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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS – CESCAGE

http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
2ª Edição vol. II Jul – Dez de 2010
ISSN 2178-3586

MÉTODOS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO EM BASE DE PAREDES


INTERNAS E EXTERNAS

WATERPROOFING METHOD BASED ON INTERNAL AND EXTERNAL


WALLS

Pedro Gomes Ribas

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE – Ponta Grossa – Paraná - Brasil
pedrogomesribas@hotmail.com

Resumo:
Este artigo aborda experiências que foram realizadas em obras residenciais na
cidade de Ponta Grossa com solo contendo umidade excessiva, onde o
objetivo foi reduzir ao máximo as infiltrações que ocorrem geralmente em obras
que não seguem os devidos cuidados com impermeabilizações. Dentre os
vários problemas relacionados a infiltrações provenientes do solo, capilaridade
que ocorre nas paredes externas, e algumas vezes internas das casas. O
presente artigo mostra todo o processo da execução deste método, ilustrando
com fotos de obras realizadas com e sem este processo uma vez que obras
sem este processo apresentaram grandes problemas de infiltrações
danificando pinturas, emboços, parte elétricas, pisos, revestimentos e trazendo
desconforto para os moradores prejudicando até mesmo a saúde dos mesmos.
Os resultados desta metodologia foram excelentes, pois as etapas foram
cumpridas com bastante empenho por parte dos envolvidos chegando à
conclusão de que seja qual for à metodologia aplicada de nada adianta se não
houver mão de obra qualificada.
PALAVRAS-CHAVE: Umidade, Infiltrações, impermeabilizações, Mão de obra
qualificada.

Abstract:
This article discusses experiences that were held in residential construction in
the city of Ponta Grosse with soil containing excessive moisture, where the goal
was to reduce the maximum infiltrations which usually occur in works that do
not follow the precautions with waterproofing. Among the various problems
related to infiltration from soil, capillarity which occurs in the external walls, and
sometimes internal houses. This article shows the whole process of
implementation of this method, illustrating with photos of works made with and
without this process once works without this process presented serious
problems of infiltrations damaging paintings, emboss, electrical part, floors,
floorings and bringing discomfort for residents harming even health. The results

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of this methodology were excellent, because the steps were fulfilled with
enough commitment on the part of those involved coming to the conclusion that
whatever the methodology applied pointless if there qualified manpower.
KEYWORDS: humidity, Infiltration, waterproofing, skilled labor.

1 INTRODUÇÃO
Com o passar do tempo, as necessidades do homem passaram da simples
questão de ser ter um teto para se abrigar, diferente do que acontecia com o
homem primitivo que buscava o refugio das cavernas para se abrigar e
proteger se da chuva e do frio, mas com o passar do tempo e com a evolução
tornou se possível o abrigo tão desejado para o homem e para a crescente
exigência que este teto fosse cada vez mais confortável e salubre.

2 Revisão de literatura
Em muitos casos, a impermeabilização de construções é apontada como
ineficientes por profissionais da área, sendo que através de investigações mais
completas e aprofundadas, nota se que a prática de impermeabilização perdeu
sua eficiência ao longo dos anos devido a falhas construtivas provocando sua
degradação ao longo dos tempos. Isto ocorre devido à falta de informação dos
profissionais que acaba apontando a impermeabilização como ré, sendo que
na verdade ela é vitima da falta de conhecimentos dos profissionais. Os
profissionais em atividade de impermeabilização devem buscar o conhecimento
patológico a fim de prevenir as impermeabilizações caso a caso. Também este
profissional tem que ter a consciência de que as patologias decorrentes da falta
de impermeabilização são de sua responsabilidade. (STORTE, 1989).
A umidade nas construções quando surgem apresentam um dos problemas
mais difíceis de serem resolvidos no setor da construção civil. Este tipo de
problema esta relacionada com a dificuldade de complicação dos
acontecimentos envolvidos e à falta de pesquisas e estudos dos casos. Isso é
percebido até nos dias atuais. (PEREZ, 1985).
Conforme Selmo (2002), a impermeabilização é utilizada como uma solução
com bastante presença no combate a patologias de umidades nas edificações.

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Conforme a literatura que aborda o assunto, destaca que desde a antiguidade


este recurso era utilizado para prevenção de infiltrações nas construções, com
se destaca o uso de betume sendo um dos materiais antigos mais utilizados
pelas mãos do homem, com seguem exemplos:

• Como material de assentamento de alvenarias, na Mesopotâmia;


• Como material impermeabilizante, na Arca de Noé;
• Em serviços de mumificação, pelos egípcios.

De acordo com publicações e registros de aplicações pioneiras em pavimentos


em locais como na França (1802), USA (1838) e Inglaterra (1869), com a
utilização de depósitos naturais de betumes, com isso então a partir de 1909,
tiveram inicio o emprego de betume derivado do petróleo, ou seja, através do
resíduo de sua destilação que com isso tornou se um material de baixo custo
para o uso crescente em pavimentações, impermeabilizações em residências e
pinturas industriais de proteção. (SELMO, 2002).

A falta de impermeabilizantes e concentrações de água em áreas molháveis de


uma edificação permite o aparecimento de vários problemas e transtornos para
os moradores como: manchas, mofo, apodrecimento, ferrugem, eflorescências,
criptoflorescências, gelividade e deterioração, (VERÇOZA, 1987).
Goteiras e manchas – quando a água atravessa uma barreira, ela pode, no
outro lado, ficar aderente e ocasionar uma mancha; ou, se a quantidade é
maior, gotejar, ou até fluir. Em qualquer dos casos, numa construção, estes são
defeitos que só raramente podem ser admitidos. A umidade permanente
deteriora qualquer material de construção, e sempre desvaloriza uma obra.
Goteiras e manchas são defeitos mais comuns das infiltrações e que se
procura sustar com a impermeabilização, (VERÇOZA, 1987).
Mofo e apodrecimento – o apodrecimento da madeira é devido ao mofo e
bolor. O mofo e o bolor são fungos vegetais cujas raízes, penetrando na
madeira, destilam enzimas ácidas que a corroem. Até mesmo nas alvenarias
eles causam danos, porque eles também ali aderem, escurecendo as
superfícies e, com o tempo, desagregando-as. Sendo vegetais, esses fungos

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precisam de ar e água. Não proliferam em ambientes absolutamente secos.


Logo, o mofo e o apodrecimento também são decorrentes da umidade. A
eliminação do mofo não é fácil. Para evitar que apareça é preciso eliminar a
umidade, o que se consegue com impermeabilizações e com ventilação, que
secam as superfícies e removem os esporos (sementes). Mas depois que as
raízes atingem maior profundidade é difícil destruí-las, (VERÇOZA, 1987).
Ferrugem – oxidação é a transformação lenta de um metal em seus óxidos. No
caso do ferro e aço a oxidação toma o nome de ferrugem. A ferrugem é um sal
de pouca aderência (cai facilmente sob fricção), de mau aspecto e de volume
maior que o do ferro que lhe deu origem. O processo de formação da ferrugem
é complexo e não cabe aqui descrevê-lo, mas o essencial é saber que a
umidade é que dá condições favoráveis ao aparecimento da ferrugem. Por isso
deve-se sempre procurar obter concreto impermeável: se a umidade penetrar
até a armadura, facilmente surge à ferrugem que, ao aumentar de volume,
arrebenta o cobri mento do concreto armado.
Muito mais grave ainda é quando o concreto contém substâncias que se
tornam oxidantes ao contato com a água. O cloreto de cálcio, por exemplo,
muito usado como aditivo acelerador de pega do concreto, ao contato com a
água pode originar ácido clorídrico, que corrói as armaduras rapidamente,
(VERÇOZA, 1987).
Eflorescências – são formações de sais nas superfícies das paredes, trazidos
do seu interior pela umidade. As eflorescências causam um mau aspecto,
manchas, ou descolamento da pintura, etc. Pior ainda quando elas se situam
entre os tijolos e o emboço, fazendo este se descolar. Conforme o volume
chegam a formar estalactites. As eflorescências aparecem quando a água
atravessa uma parede que contenha sais solúveis. Estes sais podem estar nos
tijolos, no cimento, na areia, no concreto, na argamassa, etc. Dissolvendo-se
na água eles são trazidos por ela para a superfície, onde a água evapora e os
sais se depositam sólidos ou em forma de pó. Eliminando-se a penetração da
água, elimina-se a eflorescência. Exemplos de sais causadores de
eflorescências: nitratos alcalinos (formam cristais brancos, vitrificados,

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volumosos), carbonato de cálcio (pó branco), sais de ferro (cor ferruginosa),


sulfoaluminato de cálcio (crosta embranquecida). Nos reservatórios é comum
que elas apareçam no fundo, na forma de estalactites; nas paredes, na forma
de pó branco. Quando situadas entre o reboco e a parede, as eflorescências
formam um plano capilar, por onde sobe a umidade, que aumenta a força de
repulsão ao reboco. Os sais que causam as eflorescências também podem
estar contidos na atmosfera. Então, na realidade, não é uma eflorescência,
mas uma deposição. É o caso comum das zonas industriais, carregadas de
sais de enxofre, altamente reativo. Os sais também podem estar no solo e ser
carregados às paredes por capilaridades. É normal que as pinturas não
eliminem manchas de eflorescências. Os sais reagem com a nova tinta e a
mancha reaparece. Neste caso, é preciso usar um selador eficiente ou remover
o reboco atacado, (VERÇOZA, 1987).
Criptoflorescências – também são formações salinas, de mesma causa e
mecanismo que as eflorescências, mas agora os sais formam grandes cristais
que se fixam no interior da própria parede ou estrutura. Ao crescerem, eles
podem pressionar a massa, formando rachaduras e até a queda da parede. O
maior causador de eflorescência é o sulfato. Os sulfatos, ao receberem água,
aumentam muito de volume. Mesmo que a pressão seja pequena, as
criptoflorescências fazem desagregar os materiais, principalmente na camada
superficial, (VERÇOZA, 1987).
Gelividade – a água, ao congelar, aumenta de volume. E a água em canais
capilares congela a temperatura acima de 0º. Ela pode congelar a temperatura
de até 6ºC. Assim sendo, a água depositada nos poros e canais capilares dos
tijolos e do concreto congela em dias frios. Ao congelar aumenta de volume. No
miolo, este aumento de volume é contido pela massa do tijolo, e se traduz por
calor, que então impede o congelamento. Mas na superfície a resistência é
menor, formando-se gelo que desloca as camadas mais extensas,
desagregando paulatinamente o material.

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Então a superfície dos tijolos começa a se desgastar, parecendo lixada.


Geralmente a forma convexa. Não havendo a penetração da água, não haverá
gelividade, (VERÇOZA, 1987).
Deterioração – todos os defeitos citados antes são causados pela água, ou
por ela conduzidos, ou afetados. Esses defeitos vão aos poucos deteriorando
os materiais e a obra construída. Logo, a impermeabilidade é também uma
exigência de duração, e não somente de aparência ou acabamento,
(VERÇOZA, 1987).

3 METODOLOGIA
Com informações obtidas para a realização deste artigo, tornou se possível
criar uma nova alternativa para impermeabilização de bases de paredes
internas e externas. O que se notou que em quase todas as construções foi
que a base das paredes continha umidades, no entanto, o baldrame quanto às
paredes de alvenaria estava devidamente impermeabilizado, porém ao analisar
de maneira mais aprofundada este tipo de infiltração notou que o emboço
estava em contado direto com o solo, ou seja, a umidade se pronunciou por
capilaridade do solo através do emboço formando manchas de umidade, onde
através de pesquisas, esta água pode ascender até 80 cm podendo variar
conforme cada fato causando vários problemas com a parede e parte estrutural
das edificações como mostra as fotos que foram tiradas em visita em obras já
concluídas.

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Figura 1: Patologia devido à falta de impermeabilização. Fonte: O autor, 2009.

O que observa na figura 1 é que a parede apresenta visivelmente as patologias


causadas pela infiltração, aonde além de destruir o emboço, deixando manchas
bastante visíveis na pintura também danificou o rodapé de madeira, a parte
elétrica, parte da estrutura, além de o transtorno que o proprietário do imóvel
teve, pois o reparo para esse caso se tornou bastante oneroso, também a
saúde dos moradores ficou prejudicado, pois foi diagnosticada a presença de
bolor.
Com isso o trabalho que foi realizado buscou entender um pouco mais a causa
das umidades, então observou se que apesar de tiver sido devidamente isolado
o baldrame, as primeiras cinco carreiras de tijolos terem recebido produtos
impermeabilizantes, o emboço também na altura de um metro também
recebeu, a umidade ainda era bem visível, principalmente nas áreas onde não
existia calçada, ou seja, o emboço estava em contato direto com o solo, com
mostra as figuras 2 e 3.

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Figura 2: Eflorescência do Emboço. Fonte: O Autor, 2009


200

Figura 3: Eflorescência do Emboço. Fonte: O Autor, 2009

3.1 MÉTODOS UTILIZADOS


Desde o início da obra junto com as pesquisas que foram realizadas, teve-se
teve a
preocupação com a umidade que poderia vir a aparecer nos rodapés tanto
interno quanto externos da obra prevendo já desde o inicio e antecipando o que
poderia vir a acontecer, portanto tomou se a devida providência e os processos
de impermeabilização, que além dos procedimentos
procedimentos usuais e métodos já

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existentes, procurou já desde o inicio não permitir que o emboço ficasse em


contato direto com o solo como já foi mencionado anteriormente, com isso o
primeiro passo foi impermeabilizar o baldrame como se observa na figura 4,
foto tirada mostrando o baldrame sendo impermeabilizado:

Figura 4: Baldrame impermeabilizado. Fonte: O Autor, 2009

Após a parte de a alvenaria ter sido concluída com as primeiras carreiras de


tijolos devidamente impermeabilizados, o próximo passo foi à execução do
contra piso, passo este muito importante, pois é necessário para que o emboço
não fique em contato direto com o solo, como ilustrado na figura 5.

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Figura 5: Parede sem Impermeabilização. Fonte: O Autor, 2009

A etapa a seguir foi feito a limpeza do local onde foi impermeabilizado, com
isso retirando qualquer material que pudesse a vir danificar o bom desempenho
da impermeabilização

Figura 6: Parede interna recebendo impermeabilizante. Fonte: O Autor, 2009

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Após a perfeita limpeza do local, a parte que foi impermeabilizada recebeu três
demãos cruzadas, com 15 cm na parte do contra piso e na parede 30 cm de
altura conforme a imagem da figura 8. A vantagem do produto
impermeabilizante que foi utilizado permitiu a perfeita visão para que não
ficasse qualquer ponto sem impermeabilização. Sempre é bom destacar que a
escolha do produto de impermeabilização deve ter boa procedência sendo que
a escolha fica a critério de quem executará o projeto. O importante é que se
faça uma boa impermeabilização, com mão de obra qualificada.
Depois que a parede recebeu a impermeabilização com o seu devido tempo de
cura, ela ficou pronta para receber o emboço, onde este ficou bem protegido.
Nas paredes externas das edificações onde não existia calçada por opção dos
proprietários, foi executada uma viga de concreto com 10 cm por 10 cm,
devidamente engastado no baldrame para que não viesse a se soltar e nem
apresentar fissuras e assim não permitir que a água viesse a ascender pelo
processo de percolação e de capilaridade, ficando esta viga cerca de 5 cm
acima do nível do solo. Em seguida o processo de impermeabilização foi o
mesmo aplicado na parte interna como mostrada nas figuras 7 e 8 do processo
de impermeabilização.

Figura 7: Viga da parede externa. Fonte: O Autor, 2009

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Figura 8: Parede externa impermeabilizada. Fonte: O Autor, 2009

Figura 9: Parede externa impermeabilizada. Fonte: O Autor, 2009

Além de a viga que foi feita ficou 5 cm acima do nível da grama também deixou
um desnível de 1%, ou seja, este processo não permitiu que a água ficasse

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acumulada sobre a viga, também foi revestida com pedra a pedido do


proprietário.

4 RESULTADOS
Após um longo trabalho de pesquisas observando vários tipos de obras, cada
uma com suas patologias devido às infiltrações, o presente trabalho teve
resultados satisfatórios no que se diz respeito de impermeabilização, ou seja,
mais de oito meses após a conclusão das obras não apareceu qualquer tipo de
umidade tanto nas paredes internas quanto nas externas, sendo que em obras
adjacentes que não teve um acompanhamento adequado e qualquer tipo de
projeto de impermeabilização, apareceram alguns pontos de umidades ficando
bem claro que o processo que foi realizado e metodologia aplicada juntamente
com mão de obra qualificada obtiveram se o resultado esperado com mostra as
fotos que foram feitas em visitas as obras concluídas.

Figura 10: Parede externa impermeabilizada. Fonte: O Autor, 2010

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Figura 11:: Viga impermeabilizada com revestimento Fonte: O autor, 2010

As figuras 10 e 11 mostram a parte externa onde não foi feito calçada e sim a
viga que não alterou em nada na questão de estética visual. A imagem da
figura 12 mostra a parede interna concluída e sem umidade.

Figura 12:: Parede interna depois de impermeabilizada Fonte: O Autor, 2010

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Então o que se buscou fazer neste trabalho foi isolar a parte do emboço que
ficava em contato direto com o solo, não permitindo que a umidade ascendente
viesse a penetrar no emboço, uma vez que a umidade que penetra e danifica
as paredes internas e externas das residências sempre vem sendo um grande
transtorno para os proprietários, construtores, tecnólogos, engenheiros.
Com isso os resultados que foram alcançados foram excelentes, pois com foi
dito que após mais de oito meses depois que se realizou a correta
impermeabilização ainda não havia nenhum vestígio de umidade nas paredes
internas e externas, sendo que na região onde foram realizados os trabalhos
continham solos com excesso de umidade.

5 CONCLUSÃO
Após a realização desde trabalho, depois de várias pesquisas, a conclusão que
se obteve juntamente com o ótimo resultado que se pretendia ter, é de que
conforme vários autores já haviam escritos e pesquisados anteriormente é o
fato de que para se chegar a um bom resultado, deve haver mais
profissionalismo por parte dos envolvidos, sejam arquitetos, engenheiros,
tecnólogos, construtores e que a metodologia que se aplica seja qual for, de
nada adianta se não for seguida passo a passo com Mão de obra qualificada
para que todos juntos tenham êxito final e a obra um desempenho duradouro.

REFERÊNCIAS
PEREZ, A. R. Umidade nas Edificações: recomendações para a prevenção
de penetração de água pelas fachadas. Tecnologia de Edificações, São
Paulo. Pini, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo,
Coletânea de trabalhos da Div. De Edificações do IPT. V. n. 1985. 571-78 p.
SELMO, Silva. Materiais betuminosos. São Paulo, 2002. Apostila da
disciplina de Materiais de construção I do curso de Engenharia Civil da escola
Politécnica da Universidade de São Paulo.
STORTE, Marcos. Impermeabilização-Prevenção e proteção. 2º Encontro
Regional de Impermeabilização de Minas Gerais - MG, FUMEC, 1989.
VERÇOZA, Enio J. Impermeabilização na construção. 2ª ed. Porto Alegre:
Sagra,1987.

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