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vol. X N. X
(2012) ISSN 1647-7308
http://revistas.ua.pt//index.php/ilcj/index
Abstract: The research consisted in the elaboration of a computational tool for dimensioning
rectangular pillars in reinforced concrete called iColumn. The programming language used was
Visual Basic with the help of the IDE Visual Studio 2017. A data scaling tool was used to
understand user data, following the criterion of NBR 6118: 2014. From the date of the search
also an adaptation was made for normal and oblique flexion, which is necessary for the
determination of the coherence and effectiveness of the source code. The results were
compared with the existing research and the results of commercial software. The existing
dimensionless abacuses and those elaborated by the research are of high similarity, being the
last ones of greater applicability and innovators. When we compared the sizing and detailing
results issued for three pillars, iColumn obtained results. Thus, presenting the software a good
performance.
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
Os pilares em concreto armado podem ser classificados de acordo com sua posição em
planta e quanto a sua esbeltez.
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AUTOR 1, AUTOR 2, AUTOR 3
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Segundo ALVA et al. [4], os pilares podem ser classificados de acordo com sua posição
na planta de forma em: pilares intermediários ou de centro, pilares de extremidade ou de
borda, e pilares de canto. Tal classificação permite definir de forma simplificada o tipo de
solicitação que está sendo imposta ao elemento estrutural.
Quanto a esbeltez os pilares podem ser classificados em: pilares curtos (λ≤λ1), pilares
medianamente esbeltos (λ1<λ≤90), pilares esbeltos (90<λ≤ 140) ou muito esbeltos e pilares
excessivamente esbeltos (140<λ≤ 200). Segundo a NBR 6118:2014 [5], o índice de esbeltez de
um pilar de concreto armado é a razão entre seu comprimento equivalente e o raio de giração
da seção. Para seções de pilares retangulares a esbeltez é definida pela Equação 1.
𝑙𝑙𝑒𝑒 . √12
𝜆𝜆 = (1)
ℎ
Sendo: le a distância entre as faces internas dos elementos que vinculam o pilar; h a altura da
seção transversal do pilar na direção considerada.
De acordo com a NBR 6118:2014 [5], a classificação dos pilares quanto a esbeltez deve
ser feito em relação ao coeficiente λ1, definido pela Equação 2.
𝑒𝑒1
25 + 12,5.
𝜆𝜆1 = 35 ≤ ℎ ≤ 90 (2)
𝛼𝛼𝑏𝑏
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2.2 EXCENTRICIDADES
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com rigidez κ aproximada. O último está disponível na ferramenta apenas para pilares
intermediários.
A taxa mecânica de armadura define o valor da área de aço necessária para um pilar e
é definida pela Equação 3.
𝐴𝐴𝐴𝐴. 𝑓𝑓𝑦𝑦𝑦𝑦
𝜔𝜔 = (3)
𝐴𝐴𝐴𝐴. 𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐
Sendo: As a área de aço calculada para o pilar; Ac a área da seção transversal; fyd a tensão de
escoamento de cálculo do aço (para CA-50 A vale 43,478 kN/cm²); fcd a resistência compressão
de cálculo do concreto.
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90 − 𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐 4
𝜀𝜀𝑐𝑐𝑐𝑐 = − �0,26% + 3,5%. � � � 𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 (6)
100
O coeficiente 𝛽𝛽𝑥𝑥 define os limites entre as regiões (usa-se valores positivos para
deformações):
𝛽𝛽𝑥𝑥 = 𝑥𝑥/𝑑𝑑 (7)
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ℎ 𝜆𝜆. 𝑥𝑥 𝑛𝑛
𝜆𝜆. 𝑥𝑥. �2 − 2 � . 𝛼𝛼𝑐𝑐 𝜔𝜔 𝜎𝜎𝑠𝑠𝑠𝑠 . 𝑦𝑦𝑖𝑖
µ= + .� (14)
ℎ² 𝑓𝑓𝑦𝑦𝑦𝑦 . 𝑛𝑛 ℎ
𝑖𝑖=1
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𝑛𝑛
−𝜆𝜆. 𝑥𝑥. 𝛼𝛼𝑐𝑐 𝜔𝜔
𝜈𝜈 = + . � 𝜎𝜎𝑠𝑠𝑠𝑠 (15)
ℎ 𝑓𝑓𝑦𝑦𝑦𝑦 . 𝑛𝑛
𝑖𝑖=1
𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐 − 50 (18)
𝛼𝛼𝑐𝑐 = 0,85. �1 − � ≤ 0,85 𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
200
Conforme SANTOS [3] denomina-se a flexão como oblíqua quando não se conhece
previamente a direção da linha neutra. Segundo o autor a flexão sempre será oblíqua quando
a seção transversal não apresentar eixo de simetria.
A NBR 6118:2014 [5], especifica que em caso da largura da seção, medida de forma
paralela a linha neutra, apresente redução no sentido desta para a borda comprimida
considere-se a Equação 19.
𝜎𝜎𝑐𝑐𝑐𝑐 = 0,9. 𝛼𝛼𝑐𝑐 . 𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐 (19)
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ℎ𝑦𝑦 ℎ𝑥𝑥
ℎ = 2. � . cos(𝛼𝛼) − �− . 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝛼𝛼)�� (20)
2 2
O valor da altura útil (d) da seção é dado pela posição da barra inferior direita e para
uma determinada inclinação α vale:
ℎ ℎ𝑦𝑦 ℎ𝑥𝑥
𝑑𝑑 = − ��− + 𝑑𝑑′ 𝑦𝑦 � . cos(𝛼𝛼) − � − 𝑑𝑑′ 𝑥𝑥 � . sen(𝛼𝛼)� (21)
2 2 2
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ℎ
𝑑𝑑𝑖𝑖 = − �𝑦𝑦𝑖𝑖 . cos(𝛼𝛼) − 𝑥𝑥𝑖𝑖 . 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝛼𝛼)� (22)
2
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3 RESULTADOS
O primeiro resultado foi a geração de ábacos, para flexão composta normal e oblíqua.
Havendo uma comparação entre ábacos existentes e elaborados pela pesquisa, com o
objetivo de reforçar a qualidade do código que determina a taxa mecânica de armadura,
conforme Figura 14. A segunda análise foi a comparação de resultados referentes ao
dimensionamento de três pilares de uma estrutura modela no software Eberick. Os dados de
solicitações necessários para inserção no iColumn foram obtidos pela análise dos esforços na
estrutura através do processo de pórtico espacial via software Eberick. Os resultados de
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dimensionamento dos três pilares para os dois softwares são exibidos na Figura 14. A
ferramenta possibilita ao usuário a visualização da situação crítica de dimensionamento, a que
gerou o maior valor de taxa mecânica de armadura.
P1 20x40 19 CANTO 25 19 II CA
P2 20x50 19 EXTREMIDADE 25 19 II CA
P3 20x50 19 INTERMEDIÁRIO 25 19 II RA
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2,6
ν
2,4
2,2
2,0
LIM. 4A/5
1,8 LIM. 4/4A
1,6
1,4
1,2
1,0
0,8
1.5 1.7 LIM 3/4
1.1 1.3
0,6 0.9
0.5 0.7
0.1 0.3
0,4
0,2
µ
0,0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
0,2
0,4
0,8
1,0
1,2
1,4
LIM 1/2
1,6
1,8
Figura 14 - Comparação entre ábacos existentes (esquerda) e elaborados pela pesquisa (direita), FCO e FCN
Fonte: Adaptado de PINHEIRO et. al. [7] e VENTURINI e RODRIGUES [6], 2018
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4 ANÁLISE DE RESULTADOS
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alta limitação dos ábacos existentes e por muitos não mais atenderem especificações
normativas atuais.
Portanto essa primeira análise foi satisfatória: os ábacos desenvolvidos são coerentes
e inovadores; logo o código que determina a área de aço para um pilar é eficiente. Há então
uma contribuição muito significativa ao meio acadêmico através da confecção de novos
ábacos que também atendam a concretos com fck acima de 50 MPa e que estejam de acordo
com a normatização mais atual.
Quando feito a análise de uma estrutura simétrica comparando-se os resultados de
armadura longitudinal necessária obtidos pelo iColumn e o Eberick todos os resultados foram
iguais. Houve diferenciação apenas na consideração dos estribos suplementares no P3, isso
foi devido ao Eberick considerar a proteção de barras adjacentes por um estribo suplementar;
o iColumn não faz essa consideração.
5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS
[1] KIMURA, A. E. Cálculo de Pilares de Concreto Armado: Introdução, Visão Geral & Exemplos., São
Paulo: TQS, 2014.
[2] SANTOS, L. M. dos., Cálculo de Concreto Armado, Vol. 1., São Paulo, LMS, 1983.
[3] SANTOS, L. M. dos., Cálculo de Concreto Armado, Vol. 2., São Paulo, LMS, 1981.
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[4] ALVA, G. M. S.; El DEBS, A. L. H. de C. E.; GIONGO, J. S., Concreto armado: projeto de pilares de
acordo com a NBR 6118:2003., Notas de Aula, Departamento de Engenharia de Estruturas, Escola de
Engenharia de São Carlos, São Carlos 2008.
[5] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto –
Procedimento, Rio de Janeiro, 2014.
[6] VENTURINI, W. S.; RODRIGUES, R. de O., DIMENSAIONAMENTO DE PEÇAS RETANGULARES DE
CONCRETO ARMADO SOLICITADAS À FLEXÃO RETA., Notas de Aula, Departamento de Engenharia de
Estruturas, Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos 1987.
[7] PINHEIRO, L.M.; BARALDI; L.T.; POREM, M.E., Concreto armado: Ábacos para flexão
oblíqua., São Carlos, EESC-USP, 1994.
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