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DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Feira de Santana
2009
ANALICE TRINDADE COSTA
Feira de Santana
2009
3
ANALICE TRINDADE COSTA
4
Dedico este trabalho a Deus,
a toda minha família em especial,
meus pais Antônio e Maria Salva,
minha querida irmã Camila.
5
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus;
A minha família, em especial meus pais Antônio e Maria Salva a minha irmã
Camila, pelo apoio incondicional, paciência e estímulo;
6
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS ix
LISTA DE ABREVIATURAS x
LISTA DE ANEXOS xi
RESUMO xii
ABSTRACT xiii
1 - INTRODUÇÃO
1.1 - JUSTIFICATIVA E ABRANGÊNCIA DO TEMA 2
1.2 - OBJETIVOS 2
1.2.1 - Objetivo geral 2
1.2.2 - Objetivos específicos 2
1.3 - ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO 3
1.4 - METODOLOGIA 3
2- MARCO REFERENCIAL
2.1 - CONCEITUAÇÃO DE ACIDENTES 5
2.2 - ASPECTOS LEGAIS 8
2.3 - CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS 12
2.4 - CLASSIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL ENTRE AS ATIVIDADES
ECONÔMICAS 17
2.5 - INDICADORES DE ACIDENTES 20
2.5.1- Avaliação da freqüência e da gravidade (segundo NBR 14.280) 20
2.5.2- Indicadores do MPAS 22
2.5.2.1-1. Taxa de Incidência de Acidentes do Trabalho 23
2.5.2.1-2. Taxa de Mortalidade 25
2.5.2.1-3. Taxa de Letalidade 25
3. INDICADORES NO BRASIL E BAHIA
3.1 - INDICADORES NO BRASIL E BAHIA 26
7
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 - CONCLUSÃO 30
4.2 - SUGESTÕES 30
REFERÊNCIAS 31
ANEXOS
8
LISTA DE FIGURAS
9
LISTA DE TABELAS
10
LISTA DE ABREVIATURAS
11
LISTA DE ANEXOS
12
RESUMO
13
ABSTRACT
14
1- INTRODUÇÃO
15
dos mesmos. Analisando os indicadores, avalia-se a situação da Bahia e Brasil,
no que se refere a estas ocorrências.
4.2 - OBJETIVOS
16
4.2.2 - Objetivos específicos
4.4 - METODOLOGIA
17
• Revisão bibliográfica: Livros, artigos científicos, teses, dissertações,
periódicos (revistas, jornais, dados estatísticos etc.) dos assuntos
pertinentes e relacionados ao tema;
• Conclusão;
• Recomendações.
18
CAPÍTULO 2 - MARCO TEÓRICO REFERENCIAL
2.1 CONCEITUAÇÕES DE ACIDENTE
“Acidente é um acontecimento infeliz, casual ou não, e de que resulta ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína etc.
Acidente de trabalho, é toda lesão corporal ou perturbação funcional que, no exercício ou por motivo de trabalho, resultar de
causa externa, súbita, imprevista ou fortuita, determinando a morte do empregado ou a sua incapacidade para o trabalho, total
ou parcial, permanente ou temporária.”
19
comumente provocadas por vários fatores ou exposição a agentes químicos,
físicos ou biológicos acima do limite permitido, relacionados com os ambiente
de trabalho.
Esta afirmação pode ser obtida a partir do artigo 20 da citada lei, que
considera também como acidente de trabalho:
“Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.”
20
de lesão, e garantem aos trabalhadores lesados ou familiares, uma
compensação financeira, com indenização, com a finalidade de “reparar” os
danos causados à saúde e afastamento do trabalhador lesado. No entanto,
surge uma linha de pensamento diferente, em que conceitua acidente como
qualquer fator que poderia ter sido evitado, com ou sem lesão ao trabalhador e
que interfere na produção: é o pensamento prevencionista, em que se
contemplam os eventos ou fatos antecessores a concretização dos acidentes.
Numa visão prevencionista, acidente do trabalho é toda ocorrência não
programada que interrompe o andamento normal do trabalho, podendo resultar
na morte, em danos físicos ou funcionais do trabalhador, em danos materiais e
econômicos à empresa ou ao meio ambiente, ou simples perda de tempo.
21
2.2 Legislação Brasileira de Segurança do Trabalho
22
A mais importante alteração realizada na legislação ocorreu em 1977,
através da Lei 6.514 que alterou o Capítulo V do Título II da Consolidação das
Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho. Revogando o
que legislava desde de 1943, esta lei, em suas considerações gerais, na seção
1 , art. 154 destacava:
“A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste
Capítulo, não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições
que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou
regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os
respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de contratos
coletivos de trabalho.”
Outro artigo de extrema importância nesta lei é o art. 200 que destaca:
NORMAS REGULAMENTADORAS:
23
NR-28 - Fiscalização e Penalidades
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene
e segurança;
24
Posteriormente surgiram outras leis que garantem assistência ao
trabalhador; dentre elas destacamos:
25
2.3 Causas e Conseqüências de Acidentes
Os acidentes não são inevitáveis, porém não surgem por acaso; eles
têm causas, portanto podem ser prevenidas. Estas podem decorrer de fatores
pessoais ou mecânicos, que tenha provocado prejuízo associados ao
patrimônio, uma vez que o ambiente de trabalho é permeado de riscos. Assim,
a identificação das ameaças permite que sejam adotadas medidas preventivas
visando evitar a ocorrência das possíveis perdas.
26
• Incapacidade permanente - o segurado fica incapacitado para a atividade
profissional que exercia na época do acidente. A incapacidade permanente
pode ser total ou parcial. No primeiro caso o segurado fica impossibilitado
de exercer qualquer tipo de trabalho e recebe uma aposentadoria por
invalidez. No segundo caso o segurado recebe uma indenização pela
incapacidade sofrida (auxílio-acidente, pago mensalmente e incorporado à
aposentadoria futura), embora considerado apto para o desenvolvimento de
outra atividade profissional.
Lesão Incapacitante
1
29 Lesões leves
Lesão Incapacitante
1
28
Segundo Tavares (1996) e De Cicco & Fantazzini (1985), Bird ainda ampliou
o seu referencial de estudo analisando acidentes ocorridos em 297 empresas,
as quais representavam 21 grupos de indústria diferentes, com um total de
1.750.000 operários, que trabalharam mais de 3 bilhões de horas durante o
período de exposição. Assim sendo, obteve a seguinte proporção: 1:10:30:600.
Para cada acidente com lesão incapacitante, haviam 10 acidentes com lesões
leves, 30 acidentes com danos à propriedade e 600 acidentes sem lesão ou
danos visíveis (quase-acidentes). Estes dados podem ser melhor
compreendidos observando-se a figura abaixo ( fig.3):
29
Um mesmo evento, assim, pode se situar em qualquer dos patamares
do triângulo, por isso, os dados coletados por Heinrich e Bird determinam que,
para buscar o prevencionismo, deve-se trabalhar na base do triângulo,
procedendo-se a investigação do acidente, e suas causas, para evitar que ela
se transforme ou gere o acidente do trabalho com lesão.
30
2.4 Classificação da Construção Civil entre as
Atividades Econômicas
31
partes ou do todo da obra. As unidades que assumem a
responsabilidade total do desenvolvimento de projetos de
construção são classificadas nesta seção. (Segundo a
CNAE),
• Serviços de manutenção: Interiores, fachadas, coberturas,
Instalações, elétricas e mecânicas, meios de elevação,
equipamentos de água e esgoto.
• Serviços de Segurança: Incêndios e situações de
emergência, Inspeções periódicas nas edificações,
formação e informação aos trabalhadores.
32
A Tabela 1 se define da seguinte forma:
CNAE ATIVIDADE
PREPARAÇÃO DO TERRENO
4511 demolição e preparação do terreno
Perfurações e execução de fundações destinados a
4512 construção civil
4513 Grandes movimentações de terra
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS E OBRAS DE
ENGENHARIA CIVIL
Edificações (residenciais, industriais, comerciais e de
4521 serviços) - inclusive ampliação e reformas completas
4522 Obras viárias - inclusive manutenção
4523 Grandes estruturas e obras de arte
4524 Obras de urbanização e paisagismo
4525 Montagens industriais
4529 Obras de outros tipos
33
2.5 Indicadores de Acidentes
34
• GRAVIDADE: Tempo Computado (Dias perdidos e dias debitados) em
função da quantidade de trabalhadores e tempo de exposição ( Horas-
homem de exposição ao risco).
35
numerador considerasse todos os acidentes registrados, empresas com grande
número de notificações apresentariam resultados mais elevados, ainda que
não causassem ônus para o sistema previdenciário.
Segundo a OIT, esse indicador deve ser multiplicado por 1.000 (ILO, 1971), tal
como apresentado acima. A NBR 14.280/99, por outro lado, recomenda a
multiplicação por 1.000.000. A metodologia sugerida pela OIT foi a adotada,
por gerar índices de gravidade da mesma ordem de grandeza que os índices
de freqüência.
36
o Taxa de incidência específica para incapacidade temporária
• Taxa de Mortalidade;
• Taxa de Letalidade;
(Equação 3)
37
Além da taxa de incidência para o total de acidentes do trabalho serão
calculadas também taxas de incidência específicas para doenças do trabalho,
acidentes típicos e incapacidade temporária, descritas a seguir:
(Equação 4)
(Equação 5)
(Equação 6)
38
seu salário integral. Após este período, o segurado deverá ser encaminhado à
perícia médica da Previdência Social para requerimento de um auxílio-doença
acidentário.
(Equação 7)
Entende-se por letalidade o maior ou menor poder que tem o acidente de ter
como conseqüência a morte do trabalhador acidentado. É um bom indicador
para medir a gravidade do acidente.
(Equação 8)
39
CAPÍTULO 3 - INDICADORES NO BRASIL E NA BAHIA E
DISCUSSÃO
40
QUANTIDADE DE ACIDENTES DE TRABALHO
REGISTRADO
MOTIVO
DOENÇA DO
TOTAL TÍPICO TRAJETO TRABALHO
BRASIL 31.049 27.137 3417 965
BAHIA 1.391 514 189 101
Tabela 3 – Acidentes de trabalho na Construção Civil no Brasil e Bahia em 2006
INCIDÊNCIA INCIDÊNCIA
DE DOENÇA DE ACIDENTE INCIDÊNCIA POR TAXA DE TAXA DE
INCIDÊNCIA OCUPACIONAL DE TRABALHO INCAPACITÂNCIA MORTALIDADE LETALIDADE
BRASIL 18,57 0,98 14,86 16,22 10,01 5,39
BAHIA 12,77 1,66 9,54 10,66 9,67 7,57
Tabela 4 – Taxas de acidentes de trabalho no Brasil e Bahia em 2006
Fonte: Ministério da Previdência Social
Através das taxas acima podem ser extraídas várias informações sobre
os acidentes de trabalho, a exemplos que em quase todos os casos a Bahia
possui índices inferiores aos Brasil, exceto em doenças ocupacionais que é
70% maior e Taxa e letalidade com 40% superior. A taxa de mortalidade
41
apesar de ser inferior, ela esta quase equivalente ao índice nacional, nos
outros casos as taxas estão em media 40% inferior.
No processo de análise trabalhou-se com avaliação comparativa entre
as diversas variáveis selecionadas para o estudo e comparativo entre os
índices dos acidentes de trabalho em geral com os acidentes de trabalho na
Construção Civil, apresentada na tabela 5 abaixo, para qual foram utilizadas as
mesmas equações consideradas na tabela 4:
42
CAPÍTULO IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 CONCLUSÃO
43
• Os índices de Incidência de acidente de trabalho e os índices de
incidência por incapacitância em todos os casos são bem próximos,
isso só reafirma que no Brasil não se registra incidentes ou acidentes
de trabalho sem lesão que ocasione afastamento ao trabalhador.
4.2. SUGESTÕES
44
REFERÊNCIAS:
45
FRANÇA, Sergio Tranzillo. Análise crítica das estatísticas de acidentes do
trabalho no Brasil, 2002. 62f, monografia (progressão na carreira do
magistério superior, de acordo com a lei 4.793, de 25 de julho de 1988).
46
ANEXOS
47
(verso do formulário CAT)
ORIENTAÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO CAT
Quadro I - EMITENTE
1.1 - Informações relativas ao EMPREGADOR
Campo 1. Emitente - informar no campo demarcado o dígito que especifica o
responsável pela emissão da CAT, sendo: (1) empregador; (2) sindicato; (3)
médico assistente; (4) segurado ou seus dependentes; (5) autoridade pública.
Campo 2. Tipo de CAT - informar no campo demarcado o dígito que especifica
o tipo de CAT, sendo: (1) Inicial - refere-se à primeira comunicação do acidente
ou doença quando estes ocorrem; (2) Reabertura - quando houver reinício de
tratamento ou afastamento por agravamento da lesão (acidente/doença
comunicado anteriormente ao INSS); (3) Comunicação de Óbito - refere-se à
comunicação do óbito, em decorrência de acidente do trabalho, ocorrido após a
emissão da CAT Inicial.
Obs.: Os acidentes com morte imediata deverão ser comunicados na CAT Tipo
Inicial.
Campo 3. Razão Social/Nome - informar a denominação da empresa,
cooperativa, associação, autônomo ou equiparado quando empregador (art. 14
do Decreto nº 2.173/97).
Obs.: Informar o nome do acidentado quando segurado especial.
Campo 4. Tipo e número do documento - informar o código que especifica o
tipo de documentação, cuja numeração será inserida neste, sendo: (1) CGC -
informar o número da matrícula no Cadastro Geral de Contribuintes - CGC da
empresa que admitiu o trabalhador; (2) CEI - informar o número de inscrição no
Cadastro Específico do INSS - CEI quando o empregador for pessoa jurídica
desobrigada de inscrição no cadastro CGC; (3) CPF - informar o número de
inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF quando o empregador for
pessoa física; (4) NIT - informar o Número de Identificação do Trabalhador no
INSS - NIT quando for Segurado Especial.
Campo 5. CNAE - informar o código relativo à atividade principal do
estabelecimento em conformidade com aquela que determina o Grau de Risco
para fins de contribuição para os benefícios decorrentes do acidente de
trabalho. O código CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica)
encontra-se no documento de CGC da empresa ou no Anexo do Decreto
2.173/97.
Obs.: No caso de segurado especial o campo poderá ficar em branco.
Campo 6. Endereço - informar o endereço completo da empresa, cooperativa,
associação, autônomo ou equiparado, quando empregador (artigo 15 do
Decreto 2.173/97). Informar o endereço do acidentado quando segurado
especial. O número do telefone, quando houver, deverá ser precedido do
código DDD do município.
1.2 - Informações relativas ao ACIDENTADO
Campo 10. Nome - informar o nome completo do acidentado, sem
abreviaturas.
Campo 11. Nome da mãe - informar o nome completo da mãe do acidentado,
sem abreviaturas.
Campo 12. Data de nascimento - informar a data completa de nascimento do
acidentado, colocando o ano com quatro dígitos. Exemplo: 16/11/1960.
Campo 15. CTPS - informar o número, a série e a data de emissão da Carteira
de Trabalho e Previdência Social - CTPS.
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Obs.: No caso de segurado empregado, é obrigatória a especificação do
número da CTPS.
Campo 16. UF - informar a Unidade da Federação de emissão da CTPS.
Campo 17. Carteira de identidade - informar o número do documento, a data
de emissão e o órgão expedidor.
Campo 18. UF - informar a Unidade da Federação de emissão da Carteira de
Identidade.
Campo 19. PIS/PASEP - informar o número de inscrição no Programa de
Integração Social - PIS ou no Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público - PASEP, conforme o caso. No caso de segurado especial ou
de médico residente o campo poderá ficar em branco.
Campo 20. Remuneração mensal - informar a remuneração mensal do
acidentado em moeda corrente na data do acidente.
Campo 21. Endereço do acidentado - Informar o endereço completo do
acidentado. O número do Telefone, quando houver, deverá ser precedido do
código DDD do Município.
Campo 25. Nome da ocupação - informar o nome da ocupação exercida pelo
acidentado à época do acidente/doença.
Campo 26. CBO - informar o código da ocupação informada no Campo 23,
constante do Código Brasileiro de Ocupação - CBO.
Campo 27. Filiação à Previdência Social - informar no campo apropriado o
tipo de filiação do segurado, conforme a Lei nº 8.213/91, sendo: (1)
empregado; (2) trabalhador avulso; (6) segurado especial; (7) médico
residente.
Campo 28. Aposentado - referir-se exclusivamente ao aposentado pelo
Regime Geral de Previdência Social - RGPS.
Campo 29. Área - informar a natureza da prestação de serviço, se urbana ou
rural.
1.3 - Informações relativas ao ACIDENTE OU DOENÇA
Campo 30. Data do acidente - informar a data em que o acidente ocorreu. No
caso de doença, informar como data do acidente a da conclusão do diagnóstico
ou a do início da incapacidade laborativa, devendo ser consignada aquela que
ocorrer primeiro. A data deverá ser completa, com o ano com quatro dígitos.
Ex.: 23/11/1998.
Campo 31. Hora do acidente - informar a hora da ocorrência com quatro
dígitos (Ex.: 10:45). No caso de doença, o campo deverá ser deixado em
branco.
Campo 32. Após quantas horas de trabalho - informar o número de horas
decorridas entre o início da jornada de trabalho e o acidente. No caso de
doença, o campo deverá ser deixado em branco.
Campo 33. Houve afastamento - informar se houve ou não afastamento do
trabalho.
Obs.: é importante ressaltar que a CAT deverá ser emitida para todos os
acidentes ou doenças que sejam relacionados ao trabalho, ainda que não haja
afastamento ou incapacidade.
Campo 34. Último dia trabalhado - informar a data completa do último dia em
que efetivamente houve trabalho do acidentado, ainda que a jornada não tenha
sido completa, colocando o ano com quatro dígitos. Exemplo: 01/02/1999.
Obs.: Só preencher no caso de constar 1 (Sim) no Campo 33.
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Campo 35. Local do acidente - informar o local onde ocorreu o acidente,
sendo: (1) em estabelecimento da empregadora; (2) em empresa onde a
empregadora presta serviço; (3) em via pública; (4) em área rural; (5) outros.
Obs.: No caso 2, informar o nome e o CGC da empresa onde ocorreu o
acidente/doença.
Campo 37. Município do local do acidente - informar o município onde
ocorreu o acidente.
Campo 39. Especificação do local do acidente - informar de maneira clara e
precisa o local onde ocorreu o acidente (Ex.: pátio, rampa de acesso, posto de
trabalho, nome da rua, etc.).
Campo 40. Parte(s) do corpo atingida(s) - Para acidente de trabalho: deverá
ser informado a parte do corpo diretamente atingida pelo agente causador, seja
externa ou internamente.
Para doenças profissionais, do trabalho, ou equiparadas, informar o órgão ou
sistema lesionado.
Obs.: Deverá ser especificado o lado atingido (direito ou esquerdo) quando se
tratar de parte do corpo que seja bilateral.
Campo 41. Agente causador - informar o agente diretamente relacionado ao
acidente, podendo ser máquina, equipamento ou ferramenta como uma prensa
ou uma injetora de plásticos; ou produtos químicos, agentes físicos ou
biológicos como benzeno, sílica, ruído ou salmonela. Pode ainda ser
consignada uma situação específica como queda, choque elétrico,
atropelamento.
Campo 42. Descrição da situação geradora do acidente ou doença -
descrever a situação ou a atividade de trabalho desenvolvida pelo acidentado,
e por outros diretamente relacionados ao acidente. Tratando-se de acidente de
trajeto especificar o deslocamento e informar se esse foi ou não, alterado ou
interrompido por motivos alheios ao trabalho. No caso de doença descrever a
atividade de trabalho, o ambiente ou as condições em que o trabalho era
realizado.
Obs.: evitar consignar neste campo o diagnóstico da doença ou lesão (Ex.:
indicar a exposição continuada a níveis acentuados de benzeno em função da
atividade de pintar motores com tintas contendo solventes orgânicos, e não
benzenismo).
Campo 43. Houve registro policial - informar se houve ou não registro
policial. No caso de constar 1(Sim), deverá ser encaminhada cópia do
documento ao INSS oportunamente.
Campo 44. Houve morte - o campo deverá constar SIM sempre que tenha
havido morte em tempo anterior ao do preenchimento da CAT, independente
da mesma ter ocorrido no local do acidente ou após o mesmo. Quando ocorrer
a morte do segurado após a emissão da CAT-Inicial, a empresa deverá emitir
CAT para a comunicação de óbito decorrente de acidente ou doença do
trabalho. Deverá ser anexada à CAT cópia da certidão de óbito.
1.4 - Informações relativas às TESTEMUNHAS
Campo 45 a 52. Testemunhas - informar testemunhas que tenham
presenciado o acidente ou aquelas que primeiro tomaram ciência do fato.
Obs.: Assinatura e carimbo do emitente - no caso da emissão pelo próprio
segurado ou por seus dependentes fica dispensado o carimbo, devendo
entretanto ser consignado o nome legível do emitente ao lado ou abaixo de sua
assinatura.
50
Local e data - informar o local e a data da emissão da CAT.
Quadro II - ATESTADO MÉDICO
Deverá ser preenchido por profissional médico. No caso de acidente com
morte, o preenchimento é dispensável, devendo ser apresentada a certidão de
óbito e, quando houver, o laudo de necropsia.
Campo 53. Unidade de atendimento médico - informar o nome do local onde
foi prestado o atendimento médico.
Campo 54. Data - informar a data do atendimento. A data deverá ser completa,
colocando o ano com quatro dígitos. Ex.: 23/11/1998.
Campo 55. Hora - Informar a hora do atendimento com 4 dígitos. Ex.: 15:10.
Campo 57. Duração provável do tratamento - informar o período do
tratamento, mesmo que superior a 15 dias.
Campo 59. Descrição e natureza da lesão - fazer relato claro e sucinto,
informando a natureza, tipo da lesão e/ou quadro clínico da doença, citando a
parte do corpo atingida, sistemas ou aparelhos - Ex.: a - Edema, equimose,
limitação dos movimentos na articulação tíbio társica direita; b - Sinais
flogísticos, edema no antebraço esquerdo e dor à movimentação da flexão do
punho esquerdo.
Campo 60. Diagnóstico provável - informar, objetivamente, o diagnóstico
(Ex.: a - Entorse tornozelo direito; b - Tendinite dos flexores do corpo).
Campo 61. CID - 10 - Classificar conforme o CID-10 (Ex.: S93.4 - Entorse e
distensão do tornozelo; M65.9 - Sinovite ou tendinite não especificada.)
Campo 62. Observações - citar qualquer tipo de informação médica adicional,
como condições patológicas pré-existentes, concausas, se há compatibilidade
entre o estágio evolutivo das lesões e a data do acidente declarada, se há
recomendação especial para permanência no trabalho, etc.
Obs.: Havendo recomendação especial para a permanência no trabalho,
justificar.
Quadro III - INSS
Campos de uso exclusivo do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
51
52