Expo 98 (não atraiu os 15 milhões de pessoas esperadas, apenas 11 milhões. Obras públicas
muito caras.)
Em 2009 a taxa começou a subir, em 2007 entraram na bolsa e tiveram 204 milhões à borla.
Nunca mais houve distribuição de resultados a partir daqui. E, portanto, em 2009
começaram a ter RO negativos, e nunca mais pararam até 2016. O ativo passou de 1 423
milhões para 417 milhões, com CP negativo.
De 2009 para 2016 houve muitos desinvestimentos, venderam a Prio combustíveis, vários
centros comerciais, a área solar, fecharam vários empresas nos EUA, as operações no Brasil,
a 2º fábrica de construções metálicas em Benavente. Mas o problema básico é que depois
destes desinvestimentos todos ainda continuam a ter mais ativos do que tinham antes da
entrada na bolsa e menos vendas que antes. Estes ativos são suportados por CP que é
negativo em 88 milhões de euros ( CP negativo é a parte do passivo que não é coberta
mesmo que eu transforme todo o ativo em dinheiro ). O passivo pela 1ª vez, em 2016 é
maior que o ativo, mesmo com estes desinvestimentos todos.
Em 2016 o passivo era 278 milhões de euros, a diferença para os 349 era o capital próprio
antes do ‘’jackpot milionário na bolsa’’. Aqui o passivo é apenas 455 milhões.
Ver o FM, LG e tesouraria. --> Articular com a situação de M/L prazo. Avaliar
sustentabilidade, viabilidade.
FM>0 (indicador de curto prazo) empurrar o crédito para o longo prazo, provoca um FM
positivo.
A empresa em 2012 escreveu no relatório que o segmento de negocio solar era futuro, era o
mais rentável e o que tinha maior valor acrescentado, assim como mais faturação por
trabalhador.
Em 2014 a parte solar foi posta à venda.
Desinvestiram naquilo que era mais fácil e o dinheiro serviu para pagar passivo dos maiores
credores. Ou seja,
(teoria da agência) o desinvestimento não foi feito de acordo com os interesses de
longevidade da empresa do acionista, mas é feito de acordo com os interesses do maior
credor que a partir desse momento são eles que mandam. Claro que uma empresa quando
tem de vender, quanto mais for a pressão de vender e quanto mais precisar menor é o
encaixe da venda --> a necessidade e a pressão de tesouraria reduz valor.
Em 2015, o segmento solar que foi posto à venda em 2014 ainda estava nas quotas para
vender, contrariando as normas contabilísticas que dizem que os ativos não correntes detidos
para venda não devem estar mais de 12 meses exceto em ocasiões pontuais e o pretexto da
empresa para este segmento ser só vendido em 2016 foi ‘’está quase a ser vendida’’.
Suponho que de 2015 para 2016 o ativo tenha diminuído pelo facto de em 2015 englobar os
147 milhões de ativos detidos para venda.
Perderam no desinvestimento 9 688 570 euros e vê-se: resultado das atividades
descontinuadas (cessar atividade, pode ser descontinuado porque vendi ou porque mantive
na empresa mas já não utilizo) um bocadinho abaixo do meio (3, 28 notas) 2016 perderam 9
688 570. (não encontrei no relatório de gestão, perguntar ao prof). (desenvolver mais este
assunto e ainda ver como está relacionado com o banco).
Moral da historia: neste momento a martifer vendeu os seus anéis todos, tem as construções
metálicas, vendeu quase todo o resto e tem uma área num segmento que explora parques
eólicos, a chamada área das renováveis. Basicamente a Martifer hoje é as construções
metálicas, uma fábrica em oliveira de frades fechou a 2ª fábrica em Benavente.
Espantosamente o que dá alguns lucros à martifer para além da renováveis é a construção
naval (lucros operacionais) e dentro das construções metálicas há uma parte da construção
naval que assenta em duas empresas, a Navalria na zona de Aveiro, e a de Viana do Castelo
na zona dos estaleiros navais de Viana do Castelo. ATENÇÃO: a martifer não comprou os
estaleiros, arrenda as instalações e aos ativos (edifícios, máquinas etc) por 1 400 mil euros,
por ano. Gerou muita polémica este negócio, assinado o contrato em janeiro 2014, em 2013
a empresa estaleiros navais de viana do castelo eram considerados por briley ‘’vale mais
morta do que viva’’.
Teste: ‘’ calcular FM
Em 2015 tenho 276 de passivo dos quais 136 são ativos detidos para venda, passivos
correspondentes aos ativos detidos para venda. 377 milhões dos quais 147 são ativos
detidos para venda, este passivo associado aquele e o remanescente são outros ativos
correntes. Quando alguém consegue realizar uma venda o preço de venda efetivo é
normalmente inferior (erro previsional) ’’
- http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/construcao/detalhe/martifer-afunda-6-apos-
prejuizos (consequências dos prejuízos)
- http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/prejuizos-da-martifer-
aumentam-para-436-milhoes (prejuízos aumentam)
- http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/bolsa/detalhe/martifer-dispara-quase-10-depois-
de-negocio-com-douro-azul (valorização na bolsa)
- http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/martifer-negoceia-mais-65-milhoes-
com-a-douro-azul (douro azul)
- http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/carlos-martins-arguido-nao-
devera-ter-impacto-na-martifer (arguido)
- http://www.jornaldenegocios.pt/economia/justica/detalhe/tomas-correia-costa-leite-e-
carlos-martins-constituidos-arguidos (arguidos)
- http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/estaleiros-navais-da-martifer-em-aveiro-
na-lista-europeia-de-reciclagem-de-navios (estaleiros navais)
- http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/martifer-so-emprega-nos-estaleiros-de-
viana-250-dos-400-prometidos-ha-tres-anos (pessoal da empresa)
- http://expresso.sapo.pt/economia/portugueses-pagam-para-a-martifer-utilizar-estaleiros-de-
viana-do-castelo=f843596 (estaleiros)
Aula 1.1
No capital os 186 milhões do capitalismo popular e o PEmissao (valor que pagaram a mais
para além do valor nominal (VN=18 milhões)).
RL de exercício, ir buscar à DR.
A RCP de 2016 não se pode calcular mas pode-se comentar a evolução dos resultados da
DR.
Em 2016 a empresa perdeu 59 milhões, dos quais 10 milhões são de operações
descontinuadas, 12 milhões de gastos financeiros, e sobram 17 milhões de RO negativo, o
EBITDA (8ª linha) é de 4 430 milhões, RO(4 abaixo) (17 milhões).
Se o prof pedir para comparar o prazo médio de pagamento da divida, passivo
remunerado/EBITDA é 4,4 milhões. O passivo remunerado engloba as rúbricas dos
empréstimos corrente 15 milhões e locações correntes 15 mil + empréstimos não corrente
260 milhões e credores por locações financeiras 12 876 milhões. A dividir pelo EBITDA dá
76 anos, a consequência é o aumento da taxa de juro e a banca tem consciência que não vai
receber mas está a travar para ver se vai mais devagarinho.
Quando se decide vender, neste momento tira-se o AFT da 43 e passa para a 46 e deixa-se
de depreciar por corresponder à utilização.
‘’Temos a plena convicção que seguiremos no caminho certo, em 2017 seguiremos o plano
estratégico de 2015, continuaremos focados nos objetivos, reforço da presença
internacional’’ Têm desinvestido e criado mais empresas, ou seja, continuam a fazer o
mesmo que antes. O reforço da presença internacional baseia-se no auto-financiamento (no
qual nenhum dos sócios contribuirá), a conversão em capital não mudará nada porque o total
fica igual (passar do passivo para o capital)…etc…
outra: a divida diminuiu em euros mas o peso relativo aumentou. Rácio PBV=relação entre o
price e o book value, ou seja a cotação bolsista (nº ações x Valor em mercado(VN)) / valor
contabilístico (CP). Este rácio era inferior a 1 durante vários anos, ou seja o mercado não é
tao ‘’burro’’ quanto parece. Significa que o mercado vê que este empresa desde 2009 tem
prejuízos operacionais, paga hoje os valor que desvalorizará no futuro.
PBV < 1 empresas q vão gerar prejuízos.
1990: A Martifer é constituída como sociedade por quotas, com um capital social de
aproximadamente 22 500 euros (4 500 mil escudos) e sede na Zona Industrial de Oliveira de
Frades, que se mantém até aos dias de hoje. No final do primeiro ano de atividade, a
Martifer contava com 18 colaboradores e um volume de negócios de 240 mil euros
2002: A Martifer cria a sua segunda fábrica em Portugal, localizada em Benavente, para dar
resposta à construção dos estádios do Euro2004.
2004: Em fevereiro, a Martifer inicia a atividade no setor dos equipamentos para energia
renovável, através da Martifer Energia. Esta empresa dedica-se ao fabrico de torres
metálicas para aerogeradores eólicos e está instalada na Zona Industrial de Oliveira de
Frades. Em novembro, é criada a Martifer SGPS, S.A., que tem como objetivo gerir as
participações sociais das empresas do grupo Martifer.
2007: Em fevereiro, a Martifer, aliada ao grupo indiano Suzlon, lança uma OPA sobre a
REpower. O consórcio passa a controlar 56,93 % da empresa e, fruto do acordo realizado
entre a Areva e a Suzlon, passou a controlar 87,1 % dos direitos de voto da REpower. A
Martifer acorda vender a sua participação na REpower à Suzlon em 2009 por 270 milhões
de euros.
O consórcio Ventinveste - constituído pela Martifer, Galp Energia, Enersis, a Efacec e
REpower Systems AG - obteve o primeiro lugar da "Fase B” do concurso público lançado
pelo governo Português para a atribuição de 400 MW de capacidade de injeção e dos
respetivos pontos de receção associados à produção de energia elétrica em centrais eólicas.
Em junho, concluiu-se a oferta pública inicial da Empresa (IPO). A Empresa recolheu 199
milhões de fundos através de uma oferta de 25 milhões de ações, que foram colocadas no
ponto máximo do intervalo de preços, 8,00 € por ação. Após o IPO, a Empresa contava com
65 mil novos acionistas.
A Martifer Solar formalizou o contrato com a Spire Corporation para o fornecimento chave
na mão da linha automatizada de produção de módulos fotovoltaicos com capacidade anual
de 50 MW.
O Grupo foi ainda distinguido com o prémio "Organic Grower of the Year 2007” pela A.T.
Kearney "Global Growth Assessment”.
2008: A Martifer Energy Systems adquire a Navalria. O valor da aquisição ascendeu a 4,7
milhões de euros.
O Presidente e o Vice-Presidente da Martifer, Carlos Martins e Jorge Martins,
respetivamente, foram os vencedores da segunda edição nacional do prémio atribuído pela
Ernst & Young, Entrepreneur of the Year 2007.
Teve início a produção nas unidades industriais de assemblagem de aerogeradores, de
componentes para parques eólicos e de módulos fotovoltaicos.
2009: A Martifer e a Hirschfeld criam uma Joint Venture para a produção de componentes
para energia eólica nos EUA.
A fábrica de construções metálicas em Angola (15 000 toneladas de capacidade) inicia a
produção no 2.º semestre do ano. A Martifer Renewables ultrapassa os 100 MW de
capacidade instalada em maio e, já no final do ano, vence 217,8 MW no 1.º leilão eólico
realizado no Brasil.
Em outubro, o Grupo adota um novo modelo de governo: Carlos Martins assume funções de
chairman, Jorge Martins funções de CEO e Mário Couto é nomeado CFO.
2010: Em março, a Martifer procedeu à alienação de 11 % na Prio Foods e Prio Energy pelo
valor de 13,75 milhões de euros, reduzindo, desta forma, a sua participação de 60 % para 49
% do capital social, naquelas empresas e nas respetivas subsidiárias.
Ainda nesse mês, a subsidiária Martifer Metallic Constructions adquire 45 % do capital
social da Martifer Alumínios à HSF SGPS, passando a deter a totalidade do capital da
empresa.
Em abril, a Martifer Solar aumenta o seu capital social para 50 milhões de euros, de forma a
responder às necessidades de investimento da empresa, fortalecendo a sua estrutura de
capital.
Em setembro e outubro, a Martifer Solar finaliza a construção dos dois maiores parques
fotovoltaicos do continente africano, localizados em Cabo Verde, nas ilhas do Sal e de
Santiago.
Já no final do ano, e no seguimento da política de rotação de ativos implementada na
Martifer Renewables, o Grupo vende os parques que detinha na Alemanha, Bippen e
Holleben, com 53,1 MW de capacidade instalada.
Ainda em dezembro, a Martifer Solar celebra um acordo com a EDP para a alienação de 60
% da Home Energy.
2011: A Martifer é hoje uma multinacional com mais de 3 000 colaboradores em todo o
mundo, focada essencialmente em duas áreas de negócio: construção metálica e solar.
Este ano, o Grupo aumentou a sua exposição a mercados fora da europa, com a entrada em
mercados promissores. Na construção metálica, destaca-se no primeiro semestre do ano o
início da construção da fábrica de estruturas metálicas num dos mercados com maior
potencial de crescimento para os próximos anos: o Brasil. Na solar, assistimos à adjudicação
do primeiro projeto de energia solar fotovoltaica na Índia, em junho.
Em fevereiro, e seguindo a orientação estratégica do Grupo de focalização nas suas
atividades core, a Martifer vendeu a sua participação de 50% na REpower Portugal à
REpower Systems AG.
2015: A West Sea assinou um contrato com a Marinha Portuguesa para a construção de dois
Navios Patrulha Oceânica. Ainda neste ano, a empresa concluiu os dois navios-hotel cujo
contrato de construção tinha sido assinado em 2014.
Em outubro, a Martifer anunciou a venda do segmento de construção metálica no Brasil,
continuando, no entanto, com a atividade de energias renováveis no país.
A Martifer Renewables concluiu e alienou, também em 2015, o seu quarto parque eólico na
Polónia.
2016: O projeto Âncora tem em produção quatro parques eólicos (171,6 MW). Deste projeto
fazem parte as duas torres eólicas revestidas com elementos projetados e desenhados por
dois artistas de renome internacional, Vhils e Joana Vasconcelos, naquele que é considerado
o maior projeto de arte contemporânea em altura.
No setor naval, foi entregue à Douro Azul o primeiro navio construído pela West Sea, em
Viana do Castelo. O Viking Osfrid é uma embarcação muito semelhante aos dois navios-
hotel construídos em 2014 pela Navalria (Viking Hemming e Viking Torgil), tem 79 metros
de comprimento e capacidade para 106 passageiros.