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Versão 2.2
23/02/2010
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 3
1.1 OBJECTIVOS .......................................................................................................................................... 3
1.2 ENQUADRAMENTO GLOBAL ..................................................................................................................... 3
5 CONSULTAS .......................................................................................................................................... 68
5.1 PROCESSOS EM CURSO ....................................................................................................................... 71
5.2 PESQUISA DE PROCESSOS ................................................................................................................... 71
5.3 PROCESSOS PAGOS............................................................................................................................. 74
6 ANEXOS ................................................................................................................................................. 78
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 2
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJECTIVOS
O presente Guia pretende constituir uma abordagem à área reservada do portal SCE e permitir um
mais fácil manuseamento do sistema pelos peritos qualificados (PQ) na emissão e registo de
declarações de conformidade regulamentar (DCR) e certificados energéticos e da qualidade do ar
interior (CE) para edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços sem sistemas de
climatização no âmbito do RCCTE, bem como descrever as funcionalidades que o sistema dispõe
para gestão de processos, tais como consulta de processos em curso, pesquisa de processos, entre
outras facilidades.
A experiência já colhida no SCE permite passar a uma nova fase de ainda maior qualidade e eficácia
da sua acção, em direcção ao objectivo estratégico de o edificado português consumir menos
energia, emitir menos gases com efeito de estufa, produzir mais energia renovável, assegurar
melhores condições de conforto e de saúde aos utentes e, também, eliminar patologias.
O papel dos PQ tem sido e continuará a ser fulcral. O presente Guia é uma ferramenta que visa
contribuir para eliminar algumas não-qualidades por vezes ainda patentes, e para generalizar o uso
das melhores práticas.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 3
2 ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO
No preenchimento de uma DCR ou um CE, o PQ deve ter em conta que:
uma DCR ou CE é um documento técnico. Nesse sentido, deve-se privilegiar o rigor técnico
empregue na aplicação da metodologia regulamentar e que;
por outro lado, estes documentos devem ter como objectivo clarificar a informação para o
público interessado: actuais e futuros proprietários.
Para emitir um documento, o PQ terá que seleccionar o menu “Emissão e Registo”, onde poderá
optar pelo tipo de documento que pretende emitir e registar, CE ou DCR.
Uma vez no formulário de preenchimento e após selecção do tipo de documento a emitir e registar, o
PQ tem ao seu dispor um conjunto de opções comuns a todos os passos, conforme indicado de
seguida:
“Anterior”: Para voltar ao passo anterior, deverá seleccionar a opção “Anterior”. Esta opção
também grava a informação introduzida no formulário.
“Seguinte”: Para guardar a informação e seguir para o passo seguinte, deverá seleccionar a
opção “Seguinte”. Cada passo, uma vez iniciado, só poderá ser gravado após todos os
campos obrigatórios estarem devidamente preenchidos. Uma vez gravado, o passo será
assinalado com um visto na barra identificativa dos passos do formulário.
“Concluir”: Para concluir a emissão de uma DCR ou CE, após todos os campos obrigatórios
estarem devidamente preenchidos, ou seja, todos os passos estarem assinalados com um
visto na barra identificativa dos passos do formulário, deverá seleccionar a opção “Concluir”.
Esta opção direcciona o PQ para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o
pagamento do registo do certificado.
“Impressão de teste”: Será possível efectuar uma impressão de teste do CE/DCR, através
da selecção da opção “Impressão de teste”. Esta ferramenta é fundamental para completar
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com sucesso o controlo de qualidade, de forma a garantir o sucesso dos objectivos
estratégicos da certificação energética e da qualidade e ar interior.
Tanto nas impressões de teste, como na emissão definitiva, o documento será gerado em formato
PDF, pelo que, para visualizar o mesmo, deverá dispor do programa Adobe Acrobat Reader versão
7.0.8 ou superior (http://www.adobe.com).
Por restrições de segurança e integridade dos dados, apenas o PQ emissor pode ter acesso aos
dados dos seus processos e, uma vez colocado “para pagamento” um determinado processo, o
mesmo não pode mais ser alterado. Qualquer correcção ou alteração de processos no estado
“Pago”, pressupõe a emissão de novo documento e pagamento integral do respectivo registo,
não havendo devolução do valor de taxas de registo da DCR ou CE submetido anteriormente
no SCE. A qualidade e correcção dos dados introduzidos são da exclusiva responsabilidade do PQ
emissor.
Deverá ser garantida a introdução cuidada dos dados no formulário, por forma a que exista coerência
entre conceitos adoptados pelos vários PQs e uma boa apresentação gráfica da DCR/CE. Para este
efeito, os peritos qualificados deverão observar as indicações apresentadas nos próximos pontos
para cada um dos campos do formulário, bem como as especificações gerais comuns a todos os
passos do respectivo procedimento descritas no Anexo II do presente Guia.
No Anexo III ao presente Guia consta a lista de campos que compõe o modelo de dados para registo
e emissão de uma DCR/CE de edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços no âmbito do
RCCTE, bem como a indicação da finalidade para que é utilizada a informação introduzida em cada
um desses campos.
Por fim, importa realçar eu todos os resultados e dados introduzidos no sistema para preenchimento
de DCR ou CE devem estar sempre devidamente justificados e suportados por evidências que
permitam confirmar, à posteriori, a informação fornecida ao sistema. Ao realizar o seu trabalho de
peritagem, o PQ deve ter sempre este aspecto em consideração, recolhendo os elementos
necessários e indispensáveis a uma eventual verificação em contexto de fiscalização. No caso de
edifícios existentes, o PQ deve recolher as evidências necessárias a este propósito, sempre na
perspectiva de que poderá não ser possível uma visita ao imóvel após a certificação e, como tal, os
elementos recolhidos (documentos, registos audiovisuais, etc.) devem ser suficientes para a
confirmação efectiva das opções tomadas.
O Anexo V contém uma lista das designações que deverão ser adoptadas para indicação das
propostas de medidas de melhoria do desempenho energético dos edifícios no quadro síntese
disponível para este efeito no CE/DCR.
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2.1 SELECÇÃO DO TIPO DE DOCUMENTO A EMITIR E REGISTAR (PASSO 0)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 0:
o novo;
o grande remodelação/reabilitação;
o existente;
o ruína/devoluto.
“Tipo de edifício”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo edifício ou fracção autónoma:
De notar que “Sem climatização” significa sem sistema(s) ou com sistema(s) com potência térmica
instalada igual ou inferior a 25 kW. “Com climatização” significa com sistema(s) com potência térmica
instalada superior a 25 kW.
Caso pretenda criar um CE no seguimento de uma DCR, deverá seleccionar a opção disponível e
indicar o n.º da DCR da mesma fracção ou edifício (“Validar Código”). O sistema irá validar se, nos
processos de registo de DCR do PQ, existe a DCR indicada, ajustando assim o valor da taxa de
registo aos 30% do valor total. Nas situações em que tenha sido outro PQ a emitir a DCR, não poderá
ocorrer a validação descrita, devendo o PQ consultar a ADENE para orientações sobre a forma de
proceder.
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Fig. 1 – Passo 0 para emissão e registo de CE/DCR
Identificação Postal:
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Exemplo 2 (identificação para o caso da certificação de uma fracção autónoma,
baseada na Certidão da Conservatória):
Nota: O PQ traduz esse facto indicando “sn”, significando “sem número”. Tal
procedimento evidencia que a ausência do número não resulta de lapso do PQ no
preenchimento do campo na Base de Dados. O acrónimo “sn” é facilmente entendível
pelos diversos destinatários/utentes do CE e também pelo carteiro, se o PQ ou o SCE
enviar correspondência para o local, porque no endereço da correspondência e na
Base de Dados consta também outra informação complementar para identificar
claramente o edifício, nomeadamente o nome do proprietário do edifício. Também
consta o número de matriz e a freguesia respectiva, bem como a identificação na
Conservatória, para efeitos de utilização por Notário e Conservador.
Exemplo 5 (caso anterior mas para a hipótese em que o PQ confirma na vistoria que,
de facto, já havia evidência suficiente e credível de que a Câmara Municipal já havia
atribuído o nº à moradia):
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o “Código postal”: Indicar o código postal do edifício ou fracção autónoma. Para
pesquisa ou verificação de qualquer código postal, pode utilizar a funcionalidade de
“Pesquisa de Código Postal”, disponível para esse efeito em www.ctt.pt. Enquanto
não introduza os últimos 3 dígitos, o sistema não preencherá automaticamente os
campos “Localidade”, “Freguesia”, “Concelho” e “Região”;
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decimal. No caso da emissão de DCR, para obtenção da licença ou autorização de
edificação, as coordenadas introduzidas deverão corresponder o ponto da soleira
principal.
Nem todos os sistemas de localização usam a notação decimal. Nos casos em que o
PQ utilize software ou medições expressas em medidas sexagesimais (graus,
minutos e segundos) deve o PQ fazer previamente a sua tradução para o sistema
decimal, fazer a verificação de que tal operação não contém qualquer erro de cálculo
e só depois introduzir as coordenadas na Base de Dados. Para esse efeito deve:
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Coordenadas nas medidas sexagesimais: 38º 50’ 36’’, -9º 38’ 45.4’’
Identificação Registral
o “Imóvel inscrito na”: Indicar o n.º da conservatória do concelho onde o imóvel está
inscrito, colocando apenas o número (p.e. “1” e não “1ª”). O sistema fará a
composição necessária para surgir a indicação correcta. Quando se tratar de uma
conservatória única, inserir um hífen “-“. Caso não exista nº de Conservatória
seleccionar a opção “Conservatória única”.
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Identificação Fiscal
P12345
1628
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Nos casos de edifícios em propriedade horizontal, o PQ deve sempre preferir a
designação oficial da fracção e não a designação corrente, para identificar na Base
de Dados e no CE a fracção certificada.
No caso de edifícios ou facções de edifícios ainda não existentes ou aos quais ainda
não foi atribuído “número de polícia”, o perito deve sempre usar a evidência que
melhor se adapta às várias finalidades da Certificação Energética, apoiando-se
sempre que possível em documentos oficiais autênticos, nomeadamente processos
municipais de licenciamento. Deve sempre, nestes casos, mencionar no campo
“Observações e Notas” esta situação.
3Esq
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Piso 2 D-E
Exemplo 3 (Idem):
AX
o “Nº de identificação de prédio (NIP)” Indicar o n.º identificação de prédio (NIP), que
poderá ser consultado na Caderneta de Registo Predial, quando disponível.
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“Número de DCR/CE anterior”: N.º da DCR/CE que o presente documento vem substituir.
Campo preenchido automaticamente pelo sistema (apenas aplicável no caso de CE emitido
na sequência de uma DCR ou CE para a mesma fracção);
“Foto do imóvel”: Inserir uma fotografia do imóvel até 150 KB no formato JPG. No caso de o
edifício não estar construído (emissão de DCR) deve ser utilizada uma imagem do alçado
principal do imóvel ou fracção (onde se encontra a porta principal de entrada). No caso de
edifícios já construídos, a imagem deve identificar claramente o imóvel. Não são aceites
fotografias do imóvel que não tenham sido tiradas pelo PQ no momento da visita (por
exemplo, fotografias aéreas obtidas no Google Maps, fotografias tiradas pelo proprietário,
etc.).
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Toda a informação de identificação do imóvel deve ser rigorosa e sem erros, de forma a permitir:
o processo de consulta e integração de informação com outras bases de dados como, por
exemplo, a base de dados do Registo Predial para identificação das transacções que não
foram acompanhadas de certificado e com os serviços de IRS para validação da atribuição
dos incentivos previstos para os edifícios classes A e A+.
Importa realçar que o PQ deve sempre diligenciar no sentido de obter do proprietário ou promotor as
evidências necessárias para demonstrar a correcta identificação do imóvel na DCR ou CE emitido.
Nos casos em que não exista informação disponível para algum dos campos atrás indicados, o PQ
deve:
ii. explicitar e justificar a inexistência de informação no campo para “Observações” na DCR ou CE.
Nos casos em que as duas condições anteriores não se verifiquem, será considerado que qualquer
erro ou omissão na informação na DCR/CE é da responsabilidade do PQ, incluindo a eventual
necessidade de anulação do documento e substituição por outro corrigido.
Proprietário/promotor:
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Futuramente, será também solicitado o n.º de identificação fiscal do proprietário do imóvel no
momento em que é emitida a DCR ou o CE.
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deve necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre
que disponível, o PQ deve indicar também esta informação.
“Tipologia”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis
relativas à tipologia do edifício ou fracção autónoma, sabendo que o tipo de fogo é definido
pelos n.º de quartos de dormir, de acordo com a definição constante no n.º 5 do Art.º 66 do
RGEU: Não aplicável, T0, T1, T2, T3, etc. No caso de PESsC este campo é preenchido
automaticamente e bloqueado com a opção “Não aplicável”;
“Ano de construção”: Indicar o ano de construção do edifício. No caso de uma DCR, não
preencher este campo. Nas restantes situações, o PQ deve necessariamente preencher este
campo, tendo por base a melhor informação disponível;
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“Área útil de pavimento”: Indicar a área útil de pavimento do edifício ou da fracção
autónoma.
No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do
valor considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de
levantamento dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica
sobre um elemento construtivo (quando não é possível efectuar uma visita ao local pela
fiscalização) que permita confirmar os valores indicados no referido levantamento ou desenho
de arquitectura;
“Pé-direito médio ponderado”: Indicar o pé-direito calculado pela altura média, medida pelo
interior, entre o pavimento e o tecto, dos vários espaços do edifício ou fracção autónoma,
devidamente ponderado pelas áreas.
No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do
valor considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de
levantamento dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica
sobre uma parede;
o Fraca;
o Média;
o Forte.
No caso de CEs de edifícios existentes, o PQ deve obter evidências que suportem o tipo de
inércia considerado para a fracção em análise, como por exemplo fotografias ilustrativas de
todos os revestimentos superficiais das diferentes soluções construtivas;
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o n.º de pisos e n.º de corpos distintos que constituem o edifício (se existirem);
o inércia térmica;
o sombreamentos;
Exemplo:
Fracção de habitação de um edifício unifamiliar composto por dois pisos, um dos quais em
cave e destinado a estacionamento, localizado em Pardais, concelho de Vila Viçosa, numa
zona abrangida por gás natural. A fracção possui fachadas na orientação Nascente/Poente, e
não existem quaisquer obstáculos/edifícios que provoquem sombreamento. A fracção
autónoma é de tipologia T4, composta por uma sala de jantar, uma cozinha, despensa, quatro
quartos, três instalações sanitárias e uma garagem na cave, apresenta inércia térmica forte e
a ventilação processa-se de forma natural. Como sistema de arrefecimento encontra-se
instalado um sistema multi-split com EER 3. O sistema de aquecimento e de produção de
águas quentes sanitárias é uma caldeira mural com exaustão natural alimentada a gás
natural.
“Zona climática de Inverno”: Indicar a zona climática de Inverno de acordo com o Anexo III
do DL 80/2006;
“Zona Climática de Verão”: Indicar a zona climática de Verão de acordo com o Anexo III do
DL 80/2006;
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Fig. 9 – Passo 3 para emissão e registo de CE/DCR
Aquecimento:
Arrefecimento:
Preparação de AQS:
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o “Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de
AQS (Na)”: Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para
2
preparação de AQS em kWh/(m .ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.
Energia primária:
o fachada exterior;
o cobertura exterior;
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o pavimento sobre o exterior;
o parede interior;
o pavimento interior;
o cobertura interior;
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006, aos ITE 50/54 ou à Nota
Técnica SCE 01, como substituição da descrição da solução construtiva. Essa referência
apenas poderá ser feita como complemento à descrição detalhada de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve ser
feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou CE.
Ponte Térmica Plana (pilares) de 38,5 cm, isolada pelo exterior, composta (do interior para o
3
exterior) por 0,015 m de estuque de gesso fino projectado de elevada dureza de 1500 kg/m e
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coeficiente de condutibilidade térmica 0,56 W/(m.ºC); pilar em betão armado com 0,30 m de
espessura e coeficiente de condutibilidade térmica 2,00 W/(m.ºC); isolamento térmico fixado
mecanicamente com 50 mm de espessura, constituído por 4 cm de poliestireno expandido
moldado com 15 kg/m3, ligado a uma camada de um compósito alveolar de fibras de madeira
aglutinadas por cimento com 1 cm de espessura e resistência térmica 1,10 m2.ºC/W. No
exterior a parede é rebocada com 0,02 m de argamassa convencional com coeficiente de
condutibilidade térmica 1,30 W/(m.ºC), pintada a cor de laranja e a cinzento (será considerada
cor média).
Parede Exterior em parede simples de cantaria de calcário, com uma espessura total da
parede de 0,60 m, sem qualquer isolamento térmico, com revestimento interior em estuque
tradicional com uma espessura expectável entre 15 a 30 mm.
Exemplo 5 (NT-SCE-01):
Parede Exterior em alvenaria de tijolo furado revestida exteriormente a azulejo de cor branca
e pelo interior a estuque (anterior a 1960), com uma espessura total da parede de 0,30 m.
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“Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax)”: Indicar o valor do
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coeficiente de transmissão térmica superficial máximo em W/(m .ºC) para o elemento da
envolvente, de acordo com o anexo IX do RCCTE.
A descrição dos vãos deverá contemplar todos os vãos existentes, incluído os vãos a Norte e os vãos
interiores. Nos vãos orientados a Norte, apenas deve ser colocada o factor solar da solução, não se
preenchendo o campo do valor máximo regulamentar. Nos vãos interiores, não colocar valores para
factor solar da solução, nem para o factor solar máximo regulamentar.
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“Descrição do vão envidraçado”: Descrever, de forma sucinta, o vão envidraçado, sendo
obrigatória a referência a:
o localização (por exemplo, a(s) orientação(ões) da(s) fachada(s) onde existe este tipo
de vão e/ou o(s) compartimento(s) que serve). e posição do vão (se for horizontal);
o tipo de caixilharia;
o tipo de vidro (vidro simples corrente ou outro simples, devendo este último ser
devidamente descrito, nomeadamente com a sua espessura e outras características
relevantes; vidro duplo corrente ou outro duplo, devendo este último especificar a
espessura e características dos vários elementos e descrever a espessura da lâmina
de ar);
Poderá acrescentar vários tipos de vão envidraçados, através da opção “Acrescentar Vão
Envidraçado”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de vão envidraçado que
tenha introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar Vão envidraçado”.
Vão Simples inserido nas fachadas nordeste e sudoeste (cozinha e sala de estar), com
caixilharia de alumínio de correr com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao
ar, com vidro duplo colorido com baixa emissividade, com espessura da lâmina de ar com 16
mm preenchida com árgon, protecção solar exterior por estores venezianos com lâminas
orientáveis de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,2 W/(m2.ºC).
Vão Simples inserido na fachada Sul (quartos e sala de estar), em caixilharia metálica de
correr com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao ar, com vidro duplo colorido
na massa de 5 mm + incolor de 6 mm com lâmina de ar de 16 mm), protecção solar exterior
com persianas de réguas plásticas de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U)
igual a 2,5 W/(m2.ºC).
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Exemplo 3 (Ficha Técnica Habitação)
Vão Simples inserido na fachada oeste (instalações sanitária), sombreado parcialmente pela
varanda da fracção superior, em caixilharia de madeira, sem classificação de permeabilidade
ao ar, vidro duplo incolor corrente (espessura da lâmina de ar de 16 mm), protecção solar
interior com cortina opaca de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,4
W/(m2.ºC).
Vão Simples em contacto com lavandaria (local não aquecido), em caixilharia em PVC
giratória, com vidro simples incolor corrente e coeficiente de transmissão térmica (U) igual a
3,4 W/(m2.ºC).
Vão Simples inserido na fachada norte (cozinha), em caixilharia de PVC, sem classificação de
permeabilidade ao ar, com vidro duplo incolor corrente (espessura da lâmina de ar de 6 mm),
protecção solar interior com cortina opaca de cor média, com coeficiente de transmissão
térmica (U) igual a 2,9 W/(m2.ºC).
“Factor solar do vão envidraçado”: Indicar o valor do factor solar (entre 0 e 1, com duas
casas decimais) do vão envidraçado com a protecção 100% activada;
“Factor solar máximo admissível do envidraçado”: Indicar o valor do factor solar máximo
admissível (com duas casas decimais) do envidraçado, de acordo com o anexo IX do
RCCTE.
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Fig. 12 – Passo 6 para emissão e registo de CE/DCR
“Tipo sistema”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de sistemas de climatização:
o Não dispõe;
o Sistema Centralizado;
o Unidades Individuais;
“Tipo de climatização”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de climatização:
o aquecimento;
o arrefecimento;
o aquecimento e arrefecimento.
Aquecimento:
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No caso de sistema(s) tipo bomba de calor considerar potência térmica da(s)
unidade(s) exterior(es) e no caso de sistemas de aquecimento central por caldeira
considerar a potencia térmica da(s) caldeira(s).
Sistema de aquecimento:
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de aquecimento. Tais referências
apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras
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acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências
deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou
CE.
Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas através da
opção “Acrescentar sistema de aquecimento”. De forma idêntica, poderá eliminar
vários tipos de sistemas de aquecimento que tenha introduzido e não queira manter
através da opção “Eliminar sistema de aquecimento”.
Caldeira mural ventilada para aquecimento central, com uma potência térmica de 24,1
kW, eficiência a 30% da carga nominal de 89,4 %, alimentada a gás natural,
interligada a 12 radiadores distribuídos pelas várias divisões que compõem a fracção
(sala de estar, quartos, cozinha, circulações e instalações sanitárias) através de
tubagens de cobre isoladas com espuma elastomérica com 19 mm de espessura,
sendo o fluido de transporte água e controlado através de válvulas termostáticas.
Sistema do tipo split, reversível (bomba de calor), instalado nas divisões principais da
fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), composto por 4 unidades exteriores
e 4 unidades interiores tipo mural, cada uma com potência térmica para aquecimento
de 3,5 kW e 3,0 kW para arrefecimento, com eficiência em modo de aquecimento
(COP) de 2,72 e arrefecimento (EER) 2,56. O controlo dos equipamentos é realizado
através de termóstatos instalados nas várias divisões.
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sistema foi instalado e colocado em funcionamento em 2006, possuindo manutenção
periódica realizada por técnicos devidamente habilitados para o efeito. O plano de
manutenção encontra-se actualizado, tendo sido agendada a próxima revisão em
Março de 2010. A inspecção periódica ao equipamento de produção de energia
térmica foi realizada em Março de 2009, no âmbito das actividades previstas no plano
de manutenção, tendo sido apresentada a Ficha n.º 10, definida no Anexo V do
RSECE, com indicação da eficiência nominal. A próxima inspecção ao equipamento
deverá ser realizada até Março de 2012.
Exemplo 5 (CE/NT-SCE-01):
Sistema de multi-split, tipo bomba de calor, composto por uma unidade exterior e
cinco unidades interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção
autónoma (sala de estar, quartos e suite). O controlo dos equipamentos é realizado
através de termóstatos instalados nas várias divisões. O sistema, instalado e
colocado em funcionamento em 1998, apresenta um evidente estado de degradação,
pelo que se sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento, incluindo
limpeza e substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu correcto
funcionamento. Visto que não foi possível aferir as especificações técnicas dos
equipamentos, considerou-se as eficiências definidas no Anexo VIII, da NT-SCE-01,
COP 3,25 e EER 2,75.
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o “Potência do sistema de aquecimento”: Indicar a potência térmica instalada deste
sistema de aquecimento em particular, em kW. Caso exista apenas um sistema de
aquecimento, este valor será igual ao valor indicado no campo “Potência total para
aquecimento”;
Arrefecimento:
Sistema de arrefecimento:
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o “Descrição do sistema de arrefecimento”: Descrever, de forma sucinta, o sistema
de arrefecimento, com referência obrigatória ao:
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de arrefecimento. Tais referências
apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências
deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou
CE.
Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas através da
opção “Acrescentar sistema de arrefecimento”. De forma idêntica, poderá eliminar
vários tipos de sistemas de arrefecimento que tenha introduzido e não queira manter
através da opção “Eliminar sistema de arrefecimento”.
Sistema do tipo split, reversível (bomba de calor), instalado nas divisões principais da
fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), composto por 4 unidades exteriores
e 4 unidades interiores tipo mural, cada uma com potência térmica para arrefecimento
de 3,0 kW e para aquecimento 3,5 kW, com eficiência em modo de arrefecimento
(EER) 2,56 e aquecimento (COP) de 2,72. O controlo dos equipamentos é realizado
através de termóstatos instalados nas várias divisões.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 32
estar, quartos e suite), e uma unidade exterior com potência térmica para
arrefecimento de 12,0 kW e para aquecimento 14,0 kW, com eficiência em modo de
arrefecimento (EER) 2,56 e aquecimento (COP) de 2,72. O controlo dos
equipamentos é realizado através de termóstatos instalados nas várias divisões.
Sistema do tipo VRF, reversível (bomba de calor), tipo 2 tubos, composto por 5
unidades interiores tipo mural, distribuídas uniformemente pelo estabelecimento
comercial, e uma unidade exterior com potência térmica para arrefecimento de 20,0
kW e para aquecimento 22,5 kW, com eficiência em modo de arrefecimento (EER)
2,89 e aquecimento (COP) de 3,72. O controlo dos equipamentos é realizado através
de um controlador, com indicação do temperatura, estado de funcionamento e
temporizador.
Exemplo 5 (CE/NT-SCE-01):
Sistema de multi-split, tipo bomba de calor, composto por uma unidade exterior e
cinco unidades interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção
autónoma (sala de estar, quartos e suite). O controlo dos equipamentos é realizado
através de termóstatos instalados nas várias divisões. O sistema, instalado e
colocado em funcionamento em 1998, apresenta um elevado estado de degradação,
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 33
pelo que se sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento, incluindo
limpeza e substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu correcto
funcionamento. Visto que não foi possível aferir as especificações técnicas dos
equipamentos, considerou-se as eficiências definidas no Anexo VIII, da NT-SCE-01,
EER 2,75 e COP 3,25.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 34
Fig. 13 – Passo 7 para emissão e registo de CE/DCR
No caso de sistemas de climatização tipo bomba de calor, em que o mesmo sistema satisfaça as
funções de aquecimento e arrefecimento, pode o PQ apresentar apenas uma “Descrição…” comum,
inserindo-a no campo relativo ao aquecimento e colocando no campo descritivo do sistema de
arrefecimento a indicação “Ver descrição dos sistema de aquecimento. O mesmo sistema realiza
ambas as funções (aquecimento e arrefecimento)”. Nestas situações, o PQ deve:
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 35
2.9 PREPARAÇÃO DE ÁGUA QUENTES SANITÁRIAS (AQS) (PASSO 8)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 8:
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de produção de AQS. Tais referências
apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências
deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações e Notas” no final da
DCR ou CE.
Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da
opção “Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 36
sistemas preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da
opção “Eliminar sistema”;
Caldeira mural ventilada para aquecimento central e produção de AQS (mista), com
uma potência térmica de 24,1 kW para aquecimento ambiente e 28,3 kW para
produção de AQS, eficiência a 30% da carga nominal de 89,4 %, alimentada a gás
natural, interligada aos radiadores distribuídos pelas várias divisões que compõem a
fracção. Dispõe de microacumulação de água quente sanitária através do recurso a
um permutador de calor para águas quentes sanitárias de maiores dimensões, aliado
a um sensor de caudal e a um sensor de temperatura. Possui controlo electrónico
com regulação do modo de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de
AQS são isoladas termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de
espessura.
Bomba de calor para produção de AQS, com 1,96 kW de potência e eficiência (COP)
3,5. Dispõe de uma capacidade de 290 litros e isolamento em espuma de poliuretano
de alta densidade com 80 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado
através de uma sonda incorporado no depósito e dispõe de regulação de temperatura
e modo de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS são isoladas
termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de espessura.
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degradação, pelo que se sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento,
incluindo limpeza e substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu
correcto funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS não são
isoladas termicamente. Não foi possível aferir a especificação técnica do
equipamento.
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Sistema Solar de preparação de AQS:
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição dos sistemas de colectores solares para
preparação de AQS. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à
descrição, de acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram
utilizadas essas ou outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de
“Observações” no final da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá constar como
informação completar é o método de cálculo utilizado para determinar a contribuição
solar (Solterm ou de acordo com o ponto 18 e Anexo VII da NT-SCE-01).
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 39
Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da
opção “Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de
sistemas preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da
opção “Eliminar sistema”.
Sistema solar térmico colectivo com colectores comuns e deposito e apoio individual,
para produção de AQS para 18 fracções autónomas, composto por 20 colectores
solares planos perfazendo uma área total de 40 m2 (área equivalente para a fracção
em estudo de 2,22 m2), instalados na cobertura plana com azimute sul e inclinação
de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. Os depósitos de
acumulação possuem 150 litros de capacidade com permutador de calor em
serpentina, com eficácia de 55%, localizado no interior da fracção e instalado na
posição vertical, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em
espuma rígida de poliuretano com espessura 50 mm. O controlo do sistema é
efectuado por um comando diferencial ligado a sondas de temperatura NTC. Os
painéis têm certificação “Solar Keymark”, o instalador dos mesmos é acreditado pela
DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por um período mínimo de 6
anos.
Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano
perfazendo uma área total de 2 m2, instalado na cobertura plana com azimute sul e
inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de
acumulação possui 200l de capacidade com permutador de calor em camisa, com
eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição horizontal,
construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em poliuretano com 50
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 40
mm de espessura. O colector solar tem certificação “Solar Keymark”, o instalador dos
mesmos é acreditado pela DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por
um período mínimo de 6 anos.
Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano
perfazendo uma área total de 2 m2, instalado na cobertura plana com azimute sul e
inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de
acumulação possui 200 litros de capacidade com permutador de calor em camisa,
com eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição
horizontal, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em
poliuretano. O painel não tem certificação “Solar Keymark” e não existe contrato de
manutenção do sistema, pelo que a sua contribuição não pode ser considerada no
cálculo do desempenho energético do edifício.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 41
outro.
Outro
tipo de sistema;
potência instalada;
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rendimento e/ou eficiência de conversão de energia;
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica
SCE 01, como substituição da descrição do sistema de aproveitamento de energias
renováveis. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à
descrição, de acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram
utilizadas essas ou outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de
“Observações e Notas” no final da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá constar
como informação completar é o método de cálculo utilizado para determinar a
contribuição do sistema de aproveitamento de energias renováveis, como por
exemplo o programa Solterm ou estudos específicos e credíveis que fundamentem os
valores apresentados.
Sistema solar fotovoltaico ligado à rede, composto por 22 módulos fotovoltaicos, com
células de silicio policristalino, organizados em 11 ’strings’ com 2 módulos cada,
instalados na cobertura inclinada (30º e orientada a sul), com uma área total de 28,1
m2 e inversor com 3,5 kW. A potência nominal do sistema de 3,67 kW.
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Fig. 15 – Passo 9 para emissão e registo de CE/DCR
“Tipo de ventilação”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de ventilação previsto: natural ou mecânica;
o rugosidade;
o altura ao solo;
o classe de exposição;
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o valor da taxa de renovação horária (rph).
Exemplo 1 (DCR):
Exemplo 2 (CE):
Exemplo 1 (DCR):
Exemplo 2 (CE):
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31 W para os dois ventiladores e um caudal de extracção de 200 m3/h, resultando
numa taxa de renovação horária (rph) = 0,96
“Taxa de renovação horária nominal (rph)”: Indicar o valor da taxa de renovação horária
nominal;
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 46
correcção de patologias construtivas,
o As formas de energia (electricidade, gás, etc.) utilizadas nos cálculos (em particular
e, para cada uma deles, os seguintes elementos:
o tarifa / preço
o Materiais
o Mão de obra
o Operação
o Manutenção, etc.
o cuja aplicação prática envolva uma intervenção que vai para além da fracção
autónoma em estudo ou que impliquem o acordo de vários proprietários e ou
entidades.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 47
Medida proposta:
o “Medida associada a”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das
opções disponíveis relativas ao tipo de elemento da envolvente e/ou sistema alvo de
propostas de melhorias:
Vãos envidraçados
AQS
Ventilação
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Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve
em paredes interiores
Outras
Outras
Outras
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Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento
independente e espaço de ar ventilado para correcção das pontes
térmicas planas
Outras
Vãos envidraçados:
Outras
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Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de
condensação para aquecimento ambiente
Outras
Outras
AQS:
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Aplicação de isolamento nas tubagens do sistema de distribuição de
água quente sanitária
Outras
Outras
Outras
Ventilação:
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Instalação de caixilharias com permeabilidade ao ar reduzida
Outras
No caso de seleccionar a opção “Outras”, a mesma deve ser descrita, de forma clara
mas sucinta, utilizando, no máximo, 180 caracteres (incluindo espaços);
Esta informação irá surgir na tabela síntese das medidas propostas que consta do
campo 4 do certificado, juntamente com a respectiva estimativa de custo, redução da
factura e tempo de retorno.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 53
área, quantidade e dimensões dos colectores solares a instalar;
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 54
2
trabalho é de 230 €/m , e inclui material e mão-de-obra e a remoção das caixilharias
existentes. O período de retorno desta medida é elevado (>15 Anos), no entanto, o
conforto que proporciona obriga à sua recomendação. Durante a operação de
montagem, que deverá decorrer em apenas um dia, deverá ser tida em especial
atenção a junta entre os caixilhos e as paredes, de forma a garantir o seu correcto
isolamento sem micro-fissuras que originem pontes térmicas.
Instalação de uma caixilharia adicional pelo exterior em alumínio sem corte térmico,
com espaçamento entre caixilhos de 150 mm, ficando a protecção solar existente
entre os vãos, reduzindo o valor do coeficiente de transmissão térmica em 1,80
2
W/(m .ºC). Os vãos envidraçados são constituídos por vidros duplos (4+6+5 mm)
com factor solar de 0,78. O custo de investimento estimado para esta medida de
melhoria foi de 2322 €, para uma redução anual de energia de 145 €. Apesar do
período de retorno elevado, esta medida reduz as perdas térmicas pela envolvente,
reduzindo também o sobreaquecimento devido à radiação solar incidente no vidro,
melhorando assim as condições de conforto dos espaços.
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ser objecto de um contrato de manutenção do sistema válido por um período mínimo
de 6 anos. O custo de investimento para esta medida de melhoria será de
aproximadamente 2000 €, considerando os incentivos incluídos no Programa Solar
Térmico 2009, e uma redução anual estimada nos custos de energia de 300 €.
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
menos de 200 €;
mais de 5000 €.
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
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o “Período de retorno do investimento”: Campo predefinido em que o PQ terá
seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao intervalo do período de retorno
do investimento estimado com a implementação da medida de melhoria:
inferior a 5 anos;
entre 5 e 10 anos;
entre 10 a 15 anos;
mais de 15 anos.
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 57
Fig. 17 – Passo 11 para emissão e registo de CE/DCR
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 58
o eventuais considerações, observações, aproximações, pressupostos e/ou limitações
da análise realizada, que permitam a adequada interpretação e/ou controlo de
qualidade da informação apresentada;
o Projecto de Estruturas;
o D.L. 80/2006;
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o ITE 50/54;
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 60
de transmissão térmica (U) são majorados 35% para efeitos de determinação da classe energética.
Deve ser indicado, igualmente, que os valores máximos para os coeficientes de transmissão térmica
(Umax) indicados nos CE’s de edifícios existentes, relativamente a elementos da envolvente opaca,
bem como o factor solar máximo admissível dos vãos envidraçados, são apenas aplicáveis a novos
edifícios e que, para edifícios existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de
identificação de oportunidades de melhoria.
Para concluir a emissão e proceder ao registo de uma DCR ou CE, após todos os campos
obrigatórios estarem devidamente preenchidos, deverá seleccionar a opção “Concluir”. Esta opção
direcciona o PQ para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o pagamento do
registo do certificado.
Vistoria:
o “Data da visita”: Indicar a data da visita ao local pelo PQ. Formato dd-mm-aaaa;
o “Hora de Início”: Indicar a hora de inicio da visita ao local pelo PQ. Formato hh:mm;
o “Hora de Fim”: Indicar a hora do final da visita ao local pelo PQ. Formato hh:mm.
Relatório síntese:
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o “Folha de Cálculo Regulamentar”: Inserir a folha de cálculo regulamentar ou outro
output de programa ce cálculo utilizado para determinação da classe energética no
imóvel no formato PDF;
O tamanho de todos os ficheiros para upload neste passo não deverá exceder os 4MB e todos os
ficheiros deverão estar no formato PDF.
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Para utilizar esta funcionalidade, deve aceder ao menu “Emissão e Registo” e seleccionar a opção
“Importação CE/DCR Externos” para upload dos ficheiros provenientes das ferramentas utilizadas
para verificação e cálculo regulamentar.
Os PQs que pretendam obter informações referentes à importação de ficheiros no formato XML,
nomeadamente o arquivo que contém as definições na linguagem XML (XML Schema Definition),
descrevendo a estrutura e definindo as regras de validação dos documentos no formato XML, bem
como o manual do interface e exemplos do ficheiro XML, deverão solicitar as mesmas à ADENE
através do endereço electrónico peritos.sce@adene.pt.
4 PAGAMENTOS DE TAXAS
Para aceder aos vários processos que aguardam pagamento, deverá seleccionar o menu
“Pagamento de Taxas”.
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À medida que forem seleccionadas as DCRs/CEs irá aparecer o nº total de documentos e o valor a
pagar (sem IVA).
“Próprios dados para facturação”: Deverá seleccionar esta opção, caso a entidade a
facturar seja o perito qualificado, sabendo que todos os dados que vão surgir na factura são
os que o perito qualificado tem no momento registados no SCE e que nesta opção surgem
automaticamente;
“Outros dados para facturação”: Deverá seleccionar esta opção, caso a entidade a
facturar seja distinta do perito qualificado, indicando o nome, morada, localidade, código
postal, n.º de contribuinte, e-mail da respectiva entidade e região para facturação da entidade
(se a região for Madeira ou Açores e se o Edifício/Fracção também seja, o IVA aplicável
respeita a respectiva taxa da região autónoma)
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 64
Fig. 24 – Dados de Facturação - Outra Entidade
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Fig. 25 – Pagamento Online
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 66
Irá então surgir uma página com as informações necessárias para pagamento da taxa de
registo e será enviado um e-mail com as mesmas informações para o endereço de e-mail do
PQ e para o e-mail da Entidade de Facturação.
A entidade indicada nos dados de facturação irá receber, por e-mail, a respectiva factura pró-
forma electrónica para que possa proceder ao pagamento.
Para pagamentos por transferência bancária ou cheque, o utilizador deverá enviar uma cópia
do comprovativo de transferência bancária ou o cheque, conforme aplicável, juntamente com
uma cópia da factura pró-forma, para os seguintes contactos:
Arquiparque – Miraflores
E-mail: peritos.sce@adene.pt
O pagamento por cheque só será considerado como realizado após boa cobrança.
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Fig. 28 – Exemplo de Factura Pró-forma
Após confirmação do pagamento, através de qualquer uma das opções de pagamento disponíveis,
será emitida a respectiva factura/recibo para a entidade indicada nos dados de facturação e, por sua
vez, o estado da DCR/CE passará para “Pago/Registado, concluindo desta forma o processo de
emissão e registo do documento.
5 CONSULTAS
Em qualquer instante, o PQ dispõe de um conjunto de consultas aos seus documentos,
independentemente do estado em que se encontrem. Existem três áreas de consulta que permitem
aceder de forma selectiva a um ou vários CE/DCR´s do PQ.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 68
“Pendente”: O estado “Pendente” indica que não foram preenchidos todos os
campos obrigatórios para emissão e registo de CE/DCR ou seleccionada a opção
“Concluir”;
“Em análise”: O estado “Em análise” indica que se encontra em análise o pedido de
anulação do CE/DCR;
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Formato do nº Estado Descrição Características do PDF FUNCIONALIDADES DISPONÍVEIS
o DCR/CE:
o Factura:
o Relatório síntese:
Uma vez seleccionados os critérios de pesquisa neste filtro, o sistema irá devolver como resultado
todos os CEs/DCRs que verificam as condições especificadas, como mostra a figura seguinte:
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Fig. 32 – Pesquisa de Processos
o DCR/CE:
o Factura:
o Relatório síntese:
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5.3 PROCESSOS PAGOS
Através da selecção do submenu “Processos Pagos”, menu “Consultas”, o PQ poderá pesquisar por
processos pagos.
o DCR/CE:
o Factura:
o Relatório síntese:
No que respeita à funcionalidade “Anular”, que se destina somente a CE/DCR’s pagos, o pedido de
anulação deve ser devidamente justificado, indicando as razões da anulação e qual o nº da DCR ou
CE que substitui o anulado. Cabe à ADENE a decisão da aceitação ou não do pedido de anulação e
a resposta ao pedido pode demorar vários dias.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 74
Qualquer pedido de anulação só será apreciado após confirmação de que o edifício ou fracção já
dispõe de um novo certificado válido entretanto emitido, devidamente entregue ao proprietário que
contratou o serviço de certificação.
Após a confirmação de que pretende prosseguir com o pedido de anulação, surgirá a seguinte
página:
nº e nome do PQ
nº de Certificado
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Informação Adicional: anexar ficheiro, caso pretenda.
Seguidamente, este pedido ficará no estado “Em análise”, tal como o PQ poderá constatar se
efectuar uma pesquisa, colocando esse estado nos critérios de pesquisa.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 76
Após análise do pedido de anulação submetido, tendo por base a justificação apresentada e
o documento indicado, o PQ recebe um e-mail com o deferimento ou indeferimento do
pedido.
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ANEXO I
A eficiência energética do parque edificado actual e futuro é uma questão de importância estratégica
para a economia europeia e portuguesa e para a qualidade de vida das pessoas. Essa eficiência
depende muito da qualidade dos projectos dos edifícios novos e das alterações e reabilitações dos
existentes, bem como da qualidade de execução das respectivas obras e do grau de cumprimento
das normas regulamentares.
Dada a importância crescente da eficiência energética e do seu impacto na saúde dos utentes, nos
riscos climáticos e na produtividade dos agentes económicos, o Estado adequa a política fiscal aos
objectivos estratégicos em causa. A missão dos PQ é essencial para a eficácia e justiça da política
fiscal neste campo.
Em síntese e sem prejuízo de outros aspectos decorrentes da lei e das boas práticas, a missão do
PQ integra as seguintes funções:
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3. Fiscalização de qualidade de projectos e fiscalização a posteriori da qualidade de execução
de obras de construção, reparação e alteração de edifícios certificados, bem como do
cumprimento ou incumprimento de normas regulamentares no tocante às questões de
consumo e produção de energia, qualidade no ar interior e patologia edificativa.
Nesta função, o PQ procede com isenção, imparcialidade, rigor e argúcia, mas com justiça,
equidade e proporcionalidade adequadas.
Nesta função, o PQ fornece serviço com qualidade que respeita os direitos dos seus
Consumidores e compromissos contratuais.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 79
qualidades, respeita prazos e compromissos assumidos e contribui para a agilidade e
simplicidade de processos. Em caso de eventual não-qualidade, age com diligência para a
sua superação.
8. Fundamentação legal, clara, rigorosa, segura, transparente, justa e imparcial dos cálculos e
critérios que adopta na atribuição da classificação energética, da qualidade do ar interior, na
resolução de patologias e na caracterização das propostas de melhoria.
O PQ tem em conta que esta fundamentação deve ser entendível por uma pluralidade de
públicos que utilizam directa ou indirectamente os Certificados Energéticos (CE) ou as
Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR), os quais têm culturas técnicas diversas
e interesses por vezes contraditórios. Entre os vários públicos estão: 1) vendedor e
comprador; 2) proprietário e inquilino; 3) investidores, financiadores e avaliadores; 4)
projectistas, responsável técnico, fiscais municipais, entidades reguladoras, advogados,
consultores, etc.; 5) consultores de eficiência energética; 6) empreiteiros e projectistas de
medidas de melhoria; 7) condóminos e administradores de condomínios; 8) vários serviços do
próprio SCE (fiscalização, informática, controlo de qualidade);
E tem também em conta as boas práticas que caracterizam uma comunicação eficaz e fácil
com os destinatários da respectiva fundamentação.
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devolução atempada e integral de documentação que lhe tenha sido entregue
temporariamente.
A presente visão global da missão dos Peritos Qualificados do SCE visa integrar a pluralidade das
questões abordadas no Guia.
O estilo e o conteúdo dos relatórios dos PQ e dos seus registos na Base de Dados do SCE tendem a
reflectir a aplicação da visão global à estratégia nacional e europeia de eficiência energética do
edificado.
Como já há muito se tornou claro, “a mensagem é o meio”. Ou seja, o impacto real da missão do PQ
depende não só de factores técnicos mas também de outros factores meta-técnicos. O Presente Guia
procura contribuir para o sucesso global do SCE e dos diversos actores no campo da eficiência
energética.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 81
ANEXO II
Especificações gerais
comuns para preenchimento de DCRs/CEs
Sem prejuízo para as regras gerais contidas no presente Anexo indicam-se algumas regras especiais,
destinadas a caracterizar um estilo eficaz, claro e facilmente interpretado de comunicação dos PQ
com os vários públicos a que se destinam CE/DCR:
Regra 1: Não deixe de escrever o essencial, mas evite a redundância excessiva ou de difícil
apreensão por públicos de cultura média.
a. Os campos de texto livre devem ser sempre baseados na língua portuguesa, não sendo
aceites termos de línguas estrangeiras de uso corrente em Portugal. Exemplo: não usar
“reemplazar” em vez de “substituir”.
b. Usar frases de leitura directa simples, tão curtas quanto conveniente. Períodos extensos
tornam a apreensão difícil ou exigem excessivo esforço.
c. Se uma mensagem clara puder ser expressa com 1 000 caracteres, não usar 1 200 ou 1 500.
Nem usar só 100 caracteres se o texto assim construído não transmitir a mensagem capaz de
atingir o objectivo pretendido.
d. O PQ, ao fazer o controlo de qualidade do seu trabalho, procurará colocar-se no lugar dos
diversos destinatários que utilizarão o seu texto.
Regra 3: cada “Cliente” insatisfeito com a qualidade causa danos tanto mais pesados quanto
maior for a razão que lhe assiste.
É essencial para o sucesso da estratégia de eficiência energética que o impacto do CE e da
DCR cause boa impressão desde o primeiro momento, seja numa análise completa, seja
numa leitura em diagonal ou numa análise aprofundada, levada a cabo por outros
especialistas, de alguma parte do documento.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 82
O controlo da qualidade global final, pelo PQ, constitui uma das fases mais importantes do
seu trabalho de criação e emissão de documentos no âmbito do SCE.
Regra : Use o estilo de letras e os caracteres que as pessoas comuns estão habituadas a
encontrar frequentemente ou são impostas pelas normas técnico-científicas.
a. Não escreva textos correntes em MAIÚSCULAS.
b. Reduza ao mínimo indispensável o uso de abreviaturas ou de acrónimos, em especial nos
casos que não são de conhecimento generalizado por pessoas de cultura média. Exemplo:
não escreva “cald.”, em vez de “caldeira” nem “canal.” em vez de “canalização”. Mas “DL
80/2006” é facilmente descodificado como “Decreto-Lei nº 80/2006”.
c. Não escreva símbolos de unidades físicas em desacordo com as normas portuguesas e a
Física. Exemplo 1: a unidade de energia kWh (que é o produto da potência pelo tempo) não
pode ser escrito sob a forma de kW/h (que simboliza um quociente em vez de um produto).
Este tipo de erros resulta de mera distracção do PQ, mas dá sempre uma imagem negativa
do saber do PQ, tendencialmente generalizável ao conjunto dos PQ.
Exemplo 2: os símbolos de unidades físicas devem respeitar a norma portuguesa. Assim:
deve escrever-se “2 cm” e não “2 cms”. Deve escrever-se “m/s” e não “m/seg”.
Exemplo 3: Os símbolos das unidades não são seguidos de um ponto. Assim deve escrever-
se “com 2 cm de espessura” e não “com 2 cm. de espessura”.
Exemplo 4: Os prefixos correspondentes a um milhão ou valor superior escrevem-se sempre
com maiúscula. Assim: 5 milhões de toneladas escreve-se 5 Mt. Enquanto que 5 mil milhões
de toneladas escreve-se 5 Gt.
Exemplo 5: Os prefixos inferiores a um milhão escrevem-se com caracteres romanos (ou
excepcionalmente gregos, no caso de micro) minúsculos. Assim 3 kg é correcto, mas 3 Kg é
incorrecto.
Exemplo 6: Os símbolos das unidades escrevem-se sempre com minúsculas, excepto se o
nome deriva de um nome próprio (como é o caso da unidade de potência, W, cuja
designação é homenagem a Watt). Assim, 8 toneladas é escrito de forma correcta 8 t,
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 83
enquanto que 8 T é forma incorrecta. Já a potência de oito kilowatts se escreve de forma
correcta 8 kW, enquanto que a forma 8 KW é errada (o prefixo quilo escreve-se com
minúscula), como também é errada a forma 8 kw (porque este símbolo de potência deriva de
um nome próprio e, portanto, escreve-se com maiúscula).
Nota: quando a escrita científica usa expoentes, a sua digitalização deve ser simplificada.
2
Exemplo: em vez de “m ” deve o PQ digitalizar “m2”, para introdução na Base de Dados.
d. Nos textos corridos, o uso de números inteiros inferiores a dez, deve ser feito por extenso,
para diminuir a probabilidade de erro de digitalização. Exemplo: “Substituir cinco janelas”
Quando o texto contém expressões quantitativas correspondentes a números decimais ou a
números inteiros maiores que nove, devem usar-se algarismos. Exemplo: “com espessura de
15 centímetros” ou “com a espessura de 15 cm”.
e. Para escrever quantidades decimais, deve sempre ser usado o separador “vírgula” e não o
“ponto”. Exemplo: 0,65 e não 0.65 nem .65 nem ,65.
Nota: a escrita de números, para efeitos de registo na Base de Dados depende do tipo de
campos em que se está a introduzi-los.
Uma situação é escrever um número num campo de texto. Outra situação é escrever o número
num campo numérico da Base de Dados.
Exemplo 1: numa descrição de medida (ou seja, num campo de texto), o PQ pretende escrever
que o custo da medida é dez mil e quinhentos euros. Os sistemas operativos correntes permitem
várias “opções regionais” relativamente a formatos de números, de datas, de tempo (horas,
minutos e segundos) e de valores monetários. Na escrita por algarismos, de números com várias
classes (unidades, milhares, milhões, etc.), são comuns duas alternativas: 1) separar as classes
da parte inteira do número por ponto, por vírgula ou por um espaço; 2) não separar as classes da
parte inteira por nenhum “carácter separador”, escrevendo os algarismos todos seguidos.
Por igual razão devem os PQ usar nos campos de texto o separador “vírgula” para separar a
parte inteira da decimal, p. ex.: 310,5 (com vírgula). Não devem usar 310.5 (com ponto). Também
não devem usar cumulativamente mais de um separador entre a parte inteira e a parte decimal, p.
ex., 310,5 e não devem usar 310 ,5 (com espaço antes da vírgula) nem 310, 5 (com espaço
depois da vírgula).
O número não deve conter nenhum separador entre todos os seus algarismos, excepto, quando o
número tiver parte decimal, caso em que o número só pode ter um único separador, ou seja, a
vírgula para separar a parte inteira da decimal.
Formato “certo” para campos numéricos da BD: 1) 35,4; 2) 0,00026; 3) 25320; 25320,4
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 84
Formato “errado” para campos numéricos da BD: 1) 35, 4; 2) 35.4; 3) 0.00026; 4) .00026; 5)
25 320; 6) 25.320; 7) 18 ,7; 8) 18, 7 .
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 85
número 0,654320, o último algarismo significativo é o 0 (e o número tem portanto 6
algarismos significativos; o número 0,654000 tem 6 algarismos significativos; o
número 0,0006540 tem 4 algarismos significativos (os quatro primeiros zeros, à
esquerda não são significativos, mas o zero à direita é algarismo significativo).
iv. Se o número não tem nenhuma casa decimal, o dígito não nulo mais à direita é o
último algarismo significativo. Exemplo: o número 65400 só tem três algarismos
significativos.
v. Todos os dígitos (nulos ou não nulos) situados entre o algarismo mais significativo e
o menos significativo são sempre algarismos significativos. Exemplo: o número
0,650001 tem 6 algarismos significativos (o primeiro zero não é significativo, mas os
três zeros situados entre o 5 e o 1 são significativos.
e. Número e algarismos significativos numa multiplicação ou divisão: o resultado não deve ter
mais do que o número de algarismos significativos do operando com menor número de
algarismos significativos. Exemplo: área de um compartimento rectangular com 6,24 m de
largura por 10,76 m de comprimento. Como a largura tem 3 algarismos significativos e o
comprimento tem 4 algarismos significativos, então a área só terá 3 algarismos significativos.
Multiplicando numa calculadora 6,24 por 10,76, obtemos o número 67,1424 que tem 6
algarismos significativos. Como o número de algarismos significativos não pode exceder o do
operando com menor número de algarismos significativos, isso significa que o resultado
67,1424 tem de ser arredondado para 3 algarismos significativos ou seja 67,1 m2.
Nota: Ao multiplicar um número exacto por um número aproximado (por exemplo: calcular o
perímetro de um quadrado com 1,345 m de lado), então o resultado do produto tem o mesmo
número de algarismos significativos do que o número aproximado. Exemplo: 4x1,345 = 5,380
(quatro algarismos significativos)
f. Número e algarismos significativos numa adição ou subtracção: o resultado deve ter o
número de casas decimais igual ao operando com menor número de casa decimais.
Exemplo: Somar 10, 34 com 6,245. Na calculadora obtemos 16,585. Como o menor número
de casas decimais da parcelas é duas, o resultado da soma deve ser arredondada para
16,59, com duas casas decimais.
Regra 7: O cálculo de valores estimados: não dar a sensação de rigor quando de facto ele não
existe
Por exemplo, ao estimar custos aproximados de medidas de melhoria não deve o PQ usar um
número de algarismos significativos incoerente com o grau de rigor do resultado da
estimativa. Exemplo: se o PQ apresentar como custo estimado, p. ex., 3846€, como pelas
regras de interpretação de algarismos significativos todos os quatro algarismos são
significativos o que significa que o PQ está implicitamente a afirmar que calculou o valor do
custo com erro da ordem de um euro – o que não foi certamente o caso. Se o PQ escrever
que o valor estimado é 3800€, isso significa que ele, ao usar somente dois algarismos
significativos , está a transmitir a mensagem de que o valor indicado admite um erro da ordem
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 86
dos 100€ acima ou abaixo do valor provável real. Se o PQ escrever que o valor estimado é de
4000€, isso significa que ele, ao usar só um algarismo significativo, está a transmitir a
mensagem de que o valor indicado admite um erro da ordem dos 500€ acima ou abaixo do
valor provável real.
Regra 8: Cuidado no uso de folhas de cálculo e outras softwares para cálculos necessários ao
CE ou DCR
a. As folhas de cálculo exigem grande cuidado na verificação da correcção dos valores e das
fórmulas, pelo elevado risco de enganos e erros. É regra mínima de prudência o PQ fazer
cuidadosa verificação de qualidade.
b. Também a folha de cálculo pode não ter em conta as regras dos algarismos significativos e
os algoritmos de arredondamentos têm de ser bem entendidos pelo PQ.
c. O uso de “copy e paste” pode introduzir caracteres de fórmulas da folha sob a forma de
caracteres matemáticos em campos de texto da Base de Dados, poluindo-a.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 87
Regra 11: Textos estruturados e bem organizados reduzem erros e facilitam a compreensão da
mensagem e a análise da informação
Frases curtas. Uso de conceitos bem definidos. Ordem lógica de prioridades das informações
e argumentos, nos campos extensos de texto livre. Respeito da ordem legal estabelecida por
normas do SCE para as prioridades de estudo de medidas de melhoria da eficiência. Uso de
linguagem normalizada, utilização de termos de uso corrente em Portugal. Uso de
abreviaturas normalizadas e sem prejuízo das práticas tradicionais na escrita de dados na
Conservatória e nas Finanças. Tudo isto aumenta a eficácia da mensagem.
Os utilizadores dos CE e das DCR apreciam um estilo estruturado para cada tipo de
documento. Todos sabemos que documentos como escrituras, requerimentos têm um modelo
tradicional de redacção e de estruturação. Para procurarmos certo tipo de informação, já
sabemos que ela se encontra em zonas tradicionais do documento. Podemos dizer que é um
estilo user-friendly. A imprensa também se preocupa com o estilo das mensagens produzidas
pelos jornalistas, facilitando a sua apreensão pelos leitores. Análoga preocupação de estilo
deve ser adoptado nos documentos do SCE, tornando fáceis e cómodas a apreensão e
análise do seu conteúdo.
Regra 13: Preferir a frase afirmativa e o estilo directo, recusar a imprecisão, a incerteza a
ambiguidade e a dúvida.
Trata-se de uma regra básica de estilo nas mensagens que têm por objectivo induzir
mudanças de comportamento e atitude, no respeito pelo princípio da boa-fé. Como é o caso
da melhoria da eficiência energética dos edifícios.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 88
sugerindo formas eficientes e justas de os ultrapassar. Não escrever demais nem deixar em
claro informação importante.
Esta regra é altamente importante no preenchimento das descrições de soluções de melhoria.
O PQ deve ser claro ao preencher a zona de pressupostos e observações a considerar na
interpretação das propostas/recomendações de medidas de melhoria, informando com
clareza os condicionamentos e valores que serviram de base á concepção das suas
propostas, tais como os aspectos gerais de viabilidade económica, apoios ou riscos fiscais,
enquadramento técnico, jurídico e de direitos de propriedade.
A experiência mostra que os conselhos credíveis do PQ para o controlo de qualidade da
execução dos trabalhos de melhoria são muito importantes para o sucesso ou insucesso da
recomendação do PQ. Também o PQ deve informar com precisão sobre a demonstração dos
custos das soluções propostas, incluindo os principais custos, incluindo os custos indirectos e
financeiros. Entre os custos indirectos está o eventual custo implicado pela impossibilidade de
ocupação durante algum tempo de decurso das obras. No caso de os custos serem
conhecidos com relativa imprecisão, deve o PQ tornar claro tal facto, indicando se possível o
erro máximo de precisão da sua estimativa.
No caso de o CE incluir várias medidas é importante para o sucesso que o PQ esclareça
também não só os impactos positivos e negativos da solução global, mas também de cada
uma solução parcial, isoladamente.
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ANEXO III
Modelo de dados
que constitui o formulário a preencher pelo perito qualificado para emissão de um DCR/CE
de edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços no âmbito do RCCTE.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 90
2.1.2 Endereço T M
2.1.3 Contacto(s) telefónico(s) T M
2.1.4 E-mail T M
Número de registo
2.1.5 profissional E M
2.2 Técnico responsável pelo projecto
2.2.1 Nome do técnico T M
Ordem ou Associação
2.2.2 Profissional PD M
Número de Membro da
Ordem ou Associação
2.2.3 Profissional E M
Empresa ao serviço da qual
2.2.4 interviu neste projecto T M
2.3 Técnico responsável pela obra
2.3.1 Nome do técnico T M
Ordem ou Associação
2.3.2 Profissional PD M
Número de Membro da
Ordem ou Associação
2.3.3 Profissional E M
Empresa ao serviço da qual
2.3.4 interviu neste projecto T M
3 Caracterízação do edifício ou fracção autónoma
3.1 Tipologia PD M
3.2 Ano de construção D M
Área útil de pavimento
3.3 (m2) N M
Pé-direito médio
3.5 ponderado (m) N M
3.6 Inércia térmica PD M
Descrição sucinta do
edifício ou fracção
3.7 autónoma T M
3.8 Zona climática de Inverno PD M
3.9 Zona climática de Verão PD M
3.10 Altitude (m) N M
Necessidades nominais de energia e emissões de CO2
4 associadas
4.1 Aquecimento
Necessidades nominais de
energia útil para
aquecimento (Nic)
4.1.1 (kWh/m2.ano) N M
Valor limite para as
necessidades nominais de
energia útil para
aquecimento (Ni)
4.1.2 (kWh/m2.ano) N M
4.2 Arrefecimento
Necessidades nominais de
4.2.1 energia útil para N M
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 91
arrefecimento (Nvc)
(kWh/m2.ano)
Valor limite para as
necessidades nominais de
energia útil para
arrefecimento (Nv)
4.2.2 (kWh/m2.ano) N M
4.3 Preparação de AQS
Necessidades nominais de
energia útil para
preparação de AQS (Nac)
4.3.1 (kWh/m2.ano) N M
Valor limite para as
necessidades nominais de
energia útil para
preparação de AQS (Na)
4.3.2 (kWh/m2.ano) N M
4.4 Energia primária
Necessidades nominais
globais de energia primária
4.4.1 (Ntc) (kgep/m2.ano) N M
Valor limite para as
necessidades nominais
globais de energia primária
4.4.2 (Nt) (kgep/m2.ano) N M
Classe energética calculada
4.4.3 pelo Sistema E A
Emissões de CO2 associadas às
necessidades nominais globais de energia
primária da fracção autónoma ou edifício
4.5 (ton CO2/ano) N A
5 Envolvente opaca
5.n Elemento da envolvente opaca
Tipo de elemento da
5.n.1 envolvente PD M
Descrição do elementos da
5.n.2 envolvente T M
Coeficiente de transmissão
térmica superficial (U)
5.n.3 (W/m2.ºC) N M
Coeficiente de transmissão
térmica superficial máximo
5.n.4 (Umax) (W/m2.ºC) N M
Vãos envidraçados não orientados a Norte e
6 envidraçados horizontais
6.n Vão envidraçado
Descrição do vão
6.n.1 envidraçado T M
Coeficiente de transmissão
6.n.2 térmica superficial N M
Factor solar do
envidraçado na estação de
6.n.4 arrefecimento (Verão) N M
Factor solar máximo
6.n.5 admissível do envidraçado N M
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 92
na estação de
arrefecimento (Verão)
7 Climatização
7.1 Tipo de Sistema PD M
7.2 Tipo de Climatização PD M
7.3 Aquecimento
Potência total para
7.3.1 aquecimento (kW) N M
7.3.n Sistema de aquecimento
7.3.n.1 Tipo de sistema PD M
Descrição do sistema de
7.3.n.2 aquecimento T M
Fracção das necessidades
nominais de energia útil
para aquecimento do
edifício satisfeitas por este
7.3.n.3 sistema (%) N M
Combustível / Fonte de
energia convencional
utilizada pelo sistema para
7.3.n.4 aquecimento PD M
Potência do sistema de
7.3.n.5 aquecimento (kW) N M
Rendimento do sistema de
aquecimento (ηi_sistema)
7.3.n.6 (%) N M
7.3.n.7 COP N M
Consumo de energia útil
para aquecimento no
sistema (Nic_sistema)
7.3.n.8 (kWh/ano) N M
7.4 Arrefecimento
Potência total para
7.4.1 arrefecimento N M
7.4.n Sistema de arrefecimento
7.4.n.1 Tipo de sistema PD M
Descrição do sistema de
7.4.n.2 arrefecimento T M
Fracção das necessidades
nominais de energia útil
para arrefecimento do
edifício satisfeitas por este
7.4.n.3 sistema (%) N M
Combustível / Fonte de
energia convencional
utilizada pelo sistema para
7.4.n.4 arrefecimento PD M
Potência do sistema de
7.4.n.5 arrefecimento (kW) N M
Rendimento do sistema de
arrefecimento (ηi_sistema)
7.4.n.6 (%) N M
7.4.n.7 COP N M
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 93
Consumo de energia útil
para arrefecimento no
sistema (Nic_sistema)
7.4.n.8 (kWh/ano) N M
8 Preparação de águas quentes sanitárias (AQS)
Sistemas convencionais de preparação de
8.1 AQS S/N
Descrição dos sistema de preparação de
8.2 AQS T M
8.3 Desagregação por Sistema
8.3.n.1 Tipo de sistema PD M
Combustível / Fonte de
energia convencional
utilizada pelo sistema de
8.3.n.2 preparação de AQS PD M
Potência do sistema
convencional de
8.3.n.3 preparação de AQS (kW) N M
Rendimento do sistema de
preparação de AQS
8.3.n.4 (ηi_sistema) (%) N M
9 Sistemas de aproveitamento de energias renováveis
9.1 Sistema solar de preparação de AQS S/N M
Descrição dos sistema de colectores
9.2 solares para preparação de AQS T M
Tipologia de sistema de
colectores solares para
9.1.1 preparação de AQS PD M
Área de colectores solares
9.1.2 (m2) N M
Contribuição do sistema
9.1.3 solar (Esolar) N M
Sistema de aproveitamento de energias
9.3 renováveis S/N M
Tipo de sistema de
aproveitamento de fontes
9.3.n.1 renováveis T M
Descrição do sistema de
aproveitamento de
9.3.n.2 energias renováveis T M
Contribuição do sistema de
energias renováveis para a
satisfação das
necessidades energéticas
9.3.n.3 (Eren) (kWh/ano) N M
10 Ventilação
10.1 Tipo de ventilação PD M
Descrição da forma ou sistema de
10.2 ventilação adoptado T M
10.3 Taxa de renovação horária nominal (rph) N M
10.4 Cumprimento da NP 1037-1 S/N M
Potência total do(s) ventilador(es) afecta
10.5 ao edifício ou fracção autónoma (W) N M
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 94
10.6 Dispositivo de recuperação de calor S/N M
Propostas de medidas de melhoria do desempenho
11 energético e da qualidade do ar interior
Pressupostos e explicações sobre as
11.1 medidas propostas T M
11.2 Medida proposta
11.2.n.1 Medida associada a… PD M
Designação sucinta da
11.2.n.2 medida proposta PD M
Descrição detalhada da
11.2.n.3 medida proposta T M
Redução anual da Factura
11.2.n.4 Energética PD M
Custo estimado de
11.2.n.5 Investimento PD M
Período de retorno do
11.2.n.6 investimento (anos) PD M
Medida Considerada no
Reclaculo da Classe
11.2.n.8 Energética S/N M
Classe energética que pode ser atingida
por implementação das medidas abaixo
11.3 assinaladas para recalculo (e só essas) PD M
12 Notas e observações
Notas e observações do perito qualificado
12.1 sobre o presente certificado T M
13 Documentação entregue ao proprietário
13.1 Vistoria
13.1.1 Data da visita D M
13.1.2 Hora de Início E M
13.1.3 Hora de Fim E M
13.2 Relatório síntese
13.2.1 Relatório Síntese Ficheiro PDF M
Folha de Cálculo
13.2.2 Regulamentar Ficheiro PDF M
13.3 Estudo de medidas de melhoria
Estudo de medidas de
13.3.1 melhoria Ficheiro PDF M
13.3.2 Observações T M
Legenda:
Tipo: Tipo de campo (T - Texto; N - Número; E - Especial, PD - Pré-definido; D - Data; S/N - Sim ou
Não)
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ANEXO IV
Combustível líquido
20 < P ≤ 100 - 1 Janeiro 2009 6
ou sólido
Combustível líquido
100 < P ≤ 500 - 1 Janeiro 2009 2
ou sólido
Caldeiras
Combustível líquido
P > 500 - 1 Janeiro 2009 1
ou sólido
Combustível gasoso 100 < P ≤ 500 - 1 Janeiro 2009 3
Combustível gasoso P > 500 - 1 Janeiro 2009 2
De acordo com a
> 15 Até 4 Julho 2009 potência nominal
da caldeira
Sistemas de Até 6 meses após
- P > 20
Aquecimento o decurso de 15 De acordo com a
< 15 anos desde a data potência nominal
da sua entrada em da caldeira
funcionamento
O cumprimento efectivo deste requisito regulamentar nos prazos atrás referidos deve ser
objecto de verificação, por parte dos peritos qualificados, em contexto de aplicação do SCE.
Tal poderá ser constatado pelo PQ mediante apresentação, pelo proprietário, de
evidência(s) de que foi realizada uma intervenção no equipamento ou sistema onde tenha
sido determinada, de forma qualitativa, a respectiva eficiência.
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ANEXO V
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR – HsC e PESsC – Versão 2.2 de Fev 2010 97
Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e introdução de protecção solar interior nos vãos envidraçados
Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e melhoria das características solares dos vidros
Instalação de dispositivos de sombreamento nos vãos envidraçados no quadrante Sul
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Ventilação
Instalação, nas fachadas, de aberturas permanentes auto-reguláveis
Instalação de extracção de ar em todos os compartimentos de serviço
Instalação de caixilharias com permeabilidade ao ar reduzida
Instalação de dispositivos de passagem de ar entre os compartimentos
Instalação de um ventilador na cozinha, de velocidade variável, com um caudal mínimo constante, associado a grelha
regulável de admissão de ar.
Colocar os dispositivos de combustão do tipo B (esquentadores) no exterior do espaço útil
Colocação de vedantes no contorno das aberturas de portas e janelas
Colocação de um ventilador mecânico nas instalações sanitárias
Colocação de ventilador mecânico com recuperador de calor
Nota: as designações acima indicadas apenas se destinam a efectuar a descrição sucinta das
medidas de melhoria estudadas e propostas pelo PQ. Não devem ser utilizadas para a descrição
detalhada do CEs de cada medida de melhoria, na qual deve constar mais informação específica,
conforme regras descritas no presente guia.
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