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TUDO POSSO NAQUELE QUE ME

FORTALECE.

LIÇÃO 07
[1] “Texto áureo. “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp4.13).
[1] “Verdade prática. A satisfação e a suficiência do crente vêm de Cristo e
independem da abundância ou da escassez de bens materiais.”
[1] “Introdução. Na aula de hoje, veremos o que de fato significa a
conhecidíssima declaração de Paulo: “Posso todas as coisas naquele que me
fortalece” (Fp 4.13). Muitos falsos mestre e doutores interpretam essa
passagem fora de seu contexto e, extravagantemente, ensinam que o crente
pode possuir o que quiser e fazer o que bem entender, pois Deus o apoiará em
todas as circunstâncias. Assim, o “posso todas as coisas” passou a ser usado
como se fosse um mantra que garante tudo na vida, independentemente da
vontade divina.
Uma vez que esta interpretação exótica do texto sagrado é mais presunção do
confiança em Deus e mais triunfalismo do que verdadeira fé, precisamos
entender o que realmente o apóstolo quis dizer quando afirmou: “Posso todas
as coisas naquele que me fortalece”.

[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã


abundante. Lição 07 – Tudo posso naquele que me fortalece. Texto áureo.
Verdade prática. Introdução. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre
de 2012.

LIÇÃO 07 - TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE / I -


PROSPERIDADE NA ADVERSIDADE
[1] “1. Escassez e abundância. Uma das regras básicas da interpretação da
Bíblia é a analise do texto de acordo com o seu contexto. Por conseguinte,
quando alguém, para fantasiar uma existência saudável, rica e isenta de
problemas, fundamenta-se, por exemplo, em Filipenses 4.13, está
perversamente torcendo a palavra de Deus. Além do mais, o próprio Cristo
advertiu-nos: “Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo
tereis aflições, mas tende bom animo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). Vejam,
pois o que realmente quis dizer o apóstolo.
Antes de mais nada Paulo declara sua total dependência de Cristo em todas as
circunstâncias: “Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a
maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter
fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade” (Fp 4.12). Nesse
versículo, o apóstolo deixa bem claro que, embora já houvesse experimentado
escassez e abundância, jamais deixou de confiar em Deus. Sejam quais
fossem as circunstâncias, o Senhor Jesus era a sua contínua suficiência. É por
isso que, nEle, o apóstolo podia todas as coisas.
Se alguém, portanto, quiser justificar a Teologia de Prosperidade com base na
vida de Paulo, perde o seu tempo. Ele não ficou rico no seu exercício
ministerial. Pelo contrário. Ele iniciou seu ministério fazendo tendas (At 18.3) e
terminou sua carreira em uma prisão em Roma (Fp 1.3; At 28.30). No final de
seus dias, precisou que Timóteo lhe enviasse uma capa, para se aquecer no
cárcere (2 Tm 4.13). O que disso concluímos? O contentamento do apóstolo
não dependia da abundância ou da escassez de bens materiais, mas da
suficiência em Cristo.”
[1] “2. Perseguição e rejeição. Apesar de Paulo haver escrito a Epistola aos
Filipenses durante o seu encarceramento, impressiona-nos ver-lhe a alegria e o
regozijo (Fp 1.7,13, 14). Tal fato evidência uma grande verdade: a alegria do
cristão independe de circunstâncias, pois é a demonstração da verdadeira paz
com Deus. Portanto, ao contrario do que muita gente possa imaginar, a prisão
do apóstolo estava sendo uma fonte de benção para o progresso do Evangelho
assim como fora a sua liberdade (Fp 1.13,14). O importante para ele é que o
Senhor Jesus fosse exaltado através do seu testemunho, ainda que de dentro
de uma masmorra.
Não vemos, em Paulo, um escapismo triunfalista que nega o sofrimento na vida
do crente através de uma irresponsável e leviana confissão: “Tudo posso, tudo
posso”. Tampouco vemo-lo lamentando-se por haver Deus permitido fosse ele
encarcerado. O que prevalece, no apóstolo, é o contentamento em todas as
coisas (Fp 4.11,12)!”
[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã
abundante. Lição 07 – Tudo posso naquele que me fortalece. I – Prosperidade
na adversidade. 1. Escassez e abundância. 2. Perseguição e rejeição. Editora
CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.
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LIÇÃO 07 - TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE / II -


PROSPERIDADE NA HUMILDADE
[1] “1. O exemplo de Paulo. Ao demonstrar contentamento,
independentemente das circunstancias, Paulo não manifesta orgulho. Na
realidade, o apóstolo demonstra que a sua felicidade era o resultado de sua
total dependência de Deus. Infelizmente, a declaração do “tudo posso”
transformou-se, para muitos, em uma chave mágica para conquistar tudo que
se desejam, a fim de se sentirem pequenos deuses. O texto de Filipenses
contrapõe-se a esse comportamento (Fp 2.4). Não podemos concordar com
uma prosperidade que fomenta a soberba. A declaração paulina, longe de
engrandecer-nos, deve esvaziar-nos de tudo, para que tenhamos a verdadeira
riqueza: a suficiência divina!”
[1] “2. O exemplo de Cristo. O maior exemplo de humildade, para o apóstolo,
não era ele, mas Cristo Jesus que, mesmo sendo Deus, fez-se homem,
assumindo a forma de servo (Fp 2.5-7). A encarnação, ao invés de lhe diminuir
a divindade, acrescentou-lhe a humanidade. Ele não perdeu os atributos
divinos, mas se esvaziou de sua glória, para que, com Ele, fossemos
glorificados (Jo 17.5). Caia por terra toda ostentação. Pois o filho de Deus,
embora rico e dono de todo universo, fez-se pobre por amor a nós (Fp 2.6; 2
Co8.9).”
[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã
abundante. Lição 07 – Tudo posso naquele que me fortalece. II –
Prosperidade na humildade. 1. O exemplo de Paulo. 2. O exemplo de Cristo.
Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.
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LIÇÃO 07 - TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE / III -


PROSPERIDADE NA CARIDADE E NA UNIDADE / CONCLUSÃO
[1] “1. Amor e caridade. Em Filipenses 1.9, Paulo destaca o caráter dos
irmãos de Filipos que, sensibilizados com a sua situação, resolveram ajudá-lo
generosamente (Fp 4.15). O modelo de prosperidade ensinado por Paulo nada
tem com o adotado hoje. Atualmente, prosperidade significa, entre outras
coisas, independência de Deus. No entanto, Paulo demonstra que o crente,
seja rico, seja pobre, sempre dependerá do Senhor, porque sem Ele nada
podemos fazer. Toda suficiência vem do Pai Celeste. Você sabia disso?”
[1] “2. Provisão e gratidão. É interessante analisarmos o “tudo posso” de
Paulo em Filipenses 4.13 á luz do que ele disse no versículo 11. Conforme
lemos, o apóstolo revela ter aprendido a estar contente quer na necessidade,
quer na abundância. Ele demonstra, assim, que toda a nossa suficiência acha-
se em Deus e não em nós mesmos. Por isso, ao invés de lamentar-se, recebe
a oferta que os filipenses lhe enviaram como um “sacrifício agradável e
aprazível a Deus” (Fp 4.18). Paulo sabia que o Senhor amparava-o através dos
crentes de Filipos. E nem por isso ele se sentia menos próspero.”
[1] “3. A comunhão e a sã doutrina. Um ensinamento que se sobressai na
Epístola aos Filipenses é que a real felicidade fundamenta-se tanto em nosso
relacionamento com Deus quanto com o próximo (Fp 2.1-6; 4.2). Logo, a
prosperidade genuinamente bíblica consolida-se na unidade e na comunhão do
Espírito Santo.
Por outro lado, o apóstolo alerta-nos quanto aos maus obreiros (Fp 3.2). Uma
igreja biblicamente prospera não somente mantém-se coesa internamente, mas
também se guarda das instruções externas. As heresias e modismos estão
enfermando igrejas e desviando muitos crentes da verdade. Lembremo-nos de
que a prosperidade bíblica é decorrente da sã doutrina.”
[1] “Conclusão. Por conseguinte, o “tudo posso” do apóstolo Paulo revela
nossa total e completa dependência de Deus. Sendo um homem dependente
de Deus, o apóstolo não moldava a sua vida pelas circunstâncias. Cristo era o
centro de sua existência. O mesmo Deus que o fortalecia na abundância,
também o sustentava na escassez. Dessa forma, afirmemos com segurança e
ousadia: “Tudo posso naquele que me fortalece!” Amém.”
[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã
abundante. Lição 07 – Tudo posso naquele que me fortalece. II Prosperidade
na caridade e na unidade. 1. Amor e caridade. 2. Provisão e gratidão. 3. A
comunhão e a sã doutrina. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1°
Trimestre de 2012.

Fonte:

PB. Ismael Pereira de Oliveira - Palmas - TO


Postado há 3rd May 2016 por Pb. Cristiano Vieira

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1.

Apr

13

LIÇÃO 03 – DONS DE
REVELAÇÃO
TEXTO ÁUREO

"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem
salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-
se tudo para edificação" (1 Co 14.26).
VERDADE PRÁTICA

Os dons de revelação divina são indispensáveis à igreja da atualidade,


pois vivemos em um tempo marcado pelo engano
INTRODUÇÃO

O teólogo pentecostal Stanley Horton afirma que "a maioria dos


estudiosos classifica os dons de 1 Coríntios 12.8-10 em três categorias:
revelação, poder e expressão, [tendo] três dons em cada categoria". Na
lição desta semana estudaremos a respeito dos dons da "primeira
categoria": os de revelação. Estes são concedidos aos servos de Deus
para o aconselhamento e orientação da Igreja do Senhor.
I - PALAVRA DA SABEDORIA

1. Conceito. O termo palavra exprime uma manifestação verbal ou


escrita. Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss, sabedoria significa
"discernimento inspirado nas coisas sobrenaturais e humanas". A
sabedoria abordada pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 12.8a refere-se
a uma capacitação divina sobrenatural para tomada de decisões sábias
e em circunstâncias extremas e difíceis. De acordo com Estêvam Ângelo
de Souza, "a palavra da sabedoria é a sabedoria de Deus, ou, mais
especificamente, um fragmento da sabedoria divina, que nos é dada por
meios sobrenaturais".
2. A Bíblia e a palavra de sabedoria. Embora na Antiga Aliança os
dons espirituais não fossem plena e claramente evidenciados como na
Nova, alguns episódios do Antigo Testamento vislumbram o quanto
Deus conferia aos homens sabedoria do alto para executar tarefas ou
tomar decisões. Um exemplo disso é a revelação e a interpretação dos
sonhos de Faraó através de José, o filho de Jacó (Gn 41.14-41). Ele não
apenas interpretou os sonhos de Faraó, mas trouxe orientações sábias
para que o Egito se preparasse para o período de fome que estava para
vir. A habilidade do rei Salomão em resolver causas complexas,
igualmente, é um admirável exemplo de dom da sabedoria no Antigo
Testamento (1 Rs 3.16-28; 4.29-34).

Em o Novo Testamento podemos tomar como exemplo de palavra da


sabedoria a exposição da Escritura realizada pelo diácono e primeiro
mártir cristão, Estevão. O livro de Atos conta-nos que os sábios da
sinagoga, chamada dos Libertos, "não podiam resistir à sabedoria e ao
Espírito com que falava" (At 6.9,10).
3. Uma liderança sábia. A palavra de sabedoria é de grande valor na
tarefa do aconselhamento pessoal e em situações que demandam uma
orientação no exercício do ministério pastoral. Entretanto, tenhamos
cuidado para não confundir a manifestação desse dom com o nosso
desejo pessoal. Lembremo-nos de que Deus manifesta os dons em
nossas vidas segundo o conselho da sua sabedoria, não da nossa.
Tenhamos maturidade e cuidado no uso dos dons!
II - PALAVRA DA CIÊNCIA

1. O que é? Este dom muito se relaciona ao ensino das verdades da


Palavra de Deus, fruto do resultado da iluminação do Espírito acerca das
revelações dos mistérios de Deus conforme aborda Stanley Horton, em
sua Teologia Sistemática (CPAD). Este dom também se relaciona à
capacidade sobrenatural concedida pelo Espírito Santo ao crente para
este conhecer fatos e circunstâncias ocultas.

2. Sua função. O dom da palavra da ciência não visa servir a propósitos


triviais, como o de descobrir o significado dos tecidos do Tabernáculo ou
a identidade da mulher de Caim, etc. Isto é mera curiosidade humana, e
o dom de Deus não foi dado para satisfazê-la. A manifestação
sobrenatural deste dom tem a finalidade de preservar a vida da igreja,
livrando-a de qualquer engano ou artimanha do maligno.
3. Exemplos bíblicos da palavra da ciência. Ao profeta Eliseu foram
revelados os planos de guerra do rei da Síria. Quando o rei sírio pensou
em atacar o exército de Israel, surpreendendo-o em determinado lugar,
o profeta alertou o rei de Israel sobre os planos inimigos (2 Rs 6.8-12).
Outro exemplo foi a revelação de Daniel acerca do sonho de
Nabucodonosor, quando Deus descortinou a história dos grandes
impérios mundiais ao profeta (Dn 2.2,3; 17-19). Em o Novo Testamento,
esse dom foi manifesto quando o apóstolo Pedro desmascarou a
mentira de Ananias e Safira (At 5.1-11). O dom da palavra da ciência
não é adivinhação, mas conhecimento, concedido sobrenaturalmente,
da parte de Deus.
III - DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS

1. O dom de discernir os espíritos. É uma capacidade sobrenatural


dada por Deus ao crente para discernir a origem e a natureza das
manifestações espirituais. De acordo com o termo grego diakrisis, a
palavra discernir significa "julgar através de"; "distinguir". Ela denota o
sentido de "se penetrar da superfície, desmascarando e descobrindo a
verdadeira fonte dos motivos". Stanley Horton afirma que este dom
"envolve uma percepção capaz de distinguir espíritos, cuja preocupação
é proteger-nos dos ataques de Satanás e dos espíritos malignos" (cf. 1
Jo 4.1).

2. As fontes das manifestações espirituais. Ao longo das Escrituras


podemos destacar três origens das manifestações espirituais no mundo:
Deus, o homem e o Diabo. Uma profecia, por exemplo, pode ser fruto da
ordem divina ou da mente humana ou ainda de origem maligna. Como
saber? Aqui, o dom de discernir os espíritos tem o papel essencial de
preservar a saúde espiritual da congregação. Segundo nos ensina o
pastor Estêvam Ângelo, o "discernimento de espíritos não é habilidade
para descobrir as faltas alheias". O dom não é uma permissão para
julgar a vida dos outros.

3. Discernindo as manifestações espirituais. A Palavra de Deus nos


ensina que os espíritos devem ser provados (1 Jo 4.1). Toda palavra
que ouvimos em nome de Deus deve passar pelo crivo das Sagradas
Escrituras, pois o Senhor Jesus nos advertiu sobre os falsos profetas.
Ele ensinou-nos que os falsos profetas são conhecidos pelos "frutos que
produzem", isto é, pelo caráter (Mt 7.15-20). Jesus conhece o segredo
do coração humano, mas nós não, e por isso precisamos do Espírito
Santo para revelar-nos a verdadeira motivação daqueles que falam em
nome do Senhor. O apóstolo João nos advertiu acerca do "espírito do
antricristo" que já opera neste mundo (1 Jo 4.3).
CONCLUSÃO
A Igreja de Jesus necessita dos dons de revelação para discernir entre o
certo e o errado, entre o legítimo e o falso. Os falaciosos ensinos e as
manifestações malignas podem ser desmascarados pelo dom do
discernimento dos espíritos. Que Deus conceda à sua igreja dons de
revelação para não cairmos nas astutas ciladas do Maligno.
___________________________

OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as


proporções e qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu
slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referência

Revista Lições Bíblicas. DONS ESPIRITUAIS E


MINISTERIAIS, Servindo a Deus e aos homens com poder
extraordinário. Lição 03 – Dons de revelação. I – Palavra da sabedoria.
1. Conceito. 2. A Bíblia e a palavra de sabedoria. 3. Uma liderança
sábia. II – Palavra da ciência. 1. O que é? 2. Sua função. 3. Exemplos
bíblicos da palavra da ciência. III – Discernimento dos espíritos. 1. O
Dom de discernir os espíritos. 2. As fontes das manifestações
espirituais. 3. Discernindo as manifestações espirituais. Conclusão.
Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2014.

Postado há 13th April 2014 por Pb. Cristiano Vieira

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2.

Mar

15

Lição 11 - Deus escolheu Arão e seus


Filhos para o Sacerdócio
Postado há 15th March 2014 por Pb. Cristiano Vieira

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3.

Mar

15
Lição 11 - Deus escolhe Arão e seus
filhos para o Sacerdócio_ESCOLA
BÍBL...
Postado há 15th March 2014 por Pb. Cristiano Vieira

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4.

Mar

15

LIÇÃO 11 - DEUS ESCOLHE ARÃO


E SEUS FILHOS PARA O
SACERDÓCIO
TEXTO ÁUREO

"E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre
a terra"

(Ap 5.10).

VERDADE PRÁTICA

Cristo nos fez reis e sacerdotes, para anunciarmos as virtudes do seu


Reino
INTRODUÇÃO

O capítulo 28 de Êxodo trata da chamada divina para o sacerdócio em


Israel. O povo precisava aprender a adorar a Deus. Era necessário que
homens chamados por Deus cuidassem da prática do culto ao Senhor
no Tabernáculo e também através da congregação de Israel. Logo, o
Senhor separou a tribo de Levi para o serviço no Tabernáculo e para o
santo ministério sacerdotal. Os levitas serviam a Deus e auxiliavam os
sacerdotes. Assim, todo sacerdote em Israel era levita, mas nem todo
levita era sacerdote como veremos na lição.

I - O SACERDÓCIO (ÊX 28.1-5)


1. O sacerdote. Deus ordena que Moisés separe Arão e seus filhos para
o ministério sacerdotal. O sacerdote deveria não somente pertencer à
tribo de Levi, mas era preciso que fosse um descendente de Arão, que
teve o privilégio de ser o primeiro sacerdote de Israel. Pertenciam à
classe sacerdotal em Israel o sumo sacerdote, os sacerdotes e também
os levitas.

O sacerdócio de Arão apontava para Cristo, nosso Sumo Sacerdote


eterno (Hb 6.20) “onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito
eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque”.
Arão era um ser humano e, portanto, um pecador que carecia de se
apresentar diante de Deus com sacrifícios pelos seus próprios pecados.
Mas Cristo é perfeito e seu sacrificio por nós foi único, completo e aceito
pelo Pai.
2. O ministério dos sacerdotes. Quais eram as funções de um
sacerdote? Sua principal missão era apresentar o homem pecador
diante do Deus santo. Eram, especificamente, três as obrigações
básicas do sacerdote: "santificar o povo, oferecer dons e sacrifícios pelo
povo e interceder pelos transgressores". Eles também atuavam como
mestres da lei (Lv 10.10,11) “para fazer diferença entre o santo e o
profano e entre o imundo e o limpo e para ensinar aos filhos de Israel
todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado pela mão de Moisés”.
O sacerdócio de Arão apontava para Cristo, nosso único mediador
diante de Deus. Como Sumo Sacerdote, Cristo intercede diante do Pai
por nós (1 Tm 2.5) “Porque há um só Deus e um só mediador entre
Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”.
3. O sumo sacerdote. As nações que estavam ao redor dos hebreus já
conheciam o serviço sacerdotal. Os sacerdotes não receberam
nenhuma herança de terras quando as tribos entraram na Terra
Prometida, pois a sua recompensa era servir ao Todo-Poderoso. Eles
eram sustentados pelas ofertas e os sacrifícios levados ao Tabernáculo.
Viviam de modo simples e dependiam única e exclusivamente da
obediência e fidelidade do povo ao trazer seus dízimos (Nm 18.3-32).
II - A INDUMENTÁRIA DO SACERDOTE
1. A túnica de linho e o éfode (Êx 28.4-28). As vestes do sacerdote
deveriam ser santas (Êx 28.3) “Falarás também a todos os que são
sábios de coração, a quem eu tenha enchido do espírito de sabedoria,
que façam vestes a Arão para santificá-lo, para que me administre o
ofício sacerdotal”. Eles não poderiam se apresentar diante do Senhor de
qualquer maneira. O linho fino apontava para a pureza, perfeição e
justiça de Cristo, nosso sacerdote. Segundo a Bíblia de Estudo
Aplicação Pessoal, "o éfode era um tipo esmerado de avental bordado,
unido nos ombros e ligados por uma faixa na cintura". No éfode havia
duas pedras de ônix com os nomes das doze tribos. Arão deveria levar e
apresentar diante de Deus as doze tribos de Israel. Cristo carregou
sobre si os nossos pecados e os apresentou diante do Pai (1 Co 15.3)
“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo
morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras”.

Sobre o éfode estava o peitoral contendo doze pedras preciosas com os


nomes dos doze filhos de Israel. Esta peça ficava sobre o coração de
Arão - o sumo sacerdote (Êx 28.15,17,21,29) “Farás também o peitoral
do juízo de obra esmerada, conforme a obra do éfode o farás; de ouro, e
de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido o
farás. e o encherás de pedras de engaste, com quatro ordens de pedras:
a ordem de um sárdio, de um topázio e de um carbúnculo; esta será a
primeira ordem; E serão aquelas pedras segundo os nomes dos filhos
de Israel, doze, segundo os seus nomes; serão esculpidas como selos,
cada uma com o seu nome, para as doze tribos. Assim, Arão levará os
nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração,
quando entrar no santuário, para memória diante do SENHOR
continuamente”.

2. O Urim e Tumim (Êx 28.30). Eram pedras que os sacerdotes


utilizavam na hora de tomar decisões. Eles deveriam carregar estas
peças junto ao coração, mostrando a importância delas. Isso nos mostra
que nossas decisões devem ser tomadas de acordo com a Palavra de
Deus.
III - MINISTROS DE CRISTO PARA A IGREJA

1. Chamados por Deus. Os verdadeiros ministros da igreja são


chamados e vocacionados pelo Senhor. O ministério pastoral não é
simplesmente um cargo ou uma forma de se alcançar status seja ele
qual for. Muitos querem viver da obra e não para ela. Quem exerce o
santo ministério sem a direta chamada do Senhor - o Dono da obra - é
um intruso e está profanando a obra de Deus.
2. Qualificações. O sacerdote não podia se apresentar diante de Deus
e da congregação de qualquer maneira. Um pastor deve sempre agir de
modo a dar um bom testemunho (1 Tm 3.7) “Convém, também, que
tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em
afronta e no laço do diabo”. O bom testemunho deve vir não somente
dos que estão fora da igreja, mas especialmente pelos irmãos em Cristo.
É preciso viver uma vida digna diante dos homens e também diante de
Deus (1 Tm 6.11,12) “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e
segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão.
Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual
também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas
testemunhas”. O pastor deve em tudo ser o exemplo (Tt 2.7) “Em tudo,
te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção,
gravidade, sinceridade”.
3. Comprometidos com a Palavra. Os sacerdotes também tinham a
função de ensinar a Palavra de Deus. Da mesma forma, Paulo
recomenda que o ministro seja apto para ensinar (1 Tm 3.2) “Convém,
pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante,
sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar”. É preciso que seja
alguém capacitado na Palavra. A missão dos ministros de Cristo
consiste no serviço, na mordomia, isto é, na administração dos negócios
de Deus e, sobretudo, em sua fidelidade e santidade.
CONCLUSÃO

Os sacerdotes levavam os israelitas até a presença de Deus. O


sacerdócio de Arão apontava para o sacerdócio perfeito de Cristo.
Atualmente, todos os que creem em Jesus e no seu sacrifício na cruz
foram feitos, pela fé, reis e sacerdotes do Deus Altíssimo (1 Pe 2.5,9)
“vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e
sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a
Deus, por Jesus Cristo. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real,
a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Você é um
representante de Deus aqui na terra, e nessa posição, você tem levado
outros até Cristo?

___________________________

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Referências
Revista Lições Bíblicas. UMA JORNADA DE FÉ, A formação do povo
de Israel e sua herança espiritual. Lição 11 – Deus escolhe Arão e seus
filhos para o sacerdócio. I – O sacerdócio. 1. O sacerdote. 2. O
ministério dos sacerdotes. 3. O sumo sacerdote. II – A indumentária do
sacerdote. 1. A túnica de linho e o éfode. 2. O Urim e Tumim. III –
Ministros de Cristo para a Igreja. 1. Chamados por Deus. 2.
Qualificações. 3. Comprometidos com a Palavra. Conclusão. Editora
CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2014.

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Postado há 15th March 2014 por Pb. Cristiano Vieira

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5.

Mar

Lição 10 - As Leis Civis Entregues


por Moisés aos Israelitas_1º
Trim_ESC...
Postado há 8th March 2014 por Pb. Cristiano Vieira

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6.
Mar

Lição 10 As leis civis entregues por


Moisés aos Israelitas
Postado há 8th March 2014 por Pb. Cristiano Vieira

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7.

Mar

LIÇÃO 10 – AS LEIS CIVIS


ENTREGUES POR MOISÉS AOS
ISRAELITAS
TEXTO ÁUREO

"Mas o juízo voltará a ser justiça, e hão de segui-lo todos os retos de


coração" (Sl 94.15).
VERDADE PRÁTICA

Deus é justo e deseja que o seu povo aja com justiça.


INTRODUÇÃO

Deus entregou a Israel o Decálogo e algumas leis civis que regeriam


aquela nação. O Decálogo pode ser considerado, em nossos dias, à
nossa legislação constitucional, civil e penal. Tanto no seu caminhar no
deserto, como depois já em Canaã, o povo de Israel viveu rodeado de
povos ímpios, incrédulos, idólatras, perversos, enfim, grandes pecadores
contra o Senhor e contra o próximo. Como nação, o povo precisava de
leis que os orientasse e os levasse a uma convivência ideal.

Na lição de hoje, estudaremos algumas destas leis e a sua aplicação,


tendo como referencial no Novo Testamento passagens como Mateus 5
a 7 e Romanos 12 e 13.

I - MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS DIVINAS


1. O mediador (Êx 20.19-22). Deus falou diretamente com o seu povo.
Todavia, eles temeram e não quiseram ouvir a voz do Todo-Poderoso
diretamente. Então, os israelitas disseram a Moisés: "Fala tu conosco, e
ouviremos; e não fale Deus conosco, para que não morramos." Diante
do Senhor o povo reconhecia as suas iniquidades e fragilidades.

Moisés foi o mediador entre o povo e Deus. Hoje, Jesus é o nosso


mediador. Sem Cristo não podemos nos aproximar de Deus nem ouvir a
sua voz (1 Tm 2.5) “Porque há um só Deus e um só mediador entre
Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”.
2. Leis concernentes à escravidão (Êx 21.1-7). As leis civis foram
dadas a Israel tendo em vista o meio e a condição social em que viviam.
O Senhor nunca acolheu a escravidão, mas, já que ela fazia parte do
contexto social em que Israel vivia, era preciso regulamentar esta triste
condição social. Deus ordenou que o tempo em que a pessoa estaria na
condição de escravo seria de seis anos (Êx 21.2) “Se comprares um
servo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça”.
Segundo o Comentário Bíblico Beacon, "a lei não exigia que houvesse
escravidão, mas visto que existia, estas leis regulamentares regiam a
manutenção das relações certas". O Senhor sabia da existência da
escravidão, porém, Ele nunca aprovou esta condição.
3. Ricos e pobres (Dt 15.4-11; Jo 12.8). Deus sustentou o seu povo
durante sua caminhada no deserto. Agora, quando entrassem na terra,
deveriam trabalhar, e haveria entre os israelitas ricos e pobres. O
contexto era outro. Em geral, a pobreza era resultado de catástrofes
naturais, problemas com as colheitas, guerras e rebeldia do povo em
obedecer aos mandamentos divinos. Deus sempre quer o melhor para o
ser humano, que Ele criou e abençoou (Gn 1.27,28) “E criou Deus o
homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os
criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-
vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e
sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a
terra”. Isso abrange os pobres: "Aprendei a fazer o bem; praticai o que é
reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas"
(Is 1.17).

Uma parte do ministério de vários profetas que Deus levantou no Antigo


Testamento era denunciar e advertir os israelitas contra a injustiça social
e trabalho mal renumerado e opressão dos ricos e poderosos.
II - LEIS ACERCA DE CRIMES

1. Brigas, conflitos, lutas pessoais (Êx 21.18,19). Deus criou o


homem, logo, Ele conhece bem a sua natureza. Para orientar o povo em
casos de agressões e brigas, o Senhor determinou leis específicas. Na
Nova Aliança, aqueles que já experimentaram o novo nascimento, pelo
Espírito Santo (Jo 3.3) “Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na
verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o
Reino de Deus”, não devem se envolver em brigas, disputas e
contendas, pois a Palavra de Deus nos adverte: "E ao servo do Senhor
não convém contender" (2 Tm 2.24). Na igreja de Corinto faltava
comunhão fraterna e em seu lugar havia disputas e contendas. Paulo
denunciou e criticou duramente os coríntios por esta falta (1 Co 6.1-11)
“Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante
os injustos e não perante os santos? Não sabeis vós que os santos hão
de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois,
porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que
havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta
vida? Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida,
pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja? Para vos
envergonhar o digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um,
que possa julgar entre seus irmãos? Mas o irmão vai a juízo com o
irmão, e isso perante infiéis. Na verdade, é já realmente uma falta entre
vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a
injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano? Mas vós mesmos fazeis a
injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos. Não sabeis que os injustos
não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem
os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,
nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os
maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus. E é o que
alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados,
mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito
do nosso Deus”.
2. Crimes capitais. Deus já havia ordenado no Decálogo: "Não
matarás" (Êx 20.13). Na expressão "não matarás", o verbo hebraico
exprime a ideia de matar dolosamente, perfidamente, por traição.

Na Antiga Aliança, o sistema jurídico era bem intolerante com os


transgressores: "olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por
pé". Todavia, havia casos onde a morte era, na verdade, uma fatalidade.
Pouco depois, Deus, em sua misericórdia e bondade, estabeleceu as
"cidades de refúgio", para socorrer aqueles que cometessem homicídio
involuntário, ou seja, morte acidental (Nm 35.9-11) “Falou mais o
SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
Quando passardes o Jordão à terra de Canaã, fazei com que vos
estejam à mão cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que
ali se acolha o homicida que ferir a alguma alma por erro”. As cidades de
refúgio apontavam para Jesus Cristo, nosso abrigo e socorro. Elas
também serviam para evitar que as pessoas fizessem vingança com as
próprias mãos.
3. Uma terra pura. Deus libertou seu povo da escravidão e os estava
conduzindo para uma nova terra. As leis serviriam para ensinar, advertir
e impedir que o povo Israel profanasse Canaã (Nm 35.33,34) “Assim,
não profanareis a terra em que estais; porque o sangue faz profanar a
terra; e nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que
se derramar nela, senão com o sangue daquele que o derramou. Não
contaminareis, pois, a terra na qual vós habitareis, no meio da qual eu
habitarei; pois eu, o SENHOR, habito no meio dos filhos de Israel”.
III - LEIS CONCERNENTES À PROPRIEDADE

1. O roubo (Êx 22.1-15). A ovelha e o boi são citados porque os


israelitas eram um povo pastoril, rural. Segundo a Bíblia de Estudo
Aplicação Pessoal, "tais leis visavam proteger a nação e organizá-la e
voltar sua atenção para Deus". O Senhor havia retirado os israelitas do
Egito, porém, o "Egito" não saiu da vida de muitos deles. Por isso eram
necessárias leis rígidas quanto ao direito do próximo e a propriedade
privada, sabendo-se que toda a terra é do Senhor; nós somos apenas
inquilinos nela (Dt 10.14) “Eis que os céus e os céus dos céus são do
SENHOR, teu Deus, a terra e tudo o que nela há”.
2. Profanação do solo e o fogo (Êx 21.33,34; 22.6). Naquelas terras e
naqueles tempos era comum os habitantes perfurarem ou escavarem o
solo em busca de água para o povo e os animais e as lavouras. Quem
fizesse tal abertura no solo era também responsável pela sua proteção
para a prevenção de acidentes. Segundo o Comentário Bíblico Beacon,
"estas normas ensinavam o cuidado e promoviam o respeito pelos
direitos de propriedade dos outros". Atualmente muitas reservas
ecológicas são queimadas e espécies em extinção eliminadas pela ação
inconsequente, criminosa e irresponsável daqueles que se utilizam dos
recursos naturais de forma indevida.
CONCLUSÃO

As leis abordadas nesta lição foram entregues a Israel, porém,


aprendemos com os conceitos destas leis a respeitar a vida e os direitos
do próximo. Quando os direitos do próximo não são respeitados, a
convivência em sociedade se torna um verdadeiro caos.
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