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PARA ENGENHARIA
EXCEL AVANÇADO
PARA ENGENHARIA
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SUMÁRIO Página
1. Fórmulas 3
1.1. Principais Operações 4
1.2. Funções Trigonométricas 4
1.3. Operações Lógicas 4
1.4. Funções de data e hora 5
1.5. Funções de texto 5
2. Referência Relativa, Absoluta e Mista 6
2.1. Referência Relativa 6
2.2. Referência Absoluta 6
2.3. Referência Mista 7
3. Função SE 7
4. Funções de pesquisa 8
4.1. CORRESP 8
4.2. PROCV 9
4.3. PROCH 9
4.4. ÍNDICE 10
5. Criação de tabelas e vetores nomeados 10
5.1. Definir nome 11
5.2. Usar em fórmulas 12
5.3. Criar a partir da seleção 12
6. Erros de cálculo 13
6.1. #REF! 13
6.2. #N/D 13
6.3. #DIV/0! 13
6.4. #VALOR! 14
6.5. #NÚM! 14
6.6. #NOME? 14
7. Funções de tratamento de erros 15
7.1. Função É.ERRO 15
7.2. Função SEERRO 15
8. Proteção e Bloqueio da Pasta, Planilhas e Células 16
8.1. Proteção da Planilha 16
8.2. Proteção da Pasta de Trabalho 16
8.3. Bloquear e Ocultar Células 17
8.4. Criptografar com Senha 17
9. Banco de Dados 18
9.1. Importando dados a partir de um arquivo .txt 18
9.2. Importando dados a partir de um banco Access 19
9.3. Importando dados a partir de uma página da Web 19
9.4. Atualizando dados 20
10. Classificação e Filtragem 21
10.1. Classificação 22
10.2. Filtragem 23
10.3. SUBTOTAL 24
11. Gráficos de Engenharia 24
11.1. Escala logarítmica 24
1
11.2. Gráficos múltiplos 26
11.3. Linhas de tendência 27
11.4. Gráficos tridimensionais 28
11.5. Gráficos com intervalos de dados 29
12. Funções Financeiras 31
12.1. Convenção de Sinais 31
12.2. Valor Futuro 32
12.3. Valor Presente 33
12.4. Taxa 34
12.5. Número de Períodos 34
12.6. Pagamento 35
13. Funções Estatísticas 36
13.1. Ajuste Linear 36
13.2. Distribuição Chi-Quadrado 37
13.3. Teste F de Fisher 38
13.4. Distribuição Normal 38
14. Auditoria de Fórmulas 39
14.1. Rastrear Precedentes 40
14.2. Rastrear Dependentes 40
14.3. Mostrar Fórmulas 41
14.4. Verificação de Erros 41
14.5. Avaliar Fórmula 42
15. Formatação Personalizada de Células 42
16. Formatação Condicional 44
16.1. Formatar células baseando-se em seus próprios valores 44
16.2. Formatar células baseando-se nos valores de outras células 45
17. Tabela Dinâmica e Gráfico Dinâmico 46
17.1. Tabela Dinâmica: Campos Calculados 47
18. Validação de Dados 49
18.1. Validação de Dados 49
18.2. Listas 50
18.3. Circular Dados Inválidos 50
19. Teste de Hipóteses 51
19.1. Gerenciador de Cenário 51
19.2. Atingir Meta 52
19.3. Tabela de Dados 52
19.4. Solver 53
20. Controles de formulário 55
21. Macros Gravadas 59
2
1. Fórmulas
Para fazer com que uma célula realize alguma operação ou calcule alguma fórmula, seu conteúdo deve ser iniciado
por um sinal de igualdade (=), sendo que funções que aceitam mais de um argumento devem ter seus argumentos
separados por ponto-e-vírgula (;). A inserção das fórmulas pode ainda ser auxiliada por meio da janela “Inserir
Função”, clicando-se no símbolo fX que fica do lado esquerdo da barra para inserir fórmulas:
A janela “Inserir Função” permite pesquisar funções pela sua descrição ou escolher funções por meio de sua
categoria, e abre uma nova janela que auxilia na escolha dos argumentos que a fórmula irá utilizar.
Por outro lado, se não for desejado que a célula realize operações, seu conteúdo deve ser iniciado por um apóstrofo
(‘); assim, mesmo que o texto incluído na célula contenha fórmulas, estas não serão calculadas.
3
1.1. Principais Operações
As principais operações que podem ser realizadas pelo Excel são soma, subtração, divisão, multiplicação,
potenciação (ou raiz), etc. Ainda podem ser realizados outros cálculos matemáticos comuns como logaritmo,
exponencial e “resto” (verificar o resto de uma divisão).
O Excel permite o uso de algumas funções trigonométricas, que utilizam valores de ângulo em radianos (com
exceção da função para converter graus em radianos). As principais funções deste tipo são apresentadas a seguir.
Operações Lógicas aceitam argumentos que são comparados resultando em um valor VERDADEIRO ou FALSO. Estes
valores podem ser utilizados em outras operações, que caso sejam numéricas irão considerar o valor VERDADEIRO
igual a UM, e o valor FALSO igual a ZERO. Da mesma fórmula, funções lógicas consideram 0 como FALSO e 1 como
VERDADEIRO. O Excel possui ainda funções para inverter condições lógicas, ou fazer a união (OU) ou a interseção (E)
entre as mesmas.
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Tabela 1.3. Operações Lógicas
Operação Sintaxe
Maior >
Maior ou Igual >=
Menor <
Menor ou igual <=
Igual =
Negação (inverte a condição lógica) =NÃO(condição)
União
=OU(condição1;condição2)
(verdadeiro caso ALGUMA DAS CONDIÇÕES seja verdadeira)
Interseção
=E(condição1;condição2)
(verdadeiro caso TODAS AS CONDIÇÕES sejam verdadeiras)
Algumas funções podem ser usadas para manipular e/ou editar valores de texto correspondentes a datas e horas
que se encontrem em alguma célula da planilha. Para que estas funções sejam usadas, primeiramente deve ser
possível reconhecer o conteúdo das células selecionadas como data ou hora - por exemplo, 12/12/2012, abr/15 ou
13:20:15.
O conteúdo de algumas células que esteja no formato de texto pode ser analisado ou manipulado utilizando-se
fórmulas. Nestas fórmulas podem ser utilizadas funções para remover caracteres, adicionar caracteres, ou editar o
texto da forma desejada.
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Tabela 1.5. Funções de Texto
Operação Sintaxe
Caractere a partir do código =CARACT(código)
Código do caractere =CÓDIGO(caractere)
Extrair N caracteres da direita =DIREITA(texto;n)
Extrair N caracteres da esquerda =ESQUERDA(texto;n)
Extrair N caracteres do meio, a partir do caractere X =EXT.TEXTO(texto;x;n)
Remover espaços =ARRUMAR( )
Converter em maiúsculas =MAIÚSCULA()
Converter em minúsculas =HOJE()
Procurar um fragmento em um texto a partir do caractere N
=PROCURAR(fragmento;texto;N)
e retornar em qual caractere o fragmento aparece
Substituir um fragmento por outro em um texto,
=SUBSTITUIR(texto;frag1;frag2;N)
na N-ésima vez que ele aparece
As células usadas para calcular fórmulas no Excel podem ser referenciadas de forma relativa, absoluta ou ainda
mista, o que influencia na funcionalidade de copiar fórmulas para outras células.
Como padrão, o Excel utiliza Referências Relativas, o que significa que a fórmula de uma célula será calculada a partir
das células que estão em determinadas posições EM RELAÇÃO àquela célula.
Exemplo: ao digitar-se “=B3/C2” na célula C3, será feita a divisão entre a célula QUE ESTÁ À ESQUERDA e a célula
QUE ESTÁ ACIMA da célula C3. Quando o cálculo for copiado para as demais células, a posição RELATIVA será
utilizada.
O Referenciamento Absoluto pode ser usado quando for desejado que a posição das células se mantenha quando a
fórmula for copiada. Neste caso, as células usadas serão sempre as mesmas. Isto pode ser feito inserindo-se um
cifrão ($) na frente dos códigos de coluna e de linha das células que se deseja referenciar de forma absoluta. É
6
possível, ainda, ser usado o botão F4 logo após a célula ser inserida na fórmula. Isto irá passar a referência de
relativa para absoluta em relação àquela célula.
Exemplo: ao digitar-se “=$B$3/C2” na célula C3, será feita a divisão entre a célula fixa B3 e a célula QUE ESTÁ ACIMA
da célula C3. Quando o cálculo for copiado para as demais células, a posição ABSOLUTA será usada para a célula B3,
e a posição RELATIVA será utilizada para a célula C2.
O Referenciamento Misto, por sua vez, pode ser usado quando for desejado que apenas a posição da coluna ou da
linha das células se mantenha quando a fórmula for copiada. É possível utilizar o botão F4 repetidas vezes logo após
a célula ser inserida na fórmula, alternando a referência entre relativa, absoluta, absoluta para a coluna e relativa
para a linha, ou relativa para a coluna e absoluta para a linha, em relação àquela célula.
Exemplo: ao digitar-se “=$B3/C$2” na célula C3, será feita a divisão entre a célula da coluna fixa “B” que está
naquela linha, e a célula da linha fixa “2” que está naquela coluna. Quando o cálculo for copiado para as outras
células, a posição da COLUNA da primeira célula vai se manter, e a posição da LINHA da segunda célula também vai
se manter.
3. Função SE
A função SE é usada para preencher uma célula com diferentes valores dependendo do resultado de uma operação
lógica. A sintaxe desta fórmula necessita de três argumentos obrigatórios:
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Exemplo: pode ser realizada a divisão dos valores que estão em uma coluna pelos valores que estão em uma linha,
mas caso o resultado seja menor que 1 este não deve ser exibido. Neste caso, pode ser usada a função SE, e caso o
valor primeira coluna da tabela seja maior que o valor na primeira linha, a divisão será feita; caso contrário, não será
exibido nada na célula (“”).
4. Funções de pesquisa
O Excel permite usar funções para pesquisar dados em matrizes ou vetores que contém valores. Dentre as principais
funções deste tipo estão CORRESP, PROCV, PROCH e ÍNDICE. Todas estas funções aceitam como argumento uma
matriz de busca, que pode ser:
uma tabela que tenha sido nomeada previamente (vide o capítulo 5); ou
4.1. CORRESP
A função CORRESP é utilizada para obter a posição na qual um determinado valor se encontra em um vetor do tipo
linha ou coluna. Pode ainda ser procurado o valor mais próximo menor ou maior que o valor procurado,
dependendo de um argumento utilizado. Uma observação importante é que, caso sejam aceitos valores
aproximados nesta busca, caso sejam MENORES, o vetor deve estar em ordem crescente, e caso sejam MAIORES, o
vetor deve estar em ordem decrescente. A sintaxe é:
onde “aproximação” é igual a -1 para valores MENORES, 0 para valores EXATOS ou 1 para valores MAIORES.
Exemplo: busca-se comprar um tubo maior ou igual a um certo diâmetro, mas ele deve ser o menor possível dentre
os tubos que o fornecedor fabrica. Neste caso, pode ser usada a fórmula =CORRESP como mostrado a seguir, e a
resposta será que o tubo mais adequado a ser comprado é o tubo de número 3.
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Figura 4.1. Função CORRESP
4.2. PROCV
A função PROCV é utilizada quando se deseja buscar um valor na primeira coluna de uma tabela, retornando o valor
que está na mesma linha que o valor encontrado e em outra coluna da mesma tabela. Também é possível aceitar ou
não que a busca use valores aproximados, sendo que neste caso a coluna de busca deve estar ordenada em ordem
crescente e será selecionado o valor mais próximo e menor que o valor procurado. A sintaxe da função PROCV é a
seguinte:
Exemplo: ao escolher-se o tubo número 3 de uma lista de tubos, deseja-se saber qual o diâmetro deste tubo, para
que o projeto possa ser redimensionado para a tubulação que será efetivamente comprada. Neste caso, pode ser
usada a função PROCV procurando o número de catálogo e retornando o valor que está na segunda coluna, como
mostrado a seguir:
4.3. PROCH
Caso seja desejado buscar valores na primeira linha de uma tabela, retornando o valor que está na mesma coluna do
valor encontrado e em outra linha da mesma tabela, pode ser usada a função PROCH. Assim como na função PROCV,
é possível aceitar ou não que a busca use valores aproximados, sendo que neste caso a coluna de busca deve estar
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ordenada em ordem crescente e será selecionado o valor mais próximo e menor que o valor procurado. A sintaxe da
função PROCH é a seguinte:
Exemplo: o exemplo anterior poderia ser reescrito buscando o “Diâmetro (polegadas)” e retornando o calor que está
na linha correspondente ao número do produto no catálogo (que deve ser somado de 1 porque a primeira linha é
exatamente a que será usada para a busca).
4.4. ÍNDICE
A função ÍNDICE aceita como argumentos uma matriz ou vetor, e dois índices no caso de matriz ou um índice no caso
de vetor. É retornado como resultado o valor que se encontra na linha e/ou coluna desejadas da matriz ou do vetor
de busca. A sintaxe desta função é a seguinte:
Exemplo: de posse de uma matriz, deseja-se retornar o valor que se encontra na primeira linha e na segunda coluna
da mesma.
Quando tabelas e vetores forem usados em funções de pesquisa por diversas vezes, o menos para facilitar o
entendimento dos usuários quanto às fórmulas, tais tabelas e vetores podem ser nomeados. Além de facilitar a
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escrita das fórmulas, isto também permite que as tabelas e os vetores sejam alterados em todas as fórmulas em que
constam por meio de uma simples modificação em suas definições.
As funcionalidades de nomeação podem ser acessadas pelo menu “Fórmulas”, na sessão “Nomes Definidos”.
Clicando em “Definir Nome”, é possível criar uma nova referência atrelada a um vetor ou tabela que se encontrem
nas planilhas da pasta de trabalho. Na janela que se abre, é possível definir:
Além disso, clicando em “Aplicar Nomes”, todas as fórmulas da planilha ativa que se referem ao intervalo nomeado
serão modificadas usando a referência criada. No caso da Figura acima, por exemplo, todas as fórmulas que
utilizarem o intervalo “B2:C14” serão modificados para “meses”.
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Figura 5.3. Aplicar Nomes
O botão “Usar em Fórmula” permite inserir um dos nomes criados na fórmula que está sendo digitada. Porém, os
nomes podem também ser digitados manualmente nas fórmulas, usando a mesma sintaxe com a qual foram criados.
Neste sentido, letras maiúsculas e minúsculas serão corrigidas automaticamente para a forma exata na qual o nome
foi criado.
O comando “Criar a partir de Seleção” permite criar um nome para a tabela ou o vetor que estão atualmente
selecionados. Neste caso, o valor que está na linha superior ou inferior, ou na coluna à esquerda ou à direita, será
definido como o nome da tabela ou do vetor.
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6. Erros de cálculo
Em alguns casos, é comum obter resultados indesejados ao se tentar calcular fórmulas ou realizar operações. Na
maioria das vezes, fórmulas que utilizam resultados de células que exibam uma condição de erro também resultarão
em erro, propagando assim o mau funcionamento da planilha. Os casos de erro mais frequentes são descritos a
seguir.
6.1. #REF!
Indica que a fórmula não possui uma das referências necessárias. Geralmente ocorre quando a fórmula é arrastada
ou copiada para uma célula, e uma das células necessárias para o cálculo se encontra fora da planilha, ou então
quando uma fórmula aponta para uma planilha ou pasta de trabalho que não existe ou foi deletada.
Exemplo: cria-se uma fórmula referenciando uma célula da planilha Plan2, e posteriormente a Plan2 é deletada.
6.2. #N/D
Significa “não disponível”. Não necessariamente indica um erro, pois pode ocorrer, por exemplo, quando o valor
procurado não for encontrado em uma fórmula de busca.
Exemplo: insere-se uma função PROCV, sem permitir valores aproximados, e o valor não é encontrado.
6.3. #DIV/0!
Este erro é exibido quando tenta-se utilizar argumentos de texto em funções que aceitam argumentos numéricos, ou
vice-versa, fazendo com que a função não possa retornar um valor aceitável.
Exemplo: cria-se uma função de logaritmo usando como argumento uma variável de texto.
6.5. #NÚM!
Este tipo de erro ocorre quando o programa tenta realizar uma operação que resulta em um número fora do
conjunto dos números reais, como o logaritmo ou a raiz quadrada de um número negativo. Este erro também
aparece quando o usuário tenta realizar um cálculo que excede a memória alocada pelo programa para cada célula.
O maior número que pode ser computado pelo Excel é 1,79769313486231570x10308.
6.6. #NOME?
Ocorre quando alguma das funções digitadas na célula não existe ou não foi encontrada no sistema. Este erro é
comum quando se importa para o Excel em português uma planilha desenvolvida em uma versão do Excel em inglês.
Exemplo: a função VLOOKUP( ) foi traduzida como PROCV( ) na versão em português, portanto este erro seria
apresentado ao se digitar a sintaxe em inglês da função.
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7. Funções de tratamento de erros
Para aprimorar o funcionamento da planilha, podem ser adicionados critérios para tratar erros que possam vir a
surgir, de forma a realizar os cálculos da melhor maneira possível e se prevenir de situações indesejadas. Para tal,
podem ser utilizadas fórmulas que verificam se um campo tem ou não um valor de erro, ou fórmulas que funcionem
de forma diferenciada no caso de ocorrerem erros.
O Excel possui diversas funções que servem para verificar se o valor em determinada célula é ou não um valor de
erro, ou que irá gerar erros posteriormente. Dentre estas funções, se destacam É.CÉL.VAZIA, que verifica se a célula
está ou não vazia, e as funções de verificação de erro É.NÃO.DISP (verifica se a célula contém um valor #N/D), ÉERRO
(verifica se a célula contém qualquer erro com exceção de #N/D), e ÉERROS (verifica se a célula contém qualquer
erro incluindo #N/D).
A função “SEERRO” é utilizada para, no caso de alguma célula ou mesmo alguma fórmula retornarem um valor de
erro (incluindo #N/D), definir qual outro cálculo será realizado, ou qual outro valor será exibido. Isto pode ser usado,
por exemplo, para exibir uma mensagem para que o usuário corrija alguma entrada de dados que esteja gerando um
erro nos cálculos. A sintaxe desta função é a seguinte:
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8. Proteção da Pasta, Planilhas e Células
Quando uma pasta de trabalho é fornecida a um usuário final, pode ser desejado que esta seja protegida para que o
usuário só possa modificar os valores de algumas células de entrada, e não possa modificar a formatação, deletar
planilhas, ou ocultar/reexibir colunas e linhas. Estas funcionalidades estão disponíveis no menu superior, na aba
“Revisão”.
Por padrão, todas as células são configuradas para serem bloqueadas assim que a planilha for protegida. Clicando
em “Proteger Planilha”, é possível configurar ações que o usuário poderá ou não fazer com as linhas, as colunas e as
células bloqueadas ou desbloqueadas. Geralmente, permite-se que todas as células sejam selecionadas, mas não se
possa formatá-las ou modificar linhas e colunas. A proteção da planilha também não permite que colunas ou linhas
sejam ocultas/reexibidas, e que as células bloqueadas (que por padrão serão todas as células) sejam editadas.
A proteção da pasta de trabalho é mais geral que a proteção das planilhas apresentada anteriormente. Nesta opção,
é possível proteger a estrutura, o que não permite que usuários insiram ou excluam planilhas, ou proteger a janela, o
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que não permite que a pasta de trabalho seja exibida em uma janela flutuante, mas seja sempre fechada em
conjunto com o Excel.
Quando for desejado que as células sejam ou não bloqueadas individualmente, é possível selecioná-las, e clicando-se
com o botão direito do mouse em uma delas, acessar o menu “Formatar Células”. Na aba “Proteção”, é possível
bloquear ou desbloquear as células. Por padrão, todas as células de uma nova planilha são inicialmente marcadas
como “Bloqueadas”. Além disso, a opção “Ocultas” permite que as fórmulas contidas nas células não sejam
apresentadas ao usuário quando as mesmas forem selecionadas.
Porém, deve ser lembrado que as funcionalidades “Bloquear” e “Ocultar” só terão efeito quando a planilha for
protegida de acordo com o método apresentado anteriormente.
Outra funcionalidade para proteger pastas de trabalho é a função “Criptografar com senha”. Sempre que o usuário
tentar abrir tal planilha criptografada, será apresentada uma caixa de diálogo solicitando que seja inserida a senha
que foi definida anteriormente.
17
Figura 8.5. Criptografar com senha
9. Banco de Dados
O Excel permite importar bancos de dados em outros formatos, como arquivos .txt, páginas da web ou arquivos do
Microsoft Access. Esta funcionalidade possui a vantagem de, quando estes bancos de dados forem atualizados em
suas versões originais, realizar a atualização no Excel de forma automática.
Clicando-se no botão “Conexões” é possível ver os bancos de dados que estão conectados à planilha, adicionar ou
remover bancos de dados, ou atualizá-los com os últimos dados disponíveis.
A importação a partir de um arquivo .txt ocorre de forma similar à função “Assistente de Importação de Texto”.
Nesta função, é possível determinar quais são os sinais usados para delimitar as colunas do arquivo, assim como os
tipos dos dados que estão em cada coluna.
Exemplo: baseando-se em um arquivo .txt com três colunas de dados, é possível importá-los usando esta função.
Uma das formas possíveis de separar as colunas de dados, no arquivo, é utilizando ponto-e-vírgula.
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Figura 9.2. Processo de importação de dados de um arquivo .txt
A importação de bancos de dados do Microsoft Access (.accdb) é mais simples, uma vez que os dados já se
encontram na forma de tabela, e cada campo já possui um tipo específico de dado (texto, número, etc). Esta função
realiza a importação dos nomes das colunas automaticamente.
O Excel permite também importar bancos de dados de páginas da Web, desde que o banco de dados em questão
tenha sido marcado como uma tabela no código-fonte da página. Clicando-se em “Importar da Web” e adicionando-
se o endereço da página, é possível selecionar quais das tabelas existentes deseja-se importar.
19
Figura 9.4. Escolha da página da Web para importação de banco de dados
Os bancos de dados conectados à planilha podem ser atualizados com os últimos dados disponíveis, manualmente,
ou toda vez que a planilha for aberta, ou podem ser programados de forma a atualizarem seus dados dependendo
do intervalo de tempo selecionado.
Clicando-se em “Atualizar Tudo”, ou clicando-se em alguma célula de um banco de dados já conectado à planilha e
clicando-se em “Atualizar”, o(s) banco(s) de dado(s) são atualizados manualmente. Por outro lado, clicando-se em
alguma célula de um banco de dados e clicando-se em “Propriedades”, é possível selecionar uma regra para que este
banco de dados seja atualizado automaticamente.
20
Figura 9.6. Propriedades e regras de atualização
Neste sentido, bancos de dados do Access ou da Web são atualizados automaticamente a partir do endereço
definido, mas na configuração padrão os bancos de dados de texto têm sua conexão perdida, e precisam ser
novamente localizados. Para que o nome do arquivo .txt também se mantenha e a atualização possa ser realizada
automaticamente, é necessário recorrer às “Propriedades” daquele banco de dados, e desmarcar a caixa de seleção
“Solicitar nome de arquivo”.
Quando trabalha-se com uma grande quantidade de dados, pode ser possível ordenar os dados em relação a uma
das colunas, ou mesmo filtrar os dados para exibir apenas alguns valores. Estas funcionalidades podem ser acessadas
pela sessão “Classificar e Filtrar” da guia “Página Inicial”.
21
10.1. Classificação
As funções de classificação simples reconhecem as primeiras linhas das colunas como cabeçalhos, caso estes estejam
em negrito, e como dados simples caso não estejam.
Por outro lado, a função “Personalizar Classificação” permite que o usuário informe se as colunas possuem ou não
cabeçalhos. Na janela de classificação é possível escolher um ou mais critérios de ordenamento, sendo que os
critérios posteriores só serão realizados caso haja “empate” no critério imediatamente anterior.
Exemplo: deseja-se ordenar uma lista de nomes de pessoas, com seus gêneros e idades, da seguinte forma:
primeiramente as pessoas do gênero feminino, classificadas em ordem crescente de idades, e caso a idade de duas
ou mais pessoas seja igual, deseja-se ordenar as pessoas em ordem alfabética.
22
10.2. Filtragem
A função de filtragem é utilizada quando deseja-se exibir na planilha apenas os dados que atendam a um ou mais
critérios. Ao ser usada esta funcionalidade, as linhas referentes a dados que não correspondam àqueles critérios
serão automaticamente ocultas.
Para adicionar filtros à planilha, é necessário selecionar uma ou mais células que seja(m) o cabeçalho de uma coluna,
e clicar em “Filtro” na seção “Classificar e Filtrar”.
Quando se usa um filtro em uma coluna que contém valores de texto, é possível exibir ou ocultar quaisquer dos
dados que se encontram na coluna manualmente, ou então utilizar uma regra de reconhecimento para Filtros de
Texto. Por outro lado, em colunas com valores numéricos, é possível utilizar regras para Filtros de Número.
Cabe ressaltar que a Classificação contida nas abas de filtragem é a mesma função já explicada anteriormente, e
portanto gera uma reordenação permanente dos valores. Já a seleção manual de valores a serem exibidos, ou ainda
a filtragem por regras, são temporárias, sendo assim as linhas ocultas são reexibidas quando os filtros são limpos ou
removidos.
A função =SUBTOTAL() é útil quando forem usados filtros na planilha, uma vez que ela torna possível trabalhar com
intervalos filtrados, ignorando os valores que estão ocultos. Em contraste com as fórmulas SOMA, MÉDIA, MÁXIMO,
MÍNIMO, que são comumente usadas e que contabilizam em seus cálculos todas as linhas ocultas, a função
SUBTOTAL não considera estas linhas. O primeiro argumento a ser utilizado na função SUBTOTAL é o código da
função que se deseja calcular: soma, média, contagem de números, máximo, mínimo, etc.
Exemplo: deseja-se somar as idades apenas das pessoas com gênero masculino que foram filtradas em uma lista, e
que estão na coluna C de uma planilha. Para tal, é somado o intervalo “C:C” (coluna C inteira), primeiramente com a
função SOMA(C:C), e posteriormente com a função SUBTOTAL(9;C:C). O código 9 na segunda fórmula significa soma.
Para as aplicações da área da engenharia, geralmente são utilizados gráficos de dispersão ou de superfície, e que
podem ter funcionalidades extras que facilitem sua interpretação ou acrescentem informações sobre os dados.
A escala dos gráficos pode ser modificada para escala logarítmica, e isto pode ser aplicado a apenas um dos eixos, ou
aos dois (gráfico LOGxLOG).
Exemplo: a função y = exp(A*log(x)) pode ser linearizada aplicando-se o logaritmo dos dois lados da igualdade, que
pode ser reescrita na forma log(y) = A*log(x). Neste caso, os termos log(y) e log(x) podem ser substituídos por Y e X,
e esta mudança de variáveis permite o ajuste de uma reta na forma Y = A*X.
24
Figura 11.1. Gráfico com os dois eixos em escala linear
Caso se disponha de uma série de dados com relação funcional desconhecida entre si, a relação funcional LOGxLOG
pode ser testada apenas clicando-se com o botão direito em ambos os eixos e configurando-os para escala
logarítmica, como mostrado a seguir:
Figura 11.3. Gráfico com os dois eixos em escala logarítmica (base 10)
25
Neste caso, o gráfico adquiriu uma forma linear, o que significa que a relação funcional entre as variáveis log(x) e
log(y) é realmente linear. Porém, em outros casos, a configuração de escala logarítmica pode ser aplicada apenas a
um dos eixos, como por exemplo para linearizar as funções y = exp(A*x) ou y = A*exp(x). A priori, a base do
logaritmo não influencia na conclusão, sendo assim também seria observada uma relação linear entre ln(x) e ln(y) ou
entre log2(x) e log2(y).
É possível adicionar a um mesmo gráfico tipos diferentes de dados, inclusive em escalas diferentes. Para adicionar
novos dados ao gráfico, basta acessar o menu “Selecionar Dados” clicando com o botão direito do mouse sobre um
gráfico que já contenha um conjunto de dados. Para que um dos conjuntos de dados que já consta no gráfico seja
exibido na forma de outro tipo de gráfico, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o mesmo e acessar a
opção “Alterar tipo de Gráfico (...)”.
Além disso, para que um gráfico utilize eixos horizontais e verticais diferenciados para cada série de dados, é possível
definir um eixo X para cada série, na janela “Selecionar Dados”, e posteriormente clicando-se com o botão direito na
série de dados, e em “Formatar Série de Dados”.
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Figura 11.5. Plotar Série de dados no Eixo Secundário
Exemplo: deseja-se plotar num mesmo gráfico uma série de dados (x1, y1), em barras, em escala linear, e uma série
de dados (x2, y2), na forma de uma linha, em escala logarítmica. Para isso, os dados podem ser adicionados ao
gráfico separadamente, cada um com seu eixo X, e o segundo pode ser configurado para ser apresentado no eixo
secundário, e seu tipo de gráfico alterado.
Os dados que constam em gráficos construídos no Excel podem ser ajustados por linhas de tendência de diversos
tipos: linear, polinomial, logarítmica, entre outros. Para tal, basta clicar-se com o botão direito do mouse sobre uma
série de dados em um gráfico, e clicar em “Adicionar Linha de Tendência...”.
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As configurações da linha de tendência (que também podem ser acessadas clicando duas vezes sobre uma linha de
tendência já criada) permitem escolher o tipo da regressão, o nome da linha de tendência, o número de períodos
para avançar ou recuar além dos dados exibidos, além de permitirem definir se a linha tem que cruzar por algum
ponto específico, e se a equação e o valor de R² serão exibidos no gráfico.
De posse de dados com três coordenadas, é possível construir gráficos em três dimensões, formando superfícies
com valores de Z sobre um plano X, Y. Esta opção pode ser acessada por meio do botão “Outros Gráficos”.
As cores do gráfico possuem um padrão pré-programado, mas podem ser modificadas por meio da aba “Design”.
28
Figura 11.10. Estilos de gráficos 3D
Também é possível alterar a rotação e a perspectiva do gráfico, por meio do botão “Rotação 3D” na aba “Layout”.
Para melhor análise de resultados de um experimento, podem ser construídos gráficos que apresentem, além dos
dados da análise, os desvios e a variância dos experimentos. Estes gráficos são originalmente usados em análises de
valorização e desvalorização de investimentos, e podem ser acessados por meio do botão “Outros Gráficos”, na
seção “Ações”.
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Figura 11.12. Gráficos de Ações
Exemplo: um experimento foi realizado 100 vezes em cada um de 10 pontos experimentais. Para cada um destes
pontos, foi calculado um intervalo de 95% de confiança dos dados, além do desvio-padrão. Os dados e os dois
intervalos de incerteza (valor ± 95% de confiança e valor ± desvio-padrão) podem ser apresentados em um só
gráfico, junto com uma linha de tendência dos dados amostrais.
Quando forem usados tipos mais complexos de gráficos, deve-se observar a ordem correta dos dados para que estes
sejam exibidos corretamente.
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12. Funções Financeiras
O Excel possui funções pré-programadas que permitem trabalhar com fluxos de caixa, inflação e deflação de valores,
além de realizar outros cálculos úteis a análises de investimento e planejamento financeiro. De forma geral, o cerne
das funções de cunho financeiro é a correção monetária por meio de uma taxa.
Sabe-se que o valor do dinheiro varia no tempo, seguindo indicadores como a inflação, na forma do IGP-M, IPC-A,
entre outros. Isto pode ser entendido de duas formas: (i) levando em conta que, devido à inflação, o montante de
bens que pode ser comprado geralmente diminui com o tempo, portanto o valor de uma mesma quantidade de
dinheiro diminui com o tempo; ou (ii) levando em conta que, ao invés de ser gasto, o dinheiro poderia ser investido
em um fundo ou em ações que renderiam pelo menos uma certa taxa no período, o que significa que “dinheiro
parado” ou “dinheiro gasto” perde valor no tempo, em relação a “dinheiro investido”.
A correção monetária de um período x para um período y, posterior a x, pode ser feita da seguinte forma:
Ou seja, levando em conta que a taxa é positiva, uma certa quantia de dinheiro gasta no período Y terá menor valor
que a mesma quantia gasta no período X, ou seja, o valor presente de uma quantia é maior que seu valor nominal.
Por outro lado, uma certa quantia de dinheiro gasta no período X terá maior valor que a mesma quantia gasta no
período Y, ou seja, o valor futuro de uma quantia é menor que seu valor nominal.
As funções do Excel utilizam sinais diferenciados para pagamentos e recebimentos, e estes sinais devem ser levados
em conta para assegurar que as contas serão feitas da forma correta. A forma mais prática é sempre tratar SAÍDAS
com sinal NEGATIVO, e ENTRADAS com sinal POSITIVO, para seguir sempre a mesma lógica durante a realização dos
cálculos.
Neste sentido, se uma empresa tiver um FLUXO DE CAIXA negativo, significa que ela teve um PAGAMENTO positivo,
portanto este valor deve ser inserido como positivo em fórmulas que solicitem um argumento relacionado a
PAGAMENTOS. De forma geral, é sempre bom tratar PAGAMENTOS como o inverso do fluxo de caixa, ao utilizá-los
em funções.
Exemplo: a função “Valor Futuro” requer que seja informado o valor do pagamento em cada período. Para calcular o
valor futuro de um fluxo de caixa de -100, o argumento a ser inserido na função é +100 (PAGAMENTO de 100).
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12.2. Valor Futuro
A função “Valor Futuro” (VF) estabelece um fluxo de caixa com pagamentos durante um certo número de períodos,
e corrige o valor do pagamento em cada período por uma taxa informada pelo usuário. O valor retornado pela
função é a soma dos valores futuros corrigidos para cada período.
onde o argumento “pagamento” deve ser positivo caso seja realmente um pagamento, porém deve ser negativo
caso seja uma receita.
Exemplo: uma empresa planeja vender R$ 100 milhões de um determinado produto por ano, sendo que o valor
deste produto será aumentado em 10% ao ano, pois este será o aumento médio dos custos de produção do mesmo.
Deseja-se calcular o valor das vendas somado ao longo de 10 anos, em valores de cada ano.
Observa-se que o fluxo de caixa que foi construído (células B5 a D16) pode ser substituído por apenas uma fórmula
de valor futuro (célula D18). O fluxo de caixa, em valores do período 1, é R$ 100 milhões a serem RECEBIDOS, por
isso o argumento “pagamento” da função deve ser de MENOS R$ 100 milhões.
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12.3. Valor Presente
A função “Valor Presente” (VP) faz o cálculo inverso. Considerando que, em cada ano, o pagamento será um valor
nominal constante, é feita a correção para valor presente, e verifica-se, em valores do período zero, quanto
representa a soma do fluxo de caixa.
onde o argumento “pagamento” deve ser positivo caso seja realmente um pagamento, porém deve ser negativo
caso seja uma receita.
Exemplo: uma empresa planeja vender R$ 100 milhões de um determinado produto por ano, sendo que o valor
deste produto será mantido constante, devido a contratos fechados com fornecedores para manter os custos de
produção do mesmo. Deseja-se calcular o valor das vendas somado ao longo de 10 anos, em valores do ano
presente.
Observa-se que o fluxo de caixa que foi construído (células G5 a I16) pode ser substituído por apenas uma fórmula
de valor futuro (célula I18). O fluxo de caixa, em valores do período 0, é R$ 100 milhões a serem RECEBIDOS, por isso
o argumento “pagamento” da função deve ser de MENOS R$ 100 milhões.
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12.4. Taxa
A função “taxa” pode ser usada quando for desejado calcular a taxa que iguala um fluxo constante de pagamentos a
um valor presente conhecido. Em outras palavras, esta fórmula calcula a taxa necessária para que, investindo um
montante total no período zero, obtenha-se um valor equivalente a um investimento constante em parcelas durante
vários períodos.
Exemplo: uma empresa deseja comprar matérias-primas e pode fazer o pagamento de duas formas – pagando 500
milhões de reais de uma vez, no ano zero, por dez anos de fornecimento, ou pagando 100 milhões de reais por ano,
não corrigidos, durante dez anos. Esta empresa deseja saber qual forma de pagamento vale mais a pena.
Segundo os cálculos, a taxa necessária para que 10 pagamentos de R$ 100 milhões se igualem a um só pagamento
de R$ 500 milhões é de 15%. Portanto, caso a empresa possa investir seu dinheiro obtendo mais do que 15% de
retorno ao ano, o parcelamento é mais vantajoso. Caso contrário, a compra imediata se mostra mais adequada.
A função “Número de Períodos” (NPER) permite calcular qual o número de parcelas constantes necessárias para
alcançar um valor presente determinado, dada a taxa de retorno.
Exemplo: uma empresa deseja construir uma fábrica que custará R$ 500 milhões e irá produzir o equivalente a R$
100 milhões em produtos por ano. Esta empresa deseja calcular em quantos anos a fábrica se paga, considerando
uma taxa de retorno de 10% ao ano.
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Figura 1.4. Função Número de Períodos
Observa-se que a fábrica se paga em 7,27 anos, ou seja, antes dos 10 anos de vida útil que são geralmente
considerados para empreendimentos desta natureza. Sendo assim, a fábrica é viável economicamente.
12.6. Pagamento
A função “Pagamento” (PGTO), por sua vez, permite calcular o valor do pagamento por período que permite
alcançar uma soma igual a um valor presente determinado, dada a taxa de retorno.
Exemplo: uma empresa deseja construir uma fábrica que custará R$ 500 milhões e que tem vida útil de dez anos.
Esta empresa deseja calcular qual a venda anual que a fábrica deve realizar para que esta seja viável, considerando
uma taxa de retorno de 10% ao ano.
Observa-se que a fábrica deve vender R$ 81,4 milhões por ano para se tornar viável (ou seja, pagar “menos” R$ 81,4
milhões por ano), dadas as condições.
Nas fórmulas descritas anteriormente, o argumento “Valor Presente” pode ser deixado como um espaço vazio, caso
se deseje utilizar o argumento opcional “Valor Futuro” ao invés de Valor Presente. Por outro lado, ambos os
argumentos podem ser preenchidos, e o valor presente será considerado como um pagamento ou recebimento
adicional no período zero. Nestes casos, o “Valor Futuro” é considerado sempre como ocorrendo no último ano.
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13. Funções Estatísticas
O Excel possui funções para tratamento estatístico de dados e análise estatística de amostras, médias e
distribuições. Dentre as principais, se destacam as funções referentes a ajuste linear, a distribuição chi-quadrado, o
teste F de Fischer, e a distribuição normal.
Estas funções calculam, respectivamente, a inclinação da reta, a interseção da reta com o eixo y, e o valor de R² para
o ajuste linear dos dados representados pelos pares ordenados (x, y). Estas funções realizam os mesmos
procedimentos que o ajuste linear utilizado em gráficos.
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13.2. Distribuição Chi-Quadrado
A distribuição Chi-Quadrado (Χ²) pode ser utilizada para verificar a qualidade de ajustes não lineares de qualquer
forma. Basicamente, esta distribuição compara dois conjuntos de dados, sendo um composto de valores “previstos”
ou “estimados” pelo modelo, e um composto de valores “observados” ou “experimentais”, e permite verificar se as
diferenças entre estas duas variáveis são grandes ou pequenas comparadas aos erros de medição.
onde o número de graus de liberdade é o número de pontos experimentais, e “cumulativo” é VERDADEIRO para
obter a probabilidade cumulativa, e FALSO para obter apenas a densidade de probabilidade naquele ponto. Além
disso, caso seja desejada a probabilidade cumulativa do lado direito, pode-se usar = DIST.QUIQUA.CD (Χ² ; graus de
liberdade ), que é igual a um menos a distribuição do lado esquerdo.
Exemplo: verificar se dados x, y podem ser representados por uma reta de forma satisfatória.
Como a distribuição do lado direito é igual a 1,00000, pode-se afirmar com quase 100% de certeza que a
representação dos dados por uma reta não deve ser rejeitada. Ou seja, é razoável supor que este modelo represente
bem os dados.
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13.3. Teste F de Fisher
O teste F de Fisher-Snedecor permite verificar se os dados coletados para duas amostras diferem ou não entre si, ou
seja, se a diferença entre os dois conjuntos de dados é estatisticamente significativa frente às diferenças dentro dos
próprios conjuntos. Caso o valor da probabilidade acumulada seja maior que o nível de significância alfa, tem-se
indícios de que as duas distribuições não são diferentes, ou seja, podem se tratar da mesma distribuição. Porém,
caso o valor da probabilidade acumulada seja menor que o nível de significância alfa, pode-se supor que os dois
conjuntos são realmente diferentes, ou seja, as diferenças entre os conjuntos são mais relevantes que suas
diferenças internas.
Exemplo: deseja-se analisar se a presença de um gene altera ou não os níveis de determinada substância
sintetizados pelas plantas. Para tal, foram coletadas amostras de dois grupos de plantas, um contendo o gene e
outro sem o gene, e o teor da substância em estudo foi medido nestes dois grupos. Porém, algumas amostras do
segundo grupo apresentaram problemas, logo os pesquisadores contam com menos amostras deste grupo.
O teste F resultou em um valor de aproximadamente 2%, então pode-se afirmar, com 98% de certeza, que as duas
amostras de dados não podem ser consideradas iguais. Em outras palavras, é possível supor que a concentração da
substância aumente quando o gene em questão não está presente.
A distribuição mais utilizada em análises estatísticas com amostras grandes é a distribuição normal, que pode ser
acessada na sua forma geral, com média e desvio-padrão conhecidos, ou na forma padrão, com média 0 e desvio-
padrão 1. Geralmente, deseja-se que conjuntos de dados sejam aproximados primeiramente por distribuições
normais, e para isso sua média e seu desvio-padrão devem ser calculados pelas seguintes fórmulas:
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= MÉDIA ( amostra )
= DESVPAD.A ( amostra )
Em seguida, a probabilidade na curva normal pode ser calculada por meio das seguintes fórmulas:
Por outro lado, pode ser feito o processo inverso, calculando-se o valor de x ou z que corresponde a determinado
valor de densidade de probabilidade:
=INV.NORMP.N ( probabilidade ) .
Exemplo: de posse de um conjunto de dez observações, deseja-se realizar a aproximação dos dados por uma
distribuição normal, para que posteriormente possam ser realizadas diversas análises de probabilidade.
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Figura 3.1. Auditoria de Fórmulas
O botão “Rastrear Precedentes” apresenta setas apontando as células que são usadas para calcular o valor da célula
que está selecionada. Quando a célula possui precedentes que estão em outra planilha, é apresentada uma seta com
origem em um ícone de planilha.
Para ir para uma das células precedentes (incluindo quando se localizam em outra planilha), basta clicar duas vezes
em uma das setas. No caso de precedentes em outra planilha, é aberta uma janela de seleção para a escolha do
precedente que se deseja exibir.
O botão “Rastrear Dependentes” permite verificar quais células dependem do resultado da célula que está
selecionada. Quando a célula dependente está em outra planilha, é apresentada uma seta apontando para um ícone
de planilha.
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Figura 3.3. Dependentes de uma célula, de várias células, e em outra planilha
Assim como no caso do botão “rastrear precedentes”, para ir para uma das células dependentes basta clicar duas
vezes em uma das setas indicadas.
Ao clicar-se em “Mostrar Fórmulas”, as células da planilha atual passam a apresentar as fórmulas, ao invés do valor
calculado pelas mesmas. Isto pode ser usado para verificar rapidamente, por exemplo, se, e em qual de suas partes,
uma fórmula possui erro de referência.
O botão “verificação de erros” verifica a planilha e explicita qual o tipo de erro que ocorreu nas células da planilha.
Esta função é útil quando os erros são propagados de uma fórmula para outra, e quando os erros ocorrem por causa
de uma das células de uma planilha muito extensa.
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Figura 3.5. Verificação de Erros
A função “Avaliar Fórmula” permite observar os cálculos que as células realizam, passo a passo. Neste caso, também
é possível entender porque as células retornam valores de erro, ou resultados indesejados.
As células podem ser formatadas no Excel utilizando uma das formas pré-programadas, ou ainda definindo uma
formatação personalizada. Esta última opção é útil em casos específicos em que se deseja apresentar valores de
forma diferente dependendo dos resultados das células.
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Figura 4.1. Formatação personalizada
No campo “Tipo”, podem ser digitadas formas alternativas de formatação. Em relação a números, o tipo deve
considerar as seguintes características: um símbolo “#” corresponde a um dígito que pode ou não existir, “0”
corresponde a dígitos obrigatórios, pontos correspondem a divisores de milhar, e vírgulas correspondem a divisores
de casas decimais (ou vice-versa, dependendo das configurações do programa).
Além destes símbolos, podem ser adicionadas formatações de cor, entre colchetes, antes dos formatos, e ainda
formatações diferentes para valores positivos e negativos, ou que atendam a determinadas condições (entre
colchetes), separadas por ponto-e-vírgula. Porém, no caso de serem usadas condições para a formatação, os valores
negativos devem ser definidos também como condições, entre colchetes.
Exemplo:
#.##0;[Azul]-#.##0 – valores positivos serão apresentados na cor original, e valores negativos na cor azul;
todos os números irão usar separadores de milhar, mas somente caso necessário, e não terão casas
decimais.
#.000,00;-#.000,00 – os valores positivos e negativos usarão pelo menos três dígitos antes e dois depois da
vírgula; caso necessário, usarão separadores de milhar.
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Figura 4.2. Exemplos de formatação personalizada
As células podem ser formatadas condicionalmente, de acordo com seus próprios valores ou baseando-se em
valores de outras células que estejam em posições relativas específicas. Para tal, é utilizada a seção “Estilo” da
Página Inicial, no menu superior.
A formatação baseada nos valores das células pode seguir um dos formatos pré-programados no Excel, ou uma
Regra definida pelo usuário. Algumas das regras funcionam melhor para dados do tipo percentual, e algumas para
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dados quantitativos. Além disso, a maioria dos modos de formatação se ajusta automaticamente à média dos dados,
e no caso de haver valores positivos e negativos se ajusta em torno do valor “zero”.
A formatação por meio de fórmulas pode ser utilizada para definir características da formatação com base em outras
células. Por exemplo, pode-se definir a formatação de linhas inteiras com base somente em uma de suas colunas.
Para isso, basta-se criar uma regra utilizando uma fórmula condicional, sendo que:
caso seja desejado formatar a área selecionada de acordo com uma só célula, esta deve ser escrita na forma
de referência absoluta, com cifrão na frente do código da coluna e da linha;
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caso seja desejado formatar a área selecionada de acordo com células que estão na mesma linha, a
referência absoluta (cifrão) só deve ser utilizada na coluna; e
caso seja desejado formatar a área selecionada de acordo com células que estão na mesma coluna, a
referência absoluta (cifrão) só deve ser utilizada na linha.
Exemplo: colorir linhas inteiras de vermelho caso o resultado de uma célula em determinada coluna e naquela
mesma linha seja nulo ou negativo. Neste caso, a coluna deve ser referenciada de forma ABSOLUTA, e a linha de
forma RELATIVA.
Para criar tabelas e gráficos dinâmicos, é necessário primeiramente que haja uma planilha com linhas de dados
formando uma tabela com campos nomeados (ou colunas com cabeçalhos). A partir desta planilha, os dados serão
organizados em formatos definidos pelo usuário, e podem ser agrupados de diversas formas para gerar tabelas e
gráficos.
Para inserir tabelas ou gráficos dinâmicos, é necessário acessar a aba “Inserir” no menu superior.
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Após a inserção de uma tabela ou gráfico dinâmicos, que pode ser feita em uma planilha existente ou mesmo em
uma nova planilha, é necessário escolher os campos que serão exibidos na forma de:
campos de eixos (categorias): serão apresentados como linhas na tabela dinâmica, e podem ter vários níveis,
que podem ser colapsados ou exibidos pelo usuário; e
valores: campos com os valores em si, que podem ser somados, contados, agrupados como uma média, etc.
dependendo da opção selecionada pelo usuário.
Exemplo: deseja-se verificar, com base em uma lista de empresas produtoras de biodiesel, a capacidade de
produção de biodiesel pelas rotas metílica ou etílica, e por tipo de óleo utilizado.
Além do agrupamento de dados, é possível adicionar a tabelas e gráficos dinâmicos outros campos que são
calculados a partir dos dados disponíveis. Para adicionar um campo deste tipo, clica-se em “Cálculos”, “Campos,
Itens e Conjuntos”, e “Campo Calculado”, na aba “Opções” do menu superior.
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Figura 6.3. Inserir Campo Calculado
O campo calculado pode ser programado com base em fórmulas que usam outros campos que já constam na tabela
dinâmica, inclusive utilizando funções como “SE”, “SEERRO”, entre outras.
Exemplo: deseja-se calcular a demanda de álcool (metanol ou etanol) em cada tipo de usina, sendo que usinas
baseadas em rota metílica utilizam metanol num quantitativo de 10% de sua produção, e para as usinas baseadas
em rota metílica o consumo de etanol é de 30% da sua produção.
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18. Validação de Dados
Para proteger a planilha da inserção de dados incorretos, é possível acrescentar às células alguns critérios de
validação de dados, cuja finalidade é impedir que o usuário insira dados de tipos diferentes dos adequados, ou
simplesmente destaque os dados que estão em desacordo.
Originalmente, todas as células estão programadas para aceitar qualquer valor, seja uma variável do tipo texto, um
número inteiro ou decimal, ou uma fórmula.
Selecionando-se uma ou mais células, é possível restringir os valores a serem inseridos na(s) mesma(s). É possível
ainda configurar a mensagem que será exibida quando a célula for selecionada, e a mensagem de erro que será
exibida caso o usuário insira um dado que não é do tipo desejado.
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Figura 7.3. Mensagem de entrada e Mensagem de erro
18.2. Listas
Além da validação de dados propriamente dita, é possível gerar uma lista de valores para que o usuário escolha um
deles em um menu suspenso. Isto pode ser feito através da janela “validação de dados”, usando o critério “Lista” e
marcando a opção “Menu suspenso na célula”. A fonte dos dados pode ser uma lista de valores separados por
ponto-e-vírgula ou um conjunto de células na pasta de trabalho contendo os valores possíveis.
Caso a validação de dados tenha sido usada em células que já possuíam valores preenchidos, e estes valores não
estejam de acordo com os critérios de validação, é possível utilizar a função “Circular dados inválidos” para verificar
quais valores não se encaixam nos critérios selecionados.
Existem ferramentas pré-programadas no Excel para permitir que os dados sejam manipulados monitorando os
resultados de outra célula ou visando buscar um certo valor como resultado final.
O gerenciador de cenários permite alterar células de entrada de dados mediante alguns conjuntos de dados de
entrada, e monitorar, para cada conjunto definido, o valor calculado em outra célula. Para utilizar esta
funcionalidade, primeiramente é necessário definir quais serão os dados de entrada utilizados nos cenários, e seus
valores.
Após a criação dos cenários, é possível criar um resumo dos mesmos na forma de um resumo simples ou de uma
tabela dinâmica. Podem ser selecionadas uma ou várias células de resultados cujos resultados serão monitorados
mediante os cenários escolhidos.
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Figura 8.3. Resumo do cenário
O botão “Atingir meta” é utilizado para variar o valor de uma célula de entrada, realizando um método iterativo até
que o valor de uma célula de resultado atinja um objetivo definido pelo usuário. Este método é programado
internamente no Excel, e possui uma tolerância pré-definida da ordem de 1x10-4.
Ao clicar em “Atingir meta”, é exibida uma janela onde escolhem-se: a célula que deve ter o valor alcançado, o valor
propriamente dito, e a célula cujo valor será alternado para alcançar este objetivo.
A função “Tabela de Dados” pode ser utilizada quando for desejado calcular o valor de uma célula com base em dois
dados de entrada. Neste caso, deve ser construída uma tabela que possui os valores de um dado de entrada nas
linhas, os valores do outro dado de entrada nas colunas, e o valor que será calculado na interseção entre a linha e a
coluna.
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Após selecionar-se a tabela a ser preenchida, junto com as células de entrada e resultados, e clicar-se em “Tabela de
Dados”, é exibida uma janela que permite que o usuário escolha onde serão inseridos os valores de entrada. A
“Célula de entrada da linha” é onde serão inseridos os valores que estão na LINHA SUPERIOR da tabela, e a “Célula
de entrada da coluna” é onde serão inseridos os valores que estão na COLUNA À ESQUERDA da tabela. O cálculo é
feito para cada par ordenado, e o resultado que está na interseção entre a linha superior e a coluna à esquerda é
apresentado para cada caso.
19.4. Solver
Além da função “Atingir Meta”, o Excel possui uma ferramenta mais completa para realizar métodos iterativos. Esta
ferramenta, chamada “Solver”, deve ser habilitada nas Opções do programa (sessão “Suplementos”, “Suplementos
do Excel”).
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Acessando a função “Solver” pela aba “Dados” do menu superior, é possível encontrar soluções de valor Máximo,
Mínimo, ou para um objetivo definido, e alternando o valor de várias células. É possível ainda definir restrições
adicionais para o valor de algumas variáveis.
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Porém, o uso de várias células sem restrições de valores pode resultar em uma infinidade de resultados, ou em uma
solução muito discrepante do resultado esperado. Por isso, é vantajoso selecionar um número reduzido de variáveis
a serem alternadas, além de definir restrições com base em cada tipo de variável.
As planilhas do Excel podem se tornar mais amigáveis aos usuários em geral com ajuda dos controles de formulário.
Primeiramente, para que estes controles possam ser usados, é necessário ativar a aba “Desenvolvedor” no menu
superior. Para isso, acessam-se as Opções (sessão “Personalizar Faixa de Opções”, “Guias Principais”,
“Desenvolvedor”).
Com a aba “Desenvolvedor” habilitada, e o “Modo de Design” ativado, é possível inserir na planilha alguns controles
de formulário, que podem ser acessados pelo menu “Inserir”. Cabe ressaltar que o primeiro botão apresentado nos
controles de formulário, assim como os “Controles ActiveX”, só podem ser usados junto com macros ou códigos do
VBA, portanto não serão abordados neste curso.
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Figura 9.2. Inserir Controles de Formulário
Após a inserção de um dos controles, clicando-se com o botão direito do mouse sobre o mesmo, é possível editar a
formatação do controle inserido. Na janela “Formatar Controle”, na aba “Controle”, são programadas as
funcionalidades do mesmo. Clicando-se com o botão direito também é possível editar a posição e o texto do mesmo.
De forma geral, os controles de formulário modificam o valor de alguma célula apresentando o resultado escolhido
pelo usuário naquele controle. Alguns controles, como as caixas de combinação, permitem ainda definir quais os
valores que serão exibidos para que o usuário faça a seleção.
Caixa de Combinação: permite que o usuário escolha um valor dentre uma lista, definida pelo “Intervalo de
Entrada”, e apresenta o número da opção escolhida em uma célula, chamada “Vínculo da célula”.
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Caixa de Seleção: pode ser marcada ou desmarcada pelo usuário, e o resultado é exibido como VERDADEIRO
(caso esteja marcada) ou FALSO (caso esteja desmarcada) em uma célula pré-definida. É possível, ainda,
definir o valor inicial do controle como “Misto”, e neste caso o resultado exibido na célula vinculada será
“não disponível” até que o usuário faça a escolha.
Botão de Rotação: o usuário pode deslizar este botão para selecionar um valor dentro de um intervalo pré-
estabelecido, e o valor selecionado será exibido em uma célula.
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Botão de Opção: os botões de opção funcionam de forma similar às caixas de seleção, porém neste caso só
um dos botões pode estar marcado, não sendo aceita a seleção simultânea de mais de um controle deste
tipo; dependendo da ordem de criação dos botões, a célula vinculada irá exibir o número do botão que foi
selecionado.
Caixa de Grupo: as caixas de grupo permitem agrupar botões de opção; criando-se uma caixa de grupo em
torno de um grupo de botões, tal grupo funcionará de forma separada dos demais botões de opção da
planilha, e é permitido que seu resultado seja exibido em uma célula diferente. Botões de opção que não
estão inseridos em caixas de grupo funcionam como um só grupo.
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21. Macros Gravadas
Na aba “Desenvolvedor”, é possível gravar macros diretamente na janela do programa, oueditá-las usando códigos
do VBA (pelo botão “Visual Basic”).
Após o início da gravação de macros, pode ser definido um nome para as mesmas, além de adicionar comentários
explicando a função de cada macro. A partir deste momento, todas as ações realizadas pelo usuário (por exemplo,
utilizar uma função “Atingir Meta”) ficarão armazenadas na macro. Para terminar a gravação, basta-se clicar no
botão “Parar Gravação”. Criando-se um controle de formulário do tipo “Botão”, é possível definir uma macro que
tenha sido gravada, para que esta macro seja realizada toda vez que o usuário clicar no botão propriamente dito.
Cabe ressaltar que, caso a pasta de trabalho tenha macros, é necessário salvá-la como um arquivo de Excel
habilitado para Macro, ou seja, do tipo “.xlsm”.
Funcionalidades adicionais envolvendo macros só podem ser acessadas com auxílio do VBA, e não serão abordadas
neste curso.
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