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GOIÂNIA
Abril/2019
Sumário
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
2. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 6
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 56
6. ANEXOS .............................................................................................................................. 58
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 59
1. INTRODUÇÃO
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de investimento para seu capital, desta forma, a gestão da cidade deve levar em consideração
essas influências do mercado, mas o planejamento deve estar fundamentado nos princípios da
igualdade e equidade, entendendo que a cidade é para todos. (BARROSO, 2012)
Jacobi (2006) reitera que, a preocupação com a sustentabilidade urbana, uma dimensão
do desenvolvimento sustentável, que representa a possibilidade de proporcionar mudanças
sociopolíticas que não deteriorem os sistemas ecológicos e sociais que mantem todos as
comunidades. Esse processo de transformação de um ambiente urbano crescentemente não so
ameaçado, mas diretamente influenciado por riscos e agravos socioambientais, se torna cada
vez mais complexo
Portanto as políticas habitacionais , ora atrelada aos propósitos do governo federal,
estadual ou municipal vem sendo implementada ao longo dos anos, de forma separada, não
levando em consideração a política urbana inclusiva, voltada para um desenvolvimento urbano
equilibrado, em todos os viés, respeitando as características ambientais, pois o
desenvolvimento de uma cidade não podem contar com a “sorte”, por isso o planejamento e o
cumprimento das leis são necessários e importantes para a consolidação dos direitos básicos da
população, principalmente as classes de baixa renda, que se encontram em vulnerabilidade
social.
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2. OBJETIVOS
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3. REFERENCIAL TEÓRICO
Goiânia é uma cidade planejada para 50 mil pessoas, possui hoje mais de 1,3 milhão
de habitantes. O município faz parte da Mesorregião do Centro-Oeste e da Microrregião de
Goiânia. Possui uma geografia contínua, com poucos morros e baixadas, tendo terras planas na
maior parte de seu território, com destaque para o Rio Meia Ponte. Atualmente, a barragem do
Córrego João Leite também é um dos maiores destaques da hidrografia da capital goiana, que
vai garantir o abastecimento de água até o ano de 2025. (Portal Goiânia, 2019)
De acordo com Silva, Mello 2013, sobre a influência do Governo Getúlio Vargas,
através da política da Macha para o Oeste, Pedro Ludovico interventor, lançou na pera
fundamental no dia 24 de outubro de 1933, em na Praça Cívica, porem a cidade sofreu um
crescimento populacional desordenado a partir da década de 60, com a migração oriundas dos
estados de Minas Gerais, Maranhão, Bahia e Tocantins, fato este que produziu vários bairros
sem planejamento urbano e de forma desordenada, outro fator determinante para o aumento
populacional foi “ propaganda da cidade do futuro” através de politicas de doações de lotes e
mutirões habitacionais.
Segundo Vieira (2011), O Plano diretor elaborado pelo arquiteto e urbanista Attilio
Corrêa Lima, na década de 30, se inspirou, em concepções avançadas para criar uma cidade
moderna e planejada, estabelecida no coração do Centro-Oeste brasileiro, como uma espécie de
ponta de lança da interiorização do Brasil, como autêntica precursora da mudança da capital
brasileira para o Planalto Central.
Conforme o Plano Diretor de Goiânia, já na década de 70, Goiânia experimentou um
plano diretor por meio do Plano de Desenvolvimento Integrado de Goiânia (PDIG), na ocasião
os gestores municipais traçaram metas e buscou soluções para os problemas de um Município
que contava com 363 mil habitantes, mais de sete vezes a população proposta para o núcleo
central. A cidade concentrava 95% da população do Município; no censo de 1970 apresentava
taxa de urbanização superior a 81%, revelando ainda a maior taxa de crescimento demográfico
do país, ou seja, 9,5% ao ano durante a década de 60. Nesta nova realidade foi proposto uma
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nova avaliação da situação, pois na década de 80, quando a população ultrapassava os 800 mil
habitantes, deixando de ser uma cidade de porte médio, mais ou menos pacata e tranquila, para
se tornar uma verdadeira Metrópole, com todas as complexidades e riscos que o crescimento
desordenado implica.
Para atender as exigências da Constituição Federal de 1988 e da Lei Orgânica do
Município, foi imediatamente retornado o processo de discursão do Plano Diretor para colocar
ordem ou melhor tentar minimizar a desordem urbana na qual o município se encontrava, o
referido Plano Diretor foi pensando com propostas institucional, socioeconômica, físico
territorial e por fim ambiental. (Plano Diretor da Cidade de Goiânia)
Portanto o Plano diretor da cidade de Goiânia, foi instituído efetivamente com a lei
complementar nº 171, de 29 de maio de 2007 do plano diretor de Goiânia “a Política Urbana
do Município de Goiânia sustentar-se-á nos princípios da igualdade, oportunidade,
transformação e qualidade, tendo por objetivo o pleno desenvolvimento das funções sociais da
cidade e da propriedade urbana, garantindo à população a requalificação do território do
Município e uma cidade mais justa e sustentável”.
Goiânia, desde sua origem, já exercitava a prática do planejamento como fundamento
da promoção do desenvolvimento urbano e institucional administrativo do Município. Hoje
com seus 1.466.105 habitantes (IBGE, população estimada 2017), Goiânia se destaca como
uma das melhores cidades do país de se viver. (PLANO DIRETOR DE GOIÂNIA)
De acordo com Lívia Barbosa (2018) a coordenadora do Conselho de Arquitetura e
Urbanismo de Goiás (CAU/GO), Regina Maria de Faria Amaral Brito disse que o Plano Diretor
é um documento elaborado por um corpo técnico que acompanha o desenvolvimento urbano há
anos, mas a partir do momento em que ele chega à Câmara muitas vezes esse olhar técnico se
perde em meio a outros interesses e influências como a especulação imobiliária. “Muitas vezes
olham somente a questão da geração de empregos, sem analisar os impactos futuros. A cidade
é um patrimônio coletivo que precisa ser preservada”, analisou.
Conforme SILVA, PASSOS (2006), O plano diretor não deve ser visto como um
plano de governo, que representa a visão do Prefeito. Ele deve traduzir os anseios de todos os
cidadãos sobre o desenvolvimento municipal com ações que assegurem os diretos básicos como
saúde, educação, saneamento básico, acessibilidade, fortalecimento econômico e programas
sociais, organização das propriedades urbanas, e principalmente temas prioritários e estratégias
para o desenvolvimento da cidade e para a reorganização territorial do município.
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Sabemos que o Plano Diretor não caminha sozinho como uma Lei engessada ele é a
apenas um dos instrumentos básicos da política de desenvolvimento do município.
Conforme dados da Confederação Nacional dos Municípios (2015), não é correto
acreditar que o plano diretor irá resolver todos os problemas do município. A função do plano
é estabelecer as diretrizes e estratégias relacionadas a diversos temas da realidade local. De
nada adiantará o plano diretor estabelecer uma política urbana que esteja voltada para a
universalização do saneamento básico se a lei orçamentária do município não contiver as
rubricas que permitam a realização da despesa para construção da rede de esgoto. Do mesmo
modo, não conseguiremos colocar o município no rumo do desenvolvimento econômico se não
existirem, além do plano diretor, outros planos, projetos e leis que consolidem e viabilizem a
concretização das diretrizes nele propostas.
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humana, que é agravado, normalmente, pela constante retirada de mata ciliar, intimidando a
presença da população local em áreas de encostas sujeitas à erosão, alagamentos e inundações.
Desse modo, áreas urbanas que deveriam estar protegidas em virtude de serem classificadas
como áreas de proteção permanente são ocupadas.
A ocupação desordenada é resultante da ocorrência de uma ligação de diversos fatores
como a escassez de fiscalização por parte das autoridades públicas, que por omissão agem
somente após a ocorrência de acidentes com perdas de vidas humanas. E de uma séria política
de planejamento urbano, que não desejasse, apenas e tão-somente, fins eleitoreiros (INCT,
2016).
A ocupação habitacional nas grandes cidades ocorre de maneira irracional e
infelizmente, vale dizer, que independente de classes sociais. Isto é, a ocupação de áreas de
risco nos grandes centros urbanos não é praticada apenas pela parte da população mais
desprovida de recursos monetários, segundo alguns autores ambientalista (INCT, 2016).
Bairros construídos a partir de ocupações sem autorização urbanas e planejamentos
geram inúmeros problemas para a cidade, pois a falta de equipamentos urbanos básicos, como
postos de saúde, escolas, creche, saneamento básico, asfalto. Gerando assim, uma sobrecarga
nos bairros limítrofes que na maioria das vezes dada a sua situação de fundação não são capazes
de suprir as suas próprias necessidades por falta de políticas habitacionais eficientes. E um
plano diretor que esteja em consonância com a Lei Orgânica do Município e a Lei Diretrizes
Orçamentárias. (PLANO DIRETOR DE GOIÂNIA)
Nos anos 2000, foi lançada a Lei Nº 10.098, a primeira totalmente voltada a
acessibilidade. Essa já tinha a visão de quebrar barreiras no dia a dia, sejam elas urbanas,
arquitetônicas, nos transportes ou na comunicação. Assegurando assim, a autonomia das
pessoas com deficiência e oportunidade para todos. Quatro anos mais tarde, em 2004,
saiu o Decreto Nº 5296 que reforçou o que lei Nº 10.098 já dizia, como atendimento prioritário,
projetos arquitetônicos e urbanísticos acessíveis, acesso a comunicação e informação , e trouxe
de novo as normas técnicas da ABNT como parâmetros de acessibilidades a serem seguidos.
Foi graças a esse decreto que a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) lançou
vários padrões de acessibilidade. Todos esses parâmetros estão reunidos no manual da ABNT
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9050, e tem como foco a acessibilidade em um projeto, construção, instalação e adaptação de
edificações.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca 24,6 milhões
de pessoas se declararam portadoras de alguma deficiência – percentual que representa 14,5%
da população total do País. Aproximadamente 19,8 milhões se encontravam na zona urbana e
4,8 milhões no campo, de acordo com dados do Censo de 2000. Com o passar dos anos, algumas
cidades se adequaram à acessibilidade, e outras estão em fase de reformulação da estrutura
física e formatação de políticas para facilitar a vida dessas pessoas.
Apesar de o Brasil ter avançado em mecanismos legislativos e de criar métodos
cientifico e tecnológicos relacionados a acessibilidade, coloca-los em prática ainda é o principal
desafio, devido a falta de informações dificulta o entendimento das normas que regulam a
implantação dos parâmetros que possibilitam a acessibilidades de todos ao transporte público,
aos prédios tanto públicos como privados dentre vários outros com alguma restrição aos
portadores de alguma necessidade especial (LEITÃO,2012). A Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) por meio da Norma Brasileira (NBR) 9050:2015 define
acessibilidade como sendo:
“acessibilidade possibilidade e condição de alcance, percepção e
entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços
e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo,
tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade
reduzida.” (ABNT - NBR 9050, 2015)
Sendo a NBR 9050:2015 um parâmetro sugestivo e não de cunho obrigatório, foi
criada a lei federal n° 10.098 de 19/12/2000 onde cria critérios básicos para criação de
mecanismos que possam possibilitar a locomoção de pessoas com alguma deficiência ou
mobilidade reduzida. A lei federal especifica os parâmetros básicos cabe aos Estados e
Municípios criarem lei e decretos que possibilitem a criação de medidas adequadas, observando
as especificidades de cada região para melhor adequar os critérios da lei federal somados com
os parâmetros estabelecidos nas leis estaduais e dos decretos municipais tornado mais eficaz os
acessos das pessoas com alguma deficiência (PLANALTO,2019).
De acordo com a arquiteta e urbanista Rizzo, Goiânia necessita de intervenções tanto
do setor público como do privado para que as pessoas portadoras de necessidades especiais
possam exercer seu direito de ir e vir, vários locais em Goiânia possuem algum obstáculo que
tira esse direito dos deficientes é o caso das edificações mais antigas, onde as calçadas possuem
muitos degraus e poucas rampas de acesso para cadeirantes calçadas com problemas de
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pavimentação e desnivelamento. Apesar de Goiânia ter criado o decreto n° 3.057 de 15 de
dezembro de 2015 chamado de Lei das Calçadas, onde teve grande avanço mas falta
fiscalização vários são os setores de Goiânia onde mesmo tendo calçadas regularizadas piso
tátil falta o principal a conscientização da população em respeitas os acessos às rampas não é
difícil de flagra carros estacionados em locais destinados a portadores de necessidades e de
bloquear acessos as rampas situadas nos rebaixamentos de meios fios mesmo estando
devidamente sinalizadas (TAVARES, 2015).
3.4. Trânsito
De acordo com Caixeta (2018) o trânsito de uma grande cidade como Goiânia é quase
a mesma coisa, ele precisa de cuidados, de gente entendida estudando o vai e vem de veículos,
vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana. Bem, mas isso não é tudo, existem outros
elementos que devem ser observados, como as rotas, os eixos de transporte, as interseções, as
passagens em níveis e principalmente os movimentos pendulares da periferia para o centro e do
centro para periferia. A gestão do trânsito é uma matéria complexa, é para profissionais
experimentados, pois além do conhecimento técnico, é preciso de muito treinamento e tempo,
muito tempo! O olhar de um especialista é mais apurado, percebe facilmente as
inconformidades e suas prováveis soluções. É difícil entender essa dinâmica porque a cidade é
proativa, ela cresce, verticaliza, infla e se interconecta e também se relaciona com outras
cidades, enfim, ela tem vontade própria e pode se transformar rapidamente de um dia para o
outro.
Ainda de acordo Caixeta (2018) Goiânia chegou a licitar e contratar o seu Plano de
mobilidade, mas foi interrompido e dispensado. O contrato previa, como manda a Lei, fazer um
planejamento integrado para todos os modais como transporte coletivo, transporte de cargas,
automotivo e para bicicletas, priorizando sempre os pedestres. O Plano de mobilidade deveria,
também, dar uma resposta ao crescente adensamento do uso do solo, a descentralização do
trânsito e o aumento geométrico da frota de veículos. Goiânia é uma cidade complexa, de
traçado exótico e difícil solução para a mobilidade. Um dos fatores que poderia ajudar no
planejamento da mobilidade, que está concebido no Plano Diretor, é a tão cantada “cidade
compacta”, mas que pressupõe um transporte coletivo eficiente e de qualidade, o que de modo
definitivo nós não temos. A cidade compacta, realmente, ajuda na mobilidade e no transporte
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de massa, mas a agressividade do adensamento do uso do solo pode ser um problema e os seus
efeitos colaterais podem ser irreversíveis, tais como a superlotação de veículos nas vias
adjacentes aos eixos preferenciais e a falta de estacionamento para o comercio, algo que já está
perceptivo Goiânia.
Segundo o Plano Diretor do Município de Goiânia, O Programa de Gerenciamento do
Trânsito tem por objetivo organizar, regulamentar, sinalizar, controlar e apoiar
operacionalmente o trânsito no Município, mediante um adequado Sistema de Gerenciamento
de Trânsito, conforme os princípios de mobilidade sustentável, por meio das seguintes ações: I
- adotar as diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao
conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento no
Município; II - dotar o Município de uma adequada sinalização, padronizada nas suas diversas
formas e que estabeleça ordenamento, prioridade, segurança, informação e conforto ao ato de
circular; III - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios técnicos,
financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito; IV - garantir a
capacidade de atuação na gestão do trânsito, mediante uma estrutura de trabalho adequada,
corpo técnico qualificado, uso da tecnologia e capacitação de pessoal; V - adotar programas de
parcerias e captação de novas fontes de recursos para investimentos na infraestrutura de
trânsito; - adequar o Plano de Orientação de Tráfego (POT); VII - estabelecer contrapartidas
físicas adequadas na implantação de polos geradores de tráfego que proporcionem a mitigação
dos seus efeitos sobre a circulação e a mobilidade sustentável; VIII - concluir o Anel Rodoviário
Metropolitano, visando melhoria do trânsito, controle do tráfego e a logística de cargas no
Município; IX - implantar programas e campanhas de educação para o trânsito nas escolas, nas
ruas, nas comunidades e nas empresas, com enfoque especial para o respeito à vida; X - adequar
as condições da circulação de veículos em áreas ou vias previamente analisadas, a fim de
facilitar a circulação de pedestres e de incentivar o uso de modais não motorizados e do
transporte público coletivo, com medidas de acalmamento de tráfego e de compartilhamento do
espaço público, garantidas as condições de segurança; XI - controlar a oferta de vagas de
estacionamento em áreas públicas e privadas, inclusive para operação da atividade de
compartilhamento de vagas; XII - estabelecer plano de fomento e incentivo às ações privadas
isoladas ou em parceria com o Poder Público Municipal, visando a oferta de vagas de
estacionamento na forma de edifícios garagem, estacionamentos subterrâneos e
estacionamentos em áreas abertas; XIII - organizar, disciplinar e fiscalizar o trânsito de forma
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a garantir a segurança das pessoas, a capacidade operacional da rede viária e a observância das
prioridades de circulação, nos termos desta Lei Complementar.
Porem segundo Caixeta (2018), isto não acontece em Goiânia, pois com o crescimento
sem planejamento e as ruas sem condições de serem ampliadas, o que vem acontecendo são
apenas intervenções paliativas, dentro de um contexto complexo no qual se tornou o trânsito da
capital.
3.5. Centralidades
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3.6. Mobilidade Urbana
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exemplo, O conceito não se resume a retirar os carros das ruas e diminuir a altura das
edificações”. As pessoas só vão exigir cidades melhores de fato, quando elas souberem como e
quão melhores as cidades podem ser. A mobilidade urbana pode ser compreendida como a
facilidade de deslocamento das pessoas na cidade, utilizando diferentes meios, vias e toda a
infraestrutura urbana. Uma cidade com boa mobilidade urbana é a que proporciona às pessoas
deslocamento confortável e seguro num tempo razoável. Ao se caminhar pelas ruas das cidades,
o que se observa é a presença de vias e espaços públicos totalmente desprovidos de meios de
acessibilidades pra pessoas que apresentem alguma limitação de movimento.
O Plano de Mobilidade Urbana - PLANMOB (BRASIL, 2007) apresenta esses
conceitos de forma articulada onde se tem que: A mobilidade urbana para a construção de
cidades sustentáveis será então produto de políticas que proporcionem o acesso amplo e
democrático ao espaço urbano, priorizem os modos coletivos e não motorizados de transporte,
eliminem ou reduzam a segregação espacial, e contribuam para a inclusão social favorecendo a
sustentabilidade ambiental.
De acordo com Pero, Stefanelli (2015) Em um estudo analisado período de tempo 1992
a 2013, constatou que um dos problemas mais agravantes no bem-estar da vida do brasileiro é
a forma como ele se desloca, o tempo gasto indo de casa para serviços e do serviço pra casa é
um potencializador desse mal estar no cotidiano brasileiro, esse tempo pode variar de acordo
com meio de transporte, distância a ser percorrida, porem o que mais potencializou essa falta
de mobilidade urbana foi o crescimento de veículos nas ruas, o estudo diz que de 2000 para
2012 o número de veículos nas ruas das grandes metrópoles mais que dobrou, isso significou
dizer que a cada 5 habitantes 1 tem carro, e o crescimento desse acumulo de veículos com a
falta de infraestrutura para comportar essa capacidade intensifica muito mais para a falta de
mobilidade urbana em território nacional principalmente nas grandes cidades.
Para Rubim, Leitão (2013) além do bem-estar das pessoas a falta de mobilidade urbana
ocasiona outros problemas, ele cita o lado econômico, ambiental e acidentes, pois cerca 50
bilhões de reais por ano são gastos com tratamentos e outros atendimentos relacionado a
Diante dos grandes empecilhos gerados pela precariedade da mobilidade urbana não
só nas grandes cidades, algumas mudanças devem ser tomadas como, a modernização,
acessibilidade, concentração de áreas habitacionais próximos a áreas de geração de empregos e
introdução de ciclovias (PERO, STEFANELLI, 2015). Já para Rubim, Leitão (2013) a solução
para o problema brasileiro de mobilidade urbana não depende mais da tecnologia como foi no
passado com a substituição do cavalo por outros meios, mas sim do emprego em dos recursos
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financeiros em ações para inibam aumento dos automóveis que estão sufocando o direto de
circulação nas cidades dos cidadãos.
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4. ESTUDO DE CASO
Segundo Chaul (2009) Goiânia é o resultado de ideias antigas, vindas dos séculos
XVIII e XIX, surgindo no compasso dos anos 30, com a necessidade de projeção politica de
Pedro Ludovico Teixeira, como esperança de progresso e estratégia de sobrevivência política.
De acordo com Vieira (2011) em outubro de 1933 Atílio Correia Lima, escolheu um
planalto onde atualmente se encontra o Palácio das Esmeraldas, na Praça Cívica, Pedro
Ludovico lançou a pedra fundamental da nova cidade. Goiânia foi planejada e construída para
ser a capital política e administrativa de Goiás, sob influência da Marcha para o Oeste, no
Governo de Getúlio Vargas para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-
Oeste brasileiro.
Conforme o portal da prefeitura de Goiânia, a cidade de Goiânia foi planejada para
comportar 50 mil pessoas, no entanto a capital em 2010 já possuía aproximadamente
1,302 milhão de habitantes. E no ano de 2017 a frota de veículos se aproxima de 1,2 milhões,
o que a torna a décima região metropolitana mais populosa do país. Goiânia fica distante 209
km do distrito federal (Brasília) e com uma área aproximada de 740 Km², possui uma geografia
contínua, com poucos morros e baixadas, caracterizada por ser uma região do Planalto Central
do Brasil. A cidade faz parte do Centro-Oeste, tendo terras planas na maior parte de seu
território. Destacando a barragem do Córrego João Leite uns dos maiores destaques da
hidrografia da capital goiana, que vai garantir o abastecimento de água até o ano de 2025.
A região de estudo é composta pelos seguintes bairros: Vila União, Vila alvorada,
Jardim Europa, Vila Mauá e Jardim Ana Lucia.
Segundo o portal Goiás de Norte a Sul, a Vila união e o bairro central da região de
estudo, e o pioneiro da região sudoeste criado na década de 60, o bairro fazia parte do plano
habitacional de governo junto com o setor Novo Horizonte e a Vila Redenção foram escolhidos
para serem conjuntos habitacionais populares. O transporte coletivo foi um grande problema
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no início da região, os moradores tinham que caminhar para embarcar em ônibus e não tinha
muitos veículos para fazer o transporte até o centro de Goiânia.
De acordo com o site Goiás de Norte a Sul, Criada em 1968 a Vila Alvorada está
localizada na região sudoeste de Goiânia, as proximidades do córrego cascavel, sendo
idealizada para ser moradia de funcionários públicos municipais. Podemos destacar como
principal via do bairro é a avenida T-7.
Conforme o portal Goiás de Norte a Sul, o topógrafo alemão, Ewald Janssem junto
com outros seis sócios foram os idealizadores do bairro Jardim Europa. O loteamento foi
aprovado em 1956, porém sua ocupação ocorreu em várias etapas, a primeira foi uma ocupação
irregular próximo as margens do Córrego Macambira. Somente a partir dos anos 80 que os
moradores que adquiriram loteis começou a intensificar. O nome do bairro e de suas ruas foi
uma inspiração do continente de origem Eward Janssem, suas vias são largas e possuem nomes
de países e cidades europeias: como Av. Itália, Av. Milão.
Localizada na região central do Brasil, Goiânia possui uma elevação de 749 metros ao
nível do mar. Mesmo tendo uma topografia aplainada, a cidade contém regiões altas e baixas,
como o Morro do Mendanha, que possui 841 metros de altitude, e é nele que se localizam torres
que pertencem à emissoras de televisão e rádio locais. Há também o Morro da Serrinha, tendo
816 metros de altura.
Figura 02: Classes de declividade da bacia hidrográfica do alto rio Meia Ponte
Fonte: Potencial de uso dos solos da bacia hidrográfica do alto rio Meia Ponte, Goiás, 2013
Figura 03: Mapa de uso e cobertura vegetal da bacia hidrográfica do alto rio Meia Ponte.
Fonte: Potencial de uso dos solos da bacia hidrográfica do alto rio Meia Ponte, Goiás, 2013
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A Figura 03 apresente o mapa temático e a distribuição do uso e cobertura vegetal da
bacia hidrográfica do alto rio Meia Ponte. Observa-se a predominância das áreas de pastagens
em todas as sub-bacias e uma concentração da agricultura mecanizada nas partes mais baixas
das sub-bacias, com ocorrência de áreas com baixas declividades. Nas partes mais íngremes das
sub-bacias, coincidentes com as nascentes dos tributários de 1ª ordem, verifica-se a manutenção
da vegetação natural em atendimento à legislação ambiental brasileira que atribui como sendo
áreas de preservação permanente (APP). Por outro lado, não se verifica a preocupação dos
agricultores na manutenção das faixas de domínio ao longo da rede de drenagem, que segundo
a legislação ambiental brasileira devam ser mantidas também como áreas de APP. Carvalho,
Ferreira e Bayer (2008).
Figura 04: Mapa de uso e cobertura vegetal da bacia hidrográfica do alto rio Meia Ponte.
Fonte: Potencial de uso dos solos da bacia hidrográfica do alto rio Meia Ponte, Goiás, 2013
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cascalhos, pedregosidade e, ou, rochosidade em seu perfil, fatores que sem dúvida aceleram o
escoamento superficial e assim aumentam a vulnerabilidade do ambiente à ação da erosão.
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Figura 05: levantamento Uso do Solo, Comercio Ilegal.
Fonte: Internet Google Imagem, 2019.
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Figura 06: levantamento Caracterização Empreendimentos – Comercio Local
Fonte: Internet Google Imagem, 2019.
Kneib (2004) identifica PGV’s como locais ou instalações de distintas naturezas que
têm em comum o desenvolvimento de atividades em um porte e escala capazes de exercer
grande atratividade sobre a população, produzindo um contingente significativo de viagens,
necessitando de grandes espaços para estacionamento, carga e descarga e embarque e
desembarque, promovendo, consequentemente, potenciais impactos. Os shopping centers,
hipermercados, hospitais, universidades, estádios, terminais de carga, estações de transportes
público e mesmo áreas protegidas do tráfego de passagem com múltiplas instalações produtoras
de viagens são alguns tipos de PGV, o seu controle torna-se importante como forma de
minimizar ou eliminar os impactos indesejáveis que possam ter sobre o transporte e o trânsito
da sua área de influência e que são causas importantes das más condições de circulação nas
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grandes cidades brasileiras, os polos geradores podem ser controlados por instrumentos legais
e técnicos que definam a obrigatoriedade de que novas construções e ocupações com certas
características sejam submetidas à análise dos órgãos competentes de transporte e trânsito. Esta
obrigação deve ser acompanhada da definição do poder de veto destes órgãos sobre os
empreendimentos que forem considerados inadequados.
Na região não há grande concentração de PGV’s, somente nas proximidades da avenida
dos Alpes há uma gama diferenciada de PGV’s como supermercados de grande porte, batalhões
de polícia, escolas públicas e particulares, hospitais, igrejas e etc.
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4.6. Equipamentos e Serviços Públicos
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Figura 09: Localização Equipamentos Públicos.
Fonte: Google Earth, 2019
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O terminal Bandeiras, Serviço de Transporte Público, está exatamente na divisa da
demarcação da área selecionada para o estudo de uso e ocupação do solo, sendo assim,
responsável pelos serviços de transporte coletivos para toda a área da Vila União.
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4.7.1. Áreas adensáveis
Segundo o plano diretor, as partes do prédio utilizadas para morar ou trabalhar que
pode ser construída sobre um terreno, qualquer prédio, da casa ao edifício, deve respeitar as
regras de construção previstas no Plano Diretor. Para a qual serão incentivadas as maiores
densidades habitacionais e a alta concentração de atividades econômicas, sustentadas pela rede
viária e de transporte público. (Plano Diretor, 2007)
São áreas de baixa densidade, com construções baixas (até 9 metros) e uma fração
ideal de até 90 metros quadrados. Para a qual serão estabelecidas limitações urbanísticas que
visam ocupações de baixa densidade habitacional e sua relação harmoniosa com as atividades
econômicas, resultantes da correlação das funções urbanas em menores distâncias e a
otimização dos benefícios sociais instalados (Plano Diretor, 2007)
Os Dispositivos de Controle das Edificações tratam do tamanho e da forma que os
edifícios poderão ter. Eles são um dos meios usados para controlar o crescimento da cidade
porque definem, zona a zona, qual o tamanho e a altura das construções, quais as áreas que
precisam ficar livres no terreno, a distância obrigatória entre o prédio e a calçada, bem como a
questão dos estacionamentos. Respeitando estas normas cada rua adquire uma característica
própria que, no conjunto, acaba dando um "desenho" à cidade. (Plano diretor, 2007).
Para uma correta gestão de uso do solo se faz necessário a classificação das vias
rodoviárias urbanas. O Plano Diretor e o processo de planejamento de Goiânia fazem essa
classificação de acordo com a Lei Complementar N° 171, como sendo:
§ 1º Vias Expressas são vias de fluxo intenso de veículos que possuem interseções de
nível e em nível, propiciando maiores velocidades e que cumprem, como principal
função, as ligações entre regiões do Município e a articulação metropolitana ou
regional, subdividindo-se nas seguintes categorias.
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§ 2º Vias Arteriais são vias estruturadoras do tráfego urbano, atendendo a circulação
geral urbana, com pista dupla, com canteiro central ou pista única, com sentido duplo
de tráfego, subdividindo-se nas seguintes categorias.
§ 3º Vias Coletoras são vias que recebem o tráfego das vias locais e o direciona para
as vias de categoria superior
§ 4º Vias Locais são vias que promovem a distribuição do tráfego local e propiciam o
acesso imediato aos lotes, sendo identificadas como vias verdes àquelas que têm a
função de separar as Unidades de Proteção Integral das áreas parceladas e ocupadas.
Em nossa área de estudo, segundo o Plano Diretor de Goiânia, a maioria das vias são
classificadas como Vias Locais. A Avenida Roma, embora tenha duas pistas separadas por
canteiro central e com fluxo considerável de veículos, também é classificada como Via Local.
4.9.1. Largura
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Figura 16: Caracterização das Vias
Fonte: Plano Diretor, 2019.
4.9.2. Geometria
O traçado deve começar pelas avenidas, ruas e passeios para pedestres. O resultado será
sempre único pois depende da topografia, dos tipos de usuários e das razões pelas quais as vias
são usadas. As vias ortogonais são as vias que formam ângulos de 90 graus. Em todas as
situações, os traçados ortogonais serão mais econômicos, pois as glebas resultantes serão mais
33
regulares o que proporciona seu melhor aproveitamento e ocupação. (MASCARÓ, Juan
Luis. Loteamentos Urbanos. Porto Alegre: Masquatro, 2005
As vias radias são as vias circulares com um raio único e a partir deles as quadras são
curvas. A regularidade pode variar consideravelmente, mas em sua forma pura consiste
simplesmente na mesma direção entre o centro da cidade e outros locais. A variante da estrutura
radial é teia de aranha ou radial concêntrica, onde um ou mais anéis ou vias laterais estão
presentes, assim como as vias radiais. Fonte: TCQS, 2003 Profª. M.Sc. Cristina Wayne Brito
As orgânicas não formam ângulos de 90 graus e não são circulares. As ruas não seguem
uma disposição regular, seguindo várias direções. Normalmente, a Malha Reticulada Ortogonal
é aplicada em grandes glebas, o que pode proporcionar um melhor arranjo espacial quando da
divisão do terreno em quadras, lotes, ruas e espaços para uso e convívio público. (TRAÇADO
URBANO Malha Radial: as ruas convergem para um mesmo ponto. ARNALDO ESTEVÃO
DE FIGUEIREDO)
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Figura 18: Faixa de pedestre Av. Veneza.
Fonte: Google Maps, 2019.
A região possui em sua maioria vias com sentido duplo de fluxo, apresenta poucas ruas
com sentido único, estas vias de sentido único possuem dimensões mínimas e é proibido
estacionar nelas, exceto nas Ruas Inconfidente e Galileu, na planta 11/xx Fluxo e Cruzamentos
Semaforizados em anexo são apresentados às vias com sentido duplo e único de sentido.
Figura 19: Cruzamento da rua Itajubá com rua Uberaba sentido único.
Fonte: Google maps, 2019.
35
Na Região possui sinalização semafórica nos cruzamentos da av. Milão com a av. das
Bandeiras, av. Milão com a av. Contorno Oeste, av. dos Alpes com av. Berlin, av. dos Alpes
com av. Veneza, na av. dos Alpes em frente do Assai atacadista, na av. dos Alpes em frente ao
terminal Bandeiras e na av. Milão em frente ao terminal Bandeiras.
Figura 20: Semáforo cruzamento Av. Milão com Av. das Bandeiras
Fonte: Google maps, 2019.
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Figura 21: Sinalização Vertical na rua Florença com rua Áquila
Fonte: Google maps, 2019.
4.9.6. Estacionamentos
Estacionamento são áreas destinadas para que os motoristas possam estacionar seus
carros de maneira tranquila e segura, para facilitar o acesso ao local desejado. Esses
estacionamentos podem ser nas ruas onde não tem cobrança de taxas, tem uma menor
rotatividade, com certo atrito em relação à fluidez do trânsito, porém, também existem vagas
nas ruas em que são cobradas algumas taxas, tem uma alta rotatividade que são em áreas
comerciais e de serviço. Têm-se também os estacionamentos fora das vias, que são os
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estacionamentos dos shoppings, hospitais, supermercados, faculdades, entre outras áreas que
são polos geradores de viagens.
O estacionamento público rotativo é instituído no intuito de melhorar e democratizar a
disponibilidade de vagas públicas, sendo benéfico não apenas para a população como também
para o comércio. A população reconhece a redução do custo para estacionar seu veículo e o
comércio apoia a iniciativa, que evita a queda nas vendas e contribui para o desenvolvimento
da economia local. (PEDOT, 2010).
De acordo com o levantamento, os itens mais bem avaliados, foram a qualidade dos
aplicativos, o Sitpass Fácil ou Cartão Fácil sites sobre horários e localização dos pontos
(RMTC). A pesquisa apontou que, de modo geral, os usuários do transporte avaliam o serviço
prestado como regular.
Pontos de Ônibus
Segundo o Portal Mobilize (2019) existe um projeto de lei complementar que vem
rodando na câmara legislativa, mas ainda não foi aprovado, mas que pode determinar: a
construção, modificação, adaptação e manutenção das calçadas no município de Goiânia,
apresentada pelo prefeito Paulo Garcia em 2016.
40
A proposta tem como critério: determinação da acessibilidade, segurança, desenho
adequado e conforto.
A superintendência municipal de direitos da pessoa com deficiência e mobilidade
reduzida, diz que a proposta atinge toda a população do município é que “De imediato, as novas
calçadas serão construídas já adaptadas, em seguida as mais antigas. E afirma que todos
precisarão mudar; a diversos modelos de calçadas em Goiânia, e isso gera um desgaste muito
grande”, avalia. Portal Mobilize (2019).
O portal mobilize (2019) cita que presidente do Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia de Goiás (Crea-GO), afirma a importância em tornar o município acessível.
“Quando se fala em acessibilidade, a maioria das pessoas pensam em deficientes físicos. Mas
eles são apenas uma parte. Todos precisarão de acessibilidade. As pessoas não conseguem andar
nas calçadas com as irregularidades”, avalia.
Regulamentação
Essa proposta de lei afirma que a mudança nas calçadas ficará a cargo do proprietário
da residência. “Um dos maiores índices de entrada no Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo),
são de pessoas que se acidentaram em calçadas. Assim, cada morador é responsável por
construir uma calçada com padrão para transitar com segurança”, disse a superintendente
responsável por auxiliar a elaboração da proposta. Portal Mobilize (2019). Para o presidente
do Crea-GO, a lei irá regulamentar a responsabilidade da construção de calçadas na cidade.
“Temos um dilema no município, em não saber de quem é a responsabilidade das calçadas.
Com a lei isso será definitivamente responsabilidade dos moradores”. Portal mobilize (2019).
Serão três partes diferentes nas calçadas que irão garantir a determinação da proposta:
A primeira faixa de serviço rente ao asfalto será designada aos postes de iluminação
pública, árvores, correio e equipamentos públicos. Essa primeira parte poderá ser de grama e
cimento.
A segunda faixa, denominada livre, deverá ter entre 1,2 e 1,5 metros, variando
segundo a largura das calçadas. O passeio tem que estar tranquilo, com piso de cimento liso,
41
porém, antiderrapante. A finalidade é dar acesso ao pedestre e deficiente visual, com piso
tátil. A faixa de acesso, a terceira e última, irá acomodar a rampa ao limite do lote, para saída
e entrada de veículos na garagem, e será de cimento. Portal Mobilize (2019).
Multas
Acessibilidade ao pedestre no percurso da Av. Berlim no sentido Av. dos Alpes do lado
direito possui calçada pavimentada com paver por conta do empreendimento é do Parque
Bernardo Élis, já do lado esquerdo em quase todo o percurso as calçadas não são regularizadas
nem pavimentadas. No encontro da Av. Berlim com a Av. Milão possui faixa de pedestre, mas
não tem rebaixo para acesso de cadeirante.
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Figura 28: Situação da via.
Fonte: Google Maps, 2019.
Na Av. Berlim com Av. dos Alpes possui faixa de pedestre e do lado direito possui
rebaixo para cadeirante, já do lado esquerdo a calçada está fora dos padrões do plano diretor
(toda irregular).
Na Av. Contorno Oeste sentido Av. Gen. Couto Magalhães, possui sinalização de faixa
de pedestre, do lado esquerdo possui rebaixo, mas está na esquina do cruzamento, do lado direto
possui um leve rebaixo, mas também está na esquina do cruzamento, o espaço destinado a
calçada e todo irregular. Em todo o percurso da Av. Contorno Oeste não possui calçadas
acessíveis e a pontos onde as calçadas estão bem deterioradas, dando maior ênfase a falta de
padrão nos níveis das calçadas.
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Figura 30: Situação da via.
Fonte: Google Maps, 2019.
Na Av. Veneza sentido Av. dos Alpes, possui faixa de pedestre, mas em nem um dos
lados possui rebaixo nas calçadas para acesso de cadeirante, e do lado direito é pior um pouco
pois está com uma obra em andamento e ocupa parte da calçada.
Av. Veneza sentido Av. Milão não possui faixa de pedestre e nem rebaixos para
acessibilidade em nem um dos lados.
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Figura 32: Situação da via.
Fonte: Google Maps, 2019.
No encontro das Av. Veneza e Av. Das Bandeiras do lado esquerdo, foi identificado
uma esquina com rebaixo e piso tátil, já no restante da via não foi encontrado nem um ponto de
acessibilidade e em vários cruzamentos não possuíam faixa de pedestre.
No percurso da Av. Bandeiras é comum se ver calçadas em péssimo estado como esta.
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Figura 34: Situação da via.
Fonte: Google Maps, 2019.
Ou mesmo a situação de se ter uma faixa de pedestre, mas na ilha não ter acesso a
cadeirante.
Na Av. Itália sentido Av. Belo Horizonte houve uma revitalização nos acessos de
pedestre nos dois fluxos da via, sendo que do lado direito (comercial sebba) a calçada apresenta
está nos padrões da lei de acessibilidade
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Figura 36: Situação da via.
Fonte: Google Maps, 2019.
47
Figura 39: Situação da via.
Fonte: Google Maps, 2019.
Já no canteiro central não foram feitas reformas, continua sem rebaixos para acesso de
cadeirantes e pisos táteis.
Na Av. dos Alpes sentido R. Flemington, possui calçada com rebaixo e piso tátil nos
padrões solicitados.
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Figura 41:
Situação da via.
Fonte: Google Maps, 2019.
O percurso da Av. Dos Alpes sentido R. Flemington a partir do terminal Bandeiras esta
padronizado com os níveis das calçadas, os rebaixos para acesso de cadeirantes e pisos táteis e
possui na ilha central ciclovia.
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4.9.10. Ciclovias
A Av. Dos Alpes é a divisa da área de estudo, mas possui ciclovia, por esse motivo foi
identificada no mapa.
E para estudo procuramos o Códigos de Trânsito Brasileiro (CTB) e o Ministério das
Cidades (MC).
Um dos desafios do modal cicloviário é a sua inserção no ambiente urbano visto que ele
não é sinônimo de status como é o caso do automóvel. Dessa maneira, a mobilidade através das
bicicletas necessita ser tratada assim como um produto a ser vendido, precisando de
propaganda. Para o Governo Federal, principal fomentador do transporte cicloviário, é
primordial sinalizar a importância do tema perante a sociedade para garantir o sucesso da
implantação de políticas cicloviárias. Ao ser comparado com outros países, o Brasil encontra-
se no mesmo patamar dos Estados Unidos, Canadá, França e Japão, países nos quais há uma
quantidade elevada de ciclistas, mas os investimentos em infraestrutura são incipientes
(XAVIER, 2011).
VIAS CICLÁVEIS.
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Figura 43: Exemplo de ciclovia.
Fonte: Vieira e Carvalho, 2013.
Passeio: Uma área da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por
pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva
51
de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas. (CTB, 1997). Na Figura 45, a seguir, é
apresentado um exemplo ilustrado de um passeio;
Além da definição apresentada por CTB (1997) sobre o passeio o MC (2007) determina
duas subdivisões distintas para a mesma estrutura, sendo:
I. Passeio Separado com Espaço para Circulação de Bicicletas: é separado por uma
marcação na calçada, dividindo o espaço da circulação dos ciclistas daquela área
destinada para os pedestres.
II. Passeio Compartilhado: é uma solução que permite o trânsito compartilhado de
ciclistas e pedestres no mesmo espaço, tornando-se inapropriada devido a
diferença de velocidade existente entre as bicicletas e os transeuntes
Ciclorrota: que é outro tipo de via para o uso de bicicleta, não foi apresentado nas
definições do CTB (1997). Entretanto, em MC (2007) define como ciclorrota um caminho o
qual liga dois pontos distintos e que apresenta em seu percurso diversas placas e sinalizações
indicando o melhor sentido de trânsito para os ciclistas, garantindo-lhes segurança. Na Figura
46 a seguir, é apresentado um exemplo ilustrativo de uma ciclorrota.
52
Figura 46: Exemplo de ciclorrota.
Fonte: Vieira e Carvalho, 2013.
Na figura 48, estão apresentadas as avenidas com os trechos das ciclovias em uso de
Goiânia.
55
5. CONCLUSÃO
56
5.2. Pontos Negativos
Por outro lado a região Sudoeste da área de estudo (avenida das Bandeiras, avenida
Araxá e avenida General Couto Magalhães), sofreram um grande golpe na área comercial, por
estarem muito próximo a região da Vila Canaã, onde o comercio ilegal de peças automotivas
cresce de uma forma descontrolada e a procura por novas áreas para implantação de comércios
automotivos cresce diariamente, a área se tornou uma zona mista com residências no fundo e
comercio na frente, essa pratica comercial tem gerado transtornos a região, como crescimento
do trafego de veículos, que veem de todas as regiões de Goiânia a procura de peças automotivas,
como os comércios não foram planejados não a área de estacionamento, a também crimes como
assassinatos, que são resultados da disputa pelo comercio ilegal de peças e também uma enorme
poluição visual, devido desordem dos novos empreendedores e poluição ambiental, devida o
desmanche de motores a Óleo ou Gasolina, ao demostrar os motores de forma inadequada, o
modo de descarte para o óleo, geralmente e jogado no solo ou na rede de esgoto de forma
clandestina sem tratamento adequado.
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6. ANEXOS
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REFERÊNCIAS
CRUZ, M. F.; Fonseca, F. C. P., Cad. Metrop., São Paulo, v. 20, n. 42, pp. 553-576,
maio/ago 2018
CAIXETA L., Você sabe como anda o trânsito de Goiânia? Diário de Goiás, 2018.
Disponivel em : <https://diariodegoias.com.br/opiniao/100653-voce-sabe-como-anda-o-
transito-em-goiania> Acesso 15. março 2019
BARBOSA, L. A entrevista ao Jornal Opção: Plano Diretor que será enviado à câmara não
prevê expansão urbana em Goiânia; Edição 2264; por Lívia Barbosa; 05/12/2018. Disponível
em:<www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/plano-diretor-que-sera-enviado-a-camara-nao-
preve-expansao-urbana-em-goiania-151671/>. Acesso em: 09 mar. 2019.
59
INCT – Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia.” O crescimento das cidades e a
periferização”.2016. Disponível em: <http://observatoriodasmetropoles.net.br/wp/o-
crescimento-das-cidades-e-periferizacao/>. Acesso em: 09 mar. 2019.
60
Portal Goiás de Norte a Sul: Vila Alvorada. Disponível em:
<http://goiasdenorteasul.com.br/programa_goiania--vila-alvorada_250>. Acesso em: 25 mar.
2019.
RUBIM, B.; LEITÃO, S. O plano de mobilidade urbana e o futuro das cidades. Estudos
Avançados. 2013. São Paulo. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?frbrVersion=2&script=sci_arttext&pid=S0103-
40142013000300005&lng=en&tlng=en>. Acesso em: 05 mar. 2019.
César Pedot, Lauro: Parada e estacionamento de veículo: qual a diferença? Disponível em:
Acesso em: 13 de abril de 2019.
61
XAVIER, G. N. A. O desenvolvimento e a inserção da bicicleta na política de mobilidade
urbana brasileira. Tese de Doutorado, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de
Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2011, 306 p.
GOIÂNIA (c). Prefeito Paulo Garcia entrega ciclovia da Alameda Couto Magalhães.
Prefeitura de Goiânia, Goiânia, 2016. Disponível em:
<http://www4.goiania.go.gov.br/portal/pagina/?pagina=noticias&s=1&tt=not&cd=11394&fn
=true>. Acessado em: 01/04/2019.
62