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respiratório
Código IEFP: 6566
DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................ 3
a. Vias respiratórias superiores: nariz e cavidade nasal; rinofaringe; laringe; traqueia ............ 18
a. Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de executar sob sua
supervisão directa .......................................................................................................................... 25
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................................... 26
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DESENVOLVIMENTO
1. O Sistema Circulatório
Funções
Constituintes
Eritrócitos
(45% do total do sangue)
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Imagem representativa dos constituintes do Sangue:
Glóbulos
vermelhos
(eritrócitos)
Glóbulos
brancos
(leucócitos)
Plasma
Plaquetas
Glóbulos vermelhos
Plaquetas
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b. Os vasos sanguíneos e a circulação sanguínea
Artérias: levam o sangue que sai o coração. As suas paredes são mais espessas e dilatáveis.
Capilares: levam o sangue aos tecidos. As suas paredes são extremamente finas o que
permite a passagem dos gases para fora do capilar.
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A circulação sanguínea divide-se em pequena e grande circulação.
A pequena circulação tem como função levar o sangue venoso do coração para os pulmões
para que ocorram as trocas gasosas (CO2 por O2), conseguindo assim que o sangue rico em
dióxido de carbono receba oxigénio e fique rico neste elemento para que depois possa ser
disponibilizado às células.
Assim, o sangue sai do ventrículo esquerdo (sístole ventricular), segue pela artéria
pulmonar para os capilares pulmonares (onde ocorre a hematose pulmonar – trocas gasosas) e
entra novamente no coração através das veias pulmonares para a aurícula direita que depois de se
contrair (sístole auricular) passa o sangue para o ventrículo direito que por sua vez também
contrai (sístole ventricular) encaminhando o sangue para a artéria aorta que o levará para todo o
corpo.
A grande circulação inicia-se com a passagem do sangue para a artéria aorta (após a sístole
ventricular) que levará o sangue a todas as partes do corpo através as artérias e arteríolas, sendo
que nos capilares de todo o organismo ocorrem novamente trocas, ficando o sangue rico em
dióxido de carbono.
O sangue venoso entrará no coração através da veia cava superior e veia cava inferior, passando
no momento da diástole geral (relaxamento) para a aurícula esquerda, de seguida para o ventrículo
esquerdo (após sístole auricular) que aquando da sístole ventricular passa o sangue venoso para a
artéria pulmonar para que ocorra novamente a pequena circulação e as trocas gasosas necessárias.
Pequena
circulação
Grande
circulação
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c. O coração e o seu funcionamento
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Estas válvulas impedem o sangue de passar dos ventrículos para as aurículas.
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CICLO CARDÍACO
Hipertensão arterial
A hipertensão arterial afecta muitos milhões de pessoas com uma diferença notória
conforme a origem étnica. Por exemplo, nos Estados Unidos, onde afecta mais de 50 milhões de
pessoas, 38 % dos adultos negros sofrem de hipertensão, em comparação com 29 % de brancos.
Perante um nível determinado de pressão arterial, as consequências da hipertensão são mais
graves nas pessoas de raça negra.
Quando se mede a pressão arterial, registam-se dois valores. O mais elevado produz-se
quando o coração se contrai (sístole); o mais baixo corresponde à relaxação entre um batimento e
outro (diástole). A pressão arterial transcreve-se como a pressão sistólica seguida de uma barra e,
em seguida, a pressão diastólica [por exemplo, 120/80 mmHg (milímetros de mercúrio)]. Esta
medição seria lida como «cento e vinte, oitenta».
A pressão arterial elevada define-se como uma pressão sistólica em repouso superior ou
igual a 140 mm Hg, uma pressão diastólica em repouso superior ou igual a 90 mmHg, ou a
combinação de ambas. Na hipertensão, geralmente, tanto a pressão sistólica como a diastólica
estão elevadas.
A hipertensão essencial não tem cura, mas o tratamento previne as complicações. Devido
ao facto de a pressão arterial em si mesma não produzir sintomas, o médico procura evitar
tratamentos incómodos, trabalhosos ou que interfiram com os hábitos de vida. Antes de
prescrever a administração de fármacos, é recomendável aplicar medidas alternativas.
No caso de excesso de peso e de pressão arterial elevada, aconselha-se reduzir o peso até
ao seu nível ideal. Deste modo, são importantes as alterações na dieta em pessoas com diabetes,
que são obesas ou que têm valores de colesterol altos, para manter um bom estado de saúde
cardiovascular em geral. Se se reduzir o consumo de sódio para menos de 2,3 g ou de cloreto de
sódio para menos de 6 g por dia (mantendo um consumo adequado de cálcio, de magnésio e de
potássio) e se se reduzir o consumo diário de álcool para menos de 750 ml de cerveja, 250 ml de
vinho ou 65 ml de whisky, pode não ser necessário o tratamento farmacológico. É também muito
útil fazer exercícios aeróbicos moderados. As pessoas com hipertensão essencial não têm de
restringir as suas actividades se têm a sua pressão arterial controlada. Por último, os fumadores
deveriam deixar de fumar.
É aconselhável que as pessoas com pressão arterial elevada controlem a sua pressão no
seu próprio domicílio. Essas pessoas provavelmente estarão mais dispostas a seguir as
recomendações do médico em relação ao tratamento.
Insuficiência cardíaca
O termo «insuficiência cardíaca» não significa que o coração tenha parado, como algumas
pessoas pensam; significa, isso sim, a redução da capacidade do coração para manter um
rendimento eficaz. A insuficiência cardíaca tem muitas causas, entre as quais há um certo número
de doenças; é muito mais frequente nas pessoas mais velhas, dado que têm uma maior
possibilidade de contrair as doenças que a causam. Apesar de ser um processo que vai piorando
lentamente com a passagem do tempo, as pessoas que sofrem desta perturbação podem viver
muitos anos. No entanto, 70 % dos doentes com esta afecção morrem antes de passados 10 anos
a partir do diagnóstico.
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da influência da gravidade, a localização e os efeitos do edema dependem também do lado do
coração que esteja mais afectado.
Apesar de uma doença de um só lado do coração causar sempre uma insuficiência cardíaca
de ambos os lados, predominam muitas vezes os sintomas de um ou de outro lado.
A insuficiência cardíaca direita tende a produzir uma paragem do sangue que se dirige para
o lado direito do coração. Isto produz inchaço nos pés, nos tornozelos, nas pernas, no fígado e no
abdómen. Por outro lado, a insuficiência do lado esquerdo provoca a acumulação de líquido nos
pulmões (edema pulmonar), o que provoca uma dispneia intensa. No princípio, esta verifica-se
durante um esforço físico, mas à medida que a doença progride, aparece também mesmo em
repouso. Por vezes, a dispneia é nocturna, dado que o facto de estar deitado favorece o
deslocamento do líquido para o interior dos pulmões.
Angina de Peito
A angina, ou angina de peito, é uma dor torácica transitória ou uma sensação de pressão
que se produz quando o músculo cardíaco não recebe oxigénio suficiente. As necessidades do
coração em oxigénio dependem do esforço que tem de efectuar (isto é, a rapidez com que bate e
a força de cada batimento). Os esforços físicos e as emoções aumentam a atividade do coração,
que, por essa razão, necessita de mais oxigénio. Quando as artérias se tornam mais estreitas ou
existe uma obstrução que impeça o aumento da chegada de sangue ao músculo cardíaco para
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satisfazer a maior necessidade de oxigénio, pode produzir-se a isquemia e, como consequência,
dor.
Causas:
Anemia grave
Sintomas:
Dor forte
Tratamento:
Betabloqueadores
Anti-agregantes plaquetários
Angioplastia
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Enfarte Agudo do Miocárdio
Sinais e sintomas
ATUAÇÃO
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Arritmias
A avaliação de algumas arritmias pode ser feita pelo médico ao realizar um exame clínico. A
maneira mais exacta de comprovar e registrar uma arritmia é por meios electrónicos, que vão
desde o electrocardiograma, monitores portáteis, até os equipamentos das Unidades de
Tratamento Intensivo.
Trata-se da redução do calibre dos vasos sanguíneos das pernas, e por vezes dos braços,
que restringe a circulação a esse nível e provoca dor na zona afectada. Nos casos mais graves,
pode mesmo surgir gangrena (morte do tecido irrigado pelos vasos sanguíneos), o que pode
culminar na amputação do membro.
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Contudo, o factor de maior risco é o tabaco; mais de 90% dos doentes são, ou foram,
fumadores moderados.
A inspecção regular dos pés e o seu escrupuloso cuidado são essenciais para a prevenção
da infecção, a qual pode levar a gangrena. 0s pés devem ser lavados e as peúgas ou meias
mudadas diariamente. 0s sapatos devem ser folgados e as unhas dos pés cortadas a direito.
Por vezes, é necessário intervir cirurgicamente nos vasos sanguíneos. Nos casos graves em
que se desenvolveu a gangrena, é necessária a amputação, geralmente logo abaixo do joelho, para
deixar um coto adequado a uma prótese ulterior.
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2. O Sistema Respiratório
Nariz
O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior
denominada nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida
por cavidade nasal.
O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja a
face posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face.
As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o nome
de asa do nariz.
O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pêlos do interior das narinas filtram
grandes partículas de poeira que podem ser inaladas.
Faringe
A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço.
Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais.
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Laringe
A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Situa-se na linha
mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais.
Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz);
Traqueia
• Brônquios
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o Essas estruturas, também chamadas de brônquios primários, subdividem-se nos
brônquios lobares (ou de segunda ordem).
Dentro da estrutura de cada pulmão verifica-se uma ramificação progressiva que começa
nos brônquios que se ramificam em bronquíolos, sendo que cada um destes também se ramifica
até terminar num conjunto de numerosos sacos: os alvéolos pulmonares
É ao nível dos alvéolos pulmonares que ocorrem as trocas gasosas. Estas estruturas são
extremamente eficazes na sua função devido às suas características.
A pleura é um folheto duplo que reveste os pulmões, permitindo que estes acompanhem o
aumento e diminuição de volume da caixa torácica durante a ventilação.
Pleura
Pulmão Direito
(é ligeiramente maior,
tem três lobos)
Pulmão Direito
(é ligeiramente mais
pequeno, tem dois
lobos)
Diafragma
(músculo que separa a caixa
torácica da cavidade abdominal)
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d. Fisiologia da respiração: inspiração e expiração
- Quando a pressão intrapulmonar é menor que a pressão atmosférica: o ar entra nos pulmões
- Quando a pressão intrapulmonar é maior que a pressão dos pulmões o ar sai para o exterior.
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e. Noções elementares sobre as principais alterações respiratórias: infecção
das vias respiratórias - Pneumonia; bronquiolite; bronquite; asma;
doença pulmonar obstrutiva crónica; insuficiência respiratória;
neoplasias pulmonares / Sinais e sintomas de alerta / Implicações para
os cuidados de saúde
Pneumonia
A pneumonia é uma infeção pulmonar, habitualmente causada por um agente infecioso (na
maioria das vezes uma bactéria). É uma causa importante de mortalidade em doentes com
doenças crónicas graves.
O diagnóstico faz-se através das queixas do doente, sendo habitualmente confirmado pela
realização de uma radiografia de tórax (raio-x). A colheita de expetoração (secreções da garganta)
é importante para a identificação do agente infeccioso e selecção da medicação apropriada.
Caso se trate de uma pneumonia causada por uma bactéria (situação mais frequente), o
tratamento consiste na administração de antibiótico. O recurso a exercícios de respiração e
eliminação das secreções, assim como o suporte de oxigénio são úteis em casos seleccionados.
Bronquiolite
Atinge sobretudo crianças menores de 2 anos (incidência máxima entre o primeiro e sexto
mês de vida). Grande parte das crianças é contagiada por este vírus e desenvolve bronquiolite leve
não necessitando de cuidados hospitalares. Os casos mais graves (1 a 2% dos casos) terão que ser
internados nos serviços de pediatria.
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A bronquiolite causada pelo VSR tem um período de incubação de 4 – 6 dias. Inicia-se de
forma leve com espirros e corrimento nasal esbranquiçado, podendo apresentar febre (38-39ºC).
Os sintomas vão-se agravando nos dias seguintes com:
Respiração rápida
“Chiadeira ou gatinhos”
Acessos de tosse
Dificuldade em respirar
Febre
A maioria das bronquiolites agudas são leves e não necessita de tratamento específico. As
medidas que se podem tomar em casa são:
Ambiente calmo
Antipiréticos se tiver febre (paracetamol ou ibuprofeno nos bebés com mais de 6 meses)
. Aspiração de secreções
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Asma
A asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas que, em indivíduos susceptíveis,
origina episódios recorrentes de pieira, dispneia (dificuldade na respiração), aperto torácico e
tosse, particularmente nocturna ou no início da manhã.
Estes sintomas estão geralmente associados a uma obstrução generalizada, mas variável,
das vias aéreas, a qual é reversível espontaneamente ou através de tratamento.
Existem também vacinas, aplicáveis quando é determinado o agente que provoca a alergia,
o que as torna uma possibilidade de tratamento eficaz.
A DPOC é um estado patológico que se caracteriza por uma limitação do débito aéreo
(ventilação), geralmente progressiva e com reduzida reversibilidade. A sua origem está
normalmente associada a uma resposta inflamatória anómala dos pulmões à inalação de
partículas ou gases nocivos.
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pulmonar, anomalias das trocas gasosas, hipertensão pulmonar e cor pulmonale. Estas alterações
desenvolvem-se em função do processo de evolução da doença.
- Deficiência de alfa1-antitripsnina.
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