- Tem grande demarca significativa no envolver do serviço social. Pode-se afirmar que esse período circunscreve um estágio do processo da profissão possuem uma ponderação desconhecida em momentos anteriores, na transição dos anos 30 aos 40. Renovação – Intenção de Ruptura: - Parte dos resultados desta renovação se explicita na entrada dos anos oitenta, onde a necessidade de investigá-la em documentos também desta década. - O que não significa a inexistência de ponderáveis esforços nesta direção. - Na década de oitenta, o interesse institucional da Associação Brasileira de Ensino de Serviço Social (ABESS), carreando aportes de agências de financiamento, tem propiciado investigações que, mesmo elipticamente, concorrem para a consecução deste programa; citem-se, os projetos de investigação sobre a formação profissional do assistente social (Carvalho ET alii, 1984) e sobre o ensino da disciplina de Metodologia (VV. AA., 1089). Por outro lado, nos cursos de pós-graduação em Serviço Social (cf. infra), linhas de pesquisa estão acumulando materiais que igualmente favorecem tal programa. Análise da Renovação: - A renovação do Serviço Social no Brasil, mesmo que não se possam reduzir os seus múltiplos condicionantes às constrições do ciclo ditatorial, é impensável, tal como se realizou sem a referência à sua dinâmica e crise. Autocracia Burguesa e o Serviço Social: - O trato expressivo esteve inserido numa relação altamente seletiva do Estado com a categoria profissional; a ditadura promoveu amplamente os quadros que a serviam e, de fato, nada está mais longe da verdade que imaginar que os assistentes sociais protagonizaram, pelos seus segmentos mais representativos, um papel de relevo na resistência democrática; realmente, o papel oposicionista destes segmentos só começa a se evidenciar sem ambigüidades quando a crise da ditadura já era profunda e parceira irresistível aparecendo à luz do dia com obviedade por ocasião do III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (São Paulo, 1979).