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As maiores carências de Mossoró

Estão centradas no desemprego e na falta de moradia os dois maiores problemas que afetam a
população mossoroense nos dias atuais. E isso se dá pelo total abandono que a prefeita
Rosalba Ciarlini, que governou essa cidade por 11 anos e vai enveredar pelo décimo segundo,
relegou aos seus munícipes. Nunca se preocupou com esses e outros acentuados problemas
sociais que nos afligem. Os números não mentem jamais e depõem contra nós. São 60 mil os
desempregados na cidade e o déficit habitacional de hoje em dia em Mossoró se aproxima das
15 mil residências que não existem para as famílias que delas necessitam. Aqui em Mossoró
dos dias atuais enquanto os investimentos foram todos direcionados no sentido de maquiar a
cidade com praças, construção de canteiros, pinturas de meio-fio, na área social eles foram
bem aquém do esperado e desejado, gerando esse desconforto e malsinado quadro de
incertezas, de dúvidas, de interrogações, para os que se sentem assolados pelo desemprego e
pela falta de moradia.

Essa reflexão chega num momento bastante importante vez que neste ano de 2004 os
habitantes desta cidade vão eleger o seu novo prefeito ou prefeita e escolher os novos
integrantes de sua Câmara Municipal. Claro, que outros temas e outras variáveis estarão na
discussão da sucessão municipal, mas estes é que são os dois problemas mais vulneráveis da
Mossoró da atualidade e que certamente dominarão essa temática.

Quando o governante se dispõe a enfrentar com denodo, tenacidade, com pulso e firmeza os
principais problemas que afetam seus governados, agem como a hoje deputada federal Sandra
Rosado que assumindo o governo municipal por apenas 70 dias construiu 70 casas. Vê-se bem
nesta simbologia do gesto de Sandra muita clareza quanto à decisão de enfrentar esse
gravíssimo problema e demonstrando que o governante querendo ele faz ou encontra
fórmulas de como fazer e não precisa para isso de nenhum passe de mágica.

Um vigoroso programa habitacional tem o lado positivo de derrubar os índices que amargam
em cima das famílias que não possuem um telhado para se abrigar, além de ter o
denominador positivo de dinamizar a economia interna ao mesmo tempo em que melhora a
qualidade de vida da população.

Sem sombra de dúvidas, a falta de moradia para cerca de 15 mil famílias mossoroenses e os 60
mil desempregados que perambulam pelas ruas da cidade são os números que vão estar no
centro das discussões da sucessão municipal deste ano, principalmente se considerarmos que
o governo atual tem parcela preponderante de culpa por estarmos vivendo esse cenário vez
que vai fechar neste ano o seu décimo segundo ano de mandato e nada fez para enfrentar
esses dois gravíssimos problemas.

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