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Pedimos ao parecerista que leve em conta que, em se tratando de uma revista que recebe
com freqüência colaborações enviadas por estudantes de pós-graduação, alguns dos
autores ainda estão em processo de formação intelectual. Mesmo no caso dos que não
estão, a submissão de um artigo a uma revista sempre representa exposição e
disponibilidade para o diálogo intelectual. Por isso, a Revista Proa espera que os
pareceres evitem, na medida do possível, juízos de valor e excessos de adjetivos e
procurem ressaltar, tanto os aspectos negativos, como os positivos em cada texto.
Não. O título não contempla o alcance do artigo que não se contenta em tratar da
figura dos hôxwa na Festa da Batata. Sugere-se que o autor repense este título
incorporando a ideia de alteridade e o contato com artistas urbanos.
Sim. O artigo não possui uma introdução adequada. É preciso incluir informações que
apresentem ao leitor as principais questões a serem trabalhadas e o caminho pelo
qual percorrerá o texto. Na verdade, sugere-se a reformulação e ampliação do
parágrafo que inicia “Krahô é um povo indígena (...)” para o texto ser introduzido de
maneira mais completa.
Não.
Sim. Mas é necessário fazer uma revisão dos títulos citados para ver se todos constam
na bibliografia.
Sim.
- Sugere-se revisar o modo como introduz o resumo e também como inicia o texto
com “A seguir...”. Geralmente o “a seguir” é usado para dar prosseguimento a um
texto ou ideia que já foi apresentado e soa estranho iniciar uma reflexão com esta
expressão.
- 1º. Parágrafo do texto – rever o que quis dizer com “prerrogativa ritual”. Em todas
as outras ocorrências da palavra “prerrogativa” o autor se refere a direitos no âmbito
ritual que conferem prestígio aos hôxwa , mas aqui não aparece com este sentido
explícito. Talvez seja o caso apenas de falar em “ritual da etnia krahô”, pois a
palavra “prerrogativa” aqui dificulta a compreensão.
- 1º. Parágrafo da seção: “Da festa mítica e da festa ritual” inserir recuo de
parágrafo.
- 3º. Parágrafo da seção: “Da festa mítica e da festa ritual” explicar o que entende
por predação, com referência ou nota de rodapé pois não falou anteriormente e não
explica adiante. Embora a ideia de predação seja bastante conhecida pelos
etnólogos, não é dado que o público mais ampliado da revista saberá do que se trata.
-1°. Parágrafo da seção: “Um corpo da festa ritual ao palco”, revisar a parte abaixo
que está sem sentido:
“Tanto que as fronteiras da cultura krahô são marcadas muitas vezes pela assimilação
dos elementos minimamente semelhantes entre o interior e o exterior da cultura do
que pela afirmação da diferença – essa já declarada e afirmada no próprio discurso
que reconhece as partes interna e externa”.
-3°. Parágrafo da seção: “Um corpo da festa ritual ao palco”, revisar a parte abaixo
que está sem sentido (falta complemento à frase):
“O termo “representação”, entendido como o conjunto de ações físicas e vocais
ligadas entre si com a intenção de que o espectador identifique o que deve ser
comunicado, ou uma mimese, não a reprodução exata, mas a captura e reprodução
da afecção de “um corpo físico vivo” que chama a atenção do espectador, segundo
Ferracini (1998, 200), e seus movimentos e capacidade de manipulação do tempo e
do espaço, como apontado por Lepecki (2011).”
- Último parágrafo da seção: “Um corpo da festa ritual ao palco”, corrigir “outras
questões antropológicos”.
- Sugestão: Na seção: “A festa ritual pela onomástica, pelo mito e pelo corpo” pode
ser produtivo trabalhar também com a definição de mímesis de Taussig, que está no
livro Mymesis and Alterity. A obra é citada no texto, mas para falar da figura do
trickster.
( ) Favorável