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O dil�vio � Andr� Augusto Cust�dio

Publicado em maio 8, 2013

Em meio �s tenebrosas trovoadas


que do c�u cintilante o divinal
rancor soava pelo temporal,
choravam as pessoas, consternadas.

Choravam, pelas chuvas castigadas,


observando o aguaceiro infernal
e insens�vel fazer em lama�al
vidas a muito custo constru�das.

Que fizeram de t�o mal esta gente?


Por que foram abandonadas pela
divina merc� e postas para a morte?

Se da antiga promessa j� descrente,


que pode t�o in�til homem pela
sua vida contra este mal t�o forte?

Andr� Augusto Cust�dio, 24/02/2013

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