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mr a & Ae AS r “ae UMA NOVA a HISTORIA DA uh Julian Bell Ri; Road Julian Bell Traduc&o: Roger Maioli Revisdo da traducao: Silvana Vieira com 372 ilustracdes, 267 em cores ‘ wmfmartinsfontes PREFACIO Os seres humanos contatn histéras e fabricar objetos que fascinam os collos. Por vezes suas hist «ativa, a que se chama histéria da arte, é habitualmente motivado pelo dese- jo de uma pessoa de imaginar como seria viver numa outca época ¢ de refle- tic sobre o que outras mis fizeram. Além disso, os historiadores da arte por 2s dizem tespeito a esses objetos. Esse tipo de nar- ‘eres tentam explicar por que os objets si feitos de feents mancias se undo aéyoca¢o lugar fisso que exe livo petende fre Narratvas dese tipo, contudo,encrram um inconvenient inwinseco. A cobra de ate procucacativa ua aengZ0 e manta fxas a hist da arte a impele para a frente, descerrando uma estrada pelos recantos da imaginaci Numa visio gral da histéra da sete, tl como a que vem a sepus a tensfo pode ser aguda. A todo momento ouvinte e narrador sero tentados pelo de- sejo dese dete um pouco mas eolhar por mais tempo, Poc que, entio, nse nese plano? Vivemos sob um bombardeo de ima- sens, Ruase tels pelo mundo aforaexibem urna confusio de fragments d ‘ersos¢disociados deinformasio visual. Nosss lhos captam uma misee- linea de cages artiticas — o Japooitocentsta, a Franga do séulo Xt Roma quinhentit, a Austelia aborigine ~ , no minimo, seria bom conhe- cermos o vocabulicio necessro: de onde veo o qué. Mais do qu iso, seria bom desvendar sua gramétca, Como esas images se rlacionam umas com 48 outras? Como seenraizam aa expeiénia aia? Seré que temos algo em comum com seus riadores? erguntas como esesgeram histrias mais do que certezas cientlficas. A bisa a seguir fo eontada po alguém na Inglaterra do inicio do séeulo XX, sentando abaccar milénios de produgio de objetos pelos sts continents, ma «speranga de oerecer uma hase para que os letores em seguida possam cons- tea suas prprashistrias, Esta narativapretende ser uma introduso ge- rala objetos ¢ temas da histria da arte global, mais do que um conjunto de conclusies a seu respeito, Nao estétdo preocupada em definir ou redefinir 0 4que se pode chamar de arte quanto em deserever a variedade de conteidos que hoje se admitenela. O objetivo é antes oaleance do que a profundidade, mais a abercura do que 0 rigor ‘O método deste livro, porér, pode ser considerado bastante estreito, Traga- ‘ei minha narrativa em torno de objetos que me parecem Suctir bom efeto quan- ¢o reproduzidos na pina, A are nif consist, de modo algum em imagens com- pactase fics de emolduras, mas é essa a impresso que oletor muitas vezesteré aqui, Nisso tenho de admitie um vigs pessoal, Empreendo essa tarefa depois de

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