Tradutor
vegetales– a sobrevivir y a adaptarse en ambientes difíciles,
luchando contra las dificultades y a veces enfermando o muriendo.
La misma reproducción puede interpretarse teleológicamente, pues
está al servicio de la preservación de la especie. En los seres
cognitivos la teleología se expresa en forma de tendencias
apetitivas –como el hambre, la sed, las tendencias sociales–
dirigidas a bienes vitales conocidos. En el hombre el finalismo se
manifiesta en sus proyectos racionales y en los propósitos que
guían su acción inteligente.
En el universo inanimado no puede hablarse de tendencias,
apetitos, ni propiamente de bienes o males. Sin embargo, la
armonía del cosmos, su admirable orden matemático regido por
leyes rigurosas, su auto- organización patente en los procesos de
emergencia, hacen que el cosmos se presente como algo valioso
en sí mismo y digno de ser contemplado. El fin es aquí, podríamos
decir, el mismo orden –abierto y contingente– del cosmos, lo que
equivale a decir que el universo es algo bueno en sí mismo
(Selvaggi 1985, 548-554; Artigas
1999, 173-206).
La evolución del cosmos constituye una serie de pasos no
casuales, sino determinados, desde potencialidades hasta
actualizaciones emergentes. En esos pasos pueden darse aspectos
azarosos o estadísticos que originan diversas posibilidades.
Asignar a los estadios previos y a las partes concurrentes, o al
universo como un todo, una “tendencia” positiva y activa hacia sus
formalizaciones progresivas sería vitalismo. El universo no se
perfecciona en el modo en que un viviente tiende a desarrollarse y
a reproducirse, ni es mucho menos fruto de una planificación o
Desativar tradução instantânea
vegetais - para sobreviver e se adaptar em ambientes difíceis,
lutando contra as dificuldades e às vezes ficando doente ou
morrendo. A mesma reprodução pode ser interpretada
teleologicamente, pois está a serviço da preservação da espécie.
Nos seres cognitivos, a teleologia se expressa na forma de
tendências apetitivas - como a fome, a sede, as tendências sociais -
dirigidas a bens vitais conhecidos. No homem, o finalismo se
manifesta em seus projetos racionais e nos propósitos que guiam
sua ação inteligente.
No universo inanimado não se pode falar de tendências, apetites,
nem de bens ou males. No entanto, a harmonia do cosmos, sua
admirável ordem matemática governada por leis rigorosas, sua auto-
organização evidente nos processos de emergência, faz o cosmos
parecer algo valioso em si mesmo e digno de ser contemplado. O fim
é aqui, poderíamos dizer, a mesma ordem - aberta e contingente - do
cosmos, que equivale a dizer que o universo é algo bom em si
mesmo (Selvaggi 1985, 548-554; Artigas
1999, 173-206).
A evolução do cosmos constitui uma série de etapas não aleatórias,
mas determinadas, de potencialidades a atualizações emergentes.
Nestas etapas pode haver aspectos aleatórios ou estatísticos que
originam diferentes possibilidades. Atribuindo aos estágios anteriores
e às partes concorrentes, ou ao universo como um todo, uma
"tendência" positiva e ativa em direção às suas formalizações
progressivas seria o vitalismo. O universo não é aperfeiçoado no
modo pelo qual uma pessoa viva tende a se desenvolver e se
reproduzir, nem é muito menos o resultado de planejamento ou
programação imanente, à medida que o homem planeja a construção
programación inmanente, al modo como el hombre planifica la
construcción de objetos artificiales. Por otra parte, la génesis
espontánea de las cosas naturales no por esto es un simple
mecanismo, pues las cosas físicas no son máquinas, sino que
tienen fuerzas naturales propias.
Algo análogo puede decirse de la evolución de las especies
vivientes que forman ecosistemas, es decir, ambientes bióticos en
situación de equilibrio dinámico constituidos por especies que
interactúan entre sí y evolucionan según el principio de la selección
natural, dando lugar a fenómenos emergentes (a nuevas especies).
Cada especie viviente manifiesta una teleología interna, pues
tiende orgánicamente a perpetuarse y se adapta a las dificultades.
En cambio, el orden entre las especies no es orgánico, sino que
resulta de las interacciones que van surgiendo con el ambiente,
tanto de modo sincrónico como diacrónico. No tiene mucho sentido
afirmar que la biosfera como un todo tiene una “tendencia” a
evolucionar, pero el sistema en su conjunto posibilita las
evoluciones.
Este cuadro puede completarse con ciertas condiciones del
universo señaladas por algunos cosmólogos que han sostenido el
llamado principio antrópico, como Robert Dicke, Brandon Carter,
John Barrow y Frank Tipler (Barrow y Tipler 1987; Timossi 1999,
276-286). El principio se basa en la observación de que ciertos
parámetros numéricos relativos a la evolución del universo desde
su mismo origen en el Big Bang y a sus características
estructurales –relaciones cuantitativas precisas entre las cuatro
fuerzas, constantes fundamentales de la naturaleza, condiciones de
la expansión cósmica– están “finamente ajustados” (fine tuning), a
modo de coincidencia sorprendente en órdenes enormes de
magnitud, como para permitir muy ajustadamente el surgimiento de
la vida terrestre, cosa que ya hemos hecho notar en la sección 3
(Davies
2007, 129-190; McGrath 2009, 111-126).
A esto se podrían añadir ciertas “coincidencias” entre las
características precisas de la formación del sistema solar y de la
tierra, de suyo improbabilísimas, que permitieron el origen y
desarrollo estable de la vida en nuestro planeta. Estas
de objetos artificiais. Por outro lado, a gênese espontânea das coisas
naturais não é um mecanismo simples, porque as coisas físicas não
são máquinas, mas possuem forças naturais próprias.
Algo semelhante pode ser dito da evolução das espécies que formam
os ecossistemas, ou seja, ambientes bióticos vivendo em um estado
de equilíbrio dinâmico consistem em espécies que interagem e
evoluir de acordo com o princípio da seleção natural, levando a
fenômenos emergentes (um novo espécie). Cada espécie viva
manifesta uma teleologia interna, pois tende a se perpetuar
organicamente e se adapta às dificuldades. Por outro lado, a ordem
entre as espécies não é orgânica, mas resulta das interações que
surgem com o ambiente, tanto sincronicamente quanto
diacronicamente. Não faz muito sentido dizer que a biosfera como
um todo tem uma "tendência" de evoluir, mas o sistema como um
todo torna as evoluções possíveis.
Esta tabela pode ser completada com determinadas condições do
universo identificado por alguns cosmólogos argumentam que o
chamado princípio antrópico, como Robert Dicke, Brandon Carter,
John Barrow e Frank Tipler (Barrow e Tipler 1987; Timossi 1999, 276-
286). O princípio baseia-se na observação de que certos parâmetros
numéricos relacionados à evolução do universo desde sua própria
origem no Big Bang e suas características estruturais - relações
quantitativas precisas entre as quatro forças, constantes
fundamentais da natureza, condições de expansão cósmica - estão
"afinadas" (ajuste fino), como uma coincidência extraordinária
enormes ordens de magnitude muito apertada para permitir o
surgimento da vida terrestre, que já notamos na seção 3 (Davies
2007, 129-190; McGrath 2009, 111-126).
A isto poderíamos acrescentar certas "coincidências" entre as
características precisas da formação do sistema solar e da terra, que
são improváveis, que permitiram a origem e o desenvolvimento
estável da vida em nosso planeta. Essas coincidências explicam, de
passagem, por que o fenômeno da vida é tão raro no universo. Não é
de surpreender que seja raro, dado que as correlações que devem
ser produzidas para que a vida surja são de tal magnitude que o
surgimento da vida é muito improvável. Portanto, se ocorrer, será em
setores muito pequenos do cosmos, como o nosso (o único que
 p p q
coincidencias nos explican, de paso, por qué el fenómeno de 4642/5000
la
vida es tan raro en el universo No sorprende que sea raro visto
, ( q
conhecemos no momento).
Para não nos alongarmos, não entramos aqui na formulação e nas
diversas interpretações do princípio antrópico (Tanzella-Nitti 2002b).
É suficiente notar que esses ajustes finos - não apenas um, mas
múltiplos e em diferentes escalas - pressupõem condições físicas
absolutamente necessárias, embora não suficientes, de modo que
um planeta biótico como a Terra possa emergir. Embora se possa
supor a existência de outros universos, emergiu