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Curso De Preparação Para Ministério Feminino
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Curso De Preparação Para Ministério Feminino

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O Programa do CURSO DE PREPARAÇÃO PARA MINISTÉRIO FEMININO Apresentamos a você o Todo obreiro, bispo, pastor, evangelista, presbítero, diácono, missionário, pastora, e auxiliares da obra de Deus Visa o desenvolvimento da capacidade dever fazer esse curso. Este curso trás toda uma formação para que o obreiro seja um obreiro exemplar na obra de Deus. Faça e recomende. O REINO DE DEUS PRECISA DE PESSOAS PREPARADAS e não de lobos em pele de ovelha, te qualifica as funções a serem desenvolvidas pelos obreiros, diácono e presbíteros, aborda temas para estabelecer a postura ministerial, ética e social.O Ministerial e Espiritual dentro da Igreja, aborda temas que auxiliam no crescimento Ministerial de acordo com os conceitos Bíblicos.Com um conteúdo teológico amplo e sólido, para a capacita você obreiro para atender as necessidades de seu ministério, além de satisfazer dúvidas concernentes à Palavra de Deus. Curso de Capacitação para o Ministério Feminino Cristão O Ministério de Mulheres Cristã é um segmento da Igreja que visa alcançar o maior número de mulheres aos pés do Senhor Jesus Cristo e, submissas à Sua verdade, que floresçam em seus lares, como mulheres de Deus, virtuosas, brilhando em meio a uma sociedade sem luz, sendo uma bênção para sua família.
LanguagePortuguês
Release dateJul 3, 2020
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    Curso De Preparação Para Ministério Feminino - Setead Educacional

    OEBPS/images/image0002.jpg

    CURSO DE PREPARAÇÃO PARA MINISTÉRIO FEMININO

    O PREPARO E A FORMAÇÃO DO MINISTÉRIO FEMININO

    SETEAD EDUCACIONAL

    SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE

    CNPJ : 29.511.479/0001-02

    CURSO DE PREPARAÇÃO PARA MINISTÉRIO FEMININO

    O PREPARO E A FORMAÇÃO DO MINISTÉRIO FEMININO

    1º EDIÇÃO

    BRASILIA/DF

    SETEAD EDUCACIONAL

    SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE

    CNPJ : 29.511.479/0001-02

    PROF. DR. JOSÉ MÁRCIO LACERDA

    2019

    Copyright © 2019 by  Setead Educacional

    Seminário de Educação Teológica Kerigma Didache - CNPJ : 29.511.479/0001-02

    DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO ( CIP )

    ________________________________________________________________________________________

    S495cpmf Setead Educacional

    Curso de Preparação para Ministério Feminino / Prof.: José Márcio Lacerda

    1. Edição - Brasília/DF

    Copyright © 2019 by Setead Educacional

    Coordenação Geral de Estudos  e Pesquisas  da Educação

    Prof.: José Márcio Lacerda

    340 p. 21x 29,7

    ISBN : 978-65-86804-07-2

    Estudo da Bíblia - Cristianismo / Teologia Cristã  CDD  – 220.7 - 230

    ________________________________________________________________________________________

    Impresso pelo Clube de Autores – 2019

    Índice para Catálogo Sistemático:

    1º Estudo da Bíblia 220.7

    2º Cristianismo / Teologia Cristã  - 230

    Sites Oficiais : https://www.portal.setead.org.br/

    Sites Oficiais : https://www.polos.setead.org.br/

    NOTA : Proibida a Reprodução Total ou Parcial Desta Obra, de Qualquer Forma ou Meio Eletrônico , Mecânico , Inclusive Através de  Processos de Cópias , sem Expressa do Editor / Autor ( Lei : Nº : 5.988 DE 14/12/1973 )

    Todas as citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Versão Almeida Corrigida e Fiel (ACF) ©2008, publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana e da Bíblia King James (Tradução em português do Novo Testamento)©2008, publicada pela Sociedade Ibero-americana da Bíblia

    Clube de Autores Publicações S/A

    CNPJ: 16.779.786/0001-27

    Rua Otto Boehm, 48 Sala 08, América - Joinville/SC, CEP 89201-700

    OEBPS/images/image0003.jpg

    SETEAD EDUCACIONAL

    SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE

    CNPJ : 29.511.479/0001-02

    Acesse nosso site e nossa plataforma AVA EAD

    NOSSO SITE :

    https://www.portal.setead.org.br/

    NOSSA PLATAFORMA AVA

    https://www.polos.setead.org.br/

    OBS : O ENVIO DAS Duvidas VIA EMAIL .

    secretaria@setead.org.br

    cursos@setead.org.br

    PROGRAMA DO CURSO PREPARAÇÃO PARA MINISTÉRIO FEMININO

    CURSO LIVRE – NÃO RECONHECIDO PELO MEC

    CURSOS DE EXTENSÕES LIVRES DE DOUTORADO DE TITULAÇÃO INSTITUCIONAL E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL

    Amparados pela lei nº. 9394/96, Decreto nº. 5.154/04 e  deliberação CEE 14/97.

    Nossos cursos são cursos livres que tem o respaldo nos pareceres: 1º) 241 de 15/03/99 que trata dos Cursos Superiores de Teologia 2º) 296 de 10/08/99 que regulamenta o aproveitamento de estudos realizados em Seminários Maiores (Faculdades de Teologia) em cursos de licenciatura. O parecer do Conselho pleno de nº 97 de 06/04/99

    O MEC só autoriza cursos de graduação e pós-graduação. Já as Secretarias Estaduais de Educação autorizam cursos técnicos profissionalizantes e do ensino médio. Cursos livres não se classificam como cursos de graduação, pós-graduação ou técnico profissionalizantes. Nossos cursos são cursos livres, de atualização/qualificação:

    Os Cursos Livres, que após a Lei nº 9.394 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional passaram a integrar a Educação Profissional, como Educação Profissional de Nível Básico, caracterizam-se pela modalidade de educação não-formal de duração variável, destinada a proporcionar ao trabalhador conhecimentos que lhe permitam reprofissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o trabalho. Não há exigência de escolaridade anterior.

    O Programa do  CURSO DE PREPARAÇÃO PARA MINISTÉRIO FEMININO    Apresentamos a você o Todo obreiro, bispo, pastor, evangelista, presbítero, diácono, missionário, pastora, e auxiliares da obra de Deus Visa o desenvolvimento da capacidade dever fazer esse curso. Este curso trás toda uma formação para que o obreiro seja um obreiro exemplar na obra de Deus. Faça e recomende. O REINO DE DEUS PRECISA DE PESSOAS PREPARADAS e não de lobos em pele de ovelha, te qualifica as funções a serem desenvolvidas pelos obreiros, diácono e presbíteros, aborda temas para estabelecer a postura ministerial, ética e social.O Ministerial e Espiritual dentro da Igreja, aborda temas que auxiliam no crescimento Ministerial de acordo com os conceitos Bíblicos.Com um conteúdo teológico amplo e sólido, para a capacita você obreiro para atender as necessidades de seu ministério, além de satisfazer dúvidas concernentes à Palavra de Deus.

    A Quem se Destina: 

    Líderes, Pastores, Missionários, Diáconos, Professores de Escolas Dominical, Membros de Igrejas, Estudantes e Profissionais de Psicanálise, Psicologia, Antropologia, Direito, História, Filosofia; ou seja, todos os que pretendem liderar, ministrar em convenções e conselhos de pastores, seminários teológicos, institutos teológicos, fazer missões, lecionar, escrever livros, apostilas, revistas da escola dominical, ministrar estudos bíblicos, seminários, conferências, palestras; e se habilitar no conhecimento, Teológico, Linguístico, Filosófico, Bíblico, Ministerial e Exegético.

    Materiais do Curso: Os manuais de estudo são todos editados e produzidos pelo SETEAD EDUCACIONAL – SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE.

    Você estará apto para atuar nas seguintes áreas:

    Liderança Cristã - desenvolver atividades administrativas, docência bíblica na comunidade.

    Aconselhamento Pastoral - desenvolver atividades de aconselhamento pastoral às famílias, adolescência, etc., confortando, exortando, ensinando o conhecimento de Deus.

    Missões - implantar igrejas nas áreas urbanas e rurais, não alcançadas pelo evangelho.

    Evangelismo - levar a mensagem de esperança e salvação das escrituras ao próximo, através da prédica da palavra de Deus, e outros meios.

    Docência - exercer uma atuação educativa nos estabelecimentos de educação que necessitem de formação teológica, Igrejas, Seminários, etc. Como também atuar nas áreas de estudos e pesquisas, após o termino do curso ingressar em especializações, mestrados.

    MODALIDADE: Este é um Curso Livre em nível de graduação, ou seja, não credenciado ou reconhecido pelos órgãos governamentais competentes.

    Estudo das Matérias: As matérias são enviadas  para o aluno, que após estudar cada uma delas, deve nos fazer a solicitação da prova, instrumento pelo qual será avaliado.

    OBJETIVO:
    Constituem os objetivos específicos do curso:

    Formar pessoas com visão crítica e conscientes da fé, capacitando-as para uma ação eficaz, evangelizadora na Igreja e na sociedade.

    Fortalecer o sentido da existência sensibilizando para a dimensão da transcendência  presente na religião.

    Possibilitar a formação teórico-prática para exercer ministérios pastorais e na área da promoção humana

    Capacitar para uma interação criativa e crítica com todos os setores da igreja e da sociedade fundamentada nos ensinamentos da Teologia.

    Promover uma visão integral sobre o modo de compreender o mundo, contemplando as relações humanas sob variadas dimensões, mais especificamente, a partir da visão religiosa cristã.

    Promover uma reflexão crítica e humanizadora acerca da produção histórico-teológica, das Escrituras Sagradas e das práticas eclesiásticas contemporâneas, que proporcione o desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.

    Promover a qualificação teórica e prática de lideranças para comunidades cristãs, órgãos de promoção humana, entre outras.

    Qualificar teólogos/as para o ensino bíblico-teológico nas comunidades cristãs.

    Qualificar teólogos/as para a docência em instituições de educação básica (respeitadas as diretrizes dos sistemas educacionais).

    Difundir e democratizar o ensino, a pesquisa e a extensão do saber teológico, contribuindo com a produção científica interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar na sociedade contemporânea.

    PERFIL DO EGRESSO:
    O egresso do Curso de Preparação para Ministério Feminino deve ser capaz de:

    Elaborar projetos de ação que conjuguem observação, pesquisa e prática, visando à promoção do ser humano.

    Produzir ou vir a incentivar a produção de recursos pedagógicos, litúrgicos e comunicacionais, tendo em vista a evangelização, ensino, divulgação das propostas fundamentais de vida e missão da igreja.

    Conjugar ao compromisso com a sociedade e com a qualidade de vida das pessoas, ação ministerial em comunidades eclesiais; 

    Dialogar com grupos religiosos de diversas origens, saber diferenciar suas estruturas doutrinárias, práticas e formas de atuação, bem como ter condições de reconhecer os traços marcantes e característicos do conjunto das Igrejas Cristãs no cenário religioso contemporâneo. 

    Exercer liderança de grupos e comunidades a partir dos princípios do respeito à diferença e da busca de soluções participativas;

    Utilizar, crítica e exegeticamente, o texto  bíblico como fonte básica de doutrina e fé, para a pregação, ensino, produção de textos, proclamação evangelizadora e diálogo ecumênico;

    Colaborar na integração, motivação e animação dos diversos carismas (como capacidades pessoais) e ministérios (como formas de atuação) nas comunidades locais, igrejas, grupos, organismos da sociedade civil, com o objetivo de fortalecer as práticas de missão.

    Exercer a pregação, a celebração de cultos e a ministração de sacramentos e demais atos litúrgicos no contexto da fé cristã.

    Exercer aconselhamentos em momento de dor e no cotidiano das comunidades.

    Colaborar na criação de comunidades eclesiais onde haja viabilidade para tal, bem como, nas já existentes, ensinar, edificar, equipar, aperfeiçoar, capacitando-as para o cumprimento da missão e o acolhimento de pessoas que, nelas, solicitem o seu ingresso;

    Desenvolver disciplina pessoal de leitura, estudo, reflexão, atualização de conhecimentos e aprendizado constante. 

    Dialogar com grupos da sociedade  civil que militem nas causas da cidadania e da promoção humana.

    Utilizar, de forma crítica, o instrumental teológico adquirido, aplicando de forma interdisciplinar o uso de dados e conceitos na construção do saber que fundamenta a práxis.

    Conduzir-se dentro dos princípios da Ética e revelar conduta condizente com  as funções que estiver a exercer, seja em instituição, na sociedade e nos relacionamentos interpessoais. 

    O profissional egresso do curso de teologia deverá conhecer e atuar criticamente na realidade social e religiosa (eclesiástica)l, a partir de sua inserção nos diferentes contextos de atuação por meio da aplicação prática dos fundamentos teológicos-metodológicos e da reflexão e ação, criando condições necessárias ao exercício humanizador das atividades desempenhadas.

    Espera-se também capacitar o egresso com uma formação integral, interdisciplinar e com condições de dialogar com a pluralidade sócio-cultural e religiosa da sociedade brasileira.

    São portanto competências a serem desenvolvidas no curso:

    Capacidade de reflexão lógica, crítica e analítica, e produção científica.

    Conhecimento dos contextos e dos conteúdos das escrituras cristãs.

    Capacidade para interpretar e expor as escrituras cristãs.

    Compreensão da história do cristianismo e do desenvolvimento do pensamento cristão.

    Capacidade para dialogar construtivamente, com outras perspectivas religiosas, filosóficas e teológicas.

    Habilidade para aplicar o conhecimento teológico, em favor do bem estar integral do ser humano.

    Qualificação para formar lideranças eclesiásticas, assessorar grupos religiosos e grupos de promoção humana.

    Capacidade para discutir políticas públicas da educação religiosa.

    Qualificação para a docência na teologia.

    Habilidade na utilização da tecnologia inerente ao estudo teológico.

    ESTRUTURA CURRICULAR:
    Seleção de Conteúdos

    Os conteúdos do curso de teologia à distância seguem as orientações e diretrizes educacionais do Ministério de Educação em sua proporcionalidade nas áreas do saber teológico, bem como, nas disciplinas auxiliares.

    A organização curricular foi constituída para atingir os objetivos do curso que visam uma qualificação geradora de competências específicas retratadas também no perfil do egresso. Para tanto, as disciplinas foram organizadas por semestres, sendo estas oferecidas, cursadas (no formato de módulos - uma a cada vez) e avaliadas no final de cada módulo.

    As disciplinas também visam promover o conhecimento e a reflexão através dos conteúdos de séculos de história e de pesquisas teológicas. As disciplinas foram selecionadas e distribuídas por áreas do conhecimento teológico, a saber: Área Bíblica, Área Histórico-teológica, Área Prática e Área Auxiliar.

    Ficam assim, orientadas o oferecimento das disciplinas:

    Metodologia:

    O Curso está baseado na metodologia de Ensino a Distância (EAD). As aulas serão ministradas por professores em material DIGITAL . Os alunos acompanharão a aula DENTRO DE NOSSA PLATAFORMA AVA EAD, tendo acesso ao conteúdo através de AULAS EM VIDEOS , SLIDES E MATERIAL DE APOIO, o aluno deverá acessar a central do aluno com seu login e senha, acessar o módulo em que está matriculado; ao fazer isso, aparecerá na tela um visualizador e, assim, acompanhar a aula.

    RECONHECIMENTO / MEC
    DECLARAÇÃO DO MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

    Alguns esclarecimentos em relação ao MEC...O MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, não reconhece o curso de Graduação Teológica Livre", tanto presencial como à distância. Os cursos de Graduação Teológica Livre, Mestrado e Doutorado são de caráter eclesiástico, onde está inserida o SETEAD EDUCACIONAL - SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE ... ESCOLA EDUCACIONAL INTERDENOMINACIONAL TEOLÓGICA (MANTENEDORA- CETEAD-SERVIÇOS EDUCACIONAIS KERIGMA DIDACHE )Como o ensino militar, o ensino religioso foge às limitações dos sistemas vigentes (Par. 286/81). Os cursos de Teologia não precisam de autorização do MEC para funcionar. A carga horária fica a critério da mantenedora do Instituto e a grade curricular é livre para obedecer a diferentes tradições religiosas. Com a LDB 9394/96, o Conselho Federal de Educação considera os cursos de Teologia não como nível superior, mas sim como tendo o objetivo de exercer ofícios eclesiásticos. Porém, após diversas reivindicações, o MEC passou a reconhecer cursos de Bacharel em Teologia presencial como nível superior válido. Por isso, a maioria esmagadora de instituições que ministram cursos de Teologia, presencial ou à distância, não tem o reconhecimento do MEC. Dentro do Estado de São Paulo, apenas 11 instituições que ministram cursos de Teologia são devidamente reconhecidas pelo MEC, de acordo com o site www.educacaosuperior.inep.gov.br.

    SISTEMA DE GESTÃO DE APRENDIZAGEM E  CONTÉUDO :

    NOVA FORMA DE ENSINO EAD

    PLATAFORMA AVA DE ENSINO EAD

    1º CHAT

    2º FÓRUM

    3º PROVAS

    4º TRABALHOS

    5º LIÇÕES

    6º SLIDES

    7º VIDEOS

    O que é AVA?

    AVA são as iniciais de Ambiente Virtual de Aprendizagem. Por definição, um AVA é um sistema (ou software) que proporciona o desenvolvimento e distribuição de conteúdos diversos para cursos online e disciplinas semipresenciais para alunos em geral.

    Um AVA é de fato um ambiente virtual desenvolvido para ajudar professores e tutores no gerenciamento de conteúdos e materiais complementares para os seus alunos e na gestão completa de cursos online. Com este ambiente, é possível acompanhar todo o processo de aprendizagem por parte do aluno, além de gerar relatórios sobre performance e progresso do mesmo em determinado curso online.Com isso, é possível trabalhar de forma assertiva em cima de possíveis problemas que possam ocorrer garantindo a eficácia do processo e do ambiente virtual de aprendizagem como um todo.que o aluno será apresentado a toda a estrutura de cursos, bem como os conteúdos, aulas, módulos e avaliações.De forma resumida, é em um AVA que o aluno poderá ser impactado por conteúdos e passará por todo o processo de aprendizagem, caso esteja inserido em um curso da modalidade de ensino online.Um AVA pode ser usado também como ferramenta para EAD (educação a distância), sendo usado em alguns casos para complementar aulas presenciais com conteúdos virtuais.

    SUMÁRIO

    1º Introdução ....................................................................................................................17

    2º Argumento Histórico ..................................................................................................22

    3º Instituição do Diaconato sem Mulher ........................................................................27

    4º Liderança Ministerial Feminina ..................................................................................37

    5º O Mulheres no Ministério ...........................................................................................59

    6º A Obreira e a Chamada para o Ministério  .................................................................76

    7º A Obreira e as Suas Atividades ..................................................................................79

    8º A Obreira como Líder .....................................................................................................82

    9º A Obreira e a ética Ministerial ...................................................................................83

    10º A Obreira e as Atividades Ministeriais .....................................................................85

    11º Os ministérios na edificação da igreja .......................................................................93

    12º Ministérios  e  Estruturas  da  Igreja .........................................................................98

    13º Dons Espirituais para a Obreira ..............................................................................123

    14º Cerimônia de Casamento .........................................................................................127

    15º O Batismo .................................................................................................................143

    16º Recepção de Novos Membros .................................................................................148

    17ºDedicação de Crianças ..............................................................................................151

    18º Ação de Graças por Aniversário de Quinze Anos ....................................................157

    19º Ministério aos Enfermos ..........................................................................................161

    20º O Culto Fúnebre ......................................................................................................164

    21º  Apresentação de Líderes da igreja Local ................................................................184

    22º Ordenação de Ministros ...........................................................................................187

    23º Bodas de Prata  ........................................................................................................190

    24º Introdução a Teologia...............................................................................................193

    25º  Introdução a Bibliologia .........................................................................................200

    26º Introdução a História Eclesiástica............................................................................211

    27º Introdução a Trindade  ............................................................................................223

    28º Introdução a Cristologia  .........................................................................................232

    29º Introdução a Paracletologia  ....................................................................................242

    30º Introdução a  Hamartiologia ...................................................................................258

    31º Introdução a Batalha Espiritual................................................................................264

    32º Introdução a Angelologia .........................................................................................271

    33º Introdução a Soteriologia ........................................................................................276

    34º Introdução a Hermenêutica ....................................................................................283

    35º Introdução a Homilética  .......................................................................................295

    36º Introdução a Filosofia ..............................................................................................305

    37º Introdução a Sociologia ...........................................................................................312

    38º Introdução a  História das Religiões Mundiais .......................................................317

    39º Introdução a Escatologia Bíblica ............................................................................324

    40º Bibliografia  ............................................................................................................329

    CURSO DE PREPARAÇÃO PARA MINISTÉRIO FEMININO

    O PREPARO E A FORMAÇÃO DO MINISTÉRIO FEMININO

    A VOCAÇÃO DO SEU CHAMADO

    Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

    2º Timóteo: 02:15

    Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;

    Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,

    Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.

    Efésios 4:12-14

    APRESENTAÇÃO
    PALAVRA DO REITOR

    Estamos vivendo tempos de fome espiritual, onde heresias têm procurado se instalar no seio da Igreja; Deus levantou o projeto para um grande avivamento espiritual. Não basta apenas termos talentos naturais ou compreensão das conseqüências das crises que o mundo atravessa. Precisamos,exercer influências com nosso testemunho perante os que dispomos a ensinar a Palavra de Deus. é muito importante porque nos dará ampla visão da teologia Divina, atrairá futuros líderes ao aprendizado e criará um ambiente mais espiritual na nossa Igreja (Koinonia). Aprendizados errados geram desastres e resistência à Obra de Deus. Somente o correto de forma correta leva ao sucesso, na consciência e submissão ao Espírito Santo que rege a igreja. Temos que combinar estratégias de ensino com o nosso caráter revelado em nossas vidas; devemos incentivar a confiança dos alunos na Escritura, com coerência e potencial. Temos capacidade, em Deus, de mudarmos o mundo, começando do mundo interior das consciências humanas dos alunos, que se tornarão futuros evangelizadores capacitados na Bíblia.

    Como facilitador da visão de ensino, conheça os quatro pilares da Educação:

    1) Aprender a Conhecer: -Tenha a humildade de saber que não sabes tudo; Seja competente, compreensivo, útil, atento, memorizador e informe o assunto de forma contextualizada com a realidade atual.

    2) Aprender a fazer: -Seja Preparado para ministrar as aulas, conhecendo a matéria previamente, estimulando a criatividade dos alunos, preparando-os para a tarefa determinada de Jesus de serem discípulos.

    3) Aprender a Viver juntos: -Estimule a descoberta mútua entre os alunos da Palavra de Deus, em forma de solidariedade, cooperativismo, promovendo auto-conhecimento e auto-estima entre os alunos, na solidariedade da compreensão mútua; o objetivo do curso não é apenas ter conhecimento, mas ser cristão.

    4) Aprender a Ser: -Resgate a visão holística (completa) e integral dos alunos, preparando-os para integrarem corpo, alma e espírito com sensibilidade, ética, responsabilidade social e espiritualidade, formando juízo de valores, levando-os a aprenderem a decidir por si mesmos, com a ajuda do Espírito Santo. Lembrem-se de que a primeira impressão é a que fica marcada na consciência. Temos que ser perceptivos, hábeis para lidar com as dúvidas.

    Agradecemos a Deus, aos amados Líderes e aos alunos por seu interesse.

    Deus vos abençoe.

    BONS ESTUDOS

    COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

    MINISTÉRIO FEMININO

    1º INTRODUÇÃO

    Ministério eclesiástico feminino tem sido adotado em muitas denominações com sucesso. A influência do pragmatismo mercantilista norte-americano, viabilizado pelo   arminianismo,  penetrou o território  eclesiástico,  gerando  o  cristianismo de resultados imediatos e quantitativos sob os princípios: comunicação-audiência e custo-benefício. O ministério feminino demonstrou-se prático e produtivo; portanto, viável e aplicável. Nos arraiais presbiterianos há os que o defendem ardorosamente, firmados nos argumentos: O sacerdócio universal de todos os crentes; o igualitarismo social; os direitos universais; a democracia representativa; o testemunho histórico; o diaconato de Febe; o apostolado de Júnias; a graça niveladora de Gl 3.28; o machismo dos tempos bíblicos. Geralmente a questão é posta e exposta em termos antitéticos: Masculinismo verso feminismo.

    Estudemos a matéria, confrontando-a com a revelação bíblica.

    MINISTÉRIO FEMININO

    INTRODUÇÃO

    O ministério eclesiástico feminino tem sido adotado em muitas denominações com sucesso. A influência do pragmatismo mercantilista norte-americano, viabilizado pelo arminianismo, penetrou o território eclesiástico, gerando o cristianismo de resultados imediatos e quantitativos sob os princípios: comunicação-audiência e custo-benefício. O ministério feminino demonstrou-se prático e produtivo; portanto, viável e aplicável. Nos arraiais presbiterianos há os que o defendem ardorosamente, firmados nos argumentos: O sacerdócio universal de todos os crentes; o igualitarismo social; os direitos universais; a democracia representativa; o testemunho histórico; o diaconato de Febe; o apostolado de Júnias; a graça niveladora de Gl 3.28; o machismo dos tempos bíblicos. Geralmente a questão é posta e exposta em termos antitéticos: Masculinismo verso feminismo. Estudemos a matéria, confrontando-a com a revelação bíblica.

    O ARGUMENTO DO SACERDÓCIO UNIVERSAL

    A doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes, proclamada pela Reforma, não visava a ordenação da mulher, mas eliminar o clericalismo da igreja dominante em que homens interpunham-se como mediadores da graça redentora entre Deus e os fiéis. Os reformadores sustentavam que a encarnação permitiu o acesso da divindade a todos os homens. Cada pessoa, independente de sexo, está direta e pessoalmente confrontada com Deus em Jesus Cristo, seu Filho, nosso único Mediador. Ministério é serviço eclesiástico liderante, não múnus intercessor ou mediador. Todos os redimidos, homens e mulheres, são iguais diante do Redentor e perante a redenção, mas com ministérios diferenciados: clérigos e leigos. A mesma Reforma que defendeu a doutrina bíblica do sacerdócio universal de todos os regenerados, não instituiu o ministério feminino pastoral ou presbiteral. A Igreja, corporativamente, é um sacerdócio universal ( I Pe 2. 9), mas os seus ministros não são sacerdotes, muito menos os seus membros. A aplicação dos meios de graça, Ceia e Batismo, não discrimina entre masculino e o feminino, pois não existe privilégio no corpo sacerdotal de Cristo, a Igreja. O único sacerdote é Jesus Cristo, que está no Santo dos Santos celeste como nosso intercessor e mediador. Para os ministérios docentes, sacramentais e governamentais, o Sumo Pastor dotou o seu aprisco de apóstolos, presbíteros e diáconos.

    Sobre a doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes ouçamos a quase ouvidada voz do autorizado e zeloso servo de Deus, Eduardo Carlos Pereira: Ao sacerdócio universal do povo de Deus, de que nos fala S. Pedro, substitui Roma o sacerdócio particular  de  uma  classe  sagrada,  que  exclui  os  leigos  de  qualquer participação na autoridade docente e regente da Igreja, reservando-lhes apenas a obediência passiva, a fé implícita. Ao brado enérgico dos reformadores, caíram cadeias seculares; em vez de um povo passivo, sem acessos direto a seu Deus e Salvador, criado para um ministério ritualista, criou-se um ministério ativo para um povo inteligente, no pleno gozo de franca entrada ao trono da graça. Volveu-se à primitiva concepção evangélica dos ministros do Senhor: deixaram eles de ser os senhores da Igreja, para serem servos, despenseiros das várias graças de Deus; deixaram de ser os sacrificadores da corrente judeu-cristã, para se tornarem os guias eleitos do povo na regência e docência da Igreja( Problema Religioso da América Latina, Imprensa Metodista, SP, 2ª Ed, 1949, pág. 41/42). O nosso velho e combativo Carlos Pereira deixa claro que o primado do povo sobre o clero nada mais é que o acesso direto da Igreja total, sem os obstáculos sacerdotais mediatários, ao seu Senhor e Cabeça, Jesus Cristo, sendo os pastores simples apascentadores das ovelhas: A hierocracia, que fechava a Bíblia e encobria a graça cedeu o lugar a pastores que conduziam o rebanho do Senhor às fontes das águas da vida"(idem, pág. 42).

    ARGUMENTO SOCIOLÓGICO

    A clericalização feminina sustenta-se, fundamentalmente, na tese da absoluta igualdade dos sexos. Isto, porém, do ponto de vista psicofisiológico é insustentável por não corresponder à realidade factual facilmente constatável. O sexo, por si mesmo, define o tipo biofísico, potencializa e qualifica o indivíduo para exercer papéis específicos intransferíveis na família e na sociedade: pai e paternidade, mãe e maternidade. Há pais não paternais e mães não maternais; são, porém, desvios da normalidade Por outro lado, existem pais que exercem maternidade e mães que assumem a paternidade; também são exceções paliativas, necessários preenchimentos de vazios na vida dos filhos e incompletas satisfações de suas carências afetivas, psicológicas e culturais. Na ordem natural, e em situações normais, o pai não pode ser mãe; a mãe não pode ser pai. Portanto, os sexos não são iguais em desideratos e funções, mas biológica, psicológica, sociológica e emocionalmente complementares. Não se pode confundir, como freqüentemente se faz, igualdade essencial e niveladora, que não existe, com igualdade de direitos sociais e profissionais, que deve existir. A mulher, como o homem, é ser humano inteligente e racional e, portanto, com os mesmos direitos à educação, à liberdade, à competição profissional, à liderança empresarial e política. No exercício de direitos iguais as diferenças permanecem e devem ser conservadas e exaltadas: o pai não deixa de ser pai; a mãe não deixa de ser mãe. A sociedade democrática, onde todos são iguais perante a lei, constitui-se de patrões e empregados, de comandantes e comandados, de doutores e leigos, de mestres e alunos, de executivos e trabalhadores braçais, de homens e mulheres.

    O que mais desestrutura a família e, conseqüentemente, a sociedade, não é o fato de pai e mãe trabalharem em funções, horários e locais diferentes, mas a falicidade com que se troca de cônjuge, introduzindo no corpo familiar as figuras competitivas dos amantes. Padrastos e madrastas, quando substituem pais falecidos são toleráveis, mas como competidores de pais separados é, em geral, calamitoso e desastroso para os filhos, que, via de regra, tornam-se revoltados, traumatizados e desajustados. Em lare assim, a autoridade paterna inexiste e a materna se reduz, quase sempre, à reprodução. A mulher não é, nem pode ser, igual ao homem, mas deve ter os mesmos direitos sem quebra da desigualdade. O casamento jamais é a união de iguais em essência e natureza, mas unidade de desiguais na unificação de diferentes, que se complementam, completam-se, tornam-se, na linguagem bíblica, uma só carne. Entendemos que paternidade e maternidade vão muito além de geração e criação de filhos: pai e mãe são tipos, modelos e símbolos necessários e insubstituíveis de filhos e filhas. Os pés dos descendentes conservam vivas as pegadas dos ancestrais, quando estes lhes foram exemplos de vida. Os papéis paternal e maternal, especialmente nas sociedades primitivas, quando as famílias não possuíam bens patrimoniais, viviam da natureza, flora e fauna, eram fundamentalmente essenciais, representavam, insubstituivelmente, os centros aglutinadores do clã como padrões de moralidade, de estruturação da sexualidade e da conservação da tradição familiar, da crença e da história tribal. Os pais representavam o elo entre os filhos e seus antepassados. Cada indivíduo é a síntese de seus antecedentes tanto do ponto de vista genético como do histórico e do sociológico. Homem e mulher, em termos paternais e maternais, e na união monogâmica, igualam- se. O descendente precisa de ambos para a segura formação e estabilização de sua psique, personalidade e caráter. Os ministérios domésticos do pai e da mãe são imprescindíveis à vida social, moral e religiosa dos filhos, especialmente o casal unido e mantido nos moldes bíblicos: marido líder; mulher submissa.

    No casamento, a mulher não se iguala ao marido: forma com ele, sexo oposto, portanto, desigual, uma unidade a que a Bíblia chama de uma só carne.

    ARGUMENTO DA REPRESENTATIVIDADE

    A sociedade dita as normas. Nestes tempos da ditadura das massas recrutadas, manipuladas e organizadas, a chamada democracia das classes, entende-se que a verdade nada mais é que a opção da maioria, que o direito é uma conquista dos lobbies mais fortes, mais poderosos, com mais apoio da mídia. Jamais o provérbio popular, A voz do povo é a voz de Deus, representou tanto a realidade como em nossos dias, inclusive na Igreja, onde um só deveria ser nosso Mestre, Senhor e Guia, e nós todos, irmãos uns dos outros sem qualquer discriminação nos campos social e moral. A sociologia classista tem feito a cabeça de muitos membros da Igreja, que confundem ministérios com representações, a ponto de sustentarem a tese de que o Conselho é um corpo representativo da Igreja, devendo ter um representante de cada segmento social, especialmente das mulheres, geralmente maioria, mas sem voz nos concílios. Para os teólogos, cultural e socialmente condicionados, o Conselho não é uma assembléia de ministros do rebanho, pastores do povo de Deus, mas representantes políticos de classes, faixas etárias e sexos. E a Igreja assim dirigida transforma-se em ajuntamento religioso de grupos heterogêneos, perdendo de vista a unidade do corpo de Cristo, força integradora, no mesmo conjunto, dos desiguais e dos diferentes. Os políticos eclesiásticos não vêem, portanto, o Conselho como colegiado ministerial composto de vocacionados por Deus e por ele chamados; sendo a assembléia que os elegeu constituída de servos de Cristo, instrumentos na efetivação dos soberanos atos vocacionais do Redentor. Enxergam-no como parlamento de representantes que deve refletir os grupos sociais da comunidade: homem, mulher, jovens, pobres, ricos, pretos, brancos, trabalhadores liberais, operários. Entendem, erradamente, que no primeiro e básico concílio, o Conselho, cada presbítero representa e defende os interesses da classe representada. Temos aí o absurdo eclesiológico: a Igreja, Corpo de Cristo, dividida em classes sociais, cada uma com suas reivindicações próprias e específicas. Este socialismo representativo é uma das causas do empenho de muitos para que a mulher tenha representação na Igreja como ministra; não pode continuar, alegam, discriminada e silenciada em sua comuna religiosa.

    Com base na filosofia, consciente ou não, de que a voz do povo é a voz de Deus, menospreza-se a revelação bíblica, onde ela não se afina com a ideologia das classes reivindicantes, introduzindo na Igreja tudo que a sociedade produz, aceita, legitima e sanciona. O ministério feminino, sem apoio explícito das Escrituras, entra na Igreja pelo braço claro ou oculto do direito consuetudinário estabelecido pela igualdade dos sexos nos campos sociais, culturais e profissionais. Tais direitos, socialmente legítimos, justos e necessários, pois, em se tratando de méritos, qualidades, habilidades e funções resultantes de conquistas humanas, nenhuma diferença há entre homem e mulher. Os ministérios eclesiásticos, porém, são, a nosso ver, da inteira responsabilidade de Deus. A eles não se chega por decisão humana, por independente capacitação profissional, por concurso de provas e títulos num universo sexualmente igualitário, mas por eleição divina e vocação ministerial, segundo os procedimentos do Senhor da Igreja explicitamente revelados nos escritos sagrados vetos e neotestamentários: Deus não ungiu sacerdotisas na velha dispensação e não escolheu nem comissionou apóstolas na nova. Jesus Cristo, pedra fundamental da Igreja, estabeleceu-a sobre doze fundamentos apostólicos( Ap 21. 14 cf Ef 2. 20); nenhuma mulher se conta entre eles(1); nem a Virgem Maria, bendita entre elas(Lc 1. 42), fez parte do colégio apostólico. A sua inestimável contribuição, por ordenação divina, deu- se por meio do ministério maternal: sacratíssima, específica e exclusiva função feminina, instrumento da encarnação do Verbo. Da maternidade dependem o surgimento e a estruturação social, psicológica e moral de todos os seres humanos. Sem maternidade cristã, consciente, honrada e santa, não se terá uma igreja fraternal e pura. Ao dignificar a maternidade, a mulher preserva-se como serva de Deus e preserva, conseqüentemente, a sua família, educando-a, pelo exemplo e pelo ensino, na Palavra de Deus e na vida eclesial. Paulo enxergou e ressaltou tal ministério ao dizer: Todavia, será preservada através de sua função de mãe( I Tm 2. 15). Maternidade, eis o santo ministério da mulher, seu papel sagrado na economia da criação e da redenção, segundo os propósitos divinos. A ela Deus não outorgou ministérios de apóstolas, de bispas, pastoras e presbíteras.

    2º ARGUMENTO HISTÓRICO

    Autoridade da tradição histórica. Procuram-se na história os exemplos das posições modernas para o ministério feminino ordenado e, portanto, clericalizado. Os registros eclesiásticos da vida histórica da Igreja evidenciam, de fato, a presença da mulher no ministério eclesiástico, mais por herança monárquica e hierárquica do que pelo fato de ser feminina. Tertuliano( Quintus Septimus Florens Tertuliano, pai latino da Igreja, 155- 220), registra a existência de três ministérios femininos, pretensamente fundamentados na bíblica: Diaconisas, virgens, viúvas e anciãs(presbíteras). Algumas dessas ministras ocuparam cargos autoritativos entre seus pares masculinos( conforme Testamento do Senhor, 1.23). Plínio refere-se a duas ministrae ou diaconisas, líderes de certa comunidade cristã( Epístolas, 10.96.8). A Didascália Síríaca( 14 e 15) afirma que todas as viúvas acima de cinqüenta anos ingressavam-se no corpo de servidoras( diaconisas) da comunidade, destinada à orientação e auxílio das viúvas pobres(5). Argumentam que nas catacumbas antigas encontram-se gravuras e pinturas antigas de mulheres em pose de impetração de bênçãos a crentes de ambos os sexos. Dois afrescos parecem indicar mulheres ministrando a Santa Ceia. Dizem que as proibições impostas ao ministério feminino pelos concílios de Laodicéia, Primeiro de Orange, de Nimes, e pelo Quarto Sínodo de Cartago deixam evidente a então e anterior existência do ministério feminino ordenado na Igreja. Aludem também à primeira mulher ordenada nos meios protestantes( mas arminianos), dona Antoinette Brown, em 1853, discípula do nestoriano Charles Finney(5). No arminianismo dois soberanos competem no campo da redenção: Deus e o homem: um com a oferta da graça e outro( o ser humano) com o livre arbítrio da aceitação ou da rejeição.

    O apelo à Igreja atualizada e contextualizada, e à história, para urdidura e implantação de dogmas eclesiásticos não passam de grosseiros paralelos do múnus sacerdotal e da autoridade da tradição, fontes dos dogmas romanos. Para nós, autênticos reformados calvinistas, a revelação, plenamente contida nas Escrituras, tem a palavra final e decisiva em matéria de fé, de culto e de moral. O modernismo ético, social e teológico está levando o protestantismo a retroceder, voltando ao velho postulado dicotômico: Palavra de Deus pelas Escrituras e Palavra de Deus pela Igreja, produzindo duas ordenações sagradas igualmente autoritativas: Os mandamentos de Deus e os mandamentos da Igreja; os segundos, mais enfáticos e mais exigidos que os primeiros. A autoridade máxima, para nós, em matéria de fé, de moral e de liturgia, é a Bíblia.

    SOLA SCRIPTURA

    Contra o poder e autoridade da Igreja Romana para criar e impor dogmas, fundamentando-se mais na humana infalibilidade papal, no múnus eclesiástico e na tradição que na Palavra de Deus, a Reforma estabeleceu o primado das Escrituras: Única regra de fé e norma de conduta. Qualquer doutrina não fundamentada solidamente nas Escrituras, não comprovada por textos devidamente contextualizados, merece crédito e, portanto, não deve ser tida, crida e aceita como doutrina cristã. Por meio de inferências e exegeses circunstanciais e convenientes das Escrituras com o propósito de fazê-las apoiarem o que previamente, à margem dela e até contra ela, a sociedade eclesial gerava, apoiada na tradição, foi que o romanismo concebeu, estruturou e fixou dogmaticamente: a idolatria, a confissão auricular, a transubstanciação, a infalibilidade papal, a mariolatria, o purgatório e outros princípios de fé.

    A clericalização feminina procede do igualitarismo social, que exegetas, muitos deles sérios, esforçam-se para introduzi-la nos escritos sagrados, fazendo dela uma revelação divina. Isto é pior do que faz o romanismo, de onde nos afastamos. Este, pelos menos, busca nos meandros da Igreja, leiga e clerical, e de sua história, os fundamentos, algumas vezes supostos, de seus dogmas. Os eclesiólogos feministas, por outro lado, aurem a tese da ordenação de mulheres nas fulneráveis e circunstanciais fontes das prerrogativas igualitárias da cultura moderna e secular, tentando comprová-la por meio de frágeis e nebulosas citações bíblicas. Não há textos bíblicos claros, explícitos e indiscutíveis sobre o ministério feminino. E com exegeses forçadas não se cria e não se fundamenta doutrina. A Bíblia está deixando de ser, para tristeza de alguns, a nossa única regra de fé e norma de conduta. A sociedade humana sem Deus está passando a ditar as normas comportamentais e doutrinárias para o povo de Deus, não mais as Escrituras, antes suficientes e eficientes em matéria de fé e de moral. O que aconteceu ao romanismo pode acontecer ao protestantismo: dogmatismos sem Bíblia; sociedade eclesiástica centralizada no clero e com autoridade divina; palavra do magistério ministerial com a mesma autoridade da Palavra de Deus e até superior a ela.

    Ao inquirirmos o Novo Testamento sobre ordenação de mulheres para ministérios específicos, permanentes e oficiais, a resposta é um enfático: não (2).

    OS PACTOS:

    DEUS E HOMEM/MULHER

    A teologia reformada firma-se, basilarmente, nos pactos vetotestamentários e na aliança da graça neotestamentária; todos firmados por Deus com seu povo representado pelo sexo masculino: Adão, Noé, Abraão, Moisés, Davi, Jesus Cristo. Também os animais ofertados em sacrifício, conforme determinação divina, eram machos, e prefiguravam o Filho do Homem, nosso Senhor Jesus Cristo. Maria, instrumento de Deus para a concretização do pacto da graça, concebeu o Sumo Sacerdote de nossas almas, mas não foi sacerdotisa; nem sequer convidada foi, pelo divino Filho, a assentar- se à mesa da primeira Ceia, celebrada com os doze apóstolos. Para se negar isto ou restringir a eleição de homens como agentes pactuais representativos às circunstancialidades históricas e sociais, nega-se,

    Como se faz freqüentemente:

    A soberania de Deus com seus atributos: imutabilidade, onisciência, onipotência e onipresença bem como sua ação pessoal e volitiva em todos os eventos, feitos e fatos da história, da criação e do governo universal.

    Os planos eternos do Criador. Atribuem, alguns inconscientemente, ao eterno e imutável Senhor, Governador e Salvador, a temporalidade, a transitoriedade e a imprevisibilidade. Deus, segundo os teólogos extrabíblicos, sem soberania, excluiu a mulher dos pactos porque suas ações condicionavam-se a um contexto de dominância masculina. Ele, conforme pensam, não previa as futuras conquistas femininas. Um Deus que não prevê o porvir por desconhecimento dos fatos sociais e históricos a serem desencadeados, por não dominar a história e não governar o tempo, não pode ser o divino Criador, Governador e Mantenedor de todas as coisas. A criatura não entende o Criador e, por não entendê-lo, questiona suas ações e decisões: Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra( Rm 9. 20, 21)?

    A suficiência das Escrituras. Os teólogos liberais do igualitarismo transferem os fatos sociais da sociedade secular para o reino de Cristo, que em nada se assemelha ao mundo, pois é constituído de um povo dele retirado, peregrino e forasteiro na terra. E, assimilados pela Igreja mediante constante e sistemática repetição ideológica, costumes seculares, alguns até eventuais, convertem-se em normas de conduta e em regras doutrinárias.

    O bibliocentrismo, para os atualizantes, é grande empecilho. A Bíblia representa, para eles, apenas um produto religioso de determinada época, tempo em que a mulher não passava de escrava ou de mercadoria masculina. O mundo moderno, argumentam, não pode retroceder a tais períodos bíblicos de dominação machista. Para os que pensam assim, a Palavra de Deus circunscreve-se a um estágio tribal do desenvolvimento humano, não servindo mais para o homem moderno; apenas algumas máximas permanecem e podem ser aproveitadas. Para a teologia das eventualidades circunstanciais a Escritura não é a vontade de Deus revelada ao homem, mas o produto da religiosidade humana numa determinada época. Neste caso, e para os profetas contemporâneos, a Igreja de hoje também produz e escreve sua escritura para os seus dias e para a posteridade. Assim também pensa o romanismo, gerador de seus próprios dogmas.

    Preferimos ficar com Paulo: Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra( II Tm 3. 16, 17). Continuamos crendo que a Bíblia é a Palavra de Deus, a revelação da vontade do Salvador a todos os seus eleitos de todos os tempos, raças e culturas. Se há circunstancialidades na revelação, estas são contingenciais e periféricas, verdadeiros invólucros de conteúdos reais; estes, sim, essenciais e permanentes. O dia em que a Bíblia deixar de ser nossa única regra de fé e norma de conduta, decretadas ficam a inoportunidade e a inutilidade da revelação e, como consequência, falência definitiva da fé reformada. O que Deus realizou no século XVI foi um

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