MEUS AGRADECIMENTOS SINCEROS aos muitos amigos que doaram seu tempo para ler os
manuscritos de A mente esquerdista em vários estágios de seu desenvolvimento. Eu
agradeço grandemente os comentários de Vern Miller, Shaukat Jamal, Harry Schaffner, Curt Danekas e Arthur Biddle, entre outros. Darlene Wingard fez a leitura de revisão do primeiro manuscrito. Minha filha, Laura Rossiter Spicer, fez sugestões especialmente valorosas durante a edição do texto e na supervisão da publicação do livro. Minha maior dívida é para com minha esposa, Jane Ann Rossiter, por suas habilidades excepcionais de edição. Sua insistência para que a linguagem fosse clara, lógica e coerente ajudou imensamente a transformar o que saíra algumas vezes como prosa empolada numa exposição inteligível. É claro que a responsabilidade final pelo produto, com todas as suas falhas e erros, permanece minha. ESTE LIVRO É SOBRE A NATUREZA HUMANA e a liberdade humana, e a relação entre elas. Seu conteúdo é o resultado de meu interesse de toda a vida em saber como funciona a mente. Esse interesse, iniciado na idade de 12 anos, levou-me às carreiras de psiquiatria clínica e forense e ao acesso específico que essas disciplinas fornecem à psicologia humana. As desordens da personalidade têm sido um foco especial desse interesse. Primeiramente na prática clínica, e também nas avaliações forenses, eu tive a oportunidade de estudar a natureza da personalidade e os fatores que afetam seu desenvolvimento. A prática da psiquiatria forense me permitiu um olhar especialmente próximo sobre a maneira com que todas as doenças mentais, incluindo as desordens de personalidade, interagem com as regras da sociedade para a conduta aceitável. Essas regras, tanto as civis como as criminais, definem amplamente os domínios da liberdade humana e as condições que suportam a ordem social. Historicamente, é claro, as idéias ocidentais sobre liberdade e ordem social vieram de campos bem distantes da psiquiatria: filosofia, ética, jurisprudência, história, teologia, economia, antropologia, sociologia, arte e literatura, entre outros. Mas os trabalhos sobre a mente humana, no tocante à psiquiatria e à psicologia, são necessariamente relevantes a essas disciplinas e às suas instituições sociais derivadas. Este livro é uma tentativa de conectar mecanismos da mente a certas condições econômicas, sociais e políticas, aquelas sob as quais a liberdade e a ordem podem florescer. Embora eu tenha empreendido esforços vigorosos para seguir as pistas da razão, não escrevi este 11 DR. LYLE H. ROSSITER livro apenas por interesse intelectual. Minha intenção é mais "gera,, dora" que isso, fazendo uso aqui de um dos termos de Erik Erikson. E algo que, de fato, cresceu a partir de uma preocupação profunda com o futuro da liberdade ordenada. Em seus esforços "para formar uma União perfeita," os fundadores da América tinham a intenção, conforme o Preâmbulo da Constituição, de estabelecer a justiça, assegurar a paz, garantir a defesa da nação, promover seu bem-estar geral e proteger as bênçãos da liberdade. Mas o século XX inteiro, e o início do XXI, têm testemunhado ataques incansáveis do esquerdismo a todos esses objetivos e a todos os princípios sobre os quais as liberdades individuais e a ordem social racional estão fundamentadas. Embora eles sejam contundentemente deficientes em termos de substância política, esses ataques têm sido, não obstante, bem-sucedidos na exploração da natureza psicológica do homem para propósitos socialistas. Combater a destrutividade desses ataques requer uma compreensão clara da relação entre a psicologia humana e o processo social. Espero que este livro faça uma contribuição, ainda que mínima, a esse propósito.