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RELATÓRIO RANDON S.

Analisando a situação financeira da


RANDON, em 2017 a empresa apresentava
um índice de liquidez imediata superior a
uma unidade, mostrou que a empresa não
estava fazendo uma boa gestão de caixa.
Guardando os recursos em tesouraria e e
deixando de utilizar esses recursos no giro
do negócio. Essa situação foi corrigida em
2018 com uma eficiente política de gestão
de caixa.

De 2017 para 2018 houve uma redução


drástica da liquidez corrente, porém a em
presa possui uma execelente capacitdade de
honrar suas dívidas de curto prazo, ou seja,
evidencia alta liquidez.

Toda esta liquidez poderia estar


comprometida pelo giro do estoque, todavia,
demonstra um grau de dependência dos
estoques em níveis baixos, satisfatórios para
o setor industrial (até 40%).

Quanto à análise de estrutura de capital,


observa-se elevado grau de alavancagem
financeira, demonstrada o endividamentos
por financiamento e empréstimo duplicou
em 2018,

Já em relação ao grau de imobilização do


patrimônio líquido, observa-se que alta
volume de capital próprio cobrindo os
investimentos efetuados no “ativo
permanente” (investimentos, imobilizado e
intangível), logo, necessitou complementar
com recursos de terceiros. Essa situação se
agravou em 2018 em relação a 2017.

No que concerne à avaliação econômica,


observa-se queda da lucratividade auferida
sobre o produto comercializado (mark-up),
compensada pela alavancagem de sua
eficiência (margem operacional), oriunda,
fundamentalmente, do efeito do equity
(resultado de equivalência patrimonial), que
praticamente dobrou, com efeito tributário
nulo, gerando impacto direto no lucro
líquido do exercício.

Em relação à análise de rentabilidade,


apresenta um período adequado de
recuperação dos investimentos (16,7 anos),
ou seja, dentro dos parâmetros do setor
industrial e total cobertura do custo do
capital aplicado no negócio, em função de
um rentabilidade líquida para o acionista de
41%, bem superior aos títulos do Tesouro
Direto.

CONCLUSÃO

Do ponto de vista de uma instituição


financeira, não oferenceria empréstimos a
Randon devida a alto endividamento da
empesa.

Como investidor aplicaria recursos na


empresa em função da elevada lucratividade,
devido ao mercado de carretas ser movido
pela esperada recuperação do mercado caso
as reformas da previdência e trabalhista
sejam aprovadas.

Como sugestão para melhoria do ponto


crítico identificado, recomenda-se a emissão
de debentures com o intuito de alongar ainda
mais o perfil de endividamento.

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