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Tayla DINIZ¹
Universidade Estadual do Maranhão, MA
RESUMO
Neste trabalho será exposto a poluição sonora e seus aspectos estarrecedores dentro dos
cenários urbanos, tais quais suas lesões à saúde de todo o meio vivo, seus limites legais, suas
fontes de ruído, a perícia dos agentes legisladores e os aspectos penais envolvidos e
abordados nas leis de crimes ambientais. Busca contribuir como análise elucidativa da
qualidade de vida comprometida pelo ruído.
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
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Exposição das oportunidades de melhorias e tratamentos para execução prática no
empreendimento em estudo, assim como, proposições sobre as melhorias que possam ser
empregadas.
3 JUSTIFICATIVA
4 MÉTODOS E MATERIAIS
O desenvolvimento deste trabalho teve como base pesquisa bibliográfica, utilizando
como materiais pesquisas acadêmicas correlatas ao tema legislação ambiental sonora e,
sobretudo, doutrinas e dispositivos legais aplicáveis.
No âmbito da legislação federal, suas partes atribuem-se ao levantamento documental
realizado através de consultas ás bases digitais oficiais de legislação disponibilizados pelo
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Governo, representadas pelas bases online da presidência e do Conselho Nacional do Meio
Ambiente – CONAMA, onde consta o conjunto de normas de interesse aos fins deste estudo.
5 RESULTADOS
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Vale salientar que a poluição sonora não é apenas uma adversidade de desconforto
acústico. O ruído tornou-se nos dias de hoje um dos principais agravantes ambientais dos
grandes centros urbanos e, eminentemente, uma preocupação com a saúde pública.
Transformou-se em uma circunstância de malefícios comprovada pela ciência médica
que correlata que os ruídos excessivos ocasionam perturbações da saúde mental. Além do
que, poluição sonora ofende o meio ambiente e, consequentemente afeta o interesse difuso e
coletivo, à medida em que os níveis excessivos de sons e ruídos causam deterioração na
qualidade de vida, na relação entre as pessoas, sobretudo quando acima dos limites
suportáveis pelo ouvido humano ou prejudiciais ao repouso noturno e ao sossego público.
Os peritos do campo da saúde auditiva indicam que ficar surdo é apenas um dos
impactos caudados pelo ruído. Os ruídos são agentes responsáveis por numerosos doenças,
como a baixa na capacidade de comunicação e de memorização, perda ou diminuição da
audição e do sono, envelhecimento prematuro, distúrbios neurológicos, cardíacos,
circulatórios e gástricos. Muitas de suas malignas consequências são concebidas inclusive,
de modo sorrateiro, sem que a própria vítima se dê conta.
A decorrência mais púnica acontece em condições intermediárias de ruído que
lentamente geram estresse, distúrbios físicos, mentais e psicológicos, insônia e problemas
auditivos. Outrossim sintomas secundários podem apresentar: aumento da pressão arterial,
paralisação do estômago e intestino, má irrigação da pele e até mesmo impotência sexual.
Entre todos os sentidos exclusivamente, o ouvido é o que nunca repousa, sequer
durante o sono. Desse modo, os ruídos urbanos são motivos a que, durante o sono, o cérebro
não descanse como as leis da natureza exigem. Desta forma, o caso dos ruídos excessivos
não é apenas questão de aprovação sensorial ou não, mas na sua decorrência uma questão de
vitalidade e bem-estar, a que a legislação e suas aplicações não podem ficar indiferentes.
Embora todos saibam os efeitos da poluição sonora e, inobstante haver Leis
Municipais, legislação específica e até outros projetos isolados, estes se tornam banais, se a
fiscalização dos órgãos competentes, notadamente das Prefeituras, continuarem praticamente
inoperantes.
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As doenças relacionadas as condições relevantes de ruídos estão compreendidas entre
os responsáveis a gestão e controle da poluição ambiental, cuja regulamentação e organização
de princípios adaptáveis com o meio ambiente estável e fundamental à sadia condição de
vida, é atribuída ao CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), de acordo com que
dispõe o inciso II do artigo 6º da Lei 6.938/81.
Se estabelece padrões de emissão aceitáveis e inaceitáveis através do reconhecimento
entre som e ruído por meio da utilização de unidades de medição do nível, criando-se e
permitindo-se a verificação do ponto limítrofe com o ruído. O grau de intensidade sonora
consiste habitualmente em decibéis (db) e é conferida com a utilização de um aparelho
chamado decibelímetro.
Resolução do CONAMA 001, de 08 de março de 1990, dita sobre ruído, a tutela
jurídica do meio ambiente e da saúde humana, esta regulamentação avalia como uma objeção
os níveis excessivos de ruídos bem como a deterioração da qualidade de vida causada pela
poluição.
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Queda de rendimento no trabalho;
Zumbido;
Perda de audição temporária ou permanente;
Surdez.
Os ruídos podem afastar e até mesmo matar aves, diminuindo a população local e, a
partir deste desequilíbrio no ecossistema e provocam o aumento da população de insetos na
ausência de seus predadores. No biossistema, a poluição sonora produz o distanciamento de
animais, interfere a reprodução e pode até ser fatal.
Inúmeros países impõem em suas leis restrições sobre a intensidade sonora, cujos
picos de ruído dependem exclusivamente das horas do dia. Medidas particulares são tomadas
como: limitar a extensão do volume sonoro causado por ocasião de um show público ou
proibir o uso de fogos de artifício barulhentos.
A diversidade de fontes de poluição sonora é ampla, como bares, casas noturnas,
aeroportos, indústrias, veículos automotores, eletrodomésticos, ambientes de trabalho, entre
outros. Abaixo estão alguns exemplos aproximados dos níveis de ruídos comuns em grandes
centros urbanos, em decibéis:
Geladeira: 30 dB;
Escritório: 60 dB;
Trânsito: 80 dB;
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Obras com britadeiras: 120 dB;
Bronca: 80 dB;
Liquidificador: 85 dB;
Latidos: 95 dB;
6 CONSIDERAÇÕES
Fundamentando-se na abordagem apresentada, não se pode concluir que as diretrizes
federais aplicáveis ao controle da poluição sonora não têm avançado, pois com o presente
estudo descortinou-se vasta legislação abrangente, contemplando suas principais causas.
Entretanto, ratificam-se as suspeitas quanto à dispersão dos dispositivos legais e a
decorrente importância em reunir tais orientações custeando a assentamento de tais recursos
que visam contribuir para a sua propagação, compreensão e aplicabilidade.
Ressalte-se ainda que o efetivo controle da poluição sonora fica a encargo do Poder
Público Municipal que, para isso, embasado nas premissas legais apresentadas, pode avançar
em seu próprio instrumental jurídico, bem como atuar com mais rigor em seu poder de polícia
e em políticas alinhadas a um pleno e equilibrado plano de desenvolvimento urbano.
Todavia, não podemos olvidar que a efetividade da legislação ora apresentada e da
própria atuação dos gestores municipais, agentes privados e órgãos ambientais, também se
compromete na ausência de recursos humanos qualificados e condições operacionais
adequadas, contribuindo para o crescente aumento da poluição sonora observado atualmente.
Por fim, aliado a outros mecanismos que devem ser investigados para o tratamento
em nível local desta problemática, acredita-se que o presente trabalho pode contribuir
significativamente com a gestão do ruído urbano, pois objetiva orientar mudanças que visem
melhorar a qualidade de vida, apresentando soluções jurídicas aplicáveis ao controle e
prevenção de um entre os principais agravantes da vida moderna, a poluição sonora.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
________. Lei Federal nº. 6938. 1981. Dispõe sobre Política Nacional do Meio Ambiente.
Disponível em:<www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. Acesso em: 05 dez. 2006.
MACHADO, A. A. Poluição sonora como crime ambiental. Jus Navigandi, Teresina, n. 327,
p. 01-16, mai. 2004. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5261>.
Acesso em: 23 de abr. 2019.
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PINHEIRO PEDRO ADVOGADOS. Princípio de direito ambiental. Disponível em:
<http://www.pinheiropedro.com.br/biblioteca/artigos_publicacoes/temas_ambientais/13_pri
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