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Direito do Trabalho

Discente: Carlos Roberto Guimaraes Moreira


Docente: Jonas Segundo(Jonas@jwis.adv.br)
Assunto: A constitucionalidade do art. 193 parágrafo 2, da CLT. A cumulação dos
adicionais de insalubridade e periculosidade pelo últimos posicionamentos do TST.

Para entender a compreensão do Tribunal Superior do Trabalho sobre a


cumulação de adicionais de insalubridade e periculosidade, deve entender o parágrafo 2,
do artigo 193 da CLT, explica que “O empregado poderá optar pelo adicional de
insalubridade que porventura lhe seja devido.”.
Entende que o adicional de insalubridade e devido em razão de condições que
possam agravar a saúde do empregado, seja por agentes químicos, físicos e biológicos
acima da tolerância. E o adicional de periculosidade e devido quando o empregado com
risco de morte ou oferece perigo.
Assim como consta no Julgamento do E-ARR-1081-60.2012.5.03.0064, o
Reclamante teria direito a acumulação, alegando que:
“Na reclamação trabalhista, o moldador afirmou que trabalhava em condições
de insalubridade, pela exposição a ruído e pó em valores superiores aos
limites legais, e de periculosidade, devido ao contato com produtos
inflamáveis, como graxa e óleo diesel. Por isso, sustentou que fazia jus aos
dois adicionais.”

Mesmo julgada procedente a reclamação trabalhista sobre o preceito do artigo


7º, inciso XXIII, da Constituição Federal, alegando a possibilidade de cumulação,
quando forem distintos os fatos geradores.
A respeito as duas norma o Relator explica que:
“O relator daquele caso, ministro João Oreste Dalazen, explicou que os dois
preceitos disciplinam aspectos distintos do trabalho prestado em condições mais
gravosas: enquanto a CLT regula o adicional de salário devido ao empregado em
decorrência de exposição a agente nocivo, a Constituição prevê o direito a
adicional "de remuneração" para as atividades penosas, insalubres e perigosas e
atribui ao legislador ordinário a competência para fixar os requisitos que geram
esse direito.”

Desta forma, no julgado do TST a empresa condenada foi absolvida da


condenação de pagar os adicionais cumulados, com base legal o parágrafo 2º, do artigo
193 da CLT, mesmo que o motivo de cada adicional seja distinto um do outro, a lei
defende o direito de um adicional sem acumulação. O dispositivo elucida a
impossibilidade de acumulação, e assim a corrente majoritária da SDI-1 entende que os
adicionais não são acumuláveis, no processo E-RR-1072-72.2011.5.02.0384.
Neste sentindo, a turma entendeu também a exceção à regra por força da
normativa constitucional:
“Naquele julgamento, porém, a SDI-1, também por maioria, concluiu que é
possível a cumulação desde que haja fatos geradores diferentes. A opção pelo
adicional mais vantajoso seria facultada ao trabalhador exposto a um mesmo
agente que seja concomitantemente classificado como perigoso e insalubre,
mas aquele exposto a dois agentes distintos e autônomos faria jus aos dois
adicionais. No caso concreto, como não havia a comprovação dessa
condição, a cumulação foi negada.”

Fonte de Pesquisa:
 http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,possibilidade-de-cumulacao-dos-
adicionais-de-insalubridade-e-periculosidade,590978.html
 Constituição Federal de 1988
 Consolidações das Leis Trabalhista
 http://www.tst.jus.br/web/guest/home?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state
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