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Tradução do texto 05 da aula de Fundamentos das Ciências e Tecnologias Ambientais

CRESCENTES IMPACTOS DO USO DA TERRA SOBRE A


BIODIVERSIDADE E SEQÜESTRO DE CARBONO
IMPULSIONADO PELO CRESCIMENTO POPULACIONAL E
ECONÔMICO

RESUMO: Espera-se que as perdas da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos,


impulsionadas pela mudança no uso da terra, se intensifiquem com a crescente e mais
rica população mundial que exige mais produtos agrícolas e florestais, e as teleconexões
na economia global reforçam a responsabilidade ambiental remota. Ao combinar
modelos biofísicos e econômicos globais, mostramos que, entre os anos 2000 e 2011, a
população global e o crescimento econômico resultaram em um aumento dos impactos
totais sobre a diversidade de aves e sequestro de carbono globalmente, apesar da
redução dos impactos do uso da terra por unidade de produto interno bruto (PIB). As
exceções foram América do Norte e Europa Ocidental, onde houve uma redução dos
impactos florestais e agropecuários sobre a natureza, acentuada pela crise financeira de
2007-2008. Perdas na biodiversidade ocorreram predominantemente na América
Central e do Sul, África e Ásia com o comércio internacional como importante e
crescente impulsionador. Em 2011, os impactos da biodiversidade de 33% da América
Central e do Sul e 26% da África foram impulsionados pelo consumo em outras regiões
do mundo. No geral, a pecuária é o principal impulsionador da perda de biodiversidade,
mas a produção de sementes oleaginosas apresentou o maior aumento nos impactos da
biodiversidade. As atividades florestais exerceram o mais alto impacto no sequestro de
carbono, e também mostrou o maior aumento no período de 2000-2011. Nossos
resultados sugerem que para enfrentar a crise da biodiversidade, os governos devem
adotar uma abordagem equitativa que reconheça a responsabilidade remota e promova
uma mudança no desenvolvimento econômico para atividades com menor impacto na
biodiversidade.

INTRODUÇÃO

As atividades de agricultura e silvicultura são os principais impulsionadores da


perda de integridade e degradação do ecossistema 1 - 3 . O crescimento populacional e
desenvolvimento econômico continuarão a aumentar a demanda por produtos agrícolas
e florestais, podendo deslocar padrões de consumo para produtos com maior impacto
ambiental. 1 , 4 Se não forem controlados as demandas, esses fortes impulsionadores
causará pressões mais altas sobre a biodiversidade e os ecossistemas e bem-estar futuro
ficará em risco. 5 Garantir a produção sustentável e padrões de consumo, dissociando o
crescimento econômico do uso dos recursos naturais e impactos ambientais, é
fundamental para desenvolvimento sustentável 6 No entanto, as teleconexões entre o
mundo e regiões através do comércio internacional levam a um aumento entre produção
e consumo, resultando em complexas inter-relações causais, dificultando análises
diretas e resultando em desafios de governança 2 , 7 - 12 . Neste estudo analisamos
sistematicamente os impactos globais das atividades de agricultura e silvicultura sobre a
biodiversidade e um serviço ecossistêmico chave, o sequestro do carbono atmosférico
nos ecossistemas, tomando como base essas interligações produção-consumo. Nós
quantificamos a magnitude e dinâmica dessas pressões da agricultura, silvicultura e
consumo de produtos de biomassa entre 2000 e 2011 e analisamos o papel dos fatores
subjacentes, como o crescimento populacional, desenvolvimento econômico e progresso
tecnológico.
Avaliar os impactos das atividades socioeconômicas sobre a biodiversidade e os
serviços ecossistêmicos é complexo devido à sua natural multidimensão 13 , 14 ; este
trabalho abrange uma dimensão da biodiversidade e um serviço ecossistêmico. Para
avaliar os impactos da biodiversidade, focamos na riqueza de espécies de aves, que é o
grupo de espécies com melhor caraterização em termos de respostas a atividades de uso
da terra. 2 Estimamos, para cada ano, iminentes extinções de aves (isto é, número de
espécies que podem ser extintas se as atividades de uso da terra forem mantidas em
longo prazo) com base no número de espécies de aves endêmicas (típicas) em cada
região biogeográfica (Métodos e Tabelas Suplementares 1-3) e a quantidade e o tipo de
terra usada para agricultura e atividades florestais em cada país ou região (Métodos e
Figos Suplementares 1 e 2). Calculamos duas estimativas para o impactos na
biodiversidade devido às incertezas associadas às informações espaciais (dimensões)
das atividades florestais. As estimativas não-conservadoras são quantificadas para uma
estimativa do limite superior das áreas de silvicultura, enquanto as estimativas
conservadoras assumem uma área menor de atividades florestais, considerando os
volumes de colheita de biomassa e tempo (período) típico de rotação de florestas
manejadas (consulte Métodos).
Neste artigo, nos referimos às estimativas conservadoras, salvo indicação
explícita em contrário. Para avaliar os impactos nos serviços ecossistêmicos, focamos
sobre o sequestro líquido de carbono, um serviço ecossistêmico chave para mitigação da
mudança climática15 . Estimamos o sequestro de carbono da biomassa perdidos a cada
ano, calculando o potencial adicional de carbono que seria seqüestrado se o uso atual da
terra cessasse e fosse permitida a regressão natural da vegetação (Tabelas
Suplementares 4 e 5). Usamos o impacto, o crescimento populacional, o
desenvolvimento econômico e progresso tecnológico (IPAT) 16 para estudar o papel de
impulsionadores socioeconômicos indiretos (crescimento populacional desenvolvimento
tecnológico e desenvolvimento) sobre biodiversidade e perdas nos serviços do
ecossistema. Para quantificar os impulsionadores de consumo ligamos dois indicadores
de impacto a um sistema de entrada e saída multirregional (MRIO) baseado no modelo
EXIOBASE 3, uma nova série temporal de tabelas MRIO (ver Métodos) 17 .

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Globalmente, entre 2000 e 2011 encontramos crescentes impactos de


agricultura e silvicultura sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos; o número de
espécies de aves em extinção iminente devido ao uso da terra aumentaram 3% em
nossas estimativas não-conservadoras (de 118 121 (Tabelas Suplementares 6 e 7) e 7%
em nossas estimativas conservadoras (de 69 a 74, Tabelas Suplementares 2 e 3), e a
quantidade de sequestro de carbono perdido aumentou 6% (de 3,2 GtC por ano para 3,4
GtC por ano, Tabelas Suplementares 4 e 5). Como comparação, estima-se que 140
espécies de aves tenham sido perdidas desde início do século XVI com todos os
impulsionadores combinados18, e no período de 2002 a 2010, as emissões globais de
carbono foram estimadas 8 ± 2 GtC por ano (30 ± 8 GtCO2 por ano) 19.
Nossas estimativas conservadoras mostram que a criação de gado provocam o
maior impacto sobre a biodiversidade, contribuindo com cerca de 28% do total de
iminentes extinções em 2011, principalmente na América Central e do Sul, na América
e África (Fig. 1a e Tabela Suplementar 3). A produção de sementes oleaginosas
(incluindo soja) foi a atividade com a maior contribuição para o aumento dos impactos
na biodiversidade de 2000 a 2011 (Fig. 1b). A expansão da produção de sementes
oleaginosas ocorre tipicamente à custa de florestas tropicais 20 ricas em biodiversidade.
As atividades com maior impacto na biodiversidade por unidade de área são culturas
não especificadas (culturas não classificadas em outra parte, NEC), culturas açucareiras
e arrozal (ver Tabela Suplementar 8). Atividades florestais (silvicultura), isto é, o uso de
florestas para a extração de madeira e lenha, teve o maior impacto no sequestro de
carbono, contribuindo aproximadamente 30% do total de seqüestro de carbono perdido
(Fig. 1ª Quadro Complementar 5) e contribuiu ainda mais para o aumento de perdas
entre 2000 e 2011, apesar de forte redução de impactos florestais ocorrerem na América
do Norte (Fig. 1b). A atividade com os maiores impactos de sequestro de carbono por
unidade de área foram o arrozal, seguido por culturas não especificadas (culturas NEC)
e culturas açucareiras (ver Tabela suplementar 9).
O crescimento econômico e populacional tem sido ascendentes
impulsionadores tendenciosos para o crescimento dos impactos na biodiversidade e nos
serviços ecossistêmicos, apesar da redução dos impactos por unidade do PIB (Fig. 2a,
b). Nós encontramos em todas as regiões do mundo consistentes reduções da
biodiversidade e impactos nos serviços ecossistêmicos por unidade de PIB (Fig. 2c, d e
Complementar Figs. 3 e 4); na África, Ásia e Pacífico, América Central e do Sul e
Europa Oriental, estes não foram suficientes para permitir uma redução dos impactos
causados pelas atividades de produção agrícola e florestal. A redução da biodiversidade
e os impactos nos serviços ecossistêmicos por unidade do PIB é resultado do maior
aumento do PIB do que o aumento da biodiversidade e impactos nos serviços
ecossistêmicos (devido ao aumento no uso da terra, Tabela Complementar 10).
A diminuição geral dos impactos de produção no Oeste Europeu, Oriente
Médio e América do Norte pode indicar uma dissociação dos impactos da
biodiversidade e do sequestro de carbono a partir do crescimento econômico. No
entanto, analisar tendências de dissociação apenas avaliando os impactos das atividades
de produção que ocorrem em uma região pode ser enganosa; uma região pode
efetivamente importar os impactos ambientais de outra região (deslocamento efeitos)
21. Portanto, usamos um modelo MRIO para avaliar os impactos das atividades de
consumo.
A comparação entre os impactos per capita de uma produção e perspectiva de
consumo para as diferentes regiões do mundo mostra que os padrões de consumo de um
cidadão comum na América do Norte, Europa Ocidental, Europa Oriental e Oriente
Médio estão impulsionando os impactos da biodiversidade em outros lugares, isto é, os
impactos do consumo tem uma ordem de magnitude maior que os impactos de produção
para essas regiões (Fig. 3a), e o mesmo acontece para o sequestro de carbono, exceto
para a Europa Oriental (Fig. 3b). Entre 2000 e 2011, os impactos do consumo per capita
diminuiu na América do Norte, Europa Ocidental, África e América do Sul e Central
(Fig. 3a, b). Em contraste, na Europa Oriental, Ásia e Pacífico e Oriente Médio os
impactos no consumo per capita aumentaram (Fig. 3a, b), refletindo a recente rápida
expansão dessas regiões.
A redução dos impactos na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos por
unidade do PIB, tanto do ponto da produção quanto do consumo mostram que a
dissociação entre o crescimento econômico e os impactos ocorre na Europa Ocidental e
na América do Norte, mas não no Oriente Médio (Figs. Complementares 3 e 4).
Enquanto a dissociação de impactos na produção é esperado devido as reduções no uso
da terra em ambas as regiões durante o período analisado (Tabela Suplementar 10), a
dissociação nos impactos de consumo per capita é surpreendente e requer uma redução
do consumo e/ou um aumento do eficiência nas regiões exportadoras para a Europa
Ocidental e Norte América. Na Europa Ocidental, o impacto do consumo na
biodiversidade e o sequestro de carbono diminuiu entre 2007 e 2009 e na América do
Norte entre 2006 e 2009. Depois de 2009, há um aumento novamente nos impactos para
a biodiversidade, embora em 2011 eles ainda estavam abaixo de seus níveis de 2001.
Esses resultados refletem a crise financeira e consequente diminuição do consumo que
ocorreu nessas regiões. As reduções dos impactos da biodiversidade associados às
atividades agrícolas são devidas principalmente a redução dos impactos associados ao
consumo de alimentos em hotéis e restaurantes e compras de roupas pelos
consumidores, tanto no mercado ocidental Europa e América do Norte (Figs.
Complementares 5 e 6). Estes setores estão entre aqueles cujo consumo foi mais afetado
durante a crise financeira22,23. As reduções dos impactos na biodiversidade e sequestro
de carbono associados às atividades florestais foram principalmente devido a reduções
de impactos associados à fabricação, construção e produtos dos setores florestais
(Complementar Figs. 5 e 6). Tais achados refletem que a redução da atividade do setor
de construção em ambas as regiões foi consequência direta da crise financeira23-25.
Em qualquer caso, o consumo baseado em bens comercializados
internacionalmente estava impulsionando 25% e 21% dos impactos globais sobre a
biodiversidade e sequestro de carbono em 2011, representando um aumento de 3% e 1%
relação a 2000, respectivamente (Fig. 4 e Tabelas Suplementares 11 e 12). Em 2000, a
Europa Ocidental e a América do Norte foram responsáveis por 69 e 58% dos impactos
na biodiversidade e sequestro de carbono transferidos através do comércio
internacional; em 2011 estes ações foram reduzidas para 48% no caso de impactos na
biodiversidade e 41% no caso dos impactos de seqüestro de carbono (Fig. 4). Em
contraste, as ações de outras regiões estavam aumentando rapidamente: por exemplo,
Ásia e Pacífico impulsionaram 13% em 2000 e 23% em 2011 dos impactos da
biodiversidade incorporados no comércio internacional; e 20% em 2000 e 29% em 2011
dos impactos do sequestro de carbono no comércio internacional (Fig. 4 e Tabelas
Suplementares 11 e 12).
Uma análise complexa como a apresentada aqui tem várias incertezas e
limitações associadas, algumas das quais discutimos na seção Métodos, particularmente
aquelas relacionados à identificação de áreas de floresta sob manejo ativo, os valores
dos parâmetros de afinidade de habitat da relação espécie-área do campo (cSAR), e a
necessidade de seguir duas abordagens diferentes para os impactos sequestro de carbono
pela agricultura e silvicultura, fazem desses valores comparáveis apenas em curto prazo.
Além do que, é particularmente importante destacar que nossas análises não contam
com os efeitos da intensificação da agricultura (por exemplo, a resposta da
biodiversidade a diferentes níveis de intensificação de terras agrícolas não foram
discriminadas em nossos cálculos). Portanto, nossas estimativas de extinções iminentes
devido a atividades de uso da terra podem ser consideradas um limite inferior para o
intervalo provável de valores. Como alguns das tendências recentes na mudança do uso
da terra tem sido na intensificação níveis de produção (isto é, rendimentos por área de
uso agrícola) podemos também superestimar as reduções de biodiversidade e os
impactos nos serviços ecossistêmicos por unidade do PIB da última década26,27. Além
disso, a decomposição (análise/detalhamento) dos impactos no produto componente do
crescimento populacional, crescimento econômico e mudança de eficiência têm sido
criticados (questionados) por não considerar outras forças motrizes e por ignorar mais
interações complexas entre esses três componentes28.
Dissociação do desenvolvimento econômico e crescimento populacional dos
impactos ambientais e uso dos recursos naturais, por exemplo, através do progresso
tecnológico, é muitas vezes visto como a solução para o desafios de
sustentabilidade6,29. Nossa análise destaca várias complexidades relacionados a essa
perspectiva. Nas regiões desenvolvidas, uma relativa dissociação é observada, no
entanto, ocorreu associação à crise financeira. Após a crise financeira, houve novamente
uma aumento nos impactos, sugerindo que esse efeito pode ser transitório. Em regiões
desenvolvidas mais de 90% dos impactos da biodiversidade vem do consumo, bem
como 40% dos impactos de sequestro de carbono do consumo, em média, entre 2000 e
2011, foram terceirizados (os impactos). Isto é particularmente preocupante em termos
de equidade global. A próxima discussão das partes da Convenção sobre Diversidade
Biológica pós-2020 devem considerar estratégias de responsabilidade remota da
biodiversidade de maneira equitativa. Políticas precisam ser adaptadas para cada região
e biodiversidade e serviços ecossistêmicos precisam ser integrados a setores específicos.
Para regiões em desenvolvimento, o contínuo crescimento populacional e rápido
desenvolvimento econômico prevalecem sobre a redução dos impactos por unidade do
PIB. Nessas regiões, questões de biodiversidade podem co-beneficiar para o progresso
em direção outras metas de desenvolvimento sustentável que possam atenuar o
crescimento populacional30. Para regiões desenvolvidas e economias emergentes,
políticas precisam abordar a crescente teleconexão através de elaboração de políticas
com base na contabilidade baseada no consumo para evitar qualquer dispersão de
impacto na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos. Nosso trabalho apoia recentes
pedidos de mudanças na produção e padrões consumo, 31 32, e mostra a importância de
levar em consideração tendências temporais, bem como todos os processos dos setores
econômicos para identificar devidamente, os impulsionadores dos impactos crescentes
sobre a biodiversidade e serviços de ecossistemas.

MÉTODOS
O ponto de partida para a quantificação dos impulsionadores da biodiversidade e aperda
de serviços ecossistêmicos foi um conjunto de dados de uso da terra em 14 categorias de
atividades (de uso da terra) que cobrem toda a produção de agricultura e silvicultura
relatada em bases de dados internacionais autorizadas (FAOSTAT). Este permitiu
determinar os impactos para a biodiversidade e serviços ecossistêmicos por km² da
atividade de uso da terra (os chamados fatores de caracterização). Os fatores de
caracterização, juntamente com uma série temporal de dados de uso da terra para 49
países/regiões do mundo foram utilizados para determinar os impactos totais sobre a
biodiversidade e serviços ecossistêmicos, para o período 2000-2011. Estes são os
impactos impulsionados pelas atividades de produção (Agricultura e Silvicultura). Para
determinar os padrões de consumo impulsionadores da perda da biodiversidade e
ecossistêmicos, combinamos os impactos das atividades de produção para um modelo
MRIO. Usamos a identidade IPAT para distinguir a influência crescimento populacional
(P), desenvolvimento econômico (A) e progresso tecnológico (T) sobre a evolução dos
impulsionadores da perda de biodiversidade e degradação do ecossistema. Os resultados
foram agregados em sete regiões do mundo, usando regiões do mundo da EXIOBASE e
os grupos regionais das Nações Unidas33. Nas seções seguintes, o Os métodos são
apresentados em detalhe.
Conjunto de dados do uso terra espacialmente explícito. Um conjunto de dados de
uso da terra espacialmente explícito para no ano 2000, combinando a resolução setorial
(para as atividades de uso da terra) do Conjunto de dados EXIOBASE (veja a seção
sobre análise MRIO e Complementar Tabela 13), foi desenvolvido para estimar os
impactos da biodiversidade, bem como sequestro de carbono perdido devido as
atividades agrícolas e florestais17. O ponto de partida da avaliação foi a construção de
um conjunto consistente e abrangente de camadas na resolução espacial de 5 minutos de
arco (círculo). Nós seguimos uma abordagem publicada anteriormente e utilizamos uma
série de conjuntos de dados recentes para o ano 2000 (restrito a este ano pela
disponibilidade de mapas abrangentes de terras agrícolas que são atualmente úteis para
o ano 2000) para criar as camadas individuais. Uma camada de terra cultivada35 era
ajustado para reproduzir as estatísticas nacionais atuais para área de cultivo no ano 2000
(com base em atualizações regulares da FAO36 e dados sobre a distribuição de terras
cultivadas35) aumentando ou diminuindo os valores das células distribuídas igualmente
para corresponder à atualização dos montantes nacionais. A camada de terra cultivada
foi dividida em nove sub-camadas (correspondendo a categorias de culturas em
EXIOBASE) usando a distribuição dos principais grupos de culturas37: (1) arrozal, (2)
trigo, (3) cereais, grãos NEC, (4) legumes, frutas e nozes, (5) sementes oleaginosas,
(6) cana-de-açúcar, beterraba sacarina (7) fibras à base de plantas, (8) culturas
NEC tais como ervas e especiarias e (9) culturas forrageiras (para alimentação de
animais/pasto) (figuras complementares 1 e 2 e Tabela 13) Em seguida, um mapa
florestal global recente foi integrado ao conjunto de dados38. Este conjunto de dados é
baseado na integração de mapas recentes de cobertura de árvores de alta resolução e um
procedimento de validação através de abordagens de ciência cidadã, e aplicam uma
única definição de "floresta" a nível global. Comparados com os dados da FAO, isso
leva a um estimativa de cobertura florestal (32 milhões de km² versus 42 milhões de
km²). Entrada individual dados e construção de conjunto de dados de mapas do uso da
terra de diferentes fontes. As inconsistências resultantes foram resolvidas da seguinte
maneira: na grade células onde a soma de todas as camadas alocadas (terra cultivada,
construção e infra-estrutura, e a camada florestal) ultrapassou 100%, a camada florestal
foi limitada para que todos os tipos uso da terra preenchessem 100% da célula da grade,
supondo que a informação na área de cultivo e áreas era mais confiável do que nas
florestas. Informações sobre florestas intactas39 foram usadas para identificar florestas
não utilizadas. A camada de pastagens permanentes foi derivada de 35 e adicionado à
grade, também aqui cobrindo a camada de pastagem com 100% de uso total da terra
cobertura em cada célula da grade. O conjunto de dados de pastagens permanentes é
amplamente consistente com as estatísticas da FAO para pastagens permanentes, mas
usa os métodos nacionais e subnacionais. estatísticas e corrige os dados da FAO com
base em considerações de cima para baixo (por exemplo, na extensão máxima das
atividades de pastoreio, correções baseadas em estatística alternativa e verificações de
plausibilidade, por exemplo, com sensoriamento remoto dados35). Em consequência, o
total de pastagens permanentes é de 27 milhões de km2 (em em contraste com 35
milhões de km² na FAO). Ao tomar áreas não produtivas (acima da superfície NPP
abaixo de 20 g C m – 2 ano – 1) em conta34, a pastagem permanente foi mais reduzido
para 23 km2. Esta redução ocorre principalmente em áreas de terra firme da Austrália e
Ásia Central e assume que pastos permanentes com uma produtividade muito baixa não
contribuem para o pastoreio. As culturas forrageiras foram divididas em cinco camadas
separadas leite, carne bovina, carne suína, aves e outras carnes) e pastagens
permanentes em três camadas (leite cru, carne de gado, outra carne) 40, combinando o
gado disponível setores em EXIOBASE (Figs. Complementares 1 e 2). As áreas
restantes podem ser considerado em uso extenso e esporádico, principalmente para
pastoreio temporário e coleta de combustível de madeira. No entanto, nenhum impacto
na biodiversidade ou nos serviços ecossistêmicos foram atribuídos a eles devido a
grandes incertezas sobre a dimensão e natureza dos impactos do uso da terra nessas
terras.

Correção de áreas florestais para quantificação dos impactos da biodiversidade. O


abordagem descrita acima fornece uma estimativa de todas as áreas florestais que não
são consideradas áreas de deserto. Estes são, em muitos casos, uma superestimação de
as áreas que são ativamente gerenciadas para atividades florestais, que são as
considerado em nosso modelo econômico (ver análise MRIO). Para explicar isso, nós
utilizou uma abordagem alternativa para estimar a área de florestas manejadas: primeiro
estimou a área florestal que teria que ser desmatada para produzir a colheita volumes
(ver Fatores de caracterização de impactos de sequestro de carbono para detalhes sobre
como os dados da colheita de biomassa foram avaliados), assumindo regimes claros.
Para converter as estimativas de volumes de colheita em áreas, assumimos que a
biomassa estoques no momento da colheita igual ao estoque nacional médio de
biomassa potencial (isto é, o estoque que prevaleceria sem uso da terra, mas sob
condições climáticas atuais) condições; das refs. 41,42). Para determinar uma estimativa
da área florestal ativamente gerenciados, multiplicamos a quantidade de área bem
definida pelas estimativas de tempos de rotação típicos43,44 (Tabela Complementar
14). Seguindo isto coeficientes anuais de correção para cada país foram determinados
(Tabela Complementar 15).
Em geral, essa estimativa deve dar áreas menores ou semelhantes à área
calculados por meio de conjuntos de dados de uso da terra espacialmente explícitos. Em
alguns casos, os números foram maiores, devido às incertezas em todos os dados
envolvidos. Para chegar a um estimativa conservadora, utilizamos o menor número das
duas abordagens como área de florestas manejadas consideradas na avaliação de
impacto da biodiversidade, com o parâmetro de afinidade do conjunto de
relacionamento cSAR para uso florestal intensivo Fatores de caracterização dos
impactos na biodiversidade. Nós também calculamos o impactos na biodiversidade
associados às maiores estimativas não conservadoras de área florestal sob gestão ativa,
para estas estimativas o parâmetro de afinidade do cSAR foi definido como o valor
médio entre as afinidades para uso intensivo e uso extensivo da floresta (Tabela
Complementar 16). Os resultados são relatados em Tabelas Suplementares 6 e 7.
A correção da área florestal para a quantificação do iminente as extinções de
aves resultaram em menor impacto na biodiversidade. Com o conservador estima o
número de espécies de aves com extinção iminente devido ao uso do solo atividades foi
69 e 74 em 2000 e 2011, respectivamente. Com o estimativas não conservadoras estes
valores foram 118 e 121, para 2000 e 2011 respectivamente. Os resultados apresentados
e discutidos no documento são os estimativas conservadoras.

Fatores de caracterização de impactos na biodiversidade. Quantificar o potencial


extinções globais de espécies de aves devido a diferentes atividades de uso da terra,
começamos por computando fatores de caracterização para cada atividade de uso da
terra (número de aves potencialmente extinta por km2 de área utilizada pela atividade
de uso da terra), com base na conjunto de dados de uso da terra descrito na seção
anterior. Para calcular as extinções associados a cada atividade individual de uso da
terra, usamos a área de espécies do campo relacionamento (cSAR) 45–47. Modelos de
relacionamento espécie-área foram classicamente usado para avaliar extinções de
espécies após perda de habitat; no entanto, esta abordagem tem um número de
limitações. Uma questão é supor que o número de espécies é principalmente
determinado pela área de habitat e que o habitat é uniforme e contínuo48,49.
Outra questão, que acreditamos ser ainda mais prevalente, é que o clássico A
SAR captura apenas a resposta da riqueza de espécies às mudanças na área do habitat
nativo, negligenciando a diversidade de respostas de espécies a mudanças na
composição do habitat. O cSAR45 descreve o uso de habitats humanos modificados e
naturais por diferentes grupos de espécies funcionais. Considere uma paisagem
completamente natural onde ocorre a conversão do habitat e apenas um único grupo
funcional de espécies é presente.
FÓRMULA
Onde n é o número de tipos de habitat, hj é a afinidade das espécies para não-
naturais habitat j (daqui em diante chamado de atividade de uso da terra j), hj é a
afinidade das espécies com a habitat natural, Aj é a área ocupada pelas diferentes
atividades de uso da terra área do habitat natural antes da conversão ocorre e z é uma
constante indicando a taxa na qual a riqueza de espécies aumenta com a área. O
sobrescrito 0 indica o estado natural e o sobrescrito 1 indica o estado modificado (isto é,
após ocorreu mudança no uso da terra). Usamos um valor de z = 0,20, pois é um valor
apropriado para as escalas espaciais utilizadas neste trabalho (região biogeográfica)
50,51. Nós assumimos que as espécies têm afinidade máxima para o habitat natural (h1
= 1). Para humano modificado habitats calculamos afinidades as46 onde σj é a
sensibilidade média da espécie a cada atividade de uso da terra j.
FÓRMULA
Sensibilidade valores (σ) foram recuperados de bancos de dados globais
publicados anteriormente52–54 de estudos das respostas da biodiversidade a paisagens
modificadas pelo homem (Tabela Suplementar 17). A partir desses bancos de dados,
selecionamos estudos que forneceram dados sobre espécies de aves riqueza em ambos
os habitat natural e pelo menos um habitat humano-modificado (isto é, atividade de uso
da terra), como σj é a diferença entre a riqueza de espécies encontrado no habitat
modificado do tipo j e a riqueza de espécies no nativo habitat (isto é, a proporção de
espécies que desaparecem na escala da parcela em habitats), o que levou a um total de
319 comparações entre pares. Os dados foram subconjunto em quatro classes de uso da
terra com base na descrição do habitat dada no conjunto de dados de origem: floresta
manejada (uso extensivo e intensivo), área cultivada, culturas e pastagens; e dois
principais biomas tropicais e temperados (Complementar Tabela 17). A partir desses
valores σj e hj foram calculados (ver Tabelas Suplementares 16 e 17). A
correspondência entre os tipos de habitats utilizados para o cálculo dos valores de hj e
as categorias em nosso conjunto de dados de uso da terra podem ser encontradas em
Tabela Complementar 13.
FÓRMULA
Usando o ArcGIS versão 10.255, nós cobrimos as camadas de uso da terra
(veja para detalhes sobre o conjunto de dados de uso do solo explícito espacialmente),
com um região56 para derivar a atual participação de cada uma das 14 atividades de uso
da terra (13 tipos agrícolas e florestais), Aj, por região biogeográfica, g, Ag, j. Nós
costumávamos equação (1) para calcular a proporção de espécies endêmicas
remanescentes após o uso do solo mudança em cada uma das 19 regiões biogeográficas,
com A1 0 como a área do região biogeográfica g. Mapas de distribuição das espécies de
aves57 foram usados para derivar o número de espécies endêmicas presentes em cada
uma das regiões biogeográficas (Sg), 1295 espécies de aves endêmicas foram
identificadas em todas as regiões biogeográficas (Tabela Suplementar 1), que representa
aproximadamente 12% do total de espécies de aves relatadas na ref. 57. O número total
de espécies endêmicas perdidas em cada região biogeográfica, Sg, foi calculada como:

FÓRMULA

Onde Sg é o número de espécies endêmicas em uma região biogeográfica conforme


determinado através de mapas de distribuição de espécies de aves57. Então, o número
total de espécies perdidas por a atividade de uso da terra j em cada região biogeográfica
g foi calculada como segue,
FÓRMULA

Onde wj = (1 - hj) é um peso que reflete os impactos de diferentes usos do


solo atividades e n o número de atividades de uso da terra consideradas. Para cada
região biogeográfica g, o número de espécies perdidas devido a cada atividade de uso da
terra j em cada país eu era então determinado, tendo em conta a área de cada uso de
terra atividade em cada país que atravessa a região biogeográfica, Ag, i, j:

FÓRMULA

Se um país foi coberto por mais de uma região biogeográfica, o impacto total consistiu
na soma dos impactos por região biogeográfica:

FÓRMULA

Onde Gi é o número de diferentes regiões biogeográficas no país i. o Os fatores de


caracterização da biodiversidade, CF, foram então determinados dividindo-se o Si, j
pela área de cada atividade de uso da terra j em cada país i:

FÓRMULA

Os fatores de caracterização da biodiversidade (espécies de aves potencialmente


perdidas por km2 de uso da terra) foram multiplicados pela série temporal dos dados de
uso do solo (ver análise MRIO) para obter as iminentes extinções de aves em cada ano.
Todos os cálculos foram realizado usando Python58.

FÓRMULA

Estudos anteriores52,59, aplicando o SARA ao nível global, determinaram que


o parâmetro associado às respostas das espécies às mudanças de habitat foi o
contribuindo mais para a incerteza dos fatores de caracterização. Isto é principalmente
um resultado da ampla gama de valores relatados para a resposta da espécie ao habitat
mudanças que vão de positivas a negativas (isto é, de um efeito prejudicial a um
benéfico) e uma distribuição heterogênea dos dados em termos de taxa e regiões
biogeográficas abrangidas. Neste estudo, nos concentramos no grupo de aves, um que é
melhor coberto em termos de número de estudos que avaliam sua resposta a mudança
do uso da terra2. Apesar de limitar a incerteza de nossos resultados cobrindo apenas um
grupo de espécies, ainda é importante mencionar que o intervalo dos valores e
distribuição geográfica desequilibrada (figura complementar 7) (por exemplo, para
regiões biogeográficas temperadas existem 82 pontos de dados, enquanto que para
tropicais existem 237 pontos de dados) ainda são importantes fontes de incerteza no
determinação dos fatores de caracterização. Utilizando aves como um único funcional
grupo, assumimos que todas as espécies de aves respondem igualmente ao uso da terra e
à perda de habitat; também considerando áreas geográficas amplas, ignoramos os efeitos
do características dos habitats48.

Fatores de caracterização dos impactos do seqüestro de carbono. Loja de


ecossistemas grandes quantidades de carbono na biomassa viva fornecendo uma
regulação climática crucial serviço. Globalmente, as maiores quantidades de carbono de
biomassa são armazenadas na floresta sistemas42. As atividades agrícolas substituem
esses ecossistemas naturais por agroecossistemas (terra e pastagem) que fornecem
maiores quantidades de fluxos de biomassa útil para a sociedade, mas reduz
massivamente os estoques de carbono da vegetação. Silvicultura abaixa estoques de
carbono de biomassa através de colheitas de madeira, mesmo se praticados operações
florestais otimizam o incremento anual de madeira, o que leva a estoques de carbono de
biomassa em comparação com florestas não sob regimes de colheita42,60. Quando as
práticas agrícolas e florestais cessam, os sistemas podem se regenerar em direção a
Estado natural. Estimamos o potencial de seqüestro de carbono em terra atualmente em
uso que prevaleceria na ausência de uso da terra: o sequestro de carbono potencial
perdido. É importante notar que esse potencial é expresso como fluxo anual, mas não se
pode esperar que esses fluxos continuem infinitamente como estoques de carbono de
biomassa no ecossistema sem uso da terra irá saturar em algum momento. Assim, o
indicador reflete apenas condições de curto a médio prazo. Esta hipótese, no entanto,
permite nos associe de forma inequívoca aos impactos do estoque de carbono e às
atividades atuais de uso da terra, independentemente dos longos efeitos herdados dos
usos da terra no carbono da biomassa ações42,61,62 e, portanto, evita atribuições
incorretas.
Para o uso da terra agrícola, atribuímos o efeito da conversão da terra (isto é,
desmatamento de florestas para campos agrícolas) para os setores agrícolas na
EXIOBASE (Tabela Suplementar 13). Nós baseamos nossos cálculos nos mapas de uso
da terra descrito na seção de conjunto de dados de uso da terra (ver Conjunto de dados
espacialmente explícito) e combiná-los com um mapa dos estoques de carbono de
biomassa no potencial vegetação natural41 (isto é, a vegetação que prevaleceria sem
terra humana usar). Devido às grandes incertezas relacionadas aos estoques de carbono
de biomassa de florestas não ecossistemas, realizamos a avaliação apenas para terras
agrícolas sobre potenciais áreas florestais. Esses locais foram identificados pela
combinação de três mapas de bioma63–65 e assumindo potencial cobertura florestal,
onde dois dos três mapas relatam um bioma florestal. Por causa da omissão de terras
sem potencial cobertura florestal, nossa estimativa sobre a O impacto da agricultura nos
estoques de carbono de biomassa deve ser considerado conservador.
Assumimos que, na ausência de uso da terra agrícola, a vegetação crescer de
volta para 75% do valor potencial do estoque de carbono natural em 50 anos61. O
cálculos são realizados em uma grade global com uma resolução de 5 minutos de arco.
seqüestro anual de carbono perdido (ΔC) em atividades de uso agrícola da terra j, por
grade célula m é calculada como
FÓRMULA
Onde Cm o é o estoque potencial de carbono de biomassa por unidade de área
na célula da grade m e Am, j é a área de atividade de uso da terra agrícola j na célula da
grade m. Na equação (8) assumimos implicitamente que o estoque de biomassa de terras
agrícolas é insignificante em comparação com o potencial estoque de carbono42. Para
ligar o indicador ao MRIO modelar um indicador por país i e a atividade de uso da terra
j foi computada:
FÓRMULA

Onde Ci, j representa a quantidade de seqüestro de carbono perdido devido a


cada uso de terra atividade j em cada país i, e Mi é o número de células da grade por
país i.
Para a silvicultura, foi necessária uma abordagem diferente para explicar o
efeito da gestão de estoques de carbono de biomassa. A diferença entre a biomassa
potencial estoques de carbono e estoques de carbono de biomassa atual não é um bom
proxy para este efeito, uma vez que esta diferença é largamente influenciada pelas
histórias de uso da terra e não pelo uso atual42. Para inequivocamente explicar o efeito
da silvicultura na biomassa meias de carbono, nos concentramos na colheita de madeira,
o principal objetivo das atividades florestais. Assumimos que, no nível nacional, o
sequestro anual de carbono perdido devido a silvicultura é igual à biomassa removida
pela colheita de madeira (madeira industrial lenha) em um determinado ano62. Para
isso, convertemos a colheita anual de madeira destruídos no processo de colheita, mas
não removidos das florestas, corrigindo o fato de que parte desta biomassa era folhagem
e não teria contribuído para sequestro de carbono a longo prazo (fatores da ref. 66).
Parte da madeira colhida é armazenado em produtos de longa duração, representando
uma forma de seqüestro de carbono. Nós conta, deduzindo a quantidade de madeira
redonda industrial que acaba em tais produtos (cerca de 20% da madeira redonda
industrial colhida globalmente, ref. 67). Os dados de nível nacional para o sequestro
anual de carbono perdido devido à silvicultura, Ci, silvicultura, foram agregados,
quando necessário, para coincidir com os resultados regionais da EXIOBASE.
resolução (Tabela Suplementar 18). Esta abordagem desconsidera os efeitos do
ecossistema como o crescimento compensatório e, portanto, só vale para uma
perspectiva de curto prazo, mas dá uma indicação de como as práticas florestais
atualmente diminuem o potencial função da biomassa nos ecossistemas60,68,69. Os
fatores de caracterização dos serviços ecossistêmicos, CF, foram então determinados
dividindo o Ci, j pela área de cada atividade de uso da terra j em cada país i:
FÓRMULA

Semelhante aos fatores de caracterização da biodiversidade, os serviços


ecossistêmicos fatores de caracterização (seqüestro de carbono perdido por km2 de uso
da terra) foram multiplicado pela série temporal dos dados de uso do solo (ver análise
MRIO) para obter seqüestro perdido em todos os anos. Os cálculos foram realizados
usando o MATLAB.

Análise MRIO. A análise da MRIO tem sido usada cada vez mais para identificar
impulsionadores do consumo de impactos ambientais. Impactos ambientais analisados
em uma estrutura da MRIO incluem emissões de poluentes, apropriação de recursos e
perda de biodiversidade7,70-72. Modelos MRIO estendidos ambientalmente são
particularmente adequados para rastrear a desconexão espacial entre pressões dos
processos de produção e os impulsionadores do consumo eles como eles cobrem a
economia mundial e as relações comerciais internacionais entre diferentes países e
setores. Neste trabalho, seguimos o padrão Modelo de Leontief para calcular os
impactos da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos atividades de consumo. O
padrão estendido Leontief puxar ambientalmente modelo é formulado como segue73:
FÓRMULA
Onde (para países e setores econômicos):

• E é a matriz (1 × i) de impactos ambientais associados à demanda final de cada país.


• f é um vetor de intensidade direta (1 × im), que fornece as pressões ambientais (perda
de biodiversidade e serviços ecossistémicos) associada a 1 € de produção dos setores
econômicos. Desde então, neste trabalho quantificamos a biodiversidade e perdas nos
serviços ecossistêmicos associados às atividades de uso da terra, esse vetor ser um vetor
escasso apenas preenchido nas entradas para atividades de uso da terra. O perda de
biodiversidade e serviços ecossistêmicos são calculados pela multiplicação do fatores de
caracterização previamente determinados pela quantidade de terra usada anualmente por
uma determinada atividade de uso da terra. A quantidade de terra anual usada foi
extraído do banco de dados MRIO usado (veja abaixo para mais detalhes).
• A é a matriz (im × im) dos coeficientes técnicos, que dá a quantidade de insumos
necessários para produzir 1 € de produção.
• Y é a matriz (im × i) da demanda final em termos monetários.
• Eu é a matriz de identidade (im × im).

A inversão da matriz é representada pelo expoente −1.


Mais detalhes sobre os cálculos subjacentes ao insumo-produto ambiental a
análise pode ser encontrada em outro lugar8,74,75. A base de dados da MRIO utilizada
neste trabalho foi a EXIOBASE 3; este banco de dados fornece uma série temporal
harmonizada de tabelas MRIO e extensões ambientais que variam de 1995 a 2011 (ref.
17), desagregação sectorial de 200 produtos e 49 regiões /países (Tabelas Suplementares
18 e 19). Particularmente importante para este trabalho e para o cálculo da série
temporal da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos são contas de uso do solo,
desenvolvidas de forma consistente para o conjunto de dados de uso do solo
explícito17.
Os modelos MRIO são modelos top-down que assumem uma relação linear
entre uma unidade de demanda, e a produção (e, neste caso) o uso da terra necessário
para produzir bens e serviços ao longo da cadeia de suprimentos. A precisão da análise
da MRIO é estima-se que seja da ordem de 10 a 20% em nível nacional76,77, dado um
cobertura da conta para a pressão ambiental (neste caso, uso da terra). O alto detalhe do
setor ajuda a reduzir essa incerteza78,79 e a EXIOBASE O modelo MRIO fornece o
maior detalhe de setor harmonizado disponível80. Regional agregação afeta os
resultados de maneira semelhante à agregação de produtos81. Enquanto muitos estudos
comparativos MRIO encontrar diferenças quantitativas entre bancos de dados, eles
também apontam para tendências robustas para contas baseadas no consumo observadas
em todos estudos MRIO ambientalmente ampliados, de modo que as conclusões
qualitativas do dados quantitativos são confiáveis76-83.

Identidade do IPAT. Usamos a identidade do IPAT81 para distinguir a influência de


crescimento populacional (P), desenvolvimento econômico (A) e progresso tecnológico

(T) sobre a evolução dos impulsionadores da perda de biodiversidade e degradação do


ecossistema através do tempo:
FÓRMULA

Refere-se a impactos (sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos), neste


trabalho A quantidade absoluta de impactos foi determinada do ponto de vista da oferta,
multiplicando os fatores de caracterização por dados de uso da terra e de uma demanda
perspectiva através da análise MRIO. P refere-se à população. A refere-se a afluência
medida como PIB. A / P é a métrica de afluência em termos per capita. I / A é uma
métrica de progresso tecnológico e mede os impactos por unidade de PIB. Quanto maior
o valor, menor a eficiência econômica, à medida que mais impactos são gerado por
unidade PIB. Os dados da população foram recuperados da ref. 84 e dados do PIB foi
recolhido em dólares internacionais de 2011 (corrigido pela paridade do poder de
compra) da ref. 85

Resumo de relatórios. Mais informações sobre projeto de pesquisa estão disponíveis


no site Resumo de Relatório de Pesquisa sobre a Natureza vinculado a este artigo.
Disponibilidade de dados
Os autores declaram que todos os dados, exceto o uso da terra, são espacialmente
explícitos. O conjunto de dados, que apoiam as conclusões deste estudo estão
disponíveis no documento e arquivos de informações suplementares. O conjunto de
dados espacialmente explícito para uso da terra e o código de computador usado neste
trabalho estão disponíveis mediante solicitação.

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