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Professor: Frankcesar Zocal

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OBJETIVO DA DISCIPLINA

Propiciar aos acadêmicos do curso aspectos teóricos sobre técnicas de tomadas de decisão,
em projetos de engenharia ambiental, do ponto de vista econômico.
 Identificar as atividades fundamentais de um gestor financeiro;

 Descrever os três ciclos que caracterizam a atividade da empresa e suas inter-relações


(Ciclo Operacional; Ciclo econômico e Ciclo financeiro).

 Descrever o processo de investimento e explicar os


principais métodos de avaliação de projetos;

 Identificar as principais modalidades de financiamento


disponíveis para as empresas;

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OBJETIVO DA DISCIPLINA

 Analisar o desempenho financeiro de uma empresa.

 Analisar o desempenho financeiro pessoal.

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PARA REFLETIR

TOMADA DE DECISÃO - PAGAR ALUGUEL COMPENSA?

“ Para quem precisa aluguel, ele não compensa, no entanto,


quando você compra(ou constrói) sua casa própria e não precisa
mais pagar aluguel , você deve começar a pagar”.
Senão vejamos, se você comprar uma casa de R$ 120,000,00. a
uma taxa média de 6% a.a. num prazo médio de 360 meses, a
prestação sai por R$ 719,50.

Por outro lado: 120.000,00 aplicados a 1% a.m., rendem de juros


1.200,00 a.m.

NESTE CASO, TEMOS UMA SOBRA APÓS RESGATAR A APLICAÇÃO E


PAGAR O ALUGUEL DE R$ 500,00. 5
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Conceitos fundamentais sobre engenharia econômica.


2. Matemática financeira.
3. Análise alternativa de investimentos
4. Financiamentos.
5. Técnicas de tomadas de decisão.
6. Análise de sensibilidade das variáveis.
7. Análise de viabilidade econômica em projetos de engenharia
ambiental.

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NOSSO TEMA: CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE
ENGENHARIA ECONÔMICA
Revisão
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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE ENGENHARIA ECONÔMICA.


1.1 – Evolução Histórica da Gestão Financeira.
1.2 – O que é Gestão financeira?
1.3 - Porque estudar a Gestão financeira é importante? Qual a utilidade para um
engenheiro?
1.4 – Objetivos da Gestão Financeira.
1.5 – Análise Financeira.
1.6 - Gestão financeira e teoria econômica.

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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE ENGENHARIA ECONÔMICA.

1.1 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GESTÃO FINANCEIRA.

Como ciência surgiu por volta de 1900. Seu estudo visava orientar e legalizar empresas
que iniciavam-se no mercado, e tinha como objetivo principal, através de títulos de
vários tipos, levantar capital.

Com a famosa crise de 29, que perdurou pela década seguinte, a gestão financeira voltou-
se para concordatas e a reorganização, liquidez das empresas e regulamentar o
mercado de títulos.

Nas décadas de 40 e 50 a disciplina de administração de finanças seguiu como uma disciplina


de finanças, como matéria descritiva e institucional, mas somente para fins acadêmicos. Na
década de 50 isso mudou.
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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE ENGENHARIA ECONÔMICA.

1.1 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GESTÃO FINANCEIRA.

As empresas começaram a maximizar seus lucros, escolher seus clientes e a melhor utilização
do capital de giro. É aí que surge, com algum risco e muito potencial de renda, a era das
decisões sob empréstimos, financiamento e investimentos. Já na década de 90
a maximização dos valores da empresa se torna o objetivo principal.
Para isso foram criados alguns critérios de remuneração, tais como bônus aos gestores, para
que estes trabalhassem em prol da geração de lucro. Os gestores propunham a compra das
ações de empresas, que gerava uma pressão no mercado com o propósito de maximizar
ganhos através de ferramentas de melhoria contínua(agregar valor através de conceitos de
qualidade e geração de vantagem competitiva).

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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE ENGENHARIA ECONÔMICA.

1.1 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GESTÃO FINANCEIRA.


Até a década de 90 a visão era apenas de aumentar os lucros, hoje todavia, é a
maximização do valor das riquezas e dos proprietários da empresa, visando estabilidade e
controle de caixa pra investimentos futuros.

Exemplo: mercado de valores futuros.

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1.2 – MAS O QUE É GESTÃO FINANCEIRA?

As avaliações, as análises, as decisões e as estratégias relacionadas à captação, manutenção


e administração de recursos econômicos são o que constituem a gestão financeira. Em
outras palavras, gestão financeira é o conjunto de medidas e procedimentos que
visam potencializar os ganhos de uma empresa.

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1.2 – MAS O QUE É GESTÃO FINANCEIRA?
Muita gente acredita que sabe o que é gestão financeira. Porém, na hora de administrar
uma empresa, acaba cometendo erros básicos que podem resultar em diversos problemas.
São muitas as análises que uma empresa precisa fazer e acompanhar para que se saiba
como tirar o melhor proveito dela e evitar alguns erros.

Se você já sabe o que gestão financeira, com certeza já sabe que o dinheiro possui valor no
tempo e possui relação direta com o tipo de gestão que se executa.

“Errar é humano”, você provavelmente já ouviu essa frase.

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ERROS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA

CONFUNDIR FINANÇAS EMPRESARIAIS COM FINANÇAS PESSOAIS

Esse erro é muito comum em pequenas empresas e em empresas familiares. É


de prática que o dono misture o dinheiro pessoal com o dinheiro da empresa, e isso é
extremamente negativo, pois a pessoa acaba não entendendo exatamente o nível de
capital que a empresa está gerando nem a sua rentabilidade. Assim, acaba ocorrendo um
sangramento da empresa. Com a retirada de dinheiro para fatores pessoais, a saúde
financeira da empresa é prejudicada em prol das finanças pessoais.

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ERROS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA

FALTA DE CONTROLE DE ESTOQUE

Ter uma gestão de estoque é fundamental para que as finanças da organização funcionem
de forma correta. O estoque precisa ser visto como dinheiro parado, e dinheiro
parado é fatal para a gestão financeira. Se tenho estoque em excesso, tenho muito
dinheiro parado, assim, o dinheiro parado está perdendo valor. Por outro lado, se tenho
pouco estoque, eu corro risco de perder vendas por falta de produto, e isso também não é
legal nem para a empresa e nem para a gestão financeira. O ideal é encontrar o ponto de
equilíbrio em que não se perde a venda e nem tenha muito dinheiro parado. Não ter esse
tipo de controle é muito comum e bem prejudicial para o negócio.

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ERROS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA

NÃO PROJETAR O FLUXO DE CAIXA

As próprias empresas de médio e grande porte, embora possuam a DRE projetada, em sua
grande maioria não possuem um bom fluxo de caixa projetado. Com isso, a empresa
não consegue entender qual o saldo que vai ter para girar ao longo daquele
período. Além de se projetar uma DRE, também é muito importante se projetar o fluxo de
caixa, pois só assim é possível entender o saldo de capital e entender o saldo acumulado que
a empresa vai encontrar ao longo do tempo.

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ERROS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA

NÃO ELABORAR UM PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Esse erro está relacionado ao planejamento financeiro, ou melhor, à falta dele. Isto é,
viver só com as finanças de curto prazo, ou seja, viver pagando conta,
recebendo conta e fazendo apenas disso a rotina do dia a dia da parte
financeira. Essas finanças de curto prazo são importantes; o problema se dá quando são
feitas sem um plano maior, de médio e longo prazo, sem saber onde se quer chegar, sem ter
uma estratégia financeira de busca de resultados. Esse erro acaba comprometendo os
maiores objetivos da empresa, os objetivos de longo prazo da organização.

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ERROS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA

NÃO SABE CALCULAR O PREÇO DE VENDA


Geralmente, na hora de precificar um produto, os responsáveis não levam em conta o custo
da mercadoria nem o preço da concorrência, e muito menos o valor agregado embutido no
produto. Calcular isso corretamente é necessário para obter o retorno almejado.

Se eu colocar um preço muito baixo, levando em consideração apenas o custo, ou seja,


comprei muito barato, vou vender muito barato, mas sem levar em consideração que a
concorrência está vendendo com um preço mais elevado, o que acontece?

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ERROS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA

NÃO SABE CALCULAR O PREÇO DE VENDA


Nesse cenário, eu estaria perdendo uma oportunidade de ter uma margem financeira de
lucro maior.

Por outro lado, se eu colocar o produto com preço elevado, porque comprei muito caro, por
exemplo, mas a concorrência está vendendo mais barato, eu com certeza vou perder muitas
vendas.

Por isso, é preciso saber calcular o preço de venda ideal, juntando todas essas variáveis: o
custo do produto, o valor agregado que o produto tem, a experiência de consumo que está
sendo proporcionada ao cliente.

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ERROS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA

NÃO ELABORAR UMA FERRAMENTA PADRÃO PARA GERIR AS FINANÇAS

Esse erro ocorre quando cada controle financeiro vem sendo usado em um tipo de planilha
ou ferramenta diferente. Isto é, não se tem uma ferramenta agregadora que faça isso tudo
conversar e ser mostrado de forma mais eficaz.

O que acontece geralmente é que a empresa controla o fluxo de caixa em uma planilha, a
DRE em outra, às vezes uma anotação em Word ou até mesmo em um caderno, e isso tudo
acaba não conversando. E por conta disso, se tem ausência de indicadores relevantes, que
são cruciais para o crescimento da organização.

Pode-se usar a planilha de Excel, não há problemas nisso, na realidade é uma ótima
ferramenta para registrar todos os controles. Mas tem que ser de forma padronizada,
utilizando-a como uma ferramenta padrão para organizar a área de gestão financeira.
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ERROS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA

NÃO SABER GERIR O LUCRO OBTIDO

Muitas organizações obtêm lucro e não sabem o que fazer com esse lucro, não sabem se
reinvestem, se redistribuem, e nem como fazer isso. Esse é um dos erros mais
comuns na gestão financeira. O correto é se analisar para saber onde investir, e então,
fazer um balanceamento perfeito entre o melhor investimento e a melhor fonte de
financiamento, para assim alocar de maneira concisa esse capital.

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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1.3 - PORQUE ESTUDAR A GESTÃO FINANCEIRA É IMPORTANTE? QUAL A UTILIDADE PARA


UM ENGENHEIRO?

A gestão financeira é uma das funções administrativas mais importantes em uma empresa.
Responsável por planejar e controlar o uso dos recursos da organização, a
gestão financeira influencia em todos os setores do empreendimento, pois o
funcionamento de cada um deles depende do orçamento.
É graças à correta aplicação de recursos que as operações conseguem gerar lucro para a
empresa. Fica evidente que a gestão financeira é estratégica. Apesar disso, essa
área, comumente, emperra em barreiras como a dificuldade de estabelecer processos, falhas
analíticas, perda de informação, planejamento ineficaz e erros de apuração.

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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1.3 - PORQUE ESTUDAR A GESTÃO FINANCEIRA É IMPORTANTE? QUAL A UTILIDADE PARA


UM ENGENHEIRO?

Deficiências como essas levam a uma visão distorcida sobre a realidade financeira da
organização, gerando prejuízos ocasionados por fatores como riscos não
gerenciados, baixa competitividade, custos elevados e perda de oportunidades
de negócio.
Para que uma empresa seja bem-sucedida, é importante que ela tenha uma estrutura
administrativa eficiente e alinhada aos propósitos e objetivos do negócio. Mas como se
consegue isso? Por meio do processo organizacional. É ele quem vai direcionar todas as
ações para que as metas sejam alcançadas de forma consistente e contínua.

Podemos descrever processo organizacional como o grupo de funções administrativas que se


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dividem em cinco etapas:
VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1.3 - PORQUE ESTUDAR A GESTÃO FINANCEIRA É IMPORTANTE? QUAL A UTILIDADE PARA


UM ENGENHEIRO?

 Planejamento;
 Direção;
 Comunicação;
 Controle;
Avaliação.

No esquema macro, que contempla a organização como um todo, a gestão financeira


participa de várias fases, sobretudo no planejamento. Isso porque a gestão financeira tem
como objetivo central o gerenciamento dos recursos da empresa.

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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1.3 - PORQUE ESTUDAR A GESTÃO FINANCEIRA É IMPORTANTE? QUAL A UTILIDADE PARA


UM ENGENHEIRO?
Assim, ela é determinante para apontar quais são as limitações de recursos, oportunidades
de investimentos e aferição de resultados obtidos. Todo negócio tem que gerar lucro para
ser sustentável. Mas se não há uma boa gestão desses ganhos, como as operações serão
financiadas?

É preciso, portanto, que a gestão financeira esteja alinhada ao processo


organizacional. Sem ela, a empresa se expõe a riscos econômicos, como o de não obter
(ou preservar) o capital de giro necessário para as operações do negócio, elevar o
comprometimento com dívidas, entre outros.

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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1.4 - OBJETIVOS DA GESTÃO FINANCEIRA.

O processo de tomada de decisão financeira deve começar pela definição, por parte da
empresa, do objetivo a ser perseguido, de forma que o processo de decisão seja totalmente
orientado para a escolha do melhor curso de ação que permita a consecução dos objetivos
pretendidos. O objetivo permite, ainda, avaliar o grau de eficácia das decisões
tomadas em relação aos resultados obtidos.

Atkinson (2011) classifica os objetivos empresariais em primários e secundários:

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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1.4 - OBJETIVOS DA GESTÃO FINANCEIRA.

a) Objetivos primários: Nas empresas privadas é o lucro e a riqueza de seus proprietários.


Nas organizações sem fins lucrativos e governo, são objetivos multidimensionais
geradores de bem estar social.

b) Objetivos secundários: São os meios que levam ao atendimento dos objetivos primários.

 Qualidade, satisfação do cliente, inovação, qualificação de funcionários, posição


competitiva no mercado, produtividade, eficiência, qualidade da administração,
competitividade no mundo globalizado, responsabilidade pública e social da empresa,
responsabilidade ambiental, etc. Os objetivos secundários nada mais são que meios para se
atingir os objetivos primários.
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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1.4 - OBJETIVOS DA GESTÃO FINANCEIRA.

O ponto de partida, portanto, é o retorno exigido pelos proprietários da empresa. Num


sistema de livre empresa em uma economia de mercado, o empresário deve buscar
maximizar sua riqueza, pois ao fazê-lo ele possibilita a realização dos objetivos da sociedade
como um todo.

Desta forma, o propósito de maximização da riqueza (bem estar econômico) dos


proprietários é totalmente coerente com o objetivo da Administração
Financeira: criar valor.

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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1.5 – ANÁLISE FINANCEIRA.

É um processo baseado em um conjunto de técnicas que tem por finalidade a emissão de opinião sobre
desempenho e evolução da situação financeira de uma organização com base em
demonstrações financeiras e informações complementares. Este conjunto possui com base, 3
aspectos principais:

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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

A SUBJETIVIDADE: Que é baseada em um diagnóstico interpretativo de especialista que


norteado em métodos e técnicas de análise, constroem um panorama situacional que
permite a tomada de decisão mediante fatores apresentados.

A INVESTIGATIVA: que visa uma investigação prospectiva do histórico para lançar previsões
baseadas futuras em premissas de comportamento que estejam em conformidade com os
objetivos definidos n plano estratégico.

A DIVERSIDADE de elementos que permitam um olhar mais aprofundado, que permitam


lançar mão de possibilidades que expliquem o comportamento que hora se apresentem
inconteste mas que se apresentam sem suficiência de dados analíticos de análise de
tendências futuras.

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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1.6 – RELAÇÃO ENTRE GESTÃO FINANCEIRA E ENGENHARIA ECONÔMICA.

A gestão financeira constitui-se de um conjunto de ações e procedimentos administrativos


que envolvem planejar, analisar e controlar as atividades financeiras de uma empresa. É
tudo aquilo que se refere a investimentos, despesas - fixas e variáveis -, lucros,
empréstimos, financiamentos e valor patrimonial da empresa. Essas ações são
vitais para que uma organização obtenha bons resultados, pois permite estabelecer metas,
estipular prazos e analisar se os resultados estão de acordo com o que estava planejado
pela organização. Somente a partir da análise dos indicadores financeiros de uma empresa
é possível entender para onde a empresa está indo, se você deve continuar nesse caminho
ou tomar medidas para que os resultados melhorem.

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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1.6 – RELAÇÃO ENTRE GESTÃO FINANCEIRA E ENGENHARIA ECONÔMICA.

Já a teoria econômica é a ciência social que estuda administração dos recursos escassos
entre usos e fins alternativos. Em economia tudo se resume a uma restrição quase física, a
lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços com os recursos escassos
disponíveis.
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VAMOS RETOMAR CONCEITOS?

1.6 – RELAÇÃO ENTRE GESTÃO FINANCEIRA E ENGENHARIA ECONÔMICA.

A relação entre esses conceitos parte da premissa de que os fatores que regem a eficiência e eficácia
de uma organização são mensuráveis e podem ser utilizados para que se delineie panoramas
favoráveis à tomada de decisão. Todavia, esses aspectos assumem forma ponderável ou não, ou seja, parte da
premissa de que uma vez limitados, os recursos devem ser geridos de forma a atender o máximo das
necessidades e desejos da sociedade. Para isso, se deve lançar mãos de ferramentas e estratégias que
permitam esse dimensionamento. Essas dimensões envolvem os seguintes elementos: fluxo de caixa,
financeiro, tempos e taxas de juros.

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EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO
1) O QUE É GESTÃO FINANCEIRA?
2) QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS RELACIONADOS À GESTÃO
FINANCEIRA?
3) PORQUE É TÃO IMPORTANTE PROJETAR O FLUXO DE CAIXA?
4) QUAL A RELAÇÃO ENTRE ENGENHARIA ECONOMICA E GESTÃO
FINANCEIRA?
5) QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DA GESTÃO FINANCEIRA?
6) O QUE COMPÕE OS OBJETIVOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS DE
UMA BOA GESTÃO FINANCEIRA NA ORGANIZAÇÃO?
7) O QUE É ANÁLISE FINANCEIRA?
8) QUAIS SÃO OS ASPECTOS QUE COMPÕE É ANÁLISE FINANCEIRA?
9) COM BASE NO QUE FOI ESTUDADO, COMENTE QUAL A MAIOR
CONTRIBUIÇÃO QUE UM ENGENHEIRO PODE PROPORCIONAR
ATIVIDADES
PARA A GESTÃO FINANCEIRA? AVALIATIVAS
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GLOSSÁRIO

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ERROS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA

FLUXO DE CAIXA
No início, quando uma empresa está começando suas atividades, geralmente ela consiste
apenas em pagar e receber suas contas, mas conforme vai crescendo e aumento seu porte,
para que não haja um crescimento de forma desordenada, o controle financeiro, através do
Fluxo de Caixa Diário, torna-se importante.

Nos dias atuais, com a globalização e um mercado cada vez mais competitivo, o fluxo de
caixa diário tornou-se uma importante ferramenta para a empresa suprir suas necessidades
de manter suas finanças equilibradas, podendo assim planejar o futuro da empresa, fazer
investimentos e manter-se no mercado.

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MATEMÁTICA FINANCEIRA

2.11 - FLUXO DE CAIXA. O QUE É E PARA QUE SERVE?

O fluxo de caixa é uma ferramenta que possibilita o registro de todas as transações


financeiras de um negócio. É por meio dele que as empresas podem acompanhar os
pagamentos e recebimentos em curto, médio e longo prazo e estabelecer previsões, ou
seja: é um importante elemento de gestão e de planejamento do dia a dia.

Qualquer empresa, nos seus mais diversos portes e segmentos, deve adotar o fluxo de
caixa diariamente. O empreendedor apenas poderá saber se seu negócio está
financeiramente saudável se mantiver um controle eficaz do fluxo de dinheiro que entra e
que sai – e, evidentemente, manterá as contas em dia, ficando livre de credores e juros
altíssimos.

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MATEMÁTICA FINANCEIRA

2.11 - FLUXO DE CAIXA. O QUE É E PARA QUE SERVE?


Com o Fluxo de Caixa o gestor consegue acompanhar as flutuações das movimentações
financeiras ao longo do tempo e tomar a melhor decisão com o dinheiro da empresa.
Diante disso, o empreendedor poderá saber se:

 Vai sobrar ou faltar dinheiro futuramente;

 É possível dar um maior prazo de pagamento aos clientes sem comprometer as


atividades operacionais da empresa;

 É preciso negociar um maior prazo com os fornecedores em um determinado


período que não terá entrada de recursos em caixa;

 É preciso financiar as atividades através de empréstimos e/ou financiamentos.


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MATEMÁTICA FINANCEIRA

2.11 - FLUXO DE CAIXA. O QUE É E PARA QUE SERVE?

Sem um bom Fluxo de Caixa fica muito difícil o empreendedor saber o quanto tem de
saldo disponível e o quanto de capital de giro necessita para manter as operações do dia
a dia funcionando: para aplicação ou mesmo para eventuais gastos.

Ao elaborar o Fluxo de Caixa, deverão ser registrados todos os recebimentos (vendas à


vista ou à prazo, entre outros recebimentos) e todos os pagamentos (compras à vista,
pagamentos de despesas, dentre outros pagamentos), tanto aqueles previstos para o
dia, para a semana e até para o mês, caso essas compras e pagamentos tenham sido
parcelados.

EXEMPLO DE FLUXO DE CAIXA DIÁRIO

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

 OLIVEIRA, J.A. Nascimento., Engenharia Econômica: Uma Abordagem às Decisões de Investimento, volume ,
Editora McGraw-Hill, edição, (1982) .

 NEVES, César das., Análise de Investimentos, volume , Editora Zahar Editora, edição, (1982).

 PAMPLONA, E.O e MONTEVECHI, J.A.B., Engenharia Econômica I, volume , Editora Unifei, Apostila, edição,
(2006) Página 1/3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA - - - Em
Conferência.

 4 HIRSCHFELD, Henrique., Engenharia Econômica e Análise de Custos, volume , Editora Atlas, edição, (1992)
5 GRANT, Eugene et alli., Principles of Engineering Economy, volume , Editora Ronald Press, edição, (1976).

 LELAND Blank, TARQUIN, Anthony., Engenharia Econômica. São Paulo: McGrawHill. 2008, sexta edição.

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BIBLIOGRAFIA AUXILIAR

 CASAROTTO FILHO, Nelson, KOPITTKE, Bruno H., Análise de Investimentos, volume , Editora Atlas, edição,
(2000).
 DE FARO, Clóvis., Matemática Financeira, volume , Editora Atlas, edição, (1982).

 BUARQUE, Cristovam., Avaliação Econômica de Projetos, volume , Editora Editora Campus, edição, (1984)
 CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos Fluxos de Caixa: Uma ferramenta indispensável para administrar
sua empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

 GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 9 ed. São Paulo: Harbra, 2002.

 KEYNES, John Maynard. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. São Paulo: Atlas, 1982.

 GROPPELLI, A. A; NIKBAKHT, Ehsan. Administração Financeira. São Paulo: Saraiva, 1999.

 SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração Financeira da Pequena e Média Empresa. São Paulo: Atlas, 2001.

 SILVA, José Pereira. Análise Financeira das Empresas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
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BIBLIOGRAFIA AUXILIAR

 CASAROTTO FILHO, Nelson, KOPITTKE, Bruno H., Análise de Investimentos, volume , Editora Atlas, edição,
(2000).
 DE FARO, Clóvis., Matemática Financeira, volume , Editora Atlas, edição, (1982).

 BUARQUE, Cristovam., Avaliação Econômica de Projetos, volume , Editora Editora Campus, edição, (1984)

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