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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E HUMANAS


BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

BIANCA STEPHANIE GUIMARÃES MORAIS


LUZIA MYRLEYDE MOTA

SEMINÁRIO ÉTICA E LEGISLAÇÃO:


ARTIGO 27 – ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO FEDERAL (CONFEA)

MOSSORÓ/RN
2018
BIANCA STEPHANIE GUIMARÃES MORAIS
LUZIA MYRLEYDE MOTA

SEMINÁRIO ÉTICA E LEGISLAÇÃO:


ARTIGO 27 – ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO FEDERAL (CONFEA)

Trabalho de pesquisa apresentado à


Universidade Federal Rural do Semi-Árido
(UFERSA), Centro de Ciências Sociais
Aplicadas e Humanas (CCSAH), como
requisito de avaliação total da disciplina Ética e
Legislação.

ORIENTADORA: Prof. Hélia Cristina de


Queiroz Chaves

MOSSORÓ/RN
2018

2
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5
2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO .................................................................................... 6
A) ORGANIZAR O SEU REGIMENTO INTERNO E ESTABELECER NORMAS GERAIS
PARA OS REGIMENTOS DOS CONSELHOS REGIONAIS; ............................................... 6
B) HOMOLOGAR OS REGIMENTOS INTERNOS ORGANIZADOS PELOS
CONSELHOS REGIONAIS; ..................................................................................................... 6
C) EXAMINAR E DECIDIR EM ÚLTIMA INSTÂNCIA OS ASSUNTOS RELATIVOS NO
EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA,
PODENDO ANULAR QUALQUER ATO QUE NÃO ESTIVER DE ACORDO COM A
PRESENTE LEI; ........................................................................................................................ 7
D) TOMAR CONHECIMENTO E DIRIMIR QUAISQUER DÚVIDAS SUSCITADAS NOS
CONSELHOS REGIONAIS; ..................................................................................................... 7
E) JULGAR EM ÚLTIMA INSTÂNCIA OS RECURSOS SOBRE REGISTROS,
DECISÕES E PENALIDADES IMPOSTAS PELOS CONSELHOS REGIONAIS;
.................................................................................................................................................... 8
F) BAIXAR E FAZER PUBLICAR AS RESOLUÇÕES PREVISTAS PARA
REGULAMENTAÇÃO E EXECUÇÃO DA PRESENTE LEI, E, OUVIDOS OS
CONSELHOS REGIONAIS, RESOLVER OS CASOS OMISSOS;
.................................................................................................................................................... 8
G) RELACIONAR OS CARGOS E FUNÇÕES DOS SERVIÇOS ESTATAIS,
PARAESTATAIS, AUTÁRQUICOS E DE ECONOMIA MISTA, PARA CUJO
EXERCÍCIO SEJA NECESSÁRIO O TÍTULO DE ENGENHEIRO, ARQUITETO OU
ENGENHEIRO-AGRÔNOMO;
.................................................................................................................................................... 8
H) INCORPORAR AO SEU BALANCETE DE RECEITA E DESPESA OS DOS
CONSELHOS REGIONAIS; ..................................................................................................... 9
I) ENVIAR AOS CONSELHOS REGIONAIS CÓPIA DO EXPEDIENTE
ENCAMINHADO AO TRIBUNAL DE CONTAS, ATÉ 30 (TRINTA) DIAS APÓS A
REMESSA;............................................................................................................................... 10
J) PUBLICAR ANUALMENTE A RELAÇÃO DE TÍTULOS, CURSOS E ESCOLAS DE
ENSINO SUPERIOR, ASSIM COMO, PERIODICAMENTE, RELAÇÃO DE
PROFISSIONAIS HABILITADOS;
.................................................................................................................................................. 10
K) FIXAR, OUVIDO O RESPECTIVO CONSELHO REGIONAL, AS CONDIÇÕES PARA
QUE AS ENTIDADES DE CLASSE DA REGIÃO TENHAM NELE DIREITO A
REPRESENTAÇÃO; ............................................................................................................... 11
L) FIXAR, OUVIDO O RESPECTIVO CONSELHO REGIONAL, AS CONDIÇÕES PARA
QUE AS ENTIDADES DE CLASSE DA REGIÃO TENHAM NELE DIREITO A
REPRESENTAÇÃO; .............................................................................................................. 11
3
M) EXAMINAR E APROVAR A PROPORÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES DOS
GRUPOS PROFISSIONAIS NOS CONSELHOS REGIONAIS; .......................................... 12
N) JULGAR, EM GRAU DE RECURSO, AS INFRAÇÕES DO CÓDIGO DE ÉTICA
PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO, ARQUITETO E ENGENHEIRO-AGRÔNOMO,
ELABORADO PELAS ENTIDADES DE CLASSE;.............................................................. 13
O) APROVAR OU NÃO AS PROPOSTAS DE CRIAÇÃO DE NOVOS CONSELHOS
REGIONAIS;
.................................................................................................................................................. 13
P) FIXAR E ALTERAR AS ANUIDADES, EMOLUMENTOS E TAXAS A PAGAR
PELOS PROFISSIONAIS E PESSOAS JURÍDICAS REFERIDOS NO ART. 63.
.................................................................................................................................................. 14
Q) AUTORIZAR O PRESIDENTE A ADQUIRIR, ONERAR OU, MEDIANTE
LICITAÇÃO, ALIENAR BENS IMÓVEIS.
PARÁGRAFO ÚNICO. NAS QUESTÕES RELATIVAS A ATRIBUIÇÕES
PROFISSIONAIS, DECISÃO DO CONSELHO FEDERAL SÓ SERÁ TOMADA COM
MÍNIMO DE 12 (DOZE) VOTOS FAVORÁVEIS.
.................................................................................................................................................. 15

3 CONCLUSÕES.................................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 17

4
1 INTRODUÇÃO

Será explicado, fundamentado e exemplificado os conceitos que abordam as atribuições


do Conselho Federal da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da
Meteorologia.
Nesses será abordado a organização, homologação de regimentos, a decisão e analise
dos assuntos relativos a profissão, como tirar os as dúvidas que chegam a esses conselhos, como
há os julgamentos, as publicações de regulamentação e execução das leis, balancear receita e
despesas dos conselhos, as publicações, os envios, promover, dentre as várias instancias
atribuídas a esse Conselho.
Sendo assim mostrada a importância desse Conselho no meio ético e profissional, dos
profissionais vinculados a ele, dando assim um rumo de como deve ser seguido o exercício da
mesma.
Os Conselhos regionais de Engenharia e Agronomia (CREA) são entidades pertencentes
a parte estadual e constituem a delegação regional do Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia (CONFEA), sendo responsáveis pela fiscalização do exercício das profissões da
área tecnológica em âmbito regional.
O CREA demonstra o papel de primeira e segunda instância, verificando, orientando,
fiscalizando, dentre vários outros, o exercício profissional com a missão de defender a
sociedade da prática ilegal das atividades incluídas pelo sistema CONFEA/CREA.

5
2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

Da instituição do Conselho e suas atribuições


Art. 27. São atribuições do Conselho Federal:

a) Organizar o seu regimento interno e estabelecer normas gerais para os regimentos dos
Conselhos Regionais;

O Conselho Federal é indivisível, formado pela autarquia e seus órgãos decisórios


fracionários: o Plenário e a Presidência. O Regimento interno é disposto a delegar competências
a cada órgão fracionado, quando não definido na lei.
Considerando a necessidade do estabelecimento de normas mais eficazes e rotinas mais
adequadas, visando ao melhor funcionamento e aproveitamento das referidas reuniões.
Têm por objetivo precípuo estudar e estabelecer providências que assegurem e
aperfeiçoem a aplicação da lei, das Resoluções e das Decisões Normativas do CONFEA, bem
como de outros dispositivos legais atinentes ao Sistema CONFEA/CREAs, compreendendo os
seguintes temas1:

I - Atribuições profissionais;

II - Registro de profissionais e pessoas jurídicas;

III - Responsabilidade e ética profissional;

IV- Fiscalização do exercício profissional;

V - Administração e funcionamento dos Conselhos;

VI- Questões e empreendimentos nacionais.

1
Disponível em:
http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=438&idTipoEmenta=5&Numero=
6
As reuniões de representantes dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia as seguintes:

I- Reuniões do Colégio de Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais;

II- Reuniões das Coordenadorias Nacionais de Câmaras Especializadas;

As reuniões ordinárias do Colégio de Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais e das


Coordenadorias Nacionais de Câmaras Especializadas, serão quadrimestrais, obedecendo ao
seu Regimento

b) Homologar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais;

O Confea é autarquia dotada de personalidade jurídica de direito público e constitui serviço


federal, sendo assim decreta os regimentos internos: que são os onde se definirá os cargos de
presidente, vice-presidente, tesoureiro e secretário. Onde o presidente é designado pelo
Presidente da República; todos os cargos serão de pessoas Membro do Conselho, que serão
eleitos por escrutínio secreto, com tempo de mandato por um ano, sendo permitido a reeleição.

c) Examinar e decidir em última instância os assuntos relativos no exercício das profissões de


engenharia, arquitetura e agronomia, podendo anular qualquer ato que não estiver de acordo
com a presente lei;

O Confea regula o exercício de todas as profissões, nas suas três instancias recursais, que
são: Câmaras Especializadas, Plenários dos Creas e Plenário do Confea; sendo assim avaliada
todas as irregularidades cometidas pelas profissões em si reguladas, tendo as penas avaliadas
de acordo com a infração ética.

d) Tomar conhecimento e dirimir quaisquer dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais;

Como Confea é órgão administrativo, ele tem que tomar conhecimento de qualquer
ilegalidade cometida no Sistema Confea/Crea, devendo tomar providências de acordo. Como
órgão principal deve ter profissionais especializados e conhecimento pleno sobre todas as

7
dúvidas que possam surgir de acordo com as infrações, ou de como deve ser aplicado os títulos,
dentre outros.

e) Julgar em última instância os recursos sobre registros, decisões e penalidades impostas


pelos Conselhos Regionais;

Sendo o Confea o órgão superior administrativo, e como os problemas chegam primeiro aos
Creas. O Confea realizará o julgamento de todas os recursos passados aos Creas para avaliar se
está de acordo. As instaurações do processo têm ínicio no Crea, cuja jurisdição foi verificado o
recurso avaliado e protocolado, sendo anexado o processo com todos os passos à câmara
especializada relacionada à atividade especifica, que apreciará e julgará. Após todos os tramites
o recurso interposto à decisão da câmara especializada, será encaminhado ao Plenário do Crea
para apreciação de julgamento, e logo após o plenário do Confea.

f) Baixar e fazer publicar as resoluções previstas para regulamentação e execução da presente


lei, e, ouvidos os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos;

O Confea tem o poder de regulamentar, visando à correta aplicação da lei, onde essas
publicações se devem tanto no seu site, como em jornais e revistas, de âmbito conhecimento da
população. Fixar os procedimentos necessários ao registro, baixa, cancelamento e anulação da
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, ao registro do atestado emitido por pessoa física
e jurídica contratante e à emissão da Certidão de Acervo Técnico – CAT, bem como aprovar os
modelos de ART e de CAT, o Requerimento de ART e Acervo Técnico e os dados mínimos
para registro do atestado que constituem os Anexos da lei.
Fiscalizando juntamente com os Creas, em relação a resolver casos omissos é uma situação
que não está prevista na lei. E a leia omissa é aquela que tem lacunas e dá espaço a interpretações
confusas e/ou oportunistas.

g) Relacionar os cargos e funções dos serviços estatais, paraestatais, autárquicos e de economia


mista, para cujo exercício seja necessário o título de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-
agrônomo;

8
A ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela
execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema
Confea/Crea. Todo contrato escrito ou verbal para execução de obras ou prestação de serviços
relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea fica sujeito ao registro da ART no
Crea em cuja circunscrição for exercida a respectiva atividade.
O início da atividade profissional sem o recolhimento do valor da ART terá sanções legais
cabíveis, os dados recolhidos serão anotados no sistema, seu cadastro é feito em formulário
eletrônico e efetivado pelo profissional; todo responsável técnico deverá manter uma via da
ART em seu local da obra ou serviço.

h) Incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos Conselhos Regionais;

Considerando que, ao estabelecer, as fontes de recursos de que poderiam se valer os CREAs,


para execução das atividades inerentes aos seus objetivos, a lei visa, basicamente, prever os
insumos necessários a esses órgãos para cumprir, com eficiência e eficácia, o custeio das
despesas imprescindíveis às atividades diretas e indiretas pela fiscalização do exercício
profissional nas áreas da Engenharia, Arquitetura, Agronomia e de Atividade Afins;
Considerando taxas cobradas na ART, tem como meta proporcionar aos órgãos do Sistema, os
meios para a manutenção do apoio administrativo necessário a colher esses procedimentos dos
profissionais habilitados por esses Conselho. De acordo com o Site do Confea normativo
temos2:

“1.0 - A execução das Despesas obedecerá aos parâmetros de vinculação destas às Receitas,
na forma a seguir:

a) DESPESAS DE PESSOAL – Aplicar até 85% de RECEITAS DE ANUIDADES E


ENCARGOS PERTINENETES e, se não forem estas suficientes, alocar até 33,1% da ART,
para complementação destas despesas;
b) MATERIAL DE CONSUMO – Para o custeio de material de consumo, utilizar até 30%
dos recursos auferidos de TAXAS E EMOLUMENTOS (exceto a ART e ANUIDADES E
ENCARGOS PERTINENETES), assim como 2% da ART;

2
Disponível em:
http://normativos.confea.org.br/ementas/imprimir.asp?idEmenta=564&idTipoEmenta=1&Numero=
9
c) SERVIÇOS DE TERCEIROS E ENCARGOS E DIVERSAS DESPESAS DE CUSTEIO
– Para o custeio parcial destas despesas, alocar até 55% dos recursos provenientes de TAXAS
E EMOLUMENTOS (exceto a ART E ANUIDADES E ENCARGOS PERTINENTES), sendo
o restante até 68% da RECEITA PATRIMONIAL E DE CAPITAL;
d) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES – Para o custeio parcial destas despesas, alocar até
15% de RECEITAS DE ANUIDADES, 15% de TAXAS E EMOLUMENTOS (exceto a ART
E ANUIDADES E ENCARGOS PERTINENTES), 32% da RECEITA DA ART e 100% da
RECEITA DE MULTAS E OUTRAS;
e) DESPESAS DE CAPITAL – Estas serão efetuadas parcialmente, pelo aporte de até 32%
da RECEITA PATRIMONIAL E DE CAPITAL, bem como até 32,9% da ART;
f) “SUPERAVIT” FINANCEIRO – Tendo em vista o “SUPERAVIT” FINANCEIRO,
apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior, não representa novo ingresso na
RECEITA, sua utilização nas REFORMULAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS poderá ser efetuada
mediante a locação em créditos adicionais suplementares, abertos em qualquer elemento de
DESPESA.”

i) Enviar aos Conselhos Regionais cópia do expediente encaminhado ao Tribunal de Contas,


até 30 (trinta) dias após a remessa;

As contribuições cobradas aos profissionais e empresas registrados nos Creas possuem


natureza jurídica de tributos, o que faz com que haja fiscalização do TCU3 (Tribunal de contas
da União), sendo assim por lei tem que ser encaminhado com até 30 dias.
O Tribunal de Contas da União (TCU) é um tribunal administrativo. Julga as contas
de administradores públicos e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos federais, bem como as contas de qualquer pessoa que der causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário.

j) Publicar anualmente a relação de títulos, cursos e escolas de ensino superior, assim como,
periodicamente, relação de profissionais habilitados;

Em suma, a publicação, visa manter a sociedade informada para que a busca pelo ensino
e/ou o profissional tenham credenciamento ao seu órgão competente e esteja apto para assim
efetuar uma relação de transparência. 4

3
Disponível em: portal.tcu.gov.br/institucional/conheca-o-tcu/funcionamento/
4
Disponível em: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=36459
10
Considerando a instituição do sistema de informações CONFEA/CREA-SIC o banco
de dados de âmbito nacional que conterá informações referentes ao registro e ao
exercício profissional dos diplomados em profissões abrangidas pelo sistema
CREA/CONFEA.

k) Fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as condições para que as entidades de classe
da região tenham nele direito a representação;

“A obrigatoriedade se dá pela transparência de manter seu público ciente sobre os direitos


e deveres promovidos pela instituição.5
I – promotora de condição para o exercício, para a fiscalização e para o aprimoramento das
atividades profissionais, podendo ser exercida isoladamente ou em conjunto com o Confea, com
os demais Creas, com as entidades de classe de profissionais e as instituições de ensino nele
registradas ou com órgão públicos de fiscalização;
II – normativa, baixando atos administrativos normativos e fixando procedimentos para o
cumprimento da legislação referente ao exercício e à fiscalização das profissões, no âmbito de
sua competência;
III – contenciosa, julgando as demandas instauradas em sua jurisdição;
IV – informativa sobre questão de interesse público; e
V – administrativa, visando:
a) gerir seus recursos e patrimônio; e
b) coordenar, supervisionar e controlar suas atividades nos termos da legislação federal, das
resoluções, das decisões normativas e das decisões plenárias baixadas pelo Confea.”

l) Promover, pelo menos uma vez por ano, as reuniões de representantes dos Conselhos
Federal e Regionais previstas no art. 53 desta lei;

6
“Está pauta busca o aprimoramento de seus profissionais credenciados para o
aperfeiçoamento de suas funções exercidas, outrora é preciso a informação antecipada do
Confea para os CREAS, sobre o que será feito. A CAIS (Comissão de Articulação Institucional
do Sistema) tem por finalidade identificar as questões que envolvam as profissões inseridas no
Sistema Confea/Crea, propondo ações para a integração deste com o Estado e a sociedade
globalizada. Compete especificamente a esta comissão:

5
Disponível em: http://normativos.confea.org.br/downloads/anexo/1729-04_SE.pdf
6
Disponível em: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=36437
11
I – propor ou apreciar e deliberar sobre o mérito de projeto de ato administrativo normativo
referente à integração do Sistema Confea/Crea com o Estado e a sociedade;
II – propor estudos sobre cenários do desenvolvimento nacional para subsidiar ações
estratégicas do Confea;
III – propor ou apreciar e deliberar sobre a realização de fóruns de discussão referentes a
questões de interesse da sociedade e do Sistema Confea/Crea e sobre a realização de pesquisas
relacionadas ao exercício das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea;
IV – propor inter-relações com instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, que
envolvam o exercício das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea;
V – posicionar-se e manifestar-se sobre políticas públicas que envolvam o exercício das
profissões inseridas no Sistema Confea/Crea;
VI – analisar e deliberar sobre proposta de parceria destinada a promover o aperfeiçoamento
técnico e cultural dos profissionais do Sistema Confea/Crea;
VII – apreciar, deliberar e supervisionar a organização e a realização da SOEAA e do CNP;
VIII – apreciar e deliberar sobre os resultados da SOEAA e do CNP; e
IX – propor diretrizes para o plano de comunicação institucional.”

m) Examinar e aprovar a proporção das representações dos grupos profissionais nos Conselhos
Regionais;

Tal fato, compreende-se para que as ações sejam alcançadas, busquem com êxito suprir a
necessidade da sociedade/profissionais representados.7
“Art. 8º A proposta de composição do plenário do CREA deve apresentar as seguintes
informações:
I – o número total de registros de profissionais de nível superior, distribuídos nas respectivas
categorias e modalidades profissionais, registrados na circunscrição;
II – o número total de representantes das entidades de classe de profissionais de nível superior;
III – o número total de representantes das instituições de ensino superior com indicação da
categoria e da modalidade em que se farão representar;

7
Disponível em:
http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=58447&idTipoEmenta=5&Numero=
12
IV – o número total de conselheiros regionais, representantes de entidades de classe de
profissionais de nível superior e de instituições de ensino superior, que comporão o plenário do
Crea;
V – o número de associados de nível superior por entidade de classe de profissionais de nível
superior e respectivas categorias e modalidades;
VI – a composição atualizada das câmaras especializadas;
VII – o período de mandato dos representantes das instituições de ensino superior e das
entidades de classe de profissionais nas câmaras especializadas.
Parágrafo único. O Confea disponibilizará aos Creas, anualmente, as planilhas ou o sistema
eletrônico para preenchimento obrigatório pelos Regionais quando da elaboração da proposta
de sua composição.”

n) Julgar, em grau de recurso, as infrações do Código de Ética Profissional do engenheiro,


arquiteto e engenheiro-agrônomo, elaborado pelas entidades de classe;

O profissional em questão tem por dever cumprir o código de ética estimulado pela classe,
o descumprimento de tal cartilha, cabe ao Conselho Regional puni-lo, cabendo recurso, embora
possa haver recursos até cair na decisão final do Conselho Federal. Entrou em vigor no dia
primeiro de agosto de 2003.8
“Art. 1º - Constitui infração ao Código de Ética Profissional do Engenheiro, do Arquiteto e do
Engenheiro Agrônomo, elaborado pelas entidades de classe e adotado pela Resolução nº 205
do CONFEA, de 30.09.71, a transgressão de quaisquer de seus preceitos.
Art. 2º - Os Engenheiros, Arquitetos, Engenheiros Agrônomos, Geólogos, Geógrafos,
Meteorologistas, Tecnólogos e Técnicos de 2º Grau ou qualquer outro profissional que
transgredir preceitos do Código de Ética Profissional ficam sujeitos as penas previstas no art.
72 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966.”

o) Aprovar ou não as propostas de criação de novos Conselhos Regionais;

8
Disponível em:
http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=449&idTipoEmenta=5&Numero=
13
O Confea é o órgão que estabelece quais, quando e onde os Conselhos Regionais serão
ofertados. Esta pratica tende direcionar tais ações voltadas para atingir interesses dos
profissionais e da sociedade, proporcionando o bem-estar coletivo profissional/sociedade. 9
“Art. 25. Mantidos os já existentes, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia promoverá a instalação, nos Estados, Distrito Federal e Territórios Federais, dos
Conselhos Regionais necessários à execução desta lei, podendo, a ação de qualquer deles,
estender-se a mais de um Estado.
1º A proposta de criação de novos Conselhos Regionais será feita pela maioria das entidades
de classe e escolas ou faculdades com sede na nova Região, cabendo aos Conselhos atingidos
pela iniciativa opinar e encaminhar a proposta à aprovação do Conselho Federal.
2º Cada unidade da Federação só poderá ficar na jurisdição de um Conselho Regional.
3º A sede dos Conselhos Regionais será no Distrito Federal, em capital de Estado ou de
Território Federal.”

p) Fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e pessoas


jurídicas referidos no art. 63.

Os valores são estabelecidos em plenário, cabendo o Conselho Federal a executar a devida


cobrança em parceria com os Conselhos Regionais. São eles: anuidades, emissão de carteira,
valores de multas etc.10
“Fixou o valor das anuidades e taxas devidas aos órgãos fiscalizadores do exercício
profissional, estabelecendo, em seu artigo primeiro, os seguintes limites máximos: Art 1º - O
valor das anuidades devidas às entidades criadas por lei com atribuições de fiscalização do
exercício de profissões liberais será fixado pelo respectivo órgão federal, vedada a cobrança de
quaisquer taxas ou emolumentos além dos previstos no art. 2º desta Lei.
1º - Na fixação do valor das anuidades referidas neste artigo serão observados os seguintes
limites máximos: a - para pessoa física, 2 (duas) vezes o Maior Valor de Referência - MVR
vigente no País;
2º - O pagamento da anuidade será efetuado ao órgão regional da respectiva jurisdição até 31
de março de cada ano, com desconto de 10% (dez por cento), ou em até 3 (três) parcelas, sem
descontos, corrigidas segundo os índices das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional -

9
Disponível em: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=25
10
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6994impressao.htm
14
ORTNs se forem pagas após o vencimento, acrescidas de multa de 10% (dez por cento) e juros
de 12% (doze por cento), calculados sobre o valor corrigido.”

q) Autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis.
(Redação dada pela Lei nº 6.619, de 1978). Parágrafo único. Nas questões relativas a
atribuições profissionais, decisão do Conselho Federal só será tomada com mínimo de 12
(doze) votos favoráveis.

O presidente tem como obrigação gerir todo o patrimônio adquirido pelo Conselho Federal
e manter todos profissionais credenciados cientes da situação atual do conselho, visando obter
transparência máxima em seus atos. Porém, não tem plenos poderes, sendo exigido votação
para que suas ações sejam efetuadas. Seu mandato tem duração de 3 anos.

15
3 CONCLUSÕES:

O presente trabalho conclue que o Confea e Crea tem um papel importante no ambiente
ético e profissional do profissional de Engenharia, Agronomia, Metrologia, Geologia e
Geografia, tanto no seu âmbito de julgar, fiscalizar, informar, aprovar, examinar, promover,
dentre vários outros.
O Sistema Confea/Crea é um instrumento e, como instrumento, por si só não se
caracteriza como necessário. É um instrumento que necessita constante atualização e depende
de quem o utiliza e da forma que é aplicado. Desta forma, é imprescindível conhecer alguns
aspectos legais da profissão, e com o Confea/Crea tem-se esse conhecimento.

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REFERÊNCIAS

COMENTÁRIOS À LEI 5.194/66: REGULA O EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES DE


ENGENHEIRO E ENGENHEIRO AGRÔNOMO. 2014. Disponível em:
<http://www.crea-
sc.org.br/portal/arquivosSGC/Livro%205_194%201%20edicao%20digital%202014.pdf>.
Acesso em: 29 mar. 2018.

Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - CONFEA - <http://www.confea.org.br//> -


Consulta realizada em 29 de março de 2018.

______. < http://www.confea.org.br/media/Regimento_confea.pdf> - Consulta realizada em


29 de março de 2018.

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