vários nomes com acen- 10. MAIS TREINO
so projeto fica novamente vazio. tuação e com diferentes compri- Existem várias possibilidades pa-
Abra a Library (tecle Ctrl+L ou F11), 8. UM XML mentos. Em seus projetos, produ- ra você treinar suas habilidades
arraste o ranking para a área de tra- MELHORADO za arquivos de teste variados, co- com o Flash:
balho e ajuste a posição para ficar Grosso modo, o XML nada mais é mo o ranking.xml. Isso ajuda a A. Tente acrescentar pequenos bo-
bonitinho. Tudo o que tínhamos a do que um arquivo de texto onde identificar problemas muito mais tões ao lado das colunas de pontua-
fazer dentro do Flash está pronto. as informações são descritas e or- rapidamente do que se tivesse es- ção. Mostre os botões nos coloca-
Salve o arquivo. Se quiser enfeitar ganizadas. Por meio de tags (o que crito “nome1 a nomeX”. Veja tam- dos que tiverem endereço de site e
o documento na linha do tempo lembra muito um HTML), cria-se bém que o XML pode conter infor- esconda-os nos que não tiverem;
principal, fique à vontade. uma hierarquia de dados. Uma in- mações adicionais que você não B. Se você já configurou seu web-
formação pode ser a mãe de outras esteja usando — é o caso dos en- server e banco de dados, tente criar
7. O TESTE informações, como numa árvore dereços de site, existentes em ape- uma tabela no banco com os colo-
Se você fez tudo certo e salvou genealógica. O nome correto para nas três colocados. cados. Use sua linguagem favori-
seu ranking.fla com o ranking.as e o cada participante dessa árvore é nó ta e reescreva o XML para ser real-
ranking.xml, que entregamos de ban- (node, em inglês). 9. CÓDIGO .AS mente dinâmico. Não esqueça de
deja, basta testar, teclando Ctrl+Enter. Para o Flash mostrar informações O código ranking.as possui comen- alterar na configuração do script
Agora que você testou e experi- de um XML deve-se primeiro car- tários explicativos. Primeiro, definem- o caminho do XML para algo como
mentou os botões de próxima e an- regar o XML, o que é fácil. Depois, se todas as funções. Só no final é que ranking.php ou ranking.asp, de
terior, vamos entender como tudo caminha-se de um nó para outro mandamos carregar o XML, e tudo acordo com a linguagem de pro-
isso funciona. pela hierarquia. Cada nó dá acesso acontece a partir daí. gramação que estiver usando.
Alguns programadores gostam aos seus filhos através de proprieda- Tudo está amarrado com o Mo- O ranking atual obtém todos os
muito de editar os ActionScrips fora des como childNodes, ou firstChild. vieClip “ranking”. Você tem total valores do XML numa só tacada —
do Flash, salvando-os em arquivos Então já não é mais tão simples. Por liberdade para criar o que quiser isso funciona bem para algumas
.as. Com isso, podemos usar o editor essa razão, nosso ranking faz uma na linha do tempo principal, sem centenas de colocados. Se fossem
de textos preferido e reaproveitar melhoria na classe XMLnode do se preocupar com nomes de variá- milhares de itens, seria necessário
mais facilmente os mesmos scripts Flash (sim, isto é possível). Acres- veis. No momento em que o ranking obter a lista aos poucos. Difícil?
em vários projetos (é fato que tam- centamos o método “getNodes- aparecer na linha do tempo, ele fa- Nada que um flasheiro experiente
bém se perdem várias facilidades que ByName” para os nós de XML no rá seu trabalho. não possa resolver.

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TUTORIAL/ E-COMMERCE 23.05.05 17:52 Page 88

TUTORIAL/E-COMMERCE TUTORIAL/E-COMMERCE

LOJA COM UM
ra as quatro seções do site: câmeras, está o logotipo. Por isso, desenha-
celulares, armazenamento e televi- mos um retângulo de cor 529ACE (o
sores. Clicamos na ferramenta retân- mesmo valor usado no passo 1), 145

FLASH SIMPLES
gulo. Surge o painel Shape. Nele, al- pixels de largura e a altura necessá-
teramos a cor do retângulo a ser de- ria para chegar até o fim da cena.
senhado — usamos o hexadecimal Com isso, criamos uma área de cor
VEJA COMO CRIAR PÁGINAS NO SWISHMAX, UM SUBSTITUTO FF8200, um tom de laranja. Também azul do lado esquerdo da tela.
DESCOMPLICADO PARA O FLASH MX 2004 incluímos uma borda preta de espes-
POR ANDRÉ CARDOZO sura 1. Desenhamos então um retân- 5. IMPORTAÇÃO DE IMAGENS
gulo de 20 pixels de altura e 700 de A área branca na parte central será
complexidade do Flash Acionamos o menu View/Fit Sce- largura logo abaixo do logotipo. preenchida com imagens de produ-

A MX 2004 muitas vezes


desanima os iniciantes
nos mistérios do desen-
volvimento de sites. Uma opção mais
ne in Window para visualizar a cena
melhor. Também clicamos no ícone
Scene_1, no painel de componentes,
e mudamos seu nome para Home.
4. MIOLO DA PÁGINA
Com as barras superiores prontas,
passamos para o miolo da página.
tos e seus respectivos textos descri-
tivos e preços. Com o auxílio das guias,
dividimos a área branca em três par-
tes iguais. Nelas, usamos novamen-
simples é o SWISHmax (www.info. Traçamos um retângulo branco com te o menu File/Import para importar
abril.com.br/download/3612.shtml). 2. PRIMEIRA BARRA a borda preta de espessura 1 para co- as imagens dos produtos e as distri-
Esse aplicativo, um shareware da Vamos começar o layout pela barra brir toda a parte inferior da cena, buímos igualmente pela cena.
SwishZone, exporta arquivos em for- de navegação superior, que contém abaixo da barra laranja do passo an-
mato SWF, não tem todos os recur- o logotipo e links para serviços. Por terior. Nossa home agora tem três 6. OS TEXTOS
sos do Flash MX 2004, mas dá conta meio do menu File/Import, importa- áreas horizontais: uma de cor azul, Haverá textos nos menus horizontal
do recado em tarefas menos comple- mos as imagens do logotipo e dos uma segunda faixa estreita laranja e e vertical e no miolo da cena para
xas. Este tutorial mostrará como criar seis botões que compõem a barra su- uma grande área branca. descrever os produtos. Para inserir
um layout de site de comércio eletrô- perior. As imagens aparecem empi- Nessa área branca, vamos fazer, à os itens do menu lateral, clicamos na
nico no SWISHmax. Além da home lhadas. Por isso, clicamos fora delas esquerda, o menu vertical com links ferramenta de texto, indicada pelo
page, serão criados os layouts das se- e depois novamente numa das ima- complementares. Esse menu terá o ícone T na barra de ferramentas. Sur-
ções do site e o sistema de navega- gens para separá-las. Arrastando o mesmo tom de azul da barra em que ge, à direita da área de trabalho, o
ção. Os arquivos deste exemplo po- mouse, clicamos e posicionamos as painel Text, com uma
dem ser baixados em www.info. imagens na parte superior da cena. grande área em branco
abril.com.br/download/4048.shtml. Para auxiliar no alinhamento, usa- para entrada de texto. Di-
mos as guias, clicando sobre as ré- gitamos ali o texto do me-
1. DEFINIR AS DIMENSÕES guas que contornam a área de tra- nu lateral, com catego-
Abrimos o SWISHmax com um arqui- balho e arrastando as guias. Nosso rias e subcategorias.
vo em branco. Nos painéis do canto logotipo tem 60 pixels de altura. Por Usando as caixas de op-
direito, clicamos na aba Movie e de- isso, a barra superior terá 70 pixels. ção logo acima da área
finimos a largura da cena em 700 pi- de texto, escolhemos a
xels e a altura em 575 pixels. Ainda 3. SEGUNDA BARRA fonte e o tamanho, no
na aba Movie, clicamos em Back- Passamos para a segunda barra de nosso caso Verdana 12.
ground Color para escolher a cor de navegação, que fica abaixo da cria- Depois de tudo pronto
fundo — escolhemos um tom de azul. da no passo 2 e contém os links pa- Imagens: propriedades são exibidas no painel Shape no painel Text, clicamos

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TUTORIAL/ E-COMMERCE 23.05.05 17:52 Page 88

TUTORIAL/E-COMMERCE TUTORIAL/E-COMMERCE

LOJA COM UM
ra as quatro seções do site: câmeras, está o logotipo. Por isso, desenha-
celulares, armazenamento e televi- mos um retângulo de cor 529ACE (o
sores. Clicamos na ferramenta retân- mesmo valor usado no passo 1), 145

FLASH SIMPLES
gulo. Surge o painel Shape. Nele, al- pixels de largura e a altura necessá-
teramos a cor do retângulo a ser de- ria para chegar até o fim da cena.
senhado — usamos o hexadecimal Com isso, criamos uma área de cor
VEJA COMO CRIAR PÁGINAS NO SWISHMAX, UM SUBSTITUTO FF8200, um tom de laranja. Também azul do lado esquerdo da tela.
DESCOMPLICADO PARA O FLASH MX 2004 incluímos uma borda preta de espes-
POR ANDRÉ CARDOZO sura 1. Desenhamos então um retân- 5. IMPORTAÇÃO DE IMAGENS
gulo de 20 pixels de altura e 700 de A área branca na parte central será
complexidade do Flash Acionamos o menu View/Fit Sce- largura logo abaixo do logotipo. preenchida com imagens de produ-

A MX 2004 muitas vezes


desanima os iniciantes
nos mistérios do desen-
volvimento de sites. Uma opção mais
ne in Window para visualizar a cena
melhor. Também clicamos no ícone
Scene_1, no painel de componentes,
e mudamos seu nome para Home.
4. MIOLO DA PÁGINA
Com as barras superiores prontas,
passamos para o miolo da página.
tos e seus respectivos textos descri-
tivos e preços. Com o auxílio das guias,
dividimos a área branca em três par-
tes iguais. Nelas, usamos novamen-
simples é o SWISHmax (www.info. Traçamos um retângulo branco com te o menu File/Import para importar
abril.com.br/download/3612.shtml). 2. PRIMEIRA BARRA a borda preta de espessura 1 para co- as imagens dos produtos e as distri-
Esse aplicativo, um shareware da Vamos começar o layout pela barra brir toda a parte inferior da cena, buímos igualmente pela cena.
SwishZone, exporta arquivos em for- de navegação superior, que contém abaixo da barra laranja do passo an-
mato SWF, não tem todos os recur- o logotipo e links para serviços. Por terior. Nossa home agora tem três 6. OS TEXTOS
sos do Flash MX 2004, mas dá conta meio do menu File/Import, importa- áreas horizontais: uma de cor azul, Haverá textos nos menus horizontal
do recado em tarefas menos comple- mos as imagens do logotipo e dos uma segunda faixa estreita laranja e e vertical e no miolo da cena para
xas. Este tutorial mostrará como criar seis botões que compõem a barra su- uma grande área branca. descrever os produtos. Para inserir
um layout de site de comércio eletrô- perior. As imagens aparecem empi- Nessa área branca, vamos fazer, à os itens do menu lateral, clicamos na
nico no SWISHmax. Além da home lhadas. Por isso, clicamos fora delas esquerda, o menu vertical com links ferramenta de texto, indicada pelo
page, serão criados os layouts das se- e depois novamente numa das ima- complementares. Esse menu terá o ícone T na barra de ferramentas. Sur-
ções do site e o sistema de navega- gens para separá-las. Arrastando o mesmo tom de azul da barra em que ge, à direita da área de trabalho, o
ção. Os arquivos deste exemplo po- mouse, clicamos e posicionamos as painel Text, com uma
dem ser baixados em www.info. imagens na parte superior da cena. grande área em branco
abril.com.br/download/4048.shtml. Para auxiliar no alinhamento, usa- para entrada de texto. Di-
mos as guias, clicando sobre as ré- gitamos ali o texto do me-
1. DEFINIR AS DIMENSÕES guas que contornam a área de tra- nu lateral, com catego-
Abrimos o SWISHmax com um arqui- balho e arrastando as guias. Nosso rias e subcategorias.
vo em branco. Nos painéis do canto logotipo tem 60 pixels de altura. Por Usando as caixas de op-
direito, clicamos na aba Movie e de- isso, a barra superior terá 70 pixels. ção logo acima da área
finimos a largura da cena em 700 pi- de texto, escolhemos a
xels e a altura em 575 pixels. Ainda 3. SEGUNDA BARRA fonte e o tamanho, no
na aba Movie, clicamos em Back- Passamos para a segunda barra de nosso caso Verdana 12.
ground Color para escolher a cor de navegação, que fica abaixo da cria- Depois de tudo pronto
fundo — escolhemos um tom de azul. da no passo 2 e contém os links pa- Imagens: propriedades são exibidas no painel Shape no painel Text, clicamos

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TUTORIAL/ E-COMMERCE 23.05.05 17:53 Page 90

TUTORIAL/E-COMMERCE TUTORIAL/E-COMMERCE

na área do menu lateral on(press) { Damos o nome de “cameras” à no-


para aplicar o texto e ar- gotoSceneAndStop va cena e apagamos todos os obje-
rastamos o mouse até a (“armazenamento”, 1); tos do miolo. A seção destacará três
largura desejada. } modelos. Por isso, usamos guias pa-
Novamente, clicamos on(press) { ra dividir o miolo da cena em três
na ferramenta de texto e gotoSceneAndStop(“celulares”, 1); partes. Depois, acionamos o menu
usamos o painel Text pa- } File/Import para inserir as imagens.
ra criar as chamadas dos on(press) {
produtos. Copiamos e co- gotoSceneAndStop(“televisores”, 10. AS DESCRIÇÕES
lamos a caixa de texto do 1); Com as imagens posicionadas, inse-
primeiro produto, alteran- } rimos a descrição do primeiro pro-
do as descrições e as po- Diagramação: guias auxiliam no posicionamento Criamos um quinto botão e o po- duto. Digitamos o texto no painel Text
sições na área de traba- sicionamos sobre o logo para que o e clicamos e arrastamos o mouse pa-
lho até que todas as seis imagens te- Com o ícone Button selecionado na usuário possa retornar à home. Na ra aplicar a descrição. A página de
nham seus textos. janela de componentes, acionamos aba script, inserimos o código: câmeras está pronta. Aproveitamos
Os últimos textos a serem inseri- o menu Modify/Grouping/Group as on(press) { a estrutura dela para criar as outras.
dos são os da barra de navegação Button. O quadrado muda de forma, gotoSceneAndStop(“home”, 1); Para fazer isso, ativamos a opção Copy
horizontal. Clicamos na ferramenta indicando que é agora um botão. } Scene e, depois, Paste Scene. Faze-
de texto e usamos o painel Text pa- Com o quadrado selecionado, cli- Este é o link para a home do site. mos isso três vezes. Selecionamos
ra digitar o título das seções. Usamos camos na aba Script, acionamos o cada cena e teclamos F2 para
a fonte Verdana branca e o tamanho modo Expert e digitamos o seguinte 9. QUATRO SEÇÕES renomeá-las como “armazenamen-
12. Copiamos e colamos a caixa do trecho abaixo: A home page está pronta. Vamos pa- to”, “televisores” e “celulares”. Entra-
primeiro nome de seção para facili- on(press) { ra as páginas das quatro seções do mos em cada uma e editamos textos
tar a inserção dos outros textos. gotoSceneAndStop(“cameras”, 1); site: Câmeras, Celulares, Armazena- e imagens e salvamos o arquivo.
} mento e Televisores. Co-
7. BOTÕES DE NAVEGAÇÃO Com isso, criamos um botão trans- mo as áreas de navega-
Para completar a home, faltam ape- parente que, ao ser clicado, envia o ção são constantes, mu-
nas os botões que permitirão a na- internauta à cena “cameras”, que cor- damos apenas o miolo da
vegação entre as seções do site. Eles responde à seção Câmeras do site. cena. Para a criação da
serão transparentes e ficarão sobre seção de câmeras, clica-
os nomes da barra de navegação. 8.MAIS BOTÕES mos, com o botão direi-
Para criar o primeiro botão, aces- Para facilitar a criação dos outros bo- to, na raiz da cena “ho-
samos o menu Insert/Button. Surge tões, apenas copiamos e colamos o me”, no painel de com-
um quadrado azul e, do lado esquer- botão criado no passo anterior. A úni- ponentes, e ativamos a
do, na janela de componentes, apa- ca alteração a ser feita é na janela de opção Copy Scene. De-
rece um ícone de nome Button. script. Substituímos a palavra “came- pois, clicamos, com o bo-
Arrastamos o quadrado para cima ras” pelo nome das cenas correspon- tão direito, em qualquer
da palavra “Câmeras”, no menu ho- dentes às outras seções do site. As- lugar da janela de com-
rizontal, e usamos as alças para sim, temos os seguintes códigos pa- ponentes e escolhemos
redimensioná-lo, cobrindo a palavra. ra os botões das outras três seções: Paste Scene. Resultado: o site é aberto dentro do Flash Player

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TUTORIAL/ E-COMMERCE 23.05.05 17:53 Page 90

TUTORIAL/E-COMMERCE TUTORIAL/E-COMMERCE

na área do menu lateral on(press) { Damos o nome de “cameras” à no-


para aplicar o texto e ar- gotoSceneAndStop va cena e apagamos todos os obje-
rastamos o mouse até a (“armazenamento”, 1); tos do miolo. A seção destacará três
largura desejada. } modelos. Por isso, usamos guias pa-
Novamente, clicamos on(press) { ra dividir o miolo da cena em três
na ferramenta de texto e gotoSceneAndStop(“celulares”, 1); partes. Depois, acionamos o menu
usamos o painel Text pa- } File/Import para inserir as imagens.
ra criar as chamadas dos on(press) {
produtos. Copiamos e co- gotoSceneAndStop(“televisores”, 10. AS DESCRIÇÕES
lamos a caixa de texto do 1); Com as imagens posicionadas, inse-
primeiro produto, alteran- } rimos a descrição do primeiro pro-
do as descrições e as po- Diagramação: guias auxiliam no posicionamento Criamos um quinto botão e o po- duto. Digitamos o texto no painel Text
sições na área de traba- sicionamos sobre o logo para que o e clicamos e arrastamos o mouse pa-
lho até que todas as seis imagens te- Com o ícone Button selecionado na usuário possa retornar à home. Na ra aplicar a descrição. A página de
nham seus textos. janela de componentes, acionamos aba script, inserimos o código: câmeras está pronta. Aproveitamos
Os últimos textos a serem inseri- o menu Modify/Grouping/Group as on(press) { a estrutura dela para criar as outras.
dos são os da barra de navegação Button. O quadrado muda de forma, gotoSceneAndStop(“home”, 1); Para fazer isso, ativamos a opção Copy
horizontal. Clicamos na ferramenta indicando que é agora um botão. } Scene e, depois, Paste Scene. Faze-
de texto e usamos o painel Text pa- Com o quadrado selecionado, cli- Este é o link para a home do site. mos isso três vezes. Selecionamos
ra digitar o título das seções. Usamos camos na aba Script, acionamos o cada cena e teclamos F2 para
a fonte Verdana branca e o tamanho modo Expert e digitamos o seguinte 9. QUATRO SEÇÕES renomeá-las como “armazenamen-
12. Copiamos e colamos a caixa do trecho abaixo: A home page está pronta. Vamos pa- to”, “televisores” e “celulares”. Entra-
primeiro nome de seção para facili- on(press) { ra as páginas das quatro seções do mos em cada uma e editamos textos
tar a inserção dos outros textos. gotoSceneAndStop(“cameras”, 1); site: Câmeras, Celulares, Armazena- e imagens e salvamos o arquivo.
} mento e Televisores. Co-
7. BOTÕES DE NAVEGAÇÃO Com isso, criamos um botão trans- mo as áreas de navega-
Para completar a home, faltam ape- parente que, ao ser clicado, envia o ção são constantes, mu-
nas os botões que permitirão a na- internauta à cena “cameras”, que cor- damos apenas o miolo da
vegação entre as seções do site. Eles responde à seção Câmeras do site. cena. Para a criação da
serão transparentes e ficarão sobre seção de câmeras, clica-
os nomes da barra de navegação. 8.MAIS BOTÕES mos, com o botão direi-
Para criar o primeiro botão, aces- Para facilitar a criação dos outros bo- to, na raiz da cena “ho-
samos o menu Insert/Button. Surge tões, apenas copiamos e colamos o me”, no painel de com-
um quadrado azul e, do lado esquer- botão criado no passo anterior. A úni- ponentes, e ativamos a
do, na janela de componentes, apa- ca alteração a ser feita é na janela de opção Copy Scene. De-
rece um ícone de nome Button. script. Substituímos a palavra “came- pois, clicamos, com o bo-
Arrastamos o quadrado para cima ras” pelo nome das cenas correspon- tão direito, em qualquer
da palavra “Câmeras”, no menu ho- dentes às outras seções do site. As- lugar da janela de com-
rizontal, e usamos as alças para sim, temos os seguintes códigos pa- ponentes e escolhemos
redimensioná-lo, cobrindo a palavra. ra os botões das outras três seções: Paste Scene. Resultado: o site é aberto dentro do Flash Player

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TUTORIAL/ RSS 24.05.05 12:43 Page 92

TUTORIAL/RSS TUTORIAL/RSS

SITE ESPERTO
mento. Ele tem três partes básicas: <description>Tecnologia com
versões, identificação e notícias. imaginação</description>
<language>pt-br</language>
1.
LÊ OS FEEDS
AS VERSÕES <copyright>Copyright: (C)
O primeiro passo é informar as ver- Editora Abril SA</copyright>
sões do XML e do RSS utilizadas no
O RSS É UMA ÓTIMA FERRAMENTA PARA ATRAIR documento com as seguintes tags: O comando <channel> é obriga-
VISITANTES E TAMBÉM ATUALIZAR O SITE tório em arquivos RSS. Ele só será
POR ANDRÉ CARDOZO <?xml version=“1.0” encoding= fechado (</channel>) no final do do-
“ISO-8859-1” ?> cumento, depois de todos os itens.
odo webmaster faz o que quivo RSS é saber qual versão usar. <!DOCTYPE rss PUBLIC Os outros comandos especificam as

T pode para atrair sempre


mais visitantes para o si-
te. Um modo de conquis-
ta bom e barato é o RSS. Criado em
Há cerca de dez, e a própria sigla
RSS pode significar Really Simple
Syndication, RDF Site Summary ou
Rich Site Summary, dependendo da
“-//Netscape Communications//
DTD RSS 0.91//EN” “http://my.
netscape.com/publish/formats/
rss-0.91. dtd”>
principais características do site.

3. AS NOTÍCIAS
Na terceira parte, fornecemos os tí-
1999 pela Netscape, esse padrão fa- versão adotada. <rss version=”0.91”> tulos, links e descrições das notícias
cilita a distribuição de conteúdo e pe- O exemplo deste tutorial foi cria- publicadas. Cada
de pouco conhecimento técnico. Por do com base no padrão 0.91, o mais Na primeira SHTML também notícia fica conti-
isso, é uma boa opção para aumen- popular e simples dos formatos, tag, o parâmetro tem vez da entre os rótu-
tar a visibilidade do site sem gastar mesmo depois de lançada a versão encoding=“ISO- Se as páginas do seu site utilizam SSI los <item> e
(shtml), você não precisa
muito tempo ou dinheiro. 2.0. O arquivo está disponível para 8859-1” é usado convertê-las para PHP. Basta incluir </item>, como
Baseado em XML, o RSS é ade- download no endereço www.info. para evitar pro- o script da seguinte forma: podemos obser-
quado para websites com atualiza- abril.com.br/download/3534. blemas com cedi- <!--#include virtual= var a seguir.
“infoexame.php” -->
ções freqüentes, como serviços de shtml. Quem conhece um pouco de lha e acentos. O
notícias e classificados. O funciona- HTML entenderá facilmente a sinta- segundo comando especifica a DTD <item>
mento é simples: o webmaster cria xe. Vamos agora detalhar o docu- (Document Type Definition) usada <title>Script kiddie brasileiro é
o arquivo com os no documento. Na última linha, te- preso no Japão</title>
links das atualiza- mos a versão do RSS. <link>http://info.abril.com.br/
ções do site e o pu- aberto/infonews/112003/
blica em seu servi- 2. A IDENTIFICAÇÃO 03112003-5.shl</link>
dor. Na outra ponta, No segundo bloco, fornecemos in- <description>Um adolescente bra-
o internauta usa um formações do site, como título, URL sileiro de 17 anos foi preso no Ja-
cliente RSS, como o e descrição. Esses dados serão exi- pão, acusado de participação na in-
amphetaDesk e o bidos quando o internauta abrir o vasão de 1 032 sites. </description>
Awasu, para buscar arquivo no seu cliente RSS. </item>
as atualizações mais <item>
recentes dos canais <channel> <title>MIT fecha sistema alternati-
que configurou. <title>Plantão INFO</title> vo de peer-to-peer</title>
Muito mais difícil <link>http://info.abril.com.br/ <link>http://info.abril.com.br/
do que criar o ar- amphetaDesk: cliente de RSS simples traz notícias da INFO </link> aberto/infonews/112003/

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TUTORIAL/ RSS 24.05.05 12:43 Page 92

TUTORIAL/RSS TUTORIAL/RSS

SITE ESPERTO
mento. Ele tem três partes básicas: <description>Tecnologia com
versões, identificação e notícias. imaginação</description>
<language>pt-br</language>
1.
LÊ OS FEEDS
AS VERSÕES <copyright>Copyright: (C)
O primeiro passo é informar as ver- Editora Abril SA</copyright>
sões do XML e do RSS utilizadas no
O RSS É UMA ÓTIMA FERRAMENTA PARA ATRAIR documento com as seguintes tags: O comando <channel> é obriga-
VISITANTES E TAMBÉM ATUALIZAR O SITE tório em arquivos RSS. Ele só será
POR ANDRÉ CARDOZO <?xml version=“1.0” encoding= fechado (</channel>) no final do do-
“ISO-8859-1” ?> cumento, depois de todos os itens.
odo webmaster faz o que quivo RSS é saber qual versão usar. <!DOCTYPE rss PUBLIC Os outros comandos especificam as

T pode para atrair sempre


mais visitantes para o si-
te. Um modo de conquis-
ta bom e barato é o RSS. Criado em
Há cerca de dez, e a própria sigla
RSS pode significar Really Simple
Syndication, RDF Site Summary ou
Rich Site Summary, dependendo da
“-//Netscape Communications//
DTD RSS 0.91//EN” “http://my.
netscape.com/publish/formats/
rss-0.91. dtd”>
principais características do site.

3. AS NOTÍCIAS
Na terceira parte, fornecemos os tí-
1999 pela Netscape, esse padrão fa- versão adotada. <rss version=”0.91”> tulos, links e descrições das notícias
cilita a distribuição de conteúdo e pe- O exemplo deste tutorial foi cria- publicadas. Cada
de pouco conhecimento técnico. Por do com base no padrão 0.91, o mais Na primeira SHTML também notícia fica conti-
isso, é uma boa opção para aumen- popular e simples dos formatos, tag, o parâmetro tem vez da entre os rótu-
tar a visibilidade do site sem gastar mesmo depois de lançada a versão encoding=“ISO- Se as páginas do seu site utilizam SSI los <item> e
(shtml), você não precisa
muito tempo ou dinheiro. 2.0. O arquivo está disponível para 8859-1” é usado convertê-las para PHP. Basta incluir </item>, como
Baseado em XML, o RSS é ade- download no endereço www.info. para evitar pro- o script da seguinte forma: podemos obser-
quado para websites com atualiza- abril.com.br/download/3534. blemas com cedi- <!--#include virtual= var a seguir.
“infoexame.php” -->
ções freqüentes, como serviços de shtml. Quem conhece um pouco de lha e acentos. O
notícias e classificados. O funciona- HTML entenderá facilmente a sinta- segundo comando especifica a DTD <item>
mento é simples: o webmaster cria xe. Vamos agora detalhar o docu- (Document Type Definition) usada <title>Script kiddie brasileiro é
o arquivo com os no documento. Na última linha, te- preso no Japão</title>
links das atualiza- mos a versão do RSS. <link>http://info.abril.com.br/
ções do site e o pu- aberto/infonews/112003/
blica em seu servi- 2. A IDENTIFICAÇÃO 03112003-5.shl</link>
dor. Na outra ponta, No segundo bloco, fornecemos in- <description>Um adolescente bra-
o internauta usa um formações do site, como título, URL sileiro de 17 anos foi preso no Ja-
cliente RSS, como o e descrição. Esses dados serão exi- pão, acusado de participação na in-
amphetaDesk e o bidos quando o internauta abrir o vasão de 1 032 sites. </description>
Awasu, para buscar arquivo no seu cliente RSS. </item>
as atualizações mais <item>
recentes dos canais <channel> <title>MIT fecha sistema alternati-
que configurou. <title>Plantão INFO</title> vo de peer-to-peer</title>
Muito mais difícil <link>http://info.abril.com.br/ <link>http://info.abril.com.br/
do que criar o ar- amphetaDesk: cliente de RSS simples traz notícias da INFO </link> aberto/infonews/112003/

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TUTORIAL/ RSS 23.05.05 19:27 Page 94

TUTORIAL/RSS TUTORIAL/RSS

03112003-0.shl</link> empregar scripts para gerar o ar- reço do RSS, que retornará uma va- de desejar que apareçam as notí-
<description>O MIT anunciou o fe- quivo. Neste exemplo, vamos ins- riável com todas as informações cias, incluindo o seguinte código
chamento da rede criada por dois talar um script no nosso site para contidas nele. PHP nas páginas do seu site da se-
de seus alunos para o acesso à co- mostrar notícias de feeds de outros Vamos instalar as notícias: guinte forma:
leção de CDs da universidade. sites, como o da INFO no exemplo. A. Faça o download do script no en- <?include(“infoexame.php”);?>
</description> A solução é bem simples. Prepa- dereço www.info.abril.com.br/ E. Agora que o script já está fun-
</item> ramos um script em PHP que irá ler download/4201.shtml e descom- cionando, você pode alterar cores
um RSS que especificarmos e mon- pacte o arquivo dentro do diretó- de fundo, fonte e número de notí-
No exemplo acima, temos títu- tar uma lista de últimas notícias den- rio do seu site. Nesse pacote você cias que deverão ser exibidas. O pri-
lo, link e descrição de dois itens. tro do seu site. Para montar o script, terá três arquivos importantes: meiro passo é abrir o arquivo con-
Após terminarmos a lista de itens, utilizamos uma classe Feed Reader, class_feedReader.inc.php, que con- fig.php. Para alterar a cor da pri-
fechamos o arquivo com os seguin- criada pelo português José Carlos tém a classe em PHP utilizada pa- meira linha da tabela, onde fica o
tes comandos: Valente e distribuída como softwa- ra ler o feed; config.php, onde es- logo do feed, edite:
</channel> re livre. No código-fonte, corrigimos tão algumas configurações de fon- $design[“headbgcolor”] =
</rss> um pequeno bug que impedia a lei- te e cor, e modelo.php, o arquivo “#002F5E”;
Pronto, o RSS já pode ser publi- tura de textos com mais de uma li- final de exemplo que irá chamar a Para trocar a cor de fundo da tabe-
cado no servidor. nha. A versão que incluímos entre classe e o config. la inteira edite:
os arquivos deste tutorial já está É importante que todos os arqui- $design[“tablebgcolor”] =
4. A ATUALIZAÇÃO corrigida. Se você quiser ver o có- vos fiquem no mesmo diretório. “#FFFFFF”;
Até o passo 3, os dados foram inse- digo original, pode obtê-lo no en- B. Abra o arquivo modelo.php e edi- Para mudar a fonte que deve ser usa-
ridos manualmente para ficar mais dereço www.info.abril.com.br/ te a linha $caminhorss = “http:// da, altere a linha:
claro o modo como o RSS funciona. download/4178.shtml. Essa clas- info.abril.com.br/aberto/infonews/ $design[“font”] = “Arial, Verdana,
Mas, em sites dinâmicos, podemos se é o bastante para passar o ende- rssnews.xml”; colocando o endere- Sans-serif”;
ço do RSS que deseja ler. Para mudar o número de notícias a
C. Salve o arquivo com um outro no- serem exibidas, mude esta linha:
DIVULGANDO O RSS me, infoexame.php, por exemplo, e $limite = 10;
Links acertados, tags em seu de busca específicos, como coloque-o na pasta
devido lugar. Seu arquivo RSS Syndic8 (www.syndic8.com) e raiz do seu site. Pa-
já está no servidor. Chegou a News Is Free (www. ra visualizar esta
hora de divulgá-lo. A iniciativa newsisfree.com). Uma terceira parte, acesse http://
mais óbvia é criar um link para medida é incluir o comando seusite.com.br/
ele na página principal do site. <link rel=“alternate” infoexame.php. O
Normalmente, arquivos RSS type=“application/rss+xml” script irá gerar uma
são identificados por pequenos title=“RSS” tabela com as notí-
botões laranja com o texto href=“endereço_do_rss”> cias do site da INFO.
“XML”, mas você pode usar no <head> de sua home page. D. Agora, nas pági-
outro padrão. Outra Com isso, o RSS é indexado nas do seu site, in-
providência que dá resultado é mais facilmente por clua o script infoe-
cadastrar seu RSS em serviços ferramentas de busca. xame.php exata-
mente no lugar on- Awasu: opções avançadas no gerenciamento de RSS

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TUTORIAL/ RSS 23.05.05 19:27 Page 94

TUTORIAL/RSS TUTORIAL/RSS

03112003-0.shl</link> empregar scripts para gerar o ar- reço do RSS, que retornará uma va- de desejar que apareçam as notí-
<description>O MIT anunciou o fe- quivo. Neste exemplo, vamos ins- riável com todas as informações cias, incluindo o seguinte código
chamento da rede criada por dois talar um script no nosso site para contidas nele. PHP nas páginas do seu site da se-
de seus alunos para o acesso à co- mostrar notícias de feeds de outros Vamos instalar as notícias: guinte forma:
leção de CDs da universidade. sites, como o da INFO no exemplo. A. Faça o download do script no en- <?include(“infoexame.php”);?>
</description> A solução é bem simples. Prepa- dereço www.info.abril.com.br/ E. Agora que o script já está fun-
</item> ramos um script em PHP que irá ler download/4201.shtml e descom- cionando, você pode alterar cores
um RSS que especificarmos e mon- pacte o arquivo dentro do diretó- de fundo, fonte e número de notí-
No exemplo acima, temos títu- tar uma lista de últimas notícias den- rio do seu site. Nesse pacote você cias que deverão ser exibidas. O pri-
lo, link e descrição de dois itens. tro do seu site. Para montar o script, terá três arquivos importantes: meiro passo é abrir o arquivo con-
Após terminarmos a lista de itens, utilizamos uma classe Feed Reader, class_feedReader.inc.php, que con- fig.php. Para alterar a cor da pri-
fechamos o arquivo com os seguin- criada pelo português José Carlos tém a classe em PHP utilizada pa- meira linha da tabela, onde fica o
tes comandos: Valente e distribuída como softwa- ra ler o feed; config.php, onde es- logo do feed, edite:
</channel> re livre. No código-fonte, corrigimos tão algumas configurações de fon- $design[“headbgcolor”] =
</rss> um pequeno bug que impedia a lei- te e cor, e modelo.php, o arquivo “#002F5E”;
Pronto, o RSS já pode ser publi- tura de textos com mais de uma li- final de exemplo que irá chamar a Para trocar a cor de fundo da tabe-
cado no servidor. nha. A versão que incluímos entre classe e o config. la inteira edite:
os arquivos deste tutorial já está É importante que todos os arqui- $design[“tablebgcolor”] =
4. A ATUALIZAÇÃO corrigida. Se você quiser ver o có- vos fiquem no mesmo diretório. “#FFFFFF”;
Até o passo 3, os dados foram inse- digo original, pode obtê-lo no en- B. Abra o arquivo modelo.php e edi- Para mudar a fonte que deve ser usa-
ridos manualmente para ficar mais dereço www.info.abril.com.br/ te a linha $caminhorss = “http:// da, altere a linha:
claro o modo como o RSS funciona. download/4178.shtml. Essa clas- info.abril.com.br/aberto/infonews/ $design[“font”] = “Arial, Verdana,
Mas, em sites dinâmicos, podemos se é o bastante para passar o ende- rssnews.xml”; colocando o endere- Sans-serif”;
ço do RSS que deseja ler. Para mudar o número de notícias a
C. Salve o arquivo com um outro no- serem exibidas, mude esta linha:
DIVULGANDO O RSS me, infoexame.php, por exemplo, e $limite = 10;
Links acertados, tags em seu de busca específicos, como coloque-o na pasta
devido lugar. Seu arquivo RSS Syndic8 (www.syndic8.com) e raiz do seu site. Pa-
já está no servidor. Chegou a News Is Free (www. ra visualizar esta
hora de divulgá-lo. A iniciativa newsisfree.com). Uma terceira parte, acesse http://
mais óbvia é criar um link para medida é incluir o comando seusite.com.br/
ele na página principal do site. <link rel=“alternate” infoexame.php. O
Normalmente, arquivos RSS type=“application/rss+xml” script irá gerar uma
são identificados por pequenos title=“RSS” tabela com as notí-
botões laranja com o texto href=“endereço_do_rss”> cias do site da INFO.
“XML”, mas você pode usar no <head> de sua home page. D. Agora, nas pági-
outro padrão. Outra Com isso, o RSS é indexado nas do seu site, in-
providência que dá resultado é mais facilmente por clua o script infoe-
cadastrar seu RSS em serviços ferramentas de busca. xame.php exata-
mente no lugar on- Awasu: opções avançadas no gerenciamento de RSS

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TUTORIAL/RSS/PDA1 23.05.05 18:56 Page 96

TUTORIAL/RSS/PDA TUTORIAL/RSS/PDA

NOTÍCIAS
maioria dos handhelds atuais. Essa
página contém os links para quatro
seções de notícias que, em nosso

NO PALMTOP
exemplo chamamos de TI, E-business,
Tecnologia Pessoal e Internet, res-
pectivamente. Cada um desses qua-
UM PASSO-A-PASSO PARA PRODUZIR UMA VERSÃO tro links leva a um arquivo PHP que
PARA HANDHELD DE UM SITE COM NOTICIÁRIO vai gerar o índice de notícias corres-
POR MAURÍCIO GREGO pondente àquela seção. Vamos usar
um arquivo RSS diferente para cada
crescente número de sários no endereço www.info.abril. seção. Como o procedimento é o mes-

O PDAs e smartphones
com conexão à internet
torna quase obrigatório
que os websites ofereçam páginas
com.br/download/4180.shtml. Pa-
ra ver o site que montamos como
exemplo, faça o upload desses ar-
quivos para um servidor da web com
mo nas quatro, vamos descrever, nos
próximos passos, a construção de
uma das seções. Basta replicar os ar-
quivos PHP, alterando título e origem
específicas para esses dispositivos. PHP 4 ou mais recente instalado. do RSS em cada um deles, para ob- Texto da notícia: gerado por um script
Com telas pequenas e navegadores ter as outras três seções.
que, em boa parte, não suportam CSS, 1. A ESTRUTURA No arquivo config.php, coloque
DHTML, JavaScript ou Flash, esses Nosso site para handheld tem uma 2. O ARQUIVO o endereço do seu arquivo RSS. Po-
equipamentos requerem páginas sim- página inicial, handheld.html, produ- A maneira de produzir o RSS varia de ser um caminho local (exemplo:
plificadas para uma boa visualização. zida em HTML puro. É uma página conforme o caso. Quem possui um si- /home/site/www/rss.xml) ou um
Na maioria das vezes, o que se dese- simples onde todos os elementos es- te dinâmico pode empregar scripts endereço na internet (exemplo:
ja é aproveitar o conteúdo existente tão contidos numa tabela com 300 para gerá-lo. Além disso, muitos ge- http://www.site.com.br/rss.xml).
no site e formatá-lo, criando uma ver- pixels de largura. Esse é um tama- renciadores de conteúdo incluem a No nosso exemplo, vamos apontar
são para telas pequenas. É o que va- nho adequado para visualização na opção de saída em RSS. No nosso para um arquivo na mesma pasta:
mos fazer neste tutorial. exemplo, vamos repetir os procedi- $caminhorss[] = “rss_ti.xml”;
Há várias soluções possíveis para mentos do tutorial da página 92 pa- Nosso script possibilita agregar
isso. Neste exemplo, vamos partir ra montar a estrutura de um arquivo notícias de vários arquivos RSS nu-
de um site de notícias e gerar uma RSS básico. Nos próximos passos, va- ma mesma página para handheld.
versão para handheld desse conteú- mos ver como extrair as notícias de- Para isso, basta repetir a linha aci-
do. Para isso, vamos aproveitar o le e montar a versão para handhelds. ma para cada RSS, especificando o
fluxo de notícias produzido em for- nome do arquivo correspondente.
mato RSS no tutorial da página 92. 3. AS CONFIGURAÇÕES Depois de definir a localização do
Depois, vamos empregar uma clas- Para extrair as notícias, usamos uma RSS, acerte as cores de fundo, o tí-
se em PHP para extrair as notícias classe Feed Reader. E para que a tulo da página e a fonte de carac-
do RSS. Essa classe será usada por classe funcione, é preciso criar o ar- teres acrescentando esses coman-
um script, também em PHP, para quivo config.php. Ele deve ficar no dos ao arquivo config.php:
montar as páginas HTML simplifica- mesmo diretório do servidor HTTP $design[“title”] = “Notícias de TI”;
das. Para acompanhar o tutorial, fa- onde estão os arquivos class_feed- $design[“logo”] = “greatfun.gif”;
ça o download dos arquivos neces- Lista de notícias: em HTML estático Reader.inc.php e handheld.php. $design[“bodybgcolor”] =

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TUTORIAL/RSS/PDA TUTORIAL/RSS/PDA

NOTÍCIAS
maioria dos handhelds atuais. Essa
página contém os links para quatro
seções de notícias que, em nosso

NO PALMTOP
exemplo chamamos de TI, E-business,
Tecnologia Pessoal e Internet, res-
pectivamente. Cada um desses qua-
UM PASSO-A-PASSO PARA PRODUZIR UMA VERSÃO tro links leva a um arquivo PHP que
PARA HANDHELD DE UM SITE COM NOTICIÁRIO vai gerar o índice de notícias corres-
POR MAURÍCIO GREGO pondente àquela seção. Vamos usar
um arquivo RSS diferente para cada
crescente número de sários no endereço www.info.abril. seção. Como o procedimento é o mes-

O PDAs e smartphones
com conexão à internet
torna quase obrigatório
que os websites ofereçam páginas
com.br/download/4180.shtml. Pa-
ra ver o site que montamos como
exemplo, faça o upload desses ar-
quivos para um servidor da web com
mo nas quatro, vamos descrever, nos
próximos passos, a construção de
uma das seções. Basta replicar os ar-
quivos PHP, alterando título e origem
específicas para esses dispositivos. PHP 4 ou mais recente instalado. do RSS em cada um deles, para ob- Texto da notícia: gerado por um script
Com telas pequenas e navegadores ter as outras três seções.
que, em boa parte, não suportam CSS, 1. A ESTRUTURA No arquivo config.php, coloque
DHTML, JavaScript ou Flash, esses Nosso site para handheld tem uma 2. O ARQUIVO o endereço do seu arquivo RSS. Po-
equipamentos requerem páginas sim- página inicial, handheld.html, produ- A maneira de produzir o RSS varia de ser um caminho local (exemplo:
plificadas para uma boa visualização. zida em HTML puro. É uma página conforme o caso. Quem possui um si- /home/site/www/rss.xml) ou um
Na maioria das vezes, o que se dese- simples onde todos os elementos es- te dinâmico pode empregar scripts endereço na internet (exemplo:
ja é aproveitar o conteúdo existente tão contidos numa tabela com 300 para gerá-lo. Além disso, muitos ge- http://www.site.com.br/rss.xml).
no site e formatá-lo, criando uma ver- pixels de largura. Esse é um tama- renciadores de conteúdo incluem a No nosso exemplo, vamos apontar
são para telas pequenas. É o que va- nho adequado para visualização na opção de saída em RSS. No nosso para um arquivo na mesma pasta:
mos fazer neste tutorial. exemplo, vamos repetir os procedi- $caminhorss[] = “rss_ti.xml”;
Há várias soluções possíveis para mentos do tutorial da página 92 pa- Nosso script possibilita agregar
isso. Neste exemplo, vamos partir ra montar a estrutura de um arquivo notícias de vários arquivos RSS nu-
de um site de notícias e gerar uma RSS básico. Nos próximos passos, va- ma mesma página para handheld.
versão para handheld desse conteú- mos ver como extrair as notícias de- Para isso, basta repetir a linha aci-
do. Para isso, vamos aproveitar o le e montar a versão para handhelds. ma para cada RSS, especificando o
fluxo de notícias produzido em for- nome do arquivo correspondente.
mato RSS no tutorial da página 92. 3. AS CONFIGURAÇÕES Depois de definir a localização do
Depois, vamos empregar uma clas- Para extrair as notícias, usamos uma RSS, acerte as cores de fundo, o tí-
se em PHP para extrair as notícias classe Feed Reader. E para que a tulo da página e a fonte de carac-
do RSS. Essa classe será usada por classe funcione, é preciso criar o ar- teres acrescentando esses coman-
um script, também em PHP, para quivo config.php. Ele deve ficar no dos ao arquivo config.php:
montar as páginas HTML simplifica- mesmo diretório do servidor HTTP $design[“title”] = “Notícias de TI”;
das. Para acompanhar o tutorial, fa- onde estão os arquivos class_feed- $design[“logo”] = “greatfun.gif”;
ça o download dos arquivos neces- Lista de notícias: em HTML estático Reader.inc.php e handheld.php. $design[“bodybgcolor”] =

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TUTORIAL/RSS/PDA1 23.05.05 18:56 Page 98

TUTORIAL/RSS/PDA

“#493F2C”; $ob=new feedReader();


$design[“headbgcolor”] = $ob->setFeedUrl($url);
“#BFB495”; $ob->parseFeed();
$design[“tablebgcolor”] = $array=$ob->getFeedOutputData();
“#FFFFFF”; $number=$ob->
$design[“font”] = “Arial, Verdana, getFeedNumber OfNodes();
Sans-serif”; Na primeira linha acima, carrega-
mos a classe feedReader no objeto
4. O SCRIPT $ob. Nas duas linhas seguintes, ati-
O arquivo handheld.php contém o vamos funções internas dessa clas-
script que monta a página HTML pa- se para localizar o RSS e extrair as
ra visualização no handheld. Ele ser- notícias. Os textos extraídos são car-
ve tanto para gerar o índice de uma regados na variável $array, e o nú-
seção de notícias como para produ- mero de notícias, em $number.
zir a página com o texto completo da Na seqüência, temos o comando
notícia. Nos dois casos, a página é echo, que gera o código HTML cor-
formada por uma tabela com uma respondente a uma das notícias. No-
coluna de 300 pixels de largura. A te que ele está dentro de um loop
primeira linha da tabela contém o que faz com que seja repetido para
gráfico do alto da página. As notícias cada uma das notícias no RSS.
são inseridas, da segunda linha em for($i=0;$i<$number;$i++){
diante, por meio de comandos em echo (“<tr><td><font face=
PHP. Vejamos como eles funcionam: \““.$design [“font”].”\”size=\“2\”>
if(!isset($_REQUEST[“feed”]) && &#149; <a href=\“handheld.php?
!isset($_REQUEST[“item”])) feed= “.$f. ”&item=“.$i.”\”>“.
Esse comando testa se foi espe- $array[“ item”][“title”][$i]. ”
cificada alguma notícia junto com a </a></font></td></tr>”);
URL que ativa o script. Se foi, ele }
monta a página com a notícia. Se- Observe que o título de cada notí-
não, gera o índice do noticiário. cia é um link. Quando alguém clica
nele, a URL solicitada tem esta forma:
5. O ÍNDICE http://www.site.com.br/
Vejamos os comandos usados para handheld.php?feed=0&item=3
a produção de um índice de notícias: A contagem dos parâmetros feed
foreach($caminhorss as $url) e item começa em zero. Assim, a URL
Essa instrução especifica que o pro- do exemplo acima vai abrir, no na-
cesso de inclusão das notícias deve vegador, a quarta notícia do primei-
ser repetido para cada arquivo RSS ro arquivo RSS. A notícia seleciona-
a ser usado nessa seção, caso haja da será exibida com a ajuda do mes-
mais de um. Em seguida, temos: mo script usado para gerar o índice.

98 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/AVALIAÇÃO 23.05.05 17:31 Page 99

TUTORIAL/AVALIAÇÃO

QUE NOTA O
SITE MERECE?
CRIE SCRIPTS EM PHP E JAVASCRIPT PARA O INTERNAUTA
FAZER SUA AVALIAÇÃO
POR CARLOS MACHADO, COM FRED CARBONARE

rodutos, serviços, dicas, 1. O FUNCIONAMENTO


P atendimento online, tu-
do o que o site oferece
pode ser avaliado pelo
internauta por meio de notas. Além
Na página que contém o item a ser
avaliado, o internauta encontra um
quadro com uma chamada como
“Qual nota você dá a X ou Y?” Nesse
de ser uma atitude simpática, não quadro também estão uma caixa de
toma tempo do visitante e ajuda o combinação com as notas de 0 a 10
dono do site a identificar o que es- e um botão de comando para enviar
tá dando certo e o que tem proble- a avaliação. Quando ele clica no bo-
mas. INFO desenvolveu um script tão, o script no servidor entra em ação
chamado Nota para fazer esse tipo e mostra uma página pop-up com a
de avaliação. Para usá-lo, você pre- nova média de avaliação dos inter-
cisa ter acesso a um servidor web, nautas, já computada a nota atribuí-
em qualquer plataforma — Linux, da por esse último visitante.
Windows, outros Unix etc. —, no
qual esteja instalada a linguagem 2. O SERVIDOR
PHP, pelo menos na versão 3. Para usar o script Nota, você precisa
executar duas tarefas. A
primeira consiste em ins-
talar o código PHP no
servidor. A outra é colo-
car na página do item a
ser avaliado uma cha-
mada para o script. A ins-
talação do código é sim-
ples. Faça o download
dos arquivos no site de
INFO (www.info.abril.
com.br/download/
Avaliação: o produto recebe nota via menu suspenso 3646.shtml). Extraia os

C O L E Ç Ã O I N F O > 99
TUTORIAL/AVALIAÇÃO 23.05.05 17:30 Page 100

TUTORIAL/AVALIAÇÃO

arquivos PHP e copie-os para o ser- HTML, você vai precisar de um for-
vidor. São quatro: grava.php, que re- mulário com a caixa de combinação
gistra as avaliações num arquivo-texto (notas de 0 a 10) e o botão de coman-
para cada item; resultado.php, que lê do para o visitante confirmar a ava-
os dados acumulados do item em liação. Na página PHP, esse formulá-
questão e exibe a média atual. Há ain- rio é provido automaticamente pelo
da o arquivo configs.inc.php, respon- comando ?include. No caso de página
sável pela configuração dos diretó- padrão HTML, é preciso criar o for-
rios de trabalho; e adminnota.php, mulário com o nome rating e uma
que oferece ao administrador uma in- caixa de combinação chamada nota.
terface para incluir novos itens a ava- Isso é feito com o script:
liar, além de exibir os resultados de <script>ComboVota();</script>
todos os itens. Só é preciso configu- O clique no botão de comando do
rar o arquivo configs.inc.php. Abra-o formulário dispara o script vota, in-
e edite as linhas que definem as va- cluído na página, que captura a no-
riáveis $path, o caminho do diretório ta indicada pelo internauta e o envia
onde estão os scripts; $data_path, pas- ao script grava.php, no servidor. O
ta onde serão gravados os arquivos pacote de arquivos para download
com notas de cada item; e $url_path, no site de INFO inclui um exemplo
a pasta onde vão ficar os scripts PHP. de página HTML com os scripts. Ca-
so você queira fazer um template di-
3. A PÁGINA WEB ferente ou mostrar os resultados de
Se você vai incluir o quadro de ava- outra forma, mande o JavaScript im-
liação numa página PHP, basta incluir primir as variáveis rating[‘nota’] e
no código a linha: <?include(“http:// rating[‘total_votos’], como no exem-
urldominio/rating/resultado.php? plo <script>document.write(rating
item[ITEM]”);?> Aqui, o valor [ITEM] [‘nota’]);</script> ou neste outro:
deve ser trocado por um número di- <script>document.write(rating
ferente para cada item avaliado. Es- [‘total_votos”]);</script>
se número será o nome do arquivo Se você vai propor a avaliação pa-
que armazena informações sobre o ra poucos itens — digamos, na faixa
item. Exemplo: 12.dat.php. Se sua pá- das dezenas —, esta solução funcio-
gina é HTML, use um JavaScript pa- na a contento. Para grandes quanti-
ra disparar a execução do script PHP: dades, é aconselhável armazenar os
<script src=“/rating/resultado.php? resultados num banco de dados. Nes-
item=[ITEM]&tipo=js”></script> se caso, o valor [ITEM] poderá ser o
A exibição dos resultados anterio- índice do registro na tabela de da-
res é feita mediante o script: dos. O formato do quadro com a pro-
<script>MediaNota();</script> posta de avaliação (fonte, borda, co-
Tanto na página PHP como na res etc.) fica a seu critério.

100 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/ NAVEGAÇÃO 23.05.05 17:36 Page 101

TUTORIAL/NAVEGAÇÃO

OS MENUS SE
DESDOBRAM
VEJA COMO FAZER BARRAS DE NAVEGAÇÃO INTERATIVAS
EM PÁGINAS COM POUCO ESPAÇO
POR ANDRÉ CARDOZO

m sites com várias sub- reservando espaço para o menu.

E divisões, o designer
muitas vezes tem difi-
culdade em dividir o
conteúdo sem ocupar todo o espa-
O exemplo deste tutorial foi ela-
borado prevendo um menu na ver-
tical, posicionado do lado esquer-
do da tela. Criamos uma célula de
ço da tela. Uma saída para fugir des- 120 pixels de largura para acomo-
se aperto é criar menus dinâmicos, dá-lo. O menu também pode ser
que se desdobram ao passar do inserido horizontalmente, no alto
mouse. É possível elaborá-los usan- da tela, por meio do atalho Menu/
do editores HTML de interface vi- Style do Selteco.
sual. Ou até mesmo “a mão”, se o
usuário tiver conhecimento de Ja- 2. AS CATEGORIAS
vaScript. Mas uma alternativa mais Antes de lidar com o Selteco Me-
fácil é usar um dos diversos progra- nu Maker, precisamos saber exa-
mas especializados nessa função. tamente quais são as categorias e
Neste tutorial, utilizamos o Selteco subcategorias do menu para evi-
Menu Maker 4.0. A
versão de testes fun-
ciona por dez dias, o
registro custa 29 dó-
lares, e o download
pode ser feito em
www.info.abril.com.
br/download/3430.
shtml.

1. A PÁGINA HTML
Para começar, pre-
cisamos criar uma
página em HTML, já Selteco Menu Maker: formatando as cores do menu

C O L E Ç Ã O I N F O > 101
TUTORIAL/ NAVEGAÇÃO 23.05.05 17:36 Page 102

TUTORIAL/NAVEGAÇÃO TUTORIAL/NAVEGAÇÃO

para inserir os itens com o arquivo HTML, escolhemos o código JavaScript. Basta abrir no-
do menu. Cada item o código hexadecimal da cor usa- vamente o projeto e fazer as cor-
deve ter nome e um da na página (neste exemplo, é reções visualmente.
link para o arquivo CCCCCC, um tom de cinza). Dessa
HTML desejado. Não forma, mudamos a cor de fundo 8. A EXPORTAÇÃO DO MENU
tem importância se das categorias e subcategorias. Pa- O Selteco Menu Maker pode expor-
as páginas não esti- ra alterar a tonalidade acionada tar o menu de duas formas: inse-
verem prontas — quando o mouse está sobre um rido num arquivo HTML ou como
precisamos apenas item do menu (efeito mouseover), um arquivo JavaScript indepen-
do nome do arqui- usamos o botão Highlight e repe- dente (com a extensão .js). A se-
vo. Para criar mais timos todo o processo. gunda opção tem a vantagem de
categorias, basta Assim como fizemos com a cor valer para todas as páginas do si-
Mais itens: cada um deve ter nome e link para o HTML acessar o menu de fundo, alteramos as proprieda- te e só ser carregada uma vez pe-
Edit/Add Item. Para des da fonte usada nos menus pa- lo browser, proporcionando maior
tar correções mais a frente. No adicionar uma subcategoria, mar- ra adequá-la à página HTML. Para rapidez na navegação. Escolhemos
exemplo criado por INFO, temos que a categoria à qual ela perten- isso, clicamos nos botões Face e a opção Export JavaScript e salva-
as seguintes categorias e subcate- ce e use o mesmo comando. Color, na área Menu Font. mos o arquivo .js no mesmo dire-
gorias: monitores (15 e 17 polega- tório da página HTML para evitar
das), memórias (SDRAM e DDR), 5. O VISUAL 7. A GRAVAÇÃO problemas de caminho.
placas de vídeo (AGP 4X e 8X) e Agora o menu contém todas as ca- Nosso menu agora já tem todas as
placas de som (16 bits e 24 bits). tegorias e subcategorias previstas. categorias, subcategorias e está 9. A CHAMADA
Mas o visual ainda deixa a desejar. adequado ao visual da página. Sal- Agora, falta apenas “chamar” o
3. A INTERFACE Para adaptá-lo ao layout de nosso vamos o arquivo na forma de pro- arquivo JavaScript para a nossa
Abrimos o Selteco Menu Maker pa- HTML inicial, usamos a janela Me- jeto do Selteco. Assim, se houver página original. Para isso, abri-
ra começar a desenvolver nosso nu Properties, acessada por meio alguma modificação no futuro, não mos o código-fonte do arquivo
menu. Do lado esquerdo da tela, o do menu View/Menu Properties. Es- haverá a necessidade de debulhar HTML e inserimos a tag: <script src=
usuário cria e apaga categorias e sa janela reúne num só lugar todas “nomedoarquivo.
subcategorias, inserindo nome e as configurações visuais do menu, js”></script> den-
link para cada uma. O lado direito que podem ser editadas clicando tro da célula que
mostra em tempo real todas as mo- nos respectivos botões. criamos no lado
dificações realizadas. A janela Me- esquerdo da tela.
nu Properties controla as proprie- 6. O FUNDO E A FONTE Pronto, o menu
dades visuais do menu e será vis- Para alterar as cores de fundo, desdobrável já está
ta em detalhes adiante. basta clicar no botão Background, funcionando direi-
dentro da área Menu Bar. A tela tinho dentro da
4. OS ITENS seguinte permite escolher a cor nossa página. Ago-
Ao selecionar um novo projeto, o visualmente ou inserir valores do ra, toda vez que um
Selteco mostra alguns itens já con- padrão de cor RGB ou o código internauta acessar
figurados. Dê um duplo clique ne- hexadecimal usado no HTML. Pa- a página, irá car-
les e modifique suas propriedades ra garantir a integração perfeita Exportação: menu pode ir num arquivo HTML ou JavaScript regar o JavaScript.

102 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 103


TUTORIAL/ NAVEGAÇÃO 23.05.05 17:36 Page 102

TUTORIAL/NAVEGAÇÃO TUTORIAL/NAVEGAÇÃO

para inserir os itens com o arquivo HTML, escolhemos o código JavaScript. Basta abrir no-
do menu. Cada item o código hexadecimal da cor usa- vamente o projeto e fazer as cor-
deve ter nome e um da na página (neste exemplo, é reções visualmente.
link para o arquivo CCCCCC, um tom de cinza). Dessa
HTML desejado. Não forma, mudamos a cor de fundo 8. A EXPORTAÇÃO DO MENU
tem importância se das categorias e subcategorias. Pa- O Selteco Menu Maker pode expor-
as páginas não esti- ra alterar a tonalidade acionada tar o menu de duas formas: inse-
verem prontas — quando o mouse está sobre um rido num arquivo HTML ou como
precisamos apenas item do menu (efeito mouseover), um arquivo JavaScript indepen-
do nome do arqui- usamos o botão Highlight e repe- dente (com a extensão .js). A se-
vo. Para criar mais timos todo o processo. gunda opção tem a vantagem de
categorias, basta Assim como fizemos com a cor valer para todas as páginas do si-
Mais itens: cada um deve ter nome e link para o HTML acessar o menu de fundo, alteramos as proprieda- te e só ser carregada uma vez pe-
Edit/Add Item. Para des da fonte usada nos menus pa- lo browser, proporcionando maior
tar correções mais a frente. No adicionar uma subcategoria, mar- ra adequá-la à página HTML. Para rapidez na navegação. Escolhemos
exemplo criado por INFO, temos que a categoria à qual ela perten- isso, clicamos nos botões Face e a opção Export JavaScript e salva-
as seguintes categorias e subcate- ce e use o mesmo comando. Color, na área Menu Font. mos o arquivo .js no mesmo dire-
gorias: monitores (15 e 17 polega- tório da página HTML para evitar
das), memórias (SDRAM e DDR), 5. O VISUAL 7. A GRAVAÇÃO problemas de caminho.
placas de vídeo (AGP 4X e 8X) e Agora o menu contém todas as ca- Nosso menu agora já tem todas as
placas de som (16 bits e 24 bits). tegorias e subcategorias previstas. categorias, subcategorias e está 9. A CHAMADA
Mas o visual ainda deixa a desejar. adequado ao visual da página. Sal- Agora, falta apenas “chamar” o
3. A INTERFACE Para adaptá-lo ao layout de nosso vamos o arquivo na forma de pro- arquivo JavaScript para a nossa
Abrimos o Selteco Menu Maker pa- HTML inicial, usamos a janela Me- jeto do Selteco. Assim, se houver página original. Para isso, abri-
ra começar a desenvolver nosso nu Properties, acessada por meio alguma modificação no futuro, não mos o código-fonte do arquivo
menu. Do lado esquerdo da tela, o do menu View/Menu Properties. Es- haverá a necessidade de debulhar HTML e inserimos a tag: <script src=
usuário cria e apaga categorias e sa janela reúne num só lugar todas “nomedoarquivo.
subcategorias, inserindo nome e as configurações visuais do menu, js”></script> den-
link para cada uma. O lado direito que podem ser editadas clicando tro da célula que
mostra em tempo real todas as mo- nos respectivos botões. criamos no lado
dificações realizadas. A janela Me- esquerdo da tela.
nu Properties controla as proprie- 6. O FUNDO E A FONTE Pronto, o menu
dades visuais do menu e será vis- Para alterar as cores de fundo, desdobrável já está
ta em detalhes adiante. basta clicar no botão Background, funcionando direi-
dentro da área Menu Bar. A tela tinho dentro da
4. OS ITENS seguinte permite escolher a cor nossa página. Ago-
Ao selecionar um novo projeto, o visualmente ou inserir valores do ra, toda vez que um
Selteco mostra alguns itens já con- padrão de cor RGB ou o código internauta acessar
figurados. Dê um duplo clique ne- hexadecimal usado no HTML. Pa- a página, irá car-
les e modifique suas propriedades ra garantir a integração perfeita Exportação: menu pode ir num arquivo HTML ou JavaScript regar o JavaScript.

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TUTORIAL/ FORMULÁRIO 23.05.05 21:19 Page 104

TUTORIAL/FORMULÁRIO TUTORIAL/FORMULÁRIO

BOLETIM? É COM
barra de formulá-
rio e clicamos no
botão Form. Digi-

O DREAMWEAVER
tamos a palavra
“Nome” e, ao la-
do dela, clicamos
SAIBA COMO MONTAR UM FORMULÁRIO PARA PEDIDO DE no botão Text
NEWSLETTER COM MYSQL E PHP Field para inserir
POR ANDRÉ CARDOZO a primeira caixa
de texto para o
s newsletters são um Neste tutorial, vamos montar no primeiro campo.

A dos bons serviços pres-


tados pelos sites de no-
tícias. Nada melhor, pa-
ra o usuário, do que abrir a caixa
site um pedido de recebimento de
boletim de notícias no Dreamwea-
ver. O formulário acessará um ban-
co de dados MySQL por meio de
Campos e botão: ajuste de propriedades completa o modelo

novo registro. Os campos “nome”


Depois, ajusta-
mos as proprie-
dades da caixa.
Repetimos o procedimento pa-
de correio eletrônico e encontrar um script em PHP. Para testar o e “email” recebem os dados de no- ra o campo de e-mail. Digitamos a
informações fresquinhas sobre o formulário localmente, é necessá- me e e-mail do internauta. O cam- palavra, inserimos a caixa e confi-
assunto que lhe interessa. Para a rio ter o PHP, o MySQL e um ser- po “boletim” aceita apenas valo- guramos suas propriedades.
empresa que envia, a visibilidade vidor web instalados no sistema. res 0 e 1, que correspondem a acei-
é garantida, e a fidelidade, culti- O banco de dados MySQL pode ser tar ou não o boletim de notícias. 4. O PEDIDO
vada. Desenvolvedores de softwa- criado por meio de comandos ou de O próximo campo é a caixa em que
re, por exemplo, se beneficiam do interfaces gráficas. Aqui, vamos usar 2. O SITE o internauta indica se quer ou não
envio de boletins sobre as atuali- o programa SQLyog (disponível no Com o banco de dados montado, receber o boletim de notícias. Di-
zações e correções de bugs de seus endereço www.info.abril.com.br/ vamos definir um site no Dream- gitamos a frase e clicamos na cai-
programas. Mas sempre para os download/3232.shtml) para criar o weaver. Acionamos o menu Site > xa Checkbox para inserir a caixa
usuários cadastrados, é claro. banco de dados. Manage Sites e, depois, clicamos de seleção. Damos o nome de “bo-
no botão New. Na aba Advanced, letim” para a caixa.
1. AS TABELAS acessamos a categoria Testing Ser- O último componente do formu-
O importante no ver e escolhemos a opção PHP lário é o botão que envia as infor-
banco de dados MySQL e o tipo de acesso. Para fi- mações. Clicamos no ícone Button
do nosso boletim nalizar, clicamos em OK. Acessa- da barra de ferramentas e ajusta-
é que a tabela te- mos o menu File > New para criar mos as propriedades do botão pa-
nha quatro cam- um arquivo novo. Escolhemos o ti- ra completar o formulário. A par-
pos: id, nome, po PHP e clicamos em OK. Depois, te visual está pronta.
email e boletim. usamos as ferramentas do Dream-
O campo “id” é a weaver para fazer o layout. 5. A CONEXÃO
chave primária do Para criar a conexão com o banco
banco de dados e 3. O FORMULÁRIO de dados, acessamos o menu Win-
aumenta seu va- Com o layout montado, é hora de dow > Databases. Clicamos no si-
Formulário: pedido de entrega de boletim por e-mail lor em um a cada inserir o formulário. Exibimos a nal de mais do painel e escolhe-

104 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 105


TUTORIAL/ FORMULÁRIO 23.05.05 21:19 Page 104

TUTORIAL/FORMULÁRIO TUTORIAL/FORMULÁRIO

BOLETIM? É COM
barra de formulá-
rio e clicamos no
botão Form. Digi-

O DREAMWEAVER
tamos a palavra
“Nome” e, ao la-
do dela, clicamos
SAIBA COMO MONTAR UM FORMULÁRIO PARA PEDIDO DE no botão Text
NEWSLETTER COM MYSQL E PHP Field para inserir
POR ANDRÉ CARDOZO a primeira caixa
de texto para o
s newsletters são um Neste tutorial, vamos montar no primeiro campo.

A dos bons serviços pres-


tados pelos sites de no-
tícias. Nada melhor, pa-
ra o usuário, do que abrir a caixa
site um pedido de recebimento de
boletim de notícias no Dreamwea-
ver. O formulário acessará um ban-
co de dados MySQL por meio de
Campos e botão: ajuste de propriedades completa o modelo

novo registro. Os campos “nome”


Depois, ajusta-
mos as proprie-
dades da caixa.
Repetimos o procedimento pa-
de correio eletrônico e encontrar um script em PHP. Para testar o e “email” recebem os dados de no- ra o campo de e-mail. Digitamos a
informações fresquinhas sobre o formulário localmente, é necessá- me e e-mail do internauta. O cam- palavra, inserimos a caixa e confi-
assunto que lhe interessa. Para a rio ter o PHP, o MySQL e um ser- po “boletim” aceita apenas valo- guramos suas propriedades.
empresa que envia, a visibilidade vidor web instalados no sistema. res 0 e 1, que correspondem a acei-
é garantida, e a fidelidade, culti- O banco de dados MySQL pode ser tar ou não o boletim de notícias. 4. O PEDIDO
vada. Desenvolvedores de softwa- criado por meio de comandos ou de O próximo campo é a caixa em que
re, por exemplo, se beneficiam do interfaces gráficas. Aqui, vamos usar 2. O SITE o internauta indica se quer ou não
envio de boletins sobre as atuali- o programa SQLyog (disponível no Com o banco de dados montado, receber o boletim de notícias. Di-
zações e correções de bugs de seus endereço www.info.abril.com.br/ vamos definir um site no Dream- gitamos a frase e clicamos na cai-
programas. Mas sempre para os download/3232.shtml) para criar o weaver. Acionamos o menu Site > xa Checkbox para inserir a caixa
usuários cadastrados, é claro. banco de dados. Manage Sites e, depois, clicamos de seleção. Damos o nome de “bo-
no botão New. Na aba Advanced, letim” para a caixa.
1. AS TABELAS acessamos a categoria Testing Ser- O último componente do formu-
O importante no ver e escolhemos a opção PHP lário é o botão que envia as infor-
banco de dados MySQL e o tipo de acesso. Para fi- mações. Clicamos no ícone Button
do nosso boletim nalizar, clicamos em OK. Acessa- da barra de ferramentas e ajusta-
é que a tabela te- mos o menu File > New para criar mos as propriedades do botão pa-
nha quatro cam- um arquivo novo. Escolhemos o ti- ra completar o formulário. A par-
pos: id, nome, po PHP e clicamos em OK. Depois, te visual está pronta.
email e boletim. usamos as ferramentas do Dream-
O campo “id” é a weaver para fazer o layout. 5. A CONEXÃO
chave primária do Para criar a conexão com o banco
banco de dados e 3. O FORMULÁRIO de dados, acessamos o menu Win-
aumenta seu va- Com o layout montado, é hora de dow > Databases. Clicamos no si-
Formulário: pedido de entrega de boletim por e-mail lor em um a cada inserir o formulário. Exibimos a nal de mais do painel e escolhe-

104 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 105


TUTORIAL/ FORMULÁRIO 23.05.05 21:17 Page 106

TUTORIAL/FORMULÁRIO

mos MySQL Connection. Surge a de dados. Por isso, clicamos no si-


janela de configuração da cone- nal de mais do painel e escolhe-
xão. Nessa tela digitamos o nome mos a opção Insert Record. Na te-
da conexão, o endereço do servi- la de configuração, novamente es-
dor, o nome de colhemos a co-
usuário e, se ne- nexão com o
cessário, a senha.
Quando clicamos
FAÇA banco de dados.
O Dreamweaver
no botão de se-
FÁCil exibe a corres-
leção de banco Para simplificar a criação de pondência entre
tabelas no banco de dados,
de dados, o verifique se o serviço de os campos do
Dreamweaver hospedagem que você utiliza formulário e os
exibe todos os oferece um gerenciador do banco de da-
bancos presentes dos. No último
no sistema. Basta selecionar o de- campo, inserimos a página que se-
sejado e clicar em OK. rá exibida depois que o usuário
ativar o formulário. Quando clica-
6. A CONFIGURAÇÃO mos em OK, a ação Insert Record
A conexão criada com o banco de é exibida logo abaixo do Record-
dados é exibida no painel Databa- set. O formulário está pronto. Acio-
ses. Clicamos então no painel Ser- namos F12 para abrir o navega-
ver Behaviors. Nele, acionamos o dor e testar. Para ter certeza de
sinal de mais e escolhemos a op- que tudo deu certo, basta abrir o
ção Recordset. Em seguida, banco de dados MySQL e conferir
aparece uma tela de configuração. se o registro foi inserido.
Nessa tela, es-
colhemos a cone-
xão com o banco
de dados. O
Dreamweaver au-
tomaticamente
exibe a tabela e
os campos do
banco de dados.
Clicamos em OK.
O Recordset está
configurado.
Nosso formulá-
rio vai inserir re-
gistros no banco Banco de dados: configurando a conexão com o MySQL

106 < C O L E Ç Ã O I N F O
TUTORIAL/LISTA DE DISCUSSÃO 23.05.05 17:34 Page 107

TUTORIAL/LISTA DE DISCUSSÃO

UM FÓRUM CHEIO
DE OPINIÃO
MONTE SEU FÓRUM NA WEB USANDO O PROGRAMA PHPBB
NO CONECTIVA LINUX COM O SERVIDOR APACHE

m fórum é sempre pon- pos de usuários. O administrador tem

U to de destaque em qual-
quer site. As listas de
discussão ajudam pro-
fissionais a encontrar respostas pa-
a possibilidade de ainda limitar o aces-
so à visualização, postagem de res-
postas e muitas outras funções. O
moderador tem poder para apagar,
ra suas dúvidas, servem para com- mover, bloquear ou desbloquear as
partilhar opiniões e unem comuni- mensagens, uma a uma, em bloco ou
dades em torno dos sites. O phpBB, todas de uma só vez.
programa de criação e gerenciamen- Para a personalização, você pode
to de fóruns de discussão, é um dos contar com a utilização de templates
preferidos dos programadores. que ficam guardados separadamen-
Baseado na linguagem PHP, o te do código do PHP, permitindo que
phpBB foi totalmente remodelado na as mudanças de layout sejam feitas
versão 2.0. Seu redesenho está dire- mais facilmente. As fontes e cores uti-
cionado para uma utilização profis- lizadas no seu fórum podem ser con-
sional, com total liberdade de perso- troladas por meio de arquivos de CSS
nalização. Além disso, recebeu me- (Cascading Style Sheets).
lhorias de segurança, in-
terface em múltiplos idio-
mas e suporte aos mais
variados bancos de dados.
O phpBB permite a cria-
ção de uma quantidade
ilimitada de fóruns, orga-
nizados em categorias. A
administração de usuá-
rios, grupos e permissões
é outro destaque do pro-
duto. O controle de aces-
so pode ser especificado
diretamente para os gru- phpBB: configuração em formulário fácil de usar

C O L E Ç Ã O I N F O > 107
TUTORIAL/LISTA DE DISCUSSÃO 23.05.05 17:34 Page 108

TUTORIAL/LISTA DE DISCUSSÃO TUTORIAL/LISTA DE DISCUSSÃO

Veja, no tutorial a se- 6. Acesse http://localhost/phpBB2/ o fórum (domínio, descrição, e-mail


guir, como o phpBB pode pelo seu browser e clique em Lo- do administrador e outros itens).
ser instalado e configura- gin. Digite seu nome de usuário e a Ainda no menu, escolha Forum
do com facilidade. Neste senha que você escolheu para o ad- Admin/Management. Aqui você po-
exemplo, usamos a distri- ministrador e clique em Log In. Vá de criar um novo fórum facilmente.
buição Conectiva do Linux, até o fim da página e clique em Go Basta colocar o nome do fórum e cli-
banco de dados MySQL e to Administration Panel. car em Create New Forum. Preen-
servidor web Apache. No menu, escolha General Ad- cha a descrição e ele já estará dis-
min/Configuration, para personalizar ponível para uso.
1. Faça o download do
phpBB em www.info. DISCUSSÃO EM PORTUGUÊS
abril.com.br/download/
Fórum pronto: áreas delimitadas, com boa leitura O phpBB oferece pacotes do phpBB, apontando seu
3206.shtml. O arquivo es-
complementares que browser para o servidor local,
tá no formato ZIP.
traduzem as mensagens dos no endereço
Localize o diretório de páginas Isso irá ativar o usuário criado.
programas para vários http://127.0.0.1/phpBB2/admin.
do seu servidor web. Normalmen- Ainda no console do phpMyAdmin,
idiomas. Para obter esse Localize o item General
te elas ficam guardadas no diretó- crie um novo banco de dados cha-
complemento em português Admin/Configuration
rio: /usr/local/apache/htdocs ou mado phpbb.
falado no Brasil, faça o e troque a opção Default
c:/apache/htdocs. 4. Com o browser, acesse o phpBB
download no endereço www. Language para Portuguese
Descompacte o arquivo baixado pelo endereço:
info.abril.com.br/download/ [Brazil].
nesse diretório. Ele criará um diretó- http://localhost/phpBB2/
3237.shtml. É um arquivo 3. Volte ao phpBB
rio /phpBB2. Na página de instalação, preencha
zipado com apenas 48 KB. (http://127.0.0.1/phpBB2),
2. Na linha de comando, digite a se- os seguintes campos:
Veja, agora, como instalar clique em Profile e troque
guinte seqüência: Database Server Hostname / DSN:
esse módulo de idioma. a opção Board Language
chmod a+w config.php localhost
1. Salve o arquivo .zip dentro também para Portuguese
O objetivo é permitir que o PHP Your Database Name: phpbb
do diretório phpBB2/language [Brazil].
possa alterar o arquivo de configu- Database Username: phpbb
e descompacte-o
ração para fazer a instalação. Database Password: phpbb
com o comando
3 . Pelo seu browser, abra o Prefix for tables in database: phpbb_
unziplang_
phpMyAdmin (www.info.abril.com. Escolha também um nome de
portuguese_
br/download/3259.shtml), um pro- usuário para o administrador da lista
brazil.zip. Com
grama que administra o MySQL. Crie de discussão e uma senha.
isso, será criado
um usuário no MySQL chamado 5. Acione o botão Start Install e,
o subdiretório
phpbb. Defina uma senha com per- em seguida, clique no botão Finish
phpBB2/language/
missão para: Installation.
lang_portuguese_
Host: localhost Agora, apague os diretórios “ins-
brazil.
Depois disso, na linha de coman- tall” e “contrib” e retire os direitos de
2. Acesse a
do do programa phpMyAdmin, digi- gravação do arquivo config.php, com
interface de
te o seguinte: o seguinte comando:
configuração Idioma: adicionando complemento em português
flush privileges chmod a-w config.php

108 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 109


TUTORIAL/LISTA DE DISCUSSÃO 23.05.05 17:34 Page 108

TUTORIAL/LISTA DE DISCUSSÃO TUTORIAL/LISTA DE DISCUSSÃO

Veja, no tutorial a se- 6. Acesse http://localhost/phpBB2/ o fórum (domínio, descrição, e-mail


guir, como o phpBB pode pelo seu browser e clique em Lo- do administrador e outros itens).
ser instalado e configura- gin. Digite seu nome de usuário e a Ainda no menu, escolha Forum
do com facilidade. Neste senha que você escolheu para o ad- Admin/Management. Aqui você po-
exemplo, usamos a distri- ministrador e clique em Log In. Vá de criar um novo fórum facilmente.
buição Conectiva do Linux, até o fim da página e clique em Go Basta colocar o nome do fórum e cli-
banco de dados MySQL e to Administration Panel. car em Create New Forum. Preen-
servidor web Apache. No menu, escolha General Ad- cha a descrição e ele já estará dis-
min/Configuration, para personalizar ponível para uso.
1. Faça o download do
phpBB em www.info. DISCUSSÃO EM PORTUGUÊS
abril.com.br/download/
Fórum pronto: áreas delimitadas, com boa leitura O phpBB oferece pacotes do phpBB, apontando seu
3206.shtml. O arquivo es-
complementares que browser para o servidor local,
tá no formato ZIP.
traduzem as mensagens dos no endereço
Localize o diretório de páginas Isso irá ativar o usuário criado.
programas para vários http://127.0.0.1/phpBB2/admin.
do seu servidor web. Normalmen- Ainda no console do phpMyAdmin,
idiomas. Para obter esse Localize o item General
te elas ficam guardadas no diretó- crie um novo banco de dados cha-
complemento em português Admin/Configuration
rio: /usr/local/apache/htdocs ou mado phpbb.
falado no Brasil, faça o e troque a opção Default
c:/apache/htdocs. 4. Com o browser, acesse o phpBB
download no endereço www. Language para Portuguese
Descompacte o arquivo baixado pelo endereço:
info.abril.com.br/download/ [Brazil].
nesse diretório. Ele criará um diretó- http://localhost/phpBB2/
3237.shtml. É um arquivo 3. Volte ao phpBB
rio /phpBB2. Na página de instalação, preencha
zipado com apenas 48 KB. (http://127.0.0.1/phpBB2),
2. Na linha de comando, digite a se- os seguintes campos:
Veja, agora, como instalar clique em Profile e troque
guinte seqüência: Database Server Hostname / DSN:
esse módulo de idioma. a opção Board Language
chmod a+w config.php localhost
1. Salve o arquivo .zip dentro também para Portuguese
O objetivo é permitir que o PHP Your Database Name: phpbb
do diretório phpBB2/language [Brazil].
possa alterar o arquivo de configu- Database Username: phpbb
e descompacte-o
ração para fazer a instalação. Database Password: phpbb
com o comando
3 . Pelo seu browser, abra o Prefix for tables in database: phpbb_
unziplang_
phpMyAdmin (www.info.abril.com. Escolha também um nome de
portuguese_
br/download/3259.shtml), um pro- usuário para o administrador da lista
brazil.zip. Com
grama que administra o MySQL. Crie de discussão e uma senha.
isso, será criado
um usuário no MySQL chamado 5. Acione o botão Start Install e,
o subdiretório
phpbb. Defina uma senha com per- em seguida, clique no botão Finish
phpBB2/language/
missão para: Installation.
lang_portuguese_
Host: localhost Agora, apague os diretórios “ins-
brazil.
Depois disso, na linha de coman- tall” e “contrib” e retire os direitos de
2. Acesse a
do do programa phpMyAdmin, digi- gravação do arquivo config.php, com
interface de
te o seguinte: o seguinte comando:
configuração Idioma: adicionando complemento em português
flush privileges chmod a-w config.php

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DOWNLOADS/COISAS LEGAIS 23.05.05 18:27 Page 110

DOWNLOADS/COISAS LEGAIS DOWNLOADS/COISAS LEGAIS

> DRUPAL 4.6.0


PORTAL NO AR Drupal
www.info.abril.com.br/download/4197.shtml

SEM GASTAR NADA


AVALIAÇÃO TÉCNICA: 6,0
CUSTO/BENEFÍCIO:
Para quem precisa de uma ferra-
UMA SELEÇÃO ESPERTA DE FERRAMENTAS GRATUITAS menta de gerenciamento de con-
PARA SITES DINÂMICOS teúdo mais enxuta e que vá direto
POR DANIEL AVIZU ao que interessa, o Drupal é uma
Mambo: gerencia banner e newsfeeds boa opção. Sua interface é simples
ão é preciso ter conta ban- Disponível para Windows e Linux, e focada na publicação das páginas,

N cária recheada para criar


um site dinâmico reple-
to de recursos. Com as fer-
ramentas gratuitas que selecionamos,
esse gerenciador de conteúdo
(CMS) tem uma interface muito
amigável. Nela é possível alterar
a posição dos elementos da pági-
> MAMBO 4.5.1B
Miro International
www.info.abril.com.br/download/4196.shtml
AVALIAÇÃO TÉCNICA: 7,0
deixando de lado toda a pirotecnia
dos concorrentes. Mas isso não quer
dizer que ele seja carente de recur-
sos, pelo contrário. Debaixo de sua
qualquer um pode criar um portal ra- na apenas arrastando-os. Além dis- CUSTO/BENEFÍCIO: austeridade, o Drupal abriga ferra-
pidamente. A seguir, você vai conhecer so, já vem com vários componen- O Mambo é um gerenciador de con- mentas valiosas, como blog, blogApi
opções de gerenciadores de conteúdo, tes que facilitam a vida do web- teúdo para todo o tipo de obra. para publicação via XML-RPC, rela-
banco de dados, temas tableless, in- master, como enquete, fórum, ca- De um lado, atende até o usuário de tório de acessos, fórum, adição de
terpretadores e muito mais. Aproveite. lendário de eventos, gerenciador hosting básico, sem acesso a um shell comentários e distribuição de con-
de arquivos, geração automática e sem os privilégios de administra- teúdo via RSS. Conta ainda com o
> WEBGUI 6.2.11 de formulários e mapa automáti- dor. De outro, traz consigo um con- DrupalID, recurso que notifica um
Plain Black co do site. Na hora de colocar no junto de ferramentas de gente gran- servidor central sobre a existência
www.info.abril.com.br/download/4195.shtml ar um box de busca, por exemplo, de, como gerenciador de banners, do seu site e eventuais problemas
AVALIAÇÃO TÉCNICA: 7,0 com poucos cliques dá para esco- alimentador de notícias de parceiros que possam ocorrer. Entre os vários
CUSTO/BENEFÍCIO: lher entre as opções normal, avan- (newsfeed) e syndication, para distri- módulos disponíveis, há um tradu-
çada e por assunto. Sua versão pa- buir os artigos do site no padrão RSS. tor para o português do Brasil.
ra Windows conta ainda com um Conta também com componentes LIVRE, 452 KB, EM INGLÊS
instalador, o All-In-One, que ins- para enquete, busca e gerenciamen-
tala e configura automaticamente to de mídia, além de uma das maio-
todos os programas necessários res comunidades de usuários na in-
para a sua execução: Apache 2.0.50, ternet, o que proporciona uma lon-
PHP 4.3.7, MySQL, mySQLadmin, Perl ga lista de sites com templates, mó-
5.8.4, ImageMagik 5.5.7 e, opcio- dulos e muitos fóruns de discussão.
nalmente, o suporte ao OpenSSL. Por ser baseado na web, roda em qual-
Apesar desta comodidade, o Web- quer sistema operacional, mas des-
GUI também pode ser utilizado de que este possua um servidor web
com outros servidores web, como compatível com PHP, como o Apache,
o IIS, da Microsoft. o IIS ou o iPlanet, por exemplo.
WebGUI: o instalador configura tudo LIVRE, 47,7 MB, EM INGLÊS LIVRE, 1,5 MB, EM INGLÊS Drupal: software enxuto e poderoso

110 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 111


DOWNLOADS/COISAS LEGAIS 23.05.05 18:27 Page 110

DOWNLOADS/COISAS LEGAIS DOWNLOADS/COISAS LEGAIS

> DRUPAL 4.6.0


PORTAL NO AR Drupal
www.info.abril.com.br/download/4197.shtml

SEM GASTAR NADA


AVALIAÇÃO TÉCNICA: 6,0
CUSTO/BENEFÍCIO:
Para quem precisa de uma ferra-
UMA SELEÇÃO ESPERTA DE FERRAMENTAS GRATUITAS menta de gerenciamento de con-
PARA SITES DINÂMICOS teúdo mais enxuta e que vá direto
POR DANIEL AVIZU ao que interessa, o Drupal é uma
Mambo: gerencia banner e newsfeeds boa opção. Sua interface é simples
ão é preciso ter conta ban- Disponível para Windows e Linux, e focada na publicação das páginas,

N cária recheada para criar


um site dinâmico reple-
to de recursos. Com as fer-
ramentas gratuitas que selecionamos,
esse gerenciador de conteúdo
(CMS) tem uma interface muito
amigável. Nela é possível alterar
a posição dos elementos da pági-
> MAMBO 4.5.1B
Miro International
www.info.abril.com.br/download/4196.shtml
AVALIAÇÃO TÉCNICA: 7,0
deixando de lado toda a pirotecnia
dos concorrentes. Mas isso não quer
dizer que ele seja carente de recur-
sos, pelo contrário. Debaixo de sua
qualquer um pode criar um portal ra- na apenas arrastando-os. Além dis- CUSTO/BENEFÍCIO: austeridade, o Drupal abriga ferra-
pidamente. A seguir, você vai conhecer so, já vem com vários componen- O Mambo é um gerenciador de con- mentas valiosas, como blog, blogApi
opções de gerenciadores de conteúdo, tes que facilitam a vida do web- teúdo para todo o tipo de obra. para publicação via XML-RPC, rela-
banco de dados, temas tableless, in- master, como enquete, fórum, ca- De um lado, atende até o usuário de tório de acessos, fórum, adição de
terpretadores e muito mais. Aproveite. lendário de eventos, gerenciador hosting básico, sem acesso a um shell comentários e distribuição de con-
de arquivos, geração automática e sem os privilégios de administra- teúdo via RSS. Conta ainda com o
> WEBGUI 6.2.11 de formulários e mapa automáti- dor. De outro, traz consigo um con- DrupalID, recurso que notifica um
Plain Black co do site. Na hora de colocar no junto de ferramentas de gente gran- servidor central sobre a existência
www.info.abril.com.br/download/4195.shtml ar um box de busca, por exemplo, de, como gerenciador de banners, do seu site e eventuais problemas
AVALIAÇÃO TÉCNICA: 7,0 com poucos cliques dá para esco- alimentador de notícias de parceiros que possam ocorrer. Entre os vários
CUSTO/BENEFÍCIO: lher entre as opções normal, avan- (newsfeed) e syndication, para distri- módulos disponíveis, há um tradu-
çada e por assunto. Sua versão pa- buir os artigos do site no padrão RSS. tor para o português do Brasil.
ra Windows conta ainda com um Conta também com componentes LIVRE, 452 KB, EM INGLÊS
instalador, o All-In-One, que ins- para enquete, busca e gerenciamen-
tala e configura automaticamente to de mídia, além de uma das maio-
todos os programas necessários res comunidades de usuários na in-
para a sua execução: Apache 2.0.50, ternet, o que proporciona uma lon-
PHP 4.3.7, MySQL, mySQLadmin, Perl ga lista de sites com templates, mó-
5.8.4, ImageMagik 5.5.7 e, opcio- dulos e muitos fóruns de discussão.
nalmente, o suporte ao OpenSSL. Por ser baseado na web, roda em qual-
Apesar desta comodidade, o Web- quer sistema operacional, mas des-
GUI também pode ser utilizado de que este possua um servidor web
com outros servidores web, como compatível com PHP, como o Apache,
o IIS, da Microsoft. o IIS ou o iPlanet, por exemplo.
WebGUI: o instalador configura tudo LIVRE, 47,7 MB, EM INGLÊS LIVRE, 1,5 MB, EM INGLÊS Drupal: software enxuto e poderoso

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DOWNLOADS/COISAS LEGAIS 23.05.05 18:28 Page 112

DOWNLOADS/COISAS LEGAIS DOWNLOADS/COISAS LEGAIS

cading Style Sheets), que é capaz de do banco tirada no momento ante-


colocar os elementos em seus luga- rior. A vantagem disso é que uma
res, poupando código e, conseqüen- query de leitura nunca terá de espe-
temente, acelerando o download da rar que uma query de escrita termi-
página. No site www.portalthemes. ne para que possa ser executada e
com há uma grande variedade de te- vice-versa. Mas é na hora de escre-
mas com visuais dos mais variados. ver stored procedures, os scripts SQL,
Há também o site themes.postnuke. que o PostgreSQL dá um show. Ele
com, da própria PostNuke, que reú- aceita que sejam escritos em SQL,
ne temas de diferentes fornecedo- TCL, Perl ou Python, e se isso não for
PostNuke: gerenciador colaborativo res, alguns grátis e outros, não. Millenium Earth: template para Mambo suficiente, ainda é possível criar uma
LIVRE, 350 KB, EM INGLÊS nova linguagem de script para ele.
> POSTNUKE 0.750 ponentes e templates para Mam- LIVRE, 17,6 MB, EM INGLÊS
PostNuke bo, como é o caso do www.free-
www.info.abril.com.br/download/4198.shtml mambo.com e do www.mambo- > PHPPGADMIN 3.5.3
AVALIAÇÃO TÉCNICA: 6,5 dev.com. A febre é tamanha, que phpPgAdmin Project
CUSTO/BENEFÍCIO: já existem portais, como o www. www.info.abril.com.br/download/3261.shtml
O PostNuke é mais que um CMS, é mamboawards.com, que montam AVALIAÇÃO TÉCNICA: 7,5
um gerenciador colaborativo de con- um ranking, dividido em várias ca- CUSTO/BENEFÍCIO:
teúdo e comunidades. Nele é possí- tegorias, dos melhores sites de- Para os usuários do PostgreSQL, já
vel organizar grupos de colaborado- senvolvidos com Mambo. se foi a época em que administrar
res para o site, cada um com a sua LIVRE, 153 KB, EM INGLÊS o banco de dados era missão ape-
função, com cotas e acessos diferen- 3 Column: tema tableless para PostNuke nas para escovadores de bits. Todas
ciados. Na tela, ele indica quais os > POSTGRESQL 8.0.2 aquelas tarefas chatas de criação
membros que estão online e qual a PostgreSQL Global Development dos usuários, dos bancos e das ta-
sua produtividade. O software conta > MILLENNIUM EARTH Group belas agora podem ser feitas numa
também com módulos de gerencia- Peekmambo www.info.abril.com.br/download/4119.shtml interface amigável e sem dores de
mento de banners, fóruns, blogs, con- www.info.abril.com.br/download/4200.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA: 7,5 cabeça. Além da interface web, o
teúdo para PDAs, busca, envio de AVALIAÇÃO TÉCNICA: 6,0 CUSTO/BENEFÍCIO: phpPgAdmin possui outras como-
mensagens e estatísticas de acesso. CUSTO/BENEFÍCIO: Para quem precisa de um banco de
LIVRE, 3,25 MB, EM INGLÊS O template da peekmambo para dados relacional confiável e compa-
Mambo possui links configuráveis tível com a maioria dos softwares li-
> 3 COLUMN TABLELESS THEME e largura fixa. Se a imagem da Ter- vres, o PostgreSQL é uma ótima so-
PortalThemes ra não agradar, faça o cadastro no lução. Diferentemente dos bancos de
www.info.abril.com.br/download/4199.shtml site do fabricante (www.peek- dados tradicionais, o PostgreSQL pos-
AVALIAÇÃO TÉCNICA: 6,5 mambo.com) e baixe algum ou- sui um sistema de controle transacio-
CUSTO/BENEFÍCIO: tro membro da família Millennium, nal que isola cada sessão entre a apli-
Este tema para o PostNuke não uti- como o Keyboard ou o Flower, por cação e o banco. O MVCC (Multiver-
liza tabelas para dar forma à página exemplo. Existem inúmeros sites sion Concurrency Control) faz com
HTML. Em seu lugar, usa um CSS (Cas- que oferecem downloads de com- que a transação se dê com uma foto phpPgAdmin: interface amigável

112 < C O L E Ç Ã O I N F O C O L E Ç Ã O I N F O > 113


DOWNLOADS/COISAS LEGAIS 23.05.05 18:28 Page 112

DOWNLOADS/COISAS LEGAIS DOWNLOADS/COISAS LEGAIS

cading Style Sheets), que é capaz de do banco tirada no momento ante-


colocar os elementos em seus luga- rior. A vantagem disso é que uma
res, poupando código e, conseqüen- query de leitura nunca terá de espe-
temente, acelerando o download da rar que uma query de escrita termi-
página. No site www.portalthemes. ne para que possa ser executada e
com há uma grande variedade de te- vice-versa. Mas é na hora de escre-
mas com visuais dos mais variados. ver stored procedures, os scripts SQL,
Há também o site themes.postnuke. que o PostgreSQL dá um show. Ele
com, da própria PostNuke, que reú- aceita que sejam escritos em SQL,
ne temas de diferentes fornecedo- TCL, Perl ou Python, e se isso não for
PostNuke: gerenciador colaborativo res, alguns grátis e outros, não. Millenium Earth: template para Mambo suficiente, ainda é possível criar uma
LIVRE, 350 KB, EM INGLÊS nova linguagem de script para ele.
> POSTNUKE 0.750 ponentes e templates para Mam- LIVRE, 17,6 MB, EM INGLÊS
PostNuke bo, como é o caso do www.free-
www.info.abril.com.br/download/4198.shtml mambo.com e do www.mambo- > PHPPGADMIN 3.5.3
AVALIAÇÃO TÉCNICA: 6,5 dev.com. A febre é tamanha, que phpPgAdmin Project
CUSTO/BENEFÍCIO: já existem portais, como o www. www.info.abril.com.br/download/3261.shtml
O PostNuke é mais que um CMS, é mamboawards.com, que montam AVALIAÇÃO TÉCNICA: 7,5
um gerenciador colaborativo de con- um ranking, dividido em várias ca- CUSTO/BENEFÍCIO:
teúdo e comunidades. Nele é possí- tegorias, dos melhores sites de- Para os usuários do PostgreSQL, já
vel organizar grupos de colaborado- senvolvidos com Mambo. se foi a época em que administrar
res para o site, cada um com a sua LIVRE, 153 KB, EM INGLÊS o banco de dados era missão ape-
função, com cotas e acessos diferen- 3 Column: tema tableless para PostNuke nas para escovadores de bits. Todas
ciados. Na tela, ele indica quais os > POSTGRESQL 8.0.2 aquelas tarefas chatas de criação
membros que estão online e qual a PostgreSQL Global Development dos usuários, dos bancos e das ta-
sua produtividade. O software conta > MILLENNIUM EARTH Group belas agora podem ser feitas numa
também com módulos de gerencia- Peekmambo www.info.abril.com.br/download/4119.shtml interface amigável e sem dores de
mento de banners, fóruns, blogs, con- www.info.abril.com.br/download/4200.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA: 7,5 cabeça. Além da interface web, o
teúdo para PDAs, busca, envio de AVALIAÇÃO TÉCNICA: 6,0 CUSTO/BENEFÍCIO: phpPgAdmin possui outras como-
mensagens e estatísticas de acesso. CUSTO/BENEFÍCIO: Para quem precisa de um banco de
LIVRE, 3,25 MB, EM INGLÊS O template da peekmambo para dados relacional confiável e compa-
Mambo possui links configuráveis tível com a maioria dos softwares li-
> 3 COLUMN TABLELESS THEME e largura fixa. Se a imagem da Ter- vres, o PostgreSQL é uma ótima so-
PortalThemes ra não agradar, faça o cadastro no lução. Diferentemente dos bancos de
www.info.abril.com.br/download/4199.shtml site do fabricante (www.peek- dados tradicionais, o PostgreSQL pos-
AVALIAÇÃO TÉCNICA: 6,5 mambo.com) e baixe algum ou- sui um sistema de controle transacio-
CUSTO/BENEFÍCIO: tro membro da família Millennium, nal que isola cada sessão entre a apli-
Este tema para o PostNuke não uti- como o Keyboard ou o Flower, por cação e o banco. O MVCC (Multiver-
liza tabelas para dar forma à página exemplo. Existem inúmeros sites sion Concurrency Control) faz com
HTML. Em seu lugar, usa um CSS (Cas- que oferecem downloads de com- que a transação se dê com uma foto phpPgAdmin: interface amigável

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DOWNLOADS/COISAS LEGAIS

didades, como ajuda em praticamen- páginas do site. É compatível com


te todas as funções, assistentes pa- os web servers mais populares, co-
ra a criação de tabelas, usuários, mo o Apache e o IIS.
views e stored procedures. LIVRE, 9 MB, EM INGLÊS
LIVRE, 740 KB, EM PORTUGUÊS

> ZOPE 2.7.5


Zope
www.info.abril.com.br/download/1780.shl
AVALIAÇÃO TÉCNICA: 7,7
CUSTO/BENEFÍCIO:
O Zope é um pacote versátil para a
criação de aplicações web, compe-
tindo com produtos como ColdFu-
sion, WebSphere e Oracle AS e lin- DBDesigner: modelagem de dados
guagens como ASP e PHP. Apesar de
não ser tão completo como os con- > DBDESIGNER 4.0.5.6
correntes, é facilmente complemen- fabFORCE.net
tável com outros produtos, módulos www.info.abril.com.br/download/3681.shl
prontos (disponíveis no site oficial) AVALIAÇÃO TÉCNICA: 6,5
e sistemas desenvolvidos pelo pró- CUSTO/BENEFÍCIO:
prio usuário. O Zope utiliza Python Opção gratuita de ferramenta para
2.1 como linguagem interna, o que modelagem de bancos de dados. Po-
lhe dá flexibilidade e poder muito de criar relacionamentos e tabelas
grandes. Além disso, possui um sis- de forma visual, além de importar
tema muito bom de gerenciamento essas informações de bancos de da-
de usuários, permitindo hierarqui- dos existentes. Foi criado para usuá-
zar e determinar direitos de acesso rios do MySQL, mas também funcio-
para todas as páginas ou grupos de na com outros sistemas gerenciado-
res de bancos de dados. Além do mo-
do de desenho, usado para enxer-
gar as tabelas e suas relações de for-
ma visual, o DBDesigner também cria
comandos SQL para facilitar o de-
senvolvimento com base no banco
existente. Outro ponto positivo é o
suporte a controle de versão, útil pa-
ra projetos grandes onde as mudan-
ças podem ter de ser revertidas.
Zope: criação de aplicações web LIVRE, 5,6 MB, EM INGLÊS

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