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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP

CAMPUS MOSSORÓ
ESCOLA DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM - BACHARELADO

ROUND CLÍNICO E PROFISSIONAL

Mossoró/RN
2019.1
BRUNA KARINY DA COSTA MOREIRA
CARLA VANESSA SILVA DE PAULA
KLYVIA SUNALLY DE ALMEIDA GUIMARÃES SILVA

ROUND CLÍNICO E PROFISSIONAL: CÂNCER DE MAMA

Relatório em Round Clínico e profissional, em setor de


Repouso feminino, no âmbito da Atenção Terciária, do
Hospital Regional Tarcísio Maia de Vasconcelos,
apresentada à disciplina de estágio supervisionado II
como requisito para obtenção de nota da Unidade 2.
Sendo ministrada pelo corpo docente da UnP, sob a
supervisão do preceptor Jeová.

Mossoró/RN
2019.1
SUMÁRIO

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................04


1.1 LOCAL DA CAPTAÇÃO DA REALIDADE E PROPOSTA DE
INTERVENÇÃO.........................................................................................................04
1.2 OBJETIVO DA CAPTAÇÃO DA REALIDADE ...............................................05
2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................05
2.1.1 REDE EXPLICATIVA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE .................................05
2.1.2 REDE ANALISADORA DO PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE .…07
2.1.3 REDE ANALISADORA DO PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE
ENQUANTO VIVÊNCIA SOCIAL ..............................................................10
2.1.4 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO .........................11
3 CRONOGRAMA ............................................................................................17
4 CONSIDERANÇÕES FINAIS ........................................................................17
REFERÊNCIAS .............................................................................................19
ANEXOS ........................................................................................................21
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1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

De acordo com o Conselho Nacional de Educação, que implantou as


diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em enfermagem (2001),
instituiu formação do Enfermeiro, que além dos conteúdos teóricos e práticos
aplicados ao longo de sua formação, tornou-se obrigatório incluir no currículo de
ESO a atuação do acadêmico em hospitais gerais e especializados,
ambulatórios, rede básica de serviços de saúde e em comunidades.

A partir das recomendações das Diretrizes Curriculares incluiu-


se 20% da carga horária total do curso de enfermagem para o
estágio curricular supervisionado, que é realizado durante os
dois últimos períodos da graduação em rede básica de serviços
de saúde, comunidade, ambulatórios e em hospitais gerais e
especializados. O estágio curricular deve consolidar os
conhecimentos adquiridos no transcorrer do curso e apresentar
como estratégia pedagógica, além da relação professor-aluno,
outros atores que participem do mundo do trabalho (SILVA;
SILVA; RAVALIA, 2009 apud, MOURÃO et al., 2015, p. 41).

A Lei que regulamenta o Estágio Supervisionado é a nº 11.788, de 25 de


setembro de 2008. Nesta lei, o artigo 1º descreve que Estágio é:

[...]um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no


ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino
regular em instituições de educação superior, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos.

1.1 LOCAL DA CAPTAÇÃO DA REALIDADE E PROPOSTA DE


INTERVENÇÃO

O campo de estágio supervisionado obrigatório (ESO) engloba a Atenção


Secundária e Terciária em Saúde, incluindo dentro dos setores pré-
estabelecidos, a Clínica de Atendimento da Universidade Potiguar, que promove
atendimento em abrangência primária e secundária, admitindo pacientes
encaminhados ou não de outras unidades de saúde, no município de Mossoró –
RN. Toda a proposta de estágio em saúde clínica será cumprida permutando
setores dentro das instituições: Clínica da Universidade Potiguar; LIGA Norte
Riograndense de Apoio ao Paciente com Câncer; Hospital Regional Tarcísio
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Maia de Vasconcelos e Hospital Rafael Fernandes, por um período médio de


três meses de estágio alternados entre setores das instituições acima citadas .

1.2 OBJETIVO DA CAPTAÇÃO DA REALIDADE

A captação da realidade desse setor nos permitiu observar os desafios


enfrentados pelos profissionais do setor na aplicação dos conhecimentos
específicos que contemplem as demandas geradas, na inserção de estratégias
preventivas de saúde que envolvam as atenções que sejam englobadas pelo
serviço, além de contemplar a situação socioeconômica, de vulnerabilidade e
potenciais alcançados da população que o serviço se proponha a atender. Esses
fatores incorporam uma realidade de extremos que dificultam a chegada do
público ao serviço, que envolvem várias circunstâncias que vão desde a
insapiência dos serviços prestados, quanto as dificuldades em chegar a esse
serviço. Com isso, o objetivo principal dessa pesquisa é conhecer, selecionar e
criar uma proposta de intervenção acerca de uma dificuldade vivenciada pela
equipe no setor, frente ao atendimento prestado a população assistida.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. REDE EXPLICATIVA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

2.1.1.Identificação do setor
O Centro Integrado de Saúde é uma clínica multidisciplinar, situada no
endereço Av. João da Escóssia, nº 1561, bairro Nova Betânia, município de
Mossoró, anexo ao campus Mossoró da Universidade Potiguar.
É uma unidade de saúde gratuita, criada com intuído de contribuir na
formação e qualificação dos discentes da Universidade Potiguar, prestar
serviços de saúde junto a população e efetivar o vínculo ensino-serviço-
comunidade.
O espaço oferece atendimentos em enfermagem, psicologia, nutrição,
serviço social e fisioterapia.
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2.1.2.Estrurura física
O Centro Integrado de Saúde conta com:
1. Recepção polivalente;
2. Quatro consultórios de nutrição;
3. Três consultórios de psicologia, sendo um deles organizado como
sala lúdica para atendimento ao público pediátrico e sala de
acolhimento em psicologia, que oferecem serviço de plantão
psicológico;
4. laboratórios de atendimento coletivo em fisioterapia;
5. Sala de atendimento para serviço social
6. Ambulatório de enfermagem.

Dentro do setor de enfermagem, encontramos:


1. 01 Consultório para realização de coleta de exame citopatológico
e exame clínico das mamas;
2. 01 Consultório para realização de consultas de crescimento e
desenvolvimento infantil;
3. 01 Consultório para realização de consultas de pré-natal,
4. 01 Sala de estabilização de emergências,
5. 01 Sala de imunização,
6. 01 Sala para administração de medicações,
7. 01 Sala de apoio a amamentação e doação de leite humano,
8. 01 Sala para trocas de curativos em lesões
9. 01 Expurgo e 01 central de esterilização de materiais.
Todos os ambientes seguem as normas reguladoras quanto a estrutura
de construção, possuem limpeza diária e frequente, possuem adaptação para
portadores de deficiência e são climatizados.
A força de trabalho em enfermagem da instituição é ofertada por
enfermeiras preceptoras, que acompanham os processos que são realizados na
sua maioria por discentes do curso de enfermagem na instituição em caráter de
estágio.
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2.1.3.Fluxograma do serviço

RECEPÇÃO ATENDIMENTO
Nesta etapa o
O paciente
paciente é
comparece a clínica
DIRECIONAMENTO direcionado para a
munido de
especialidade que
documento oficial Depois de acolhido e de ter seu deseja:
com foto e cartão prontuário criado/atualizado, o
sus e é acolhido - Fisioterapia
paciente é direcionado ao
pelos atendentes, serviço ao qual veio em busca. -Enfermagem
que preparam seu
prontuario e -Psicologia
organizam a ordem -Serviço Social
de atendimento. - Nutrição

Dentro do setor de atendimento de enfermagem, o paciente, previamente


acolhido pelos atendentes da recepção, é recebido pela equipe de enfermagem
e conduzido para a sala onde será seu atendimento.

2.1.4.Cronograma do serviço

O Centro Integrado de Saúde funciona de segunda à sexta, das 07h30 às


21h. Todos os serviços são ofertados todos os dias.
Alguns atendimentos, como psicologia e fisioterapia necessita de prévio
agendamento, que pode ser feito presencialmente ou via telefone.
Já outros, como é o caso de atendimentos de enfermagem e serviço
social, funcionam em demanda livre, onde os pacientes são atendidos conforme
sua ordem de chegada.

2.1.5. Força de trabalho em enfermagem nessa instituição

Neste cenário, o enfermeiro é responsável por toda a demanda do


ambulatório de enfermagem.
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Dessa forma, é atribuição do enfermeiro realizar exames citopatologicos


e exame clinico das mamas, consultas pré-natal e de crescimento e
desenvolvimento infantil, estabilização de pacientes em casos de urgência,
orientações sobre amamentação, ordenha e doação ao banco de leite humano,
imunizações, avaliação de feridas e realização de curativos, orientações em
saúde, administração de medicações (desde que possuam prescrição médica),
limpeza e esterilização de material utilizado na rotina e regulação e reposição de
insumos necessários.
Além disso, é dever do enfermeiro deste setor prestar o melhor
atendimento possível aos pacientes, pautados na ética profissional e nas
políticas de saúde.

As políticas de saúde que atuam nesse serviço de saúde são elas: Política
Nacional da Atenção Básica (PNAB); Política Nacional de Assistência Social
(PNAS); Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde – SUS;
Política Nacional de Humanização (PNH); Política Nacional de Atenção Integral
a Saúde da Mulher (PNAISM); Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da
Criança (PNAISC); Política Nacional de Atenção Integral a Saúde de
Adolescentes e Jovens; Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI);
Programa Nacional de Imunização (PNI); Programa Nacional de Segurança do
Paciente (PNSP); Rede de Bancos de Leite Humano (Rede BLH).

3. REDE ANALISADORA DO PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE

3.1. Atividades no cotidiano do trabalho: Operação e as relações


estabelecidas

O Centro Integrado em Saúde preza pelo trabalho multiprofissional,


envolvendo os diversos profissionais que atuam no local, referenciando e contra-
referenciando pacientes dentro dos serviços ofertados, objetivando oferecer um
atendimento integral ao paciente que busca a unidade, garantindo uma
assistência holística.
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3.2. Quem realiza as atividades

Esse cotidiano se dá de forma sistemática, estabelecendo as relações


entre profissional/profissional, docente/discente, paciente/profissional, sendo a
equipe de enfermagem responsável pelos cuidados, orientações e intervenções
prestados aos usuários. Dessa forma, faz-se necessário um diálogo/acolhimento
podendo assim promover mais segurança e autonomia do usuário frente ao
serviço de saúde. As atividades são realizadas de acordo com a demanda e
controle de prevenção às vulnerabilidades apresentadas pelos usuários, de
acordo com as necessidades socioeconômicas e culturais, na tentativa de
amenizar as dificuldades e obter uma resposta mais adequada ao tratamento e
qualidade de vida do paciente, mantendo íntegro, o princípio da equidade e
integralidade dos serviços, que sempre são realizados ou pelos graduandos em
enfermagem sob a supervisão de profissional habilitado ao serviço, seja pelos
profissionais qualificados. A equipe de enfermagem, que também integra o corpo
docente, empenha-se pela busca da promoção à saúde, considerando as
fragilidades existentes nas condições gerais apresentadas pela comunidade que
se dispõe atender, de modo a melhorar a qualidade de vida dessas pessoas,
através das políticas de promoção e cuidados à saúde, estrategicamente
elaboradas pelos profissionais que integram a equipe.

O paciente e suas especificidades, suas necessidades,


constituem a principal razão da assistência de enfermagem, a
qual deve, portanto, ser realizada eficientemente, com
comprometimento de quem a desenvolve, garantindo qualidade
do cuidado prestado e, principalmente, a satisfação do paciente
e seus familiares. (BARBOSA, 2008).

3.3. Finalidade do processo de trabalho em saúde


Os serviços são ofertados gratuitamente para a população do município
de Mossoró e de cidades circunvizinhas, com a finalidade de aumentar a gama
de serviços gratuitos de qualidade ofertados no município e, principalmente,
fortalecer o vínculo instituição de ensino-comunidade.
Também observamos uma condição de atendimento que preserva as
políticas do SUS a que se propõe, dentro de um ambiente acadêmico, zelando
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pela atividade ética dentro do setor, tendo em vista que os procedimentos


ocorrem em situação de aprendizado.

3.4. Resultado efetivo considerando o olhar do usuário


Considerando a avaliação do usuário, percebemos um misto de
feedbacks, tendo em vista que estamos em um ambiente que preserva a
qualidade dos seus atendimentos, bem como atende as demandas de
necessidade terapêutica dos usuários, além da contribuição social
proporcionada.
No geral os pacientes atendidos aparentam e afirmam satisfação em
relação ao serviço, mas ocorre uma adesão insubstancial nos pacientes que são
de demanda fixa. Quanto às outras demandas, ocorre uma procura muito
discreta, dificultando a avaliação desses serviços.
Vale ressaltar que o acolhimento é de alta qualidade, com ambiência e
humanização adequadas aos padrões preconizados, que promovem a
segurança e bem-estar dos usuários.

3.5. Pontos construtivos e desconfortos na forma de organização dos


processos de trabalho
O trabalho em equipe, a capacitação dos profissionais, a disponibilidade
de excelentes equipamentos e insumos para desenvolvimento do trabalho e a
organização do ambiente de trabalho são os principais pontos positivos
observados nesta captação de realidade.
Estes fatores atuam conjuntamente para a oferta de um atendimento de
enfermagem dinâmico e humanista. A organização da unidade é favorável e os
horários de atendimento flexíveis, o que favorece a busca e manutenção dos
serviços
Como ponto de melhoria, no tocante ao serviço de enfermagem, a
demanda ainda é insatisfatória, considerando a qualidade e quantidade de
serviços ofertados e a adesão dos pacientes é limitada, dificultando a evolução
dos processos aplicados.
Também podemos elencar uma interligação limitada entre setores de
abrangência entre os setores que prestam os serviços, que poderia ser mais
conectado em função de promover uma integralidade de atenção na assistência.
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As atividades trazem a realidade de assistir direta ou indiretamente o


indivíduo, família, comunidade e coletividade. Porém quando falamos do
processo de trabalho na assistência, observamos que muitas vezes o assistir e
intervir é posto em questão pelos usuários, não consolidando boa parte das
vezes a adesão destes em assistências importantes. Apesar disso, temos em
mente que a assistência ao paciente se inicia no momento do acolhimento, onde
conseguimos visualizar seus anseios e fraquezas. Desse modo, uma linha de
assistência é criada para aquele paciente, para assim promover uma promoção
a saúde daquele indivíduo, mas vemos que na prática nem sempre o paciente
adere aos acompanhamentos, o que o torna vulnerável aos agravos. Já no
âmbito do ensinar/aprender, conseguimos aprender diariamente com nossos
pacientes e muitas vezes trocamos informações, ocorrendo um elo de
aprendizado e ensinamentos.

3.6. Atividades desenvolvidas no cotidiano do trabalho em saúde,


relacionado aos processos de trabalho de enfermagem
Neste ambiente, conseguimos realizar com plenitude todos os processos
de trabalho de enfermagem. Assistimos os pacientes e intervimos nas suas
necessidades, ensinamos e aprendemos quando prestamos orientações em
saúde aos usuários e quando discutimos temas relevantes com a preceptora e
os demais profissionais, gerenciamos o bom funcionamento do ambiente, dos
materiais, dos insumos e dos atendimentos e investigamos as nuances por trás
de cada queixa relatada pelos pacientes.
O processo de gerenciar, na maioria das vezes é designado ao
enfermeiro, o qual é responsável por supervisionar, planejar e tomar decisões
relacionadas ao setor e aos profissionais nele inseridos. Dessa forma,
conseguimos visualizar que o setor só terá andamento, se tudo for pensado e
articulado pelo enfermeiro em função de sua equipe e articulando-se com as
demais na busca de promover um ambiente favorável a melhora da qualidade
de vida desses pacientes.

Na investigação, visualizamos o paciente como um todo, visando suas


peculiaridades e fragilidades, tudo isso se inicia na anamnese, na avaliação geral
do paciente.
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Humanizar significa acolher o paciente em sua essência, a partir


de uma ação efetiva traduzida na solidariedade, na
compreensão do ser doente em sua singularidade e na
apreciação da vida. É abrir-se ao outro e acolher, solidária e
legitimamente, a diversidade, tornando o ambiente mais
agradável e menos tenso, de forma a proporcionar ao paciente
um atendimento mais seguro, afetuoso e terno. (SMITH DA
NÓBREGA MORAIS, et al. 2009)

3.7. Tipo de relações estabelecidas


No que se refere às relações estabelecidas entre o profissional,
acadêmicos e usuários, na visão dos profissionais ainda deveria se haver um
aprimoramento das estratégias e serviços prestados aos pacientes, haja vista
que para essa atenção ser melhorada é imprescindível a articulação e
comprometimento de toda a equipe multiprofissional, pois cada possui um papel
importante na construção do atendimento integral e de qualidade. Esse
comprometimento ainda consiste em um desafio principalmente para a
enfermagem, pois se entende que ela é quem gerencia e coordena o bom
andamento dos processos de saúde dentro dos processos de saúde. De acordo
com Fortuna e Mishima (2009) identificam três concepções distintas sobre
trabalho em equipe, cada uma delas destacando os resultados, as relações e a
interdisciplinaridade. Nos estudos que ressaltam os resultados, a equipe é
concebida como recurso para aumento da produtividade e da racionalização dos
serviços.

Os estudos que destacam as relações tomam como referência


conceitos da psicologia, analisando as equipes principalmente
com base nas relações interpessoais e nos processos psíquicos.
Na vertente da interdisciplinaridade estão os trabalhos que
trazem para discussão a articulação dos saberes e a divisão do
trabalho, ou seja, a especialização do trabalho em saúde. Nessa
linha encontram-se, entre outros, os estudos de Campos que
vêm produzindo reflexão acerca das equipes de saúde como
base principal de organização dos serviços de saúde. (CAMPOS
GWS. 1997)

Percebe-se ainda um distanciamento considerável das relações de uma


assistência multiprofissional, onde cada uma procura desempenhar seu papel, e
sabendo-se que a equipe de saúde deverá manter-se articulada e que apenas
desse modo se efetivará a integralidade da assistência
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4. REDE ANALISADORA DO PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE


ENQUANTO VIVÊNCIA

Na construção da integralidade no cuidado à saúde é preciso ofertar, em


cada caso, a abordagem que melhor atenda às necessidades do paciente. Nesse
sentido, a enfermagem enfrenta, no conjunto das práticas em saúde, o desafio
de formar e capacitar profissionais para uma nova forma de produzir serviços de
saúde e cuidado com resolutividade e qualidade e que se apropriem
adequadamente dos espaços, instrumentos e agentes dos dois campos de
saberes, que envolvem tanto a clínica quanto a saúde coletiva, e de outros
saberes como a antropologia, a sociologia, a psicologia e que tenha como
finalidade a integralidade do cuidado.

Integralidade na saúde é definida como um princípio do SUS


que, considerando-se as dimensões biológicas, culturais e
sociais do usuário, orienta políticas e ações de saúde capazes
de atender às demandas e às necessidades no acesso à rede
de serviços. Configura-se no atendimento ao usuário em todas
as suas dimensões, seja biológica, social e cultural do ser
cuidado, sendo a consolidação deste princípio a efetiva
mudança da prática do cuidado em saúde, uma vez que será
abandonado o então modelo médico centrado (SILVA KL, et al
2008).

Acredita-se que o objeto no campo é a cura, ou a promoção e a proteção


da saúde, mas, pode-se dizer que é a produção do cuidado, através do qual
poderão ser atingidas a cura e a saúde, os reais objetivos que se deseja atingir,
sendo os trabalhadores de saúde sujeitos ativos nesse processo de produção.

O trabalho em saúde é sempre relacional, porque depende de


trabalho vivo em ato, isto é, o trabalho no momento em que este
está produzindo. Essas relações podem ser de um lado,
sumárias e burocráticas, onde a assistência se produz centrada
no ato prescritivo, compondo um modelo que tem na sua
natureza, o saber médico hegemônico, produtor de
procedimentos. Por outro lado, essas podem se dar como
relações intercessoras estabelecidas no trabalho em ato,
realizado no cuidado à saúde (MERHY EE. 2002).
14

4.1. concepção de integralidade com que operam os diferentes


participantes
Os dos maiores problemas encontrados comumente nos serviços é a
dificuldade da aplicação dos processos multidisciplinares no cotidiano dos
setores. A rotina de trabalho e a motivação deficiente da equipe dificultam a
efetivação e planejamento das estratégias especificas em conjunto.
Além destas, a educação popular em saúde também se constitui em um
desafio, tendo em vista que atendemos pacientes que se enquadram em
diversos planos de condições socioeconômicas e culturais, o que dificulta em
sua maioria, o letramento em saúde, que ainda é mais debilitado quando se fala
em populações com graus de vulnerabilidades consideráveis.
O questionamento que fica é se o processo educativo aplicado possibilita
mudanças nas relações, nos processos, nas atas de saúde e nas pessoas e uma
melhor articulação para dentro e fora dos serviços.

4.2. Relações de compromisso que foram estabelecidas entre os atores


diante dos problemas encontrados
Diante dos problemas que surgem na rotina, a equipe de enfermagem se
alinha para encontrar uma forma de corrigir ou compensar o déficit apresentado,
buscando soluções e apresentando-as em forma de educar/orientar,
referenciando o paciente para o serviço de necessidade imediata, mas obtendo
ainda um discreto sucesso.
Quanto a demanda de serviços ofertados, ainda se percebe a ineficácia
do conhecimento público desses benefícios. Observamos que a clínica ainda é
bem pouco divulgada, não apenas na comunidade, mas também na própria
universidade, entre os seus membros atuantes.
A enfermagem apresenta uma importância comensurável diante do
engajamento e articulação das relações multiprofissionais em equipes de saúde,
pois sabe-se que esta analisa e gerencia os processos de manutenção da vida
e conforto do paciente.
Na tentativa de reverter o processo das problemáticas identificadas, torna-
se plausível uma proposta de intervenção que venha trazer a explanação destes,
explorando-se a educação popular em saúde, que aja de modo integralizado,
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zelando pela melhora clínica dos pacientes que se beneficiam dos serviços
prestados na clínica.

4.3. Questionamentos sobre o processo de trabalho em saúde e os


problemas encontrados
Devemos trazer um olhar mais sistemático no processo de adesão e
acompanhamento de saúde dos nossos pacientes. No que diz respeito ao tema,
questionamos quanto a dificuldade dos tratamentos prolongados e suas relações
com a adesão do paciente e o controle da integralidade da saúde destes, pois
percebemos que estes agravos acometem outras áreas que devem ser
analisadas dentro desse processo.

4.4. O que contribuiu para ampliação do seu conhecimento?


Considerando-se o que foi vivenciado durante o período em que
estivemos acompanhando os processos de saúde dentro da unidade,
concluímos a importância dos conhecimentos adquiridos, em especial a
excelência da sistematização dos processos de enfermagem e o olhar clínico e
humanizado aos pacientes, fazendo com que estes possam acrescentar a nossa
capacidade e habilidades, mediante todo o ensino ofertado, o desempenho
adequado para o estabelecimento de um vínculo eficaz, que angarie a técnica
adequada, mas também a qualidade de vida e vínculo suficientes para que
obtenhamos cada vez mais resultados positivos.
Esse processo tem sido válido e enriquecedor, a medida que
contemplamos as fragilidades e processos eficazes que se estabelecem dentro
da realidade da comunidade que estamos inseridos como observadores e
contribuintes para a dinamização dos processos de saúde desempenhados
dentro não apenas da clínica da universidade, mas em todos os setores em que
estivermos atuando como profissionais capacitados.
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5. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

5.1. INTRODUÇÃO

O cotidiano dos serviços em saúde e suas relações com os modos de


fazer a atenção e a gestão são primordiais na construção de formação de
processos que busquem enfrentar os desafios da concretização do SUS e
assegurar o seu princípio da integralidade, alterando o cenário de saúde entre
os sujeitos atuantes desse processo. Essa compreensão tem estado presente
nas produções de pesquisadores que se têm voltado para a análise dos
processos de formação e das políticas de formação dos profissionais de saúde.
(HECKERT; NEVES, 2010).

A integralidade, princípio e diretriz do SUS, coloca em cena alguns


aspectos da maior importância, a saber: a concepção de saúde/doença, o
funcionamento dos serviços de saúde em rede, a organização do processo de
trabalho no campo da saúde, a não-fragmentação da assistência, as práticas de
cuidado, dentre outras questões. Assim, podemos perceber que a discussão da
integralidade remete à análise dos modelos instituídos de atenção e gestão do
SUS, buscando afirmar uma prática ético-política no campo da saúde, que se
contrapõe aos reducionismos, à objetivação dos sujeitos, à fragmentação dos
modelos de atenção e de organização do processo de trabalho em saúde, assim
como dos processos de formação.(MATTOS et.al., 2001).

É de grande importância que o profissional enfermeiro apresente um


conhecimento atualizado para proporcionar ao paciente um atendimento
qualificado, ressaltando ainda que não esteja inserido nesse atendimento
apenas o enfermeiro, mas uma equipe multiprofissional que tem como objetivo
acolher de modo adequado e propor a segurança de cada indivíduo dentro dos
processos de atendimento. (CAMPOS et al., 2017).
Em conformidade a este processo foram elencadas algumas
características necessárias ou desejáveis para a prática dessa ação, tais como:
capacidade de escuta; empatia; bom relacionamento com a população;
paciência; e afetividade. Outro ponto evidenciado na análise diz respeito ao
preparo técnico-científico que fundamenta a ação, bem como ao embasamento
17

dos aspectos legais referentes ao exercício profissional, em que a equipe deve


desempenhar as atribuições pertinentes à sua categoria profissional (COUTINHO;
BARBIERI; SANTOS, 2015). Compreendemos que acolher é reconhecer o que o
outro traz como legítima e singular necessidade de saúde. Por esta razão, é
premente a multiplicação de olhares relacionados à Política Nacional de
Humanização, destacando o acolhimento como um instrumento relevante do
processo de cuidar, promovendo a humanização e qualificação da assistência
nos serviços de saúde (CAMPOS et al., 2017).
Evidencia-se que o momento de crise que a Saúde Pública brasileira está
vivendo e que o modelo do pronto atendimento, baseado na queixa-conduta e
não na atenção integral ao indivíduo ou em ações em defesa da vida coletiva
ainda seja vigente nos serviços primários de saúde no Brasil. Constata-se assim,
que o campo da saúde representa um desafio constante na busca de alternativas
visando ao atendimento das necessidades apresentadas pelos adolescentes
usuários dos serviços de saúde (MOURA; SANTOS; ROCHA, 2015). Conforme o
Ministério da Saúde (2006), na perspectiva de superar tais dificuldades, tem-se
primado pela reorganização da atenção à saúde adotando como fio condutor da
mudança a maior proximidade e a implementação de ações que realmente
atendam às necessidades dos usuários e, portanto, maior eficácia na assistência
em saúde. Sendo assim, e ante as possibilidades que se vislumbram com o
projeto neoliberal, ressalta-se a importância de se incorporar o atendimento
clínico individual, agregando recursos humanos capazes efetivar vigilância
sanitária e epidemiológica; o que exige dos profissionais da área e dos
trabalhadores de um modo geral, mais do que indignação, mas ação efetiva no
que se refere à busca por um atendimento das necessidades em saúde de
qualidade, implementada de forma propositiva, e acima de tudo acolhedora e
efetiva de um atendimento integral de suas necessidades (MOURA; SANTOS;
ROCHA, 2015).
Os profissionais dos diversos serviços ainda precisam aprender a
reconhecer os problemas e as necessidades de saúde dos indivíduos e das
famílias e traçar intervenções de maneira articulada entre os diferentes setores,
instituindo um relacionamento com outros serviços da rede. A implantação da
Política Nacional de Humanização deflagrou a necessidade de revisar a matéria
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a fim de entender como está sendo percebido o acolhimento como política e


como prática no contexto da saúde brasileira (PELISOLI et al., 2014).
Durante o processo de estágio que compreendeu o período de ações do
nosso grupo, pudemos constatar algumas problemáticas bem específicas da
realidade que envolve a Clínica de Saúde Integrada da Universidade Potiguar.
Dentre estas, a que nos propomos a intervir consiste na dinâmica
terapêutica que engloba os pacientes de longo prazo que fazem uso dos serviços
de enfermagem da clínica. Estes consistem em um grupo de oito pacientes, que
realizam visitas regulares para a troca de curativos, e que compõe em sua
grande maioria de usuários do sexo masculino, com limitações físicas
perceptíveis para a locomoção e que se encontram em faixa etária entre 40 e 70
anos de idade.
Esses pacientes apresentam entre outras dificuldades, uma adesão
insuficiente, que compromete os cuidados para a eficiência dos processos de
enfermagem, bem como, uma lacuna quanto ao acompanhamento por outros
profissionais necessários para uma abordagem integral.
Propomos trabalhar em conjunto com a equipe de psicologia, uma roda
de conversa que apresente de forma dinâmica e interativa, a importância da
adesão aos processos de saúde por esses pacientes e a inserção do plano
terapêutico multiprofissional para um cuidado satisfatório, promovendo uma
maior autoconfiança e redução do processo de cura, para uma autonomia mais
rápida destes em sua vida cotidiana.
Iniciaremos com dinâmicas de grupo, seguidas de uma abordagem
dinâmica sobre a importância da adesão aos cuidados em saúde. Em seguida
promoveremos uma confraternização, para estabelecimento de vínculo entre os
pacientes, os acompanhantes e os profissionais da clínica.

5.2. REFERENCIAL TEÓRICO


Os fatores relacionados com a não adesão ao tratamento descritos na
literatura estão relacionados com características individuais do paciente, à
doença em si, aos medicamentos utilizados e à interação entre o paciente e os
serviços de saúde, entre outros. Determinadas condições de saúde ou
tratamentos podem apresentar características que levam a barreiras específicas
para a adesão.
19

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a não adesão


aos tratamentos a longo prazo na população em geral está em torno de 50,0%.
Em revisão sistemática que compilou estudos publicados em 50 anos. DiMatteo
(2004) identificou uma taxa média de 24,8% de não aderentes ao tratamento.
(TAVARES et al., 2016).
Vários fatores podem influenciar na adesão ao tratamento e podem estar
relacionados ao paciente (sexo, idade, etnia, estado civil, escolaridade e nível
socioeconômico); à doença (cronicidade, ausência de sintomas e consequências
tardias); às crenças de saúde, hábitos de vida e culturais (percepção da
seriedade do problema, desconhecimento, experiência com a doença no
contexto familiar e autoestima); ao tratamento dentro do qual engloba-se a
qualidade de vida (custo, efeitos indesejáveis, esquemas terapêuticos
complexos), à instituição (política de saúde, acesso ao serviço de saúde, tempo
de espera versus tempo de atendimento); e, finalmente, ao relacionamento com
a equipe de saúde. (GUSMÃO; MION JUNIOR, 2006).
Atualmente, verifica-se que parte do cuidado às pessoas com feridas é
assumida por familiares e outros cuidadores informais, tornando-se cada vez
mais comum o manejo domiciliar das lesões crônicas. (BARROS et al., 2016).
Nesta, o enfermeiro e demais profissionais da ESF devem identificar
essas pessoas, avaliá-las quanto às condições socioeconômicas, atividade
laboral, fatores de risco, fatores que dificultam o tratamento e hábitos de vida,
definir a melhor conduta de tratamento. Além desses aspectos, torna-se
imprescindível o acompanhamento domiciliar para aqueles que possuam
imobilidade física. (BARROS et al., 2016).
O cuidado da saúde dos indivíduos portadores de feridas é um problema
de grandes dimensões representando um desafio a ser enfrentado
cotidianamente, por quem vivência tal problema, seus cuidadores e pelos
serviços de saúde. Atualmente, busca-se empoderar pessoas suscetíveis ou
com feridas crônicas instaladas na prevenção e autocuidado deste agravo. A
educação em saúde exerce importante influência nas mudanças nos hábitos de
vida e para a adesão ao tratamento clínico. (RESENDE et al., 2017).
20

5.3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO E DETALHAMENTO DAS AÇÕES


REALIZADAS

Proposta de Atividades Público Objetivos de Metodologia Avaliação


Intervenção Previstas Alvo cada Ação
Ampliar a 1.Dinâmicas de Pacientes 1.promover 1.Dinâmica 1.Analisar
adesão dos grupo fixos interação entre quebra gelo abertura social
pacientes fixos 2.Roda de (Lesões o grupo 2.Apresentar dos pacientes
da Clínica e conversa crônicas) 2. proposta 2.Sondar
estreitar 3.Abertura para Educar/motivar através de letramento em
vínculo entre dúvidas 3. Tirar conversa saúde
pacientes e 4.Confraternização dúvidas informal 3.Perceber o
profissionais entre equipe e 4. Fortalecer 3.Apresentar autocuidado
pacientes vínculo outros em saúde
profissionais
4. Coffe Break

5.4. CRONOGRAMA

DATA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL

11/04/19 07:30 às 10:30 Apresentação da Universidade Potiguar


proposta de
intervenção e
captação da realidade
a equipe docente
Até dia Em horário Reunião para Clínica de Saúde Integrada da
25/04/19 disponibilizado apresentação da Universidade Potiguar
proposta de
intervenção com o
setor de psicologia
Entre 13 e 07:00 às 10:30 Realização da Clínica de Saúde Integrada da
23/04/19 Intervenção com os Universidade Potiguar
pacientes fixos da
clínica da UnP

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
21

A captação da realidade configura como grande representação da relação


entre teoria e prática, tendo em vista que conhecer a realidade é um passo
decisivo para o conhecimento acerca das limitações presentes no setor. Nesse
sentido, para elaboração da proposta de intervenção foi necessário conhecer a
funcionalidade dos serviços através da captação da realidade, pois só assim
conseguiríamos traçar estratégias e propor algo relevante para que a equipe
multiprofissional pudesse realizar seus serviços de forma otimizada.
Logo, durante o período de estágio na Clínica Integrada em Saúde da
Universidade Potiguar, tivemos como observar a realização de procedimentos,
como troca de curativos, assim como pudemos praticar em ambiente propício,
trazendo um aprendizado mais abrangente nessa área. As trocas de curativos,
por sua vez, possuem objetivos específicos de evitar infecções, proteção da
ferida e facilitação do processo de cicatrização. Nesse âmbito, cada ferida possui
o tipo de cobertura ideal para atingir os objetivos citados, como exemplo há
coberturas diferentes para feridas muito exsudativas e infectadas. Por isso, é
necessário conhecimento técnico e científico da equipe de enfermagem acerca
dos tipos de feridas e coberturas, para auxiliar na melhora do quadro clínico do
paciente.
No âmbito dos outros processos, percebemos que os pacientes
portadores de lesões crônicas que endossam a lista de pacientes fixos, também
apresentam outros tipos de complicações, principalmente de cunho psicossocial,
o que é bastante comum em pessoas que comportam esses agravos que
geralmente perduram por anos no processo terapêutico. Vemos a necessidade
de acompanhamento com psicólogo, nutricionista, assistente social em alguns
casos e fisioterapeuta para uma resposta mais rápida do trabalho da
enfermagem.
22

REFERÊNCIAS

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enfermagem: revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de
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