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BELO HORIZONTE
DEZEMBRO – 2011
FERNANDO SILVA OZUR
THIAGO HENRIQUE PEREIRA
Área de Concentração:
BELO HORIZONTE
DEZEMBRO - 2011
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE
Departamento de Ciências Exatas e de Tecnologia
Campus Estoril
__________________________________
Prof. Ms/Dr/PhD. (nome do membro da banca)
Orientador
__________________________________
Prof. Ms/Dr/PhD. (nome do membro da banca)
__________________________________
Prof. Ms/Dr/PhD. (nome do membro da banca)
Avenida Professor Mário Werneck, 1685 – Buritis – Belo Horizonte – MG – 30455-610 – Brasil – Tel.: (31) 3319-9206.
DEDICATÓRIA
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Agradecemos:
Em primeiro lugar, a Deus, por nos ter guiado e iluminado em cada decisão a
ser tomada; à nossa orientadora profª. Ms. Joana D Arque da Silva Correa,
que com toda paciência e dedicação nos acompanhou nessa caminhada; à
profª. Ms. Arlete Vieira da Silva, pela ajuda e compreensão e às nossas
famílias, que foram as bases de toda nossa formação.
“A mente que se abre a uma nova idéia
jamais voltará ao seu tamanho original”
Albert Einstein
RESUMO
ABSTRACT
This project has as objective to study the management of the electric energy,
demonstrating the reason for this procedure becoming a necessity for the companies
that are interested in reducing costs. In this project are focused the main
characteristics of the taxes systems, important for the analysis of the energy
accounts. One also approaches the main aspects that must be considered in the
evaluation of management systems. The main points that concern the multiple units
consumers, and cause the research for described study are: the increase of the fines
and adjustments of taxes charged by the energy supplier companies, necessity of the
productivity increase through the reduction of interruptions and addition of the
equipments useful life installed in the substation.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................11
1.1. PROBLEMA DE PESQUISA....................................................................11
1.2. OBJETIVOS.................................................................................................12
1.2.1. OBJETIVO GERAL..............................................................................12
1.2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................12
1.2. JUSTIFICATIVA.......................................................................................12
2. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................14
2.1. O GERENCIAMENTO DE ENERGIA E CONTROLE DE DEMANDA.......14
2.2 ESTRUTURA TARIFÁRIA EM VIGOR.........................................................16
2.2.1 TARIFA AZUL........................................................................................19
2.2.2 TARIFA VERDE.....................................................................................20
2.3.1 MÉTODOS DE CONTROLE..................................................................22
2.3.1.1 JANELA MÓVEL..............................................................................22
2.3.1.2 RETAS DE CARGA OU RETAS INCLINADAS...............................24
2.3.1.3 PREDITIVO ADAPTATIVO...............................................................25
2.4 CARGAS A SEREM MONITORADAS..........................................................27
2.5 DEMANDA VERSUS CONSUMO................................................................28
2.6 ULTRAPASSAGEM DE DEMANDA.............................................................29
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................32
3.1. GERENCIAMENTO DE DEMANDA DE ENERGIA....................................32
3.2 TÉCNICAS DE MEDIÇÃO............................................................................35
3.2.1 LEITURA DOS MEDIDORES A PARTIR DE UM COMPUTADOR......36
3.2.2 CONCENTRADOR DE MEDIDORES...................................................37
3.2.3 MEDIDORES COM MEMÓRIA DE MASSA.........................................38
3.3 PERÍODOS DE MEDIÇÃO...........................................................................40
3.4 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE CONTROLE DE DEMANDA.43
3.4.1 MÉTODOS DE MEDIÇÃO.....................................................................44
3.4.2 MÉTODOS DE CONTROLE..................................................................46
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................50
11
1. INTRODUÇÃO
1.2. OBJETIVOS
1.2. JUSTIFICATIVA
A redução de consumo de energia é saudável também para o Brasil, uma vez que a
energia economizada pode ser destinada para outras atividades, contribuindo para a
redução da pressão por mais hidrelétricas e termoelétricas.
Ainda podem-se trazer os benefícios desses serviços para fins particulares, como
por exemplo, o melhor aproveito da energia elétrica dentro de nossas casas evitando
os gastos com iluminação durante o dia, usar o ar condicionado em ambiente com
janelas e portas fechadas, usando o chuveiro no modo verão pode-se economizar
até 30% dos gastos com energia.
14
2. REFERENCIAL TEÓRICO
das tarifas mais baixas no horário fora de ponta. Caso contrário a tarifação deverá
ser convencional mesmo a tarifa de consumo sendo 2 vezes maior que a tarifa de
consumo fora de ponta na THS.
TABELA 1
Estrutura Tarifária Grupo A
Grupo A (Alta Tensão)
Sub-grupo Sub-grupo Sub-grupo Sub-grupo
Sub-grupo A2
A1 A3 A4 AS
Subterrâneo
230KV ou 2,3KV a (Redes
88KV a 138KV 69KV
mais 25KV elétricas
subterrâneas)
Fonte: CEMIG, 2011
TABELA 2
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Rural, Cooperativa de
Residencial e Iluminação
Eletrificação Rural e Demais
Residencial de Pública
Serviço Público de Classes
Baixa Renda
Irrigação
Para cada posto horário, é aplicado uma tarifa diferente, sendo a tarifa de ponta da
ordem de 3 vezes o valor da tarifa fora de ponta.
São aplicadas tarifas diferentes para o período de ponta e fora de ponta em caso de
ultrapassagem da demanda contratada.
Embora não seja explícita, a Resolução 456 da ANEEL permite que sejam
contratados dois valores diferentes de demanda, um para o período seco e outro
para o período úmido.
20
Para o consumo de energia (kWh), existem tarifas com preços diferentes para os
períodos de:
A figura 3 ilustra este tipo de algoritmo. A Demanda Projetada, neste sistema, nada
mais é que a demanda média dos últimos 15 minutos, independentemente do fato
de estarmos no início, no meio ou no fim do intervalo de integração de 15 minutos.
A janela móvel na verdade é um filtro de média móvel que “caminha” a cada período
de atuação do controlador trazendo consigo todo o histórico (inércia) do período de
integração anterior. Em outras palavras, antes de entrar num novo período de
integração visto pela concessionária, mas não por este método, a medição por
janela móvel traz consigo um valor médio acumulado do período imediatamente
anterior ao invés de entrar “zerado” como o faz o método de medição síncrona. Este
fato por si só impede qualquer tipo de otimização do consumo dentro do intervalo de
integração e, portanto da própria demanda conforme afirma Mauricio R.Suppa, 2011.
Considerando uma instalação com três setores distintos, cada qual com suas cargas
elétricas associadas e suas demandas setoriais próprias, além da demanda global
de contrato. E utilizando-se um controlador de demanda com um método de controle
por janela móvel ou retas inclinadas as prioridades de atuação seriam fixas
penalizando sempre as mesmas cargas prioritariamente, mesmo que estas não
fossem responsáveis naquele momento pela tendência de ultrapassagem da
demanda global de contrato.
Supondo outra instalação com três fornos elétricos com a mesma potência nominal.
Utilizando-se um controlador de demanda sem um controle adaptativo, as
prioridades de atuação seriam fixas penalizando sempre um determinado forno
prioritariamente, mesmo se este estivesse numa condição proibitiva de ser atuado,
27
A mínima carga de controle será, portanto, esta demanda menos o valor demanda
de controle a qual deverá ser igual ou menor que a demanda de contrato mais a
tolerância. Sem esquecer que existe uma demanda fixa mínima para manter a
instalação além das cargas críticas que dificilmente poderão ser atuadas. A princípio
não existem cargas não controláveis, pois existirá sempre um período no qual ela
poderá ser atuada sem prejuízo ou do processo ou de si própria. Cabe ao
controlador de demanda ser capaz de detectar este período, e atuar quando
necessário.
28
No caso das variações de tensão, um bom monitoramento pode evitar danos nos
equipamentos da empresa, quando elas acontecem dentro da planta, mas também
evitar um colapso na distribuição local, no caso de variações externas. Automação
do sistema de monitoramento é importante também quando é necessário o
chaveamento de forma sincronizada por área.
Valor de 5%, para as unidades cuja tensão de fornecimento seja maior ou igual a 69
kV (tarifa- azul); 10%, para as unidades cuja tensão de fornecimento seja menor que
69 kV e no mês de faturamento, a demanda para fora de ponta (tarifa azul) e a
demanda (tarifa- verde), sejam superiores a 100 kW; 20%, para as unidades
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TABELA 4
Valor do KWh Consumidor A4 Horo Sazonal Azul
Ponta (R$) Fora de Ponta
(R$)
Cálculo da Multa:
Fora de Ponta
Cálculo da Multa:
Ponta
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
de forma prematura ou irresponsável e sim esperar o momento certo para agir sobre
a quantidade exata (nem mais nem menos) de kW.
TABELA 5
Resultado do algoritmo
Ação do Gerenciador de
Energia
Ultrapassagem da demanda contratada Desligamento de cargas
Nível normal de utilização de demanda contratada Repouso
Mal aproveitamento da demanda contratada Religamento de cargas
Fonte - CEMIG, 2011, p.1.
Ainda com base nos históricos estes softwares podem simular eventos futuros tais
como impactos no consumo de energia e demanda ocasionados por ampliações
como, por exemplo, instalações de novos equipamentos e desativações permitindo
ainda ao usuário tomar medidas corretivas, tais como a correção do fator de
potência.
O sistema deve ser capaz de realizar diversas medições por dia, separando estas
medições nos postos horários ponta e fora de ponta, obtenção das demandas
também para estes postos horários.
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Pode-se apontar como fragilidades desta configuração, uma eventual falha na porta
de comunicação serial de um medidor, impede que o concentrador realize a leitura
dos demais medidores; um travamento no computador que irá parar de realizar a
leitura dos medidores, ocasionando perda de dados de medição.
mesma forma que a arquitetura anterior, permitir a emissão dos gráficos e relatórios
analíticos do consumo de energia elétrica tão necessária ao técnico de eficiência
energética.
Memória de massa de um medidor pode ser definida como o registro dos dados
medidos por um intervalo contínuo de no mínimo 35 dias (na chegada do 36 dia o
primeiro é apagado, garantindo os últimos 35 dias na memória do medidor) em
médias integradas de pelo menos 15 minutos.
Assim, na arquitetura apresentada, caso venha ocorrer uma eventual falha na porta
de comunicação de um medidor de forma a impedir a leitura dos outros medidores,
esta falha poderá ser corrigida em um intervalo de 35 dias sem que haja perda de
dados de medição.
40
Muitas vezes, várias ações devem ser tomadas para a melhora deste índice, entre
elas, destacam-se otimização do contrato de energia; melhora do fator de potência;
utilização de iluminação e motores mais eficientes; melhora nos processos de
produção.
Anual: com uma visão geral do processo que está sendo eficientizado (Figura 15).
Na maioria dos casos a concessionária fatura pelos maiores valores registrados nos
períodos de fora-ponta e ponta ou pelos valores contratados, os que forem maiores.
Em outras palavras, antes de entrar num novo período de integração visto pela
concessionária, mas não por este método, a medição por janela móvel traz consigo
um valor médio acumulado do período imediatamente anterior ao invés de entrar
“zerado” como o faz o método de medição síncrona. Este fato por si só impede
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Outra característica de medição por janela móvel é que a mesma, como já dissemos
anteriormente, traz consigo toda a inércia do intervalo anterior prejudicando o
controle das cargas na passagem do período de fora de ponta para ponta, retirando
cargas desnecessariamente, conforme ilustrado na figura 17.
Uma de suas vantagens é que ele tem como método de medição o mesmo utilizado
pela concessionária permitindo picos de consumo no início do intervalo de
integração sem prejuízo do valor final da demanda. Outra vantagem do controle
preditivo é que ele opera segundo valores reais das cargas controláveis os quais são
fáceis de serem configurados levando à tomadas de decisão de forma inteligente e
precisa, conforme ilustrado na figura 19.
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TABELA 6
Comparação entre os Métodos de Controle
Tipo de Controle Controle Preditivo Controle pela Janela
Móvel
Medição síncrona com a Sim Não
concessionária
Variável monitorada Demanda Projetada Demanda Média
assíncrona
Tempo de Atuação Rápido Retardado
Parâmetro de Potência das Cargas Níveis de Desligamento e
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5. CONCLUSÃO
Neste trabalho foi realizada uma análise do sistema tarifário, regulamentado pela
resolução 456 de 29 de novembro de 2000, publicada pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANEEL).
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SUPPA M.R., Evolução do Controle de Demanda de Energia Eletrica no Brasil. Local: CCK, s/data.
Disponivel em http://www.cck.com.br/. Acesso 05. ago. 2011.
SUPPA M.R., O Controle da Energia Elétrica na Nova Economia. Local: CCK, s/data. Disponível em
http://www.cck.com.br/. Acesso 05. ago. 2011.
SUPPA, M.R., TERADA, M.I. Artigo Comparativo entre métodos de controle de demanda: qual o mais
eficiente para o usuário nacional ?. Local: GESTAL, s/d. Disponível em <http://www.gestal.com/new/>
Acesso em 20. out. 2011.