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História

Diferentes contextos teóricos em que os termos língua e linguagem foram empregados:

 Gramática - para Pedro Rombo é: o conhecimento do vocabulário e sua classificação em partes do discurso; as
categorias gramaticais que nos dão as variações possíveis para uma palavra; e a sintaxe.
 O termo morfologia não era conhecido pelos gramáticos Greco-latinos
 O estudo é feito por meio de paradigmas, não se estuda, na idade média, a constituição interna da palavra
 Somente por volta do século XVI iniciam-se estudos ligados à estrutura interna da palavra
 Somente no século XIX a palavra foi utilizada como termo lingüístico, englobando a flexão e a derivação
 O termo morfologia só começa a ser utilizado por volta do século XIX
 A morfologia desenvolve-se como o estudo histórico que resolveria segundo Max Muller, “o velho enigma do mundo
acerca da origem da linguagem”
 O estudo da palavra permanece central, mas sua estrutura interna passa a despertar interesse
 A noção de raiz torna-se central, porque permite estabelecer o estágio de evolução que as línguas se encontram
 O estruturalismo, encabeçado por Saussure trouxe uma nova visão para esse tipo de estudo, a língua é vista como
um sistema, dentro dos limites de uma comunidade lingüística
 A comunicação entre os membros de uma comunidade se faz porque eles conseguem relacionar sequências sonoras
a significados, tendo como representante o morfema
 Morfema = unidade mínima de som e significado
 Morfema torna-se a unidade básica da morfologia e da sintaxe (segundo Gleason Jr. O estudo gramatical é voltado
para os morfemas e seus arranjos)
 Alguns lingüistas da época consideram a morfologia como “a gramática interna das palavras”, e a sintaxe como o
estudo “sua gramática externa e das sequências de palavras”
 Morfologia estruturalista
o Americana - período áureo décadas de 40 e 50, publicação de Readings in linguistics I, organizada por Martin Joos
o No Brasil – em 1942, Princípios de Linguística Geral, Mattoso Câmara (destaca-se ainda Problemas de lingüística
descritiva e Estrutura da língua portuguesa, como manuais que tem como finalidade a descrição sincrônica das
estruturas fonológicas e morfológicas do português)
 Na década de 70 desenvolveram-se estudos de morfologia derivacional, numa abordagem gerativa, destacando-se
estudos de Jackendoff e Aronoff
 Em 1980, no Brasil, Margarida Basílio, publicou Estruturas lexicais do português: uma abordagem gerativa

Gramática clássica
 Dividia-se em: flexão, derivação e sintaxe
 A palavra era considerada a unidade mínima central, modelo “palavra-e-paradigma”
 As palavras apresentavam flexões, variações acidentais
 As palavras eram classificadas de acordo com as variações acidentais
 Segundo Pedro Rombo, gramática é conhecimento do vocábulo e sua classificação em partes do discurso, categorias
gramaticais que nos dão as variações possíveis para uma palavra, e sintaxe
Conceitos

 Morfologia (Laroca)
 Discute-se sua autonomia como disciplina distinta da sintaxe
 Alguns lingüistas chamam de morfossintaxe, privilegiando as inter-relações entre o nível morfológico e sintático
 Saussure diz: “morfologia não tem um objeto real e autônomo”
 Mattoso, refuta Saussure, valendo-se da noção de relação associativa ou paradigmática,
 Nida diz: “Nenhuma parte da língua pode ser descrita adequadamente sem referencia a todas as outras partes”,
define morfologia como, “estudo dos morfemas e seus arranjos na formação de palavras”
 Segundo Matthews, “morfologia é o ramo da linguística que trata da forma das palavras em diferentes usos e
construções”
 Para Leonor Cabral morfologia é “parte da gramática que descreve as unidades mínimas de significado, sua
distribuição, variantes e classificação, conforme as estruturas onde ocorrem, a ordem que ocupam, os processos na
formação de palavras e suas classes”

 Os lingüistas dividem a morfologia, em:


o Morfologia flexional (ou gramatical) - estuda as relações entre as diferentes formas de uma mesma palavra, um
paradigma. Os termos são selecionados, em geral, pela gramática.
o Morfologia lexical (ou derivacional) – trata da estrutura da palavra e de seus processos de formação, relação entre
paradigmas diferentes. A diferença é estabelecida no léxico, dicionário.

 Critérios para distinção:


a. Obrigatoriedade (e consequentemente previsibilidade)
Flexão – óbvia
Derivação – opcional
b. Generalidade (produtividade x semiprodutividade)
Flexão – geral quanto à aplicabilidade (concordância)
Derivação – há restrições quanto a aplicabilidade (podem ocorrer: problemas de extensão de sentido, lacunas, rejeição
de uma forma derivada)
c. Estabilidade semântica
Flexão – estabilidade semântica
Derivação – podem ocorrer extensão de sentido
d. Grau de relevância semântica
Flexão – não muda o significado da palavra
Derivação – afeta semanticamente o significado da base
e. Mudança de classe gramatical
Flexão – não muda a classe gramatical
Derivação – pode ou não mudar a classe gramatical

 Forma, função e sentido (Macambira)


 Forma – um ou mais fonemas providos de significação.
Carreter “aspecto sob o qual se nos apresenta um elemento lingüístico, abstraindo-se-lhe a função e o sentido”
Saussure “as formas e as funções são solidárias e, para não dizer impossível, seria difícil separá-las”.... “na língua
não se pode isolar o som da ideia, nem a ideia do som”
A classificação das palavras deve basear-se primeiramente na forma (flexão ou derivação)
 Função – critério sintático, a palavra é estudada em grupo, com funções inter-relacionadas que constituem um todo
interdependente.
 Sentido - para Bloch e Trager “o emprego sintático das palavras é tão vasto, e muitas vezes tão variado, que se torna
muito difícil determinar as ocorrências mais significantes em que se basear”. Nem todos autores incluem o critério
semântico na descrição das categorias gramaticais. Macambira “a significação deve ser usada como simples ponto de
referencia, somente para fazer oposição igual diferente, e não para conceituar esta ou aquela palavra ... só
excepcionalmente e com muita cautela, é que ousamos socorrer-nos do critério semântico como elemento
classificatório.”

 Sistema aberto e sistema fechado (Macambira)


 Sistema aberto – o número de palavras é ilimitado e tende a correr no decorrer do tempo, pertencem a ele:
substantivo, adjetivo, verbo e advérbio nominal.
SEMANTEMA para Vendryes/ LEXEMA para outros como Cantineau e Martinet é
forma lingüística de sentido lexical, chamada lexical por constituir a parte maior e mais importante do lexico)

 Sistema fechado – o número de palavras não tende a crescer, pertencem a ele: artigo, numeral, pronome, advérbio
pronominal, preposição, conjunção e interjeição.
MORFEMA para Vendryes é
forma lingüística de sentido gramatical, assim chamada por ser funcional e instrumental, interessando particularmente ao
domínio da gramática

**MONEMA termo genérico, abrange Morfema e Semantema, empregado por Martinet


 Léxico e língua (Basílio)
 Língua existe para que haja comunicação, seu objeto é o mundo e suas relações, é simultaneamente um sistema de
classificação e de comunicação
 Léxico está ligado à dupla função da língua, categoriza as coisas sobre as quais queremos nos comunicar,
fornecendo unidades de designação, as palavras, que são utilizadas na construção dos enunciados
o o léxico é dinâmico
o não é apenas um conjunto de palavras
o apresenta estruturas a serem utilizadas em sua expansão, os processos de formação de palavras
o PFP – permitem a formação ou aquisição de novas palavras

 Léxico externo e léxico mental (Basílio)


 Léxico externo – conjunto de palavras de uma língua
 Léxico interno (ou mental) – corresponde ao conhecimento de padrões gerais de estruturação, que permitem a
interpretação ou produção de novas formas.

 Processo de Formação de Palavras (Basílio)


 Não é apenas o aumento do número de símbolos
 São fórmulas padronizadas de construção de novas palavras a partir de material já existente no léxico
 Seu potencial de atuação não é igual à formação concreta de novos itens, divide-se em léxico virtual e léxico real:
o Léxico virtual - (o léxico mental o é em grande parte) conjunto de padrões que determinam as construções lexicais
possíveis e sua interpretação, mas a concretização só se realiza em caso de necessidade
o Léxico real – conjunto de palavras da língua

 O vocábulo em português (Câmara)


 Vocábulo
o na escrita – conjunto de letras que fica entre dois espaços em branco, tem em vista o vocábulo mórfico ou formal
o na língua oral (apesar da correspondência, as entidades abaixo não coincidem sempre e rigorosamente)
 vocábulo fonológico – uma divisão espontânea na cadeia da emissão vocal
 vocábulo formal ou mórfico – quando um segmento fônico se individualiza em função de um significado
específico que lhe é atribuído na língua (é a unidade a que se chega quando não é possível nova divisão em
duas ou mais formas livres), só pode ter variação na sua parte final
 VOCÁBULO FONOLÓGICO
o Grupo de força
o Depende da força de emissão de suas sílabas, o acento
 Sílaba tônica – 3
 Silabas átonas – pretônica 1 / postônicas e átonas finais 0
Obs.: No grupo de força só a sílaba tônica do último vocábulo fonológico mantém o acento máximo 3. A de cada um dos
vocábulos precedentes fica com acento mais acentuado, que podemos indicar por 2.
Não utiliza-se hífen quando há partículas átonas que tem a debilidade 1 e constituem unidade fonológica com o vocábulo
seguinte, mas é utilizado quando a ligação é com o vocábulo mórfico precedente.

 GRUPO DE FORÇA
o Ausência de fronteiras
a. C# liga-se a #V (ex.: mar alto / maraltu)
b. V# sofre crase com #V, quando o mesmo fonema (ex.: rosa amada / rozamada)
c. V# ditonga-se com #V, quando fonemas distintos (ex.: grande homem / graNdyomeN)
o Fronteiras marcadas
a. V# (tônica) não sofre crase com #V (ex.: má atenção / maateNsawN)
b. /e/# (tônico) /a/ ou /o,u/ mantêm-se hiatos desfeitos nos vocábulos por intercalação de /y/ (ex.: veia azul /
veyazul/, mas vê azul /veazul/)
c. C#C geminações (ausente no interior do vocábulo) (ex.: paz sólida /passolida/ e pá sólida /pasolida/)
Obs.: a verdadeira marca de delimitação vocabular é a pauta prosódica

 Critério para definir unidade vocabular mórfica (Bloomfield), as unidades formais são:
o Formas livres – quando constituem uma sequência que pode funcionar isoladamente como comunicação
suficiente
o Formas presas – que só funcionam ligadas a outras
o Formas dependentes – abrange as partículas proclíticas e enclíticas

 VOCÁBULO MÓRFICO, constará de...


o Uma forma livre indivisível (luz)
o Duas ou mais formas presas (im-pre-vis-ível)
o Uma forma livre e uma ou mais formas presas (in-feliz)

 Vocábulo...
o Composto por justaposição – um vocábulo formal constituído de dois vocábulos fonológicos, está no âmbito
fonológico posto em relação com o mórfico (ex.: guarda chuva / gwardas’uva)
o Locução – é o uso sistemático como unidade formal de dois vocábulos mórficos constituem um só vocábulo
fonológico, refere-se ao plano mórfico (ex.: fala-se, de repente, às vezes, chapéu de sol, tenho de sair)
Obs: Aglutinação – passagem de dóis vocábulos a um único, todos os vocábulos constituídos de formas presas ou de
uma forma livre combinada com formas presas podem representar aglutinação. / Prefixação – processo para criar
novos vocábulos formais, composição,

 Palavra, vocábulo e lexema (Laroca)


 Palavra
o Seu conceito é de consciência intuitiva
o “fala holofrástica”, palavras que representam sentenças
o Não há uma definição generalizada e universal para a palavra

o Na escrita – sequências gráficas que representam signos da língua e que ocorram precedidas e seguidas de
espaço ou pontuação
o No nível fonológico – (vocábulo fonológico) corresponde a uma divisão fonológica intermediária entre a sílaba e
o grupo de força (ver Câmara)
o Do ponto de vista lexical – palavra léxica ou lexema (Matthews), uma entidade abstrata uma unidade básica do
léxico.
o Do ponto de vista morfológico ou gramatical – as palavras seriam as representações concretas dos lexemas,
quer flexionados ou não

 Lexema - são unidades léxicas abstratas que representam determinado paradigma


o Constituem entrada de dicionário e podem ser: simples, compostos, derivados
o Bidermam chama Lexicalização, os lexemas que não são considerados oficialmente compostos (ex.: conta
corrente, pão de forma, leite em pó)
o As manifestações lingüísticas dos lexemas são identificadas através de critérios morfossintáticos:
 Princípio da coesão interna – diz-se da impossibilidade de inserir uma outra forma entre elementos que formam
uma palavra
 Princípio da permutação – refere-se mobilidade da palavra dentro da frase
Andrados: “a separabilidade da palavras corresponde logicamente a inseparabilidade os elementos que a compõem, à
qual se acrescenta uma ordem fixa”

 Dissecando a palavra (Basílio)


A palavra por vários ângulos:
 Palavra gráfica – sequência de caracteres que aparece entre espaços e/ou pontuação e que corresponde a uma
sequência de sons que formam uma palavra na língua

 Palavra e dicionário – são aquelas que aparecem listadas nos dicionários, mas nesse caso ocorreria defasagem e
desatualização

 Palavra estrutural – é uma construção que se estrutura de uma maneira específica, não permitindo mudança de
posição ou interferência de outros elementos

 A palavra e suas flexões – palavra é vista como uma unidade que compõe o enunciado, e unidade estrutural que
congrega diversas forma

 Palavra, vocábulo e lexema


o Palavra – unidade lexical e unidade formal
o Lexema – unidade lexical (ex.: PEGAR)
o Vocábulo – unidade formal, diferentes formas flexionadas (ex.: pegei, pego, pegamos)
 Vocábulos gramaticais – aqueles que não apresentam significado lexical, por isso não são considerados
lexemas (preposições, conjunções, verbos auxiliares, etc)

 Palavra, homonímia e polissemia


o Palavra – unidade de significação
o Polissemia – significados relacionados de uma mesma palavra
o Homonímia – significados diferentes de uma mesma palavra

 Palavra fonológica – uma sequência fônica que ocorre entre pausas potenciais, o vocábulo fonológico

 Clíticos – unidades átonas que se agregam a uma palavra fonologicamente, sem fazer parte dela do ponto de vista
morfológico

 Locuções – sequência de palavras do ponto de vista gráfico, que apresentam unidade de significado e uso,
morfologicamente unificadas ( de manhã, a pé, etc)

 Forma livre, presa e dependente


o Forma livre – aquela que por si só constitui em enunciado
 Forma livre mínima – a palavra, aquela que não pode ser subdividida em formas livres
 Forma livre – a frase
o Forma presa – que só pode ocorrer em conjunto com outra
o Forma dependente – (Câmara) aquela que depende de outra para ocorrer, mas não está concretamente soldada
à forma da qual depende

 Morfemas, Morfe e Alomorfe (Laroca)


 Morfema – unidade estrutural básica da morfologia, mas não pode ser definido com exatidão
o Bloomfield – uma forma significativa recorrente mínima
“um forma (significativo) recorrente que não pode, por sua vez, se analisada novamente em formas (significativas)
recorrente menores”
“uma forma lingüística que não apresenta semelhança fonético-semântico com nenhuma outra” (Saussure – na
língua tudo é oposição)
o Gleason – “um morfema é o elemento mínimo de expressão que apresenta uma relação direta com qualquer
elemento do sistema do conteúdo”
o Lyons – “os morfemas não unidades mínimas de análise gramatical” ... “não há nada na definição de morfema que
implique que ele deva ser sempre um elemento identificável da palavra da qual é um constituinte”
o Matthews – “o morfema é um conceito abstrato (não é para ser identificado com coisa alguma do nível fonológico)”

 Morfe – segmento mínimo significativo que representa um dado morfema


o Lyons – “como todas as unidades gramaticais, o morfema é um elemento de forma ligado arbitrariamente à sua
realização no nível fonológico ou ortográfico da língua” (Saussure – forma e substancia )
o Representa-se o morfema = entre { } ou em CAIXA ALTA ( o sinal ~ quer dizer ‘ou’)

 Alomorfia – é a propriedade de um morfema ser representado por vários morfes denominado Alomorfes,
Alomorfes, são morfes alternantes que representam o mesmo morfema em contextos diferentes, sua ocorrência
desse pode ser:
o Fonologicamente condicionada -
o Morfologicamente condicionada – sua escolha depende do morfema particular como qual ele combina

 Tipos de morfes e morfemas – duas grandes classes de morfemas, raiz e afixos que se representam por morfes que
tem uma distribuição própria

o Morfes raízes – constituem o núcleo mínimo de uma construção morfológica, o qual pode ser livre ou preso
Basílio “raiz é um morfema que pode, por si só, constituir a base de uma palavra”

o Morfes afixos – representados por morfes presos que podem ocorrer precedendo ou seguindo o morfe raiz,
prefixos ou sufixos.
 Prefixo – tem função de forma novas palavras, operando no processo lexical de derivação
 Sufixos – apresentam tripla função
o Classificatória – exercida pelo morfe tradicionalmente denominado ‘vogal temática’, formando o ‘tema’
o Derivacional – morfemas lexicais que formam novas palavras a partir de outras, podendo ou não mudar-lhe
a classe gramatical
o Flexional – morfes que expressam determinadas categorias gramaticais

o Morfemas aditivos, subtrativos, zero, cumulativos, superpostos e substitutivos


 Aditivos – expressa-se por uma adição de morfes (in+feliz+mente, gat+a+s)
 Subtrativo – opera através da supressão de um segmento (órfãø órfã, cantas canta)
 Zero – quando não se faz representar por nenhum morfe, na sua oposição com um morfema aditivo ( carroø
carros, cantaømos cantávamos)
 Cumulativo – quando seu morfe representa dois ou mais morfemas amalgamados ou fundidos (cantávamos)
 Superposto - quando, não possuindo um morfe correspondente, superpõe-se ao morfe vizinho,
sobrecarregando-o de informação gramatical (canto, cantei)
 Substitutivos – constitui-se de um processo de substituição ou alternância de vogais no morfe raiz, também
chamados replacivos, (fiz fez, tive teve)

 A definição clássica de morfema (Rosa)


 Morfema – (ver Bloomfied) é um signo mínimo
 Morfologia – é o estudo dos morfemas e seus arranjos
 Tipos de morfemas:
o Morfema aditivo – são os radicais e os afixos, a raiz ou radical primário é o elemento mínimo de significado lexical.
Pode ser ampliado por derivação, composição. Infixos inserem-se por completo no interior de uma raiz, tornando-
a descontínua. Afixo descontínuo, circunfixo.
o Morfema reduplicativo – focalizado não como um afixo com formas bastante variáveis, mas como uma modificação
na raiz, que consiste na repetição de toda ela ou de parte dela.
o Morfema alternativo – consiste na mudança da estrutura fônica da raiz, seja por alternância da qualidade ou
quantidade das vogais, de consoantes, de acento ou de tom
o Morfema zero – é de naturezas diferente, sua postulação não é aceito por todos os lingüistas
o Morfema subtrativo – consiste num radical que perde fonemas para expressão de um dado traço gramatical
 Morfe – uma sequência fônica a que é possível atribuir significado e que será posteriormente classificado num
morfema
 Alomorfia – configurações que um morfema pode tomar
 Morfotática – estuda a distribuição dos morfemas, considera: formas, ordem (linear), construções e hierarquia de
constituintes

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