e Introdução
à Cosmetologia Aplicada à
Biomedicina
Estética
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
COSMETOLOGIA.................................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
LENDO AS EMBALAGENS......................................................................................................... 68
CAPÍTULO 5
FOTOPROTEÇÃO..................................................................................................................... 72
CAPÍTULO 6
COSMETOLOGIA NA HLDG..................................................................................................... 83
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 118
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 165
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
6
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
Convido-os a vir mergulhar no mundo mágico da Cosmetologia. Nas próximas páginas
você poderá aprender como agregar todos os benefícios dos cosméticos e dos peelings
químico e mecânico em distúrbios como: anti-aging, estrias, olheiras, hipercrômia,
entre outras disfunções. A técnica aplicada nesta apostila é o modelo mais atual do
mercado.
Objetivos
»» Promover o conhecimento fisiológico, farmacológico e terapêutico dos
cosméticos.
8
COSMETOLOGIA UNIDADE I
CAPÍTULO 1
História e introdução à Cosmetologia
A religião era, também, uma razão para o uso desses produtos. Cerimônias religiosas,
frequentemente empregavam resinas e unguentos de perfumes agradáveis. A queima
de incenso deu origem à palavra perfume, que no latim quer dizer “através da fumaça”
(SCHULMAN, 2004).
Nos anos de 1950, políticas de incentivo trouxeram para o Brasil empresas multinacionais
gigantescas, como a americana Avon e a francesa L’Oréal. Essas empresas lançaram
novidades como a venda direta e produtos para o público masculino. A maquiagem
básica, que se compunha de pó-de-arroz e batom, foi se diversificando e se sofisticando.
(SCHULMAN, 2004).
9
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Definições
10
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
A área da Cosmetologia é regida por algumas leis básicas que estabelecem normas para
nomenclatura, fabricação e comercialização de produtos cosméticos.
11
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Classificação da Cosmetologia
12
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
13
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Antitranspirante/antiperspirante axilar 2
Antitranspirante/antiperspirante pédico 2
Outros a definir
Produtos para barbear, com ou sem espuma (líquidos, gel, cremoso, sólido ou aerossol)
GRUPO GRAU
Loção pré-barbear 1
Creme para barbear 1
Barra/bastão pré-barbear 1
Gel para barbear 1
Espuma para barbear 1
Loção para barbear 1
Barra/bastão para barbear 1
Outros a definir
Produtos para após barbear alcoólicos ou não (líquido, gel, creme)
GRUPO GRAU
Creme após barbear 1
Loção após barbear 1
Gel após barbear 1
Outros a definir
CATEGORIA: COSMÉTICO
Produtos para lábios
GRUPO GRAU
Batom 1
Brilho labial 1
Lápis labial 1
Protetor labial sem fotoprotetor 1
Outros a definir
Produtos para áreas dos olhos (exceto globo ocular)
GRUPO GRAU
Sombra para as pálpebras 1
Máscara para cílios 1
Lápis 1
Kajal 1
Delineador 1
Creme para área dos olhos 2
Gel para área dos olhos 2
Loção para área dos olhos 2
Outros a definir
Produtos antissolares
GRUPO GRAU
Protetor labial com fotoprotetor 2
Protetor solar 2
Bloqueador Solar 2
Outros a definir
14
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
15
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
16
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
17
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
18
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
CATEGORIA: PERFUME
Produtos para banho/imersão
GRUPO GRAU
Sais 1
Óleo 1
Cápsula gelatinosa 1
Banho de espuma 1
Outros a definir
Lenços perfumados
GRUPO GRAU
Lenço perfumado 1
Extratos
Extrato alcoólico 1
Extrato oleoso 1
Águas perfumadas, águas de colônia, loções e similares
GRUPO GRAU
Líquida 1
Cremosa 1
Perfume
Líquido 1
Cremoso 1
Semissólido 1
Sólido (bastão) 1
Odorizantes de ambiente 1
Outros produtos de perfumaria a definir
Fonte: Resolução RDC n 79, de 28 de agosto de 2000.
o
Tensoativos
Substâncias naturais ou artificiais que podem reduzir a tensão superficial dos líquidos
ou influenciam a superfície de contato entre dois líquidos. São feitos de moléculas nas
quais uma das metades é solúvel em água (parte hidrofílica(H)) e a outra não (parte
lipofílica(L)). Também podemos classificar os cosméticos por sua função:
19
CAPÍTULO 2
Composição dos cosméticos
»» Tensoativos.
»» Adjuvantes.
»» Quelantes e sequestrantes.
»» Excipientes.
»» Veículo.
»» Princípio Ativo.
A figura 1 tem como objetivo facilitar a remoção de partículas de gordura (que tem
caráter mais apolar), e formação de micelas (BRANDÃO, 2000).
20
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Figura 2.
21
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Figura 3. Umectante.
Na figura acima, a gota da esquerda ilustra uma situação em que há pouca afinidade pelo substrato, isto é, uma
situação em que a elevada TS desfavorece a molhabilidade. Na outra gota pode-se notar que a área de contato com o
substrato é maior, indicando uma afinidade elevada. Esse fato permite concluir que a TS foi substancialmente reduzida. O
efeito tensoativo reduz a TS da água, permitindo alcançar a molhabilidade desejada. Portanto, o exemplo poderia estar
relacionado com água pura (1 a gota) e aditivada com tensoativo (2 a gota).
22
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Adjuvante
23
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
24
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
25
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Quelantes e sequestrantes
São compostos que têm a propriedade de sequestrar íons metálicos polivalentes (cálcio,
ferro etc.) formando duas ou mais ligações coordenadas, ou uma combinação de ligações
coordenada e iônica (BAUMANN, 2004). Esses íons são removidos da solução em que
se encontram e ligados a uma estrutura cíclica cuja estabilidade é notável.
Fonte: <www.scykness.wordpress.com>.
26
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Excipientes
Substâncias geralmente inertes, adicionadas a uma prescrição, ou seja, que têm pouco
ou nenhum valor terapêutico, mas são necessárias para garantir uma consistência
satisfatória para a formulação. Essas incluem aglutinantes, matrizes, bases ou diluentes
Exemplos: talco farmacêutico, amido, lactose.
O excipiente principal é a água, mas também pode ser de gordura ou a mistura dos dois.
O excipiente fundamental mais abundante é a água, porque é capaz de dissolver muitas
substâncias e é totalmente compatível com a pele e cabelo. (DRAELOS, 2009)
Veículo
São preparações cosmetológicas que visam modular a distribuição uniforme dos PAs
(princípios ativos) incorporados aos cosméticos sobre as células-alvo, acelerando a
rapidez de penetração e a localização deles nos espaços intercelulares e intracelulares.
A escolha de um veículo para preparação de produtos cosméticos deve ser feita em prol
da estabilidade da formulação e das características da pele ou local de aplicação.
As principais são: suspensões, soluções, emulsão, sérum, gel, gel-creme, creme, pomada,
microesferas, lipossomas, entre outros. (FONSECA; PRISTA, 1993)
27
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
28
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Fonte: <www.scykness.wordpress.com>.
Fonte: <www.scykness.wordpress.com>.
Apesar dos tensoativos proporcionarem a mistura das duas fases – aquosa e oleosa pela
redução da tensão interfacial entre ambos os líquidos, as emulsões não deixam de ser
sistemas heterogêneos e termodinamicamente instáveis, que podem se desestabilizar por
meio da separação das fases. Enquanto as emulsões apresentarem aspecto homogêneo,
pode-se considerar que estão dentro do prazo de validade. (RIBEIRO, 2010)
29
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Sua aparência geralmente é branca devido ao maior tamanho dos glóbulos oleosos
emulsionados. Exemplos são os cremes hidratantes, anti-aging, nutritivos,
desodorantes, condicionadores para os cabelos etc.
30
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Por não conter material graxo, os géis são indicados para peles lipídicas.
Exemplos são os géis hidratantes para pele oleosa, géis protetores
solares, géis esfoliantes para a pele, géis fixadores e modeladores para
os cabelos, géis para banho, xampus géis etc. (PEYREFITTE, MARTINI,
CHIVOT, 1998)
Composição:
31
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Tipos de géis
›› Oleosos: são mais raros quanto à aplicação dos produtos. São chamados
de géis hidrófobos ou lipogéis. Formados por vaselina líquida, óleos
graxos e 2-5% de lipogelificantes (derivados de sílicas e da bentonita
lipofílicas, estearatos de magnésio).
32
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
33
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
34
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
que libera seu conteúdo diretamente na camada basal, onde se funde com a membrana
celular. (CHORILLI et al., 2004)
Neurocosméticos
A pele e o sistema nervoso, do qual o cérebro é o órgão central, têm a mesma
origem durante a formação do embrião. Ambos derivam do ectoderma, o folheto
externo do embrião, que, na sua evolução, dobra-se sobre si mesmo formando
um tubo, chamado tubo neural. A parte que fica por fora vai formar a pele, e a
parte interna vai desenvolver o sistema nervoso. Portanto, desde o início, a pele
está em ligação direta com o sistema nervoso, enviando-lhe constantemente
informações sobre o meio externo. (VILELA; AZEVEDO, 2013)
35
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Fonte: <http://ap_mentehumana.blogs.sapo.pt/>.
36
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
São muito comuns os comentários de que uma pessoa feliz apresenta boa aparência,
pele viçosa e radiante. E esse fato é um dos fundamentos que levaram à pesquisa sobre
o papel das endorfinas na pele. Os resultados de estudos recentes sobre esse assunto
são surpreendentes e podem ajudar a explicar por que a pele fica tão bonita quando
estamos felizes: a pele tem receptores para as endorfinas, chamados receptores de
opioides. As endorfinas interagem com esses receptores e exercem importantes efeitos,
sendo capazes de estimular a proliferação de fibroblastos, promovem a migração de
queratinócitos e acalmarem a pele, melhorando a sua aparência como um todo.
37
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
38
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Princípio ativo
São substâncias que possuem uma ação definida quando aplicadas sobre a pele e/ou
cabelos. (REBELLO, 2007)
Origem vegetal
São cosméticos naturais, ou seja, aqueles que dão preferência, sempre que possível, a
ativos de origem vegetal visando a suas propriedades benéficas com total inocuidade
para o consumidor final. (LEONARDI, 2008)
Um cosmético não pode ser exclusivamente elaborado com substâncias de origem vegetal.
É tecnicamente inviável a não utilização de conservantes, antioxidantes e sequestrastes
de origem sintética, pois isso acarretará um produto facilmente contaminado por
microrganismos que poderão causar sérios danos ao usuário (REBELLO, 2007).
39
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Origem animal
É necessário que tenham elevado teor de pureza e sejam apirogênicos, estéreis e isentos
de contaminantes. A extração dos princípios ativos animais é executada nas mais
variadas operações unitárias. Exemplo: destilação a vácuo, filtração etc.
40
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
41
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
42
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Vitamina A
»» Cis ou isotretinoína: além do uso tópico, vem sendo usada via sistêmica
no tratamento de acne. Sua ação reduz a produção de sebo, diminuindo o
tamanho das glândulas sebáceas, alterando a morfologia e a capacidade
secretora das células. Em produtos cosméticos usa-se ésteres (função
álcool) de vitamina A, que tanto podem ser palmitato ou acetato. Como
o palmitato é mais estável que o acetato, tem sido mais empregado em
formulações cosméticas.
Vitamina C
43
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Vitamina E
O nome vitamina F é uma denominação antiquada, que agrupa os ácidos graxos não
saturados essenciais (não formados no organismo humano). Não são aminas, por isso,
deixaram de ser considerados como sendo vitaminas. Os ácidos graxos essenciais são
usados, principalmente, nos cosméticos de uso tópico e servem para promover um
efeito antiqueratinizante. É encontrada principalmente no óleo de milho, de girassol,
de soja, de caroço de uva, de germe de trigo, nos óleos de oliva e de peixes, e desses,
principalmente, nos de água fria. (SOUZA, 2003)
44
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Específicos
Blend de ativos que agem sinergicamente visando alcançar o efeito desejado. Assim,
o mercado oferece complexos vegetais, vitamínicos, associações de proteínas com
extratos, entre outros (REBELLO,2007). Exemplos:
Existem ainda ativos tradicionais com nova tecnologia, maior eficiência e maior
inocuidade, como, por exemplo:
45
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
46
CAPÍTULO 3
Classificação dos cosméticos de
acordo com sua função
Requisitos:
»» Espalhar-se facilmente.
»» Fácil eliminação.
Classificação:
»» Esfoliantes.
»» Agentes abrasivos.
»» Máscaras tonificantes.
47
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
»» Sais de banho.
»» Óleos.
»» Emolientes.
A seleção rigorosa dos óleos e gorduras utilizados influenciará no custo e nas propriedades
do sabão. Um bom sabão é produzido com uma mistura de óleos e gorduras. Os sabões
de sódio são mais duros, os de potássio mais solúveis em água e os de trietalonamina
menos alcalinos.
Como a grande maioria tende a alcalinidade (80%), a alta detergência os torna mais
irritantes para a pele. E na grande maioria das vezes são desaconselháveis para peles
secas e sensíveis.
Já os sabonetes líquidos não são considerados como verdadeiros sabões (sais de ácidos
gordos), mas misturas de tensoativos detergentes, agentes emolientes, antissépticos
e aromatizantes em geral. São elaborados a partir de sabões de potássio numa
concentração de 15 a 20%. Entretanto, atualmente, esse tipo de formulação quase não
leva sabão em sua fórmula. Os sabonetes líquidos são formulados apenas com misturas
de tensoativos sintéticos, ou derivados de produtos naturais. (MERCANTE et al., 2009)
Loções de limpeza
São produtos líquidos que limpam quando aplicados sobre a pele (seca ou umedecida),
esfregados para produzir espumas, enxugados ou evaporam-se sem enxágue.
48
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Esfoliante
Máscaras faciais
São classificas como formulações de risco grau 1, desde que elas não sejam indicadas
para peles acneicas, com finalidade de peeling químico e/ou outros benefícios.
(GALEMBECK; CORDA, 2007)
Características:
»» Secagem rápida.
49
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
»» Inócuas.
Ativos incorporados:
»» Extratos vegetais.
»» Óleos essenciais.
»» Colágena/elastina.
Máscaras de porcelana
Trata-se de uma máscara em pó (gesso), que endurece após ser aplicada. São oclusivas.
Exercem um efeito psicológico.
Devem ser homogeneizadas com água ou uma solução tônica apropriada no momento
da aplicação, uma camada mais ou menos espessa é aplicada com a ponta dos dedos
ou pincel, ocluindo a pele. Recomenda-se usar uma forração de gaze previamente para
ser mais fácil a sua retirada. Cuidado redobrado com a superfície pilosa da pele, pois
pode provocar traumatismos. Pode-se aplicar por sobre outro produto. (ZANGUE et
al., 2007)
Máscaras em pó
São dispersões de ativos num veículo sólido pulverizado como talco ou argila. Devem
ser homogeneizadas com água ou uma solução tônica apropriada no momento da
aplicação, uma camada mais ou menos espessa é aplicada com a ponta dos dedos ou
pincel, ocluindo a pele.
50
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
São populares para uso doméstico. São compostas por substâncias formadoras de
películas (álcool polivinílico). Após a evaporação do veículo, uma película flexível de
vinil permanece na face. São apropriadas para todos os tipos de pele. A evaporação
do veículo cria uma sensação refrescante e o enrugamento da máscara com a secagem
pode dar a impressão de que a pele está apertando. (ZANGUE et al., 2007)
Essas máscaras são formadas por gomas (gomas de celulose, xantana) e umectantes.
Deixam na pele uma sensação suave e criam a sensação da pele apertando quando a
água evapora e a máscara seca. Possui um bom efeito psicológico de estiramento e
agradável sensação refrescante.
São conhecidas como máscaras em pastas ou pacotes de lama. São formadas por argila.
Podem ser apresentadas sob a forma de pó ou suspensões em veículo semissólido. As
argilas fixam considerável quantidade de água, óleos e corpos gordurosos por adsorção
ou absorção. Podem ser usadas com a propriedade secativa, clareadora (em tese),
adstringentes e antissépticas. (BOURGEOIS, 2006)
51
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Outras máscaras
»» Máscara de ouro.
»» Máscara de diamante.
»» Máscara de pérola.
»» Máscara de prata.
São considerados produtos exóticos, porém sem comprovação científica. O único efeito
desses produtos na pele é o glamour de usar uma máscara facial elaborada com material
nobre, e o efeito do ativo incorporado a ela, que na maioria das vezes não é citada na
publicidade, na maior parte das vezes são os hidratantes. (BOURGEOIS, 2006)
Têm-se ainda as máscaras de chocolate, nesse caso pode-se admitir que exista um
fundamento. O chocolate possui riqueza em material graxo que lubrifica e oclui a pele,
melhora a hidratação, deixa-a mais macia e suave ao toque. A ideia de que os polifenóis
funcionem como ativos nesse tipo de produto não condizem com a realidade, pois eles
só existem no cacau in natura, e não no processado. (RICHTER; LANNES, 2007)
52
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Conclusão
Tabela 5.
Sais de banho
São cosméticos sólidos utilizados para limpar, tonificar, esfoliar e perfumar a pele
durante o banho. Alguns deles são quelantes de cálcio. Os sais de banho podem ser
fabricados na forma de pós, cristais ou comprimidos efervescentes. (GALEMBECK;
CORDA, 2007)
Sais efervescentes: são constituídos geralmente por uma mistura de um ácido orgânico
(cítrico, fumárico, succínico) com bicarbonato ou carbonato de sódio. A escolha do ácido
orgânico depende do seu custo, pka e solubilidade em água. Em relação aos carbonatos,
53
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
o bicarbonato de sódio produz mais CO2 porque requer apenas um próton para ser
neutralizado.
Óleos
Composição: formados por misturas de óleos, ésteres graxos, álcoois graxos líquidos,
essências e corantes. Repositores do manto hidrolipídico, principalmente após o banho.
Promovem maciez ao toque e hidratação por mecanismo oclusivo.
Podem ser consideradas soluções lipofílicas. Pode ser usado um único óleo, mistura de
diferentes tipos de óleos, ou ainda a mistura de agentes lipofílicos e óleos.
Emolientes
De modo geral, os óleos de origem animal penetram mais que os óleos vegetais.
(LEONARDI, 2008)
54
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Emoliente polar
Estudiosos afirmam que quanto maior a cadeia menos irritante é o ácido graxo.
(VARGAS; ROMAN, 2006)
55
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
»» Álcoois graxos
»» Éteres graxos
»» Ésteres
Outros emolientes
»» Ceras
56
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Figura 8.
2. Tonificação
(ação adstringente)
1. Higienização (limpeza)
• Firma a pele
• Remove células mortas
4. Nutrição umidade
• Abre os poros
• Repõe nutrientes
substâncias
recuperadores do manto
hidrolipídico, protetora da
Higienização
Os cosméticos de higienização são produtos que não devem penetrar na pele, nem
ser absorvidos por ela. Devem permanecer sobre a pele tempo bastante para eliminar
da superfície epidérmica toda a variedade de contaminantes, como secreção sebácea,
impurezas, células mortas, maquilagem, detritos etc., arrastando, emulcionando ou
solubilizando.
A água é uma das principais substâncias usadas na limpeza da pele; sozinha, porém, é
ineficaz, principalmente contra a oleosidade.
Loções para limpeza da pele e abertura dos óstios: pH alcalino e loções tônicas após
limpeza, pH ácido (para que a pele retorne ao seu pH natural, entre 5,5 e 6,0).
57
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
»» não ser muito fluido nem muito espesso, para que possam ser espalhados
facilmente sobre a pele;
Tonificação
»» restaurar o pH fisiológico;
»» favorecer a reepitelização;
58
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
»» adstringente;
»» calmante;
»» descongestionante.
O tônico é formado por um sistema hidroalcoólico cujo teor de álcool etílico pode chegar
até 70% em determinados casos.
Em todos os casos de aplicação, o produto não deve ser usado na área dos olhos.
(HERNANDEZ; MERCIER-FRESNEL, 2008)
Hidratante
»» umidade externa;
Todo o produto secretado pelas glândulas sebáceas é rico em ácidos graxos, triglicérides,
esqualenos e ceras, e é distribuído sobre a camada córnea formando um filme lipofílico
que dificulta a saída da água e também a sua evaporação.
Pode-se observar, durante a infância, uma redução dessa secreção, por consequência
tornando a pele mais seca, e também o mesmo acontece no envelhecimento.
60
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
A pele se manifestará seca quando o conteúdo de água total na camada córnea estiver
abaixo de 10%.
»» prurido;
»» queimação;
»» aspereza ao toque;
61
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Considerações gerais
»» envelhecimento cutâneo.
»» Silicone: dimeticones.
»» Álcool: octildodecanol.
Umectantes
São substâncias que, na sua grande maioria, não penetram na camada córnea devido ao
seu alto peso molecular. Porém, possuem a capacidade de reter a água da formulação,
da atmosfera e também a água que é perdida pela córnea mais superficialmente.
62
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Para umectação são também utilizadas substâncias hidrossolúveis, como, por exemplo,
o açúcar (oligo e polissacarídeos), polímeros e proteínas. Os polissacarídeos, algas e
o ácido hialurônico (polissacarídeo heterogêneo) também fazem essa função. Vários
glicóis têm a capacidade de formar pontes de hidrogênio com a água.
Substâncias umectantes:
A lanolina é uma matéria graxa natural que se encontra na lã das ovelhas, possui grande
similaridade química e física com os lipídeos da pele humana.
Esses ativos conseguem permear a camada córnea e reter água em toda sua extensão.
São eles: glicerina 5%, ureia 5%, PCA 5%, PEG 600 5%, lactato de amônio 5%, lactato
de amônio 13%, sal da AHA’S 5%, 13%.
63
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Nutrição
Os produtos nutritivos contêm ativos que levam nutrientes para a pele, a fim de
promover a regeneração, a conservação e a proteção, prevenindo o envelhecimento
cutâneo. Como o processo de mitose celular é maximizado durante as primeiras horas
da manhã, a nutrição da pele deve ser feita durante a noite, com vistas a repor os
componentes lipídicos do manto córneo. (MONTEIRO; BAUMANN, 2008)
Óleos vegetais
64
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Tabela 7.
65
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
»» Fucogel (2 a 5%).
»» Galactosan (2 a 10%).
»» Lipossomas (1 a 5%).
»» Glicossomas (1 a 5%).
»» PCA-Na (1 a 5%).
»» Pentaglycan (2 a 5%).
»» Esqualeno (3 a 10%).
66
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
67
CAPÍTULO 4
Lendo as embalagens
Embalagem Primária
É o envoltório ou recipiente em contato direto com o produto. Deve conter as seguintes
informações:
»» Composição/ingredientes
68
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Embalagem secundária
»» Marca.
»» Número de registro/resolução.
»» Lote ou partida.
»» Conteúdo.
»» País de origem.
»» Fabricante/importador.
»» Domicílio do fabricante/importador.
»» Composição/ingredientes.
69
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Significado importante
»» Dermatologicamente testado: avaliado em humanos sob controle de
médico dermatologista, para verificar potencial de reações cutâneas.
70
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
71
CAPÍTULO 5
Fotoproteção
72
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Fonte: <www.saudelar.com.br>.
73
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Radiação ultravioleta
›› Antirraquitismo.
74
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Fonte: <www.laroche-posay.pt>.
Ângulo de Incidência:
Fonte: <www.geopalavras.pt>.
75
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Protetor solar
76
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Figura 15. Todos são protetores físicos, os dois últimos são em nanopartículas.
Por outro lado, não devem ser tóxicos, irritantes ou sensibilizantes e não podem, em
hipótese alguma, manchar roupas ou produzir descolorações. Os principais ingredientes
dos filtros solares são moléculas aromáticas conjugadas com grupos carbonil. Essa
estrutura geral permite à molécula absorver raios ultravioleta de alta energia e liberar
a energia como raios de baixa energia, desse modo prevenindo o ultravioleta, que é
danoso à pele, de atingi-la. (SOUZA et al., 2004)
77
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Os filtros solares químicos são classificados em: UVA, UVB e amplo espectro.
Exemplos: derivados de PABA, salicilatos, cinamatos, benzofenonas e outros.
(SOUZA et al., 2004)
O Fator de Proteção Solar (FPS) é uma classificação atribuída pelo FDA (Food and
Drug Administration), relativa ao grau de proteção dos protetores solares à radiação
UVB. Dá uma indicação de quanto tempo uma pessoa pode permanecer ao sol sem
se queimar. O FPS corresponde quantas vezes uma pessoa pode ficar ao sol por dez
minutos sem nenhum produto na pele.
78
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Tabela 9.
Emulsão Óleo
Gel Stick
»» Facilmente removido pela água e transpiração. »» Mais usado nos lábios e nariz (cobre uma pequena área com uma
única aplicação).
»» Filme não uniforme sobre a pele.
»» Em geral composto por filtros solares oleosos, ceras e petrolato.
»» Gel aquoso: usa apenas filtros hidrossolúveis ou solubilizante
para os lipossolúveis, que em altas concentrações são irritantes e »» Resistente à água.
encarecem a formulação (gel transparente).
»» Gel oleoso: mesmas características dos óleo.
79
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Bronzeamento
A pigmentação tardia começa entre 48-72 horas e atinge o máximo de sete dias.
É mantido por exposições repetidas ao UV.
Autobronzeador/bronzeador simulatório
80
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Existem os bronzeadores por via oral que são produtos à base de caroteno, cujo
aparecimento não é muito recente. Não foram muito bem aceitos pelas autoridades, por
serem facilmente considerados medicamentos. As necessidades diárias de vitamina A
ou ainda de pró-vitamina B (caroteno puro ou carotenoides) são de 5.000 UI no adulto
e 1.500 UI na criança.
Cosmético pós-sol
A pele sofre inúmeras agressões causadas pelo excesso de UV, e apresenta um processo
inflamatório local. Inicia-se com um eritema, em apenas 2 a 8 horas após a exposição
ao sol, e alcança sua magnitude em 24 a 36 horas. (RIBEIRO, 2010)
Esse excesso de radiação leva a uma maior formação de radicais livres na pele que
atacaram as membranas biológicas, DNA e proteínas que compõem o tecido de
sustentação da pele. Compromete também a atividade enzimática e produtora de
substâncias que eliminam os radicais livres, deixando assim a pele mais desamparada
em questões de proteção. Os cosméticos e cosmecêuticos pós-sol devem conter ativos
que hidratem a pele, neutralizem os radicais livres, possuam efeito anti-inflamatório,
sejam emolientes e produzam um aumento na resistência imunológica da pele. Certas
vitaminas podem ajudar nesse processo: vitamina A, vitamina C, vitamina E,
pró-vitamina B5, carotenoides e vitamina F. Os flavonoides são outra categoria de
ativos, pois atuam contra os radicais livres (chá verde “epicatequinas”, folha de oliveira
“oleuropeina”, ginkgo biloba, isoflavonas, aloe vera, beta-glucanas, tamarindus, uréia,
alfa bisabolol, PCA-NA, alfa bisabolol, e também algumas formulações acrescidas
81
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
A escolha correta do produto cosmético deve estar de acordo com o tipo de pele para
garantir a eficácia do tratamento, conforme segue a tabela abaixo.
Tabela 10.
82
CAPÍTULO 6
Cosmetologia na HLDG
Introdução
A etimologia nos ajuda a compreender o significado do termo hidrolipodistrofia ginoide:
hidro, relativo à água; lipo, relativo à gordura; distrofia, desordem nas trocas metabólicas
do tecido; ginoide, respectivamente, mulher e forma. Assim, a hidrolipodistrofia
ginóide (HLDG) refere-se a alterações no panículo adiposo subcutâneo, determinante
do formato corporal da mulher, com perda do equilíbrio histofisiológico e hídrico local.
(GUIRRO; GUIRRO, 2006)
Várias outras expressões são utilizadas para definir o conjunto de alterações que
ocorrem na derme e na tela subcutânea: lipodistrofia ginoide, fibroedema ginoide ou
paniculopatia fibroesclerótica. O termo “celulite” tem gerado grande controvérsia desde
seu emprego inicial em 1928, porque o sufixo “ite” significa inflamação, a qual não
está presente nas alterações observadas nessa patologia. Embora inadequado, o termo
continua amplamente difundido entre leigos e mídia. (GUIRRO; GUIRRO, 2006)
»» Aumento da lipólise.
»» Inibição da fosfodiestearase.
»» Diminuição do edema.
As formulações desses cosméticos devem conter ativos para realizar três tarefas básicas:
a lipólise, o ativador da microcirculação sanguínea e a reestruturação dos tecidos.
Metilxantinas
Pertencem a esse grupo a cafeína, teofilina e aminofilina. Possuem efeito lipolítico,
atuando como inibidores da fosfodiesterase e estimulação dos receptores B
adrenérgicos que induzem a hidrólise dos triglicerídeos. Em formulações cosméticas
são muito utilizados os derivados como cafeilisane e theophysilane. O teor de cafeína
nas formulações, segundo a ANVISA, deve ser 8%. Para as demais xantinas, deve ser
4%. A teofilina apresenta permeação inferior à cafeína, baixa solubilidade e efeitos
secundários marcantes, sendo aconselhável utilizar o derivado, teophylisane, que é
hidrossolúvel e mais tolerável. (KRUPEK; COSTA, 2012)
84
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
COENZIMA A e L-carnitina
São utilizadas associadas a outros ativos. O Coaxel é um ativo que contém na sua
composição cafeína, e carnitina que aumentam o catabolismo dos lipídeos.
ADIPOL®
AMARASHAPE®
Mistura lipossomada contendo laranja amarga, cafeína, lecitina, álcool e água. Indutor
da lipólise, de uso exclusivamente tópico. A sinefrina possui afinidade pelos recpetores
adrenérgicos dos adipócitos e é capaz de estimular a quebra da gordura intercelular;
ela inibe a ação da fosfodiesterase, aumentando a concentração de AMPc intracelular,
o que estimula a atividade da enzima lípase e resulta na quebra de triglicérides.
É capaz de estimular diretamente a lipólise, proporcionada pela sinefrina, (substância
natural semelhante à adrenalina, que possui afinidade pelos receptores adrenérgicos
dos adipócitos e é capaz de estimular a quebra de gordura intracelular). É capaz de
estimular indiretamente a lipólise proporcionada pela cafeína – a cafeína é um inibidor
da fosfodiesterase, uma das enzimas responsáveis pela via negativa do metabolismo
lipídico. O uso tópico da cafeína inibe a ação da fosfodiesterase aumentando a
concentração de AMPc intracelular, o que estimula a atividade da enzima lipase e
resulta na quebra de triglicérides. Concentração: 1,0-3,0%.
ARGISIL C®
Ativo que age por comunicação celular que desencadeia a lipólise. Atua por meio da
solicitação do aumento da produção de óxido nítrico (NO) mensageiro endócrino que
ativa a lipólise, induzindo assim a resposta lipolítica. Outra ação importante do ativo
é a inibição da fibrose tecidual. A fibrose se dá por meio da glicação que induz a uma
alteração irreversível das proteínas “cross-linking”. A consequência do cross-linking
do colágeno da pele pode desencadear uma retração na superfície da pele, que será
representada visualmente pelas ondulações superficiais. Concentração usual: 5%.
85
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
BIOCELUCOMPLEX®
Extrato de café verde, aquoso rico em cafeína, ativador da circulação. Usado em produtos
que promovem melhora no FEG. Concentração de uso: 1-10%.
COFFEE Oil®
Ativo que contem óleo de café incolor e inodoro, inibe ação de fosfodiestearase, enzimas
responsáveis pela quebra de AMP cíclico envolvido no acúmulo de gordura nos tecidos.
Usado em cremes e loções, com finalidade de remodelamento corporal ou nos cuidados
com o FEG. Concentração usual: 2 a 6%.
GLYCOSAN CAFEÍNA®
86
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
NICOTINATO DE METILA
SLIMBUSTER H®
XANTAGOSIL C®
87
CAPÍTULO 7
Ativos para controle pigmentar
Segundo dados da literatura, mais de 90% das pessoas com mais de 50 anos de idade
podem apresentar a pele da face, mãos e colo hiperpigmentadas, possibilitando, com
isso, afetar sua autoestima e também sua qualidade de vida.
Sardas
Pequenas manchas normalmente com diâmetro inferior a 0,5 cm, cor acastanhada,
podem aparecer a partir dos três anos de idade em áreas expostas ao sol. Ocorrem
88
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Cloasma e melasma
Apresentam características simétricas, sendo mais comum na região centro facial, malar,
fronte, queixo e lábios superiores. Pode exarcebar pela exposição solar, gravidez, certas
drogas antiepilépticas e contraceptivos orais, apesar do estrógeno não ser considerado
isoladamente agente causador, somente quando associado ao progestógeno.
Cerca de 70% dos casos de melasma e cloasmas são considerados epidérmicos, 10%
dérmicos e 20% mistos. (GUIRRO; GUIRRO, 2006)
Hiperpigmentação pós-inflamatória
Lentigos
89
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Hiperpigmentaçao periorbital
Ativos despigmentantes
Hidroquinona
Um dos ativos mais utilizados, e usados como despigmentante desde 1961. Seu efeito
despigmentante é devido à inibição da tirosinase. Concentração de uso Brasil: 2-10%.
(FRASSON; CANSSI, 2008)
90
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Arbutin
Ácido Kójico®
Vitamina C e derivados
O ácido ascórbico (vitamina C) deve ser utilizado na forma levógira, não ionizada
para ser permeada. Em pH 3,5 encontra-se na forma não ionizada. A concentração de
91
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
uso deve ser entre 10-20%. Sua associação a esfoliantes químicos intensifica sua ação
despigmentante. Apesar de ser hidrofílico, permeia muito bem na pele após a aplicação.
(ROCA, 2006)
Derivados da vitamina C
92
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Ácido fítico®
Ácido azelaico
Ácido glicirrízico
Obtido por meio do extrato da raiz de Glycerrhiza inflata. Absorve a melanina depositada
na pele (codespigmentante). Concentração de uso: 1-4%. (YOKOMIZO et al., 2013)
Nano White®
93
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Clariskin®
Ácido Retinoico
Alfa-hidroxiácidos
Dermawhite®
É uma mistura de ácido ferúlico (inibidor da tirosinase), ácido glucônico, ácido cítrico
e extrato das folhas de Walteria Indica, rica em flavonóides e ácido fenólico. Reduz
a pigmentação pela inibição das enzimas específicas do metabolismo da melanina,
quelante dos íons cobre, e leve esfoliação pelo ácido cítrico. (YOKOMIZO et al., 2013)
Vegewhite
Ativo natural que consiste em uma associação sinérgica de uva ursi, mendronheiro,
alcaçuz e ácido kójico (YOKOMIZO et al., 2013).
Melaslow
Melawhite®
Concentração: 2-5%.
Laktokine fluid®
recomendados.
ATIVO CONCENTRAÇÃO
DESCRIÇÃO pH MECANISMO DE AÇÃO
COSMÉTICO DE USO
Ácido ascórbico 2-
AA2G® 1-2% 5-7 Redutor
glucosídeo
Ácido ascórbico Ácido ascórbico 1-15% 3- 3,5 Redutor
Ácido azelaíco Ácido azelaico 15-20% <4 Inibidor da tirosinase
95
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
ATIVO CONCENTRAÇÃO
DESCRIÇÃO pH MECANISMO DE AÇÃO
COSMÉTICO DE USO
Extrato de saxisfraga
sarmentosa, vitis
vinifera, morus Inibidor da tirosinase e
Biowhite® 1-4% 5-6
bombycis root, esfoliante
scutellaria baicalensis
root
Ácido ferúlico, ácido
glucônico, ácido
Dermawhite NF cítrico, e extrato de Inibidor da tirosinase e
0,5 -2% 5,5-5,5
LS9410® Waltheria (rico em esfoliante
flavonoides, taninos
e ácido fenólico)
Extrato de Extrato de raiz de Inibidor da tirosinase, anti-
0,5 – 2% 5,0-5,5
licorice® Glycyrrhiza inflamatório e antioxidante
Inibição competitiva da
Hidroquinona Hidroquinona 1-10% <5,5
tirosinase
Diacetil boldina
Estabilização da tirosinase em
Lumiskin® (DAB) em 4% 6
sua forma inativa
triglicérides
Fonte: MENEGAT, 2015.
96
CAPÍTULO 8
Cosméticos para acne
Fisiopatologia:
»» Respostas imunes.
»» Obstrução mecânica.
»» Exposição ocupacional.
»» Medicamentos
»» Estresse.
»» Causas endócrinas.
»» Alimentação.
»» Menstruação.
97
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
ser realizado com agentes agressivos, o que poderá contribuir para uma
intensificação do processo inflamatório da pele e hipersecreção sebácea
rebote. O emprego dessa estratégia, além de tratar a principal causa da
acne, contribui para redução gradativa do tamanho dos poros. Nessa
categoria entram os ativos que bloqueiam a ação da enzima 5-alfa-
redutase. (HERNANDEZ; MERCIER-FRESNEL, 1999)
Acnebiol®
98
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Anti-oil spheres®
pH: 5 a 7%.
Azeloglicina®
Betapur®
Cutipure®
»» 24% as pústulas.
Epicutin TT®
Glycosan salicílico®
pH: 5,5.
Zincidone®
pH: 5,5.
Ativos antienvelhecimentos
100
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
101
CAPÍTULO 9
Cosméticos no tratamento anti-aging e
estrias
»» Cor da pele: mais altos oferecem maior proteção contra a radiação solar,
por isso apresentam menor efeito de fotoenvelhecimento. (GUIRRO;
GUIRRO, 2006)
102
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Argireline®
Myoxinol®
DMAE (Dimetilaminoetanol)
Liftiline®
Combinação de proteínas do trigo de alto peso molecular que proporciona efeito tensor.
Pentacare®
Proteína hidrolisada do glúten de trigo. Formação de filme tensor que estica e suaviza
a pele.
pH: 7.
Raffermine®
Concentração usual: 2- 5%
103
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Ativos multifuncionais
Coenzima Q10
pH: 4 a 6.
Linha frulix
Extratos de frutas: abacaxi, amora, banana, cacau, cupuaçu, framboesa, mamão, manga,
melão, morango, pitanga, maracujá, acerola, uva.
Extrato de caviar
Lipoaminoácidos (SEPILIFT®)
104
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Tocoferol é um antioxidante.
Concentração de uso: 2%
Elastinol®
Haloxyl®
Possui também substâncias que ativam a eliminação dos pigmentos responsáveis pela
coloração escura e inflamação ao redor dos olhos.
105
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Vitaminas
A, E, C, complexo B (D-Pantenol), F.
Ácido lactobiônico
Inconvenientes
AHAS
106
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Nas manchas conhecidas como olheiras ocorre mudança de cor, principalmente nas
pálpebras inferiores, com envolvimento de pigmentos de hemossiderina e melanina;
decorrentes da estase do lago venoso local. Os vasos provocam discretas hemorragias e
a hemossiderina permanece na pele causando uma tatuagem natural. O edema pode ser
cíclico e muitas vezes pode representar uma disfunção renal, piorando ao acordar pela
situação horizontal corporal e redistribuindo os volumes circulantes no organismo no
decorrer do dia. (GUIRRO; GUIRRO, 2006)
O paciente atópico, com forte tendência alérgica, tanto na parte respiratória, como na
pele (dermatites) é mais propenso a ter esse tipo de distúrbio cujo aspecto piora em
cada crise da doença.
Os principais fatores que levam ao aparecimento das olheiras e que podem intensificar
uma condição pré-existente:
»» componentes genéticos;
»» envelhecimento cronológico;
»» hipertensão arterial;
»» insuficiência renal;
107
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
»» excesso de álcool;
»» excesso de sal;
»» tabagismo;
»» má alimentação;
»» afecções respiratórias.
Bioskinup contour®
Dermatan sulfato®
108
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Nodema®
Estrias
O sucesso do tratamento é maior, quanto mais jovem for a estria. Ele tem por objetivo
eliminar o tecido fibroso, substituindo-o por células novas, restabelecendo a elasticidade
e o aspecto saudável da pele. Para tal, é necessário o uso de esfoliantes, hidratantes e
estimuladores de colágeno.
»» Esqualeno.
»» Colesterol.
»» Uréia.
»» Lactatos.
»» Ceramidas.
»» Triglicérides.
109
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Aosaine®
Hidroxyprolisilane CN®
110
CAPÍTULO 10
Fatores de crescimento
Dessa forma, fatores de crescimento não são hormonais. Por definição, um hormônio
é produzido por uma glândula e através da corrente sanguínea desempenha função
em tecidos distantes. Os fatores de crescimento disponíveis para aplicação tópica são
produzidos por células da pele e o seu destino é a pele.
111
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Os fatores de crescimento e seus peptídeos são obtidos por biotecnologia pela técnica
de produção de proteínas recombinantes – a mesma técnica adotada na produção de
vacinas, antibióticos e enzimas. (KWON et al., 2006)
Tabela 12.
112
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
Vários trabalhos científicos com peptídeos têm sido publicados. Com base nesses
trabalhos, classificamos quais os fatores de crescimento e peptídeos derivados são mais
indicados para cicatrização da pele. Esses trabalhos publicados reforçam a ideia de que
os Fatores de Crescimento e Peptídeos são seguros e eficazes, não se limitando apenas
aos protocolos divulgados pelo fabricante. (FU et al., 2002)
113
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Trabalho publicado por Fitzpatrick que utilizou o produto TNS Recovery Complex
(bFGF + VEGF) da Skin Medica em pacientes portadores de fotoenvelhecimento
importante. Seu interesse por estudar os Fatores de Crescimento partiu do momento em
que se deparou com o desempenho dos Fatores de Crescimento na cura de ferimentos
crônicos. (FITZPATRICK; MEHTA, 2007)
Fatores de Crescimento como IGF e TGF á/â e peptídeos de cobre (Copper Peptídeo)
são importantes estimulantes da diferenciação celular e aumento da mobilidade de
queratinócitos (renovação celular). O Fator de Crescimento Transforador (TGFâ) é o
principal sinalizador para fibroblastos na produção de colágeno. Conclui-se nesse estudo
que os Fatores de Crescimento são importantes para a reversão do envelhecimento
cutâneo intrínseco e extrínseco. (FITZPATRICK; MEHTA, 2007)
114
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
115
UNIDADE I │ COSMETOLOGIA
Tem sido demonstrado que Peptídeos de Cobre (Copper Peptídeo) age como fator de
crescimento na diferenciação celular, além de estimular a proliferação de fibroblastos
dérmicos e elevar a produção de fator de crescimento endotelial vascular. Esse estudo
avaliou o efeito do complexo Tripeptídeo de Cobre (Copper Peptídeo) no crescimento de
cabelo em humanos, por meio de estudo ex vivo e cultura de células da papila dérmica.
Os resultados demonstraram que Copper Peptídeo estimulou o prolongamento de
folículos pilosos ex vivo e a proliferação das papilas dérmicas do folículo. Com isso,
concluiu-se que o complexo de tripeptídeo de cobre (Copper Peptídeo) promoveu
crescimento de folículos capilares em humanos, e que esse efeito pode ter ocorrido
devido à estimulação da proliferação e pelo impedimento da queda capilar. (FU et al.,
2002)
116
COSMETOLOGIA │ UNIDADE I
três meses de uso nota-se um aumento da população de fios de cabelo resultado das
ações de revitalização folicular, vasodilatação e nutrição dos novos fios e aumento da
quantidade de células endoteliais após adição do Fator de Crescimento Fibroblástico
Ácido (aFGF). (FU et al., 2002)
Uma dúvida muito comum sobre Fatores de Crescimento e seus Peptídeos é como
prescrevê-lo. Se devem utilizar todos os Fatores de Crescimento ou se devem criar um
mix ou pool de Fatores de Crescimento como semiacabado. Para resolver essa questão,
nada melhor do que recorrermos à literatura e aos estudos publicados. Diante do que
existe de publicações científicas, fez-se uma tabela que classifica quais os Fatores de
Crescimento, e seus Peptídeos estão mais relacionados com determinados tipos de
tratamento. Sabemos que, pela própria fisiologia da pele, os Fatores de Crescimento
agem em sinergia de forma associada.
Para um tratamento mais rápido e significativo, devemos optar por uma associação de
Fatores de Crescimento que esteja mais relacionada à cicatrização, aos cabelos ou ao
efeito anti-aging, e ao utilizar os Fatores de Crescimento em uma associação estratégica,
o porcentual de uso poderá variar de 0,5 a 1,5% de cada Fator de Crescimento. São
permitidos os veículos: emulsões, gel creme, gel.
Dessa forma, será viabilizado o custo da formulação para o paciente, veja tabela abaixo.
Tabela 13.
117
PEELING QUÍMICO UNIDADE II
E MECÂNICO
CAPÍTULO 1
Introdução
Peeling químico consiste na aplicação, sobre a pele, de um agente que destrói e esfolia
as camadas superficiais da pele. Essa substância pode variar sua composição.
O tratamento compreende no controle dessa esfoliação pela regeneração da pele através
da derme papilar e de seus apêndices. Infelizmente, em algumas circunstâncias, essa
esfoliação perde o controle, resultando em complicações seletivas. Apesar das condutas
relacionadas com a rotina de um peeling, essas complicações podem ocorrer; estão
relacionadas com o agente esfoliante, local aplicado e a profundidade cutânea atingida.
(VELASCO et al., 2004)
A palavra peeling vem do inglês que significa tirar a pele, descamar. O uso de agentes
cáusticos e/ou escarificadores para acelerar uma esfoliação resulta numa injúria
tecidual controlada de porções da epiderme/derme com posterior regeneração do
tecido. O conhecimento da Cosmetologia por biomédicos e afins apresenta utilização de
produtos tópicos, cosmecêuticos, que atijam somente até a área da derme epidérmica.
(VELASCO et al., 2004)
118
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Cucé (2001) esclarece que a emulsão epicutânea, formada pelo conjunto do sebo com o
suor excretado em conjunto, e os agentes emulsionantes, representados pelos eletrólitos
do suor, ácidos graxos e suas combinações, irão determinar o pH cutâneo da pele.
Pode-se observar variações desses valores de pH de acordo com as regiões anatômicas,
por ação dos componentes hidrossolúveis da camada córnea, da secreção sebácea, das
soluções tampão (ácido láctico/lactato ou bicarbonato do suor) dos radicais do ácido
carbônico e dos aminoácidos livres, assim podem-se encontrar regiões com pH ácido
ou básico.
Segundo Barata (2002), para uma pele ser sadia e com aparência estética agradável é
necessário um equilíbrio ácido-básico, numa condição normal; o ideal é o pH tender a
acidez, pois é necessário como barreira a microrganismos e fungos sensíveis ao ácido.
Figura 18. pH
119
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Quanto menor o pH, mais ácido será o produto; e quanto maior o pH, menos ácido.
O pH é quem determina o nível de disponibilidade de um ácido na pele, ou seja, quanto
a concentração desse ácido é realmente aproveitada pela pele. (LEONARDI et al., 2002)
»» No valor de 7: neutro.
A resposta do peeling vai depender de uma série de fatores e variáveis, que devem ser
observados, para se obter o máximo de sucesso nas aplicações.
120
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Concentração
Peso molecular
Quanto menor o peso molecular, mais rapidamente o ácido penetrará na pele; e quanto
maior, mais lentamente penetrará na pele (menor a chance de causar lesão porque
aparecem as reações e pode-se remover a tempo). (BORGES, 2006)
121
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Tabela 14.
Os ácidos
Alfa-hidroxiácidos (AHAs)
Pertencem ao grupo de ácidos orgânicos de cadeia não muito ampla que tem em comum
o grupo hidróxido em posição alfa ou posição 2; não são fotossensíveis, podendo ser
aplicados durante todo o ano. É classificado como umectante esfoliante, constitui uma
classe de compostos com efeitos evidentes, específicos e únicos sobre o estrato córneo,
toda epiderme, derme papilar e folículo pilocebáceo.
Possui ação que resulta na inflamação do tecido, seguida pela substituição de novas
células, após a morte das células epidérmicas envelhecidas.
Em 1996, a revisão de ingredientes cosméticos (CIR) concluiu ser seguro o uso dos
AHAs em produtos cosméticos até 10% e que o pH final da formulação não deveria ser
inferior a 3,5, pois quanto menor seu pH maior seu teor de acidez e, consequentemente,
maior seu poder abrasivo na pele. Já para produtos de uso profissional em estética, é
permitida concentração de até 30% e o pH maior que 3,0. (BARQUET et al., 2006)
Não há efeitos sobre as células de outras camadas. A localização desse efeito sugere
que a ação dos AHAs envolve um processo dinâmico sobre a cornificação que pode
ser devido à modificação da ligação iônica, como foi proposto anteriormente. Um
segundo mecanismo possível é o aumento da hidratação do estrato córneo por meio
das propriedades umectantes dos AHAs.
Concentrações altas e baixas, em soluções, loções, cremes e géis constituem uma nova
opção terapêutica para uma variedade de condições cutâneas, incluindo acne, sequelas
de acne, xerose, queratose seborreica ictiose, verrugas vulgares, melasma, manchas
hipercrômicas, cloasma manchas senis, pele envelhecida, rugas superficiais e médias,
flacidez de pele, estrias, e fases isoladas de algumas lesões de psoríase (nesse caso muito
cuidado) estão sendo tratadas com sucesso com o ácido glicólico. (GUERRA et al., 2013)
Ácido glicólico
Dentre todos os ácidos, o glicólico é o que possui a menor molécula. Devido à sua
configuração, a indústria cosmética investiu em pesquisas a seu respeito. (BARQUET
et al., 2006)
Ação:
123
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Tabela 15.
124
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
ESQUEMA TRATAMENTO
»» Tratamento pré-peeling para reduzir a melanogênese e promover afinamento do estrato córneo (durante 10-15 dias antes da aplicação do peeling).
»» Higienização com álcool 30-70º ou clorexedina alcoólica por toda a face por 20 segundos, para reduzir a oleosidade.
»» Aplicar o peeling de ácido glicólico por 3-5 minutos, dependendo da concentração.
»» Neutralizar com solução de bicarbonato de sódio ou água.
»» Aplicar o agente fotoprotetor com ativos anti-inflamatórios
VANTAGENS DESVANTAGENS
»» Eritema muito leve. »» Sensação de queimação e eritema durante a aplicação.
»» Leve descamação. »» Não há uniformidade de aplicação.
»» Curto período de recuperação. »» Neutralização obrigatória.
»» Útil no fotoenvelhecimento. »» Pode ocorrer ulcerações necróticas se o tempo de aplicação for muito
longo e/ou o pH cutâneo for reduzido.
»» Não pode ser feito em Fototipo acima de V.
Fonte: BARQUET et al., 2006.
Tabela 16.
ESQUEMA DE TRATAMENTO
1.HIGIENIZAÇÃO 2. PEELING
Ácido Glicólico......................15% Ácido Glicólico.........................30 a 70%
LESS...........................................20% Limão O.E................................0,1%
Limão O.E................................0,5% Água destilada qsp......................30g
Gel de Aristoflex 4% qsp.......100ml Aplicar sobre a face após a higienização. Deixar agir por 3-5 minutos.
Neutralizar em seguida.
Aplicar na face do paciente, esfregando sobre a pele com auxílio de
algodão ou gaze. Remover o excesso com algodão ou gaze embebidos
em água.
3. NEUTRALIZAÇÃO 4. PROTETOR
Bicarbonato de Sódio..20% Modukine..............................................1%
Limão O.E.......................0,5% Filtro solar PPD 35.5 PPD 32.1 qsp....60g
Água destilada qsp......50ml Aplicar após a neutralização do peeling e recomendar a utilização
doméstica do produto.
Usar para promover a neutralização e cessar a penetração do ácido.
Aplicar com o auxílio de algodão ou wipe.
ATENÇÃO: TODA MANIPULAÇÃO SÓ PODERÁ SER FEITA POR FISIOTERAPEUTA, MÉDICO E BIOMÉDICO
Fonte: MENEGAT, 2015.
Tabela 17.
125
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Ácido mandélico
AHA com uma cadeia carbônica grande, não tão irritante quanto o ácido glicólico,
tem sido estudado exaustivamente para ser usado em tratamentos de desordens
de pele como fotoenvelhecimento, pigmentação irregular e acne. Um teste aberto
conduzido no Gateway Aesthetic Institute e no Laser Center em Salt Lake City, Utah,
demonstraram que o ácido mandélico é indicado no caso de supressão de pigmentação,
tratamento de acne não cística inflamatória e rejuvenescimento de pele envelhecida
pelo sol. Além do mais, tem sido usado para preparar as peles para peeling a laser e
auxiliar na recuperação da pele após a cirurgia a laser. O interesse dos pesquisadores
no ácido mandélico deve-se à sua dupla função: AHA e atividade antibacteriana.
(GUERRA et al., 2013)
Tabela 18.
126
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
ESQUEMA TRATAMENTO
»» Tratamento pré-peeling para reduzir a melanogênese e promover afinamento do estrato córneo (durante 15 dias antes da aplicação do peeling).
»» Higienização com álcool 30-70º GL ou clorexedina alcoólica por toda a face por 20 segundos, para reduzir a oleosidade.
»» Aplicar o peeling de ácido mandélico por 3-5 minutos.
»» Neutralizar com solução de bicarbonato de sódio, descartar o algodão, gaze ou wipe e realizar novamente a neutralização.
»» Pode-se repetir o procedimento se desejar efeitos pronunciados (lembrando que o peeling de ácido mandélico é um peeling superficial).
»» Pode ser utilizado em combinação ao TCA.
»» Aplicar o agente fotoprotetor com ativos anti-inflamatórios.
»» Usar em intervalos de 10-20 dias.
VANTAGENS DESVANTAGENS
»» Eficácia comprovada no melasma. »» Aumenta a sensibilidade cutânea ao sol.
»» Pode ser utilizado em peles tipos III e IV. »» Muitas aplicações são necessárias para se obter resultados no
melasma.
»» Eficaz na acne.
»» Ação eficaz no fotoenvelhecimento.
»» Apresenta descamação leve.
»» Aplicação extremamente segura.
Fonte: BARQUET et al, 2006.
Tabela 19.
ESQUEMA DE TRATAMENTO
1. HIGIENIZAÇÃO 2. PEELING
Ácido mandélico......................15% Ácido mandélico...................40%
LESS...........................................20% Limão O.E................................0,1%
Limão O.E................................0,5% Água destilada qsp......................30g
Gel de Aristoflex 4% qsp.......100ml Aplicar sobre a face após a higienização. Deixar agir por 3-5 minutos.
Neutralizar em seguida.
Aplicar na face do paciente, esfregando sobre a pele com auxílio de
algodão ou gaze. Remover o excesso com algodão ou gaze embebidos
em água.
3. NEUTRALIZAÇÃO 4. PROTETOR
Bicarbonato de Sódio......20% Grevilline............................................1%
Limão O.E.......................0,5% Lavanda O.E......................................0,5%
Água destilada qsp.........50ml Filtro Solar FPS 30 100% físico qsp....60g
Usar para promover a neutralização e cessar a penetração do ácido. Aplicar após a neutralização do peeling e recomendar a utilização
Aplicar com o auxílio de algodão ou wipe. doméstica do produto.
ATENÇÃO: TODA MANIPULAÇÃO SÓ PODERÁ SER FEITA POR FISIOTERAPEUTA, MÉDICO E BIOMÉDICO
Fonte: MENEGAT, 2015.
Ácido lático
Além de ser um AHAs, é um dos componentes da pele, sendo assim um importante fator
de hidratação cutânea. O ácido láctico oferece os mesmos benefícios dos outros AHAs,
contudo é mais eficiente em hidratação, levemente queratolítico (quando em baixas
127
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Além de ser um AHA, faz parte da composição do Fator de Hidratação Natural da pele,
sendo um importante fator de hidratação cutânea. O Ácido Láctico oferece o mesmo
benefício de outros AHAs, por meio da promoção da descamação, além de outros
benefícios. Concentração: 20% a 88%. (BARQUET et al., 2006)
128
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Tabela 20.
ESQUEMA DE TRATAMENTO
1. HIGIENIZAÇÃO 2. PEELING
Ácido lático......................15% Ácido lático...................20% a 88%
LESS...........................................20% Limão O.E................................0,1%
Limão O.E................................0,5% Água destilada qsp......................30g
Gel de Aristoflex 4% qsp.......100ml Aplicar sobre a face após a higienização. Deixar agir por 3-5 minutos.
Neutralizar em seguida.
Aplicar na face do paciente, esfregando sobre a pele com auxílio de
algodão ou gaze. Remover o excesso com algodão ou gaze embebida
em água.
3. NEUTRALIZAÇÃO 4. PROTETOR
Bicarbonato de Sódio......20% Grevilline............................................1%
Limão O.E.......................0,5% Lavanda O.E.......................................0,5%
Água destilada qsp.........50ml Filtro Solar FPS 30 100% físico qsp....60g
Usar para promover a neutralização e cessar a penetração do ácido. Aplicar após a neutralização do peeling e recomendar a utilização
Aplicar com o auxílio de algodão ou wipe. doméstica do produto.
ATENÇÃO: TODA MANIPULAÇÃO SÓ PODERÁ SER FEITA POR FISIOTERAPEUTA, MÉDICO E BIOMÉDICO.
Fonte: MENEGAT, 2015.
Ácido pirúvico
129
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
dias a 2 meses. Com o passar do tempo o ácido pirúvico pode sofrer decomposição
e formar gás de dióxido de carbono e acetaldeído cujos vapores, se inalados, podem
ser cáusticos e irritantes para as vias aéreas superiores. A prevenção é o uso de
ventilador durante a aplicação.
Tabela 21.
130
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
VANTAGENS DESVANTAGENS
»» Eritema muito leve. »» Intensa sensação de formigamento e queimação durante a
aplicação.
»» Leve descamação.
»» É necessária neutralização.
»» Curto período de recuperação.
»» Os vapores liberados podem ser irritantes à mucosa e provocar
»» Pode ser utilizado em peles tipos III e IV.
enjoos.
Fonte: (BARQUET et al., 2006)
Tabela 22.
ESQUEMA DE TRATAMENTO
1. HIGIENIZAÇÃO 2. PEELING
Ácido Salicílico...............................2% Ácido pirúvico......................40%
Green tea extract...........................10% Propilenoglicol......................5%
LESS.................................................20% Etanol qsp............................30ml
Essência de chá verde…..................1% Aplicar sobre a face após a higienização. Deixar agir por 1-3 minutos.
Neutralizar em seguida.
Gel de Aristoflex 4% qsp..................100ml
Aplicar na face do paciente, esfregando sobre a pele com auxílio de
algodão ou gaze. Remover o excesso com algodão ou gaze embebidos
em água.
3. NEUTRALIZAÇÃO 4. PROTETOR
Bicarbonato de Sódio..20% Grevilline.........................................1%
Limão O.E.......................0,5% Lavanda O.E..............................0,5%
Água destilada qsp......50ml Filtro Solar FPS 30 100% físico qsp....60g
Usar para promover a neutralização e cessar a penetração do ácido. Aplicar após a neutralização do peeling e recomendar a utilização
Aplicar com o auxílio de algodão ou wipe. doméstica do produto.
ATENÇÃO: TODA MANIPULAÇÃO SÓ PODERÁ SER FEITA POR FISIOTERAPEUTA, MÉDICO E BIOMÉDICO.
Fonte: MENEGAT, 2015.
Retinoides
131
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
A aplicação é indolor, pode durar de 30 min, em peles muito sensíveis, até 8 horas em
peles mais espessas. A média gira em torno de 3 a 4 horas. Retirar em água corrente
com sabão neutro sem esfregar a toalha. Não utilizar cosméticos por 48 horas, somente
filtro solar (que poderá provocar ardência e dermatites de contato). Geralmente a
descamação inicia-se após 48 horas a 5 dias. (GUERRA et al., 2013)
Tabela 22.
132
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES
»» Fotodano leve a moderado. »» História recente de peelings químicos agressivos e ou cicatrizes,
infeção herpética recidivante, gravidez suspeita ou em fase de
»» Acne comedogênica e inflamatória.
desenvolvimento, hábitos de atividades no sol.
»» Pele oleosa.
»» Ceratose actínica.
»» Rugas finas.
»» Alterações texturais.
CONCENTRAÇÃO RESIDENCIAL CONCENTRAÇÃO CONSULTÓRIO
0,05 a 1% 4 a 8%
ESQUEMA TRATAMENTO
»» Tratamento pré-peeling para reduzir a melanogênese e promover afinamento do estrato córneo (durante 10-15 dias antes da aplicação do peeling).
»» Higienização com álcool 30-70ºGL por toda a face por 20 segundos, para reduzir a oleosidade.
»» Aplicar o peeling por todo o rosto, evitando a área dos olhos e regiões nasolabiais.
»» O peeling deve ficar na face do paciente de 6-8 horas. Para remoção do produto basta o paciente lavar o rosto com água corrente e sabão.
»» Aplicar o agente fotoprotetor hidratante durante os dias seguintes e orientar ao paciente para não remover a pele que estará em constante
descamação, como também reduzir o uso de sabonetes no rosto.
»» Aplicar aproximadamentge 3-5 sessões, em intervalos de 15 dias.
VANTAGENS DESVANTAGENS
»» Eficácia em todos os tipos de pele. »» Intensa descamação após 2-3 dias.
»» Excelentes benefícios no fotoenvelhecimento. »» A pele fica ressecada e sensível.
»» Extremamente seguro. »» O produto necessita ficar por um longo período sobre a pele.
»» Não causa dor, ardência ou desconforto durante a aplicação.
»» Eficaz no controle da acne e oleosidade.
»» Não necessita neutralizar.
Fonte: BARQUET et al., 2006.
Tabela 23.
ESQUEMA DE TRATAMENTO
1. HIGIENIZAÇÃO 2. PEELING
Ácido glicólico..............3% Ácido retinoico........................7%
Ácido .............................2% Lavanda O.E.........................0,2%
Ácido salicílico..............1% Base corretiva AR qsp.............30g
Amisoft CS22.................10% Aplicar sobre a face após a higienização.
Laranja O.E....................0,7% Deixar agir por 6-8 horas. Orientar o paciente para remover o produto com
sabonete líquido.
Etanol qsp......................100ml
Aplicar na face do paciente, esfregando sobre a pele com auxílio de
algodão ou gaze para complementar a limpeza e remover os últimos
resíduos de óleo antes da aplicação.
3. PROTETOR
Grevilline.............................................1%
Lavanda O.E.......................................0,5%
Filtro Solar FPS 30 100% físico qsp....60g
Aplicar após a neutralização do peeling e recomendar a utilização doméstica do produto.
ATENÇÃO: TODA MANIPULAÇÃO SÓ PODERÁ SER FEITA POR FISIOTERAPEUTA, MÉDICO E BIOMÉDICO.
Fonte: MENEGAT, 2015.
133
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
134
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
VANTAGENS DESVANTAGENS
»» Pode ser utilizado em todos fototipos. »» Profundidade de penetração muito limitada.
»» Excelente em pacientes com acne. »» Baixa eficácia em pacientes com fotoenvelhecimento.
»» A uniformidade de aplicação é facilmente visível pela formação dos
cristais precipitados sobre a pele.
»» Após vários minutos o peeling excerce efeito anestésico, aumentando
a tolerância.
Fonte: CUNHA, 2009.
Tabela 24.
ESQUEMA DE TRATAMENTO
1. HIGIENIZAÇÃO 2. PEELING
Ácido glicólico..............3% Ácido salicílico......................40%
Ácido .............................2% Etanol qsp.............................30ml
Ácido salicílico..............1% Aplicar sobre a face após a higienização.
Amisoft CS22.................10% Deixar agir por 6-8 horas. Orientar o paciente para remover o produto com
sabonete líquido.
Laranja O.E....................0,7%
Etanol qsp......................100ml
Aplicar na face do paciente, esfregando sobre a pele com auxílio de
algodão ou gaze para complementar a limpeza e remover os últimos
resíduos de óleo antes da aplicação.
3. PROTETOR
Grevilline..............................................1%
Lavanda O.E.......................................0,5%
Filtro Solar FPS 30 100% físico qsp....60g
Aplicar após a neutralização do peeling e recomendar a utilização doméstica do produto.
ATENÇÃO: TODA MANIPULAÇÃO SÓ PODERÁ SER FEITA POR FISIOTERAPEUTA, MÉDICO E BIOMÉDICO.
Fonte: MENEGAT, 2015.
Peeling de Jessner
Essa solução é composta de resorcina 14%, ácido salicílico 14%, ácido láctico 14%
diluído em etanol. Cria uma esfoliação uniforme, muito útil na hiperpigmentação senil,
aumentando o metabolismo epidérmico e removendo queranócitos sobrepostos. Sua
penetração é limitada. Sessões repetidas de esfoliação com esse composto melhoram o
desempenho das fibras colágenas. O processo esfoliativo é discreto e percebido até oito
ou dez dias após a aplicação. (GUERRA et al., 2013)
135
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Tabela 25.
Tabela 26.
ESQUEMA DE TRATAMENTO
1. HIGIENIZAÇÃO 2. PEELING
Ácido glicólico..............3% Ácido salicílico......................40%
Ácido .............................2% Etanol qsp.............................30ml
Ácido salicílico..............1% Aplicar sobre a face após a higienização.
Amisoft CS22.................10% Deixar agir por 6-8 horas. Orientar o paciente para remover o produto com
sabonete líquido.
Laranja O.E....................0,7%
Etanol qsp......................100ml
Aplicar na face do paciente, esfregando sobre a pele com auxílio de
algodão ou gaze para complementar a limpeza e remover os últimos
resíduos de óleo antes da aplicação.
136
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
3. PROTETOR
Grevilline..............................................1%
Lavanda O.E......................................0,5%
Filtro Solar FPS 30 100% físico qsp....60g
Aplicar após a neutralização do peeling e recomendar a utilização doméstica do produto.
ATENÇÃO: TODA MANIPULAÇÃO SÓ PODERÁ SER FEITA POR FISIOTERAPEUTA, MÉDICO E BIOMÉDICO.
Fonte: MENEGAT, 2015.
›› ácido cítrico 8%
›› gravidez
›› amamentação
›› infecção ativa
›› alergia ao resorcinol
137
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Apresentam efeitos comparáveis aos AHAs, com a vantagem de não causarem irritação
na pele e possuírem ação hidratante e antioxidante. (BARQUET et al, 2006)
Essa diferença tem implicações importantes: espera-se que uma molécula maior
penetre na pele de forma mais lenta e gradual, sem causar reações indesejáveis, tais
como a queimação, ardência e a sensação de pequenas picadas, provocadas pelos AHAs
tradicionais. (BARQUET et al., 2006)
2. Essa suavidade não está associada a uma diminuição dos efeitos clínicos:
os PHAs oferecem benefícios clínicos e cosméticos significativos,
comparáveis com os efeitos obtidos com o ácido glicólico e outros AHAs
tradicionais. (BARQUET et al., 2006)
138
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Peeling enzimático
Enzimas são proteínas com atividade biocatalítica e proteases são enzimas que
hidrolisam proteínas, portanto as mais usadas em esfoliações cutâneas. (GUERRA et
al., 2013)
Esse tipo de peeling pode ser definido como sendo uma esfoliação realizada pela ação
de proteases sobre a camada córnea da pele, rica em queratina onde elas degradam
as proteínas tornando-as mais solúveis e facilitando assim a remoção das camadas
superficiais dos corneócitos. (GUERRA et al., 2013)
Bromelina e papaína
139
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Bambu
Pó cristalino em forma de extrato seco, rico em sílica (77%) e sais minerais. Elimina as
células mortas e regenera a pele. Utilizado na concentração de 5% em gel creme, para
esfregaço. Produzido pela indústria LIBIOL.
»» Higienizar a pele.
»» Aplicar o produto.
Hidroquinona
140
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Estudos mais recentes concluíram que existe outro composto também indicado para
o tratamento do melasma: o monometil éter da hidroquinona (MMEH). O MMEH é
também conhecido por mequinol – monometil éter da hidroquinona –, pertencente
também ao grupo da hidroquinona.
É um análogo químico mais potente, com resposta mais imediata e resultados definitivos.
(YOKOMIZO et al., 2013)
Ácido kójico
Pode ser associado à AHAs, mas não ao VCPMG e ao arbutin. Utilizado na concentração
de 1%, uso diário. (GUERRA et al., 2013)
Ácido fítico
Inibe a tirosinase 0,5 a 2%. Não esfoliante, pode ser incorporado em gel, gel creme
e creme. Além de ser despigmentante, é hidratante e suaviza rugas finas, possui um
mecanismo semelhante ao da vitamina C. O que não acontece com o ácido kójico, nem
com a hidroquinona.
141
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Pode então ser usado em peles sensíveis, pós-peelings químicos, dermoabrasão, fenol,
TCA, ou laser, nesses casos mais profundos, recomenda-se o uso após a terceira ou
quarta semana. (YOKOMIZO et al., 2013)
Na prática clínica a concentração ideal é ácido fítico 4%, vitamina C entre 10 a 20%
(desde que previamente estabilizada). (YOKOMIZO et al., 2013)
Nos pós-operatórios dos peelings por dermoabrasão mecânica, peelings químicos por
fenol ou TCA, ou nos lasers de CQ2 ou erbium-yag, mostrou o seu maior benefício
corrigindo sequelas, como hiperpigmentação pós-inflamatória, comuns a esses
tipos de peelings e também atuando como preventivo dessas lesões hipercrômicas
pós-inflamatórias, nesse caso, por seu uso na fase inflamatória aguda dos peelings
142
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Vitamina C
143
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Sabe-se também que o estresse físico, mental e emocional aumenta ainda mais essa
demanda. Porém, o ponto negativo para se lidar com a vitamina C, é a sua deterioração
e instabilidade, durante o processo de manipulação. (YOKOMIZO et al., 2013).
Quando associada 15% dela ao ácido glicólico a 4%, este irá potencializar a penetração do
ativo desejado. Esse derivado apresenta, em estudos comprovados, uma concentração
de 60 a 70 vezes maior que quando administrada por via oral, prolongando sua atividade
até 48 horas depois da sua aplicação. Para a área dos olhos a concentração ideal é 5%
puro. (MÊNE et al., 2007)
»» peles envelhecidas;
»» desidratadas;
»» manchas senis;
»» flacidez de pele;
Repeeling
144
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Tabela 26.
O preparo da pele por duas semanas antes do peeling é um dos conceitos mais
importantes da terapêutica por ácidos químicos.
Os objetivos são:
Aplicação
A aplicação se faz conforme o objetivo a alcançar. Hoje a ANVISA proibiu o uso dos
pincéis, assim só podemos aplicar com cotonete (áreas pequenas), gaze (peles mais
grossas) ou com dedo protegido com luva.
Interromper o efeito do ácido assim que for visível a epiremia. Pode-se aplicar um
agente neutralizante específico ou com base de bicarbonato de sódio (1 a 10%), ou lavar
com água corrente em abundância.
»» Realização do Peeling
›› Retirar a maquiagem.
›› Caso a pele fique muito sensível, realize compressas com soro fisiológico
gelado ou chá de camomila gelado. Nunca aplique máscara calmante.
›› Por três dias não aplicar nenhum cosmético de revitalização, (de uso
residencial), somente um leve hidratante (Sensicalmine 3,0%) e filtro
solar.
Pós-peeling imediato
Durante dois ou três dias após a aplicação, é prudente utilizar hidratantes específicos
ao tipo de pele, filtro solar adequado UVA e UVB (deverão ser usados durante todo o
tratamento com muita responsabilidade). Não utilizar nenhum produto que contenha
ácido, nem tampouco a escova facial. Lavar e secar a face com delicadeza sem esfregar,
não forçar a remoção das crostas.
146
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Após três dias inicia-se o tratamento domiciliar de acordo com o tratamento proposto
(clareamento, acne, rejuvenescimento etc.). O ácido deve ser aplicado somente à noite
em concentrações compatíveis com o uso domiciliar.
Tabela 27.
ÁCIDO AÇÃO
Glicólico Despigmentante, hidratante e queratolítico.
Retinoico Queratolítico e esfoliante.
Mandélico Renovador celular e clareador.
Glicirrízico Anti-inflamatório e antialérgico.
Hialurônico Hidratante, regenerador, restaurador dos tecidos.
Salicílico Queratolítico e antifúngico.
***Hidroquinona Despigmentante.
Azeláico Antiacneico e despigmentante.
Kójico Despigmentante e anti-irritativo.
TCA – Tricloroacético Cáustico e vesicante.
Alfa lipoico Antioxidante.
Benzoico Fungistático e antisséptico.
Fítico Despigmentante.
Tabela 28.
147
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
148
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Eritema
Pela ativação da microcirculação dos capilares superficiais, ele pode ocorrer em alguns
pontos ou em toda a extensão da pele exposta ao princípio ativo. Evitar máscaras
calmantes, pois ela impediria o efeito desejado do produto; aplicar somente compressas
frias de soro fisiológico ou água. (CUNHA, 2014)
Edema
Frost
Hiperpigmentação pós-peeling
Somente surgirá se a pele for exposta ao sol nas primeiras semanas. Trata-se de uma
mancha epidérmica, porém contornável com despigmentantes de uso continuo, seguido
de um novo peeling. Embora possa ocorrer após qualquer tipo de peeling, observa-se
que o tipo de pele é fator determinante. Pessoas com pele clara (FITZPATRICK I-III)
apresentaram menos complicações. Pessoas com pele Tipo V (FITZPATRICK), com
descendência oriental, latina ou indiana desenvolvem mais alterações pigmentares
difusas, após peeling, com quaisquer agentes esfoliantes, que outros tipos de pele.
Pessoas com pele Tipo IV (FITZPATRICK) podem ser submetidas a peelings desde que
sejam observadas as linhas de demarcação entre a região esfoliada e não submetida
a esse procedimento, por exemplo, face e região cervical. Pacientes com pele Tipo
VI (FITZPATRICK) podem ser submetidas a peelings por agentes não fenólicos e
149
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Hiperpigmentação pós-inflamatória
Pode desenvolver-se em quatro ou cinco dias após um peeling, ou até dois meses
depois. Está relacionada com uma tendência de algumas pacientes que apresentam
hiperpigmentação por causa do traumatismo mínimo ou picadas de inseto, portanto,
deve-se questionar com as pacientes essa tendência previamente ao peeling.
(CUNHA, 2014)
Cicatriz
O dorso das mãos, antebraços, braços e região cervical são também mais acometidos
pela cicatriz; nesses casos a preferência é pelos peelings superficiais. Uso precedente de
isotretinoina, peelings e dermoabrasões prévias são fatores de risco. O intervalo entre
esses procedimentos e o peeling deve ser de seis meses; já com a isotretinoina o intervalo
deve ser de, pelo menos, um ano. É inegável que outros fatores ainda desconhecidos são
responsáveis pelo surgimento de cicatriz pós-peeling.
A fibrose é uma complicação incomum do peeling químico. Parece ter relação direta
com a profundidade da própria descamação.
150
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Peelings reticulares são muito mais propensos a causar fibrose que os papilares. Uma
descamação intradérmica nunca deixa cicatriz. Muitos casos de fibrose são secundários
a outra complicação, como infecção, descamação prematura ou traumatismo no novo
tecido. (CUNHA, 2014)
Hipopigmentação
Surge quando a pele foi mal preparada. Um novo peeling pode reverter esse processo.
Ocorre uma estase temporária ou permanente na produção de melanina. Segundo
Rubin (Manual of Chemical Peels,1995), qualquer agente que possa causar verdadeira
esfoliação poderá clarear a pele. Contudo, o clareamento é transitório, pois a formação
de melanina é contínua. À medida que o nível da descamação se aprofunda, a
hipopigmentação aumenta.
Infecção
151
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Herpes simples
Cândida sp.
Os curativos oclusivos podem promover uma foliculite, onde pode ocorrer infecção por
Streptococos ou Stafilococos. As infecções por Pseudomonas ocorrem repentinamente;
acredita-se que acontecem quando o paciente entra em contato com animais, adquire
uma infecção hospitalar, quando a barreira da pele é removida ou pela falta de cuidados
durante a cicatrização. O herpes simples pode ser ativado pelo peeling. Uma dor
inesperada, no pós-peeling, pode refletir o aparecimento da infecção viral. Pacientes
com história positiva devem ser tratados profilaticamente com antivirais. A cicatriz
decorrente dessa infecção é rara. (CUNHA, 2014)
Milia
A milia surge como parte do processo de cicatrização. É mais comum após a dermoabrasão
do que após o peeling. Os cuidados pós-peeling profundo podem ocasioná-la devido à
oclusão das unidades pilo sebáceas com unguentos. Pacientes com pele oleosa são de
maior risco, mas isso não está totalmente esclarecido. (CUNHA, 2014)
Eritemas persistentes
São aqueles que persistem por um ou dois dias pós-peeling. Se necessário, aplicar
máscaras com dexametasona 0,01 %, compressas geladas, que promovam a
vasoconstrição. Pode-se complementar o tratamento com vitamina K1 à noite. Porém,
em peelings mais profundos usualmente desaparecem entre 30 e 90 dias após o peeling,
dependendo do agente esfoliante, usualmente após 30 dias no peeling superficial
(médico), 60 dias após o peeling médio e 90 dias após o peeling de fenol. Entretanto,
os pacientes apresentam variações com relação ao tempo de duração, especialmente se
estão em uso de tretinoína. O uso de isotretinoína prévio, fatores genéticos e o uso de
bebidas alcoólicas podem interferir nessa complicação. Áreas de eritema persistente
três semanas após um peeling devem ser vistas como precursores definitivos de fibrose e
precisam ser tratadas de maneira enérgica. Em geral, essas áreas são vermelho-escuras
152
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Atrofia
Pode ocorrer após múltiplos peelings, mas não é vista após peelings superficiais ou
médios múltiplos do ácido tricloroacético. Pode ocorrer, também, após o uso de um
agente que agrida profundamente a pele sensível e fina; neste caso, por exemplo, a
região periorbital após um peeling de fenol. A pele não está atrófica histologicamente
após o peeling. (CUNHA, 2014)
O alargamento dos poros pode ocorrer, no peeling, devido à remoção do estrato córneo,
mas é aparentemente temporário. (CUNHA, 2014)
Acne
Sensibilidade ao frio
Ocorre, com frequência durante o uso do ácido retionoico e após peeling médio de
laser com ou sem o ácido tricloroacético. Apresenta-se como edema ou urticária
em locais próximos ou em média distância da área esfoliada, por curtos períodos
de tempo. Ardência local, prurido e sensibilidade exarcebada podem se relatadas,
associadas à sensação de queimação ou cefaleia, e esta pode persistir por algumas
horas pós-peeling. A realização de testes (Cryopatch) não é garantida, devido à raridade
dessa complicação. (CUNHA, 2014)
Contraindicações
Absolutas:
»» cicatrizes recentes;
153
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
»» processos carcinogênicos;
Relativas:
»» eritema solar;
»» Fototipos IV a V.
154
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Ácido glicólico
Indicação: peeling.
Concentrações:
»» 30% - pH 1,8.
»» 50% - pH 1,8.
»» 70% - pH 1,8.
Estes pHs seriam os ideais, mas devem variar conforme a tecnologia da farmácia em
estabilizar o produto.
Remover quando o paciente referir ardor e se observar leve eritema (máximo 5 min).
Remover quando o paciente referir ardor e se observar leve eritema (máximo 5 min).
pH 2,0 A 3,0
155
UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Retirar quando perceber hiperimia ou ardor do paciente. Lavar com água abundante
(máximo 5 min).
Remover quando o paciente referir ardor e se observar leve eritema (máximo 5 min).
Ácido kójico: ácido orgânico obtido pela fermentação do arroz. Excelente clareador e
renovador celular.
Ph 3,0.
Aplicar por quatro a sete minutos, porém deve-se observar a hiperimia ou ardor do
paciente, retirar e neutralizar com água abundante.
Número de sessões podem variar de duas a seis. Com intervalos semanais ou quinzenais.
pH 3.5.
Aplicar por quatro a sete minutos, porém deve-se observar a hiperimia ou ardor do
paciente, retirar e neutralizar com água abundante. Com intervalos semanais ou
quinzenais.
156
PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
pH 3,5
Ácido málico: ácido orgânico obtido por meio da biotecnologia, presente em alguns
frutos como a maçã verde e a pera. Hidratante, regenerador da epiderme, esfoliante
e antienvelhecimento. Aplicar por quatro a sete minutos, porém deve-se observar
a hiperimia ou ardor do paciente, retirar e neutralizar com água abundante. Com
intervalos semanais ou quinzenais.
pH 2,5
Aplicar por um a dois minutos, porém deve-se observar a hiperimia ou ardor do paciente,
retirar e neutralizar com água abundante. Com intervalos semanais ou quinzenais.
Ácido láctico: ácido orgânico incolor e xaroposo, que exerce importante função
metabólica. Obtido pela fermentação da lactose, excelente propriedade hidratante.
pH 2,5.
Frequência: semanal ou quinzenal. Deixar agir por três a cinco minutos, ou conforme
hiperimia ou ardor do paciente.
Peeling enzimático
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Propriedades esfoliantes.
Procedimento semanal.
Deixe agir por aproximadamente dez minutos. Observar hiperemia e ardência. Esfregar
como gomagem.
Solução de Jessner
É preferível manipular sob a forma gel fluido apesar de a forma consagrada ser a líquida.
Resorcina...14%.
Ácido retinoico
Indicações: acne, seborreia, manchas solares, rugas finas, linhas de expressão e estrias.
Ácido salicílico
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PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
Antes da aplicação, a pele deverá ser desengordurada com solução alcoólica, (álcool
PA). Após o peeling deverão ser realizadas compressas frias de soro fisiológico para
acalmar a ardência da pele.
Uso residencial:
Em uso consultório: 20 a 30% em gel fluido uma vez na semana, aplicar durante 20 a
30 min, ou conforme a sensibilidade do paciente, lavar com água abundante.
Hidroviton...................................................10%.
Renovhyal.....................................................1%.
Grevelline......................................................2%.
Peeling físico
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UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
Microdermoabrasão
O peeling de cristal, ou “lunch peeling”, como é conhecido nos EUA, é um método italiano
que utiliza um aparelho que lança sobre a pele microcristais de óxido de alumínio, que
causam uma microabrasão sobre a pele. São inúmeras as suas indicações, que tem
por base o incremento da mitose celular fisiológica, afinamento do tecido epitelial,
clareamento das camadas da epiderme, foliculite, atenuação e prevenção de estrias.
(SAMPAIO, 2000)
Ainda nessa categoria temos o peeling de diamante, que utiliza uma ponteira
diamantada, somente com pressão negativa, causando sensação de lixamento, que é
efetuado por meio de movimentos executados pelo fisioterapeuta. As ponteiras devem
ser descartáveis, já que elas se mantêm contato direto com a pele, também devem ser
transparentes, preferencialmente, possibilitando a visualização da erosão cutânea
desejada. (BAUMANN, 2004)
É indicado para:
»» Rugas finas: conhecida nos EUA como efeito “lunch peel” (peeling da hora
do almoço), devido ao tempo utilizado, cerca de 30 minutos, promovendo
o afinamento do tecido epitelial, melhora da neovascularização com
aumento considerado da colagenese.
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PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
É uma técnica de esfoliamento não cirúrgico que consiste na projeção sobre a pele de
microcristais de hidróxido de alumínio quimicamente inertes. Utiliza-se de equipamento
que permite a regulação dos níveis de esfoliamento sob pressão assistida. (BAUMANN,
2004)
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UNIDADE II │ PEELING QUÍMICO E MECÂNICO
»» Passa-se uma loção tônica para retirar o que sobrou do produto e, para
finalizar, se faz o uso do protetor solar que é aconselhável a todos os tipos
de pele.
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PEELING QUÍMICO E MECÂNICO │ UNIDADE II
»» Passa-se uma loção tônica para retirar o que sobrou do produto e, para
finalizar, o protetor solar que é aconselhável a todos os tipos de pele.
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Para (não) Finalizar
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Referências
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REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
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